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46575
LISBOA
1996
4C575
Dissertagão de Doutoramento em Filosofia
Mit den Augen zu sehen, was vor den Augen dir liegt."
GOETHE, Nachlass-Xenien. 45
MATEUS 6, 23
NOTA FRÊVIA
da finitude.
senta diz respeito ao problema
nâo se
nos muitas
gão .
do acesso em
a finitude
p^o^iajnent^i^q^JHn^^Eei^^:
tem das coisas-i.e., a finitu
que se
que se estâ, da aEresentagSg
de vista".
de do ""«"
"ponto
desde jâ, para prevenir eventuais equívo-
importa sublinha-lo
encontrar ne
surpresa de nâo se
âmbito do trabalho e a
cos sobre o
finito.
um ponto de vista
rrata, e somente disto.
E disto que se
Deste modo, mais do que uma f enomenologia da finitude, no sen-
uma averi-
qualquer
de que se dispOe.
nitude que nos afecta muito mais crítica e, se assim se pode dizer,
mais
preciso, difuso.
"
os
tacto com algt.ns cesses empreendimentos (e, designadamente ,
com
de Husserl e Heidegger) ,
a verdade é que muitos dos aspectos daqui
tigagâo .
nocao significa,
investigagâo da prô
Nesse nucleo,
"
f enomeno 1 ogia" significa uma
TTT
trário do que pode e tende a parecer, pois trata-se da prôpria mos-
seu lhe escapa) , mas antes constituída de tal forma que nâo se a-
"
"
coisa ainda cabe (e, mais do que isso, que ainda falta)
cuer que
descobr ĩr .
Em suma,
"
f enomeno iogia" é o empreendimento que corresponde a
Goethe citada em epígraíe (" Was ist das Schwerste von allem? Was
dir das Leichteste diinket: Mit den Augen zu sehen, was vor den Au~
1
possibi 1 idade de na verdade faltar ainda ver
gen dir liegt." ) : a
com os olhos
—
um caminho ainda
companhamento desse aparecimento— tão longe e com
ele expressa na
tão custoso a percorrer para se chegar a quanto se
apropriagâo da apresen-
de a verificagâo de que essa focagem, essa
não sô
constitui qualquer coisa cuja reaiizagão
presentagão),antes
tal
faz diferenga, mas uma grande diferenga— uma diferenga que pro
de tal alheamen
e preciso para se produzir uma plena supressâo
que
semelhante descoberta) .
enuncia. 0 cabi
cer, a que e que na verdade corresponde aquilo que
como a fenomeno-
mento, o sentido e o alcance de um empreendimento
liminam uma certa perplexidade acerca do que possa ser aquilo que
do da investigagSo e de facto sô
rá. clara a partir prôprio processo
Mas ,
sendo esta indicagâo ainda insuficiente para fazer ver con
"
ela no modo da f enomenologia , então é por uma revisao, por uma re-
tudo o se
dem que se pode encontrar em que segue.
carácter nao .
é o de uma apiicagâo avulsa da forma de investiga.gao
7T
forma seguinte:
natural da apresentagão, o alheamento
Por um lado, a opacidade
conse-
cujo contributo para pôr na sua pista da apresentagão , para
VTT
tiva execugâo do seu propôsito e nâo pode apresentar-se como uma
tulo.
mas"
—
nitivo —
"
"
probl emas .
VIII
tem, um lado, um sentido restritivo: sig
Tal caracterizacâo por
mais decisi-
ga ser o nûcleo do problema— naqueles aspectos em que
de obter um resultado e de
escolhidos ao acaso, sem preocupagao
vo para unía
apuramento realizado
e embora envoiva uma selecgâo de problemas, o
IX
mais relevantes, a partir de cuja decisao se obtem as
alternativas
gagão levada a cabo mas apenas uma parte (se bem que uma grande par
'
X
facto dessa total opacidade, dessa to-
chegar a um confronto com o
Friburgo entre
0 presente trabaiho, em grande parte redigido em
se lhes deve
quilo
.
que
da tese å in-
diferentes aspectos relativos a concepgâo giobal e
de Lovaina agradece-se
?ol Vandevelde bem como ao Arquivo Husserl
se esforgaram por
trabalho de re-
Pelo empenho com que dia a dia acompanhou o
XI
melhores condigQes, pela extra-
dacgâo e prozurou propiciar-lhe as
mento que aqui se deixa expresso fica muito aquém de poder corres-
XII
ÍNDICE
Nota Prévia
levantamento da finitude— o fe
tido e alcance possível de um
Análise
nômeno da autoconf ianga da apresentagão que temos .
nôs
mais detida deste fenômeno: evidenciagao da vigencia em
da finitude compreen
se decide o sentido
sao natural, em que
dessa antecipagao como forma da finitude.
dida— o antecipado
21
do fenômeno da forma da fimtude
Anålise preliminar
126
detectadas
diferentes modalidades naturalmente
XIII
1.2.2.1 Primeira modalidade da finitude: a incompletude do a
cesso ao mundo da apresentagao que se tem das coisas. Estru-
,
A compreen-
tura específica do escondimento na incompletude
.
de dis-
incapacidade de compreender bem apresentagOes que se
pOe .
de
Estrutura específica do escondimento no fenômeno de erro
—
terfsticas A preponderância .
modelo da incompletude Insu- do .
XIV
2. DA POSSIBILIDADE DE AS DIMENSÔES DA FINITUDE EXCEDEREM A
tam apercepge5es
um campo
características As modalidades de pre-
liaFIdade e as suas .
XV
gão do reconhecimento da incompletude em relagao aos horizon
tes exteriores e na compatibi 1 izagao desse reconhecimento com
f initude 236
a forma natural da
de a ângulo
mesma perspectiva
ca de neutral izagao do crescendo de ordens de
totalidade e a
exteriores. Papel
grandeza na apresentagao dos horizontes
travao no
da representagao inautentica de totalidades
como
horizontes exteriores á di
plena redugao da incompletude nos
mensao de um mero conjunto de lacunas. A natureza irrestrita
da tese de homogeneidade e a forma como constitui
uma apre-
323
senta£3o_do tqdo
geneidade e
XVI
organizagao de perspectiva que em
estrutura de
xaminados e a
da apresentagao para lá do cam-
se inserem. 0 obscurecimento
incidêncĩi^ĩ ambliopia, a falta de acuidade e
a pro-
Po de
gressiva dissolugao do grau
de definigao do apresentado ta^
to na apresentagao "horizontal" quanto na apresentagâo temá-
da acuidade e do
tica horizontes externos. A dissolugao
dos
do apresentado e a sua diferenga relativa
qrau de definigao
de apresentagao e de determma-
mente a uma total ausôncia
esbatimento dos limites das represen
A implantagao do
gao.
inautônticas de totalidade, da tese de homogeneidade
tageîes factores de deter
relegagao de importância
como
e da tese de
no meio ambliope da a-
minagao e conformagao de perspectiva
ha-
exteriores--a ambliopia como
nresentagao dos horizontes A
desses f enômenos
de preservagao
.
abismos— a am
dos campos de"latência como multipl icagao de
escondimento como amplitude correspondente a a^
plitude do
bismos dea^hunqs. «-< *„ =
honzonte Portugal(a
5^-h^T^ti^englobados pelo da regiao^a
inibigão
cidade,o quarteirao,o prédio)na ôptica
bairrco
de total idade--a amplitude ma-
das representagôes espúrias regiao,
barcável dos campos de escondimento correspondentes J.
bairrcao quarteirao ao prédio
A remultipl ica-
â cidade,ao
,
extensos. ,. ,
.
._ ,_ jj_„m„«rtr.
432
tivamente a realidade no espag*
2 1 1 4 A
de incidencia e honzon-
minar'do horizonte temporal--núc leo ^
tes no âmbito do tempo
de
es
do
ĩidade rrĩompreensao'do horizont^ do passado--exposisao
extensOes
caracter das representagoes de grandes
inautêntico
á prôpria multiplicidade temporal
e
de passado relativamente
dos campos de realidade que
relativamente a multiplicidade
de abis
0 passado como abismo e ahi3mo
"ocuparam"esse tempo
.
mos
XVII
2.1.1.6 Análise sistemâtica dos horizontes do passado.Os ho-
mais dimensao ôptica
rizontes mais prôximos e de
pequena na
472
bismos do passado inacessfvel
na a seu respeito.A
trutura. O carácter escondido do futuro
antecipado na perspec
tiva da destruigâo de todas as representagOes espúrias de to
uma apercepgao nao distorcida do cam
talidade. OondigCes para
de realidade correspondente ao futuro. A fragilidade da an
po
pecul iaridade do modo de
tecipagâo natural do futuro e a seu
"
"
oir»cortv 491
escondimento : o futuro como
o campo de reaiida-
de sobre que de cada vez o olhar incide como resfduo absoluto
531
da incompletude . . .
de a a-
parte das superfícies e as insuf iciências decorrentes
da maior parte das superfícies ser sempre sô des-
presentagao
simpl if icagao"no prôprio foco de inci^
"
ta ordem. O fenômeno da
dôncia e a imensa amplitude do conjunto de realidades nao a-
companhadas na apresentagão das superf ícies 594
'■
XVIII
icidade de realidades la-
domínio de uma inabrangível multipl
tentes
introduzidas pe
2.1.2.4 Avaliagao preliminar das modif icagCíes
inabrangível campo de latencia de-
lasanálises anteriores o —
análises e a possibi
efectuadas 1 idade de uma continuagão do le
647
da questao da forma da finitude
para o apuramento
662
âmbito de incidencia
698
prôprio foco de incidôncia
HMíZN"
domínio do oniløEN
apresentagao que temos e o .
na~a
verificagâo da descrigao
cTapuramento da incompletude como
platônica
realizado sobre a in-
2.1.3.2 Balango de todo o levantamento
da
completude as alteragSes da forma da finitude no âmbito
—
da determinagao da incom-
primeira modalidade. A fragilidade
pletude e a possibi 1 idade de fixagâo de um resultado. A sub-
forma âmbito da incompletude e o seu limite a
versao da no
XIX
dimensCes cabimento de do erro e da incerteza : a possibilida-
abismos que desarticulam comple-
de de erro e a incerteza como
766
tamente a ôptica natural
nar. Os
bilidade e sentido de uma averiquagao conjunta do problema da
âmbito destas duas modalidades 767
forma da finitude no
aparentes de reconhecimento
menos
de obstrug3o do
específicc de escondimento do escondimento ( da finitude de er
pleno reccnhecimento da finitude) nos casos
modal '72
ro e da f initude
de ocultagâo do cabimento de
2,2.2.1 Análise do dispositivo
errô e da finitude modal Primeiro elemento desse dispositi-
.
de
vo : o carácter muito incompleto da nossa perspectivagão
a sistemática elisao de possibi 1 idades que
possibilidades—
naturalmente reina no nosso ponto de vista. A sistemåtica e^
1 i de jjoss ib i 1 L dade s alternativas as
s âo gue temos sus- tese s
do dispositivo de ocultagao do
2.2.2.2 Continuagao da análise
da finitude modal : o fenômeno da trans-
cabimento de erro e
o nosso
prôprio regime
832
to de gar-adaxes_de_p 1 ano
apuramento a realizar o abandono
—
XX
"
absoluta irredutibili
tese sobre a existência independente—
a
gão
carácter secundårio das "quali-
tre o sonho correspondente
ao
gao de todas as
cado do sistema de determinagQes praticas— exploragao
preli-
de nível: o complexo de teses de o-
minar das suas diferengas
x:ci
A possibi 1 idade de erros
rientagao e a sua "profundidade"
.
de componentes
—
prático, seu ,
radicais 1129
exposigao e.o cabimento de
erros
de fi-
2.2.5.6 Articulagao entre os dois complexos (complexo
xagâo de consistôncia e complexo
de orientagão prática sc.de
de er
identif icagao do sentido) e os dois planos de cabimento
do complexo de orienta-
ros de plano.O carácter não-acessôrio
ca-
de e a sua o
da finitude erro
do da maior determinageîes
parte das (mesmo das determinagoes
fũndamentais) do nosso ponto de vista, o carâcter decisôriq
do dado e a sua
da fixagâo da realidade apresentada. 0 núcleo
da natureza da rea-
total neutralidade re lativamente å fixagao
lidade e daquiio que aparece As dificuldades que obstam á ple .
na
A mi
mento A tendência para a minimizagao dos erros de plano.
