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Para que você identifique um pronome substantivo, basta perceber que ele tem o papel de
substituir um substantivo (e não de acompanhá-lo) dentro do discurso.
Pronomes Pessoais
São chamados de retos porque exercem, normalmente, função de sujeito, e oblíquos porque
exercem, normalmente, função de complemento verbal ou nominal.
Não só o eu, mas todos os pronomes retos, que normalmente têm função de sujeito,
podem ser realçados pelos pronomes demonstrativos mesmo e próprio, pela partícula
expletiva (ou de realce) que ou pela expressão expletiva formada pelo verbo ser + que
(normalmente é que): “Ela própria/mesma me fez sofrer.”; “Tu que me fizeste sofrer.”;
“Eu é que te faço sofrer agora.”.
Os pronomes retos não podem vir preposicionados: “Entre eu e tu nunca vai haver
nada.” (construção equivocada). É por isso que se usa a forma oblíqua tônica neste
tipo de construção: “Entre mim e ti nunca vai haver nada.”. Só podem vir precedidos
de preposição se continuarem exercendo função de sujeito: “Entre eu sair e tu saíres,
saio eu.”. Leia a obs. 4 do pronome reto ele
Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem exercer função de sujeito
(raramente), objeto direto (normalmente), objeto indireto (normalmente),
complemento nominal (raramente) e adjunto adnominal (raramente). Já lhe(s) pode
exercer função de objeto indireto (normalmente), sujeito (raramente), complemento
nominal (raramente) e adjunto adnominal (raramente). Por sua vez, os pronomes
átonos o, a, os, as só exercem função de objeto direto (normalmente) ou sujeito
(raramente).
O pronome oblíquo lhe pode ser substituído por “a ele(a/s), para ele(a/s), nele(a/s)”,
ou por qualquer pronome de tratamento após as preposições “a, para, em”
Os pronomes oblíquos átonos de 3 a pessoa o(s), a(s), se estiverem ligados a verbos
terminados em -r, -s e -z, viram -lo(s), -la(s). Se estiverem ligados a verbos terminados
em ditongo nasal (-am, -em, -ão, -õe...), viram -no(s), -na(s)
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
PROCLISE
ENCLISE
MESOCLISE
São sempre precedidos de preposição! Podem exercer função sintática de objeto direto,
objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto
adverbial, dativo de opinião*
* Segundo Sacconi, tal expressão se configura num dativo de opinião, pois trata-se de um
termo preposicionado que indica o ponto de vista do enunciador sobre um fato. O mesmo
gramático chama de objeto indireto por extensão
PRONOMES POSSESSIVOS
Eles variam (concordam) em gênero e número com o substantivo a que se ligam (João
deixou uma herança vultosa para suas mulheres.) ou a que se referem (Filhos? Sempre
estou atento aos meus.)
PRONOME INDEFINIDO
Grupos de vocábulos com valor de pronome substantivo indefinido. Cada qual, cada um,
quem quer que, seja quem for, seja qual for, tudo o mais, todo (o) mundo, um ou outro,
nem um nem outro, qualquer um, fosse quem fosse..
Cuidado com as locuções pronominais “quem quer que, seja quem for, seja qual for, fosse
quem fosse”, pois tais locuções equivalem a um pronome indefinido, logo os supostos
verbos que fazem parte da locução não são contados como orações. Vale dizer que “tudo
isto, tudo isso, tudo aquilo” não constituem locuções pronominais indefinidas, mas sim
pronome indefinido (tudo) + pronome demonstrativo (isto, isso, aquilo).
PRONOME DEMONSTRATIVO
PRONOME RELATIVO