.
nimizagao "pragmatica"
estâ exposto o nosso
labora. possibi 1 idade de
A erro a que pon-
to de vista e a esmagadora invasao de escondimento que corres-
i226
ponde a percebe-la
a
da relagao de
labora. A focagem da situagao modal e a inversao
campo de apresentagao como
quase total
certo/incerto
—
o
forgas
em-aberto, ainda radicalmente a decidir. 0 labirinto das possi
XXII
bilidades indecididas e o abismo da incerteza 1254
A
compreensao cogito segundo o modelo da "composigao" da
do
nossa perspectiva a partir da conjugagao de um núcleo
de dado
ga entre a apresentagão
em adesao ao que apresenta e a neutra-
lidade do puro facto da apresentagao 0 cogito como resíduo in- .
de de compreensão.
A possibi 1 idade de expansão do campo de escondimento no ca-
so da finitude de compreensao. A habitual escassez de focos de
sua conexão com o encerramento da
dificuldade compreensiva e a
horizontes
tiplicagao de focos de dificuldade compreensiva
nos
a ineficá-
XXIII
solidez. Dispensabilidade dessa tarefa para a a-
da respectiva
veriguagao do cabimento de uma finitude absoluta no quadro da
: a impossibi 1 idade de uma totalizagao
finitude de compreensão
—
cogito
o como foco de resistencia on-
da incompreensibilidade
de incompreensao se acha excluída 1297
de a possibilidade
esteja
to As dificuldades na identif icagao do cogito e a firmeza da
.
3. DA A_FINĨTU-
DE DE COMFREENSAO E A POSSIBILIDADE DE UMA IMPERFEICAO INTER
NA APRESENTACÃO, CONSTITUINDO
DA UM ESCONDIMENTO SEM RESÍDUO.
0 FENÔMENC DA PSEUDO-COMPREENSÃO E A POSSIBILIDADE DE UMA
1 idade de
respeito da finitude de compreensao. Indispensabi
um outro apuramento do problema da forma da finitude no âmbi^
1353
to da quarta modal idade
incompreensao 1358
f era de total perplexidade ,
XXIV
3.1.3 Segundo aspecto em que tem de ser revisto o apuramento
efectuado a possibi 1 idade de um alastramento e "total izagao"
—
objecgCîes formais
adopgao de teses. Análises preliminares
—
as
toda pergunta.
a Análise deste simultâneo
das características
ter/nao-ter O problema .
da determinagao da apresentagâo inter-
autonomia do ter/nao-ter como forma prôpria de de
rogativa e a
afecta. Particularidades do
tagOes livres da restrigao que
a
das
ponto de vista que inclui em si ter/nao-ter prôprio
esse a
interrogativas 1382
presentagOes
as os casos
as triviais e
mais as mais determinantes compreensOes da a-
Exame de dife
presentagâo normal, perturbando-a globalmente.
triviais constantemente envolvidas na a-
rentes compreensCes
papel decisivo nela, e mani-
presentagao ncrmal ,
com um que
XXV
tipo de fragilidade ponto de vista natural e
—
festam este o
tro seu
—
da na
i b i 1 i dade A incompreensibi 1 i-
obscuro, sua tqjta l^inc ompreens .
de 1605
campo apresentagão
de 1612
reperc"ussao_ em tolo c campo apresentagão
XXVI
naturais examinadas em 3 2
3.3 A fragilidade das compreense5es .
meramente a
e'o fenômeno de compreensao
pseudo-compreensão— de
Composigâo e estrutura do fenô-
parente— que lhe corresponde.
Seu significado para o problema da
meno da pseudo-compreensão
.
1 idade além
3.3.1 compreensao aparente como terceira possibi
A
intermédia do tipo
da apresentagão "plena" e da apresentagão
icidade como forma prôpria de apre-
interrogativo. Sua especif
acompanhamento desfoca-
sentagão. A compreensão aparente como
do de apresentagôes intermédias na
verdade correspondentes a
As duas modalidades
apresentagôes meramente interrogativas
.
intermédia 164!
la como transformagôes da apresentagão
Carácter
nhamento alheadq das apresentagôes disponiveis. espe-
defeito de mcidencia. A-
cTfico desta forma de restrigão por
modalidades de defeito de in-
nálise sistemâtica das múltiplas
165
cidencia ou detengâo desfocada
alheamento
nos'de tendencia para
pseudo-compreensão .
na
natu-
A o
estranhas á apresentagão
perspectivagão de determinagôes do alheamento rela-
0 fenômeno da subrepgao de férmula e
ral
"realidade apresentada. Suas caracterí sti-
tivamente_á_PXÊI}.ĩlA mesmo
cas como forma de radical desfocagem que pode ocorrer
defeito de inci-
quando parece nSo haver espago para qualquer
dência. fenômenos
Os descritos e analisados por Kierkegaard
"compreensâo poética" e de "compreensâo
sob as designagOes de
16
na possibil idade"
XXVII
modalidades de desfocagem analisadas e a sua inser
3.3.3.3 As
estå
sujeito
gão'nô conjunto dos defeitos de incidencia
das
a que
diferentes pos-
o nosso ponto de vista. Exploragão global
sibilidades defeito de incidencia sc
do desfocagem. 0 fenôme- .
no da desfocagem
de incidencia e a sua irredutibi 1 idade a pq
dade dos defeitos
A "escala" dos defeitos de inci-
laridade atengão/inatengSo .
foco atencional;
dencia: o horizonte da detengao inatenta
e o
a
a desfocagem no
a interferen-
desfocagem escondimento da incompletu
cTa""dôs fenômenos de no
da desfocagem. 0 caso
mo percurso ce sistemåtica redugão espe
a multipl icidade dos defei
cífico da finitude de compreensâo:
tos de incidência, a sua sobreposigão e o papel que cada um
(e a acumulacão) deies desempenha na possibi 1 itagao dos fenô-
1743
menos de pseudo-compreensåo
entre
profundo arreigamentq deste tipo de evidência. A reiagão
a"evidencia-fruto-de-distracgâo nas pseudo-compreensSes e a e-
geral compreensâo
da natural deste fenômeno. 0 problema funda
mental oonstituigão de uma determinagao absolutamente evi-
da
fal-
dente no quadro de uma fixagão intermédia desfocada
: a
1752
ccnstitutivo da deternu riagao evidente nas pseudo-compreensôes
. .
de
trutura dos ienômenos de pseudo-compreensão e a finitude
A precaridade da
ccmpreensâo a que tarnbem ela estâ sujeita.
levada a efeito e o seu sentido 177 5
elucidagao
do-compreens.lo e a apresentagao
confronto das duas modaiidades de apresentagâo intermédia e
da forma de retengão em que se acham presas A dupla retengao .
XXV III
levantamento realizado —
o fenômeno da pseu-
3.3.7 Balango do
1 idades abre a revisão da
do-compreensão e as possibi que para
forma finitude. 0 cabimento de uma totalizagao do escondi-
da
mento no caso da finitude de compreensâo possibi 1 idade ir-
—
vol .II
Notas e Bibliografia
XXIX
A EXPER IÊNCI A NATURAL E O SEU SIMULTÂNEO CONHECIMENTO
1
da finitude —
análise do
1.1.1 O recqnhecimento espontâneo
evidencia da finitude.
s eu sentĩdTT^^strutura da permanente
p~~r-e c o nh e c"i m e nt o espontâneo como re conhecimento inautent i c o ,
e ar
me nt o_ que a demarque .
aiude.
cebe-se lcgo de aigum modc a que é que se
a e
seja. Encontra-se e usa-se a nogão (lê-se, ouve-se, recorre-se
sabendo muito bem o que eia quer dizer e sem cue ccm isso se
la)
n
sabe
de é algo ôbvio, que se .
exactamente que questao tem de ser indagada, que procura pode ain-
Considerando ,
neste sentidc, o conhecimento tSo claro que sem-
3
ele na verdade se apresenta, aparecem como elementos fun
lo que com
tude parece
quaiquer coisa
periencias,
para trâs.
d
numajpresenga de caracter permanente, que
curso da apresentagSo ,
a questâc da finitude da a-
de cada vez se ihe apresenta, sem que
e
to, a
sem
famiiiar, per f eitamente a vista. H justamente algo que , mesmc
temos E isto
tente neie para 'estar ai" na perspectiva em que nos .
1 embrarmo-nos delas:sem es
perfeigôes, sem que seja necessario que
__
do nelas se manifesta.
ma presentif icagSo que
peculiar,com caracterí
no sticas prôprias, diferente das experiên-
deste modo ,
tende a passar despercebido (quase parecendo, na maior
nitude .
uma
ma memCr ia .
sa condigão.
finitude inelutAvel —
•
da finitude, o que de facto se perspectiva nele, é uma "condigao" ,
uma "forma de ser" marcada pela sujeigao a restrigôes: com uma tal
da da sua presenga.
ma "natureza"
—
mos ,
inerente a todos os que sSc como nôs : algo que inevitave lmen-
3
Ihas, restrigôes, enquanto se prolongar a sua vida.
quase parecer que muitas vezes está compi etamente fora do horizonte
dencia cue, mesmc que somente ds uma forma inexplicita, nao temati_
mais vasto que o de todas essas exper isncias ) , inculcancc comc es-
Visto assim, numa ident i f icagSo mais precisa das suas 'componen
a
4
diferente daquele que a primeira vista se apresenta.
aspecto,
nSo
Ao contrário do que numa apreciagSo desprevenida se sugere,
ra trâs,
conhecimento dS-se
concretas,e ccm
global, autonomizada re lativamente as experiências
cc
-
-
,
z m1 1 o
^ — - *
^ -
"arácter
. -
assim como nos aparece bem dist intamente aquilo a que de cada vez
ca-la, em pô-la a claro. Sendo a finitude tSo nctiria ccmo ncs pa-
mal que acucisse iogc a noticia destas e daqueias falhas a que es-
go. Ao fim de algum tempo 1 á nos ocorre quaiquer coisa, mas a prin
cípio tendemos na. verdads a n.So encontrar nada , a ficar ants qual-
10
temente se nos impôe .
riências
da nossa finitude —
a situagSo em que a finituds é reconhe
preensSo
rsntss aoercepgCes
identificar fa
r-o de recuoeragSc a que sou cbrigado para conseguir
i i
constitui a base do reconhecimento da finitude e a
sigo e em regra
a resultante —
dissociada dessas
penas
Ihe apontou.
mesmo tambem sem que a finitude que considero haver em mim me acu-
sem que
vamente o acesso de que se dispôe nos limites que tem, nas suas f a-
ihas .
c seu sent icc , antes da um mcdo tai que estSc presas de uma desfcca
a tese aponta
—
presentagSo .
isso o se encontra.
muito longe a anålise, e precisamente que
da de realmente f initizante.
corre, um caracter ,
verdade para mim ccnta, aquiic por que me oriento e sem pertenga ao
ta tem ns. vsrdade uma ccmpr -er.sSo ds si prcpric ccmc ds algum mcdc
um rosto ccncretc, 'nd uma visão sf ectiva, uma perspecti vacSo aut_s_n-
das ccmc eficazes e e:n que ce factc nSo se impCe qualquer limina-
cSc
—
ac
experimentam
—
tem muito mais impacto dc que acuele que emerge da ccmpreensSc gio-
sSo definida do cue faz finitc o acesso de que dispcmcs, que ests-
De sorte que ..
pcr decidico, convicto e mformadc que j1 pareca
ser esse rsconhsc imsnto , a sua adopcSc (o ficar-ss pcr eia) ccrrss
tuagSo de finitude.
15
mitagSo a que de cada vez se teve jS acessc parecem justamente for
de finitizagSo co acesso.
cias se justaponham
—
de 1 es .
gumas ou mesmo muitas cue de toco em tcdo nSo fcram ainda obiectc
da vez me acho ,
o meu ponto de vista tenha imperf eigôes , esteja su
etc. ) .
de limites concretos
encqntro real a um
versas situacôes de acqm-
6
as coisas na vsrdads nunca se define.
nosso acssso
que
da
"
"
situacSc .
que nos havemos, qual a configuragSc dos limites a que estamcs su-
não se sabe —
ta :
—
y-
-
r ^ rl ea
■
em
crue oarecem comprcmets- 1 a e inclinam a oihar com cspticismo um
1 Q
eventualmente possa fazer, etc . tende a afigurar-se a partida
que ,
"
mediatamente inatingível —
decidir de antemSo
—
c efeito —
ta que ainda ihe escapam. Pcr tal forma que a finitude seja algo a
r^J^TTiminar
natural da
Examincu-se, numa primeira aproximagão,
a apercepgSo
decuaca ceia ( ou pelc mencs levs tSo longs quantc pcssivel c ssu
Esta-se ainda
se ssti a reclama.
situacSo em que
A
^ =
- . ,,-
*- ■—
-^fja
^ —~—
iir^'y,am°nfe
-.»---
at e aqu
-
co -
-
pcnto de vista.
ro da finitude do nosso
ce uma torn
nSo á 3S-Tv»i extor ests ncvo aspsctc
Ainca pcss
al.
cagôes
—
natural da finitude.
de haver qualcuer
verifica-se o seguints.
-se ccmo aigo que pode dar satisfagSc a uma preocupacSo de conheci
coisa que c valha, mas em que de facto nao pode estar em joqo mui-
ta coisa.
apresenta^So que delas estS dada, ou sequer a mude cons iderave l^ien
22
de finitude a encontrar venha a me-
te. NSo se espera que o quadro
partida se apresenta.
tem re iativamente ao levan-
Numa paiavra, a expectativa que se
tem—
coleccionagSo de falhas, em que este aspecto do acessc que se
sa .
nSc ex-
NSo chama muito a atengSc este trago, pois e algc em que
c que reveia.
significa e
a tarsfa ds levanta
Se, conforme se subiinhou, ao apresentar-se
isto se mostra e que pcr outro ladc tambem nâo se esti absglu-
ccm
seguranga pcntc
22
causa todas as possibi 1 idades de finitude "drSstica", que implique
se tem .
pontc de vista.
sigSo do nosso
qus ncrmalmente
si-
fundo diz respeito apenas a um conjunto de pormenores ca nossa
factcr de
vante. uma componente de pesc da compreensSo natural e um
q .^ ,-,.--- o
-T ^
2e orocurou mcstrar. a tese naturalmente cor.sticui_
.
.
j^„ ~,10 -f ~n~--*^m} ~;a di-se também no ser.tido de uma firme
U'- ■-' **■ ^- — '
; a ~a^ q j
-
-
v e s t s .
tSo vaga que nSc ccnstitui uma autsntica del imi fcacSo
e justamente
rem foccs ce finituds ar.ilogcs acs qus j-i se expsr imentaram , mas
que c ponto ce vista r.So esti preso a essa antec ipacSc e e perfe
7 h
de circunscrigSo que assim naturalmente esti constituí
expectativa
dificuldade de maior.
da é abandonável sem
sem
do acesso esti presente na ncssa perspectiva e
da imperfeigSo
cue dificulta a sua clara dsteccSo,
ddvida um moco muito pecuiiar,
cue nSo hS nenhuma rsstricSc
vista faz mesmc parecer
e a primeira
eia e em tcdo o caso pouco firme.
dessa crdem ou que
^-..~ <^...-i.
em a rmi-U^e .4a,^i.nie..,- =- -
perspectiva que
,
rt„, „.,- -,,-:«
..,a_s
» -n=--
m. -^has ainda nSc i dent i f ioadas se pcdem
minado . em q^e -
Está realizada de uma forma que ccexiste com essa indefinigão, não
a contraria.
definido esse tipo (s este e o ponto decisivo) nSo pela fixagSo cos
gSo c cm e 1 e .
î-îais ccncretaments ,
o que limita e uma tese scbre a re lacSo en
ta ,
a sua capacidade. c seu horizonte de dominio , ce ef icic ia--t ?-
f icScia c,c ponto de vista e sm tcáo o caso de tal ordem que preva-
cuadrados .
mStico .
tambem ji es-
NSo o tem no curso normal da experiência ..
em que
ao seu exame
disponho
.
, f^ji4„ -,
-rr-o d°
u.~ vista,
/±=>^a.t a
-
fixagSo
-x. Y
de uma natureza li-
to do que fmitizc «
pon._u
é admitico,
0 caricter aberto dc hcrizonte de imperfsigSc que
„„,-„,-* „an r»-^ sans im^tes sô por uma comparacâo qlobal com
29
manter-se inexplícita. Para dominar o ponto de vista, uma perspec-
causa .
Mas ,
se deste mcdo a antecipacSo restritiva da amplitude possi
finituce, pcr cutro laco qus articulagâo tem com as cutras cornpc-
da finitude abstracta)
nou por c_ompreensao qlobal (vaga, e as expe-
"
scbre e ia .
■ia um dcs seus mcmentos . e pcr cutro laco tambem a nota dominante.
de falhas de dis
tabelecendo uma multipl icidade a que c acesso que
ta. Com tudo o cue , ccmo ss apontou, tsm de vaga , compreende uma ex
■-So ji ccorreu.
ricter exceocional.
"
assim se dS
estatuto da apresentagSo que .
que desconhecemos .
A acresentagSo ,
como se dS em nôs, inciui antes semprs js u-
de de se trata —
e
q acssso sm qus ss rsveia.'fica entrs
åquilo que
aquiic qus hS
gus" .
estatuto .
se dispCe nSo e uma tsse que espec if icamente se constitua para ca-
de de se dispce e ccnsecusnc i a
contsc imento giozai acessc que por .
ca-ia vez estS a occrrer (ou aq-.ieie que ocorreu at2 ao momento em
32
naturalmente tem esse acesso assen
que se acha, autocompreensãc que
eies). A
se apresentam (apresentado como os outros , justaposto a
ve cada momento da
r,re já. introduzida no prôprio modo como se aprs-
scb reservas
—
assim sem mais, uma tese que r.Sc pcce ser susren-
corsicc 1 ibertar
suc-
mais que juigue ate ji reconhecer a sua fragiiidade e estar
como vejo e a
1 ^:
Deste modo, se, conforme se viu, estS naturalmente ccnstituida
da
se sm •**
' constante na fixagSo dc sstatutc dc qus ter.ho , um es-
r
tante tsnnc ao estar ccm aquiio cue se me apresenta. Posso ter sem
quaiquer ccisa de
to a quaiquer que
ameagando-o, pondo
—
caricter periférico (esse mesmo que faz que a sua averiguagão pare-
ter cabimento, sim, mas nSo ser minimamente urgente nem envolver
ga
tese de canonizagâo
tese de finitude pode coexistir com a sem que
hi
faga sentir qualquer conflito precisamente porque uma prepon-
se
uma prepondersncia
de tcdcs os aspectos nucleares ca aoresenta
reconhecida para longe
gSc que se
-v ^ip .-
<=>-/- dSr.c i a ca eficScia do acesso reina sobre a evicin
nitude code estsnder-se sô ate onde nSo esta prejucicaca pelo acss
tituída, r.a forga indsclinSvei ca evidencia com cue me vejo num ma-
coisas.
ci__q_ (macicamente eficaz) acesso as
E isto de cai mcdc que a antscipagSc nSo e algc qus possa sus-
mas antss algo qus esta tSo arreigaco comc a tess de efioa
pencer,
cia domina o prOprio modo como vsjo s qus pcr mais que "decla
qus ,
H
ue nSo estSo estaoe I ec laos pe:a cetermmagac exacta co que se si-
36
tua nesse intervalo (da sua "quantidade" ou de tudo o que integra) ,
so lutc .
De uma forma pecuiiar, como se acentuou, mas nem por isso me-
rlû* ■■ t-i M
sim
de (e de muitos
dcs e tencc a admitir a pcss ibi I idace aspectcs ate
faihas c\ie Ihe pertencem (do modc como, por mais numercsas que
cas
o meu pcr.
d* zer resoeitc, todc o seu oon:'unto
to de vista) .
vém com o correr do tempo). S por tal forma que a ôptica segundo a
ciao, de tai modo que estas , nSc obstante a diferenga que xhS er.tre
e \ as ,
tern em comum a identidade dessa determinacSo .
Forma significa por outro lado tambem uir.a determinagSo conglo-
qualquer
4_ i| ^,^
i._.3.^j «íp f- íoso-ica ^eio menos desde PlatSc e Arist-ite —
se ou re
O aue se viu foi que , cesprevenidamsnts , sem que pense
ti previsto nela
—
mcdo cue tcdas sSc ocorrSncias . variantes dela, veriricam o que ne-
4C
la estS fixado e comungam nela.
ccmo momento de algo que nSo se fica pcr ela, cada conjuntc
pre jS
gente . E isto de tal mcdo que esse colectivo nao corresponde a. me-
uma determi-
pria, diferente da simples
que ela é, de que é que se trata nela) nâo sSc os aspectos que va-
Pesumindo :
petem (de tal mcdo qus, mesmo registando-se variagdes nas mCitipias
riem os fccos ds falhas cetectadas, de tai modo cue nSo fica atm-
£2
delas .
lhas dstectadas .
tude do acsssc
—
quisigSo para a conseguir pôr em relevo (para fazer sentir a sua pre
■'ur.rîes crue ihs ccrrestcr.ce . Mesmo sendo uma forma inexplicita, com
xerce scbre sla o ssu dominic, ce tai mcdo que se vs sempre segun-
do ela.
ric, ate mesmo momento centraĩ que mais dsc i s ivaments estru
um e q
brs a finituds e e este saber que (air.da quandc de uma fcrma inex-
orsssa, de cue nSc nos damcs conta) prsvaiece sobre todo o reconhe
nada estA —
em causa.
em que na verdade
se o-.Cem á efectiva ,
rsza ,
etc . .
embaraga, de facto q
-od^s as ancrias em :ue o rsspectivc exame se
de
cance .
__ -. -.
-^r,
vr..--
ccc-..-c..,iu
-o--' ~'obal
í •■j-l"1*
dc
^- -^bito
— " da
-*- imcerfeicSo
-■"=- ?
- ocssívei,
tremos .
pcr
feita ocr meio de uma avaliagSo giobal da sua relagSo com a capaci-
T.a del'mitacie fraca, apenas uma meia-f ixagSo cu uma fixagãc impre-
la1"^
-~ -, ^j^^^^.,-: „p -aca a efectividade da delimitagSo que
,.
,„i-:j , _^ ~ .
, r-,
"
cq
se a c i m
assim
c cs
-e
—
■, o f3 p d
u
* ■*
a ■*"■ da
^- re la
--iq.
—
carScter
- ._
'
itativa do seu significado
—
tativos, ccm toda a sua imprecis.Sc, com tcda a impcss ibi I idace cue
_ ..
em ncs mcvsmos
cantes nc campo que .
lutamente demarcadas .
-3^^=, ^
npr:-gnpr bem , e necsssSrio tsntar comcreender cue e uus
estS ccr.stituiea
—
43
uma tal modificagSc se produzisse seria necessSrio que
Para que
dcs casos
—
a modifica-
Et oualcuer
acomoanhamento dc que hS —
numa situagSo assim seria tambem estar num plano compietamente di-
-•
c;
Toda s qualquer outra modificagâo inscreve-se no quadro de va-
mais
tiplas conf iguragQes possíveis, de falhas ou menos amplas que ,
forma da finitude
—
natural escaeelece
—
gão normal que tenho das coisas; ou, pelo contririo, percebendc a
se ve .
E, mais do que isso, o que a inexplicita tese da fcrma natu
e nessa deci-
ponde
gc'es em que se prccuz esta dsc i sSc , ssta exclusSo ca pcss ibi 1 icaee
qy.ze .
correr
—
tenha dimensCes tais cue a amplituce de restrigSo do aces-
co i sas .
nada havendo que minimamente indicie que ela possa nao cor
gui-ia
—
duz ,
ve-se que a situagSc nSo é de maneira nenhuma uma situagSo de
paaq meu ace sso que a canonizagSo deste na forma natural se pode
produzir .
"
afecta finitude
— —
se~a incomensurave imente mais ampia do que acuile cus natura Imsr.te
53
Mas ainda aqui , nesta admissSo de princípio da pcss ibi 1 idade de
influencia que nSo tem a ver com a pcuca veros imi Ihanga que se a-
reccnhecimento ,
com o prôprio sentido da poss ibi I idade ccnsiderada.
comc se. a ser admissivel que c meu pontc de vista te.cr.a uma fini-
5-1-
le nos temos e separadcs entre si por radicais diferengas
em que
afecta modo de
ponda S superagSo de uma finitude que globalmente o
v» ■*
Í-.3. .
se tern estar presa de uma multipĩ icidade muito ampla de graves pla
=> 1---1
w^ja v.es^-e ^- ~
nos de ímperieigSo,
* ,
nv
'
que
.^,, „ 1
-.,-» n-SP -j i ãeteccdes de imperf eicSc dc acesso eom um impac-
nh=»r a coss
czc.-c de vista
—
adivinhar tal poss ibi I idade , mas para aiem dissc imp I ic itamsnte a
essas dimensdes
do nSc prevs uma imperfeigSc ccm .
E assim sucessivamente ,
numa multipl icidade de quedas , de catSs
fcrma naturai) vS assumindo uma natureza cada vez mais grave cada
■*-? a sit'ca'-ic rsal ous ds facto pcce ser ainda mais ampla, mais
55
ta desta possibi 1 idade , verificamcs constituir qualquer coisa que
se exclui.
do seja
impedem tam-
namento, de uma finitude na apercepgSo da finitude),
de o domínic da finitude que ncs escapa ter uma amplitude tal que
ir.cspendentemente da
do cus nsla pode ef ect i vamente ser asseveraco,
se estS.
ds rat.Astrofes do plano de persoectivacao em que
nôs.
pre jS dcmina em
pequena ideia.
a _cc_ss i
auesti onabilidade da fcrma natural da finitude
— -
1.1.3 A
b~:. ĩidade da sua INADÊQUACAO. A fungSo condutora da antecipa-
da finitude oossibi 1 idade
g'aô" d"a forma na averiguagSo e a
p
.
r ^
t u j_
_
:Jl-DZ ciutament s . r.a realidade nSo chegam vercads iramente a
bimento, inadmissívs is .
bastants mais mq
_„es da finitu.de cue ms afecta sSo e sô podem ser
dimensdes avassaladc-
~-a
ac ,uas falhas). E isto a pcr.to de essas
j ,, „ _ „
,r
_ —
Q ~ais oue tentando —
se secuir na sua pista, c
a acontecer con
nosco .
ria, trata-se de uma possibi 1 idade efectiva, de algo que pode absq
Esta circunstSncia, esta possibi lidade que, por mais fraca que
titui (pela crôpria antecipagSo que estS no seu fuicrc, peio modo
ievantamento
—
e um saber fundamental em
orccedsr a qcaiquer qus .
de ainda mais foccs de f inituce ) _que pôe na pista desses outros ic_
nitude em cuja pista a fcrma natural pCe sSo justamente aqueles q'.:e
lhe correspondem
—
e sô esses.
50
paradigma que estabelece, a forma
haja e que nâo correspondam ao
de os excluir de perspectiva.
tar o olhar desses aspectos,
manifesta-se tam-
qualquer outra poss ibi 1 idade
E
efectiva)
.
forma
bem, se e obrigado)
—
hori zonte .
forma natural da
lizado no sentido da antscieagSc ccrrsspondsnts a
sendo, se
—
como é possivel
—
hcuver na reaiidace um vc
Cra, assim
nue esse saber r.cs dS , desempenham, ac mesmc tempo que uma fungSo
des-
reveladora ( re I at ivamente as faihas cus prevS—pcndo nc rastc
a sua eficScia.
entre a sua imperfeigSc e
per c spgSo .
Ssts risco, por rsmoto que parsga, e rsal, ccnstitui uma pcssi-
prs c i s o v er i f ici-la .
h ^
um apuramento da adequagSo do prôprio Sngulo de abertura fixado pe
ou mais propriamente a ,
mentc que
da questSo da forma.
Es+'a cuestSc, cue naturaiments cs todc nem se pde, tem deste m.q
men"
6 2
a prôpria forma sob cujo dominio se estS, arrancS-la do funciona-
h4
essa cpacidade e que nSo exclui nenhu
va totalmente advertida para
forma da finitude.
cue se tem ne 1 e .
de admitir. Mas em
Quaiquer destas possibi I i daces e, a partida.
da questSc da fcrma
cualquer delas hA um primado, uma precedencia
de.
horizonte alobal ds finitude, nada impede, como se viu, que pcr sua
66
i
plano o problema da finitude
Constituindo deste modo o em que
•j _^ .; .p .;.--- -
a c*>j~v*
-*
-^>
- -
finitcde, a indc
de tcda a situagSo de em que
ma apercepgSo giobal
^e vi3wa a :r-.q--S-a, -
-■'■r---
le do cue pcde faltar ao nosso pcnto
f undamentaimente se defir.e.
fsigSc qus pcce compcrtar
tidez qual a o
e a definigSo disso te
se
—
ridc, mas antes pcr dsscoerir, ainda sm aeerte . Nesee sentido.. tam
?or outro lacc, do mesmc modo que a forma catural c>:e na pisfa
das 'difsrentss falhas que ine ccrrespondem , advsrte para elas, in-
gSo .
natural .
enfSo fica exciuidc a eosz ibi I icade ce a Cptica corrsseon
tude —
gundo eia, se vai jS numa senca adequada, que nSc desvia da finitu
63
(de sorte sem prejuizo de im
de a que de facto se estS sujeito que ,
entre escondimento e o
com nitidez qual a real relagSo de forgas o
-dsscobrir) sm que
"t^e^ a
~~-e _^i u±
descobrir— a Cnica que r.^o t^- _;1-l-ar ^ ^-^-
,
'
,,,, -, \
->
am-a
~-.ri -. -
a
_a.-_,
1 -I- -a i ihni
a.n_-rt3 cue
^.j- nSc
•*— b
~-
. cccs iĩ a sua
rcncamenta. uue - .
mentc
da finitude naturaiments ds
i
*
» s a da forma que
ca tarsra ce .evan.a
co nsc se píe s qco na ccmprsensSc espcntinea
comc o nt-
nas ccmc uma componente entre outras .
mas propriamer.ee
ser um
ccntSneo do que pcde
A
ncvo e de inesperadc. Naturalmer.de a cesit
locada para =iigo
f crma ca finitude" .
nSo resulta
do de de
quer ideia da fungao determinante que desempenha, quesito
essa
to da forma da finitude estS sempre jS respondido e e porque
seu p-oblsma e que a referSncia a ambos aparece como aigc novo , es-
tranhc .
„._,
dcminar (cuja ausencia, aiiis. torna justamente mais completo
71
de mudam completamente com esta deslocagSo da tinica.
não tem o carScter indif erente e quase ocioso com que naturalmente
a ncssa
—
em causa .
ncs curioso das faihas que hi , inventirio em que no fundc nada po-
mente diferente, em que erec i samente estS srr. absrto a possibi 1 ida-
em esti em jogo e se tem a decidir a prô-
-ss de um apuramento que
rece .
avs
tcdos os foces singulares de finitude, mas apenas preduzir uma
se
■A •=--
ecta cue ela é ef ectivamente erradicS-
r.um acuramer.te em que
a um condicionamento de finitude na a-
ve 1 e n3o rnrrsgpopde_5enãc
segur.Cc
.,-._..
em
a situagSc de acesso em
.j
-orma naturai) por que , posta a prova
se acha, o nosso pontc de vista ainda pcde passar, descobrindq
que
-se mais finito, com um acesso mais restrito e mais gravemente pos
to em causa.
e a que extremo de
da f orma
finitizagSo pode radical i zar-se a alteragSo sua .
Mais, pcrque estS em causa aigo que vai muito alem da mera co
faihas de da finitude ii
leccicnagSo de num campc ccmpreeesac que
g"ie e
Menos ,
porque pcr outrc lado r.So se procura empreender um le-
vantamento adequado ,
compl eto ou mesmo um I evar.f amentc sd relativa
74
Menos, assim, porque o levantamento realizado é incomple-
abertos.
de
mcdificagSc da for
em segunde lugar, re lativamente a qualquer cutra
ma ca f initude .
i da fi n 1 1uH
^
.-vs o oonto de vista em s i tem constitul-
-
*
o ec s s i ve
ss tsm da fir.itude.
a ccncepgSo qus
1 a conf ormes .
Resuminco :
nû
a o-uestSc fundamental rsiativa a forma da finitude —
S identifi-
-se 1S, cue a reiagSe de fcrgas natura imer.ts pcsta a vigcrar i. a fcr
se estS
—
■as resfri.-^es cue tsm ds ssr recouhec idas a seu respeito sSo muite
gere .
—
,j ,
Dloaico
■
feita la E
.U*VC conhecimento "em parte" na
—
e
to
"
tY
" —
como um que
que se debruga :
"
é ficou fal-
é a parte que possuimos e quSo grande a que a
grande
M S 1 3
possuimos e a parte maior ou a mais pequena. ).
tar e se o que
;„„.:
■
"
,.; _.-,,.;
1
0 ~,,^ -33 -p>m
-em oe
£*«
~
t'im
-1-- faita
*-<*--- assume
----- ua vercade
c^v-1-0 -- - -
—
c esmagamentc 4
desta formulagSo.
1.2.1 AnSlis e aproíundada da forma natural da finitude:o estatuto
introduz.î
—
de vista se estS a
imperfeigSo possível do em
m argem de ponto que
ral vê-las,
mo dizsndo rsspsito a
- , , A_ n..„^
.^-a-
--,-,=;
-i-s ^v-on-^^
1 -- ^o
-^ hcr" zonts
-^^ mccmparavelmsr.ts mais vas
—
tSm
-
taihas
tem.
vendado, "varrido" s pcsto a nu p- ic acssso cus ss
7?
sentido,a forma da finitude naturalmente estabeĩecida e
Neste
subvertam .
na ampl ituce .
"
^ao ca sua tese, hS u.ma rsds de sstruturas que , de acordo ccm sia,
"abafam" ,
"sustam" a apercepgSo das faihas, restringindo c seu por
nos damos conta. E, embora ssja ef ect ivamente como soberano q-ce c
que
no .
preensSo
natural procuraudo verificar
exami
•
cuidadosamer.te a perspectiva ,
e erscisamsnts para
f unc i o name nt o da
todc o "mecanismo
ccnstSneia eue ne :
f ur.c tona na exeerisncia natural ,
garantindc a
tem ,ooa da
dc suc-
de imperfsigSc acsssc qus parecsm
levantam reccnhec imentos
so modo de ver.
ai
Escaionam-se num crescendo em que quanto mais amplo e mais in
f undamentalmente a distingutr:
nitude ;
se tem oreser.fe que o pcnto de vista e fir.itc, r.So 'nS quaiquer rs~
ta) , essa evidencia nSo estS constituída de tal forma que faga sen-
"
r.evo a
va eue temos caracter iza-se a maior parte das vezes pcr cireui-ar
neies com desembarago. Oe taĩ mcdo que pode ser maior ou menor a
mas de crdi-
ccm que
/
nSric cassa perícdos muito extensc is sem cue se smta
pcr
ser cu
ce ce cualcuer prsocupagSo com
a quai , cor.for-
a
luto. l^
de facto assim é —
ac ter o campo de aprsssntagSc em que me achc c
perspectiva tida
■
de mcdc
--
tando dai cue vS aquiic que se Ihe dS como se c ponto de vista fos
ds um acessc absoiuto.
faiha. Se assim
sem cue se lhe ofsrsga rssistencia cu
ds r- 1
ss ssnt a ocsmSo de intsgrai acompanhamsnt
Zl T. S C 0<
das indmeras situagOss quo.idi.
Assim. se em qualquer
ss ac fazsrmcs a
o nossc pcnto de vista
com
o encontrarmcs
—
dos a um esforgo de focagsm para
de
•= ,-t
e fp. e revs 1 a
Esta necessidade de um esforgo procura
. -. *.
^ y.
_.
^
H
~.e :ii-aj
refsrSncia ce iimiteí a . cuma apreser. -ag.±o -.
aieu.ma
3r,
sidade deste esforgo de procura
—
tem, etc .
respeito da
Mas r.So . Ao sermos desprevenidamente interpelados a
o eonto ds vista (tendo-a smbora, sendc sssa uma tsse q-:e é a sua)
sncontran-
a prssente ,
do-se assim de facto nessa total ausência de ref erenc iagSo dc ssr-
56
^
desta tese, sem nenhum ccntacto vivo com ela. E, assim, constituin
fcrma dscisiva —
irrestrifa dc hcrizonts
—
ef ectivamente ac
cuer cue seia a natureza
3v
ccr outrc lado tambem a formulagao temStica desta tese (nas mũlti-
tsrísticas que ,
como em 1.1 se procurou mostrar, a afectam, a apre
senta os seus conteildcs sem qualquer referencia do que quer que se_
confrontadc in-
mites concretos em qo.e o pcnfc de vista e com uma
_.
pertsag
- a i - >
intsgram nsssa ôptica.
o retSm, focos de
-s» de forma definida incapacidades ,
entraves qus
escondimento em que encontra resiscência.
frcnta.
A)
■-; o rsal numa acresentacSo que nenhum iimite afecta.E scmente a res
mSt ico .
Pelo contrSrio. Sendo verdade
cue se tem, sumidc, posto de parte.
de acessc de que se
ccr vezes se estS tSo afectadc peia restrigSo
o
msnfs esquecido do dsmais. Vejo-os ds cada vez sempre ja contra
_^ ;r.^.oc:-^--i-- —
=> s ^"^ -=»uho. rĩunca a ccnscisncia da
eo ------ «-- - --- -----
sc aparentsments
c ut r o i a cc o :
5 ^
nd o assim, eo r
do feeo
-*
e f a i h a v; t em d i mens c es absolutaments esma-
oara aiem
ii
verdade inf imo o porte das falhas detectadas .
saber ,
pelc acesso esmagadcr que hS a tudo o mais .
J°
te de acessc sficaz tsm dimsnsôes do mundq .
mites ,
nSo e por outro iadc verdade que c nosso ponto de vist.a ~ern
a oossibil idade de aceder a muitas destas situagôes ?
perdidas de vista.
d^v
cc*"ro lado, mesmc eue se facam esfcrgos para obter uma vi_
estavam pereebidcs
—
G1
tivagSo de novos focos, repCe-se o ponto de vista natural a respei^
to dos elementos que antes eram percebidos como afectados por uma
f e i c Sc dc ac e s s o rea I me nt e v i s tos .
a r.So se frauserever r.a aer asentag -lo nSo temStioa ccs feccs a
por ,
_ - ., ZL _
C)
vastas .
sem-fim
numerosas disciplinas científicas, milhCes de pesscas, um
ds estre las ,
eto .
,
de tal mcdo que eu priprio ms apercsbc das dimer.
sOss Tuito vastas de que se reveste tudo istc que bem vsjo nSo se
>ías de factc esta aperceegSc ou quaieuer cutra ccmc ela nSc al-
tenho de
tsra ds mansira signif icativa a eompreensSo qus meu aees-
claro —
x
3 o ,
pequenas .
cacSo ds ineficScia —
e tanto auer dizer, de cada vee , re lativamen-
por pequenas
dominic de vis-
ar.tes uma nafureza relativa ac daquiio que o ecntc
ainda incomparave 1
-
C SS 5 C .
ac-j "^ecuenec
— •»-
•
a :___, r- a
corsa r:e
e cualcuer
D )
ccmpreer.dida : o sis-
neamente tem a vigcrar, pode ser prcer i a.ments
do
t em a rocriamente eom uma comparagSo das dimensces que
em que me estSo dadas as coisas e
daquilo em
nhc na apresentagSo
e aiheios um ao outre .
'•m camoo, um horizonts Cnico. mas antes uma mui tip 1 ic idade diseer-
nc
sSc compreensíveis ,
estSo reveiados peio mencs por essa pertenca,
envolvimento no mundo que se domina.
ssss
pcr
zonte que de cada vez se estS aberto não e uma multipl icidade
para
fixa
de de rsiagôss tsm um papsi decisivc na prdpria definigSo, na
o
tos sstS, se assi.m se pode dizer, con-jugada, e qualquer que ss;a
uma unica .
dos momentos dc
-^T.sr.-ra sĩc detectadas nSo abrar.gem a tqta.JJ.dade
^~^ ^- -ô^'-HaH^
.ea.--a— i-'-o
u-~
=p =-reser.tam
--j. --
dcminauos--e c sistsma
mcmentos c- ~-
-
^
de neies se trata.
to soore aquilo que
a proporgdes ír.fi
o^r.as oela ••a dimer.sSo reduz c rsspectivc pcrte
QC
todos os demais momentos para além dos focos em que elas
prio, em
tem nbs.
se registam, para
erradas sobre isto ou sobre aquiio, etc Mas ds cada vez ca-
mente
.
^ ^
.. -
a „,,„.4,-. p, r
-
"
'
ccr toda
car
E )
100
de de importSncia, que di f erentemente qua
sistsma de relagCes peso,
do se dS como dominado e pe
se distribuem igualmente pelo campo que
en-
dimensCes entre os dois campos e do carScter disperso e sempre
das Sreas
quadrado
do acesso, repartem entre si (o ccnjuntc
He eficScia e imcerfeigSc
0s cifersntss momsn-
nisôtrqqq.
,,.»,„ _- _
^ - - - ~
c t%^v- ^-; -ava"f93 índicss ds imeortSncia s reievo, que
Ihes conferem mais ou mencs dsstaque. De tai modo cue estS crgani-
1
baixos" dos mementos mais e menos relevantss : nSo e
os "aifos s
„,_a --—
= '-
a
-
=
a__-.-d~—
•.=> .- — -•' a
-,-r^
^^-
i'T,-3
-...<-
+■ -^nri^nc i
■--••^-u'- —a de
-*■-- aocrdo com a
r.omccenea
—
estS r.n.e;
de :rreS'.r:tc acessc.
earts do cameo
■; '_..■*
atricuico
—
acentuado. estS
-._
ac ueesso
avPTí3 S S cu erecise de ser
ests fora de
rs iat i vamente ac qual o Smbito daquilo que
respeito,
10 1
alcance constitui um domínio de especi f icagCes adicionais, de pqr-
Stonas
pode dizer, .
F)
ecntc de vista.
cleo fundamental, ccnstifuído pcr tuco aqu i I o ccm qus iide e pcr
i o :■:
tuindo um factor que faz diferenga nele.
po
forma em relagSc a quai tudo o mais nSo tem senS Uũid O--'
zer, ccmc
iô
sigSo de f undo .
^cr centraste com ests edcieo, tem assim justamente uma eresen
ga
muda as em que
_.,p
Sul . etc .
103
Enquantc nao estou na China ou em Marte, ou nas constelagôes dis
com que rrccure fitS-las, e eara mim, pslo menos por tendência, u—
que a do que quer que seja que percebo como factor, como condigSo
pOe,
10
tenho das coisas.
panhamento que
sie accntscsr
<^ _
_e,,
-••----
ocdem ter uma ers-
que signifiea
a cataclismc sm iucarss distantes (mas
senga madc3_jjit________a co qus
tr ivi a 1
d
ĩraves na vida de pesscas ccnhecidas— por exempio.
"
r- 1 1 ti
num ^> -/■ - ^-
e cec i s i
a.guem
considerane
'
minima acsntuagSc ic
triviai nc camp co cus tsm a ver comigc e a
10 7
das gradagCes de modo se produz
presenca— todo o leque suas que
de , ,
mos ,
esta estratif icagão de plancs mais e menos importantes , mais
'
eo de aeresentagSo ,
qualquer coisa como uma "perspsctiva de acen-
diversos momentos De 1 d
tuagao ou na_c______qentuaq S q _d o s _
s e \is . ta mo :
uSc reseeitc, me poem ou nSo eiem em eausa e sSc ou nio sdo tidos
pcr
situa ciaramsnte ncs planos mais distantss, r.c dcmínio daquilc qus
-ii= t'- -.'3 —,■-•*• -cr-~a dessa ir.d 1 ierer.c a . dssse seu carSeter mencs re
—
i ~£
Ora, se as relagCes de dimensãc (um macigo versus focos diseer
focos de f alha —
te pequenas ,
estSo enquadradcs e de algum moco aciaradcs pela sua
"
cham como que vistos em perspectiva" , numa dctica que lhes rstira
108
(as estrelas que hS, a sua localizagâo e caracteris-
que me escapa
20
de descer ac plano de pormenor em que cs situo.
ssr.tir dispensado
coberto. Ou seja
—
didas,
109
num contextc, como foi descrita, sC pcr si de facto
de integragSo
nSo dS conta.
que hS no horizonte para que sstou aberto (e que podem dar-se por
de detsrminagdes em terno
gSo ,Je conjuntos mais ou mencs numsrosos
^.s se
nce 1 s o ~o oc
. a -. „
^ _-, —
a -,
— -
—.
p
>~
r""i sf cte 1 es entr s o co
cí : er enc i agac
!-3J -= -n
damental do modo comc as isas ncs sstSo aeresentacas .
cabendc
aos demais momentos, Ss demais determinagCes ,
o papel de determina
do com ele se
mo especif icagoes complementares que passa.
dos inumeros
folhas, todcs
prferia comeosigSo química das a os
dessa tinta e a
dcs dife-
sucsrfíoie s dc seu mtsricr, as quaiidades específicas
A
isciadcs na pcsicSc absoiuta
vro cu caneta nSo se apresentam
T 1
nuclear 1 ivro ou pela determi-
estão qolarizadas pela determinagão
percebe em
núcleo, "adjectivas" em re
sqbredeterminagoes qualificando
esse
de
o que seja, antes tendo isso resolvido e sabendo muito bem perante
que é que estou. Pcr tal forma que esses aspectos que ainda não a^
cango nSo constituem senSc especif icagoes do que dela jâ sei, espe
as encaro
—
la mistura,etc. : vendo bem, eor grar.de que ssja c msu interesss ps-
sSo estrelas .
que tenhc jS censt ituida .
Todcs esses feccs de esoor.
s istem .
diversid
■ -
n -i .1
admitem.
absolutamente fechado —
de tal modo que sô consinta em si as que jS
cidas, compreende sempre tamfcém (tsm como qus prevista) uma margem,
de determinagCes que
ental das coisas/pormenorizacão do complexc
lhes inerem nSo dS por sua vsz ainda uma msdida exacta do envolvi-
c2es
*'"«- a ^ .m 1. ~*
e u.2.c
•
—
ôbvio das detsrminagCss qus tsm todo o snte do tipc do qus sstS sm
:
dc acesso ss tsnda a cassar pcr oima dsla (e a nSc a
m~erí si cîes
v
r-j.do isto de tai mcdo que , ca mesma fcrma que ua iocaiizagSo
_s „
--co de falha como mcmento. pcrmsncr de um ente a cuja idsntida
1 "î ~
dc tido sobre o nSo tido leva muito longe e muitc fundc o dominio
H)
snsae co acsssc
eomo soberano^
a a = \; —
■■~.a* .—
;1a cct.c =e viu, a ĩcsnti f ieacSo de, I imites oon-
oretos se cara
- —
a ^
i a í» r _- ..
—
, _ ^. -
;S «
r
-•
3 .--3 v-
=.—
"•
—
-
-a —
jr-n" T". '■ caua ei
.4 -,
_ 1 .-...T
Zu seC o atenuamento ê a f i n i t u d e r e o c r r. e o : i
da subal ternizagSo dos foccs sobre que incide, mas
enquadramento e
também meio deste fenômenc que faz que a presenga das faihas
por
ss têm. NSo r.S uma transcrig.Sc tal dos focos ds sscondimento perce
^..v,^-, -a 5Ua
r.aũ
.
—
■-
tucriaia, qes
--
---
-3 -, .-.
"csssncarnaeo de c
—
_,_„_:..,-,-.:
a a conesccao qus ss tem.
• • —
■= ^ ="
impacto c .a
>*esenta cemir.ee
breia num mesmo_pIano_de
—
r- -
A —
A
-
r p -.
seca ocr.'-au
'
mcco is erssenga oonstitui um :
^s-- difsrenga nc
de
ocorrer,
quando ccerre,
feito de esbatimentc.
sd raramente se altera.
to de vista irrestritc.
cita, discreta, sem que de aiguma maneira se pense nisso, sem que
am nctados. îias nem pcr isso tSm um earScter menos efsctivo e nsm
rv •
^ a
- "
-,.3 m"ier earts daa veoes e'tandc hS aesrceecOss de fa
:.-n3--2 i
q eua 1 z. a c e s s o ins xc I i c i t s.m snte ss ssnte sc
—
ouosds, justamer-ta nao sSc f qdqs mas aesnac alcuns dsstes condi-
i ?"\
virtude dc qual a prsssnga da imperfeigSo é fraca, esmaecida, per-
mas das estruturas de integragSc ou subal terr.i zagSc das faihas, per
estruturas e c
sistem outras
_c
-i -.
suoa: tern:. o
—
a —
- -,
r
,, ,.
r a^ falha a idsntidads cor.hecida da ccisa a
^ T- i V-— Q •"
,■— O
- ~ —
-j -i .- jj
— — —
; =a -
pi "^-|
;a r t s de disocsiti"/
:
■_-^ v a
j ^
'
tadc de tuc
— - -
.a ; a : 7i T ,- t T =
;ar um r.Cmer'
de vrsta
i c de rano
erejcdicada a pos
:oerisuoia natura. ce 1 im
nada code ter a ver ccm a ferma eomo naturalmente vemos), sst:a r, ct —
"■ —
a rn -a f — .a n
aue mex"
—
2, — : a
— —
o .- ■___
ap s na s cu a.:::
,
- - —
a-^ ?í a -■
mc d a I i z am a dst er
mat i za: ac os c
.a ccmi
lacuna
1 Oc
cia , stc . ,
stc .
,
na verdade ,
em virtude dos fenômenos apontados , ten-
.a .
a sua ferma —
e ss e ieia cue ss trata na oreser.te a'-'sri ruacSe —
is-
d --
fieifuds ternou ciaro cus a situacSo sm eus ss ssti rsiativame
condicão para um confrontc real ccm a ques-
la. Ou ssja, a primeira
propic iam .
Por isso mesmo, importa tentar pCr a claro que outros tragos ca
rsvesti
em cons ideragSo .
-'- -"<^
Esse ascecto cíz rezre. --
acu.i.. •--_, *>*-_-.-■- ■ -- -- -
a~ --^
e a:i no eerm -=. e.'-.-er^er.c.a, ■„-* .,..-...
eersas aqui
dcis As acre
te ocorrsm nSo se esgota ds mcdo algum nsstss por.ccs.
12"
HS nas divsrsas apresentagoes diferentes modos de imper-
homogéneo.
feiggo do acesso.
esgota .
mentada .
—
—
c ^ c
• •
.■= -H -^-
q ^^ Tedalidaiss ""u s no c ur s o nc rma 1 ds aerese ut a g So
vincadaments ss distinguem.
mitada —
erro .
128
ainda na sua posigSo limitada ao evidan
E finalmente percebe-se
em que nâo pode excluir que as coisas sejam de outro modo que
gSo
A ou 3.
ts ao tipc
c : ,_
: r .; .- Q -î.- 5> ~'j.e ,
mesmc cus tal nSo se explioits e nSe ha-
.
--
■-
E
psrimentados limites ecrrespondsr.tss a v.Srias dslas, eon^'ugacas .
f Í CUC ĨC,
-
„.
■
,-,
-• - - -, - • •
-^
~
n ,-. 1 1
— - —■ ■J ^, ~
.:,.__,-, a -3 -
quadro de mcdalida
eonto ds vista e giobalmsnts polarizSvsi r.ests
f initude'natura imenta
"
f icuras da postas ne
d^s -ue eonstituem as
<-:es ccrsiste a
129
nSo se tenta esclarecer as diferentes moda-
Em prĩmeiro lugar,
lidaces err, causa numa adecpiada fixagâo da sua natureza (que efecti
duz uma acudizacSo qus r.Se ccrrespcc.de ao modc, muito mais esbati-
cĩ.0 ds rue ,
eonquante ds alguma mareira inc iua cs acpsefos assim
1
—
So sst.So
-
o acessc e;r. que r.os eneontramos nSo cobrs sxaust i vamente tudo o qus
130
extensc de entidades cu accntecimentos reais.
junto mais ou menos
do hS —
nos escapam.
sxpsrimsntada tsr ds ds
ocorrendc pareceria nSc pcder ssr ,
passar
~. «*-.-- ^'n í ±= ccis eara cis ss manifsste é nscsss-Srio qus haja aiguma
r- -i-^r-o^- n
-
ĩ-í -íq .- -
;>Tt co-teciic meu cus ss acha lorce, relativa-
cus terS o qns quer cue seja que ss situa nos an-
ments ao aspecte
de vista, exemplo a de
disponhc no meu prôprio ponto como por que
132
do de ir.cidencia. Nu.ma limitagSo que entretanto e justamen
piano , ,
ds acompanhamer.ro .
^tsmporal
-
um
"
nSo ter e aor.o mssme muite natural nSe tsr; acresentade aquile qus
ore ds novo ss experimenta tem a vsr eom a lccalizagSo espácio-tsm
26
rem) ,etc ..
mareaco eer cma rrrfurda am.eiguidace, de tal medo qus , haverce ssm-
<~ces conrretas, nunea ehega a T.ar.i f es tar-se eom dimensdes que mini-
134
tados por ssta imperfeigâo do acesso, e sempre incomparavelmente
dc de apresentagSo
tema de "lugares qual if icadcs" eue e o campo pa
e-C)
—
atemStioa, i*
acompanhamento que ,
inexp I io i tamente , numa apereepcao
:cs vista se
r.unca c pcnto
ccr.s-.:fu:r ce vu.
oa sequer sste emerge cer for.,;a a aigu.m commic
_^
_,-c
•• i = .- s r~-- => s^ oemereende r.Se estarem ao aieanoe nesta e
forma. e indeeendentemente da r.
De c-'-alauer
135
dade específica de finitude do nosso ponto de vista, com uma estru
ta que se tem. Por outro lado, esse horizonte tem um "fora", um do-
vidisse numa Srea que tem intersecgao com o nosso ponto de vista,
136
Ao contrSrio do que sucede na primeira modalidade, cujo sentido
sentagao de 3i. De tal modo , porém, que nâo obstante essa apresen-
tagao e esse acesso, o ponto de vista nSo domina aquilo que assim
ra formular.
nSc haver nenhum aparsnte entrave, nada que oculte, tape , ponha fq
perf eito .
Tambem aqui de certo mcdo se pode dizer que nSo aicango algo,
Todavia, vendo bem, trata-se de algo que ests posto no meu campo
1 o i
de algo que a minha perspectiva tem em vista. 0 es-
apresentagao ,
por outro ĩado aquilo cujc estar-aí, perante, se acha de algum mo-
algum tempo
—
nSo consegue vencer). A re-
de vista pelo menos pcr
—
consiste, de tai mcdo que tê-Ic s estar ainda scmsnte numa ter.sSo
ele, numa tensSo que (e nisso reside a retengSo) nao sou ca-
para
133
as coisas se passam. Mas nao é assim que acontece sempre.
em regra
139
maioritariamente eivado de inintel igibi 1 idade num mundo em
bal ou
,
que lacunas.
de-
demais modal idades perspectivaA
nũĩrc~a_qaq_ re I ativamente Ss .
140
circunstSncia de também aqui
com a retengao por nao-compreensao a
te possivei
—
das situagôes de de
141
(por nâo ter a ver com a apercepgao de inintel igibi-
desorientagao
so a algo (tanto que pode justamente haver erro sobre ele) , por ou-
S natureza da carencia de
a despeito da diferenga quanto que em ca-
ou por , ,
de vista, esconde
sendo adoptado pelo ponto .
fasta do que hS .
142
ela. No segundo caso, hS ao invés, uma tensao para a
tensao para ,
de factc hS ,
se passa.
Tambem aqui ,
entretanto, nSo se dS apenas a verificagãc destes
vel ,
o exc iuir ) .
dispôe envclvimen
no horizonte das apresentagOes de que se ccmo um
143
to ilimitado
—
para além disso, domina uma antecipagão de que a afecgão por erro
vas que estâo adoptadas , haver alguma3 que na verdade se acham fe-
ridas de erro
—
a admissão
ISvel .
possibi 1 idade de issc ser assim com uma parte signif icativa das a-
presentagOes .
144
1.2.2.4 Quarta modalidade de finitude:a FINĨTUDE MODAL.O" í-rTTXtC^
<=//Uq> ÍXtiY
"
e a estrutura especifica do escondimento que
a sua adequagSo
—
uma posigSo em que nSo hS meics
segue assegurar
qus
parece .
desta ordem e, pcr outrc lado, sSo também diversas as gradagôss des
a q-ce
145
possibi 1 iiades intermédias.
merosas gradagOes,
balmente constitui .
hS no horizonte a se tem a-
ta tem a ver com apresentagOes que que
to). Mas , dif erentemente dessas outras modaiidades, nSo implica prq
(com que tem uma conexSo intrinseca, uma vez que a poss ibi I idade c\;
146
causa ser errônea) Posso ter uma apresen-
dade de a perspectiva em .
Na verdade ,
porem, havendo sem dCvida uma conexSo, a experiên-
la.
Assim, ao ver ao longe aiguem que me parece ser uma pessoa que
147
tar ainda em dúvida sobre se e ou nSo na realidade a pessoa em cau-
mculca .
ia tenha iugar.
mente iivres dela. Alem disso, passam horas e horas , mesmo dias do
148
coisas como sendo modalmente irrestrito.
se processa
Mas mais ainda : n3o somente a retengao modal não emerge assim
de figuras ou de tipos
a este conjunto .
clara seu a
ganha uma visSo e
14Q
compreensSc natural inclui jS uma apercepgao incipiente destes di-
28
versos tipos de finitude.
-^eitc), mas por outra parte dSo uma expressSc aiuda assim mais a-
cus ssmcrs ss pods sxpiieitar, mas tudc isto sem que se impor.ham a
r.Sc
iocugOes eomo
'
■50
"o é há de certo nesta vida ?!", etc Nestas e nou-
que
.
zemos que
incomcletude ,
do facto da sujeigSo a erros,etc. , afloram de ordinS-
de das modalida-
-cdas) haver todavia uma certa preponderSncia uma
ra
—
a imperfeicSo de incompletude .
151
las.
trutura de imperfeigSo
—
Sâo vSrias as razôes por que tai acontece, ccntandc-se com osr
sujeita er.volver
dada, mas ser inintel igível , ou estar a erro sem
se disponha de condigOes pa
apresentagSo adequada, mas sem que
uma
ra c
De tal fcrma que , mesmo sem que nunca se explicitem, sem q\ie
^r-a
- i oq-^^c dif°retfes mcdalidadss no meu horizonte, dcmino natu-
ccm ele que opero na compreensSo que naturalmente js tenhc cas res
normalmente
rengas que emerge da perspectiva implícita em que se a
estS sujeito.
1^3
A apercepgSo natural da finitude define-se assim não somente
des de finitude.
ds —
erro ,
que apresentagdes 3e acham eximidas a essa possibi 1 idade , a
tss mccaiidades, por forma a obter uma visSo mais precisa e uma vi.
qus sstS sujeito o nossc ponto de vista. S percebe-se como uma tal
154
1 tirar o acompanhamento da finitude da
tarefa e indispensáve para
ra. Por mais que parega improvSvei e remota, tambem esta possibili-
da ds finituds, nSo e
imcortante para a avsriguagSo situagSo
pecto
haver entre essa averiguagão das moda
ainda claro qus relagSo pode
?
distintcs (mesmc que complementares )
1=5
Antes do mais, e para prevenir eventuais equivocos nas referen-
gSo do que o constitui que admite em si uma mui tipl icidade indefi-
156
S definigao da situagao de finitude no
A forma diz respeito
do se tem, a for-
cia e todo o conjunto de imperfeigOes acesso que
ma da finitude
dessem
—
-.-^
- -
m rr-s-ii«j-ia a forma da finitude em viccr nesse ponte de
vista .
nitude .
e i.
zes voitari a fazer, se
vista, uma forma. Mas isso nSo impede que essa avaiiagão global da
ceder-se .
158
uma modificagao da forma da finitude. Por ou-
maneira que obriga a
muito maior
tro lado é também perf eitamente possível que haja uma
estS em jogc.
do nosso ponto de vista, cuja averiguagSo e o que
dutor par a a
1£U
realizagao dessa tarefa. Vendo bem, essas perspectivas parecem mes
mo quase nulas .
do nele.
sem exame .
Nâo.
ralmente se se a
a tematizagSo da finitude.
tude em nos temos, ou mesmc sô uma posig-So neutra que nSc ex-
que
clua tal poss ibi I idade (que esteja aberta para ela), essa aiterna-
160
lhe corresponda e, sobretudo, essa admissao mantém-se
concreta que
si de vis
exterior S expectativa e S compreensao de em que o ponto
so que se que
forma da finitude.
ragao da
em se estS deveras
situagSo que
.
dsnts a
lol
to de vontade para, adquirindo independencia em relagSo a ela, ve-
to ds um condicionamento enganacor .
Mas, mesmo admitindc que seja
da forma da finitude ?
gSo
"-
n?
concretas de possibi lidades de finitude —
natural .
ta.
inadequagSc da fcr-
0 plar.c em que a pergunta pela adequagSo ou
da fcrma da finitude —
a da sua reaiizagSc:
mento de verificagSc
163
da realizagão desta vsrificagao num levantamento que toma
2) a
164
X perspectiva abstracta da pergunta pela adequagac
ou inadequa-
I6f
sobre sentido e alcance da investiqagao
1 . 4 ObservagOes gerais o
no seu todo .
166
acontecimentos de lucidez que aí hS nos outros, meus semelhantes.
da condigao humana
—
sSo
e muito
•~ue
e testar cs cutros se a se
oosso interrogar ,
da finituds.
mesmc cs mais importantes) aspectos
De euaiquer mcdo ,
por mais lcnge que leve assim o inqueritc, e
da finitude a abran
estabeiece cermite uma fixagSo da situagâo com
167
reconhecimento natural da finitude concebe
gencia universal que o
NSo somente nada permite uma tal extrapolagSo para c q'-ie se pas
sa eom todos os cutrcs, mas, para alem dissc, em. Clfima ar.Slise na
Mas , sendo assim, nada disto por outro iado significa de rnanei
c lus ivamente privado, que em nada diz rsspeito acs outros , qus con-
permite tomar essa equivalência ccmo liquida, por outro lado nada
163
inteiramente
permite tampouco excluí-la
e assentar no carScter pri
do em mim se verifica.
vativo, "original", que
ma situagSc repetível ,
tipica, em que su e pelo menos aiguns cutrcs
169
1.4. 2 O apuramento da finitude como um apuramento meramente DE
FACTO.A i mp o ssibilidade de uma "CRĨTICA",no senti do pr 0 p r i o ,
de tal modo
ser reaiizada.
ments haver uma condigSo, uma natureza fixa desta ordem ou que nSc
tivc, insuperSvel.
170
está
—
0 encontro de rsstrigOes
—
por mais
que
qualquer aiteragSo
—
nada disso permite exciuir a possibi 1 idade ds
de vista se acha —
e apenas a ela, sem qualquer ants
da vez o ponto
cioagSo scbrs o que pode ou r.So pode alguma vez vir a ser atir.gido
tsndencia
dencia
171
nosso ponto de vista se compreende ccmo intrinseca-
com a qual o
mente finito
—
como nSo podendo vir a deixar de se-lo. A compreen-
ria entre o que somos e a finitude. De tal modo que , se nos for re
limita
pl ieitamsnts constituída antecipagSe limites, cir
uma que os
ralmente estabelecida ,
de fcrma implícita mas dominante, uma ante-
ia evidencia de que ,
quaisquer que sejam os progressos que nele se
natureza
—
uma imperfeigSo do acessc ao seu dispcr.
sua prôpria
ximo . sen nunca recuar para aquem de um mínimo . ?or tal forma que .
i 10
com todas as variagOes que sao de admitir, tem o carácter de algo
estável , cqnstante .
do olhar
—
asseverar.
mem, a permitam
minha vida, mas ate mesmo daqui a dcis segundos) todo o con
fim da
nSo disponho
—
teria de ter um acompanhamentc efectivo e apodíctico
comigc, é r.So
do que sou e do que e possívei acontecer que o que
tenho —
ficar assegurada tai exciusãc.
para
173
em se ve o contrSrio n3o resulta senão dessa infundada
pectiva que
nitiva .
transf ormagSc ,
em virtude da quai se passe a ter um.a aprssentagSc
ta , mas, para alem disso, sSc essas mssmas averig-uagOes que reve-
justament e se o
ocnto de vista que apura a finitude nSo e cutro senSo o prfprio pon
174
inelutSvel é o ponto de vista natural (com a sua tendencia
de que
mente a finituds qus dsciara (pOe-se, sem dar conta disso, numa po
"
carece de fundamento e tem de ser, pcr
tecipagSc do ignorabimus" ,
por
tem (levando a
11*
ra além disso, a possibi 1 idade de uma muito radical e até mesmo da
total do esccndimento —
deia) , em nenhum dos seus passcs deve ser entendida qualquer suges
pode aceder.
17o
DA POSSIBILĨDADE DE AS DIMENSOES DA FĨNITUDE EXCEDE-
177
Na exploragâo preliminar do sentidc e das possibi 1 idades de u-
nao-ccmpreensao) ,
tem de se tentar estabelecer em que medida cada
uma delas pode ser cescoberta ccm um alcance que exoede, subverte,
sOes da fir.itude.
gora.
fcrma da finitude.
178
de depende tudo é claro: hS que es-
1) 0 primeiro ponto, que ,
da finitude.
tenha sido
admitiudo que a averiguagSo sistemStica das modalidades
irredutivel a ela.
ccm uma amplitude
179
cer qual e a forma da finitude realmente correspondente S situagSo
se alargamento .
um outro aspecto ,
que tende a passar despercebido , mas é de impor-
tSncia decisiva.
se dS por ela —
s ate de grandes
mccificagOes
—
zsr, um i imits dos limites, que deixs 1 ivrs ds rsstrigSo peio me-
180
de acesso vir a revelar-se tambem ele inte-
de de o prOprio campo
duo ,
sem excepgao.
do remoto),
justifique, ou pelo
algum fundamento que ef ectivamente
a se,
se hS
ela consritui uma possibi 1 idade real e ate mesmc uma pos
ccntrSric
161
lativamente a toda a tentativa de identifica
até tem precedencia re
f initude .
pcr imperfeigSo.
1.32
casc de se verificar que esta na verdade não é admissívei, deve en
183
2.1. Da INCOMPLETUDE do acesso gue se tem e da irredutibi 1 idade
COMPLETUDE —
da incomp 1 etude
"
como ABĨSMO.
104
modalidade de imperfeigao do nosso pon-
Examinando a primeira
tural da finitude.
?cr maicr cue seja a dificuidads que tsnde a impedir o ncsso pon
^3r,ac.„-,
-
r^ar-'da^ cue o cuadro do visto, do detido , naturaimen
te tem de em
reve
tagSo de que dispomos e que faz incompleta essa apresentagSo
185
travar a apercepcâo da incompletude e a manter o regime natural de
limites do aces-
de cada vez se tem propriamente apresentado) e os
186
Q abismo da incompletude NOS HORIZONTES EXTERNOS
2.1.1
relevo.
sendo indispensSve 1 pO-las em
do neies se acha
planos, em cada um dos quais o acompanhamento que
187
estS realizado de formas muito distintas.
que vez
me situo, que tenho ante mim, a que me reporto, nâo se esgotar nun-
dace para 1S dele. Essas realidades nSo se acham vistas, dadas ac-
33
suas anSiises deste f enOmenc ,
se designa por presenga em horizonts.
mente vejo, ougo, sinto, ccnsidero, etc.,aquilo que numa clara cs-
mesmo soments uma muito pequena parts da casa em que estou e, para
alem disso, muitas vezes mesmo sO uma pequena parte da prOpria sa-
la em que me encontro .
pe 1 sobre que escrevc, por exempio, a minha mão vista de um dos _la-
dos , a parte do iSpis que estS voltada para mim, uma porgSo (e sf
da janela em frente e
—
r.u.ma presenga muito vaga jS, muito difusa —
136
tenho do meu prôprio corpo, o ruído do
teis, o acompanhamento que
constantes
—
"
marcada
"
instabil idade" irrequistuds" dss
constituídas e hS uma , ,
ta ssfera.
f orte constituindc o
gSo a ele uma presenga apesar de tudo menos ,
130
"
requietude"
—
cia .
ber consoante o lado para que estou voltado e aquilo para que
que ,
tivas . Nuns casos nem sequer chega, por exempio, a cobrir a totaii-
bito .
Mas , por outrc lado, sendo assim, nSo tenho nunca uma perspec-
tiva que se cinja abso lutamente ao que de cada vez assim estS apre
190
tivesse constituída) absolutamente isolada, sem qualquer mengao das
além dela
—
te
va conjunta
—
mengSc da cutra e, desse mcdo , sem que sequer pudesse percsber co-
que esse excesso tem que ver apenas ccm as cutras apresentagOes os
1 'n
tensivas antes tidas e de momento jS nSo disponíveis (resulta de
nao tem —
nSncia .
gar ,
precisamente por nSo pOr c seu apresentado ai psrants , acusa-
tuído de tal modo que ao percorrer o que se tem a vista seja dirsc-
trata-se de um ti
tipo se caracterize por toda ssta inaparSncia (que faz a sua difs-
192
esta tem para nôs . Por inaparente que seja, a apresentagâo deste
de perspectiva
—
pOe nela o seu cunho . E isto de tal modo que , corno jS se verS me-
lém disso, pode mesmo acontecer que o respectivo conteúdo seja ai-
de
de apresentagSo .
f endmenos .
que abrange e tocas as teses ou fixagces de determir.agãc
que pcdem estar estabe lecidas deste peculiar modo . A seu tempo se
mente apresentados .
veic sO uma carte da foiha sobre cue escrevc, nunca estou sd ccm a
tameute oomo
1?3
de
a parte da superfície da lapiseira que cada vez está efectiva-
não fosse sO parte de uma realidade que se estende para alem dela).
ficial (sem nada por debaixo das superfícies que vejo) e acabando
cies castanhas ccmc aigo que se estende tambem pcr debaixc das fo-
de um tamec . E pcr outro lado nunca estou apoiaco neste plano fir-
ccm
NSo comc em
pés,etc..
tenhc sempre jS de tai mcdo oue a determinagSc mesa, com pes , etc,
?or outro lado, a compl etagao a que assim semprs jS estSo su-
sempre
1 94
1S desses objectcs-e, em primeiro lugar, de rea
de realidades para
"o mundo"
—
ar 1 ivre —
cu nSc er.ccntrasse uma parte da minha sa-
mas cb^ectos ao
cutros
0 orOorio" todo" dessas realidades e por sua vez pereebido ccmc par-
etc . .
Mas rnais .
'
l?f
do que sO cobre u.m "espago de tempo" bastante circunscrito e, estan
do que, embora o tempo que ficou para trSs (e o que esteve apresen-
Assim, por exemplo, nSo vejo o que está propriamente dado na esfe-
" "
mente anteriores, antes remcnta aiem disso num pro 1 ongamentc sem
"balizas" mas que se sstende indef inidamente por tal forma que pOe
1 qô
Isto um lado. Por outro lado, tal como nSo são "instantS-
por
mo
"
instantSneas" no sentido de não se deverem prolongar para 1S
em horieonts, e
—
u-
197
ma continuagSo numa mu 1 1 i p 1 i c i d ade de direcgOes, de maneira nenhu-
"fundidas", nem por isso deixam todas elas de dar o seu contributo
faz mais do que levantar a ponta do véu. Por outro lado, ao contrS
sas eue ,
ainda que se situem nos horizcntes ds continuacSc da rea-
teiefcne ou chegue, e nSo pense uma Cr.ica vse qus nSc sstcu sc no
eonte. Sem sia, nSc sstaria aqui a redigir ssts trabaiho, esforgan
na notícia cue dela tsr.ho e com que continuamente estou, mesmc que
nSc se acuse ( nSc figure no que de cada vee fenhc patenteado) e se-
com estcu.
sente da apresentagSo que
1 '^0
forma de organizagão que é característica da apresen
A pecuiiar
temos inclui assim de cada vez um núcleo de apresentagao
tagSo que
em-
diz respeito a apresentaccs que
apresentagSc hcrizontaĩ
,
•f û r q
eerteneem acs
ex- fricres ao que estS ostensivamente expcsto,
;cra
1_QQ
a q^ce também pertencem determinagOes presentes nc nCclec de apre-
todos de-
nSc tenho S mostra), eles nSo estSo marcados por nenhuma reiagSc de
E a razSo e a seguinte.
?cc
cada um hS um conjunto de mudangas de inci-
no sentido em que para
aiguns secto-
digOes normais posso fazer sem grande dif iculdade) ,
a uma apresen-
res da sala que na posigSo iniciai nSo se prestavam
i 11 ma rae?;* nout^*.
nuu oarte
uai. «-<= da
-.— cidade,
---. ccm uma rua em Viena
^^m
ccm uma caso.
xemplo,
vir ser converti
ou em Nova Iorque, as quais podem eventualmente a
201
da situagâo tenda a deslocar o nCcieo de incidência peios vSrios
assim se pode dizer, a "ronda" deles. De tal modo que nessas fre-
novo a "entrar em cena" . E de tal modo que , mesmo que a cada ins-
dem voltar a estS-lo (de coisas que nessa situagSo estSc sempre de
estS em ostensSo é muitc mais forte do que a dos objectos que na si_
scas etc .
) , nao e esse o Cnico agrupamentc e a integragSo em ur.ida-
202
sua inclusSc nas unidades de contexto a que pertence
terizam pela
do
ticuiar ccncioionamento, uma peculiar "distribuigSc" que ocupa
estas
■-,- *t-rB>m**
Ci/erodS "-rsmoes1'
yL.o-^-jca
estruturais.
= - •- ^- -. . ^- -. - — E dSo-se frequentemente" trq
ainda
cidencia ou eai mesmc numa posigSc meramente horiecntai ( cu
ra os horizontes externcs).
20 3
po de incidência. îlas, sendo assim, e registando o curso normal do
mantendo-se este
derSvel estabi 1 idade . Posso estar horas , mesmc dias no mesmc campo
de incidSncia —
e muitc menos com o foco) .Possc estar algum tempc (algur.s minutos,
auer a totalidade disso). Mas nSo ccnsigo estar tanto tempo a focar
Deste modc ,
variåvel quar.ro aquilo que o ocupa (aberfa a foda a
articulagSo e propriedades .
204
evidência o que motiva essa diferen
(mas que ao mesmo tempo pCe em
nhecer) .
lugar mais
A apresentagSo de que dispomos é em primeiro sempre
de-
do o que correspor.de ao ntcleo de apresentagSo ostensiva,
que
possibi 1 idade de
para si prOpria e ela estS exposta a
apresentagSo
nSo detecta e que ( r.So sô
descobrir em si elementcs cuja presenga
efectivo ccnfac
bre o modo como se vê e ?0e a nossa perspectiva em
„a,>, _0 *
3 Sua), nem
a ^ o „1^ tt -ís-c -*-* de tai mcdo que nem sequer hS nada que obrigue
G. 3 T*CL C 3. vS L ■*_______.■/ 9 —■* *
205
no tempo e, nele, continuagSo passada, continuagSo f utura ; conti-
cou-se também que , além disso, a cada uma dessas direcgOes de con-
da vee mais remota (de sorte que , por exemplo, a indicagSo do "ca-
cidade mais vasta). Ainda que seja difícil entender ccmo estS cor.s
te, de que modo "funcionam" , como podem ter uma determinagSo tSo
oomeiexa, etc .
, as caractsr ist icas da apresentagSc que sempre te-
cus assim constitui uma apresentagSo efectiva, com u.m ccnteCdc pro
•duz íe nSo introduz aquilc com que pOe em ccnracco') em pura adigao
206
encontra apresentado. Ou seja,
horizontal e inexpl icitamente se
como uma
ja "o mur.de"
—
realidade circundante .
"
207
do tem: completamente desiigado de qualquer referencia ao tem-
que
desse mas essa situagSc nSo posta entre o que foi e o gue
genero ,
cairia
difsrsntss
—
temos.
presentagão que
208
uma multipl icidade de "direcgOes" diferentes e, den-
xa, comportar
de indicagOes de continuagao cada
tro de cada uma, uma sequencia
1 ativamente erOxima
—
e assim sucessivamente
tiguidade dela--e para ,
remissSo
—
dcmir.a sempre
Esta
indef inidaments
,
..
209
relagSo ao espago e Ss realidades que ne
Assim, por exemplo, em
terior a esse e ..
para alem disso, de um tempc ainda mais remoto , a
que
210
ja aberto deles como
—
da sxtsnsSc de ca
NSo, precisamente c ccntrSric: ir.dependentemente
rsa.idads sem
trcncmicos)— todcs cs campos de aprssentada aparecem
211
os continua.
"
f ragmentirio" do apresentado reforga ainda mais o ca-
da somente
oa nele, eto .
) . Havendo sempre uma decidida marcagSo dc apresenta-
1S de si co-apresentagSc que
—
eara numa
presentada uma continuagSo
ma
212
a ref erenciagSo do apresentado como parte, a componen
opera sempre
"fuga" do to
mos opera sempre tambem esse peculiar adiamento, essa
estS de um tc-
do, fazendo que essa parte com que se o seja sempre
do sempre
ef ectivamente cc-
fique totaimente contida
no que
de checa, nunca
a ccrres
oara IS de si. A singular forma de censtituigSo qus e que
: :
"desencerrar"
-.■■■■ ,-----■.-
a
-■
apresentagSc :
que temos,
.......
ds
. .
as s im a isdade
totalmente aberta.
ncs achamos
part icular idades da aprssentagão
em q\ie
Sntre as
- ,*^-a -- «.i t-
nunca cessam,
213
irrestrita mobilidade da direcgSo do olhar no quadro dessa referen
dade nela —
ter c foco de incidencia preso de tal modo que não pu-
e certo que ,
cornc se apontou, o foeo e o r.Ceiso ds incidSneia
siva)
—
21 á
ostensiva sO
de incidência, a entrada em apresentagSo
gSo de campo
termo de deslocagOes mais longas,
de forma mediata, no
e possível
um muito grande) número de passos
implicam um maaor (e mesmo
que
da se passa em
o intericr terra, o que
muitos outros (por exemplo,
da apresentagSo cstensi
tro tipo ds "desiocag0es"-nso cesIocagOes
do ( sm ss trata ds aprs-
forts, prOpric, tsrmo qus
va, no sentido
a* f^o ^
Ca fT"P
q-^e ^=>-.^c
_~.-i-- dacuiio
u.o.v4-x aus ds cada vez estS ele.
sentagOes do t*po
mostrando-se a si
mesmo na mir.ha presenga, directamente disponível.
das suas de-.ermir.acSes) , mas desloca-
concreca
prbprio na plenitude
Com efeito, se. estar.-
fixacao temâtica de oucro -i?o.
gĩes de uma
incidência. Cu seja, a
j. r- a^ -o-ci ^—îo tornados temas de
215
fixado nesse ndclec e passar a tê-Io assestado para outras
dencia
etc )
presentif icagSo ,
. .
dos horizontes
—
216
Europa, como toda a terra, c
derar Lisboa, Pcrtugal Continental, a
5
.
dade total .
de irrsstritamsnts os hori
dads da forma rsfsrida, tsm ssguir
qus,
as eo-apreser.tagOes horizontais .
que remetem
todos os hori
uma tSc irrsstrita oossibi 1 idade ds ss movsr por
por
217
Com efeitOj nSo obstante a possibi i idade , que nos as3iste, de
malmente fSm iuqar se quedam num dcminio mais cu menos f ixo , abran-
frequentando muitcs
218
convivendo-se sô com um
leva uma vida mais rstirada e mais pacata,
extemcs
—
nSo-consideragSo) ds outras S-
abandono (a uma crOnica
um cronieo
s nd s
—
.
de vista se caracte
o nosso ponto
Assim, atá pods acontscsr qus
irrsquistuds"
"
qus
uma pronunciada
ecc.îias, eor mais abrangents cue
ter intsrssse pelo desconhecido ,
todcs hcrtzon
de uma efectiva considsragSo de os
sequer se aproxime
de uma efectiva ccnside-
de continuagSo da reaiicade nc espago,
tes
219
De facto, por mais amplo e "irrequieto" que seja, o domínio dos
dos um
"bolsas" dsntro
sSo expansiva, mas que tende a sê-la e a ter essa propensSo justa-
abertura consideragSo
—
maior ou menor a o
da sua
dependentemente
,
"
as
cue sSo sempre
"
-20
dos horizontes extemos
m ente centripeta re lativamente Ss regiOes
incidência mobi-
das variagOes de e a
nenhuma propensSo centrífuga
des-
estS de facto restringida por uma como que "gravidade"
lidade
margem de todos
nSo correspondem senSo a uma pequena
externos, que
c ia .
corresponds globaimsnts
a uma esfera ce proximidade.
sair deis)
s rs e eer um is.cc,
c.n e_.^o
- -
..^
A pmxirTddade em jcgc
temporal rsiativamsnts
a ncssa prferia
proximidade esnacjial
e
uma
de-
se define exclusiva ou directamerite_em fungSo
s i tuag So .
1^80
temporal e fundamental-
prcximidads espacial
ou
las. Kais do que a
ecmc in-
qu«
a 1* 01
•vdc a^uilo cue estS percsbido
msnts a prcximidace
n0 cursc da nCS5a Vida' * Prcxifflida~
terferindo_3Í5L^i
; UOr
■i „., s a ; -r v-oQ-n=»
-' -"
åS
as
3 r-r VÍdadsS
i —- CCIĨl CU3
tera tudo aquilo que a-- .-sp-.-
de que
eias. De
se anda ocupado e e de algum modo releva.e-e para
malmer.de
essa es
-.em uma relevância deste tipo ia-.egra
sor-.e que tudo quar.-.o
temporaln.er.te se situe
íera de proximidade (mesmc que espacial ou
cireuites" e
221
nela. Achando-se as mudar.gas de incidência canalieadas
chado, preso
to mais que
.-• í-i
territorio eue se frsquenta.
ccns-
de aersssntagSo
ds ineidSneia ex
—
s
ta
•
-,
tipo da ter
presenga dc campos
mesmo que costnmam cs
pouco tSm uma
ono
havia onde estou, etc .
) . 0 territôrio (os
o hS 3 000 anos
anos, que
fa
de nada disso, é tSo puramente horizontal a
lembro expressamente
(ou a parte de Lisbca a que costumo ir) quan-
culdade onde trabalho
to uma
, ~ „nr
e o«
os nn-|-->-n^
ou^os d»sses
Q-boe:i 'rcrizontes
i.«lj.-j.i- (o
<. mcdc ccmc es
nns
gão que tenho
com
desempenham papsis no ,
cias deia,
nenhum de
No outrc casc, sstSc compistamente arredadcs, sem ponto
-erra daqui a
IS do territôrio. A remissSo
notícia desses horizontes para
nhuma
na
inciui-os e eies estSo sempre de algum mcdo presentes
horizontai
dentro do territdr io—que sem eies
se tem
prôpria perspectiva que
223
estSo aí, de que o mundo se prolonga por eles fora —
nSo e em na
que
regra
semanas , meses, anos, sem que esses horizontes sejam lembrados, cha
semanas, meses, a
do ,
e sô considero campos de realidade dessa esfera.
'
das no sxame do modo comc estS organizada compOem comc q\ie um jo-
224
territôrio), se nSo anula esse carScter inteiramente aber-
gSo a um
^- iu
^-qr,^p ^.:*s-r>~ito ccm Ufna muito pronunciada tendSncia para se
225
consideragSo horizontes que nele situam —
S se por exem
cendc-se-nos
saídas
"
nSo de incursCes
—
acha .
cial —
dos horizontes para que estS desperto. Ernbora rompa a fixagSc fotal
226
do e prcximc, uma tal focagem deixa ainda completamen-
no campo que
lhes correspondem .
tSc .
Pare-se
^
-
A oy-l _
227
Mas estando assim dificultada (e tudo se conjugando deste mc
,
rar sem mais a terra tcca, a gaiSxia, os Cltimos 100 0CC anos e ou
Qra —
as dimensôes de escondimento ,
de incompl etude ,
que se declaram s.So
228
sistemStica dos horizontes exteriores ao territário
cunstanciada e
de Smbito circunscri tc a
figura de aspectos esparsos ,
,
respondem a
Mas ss
—
como ds facto e possívsl— ss suspends a distracgSo a
como essa
mente a imensa amplitude daquilo que nSo se acompanha e
229
tem dimensôes tais que comparados com ela, todos os cam
amplitude ,
pequena "bolsa".
Desta forma, mesmo que semelhante apercepgSo nSo seja algo que
moto (de tal modo que e muito o que inclina a manter a nSo-conside
ce ta I modo
macigo, num campc
domi-
um puzzie cue
—
mas nSo S incompletude No que diz rsspsito a ssta, a
preensSo:
.
cSc inverte-se
—
230
da forma natural que se descreveu
nSo se integrando bem no quadro
ds oresenga.erc
—
qrave .
iST_0 que
231
exteriores ao territôrio e na possibi 1 idade
sentagSo de horizontes
hS de os focar
—
232
dentro do domlnio da fcrma natural
—
um mero avatar de
uma variante
la?
233
2.1.1.2 Os horizontes externos e a possibilidade de haver apercep-
que
é um sistema
de finitude, isso r.ĩc impede que para cada uma deias haja,
lidades
alem disso, fenômenos especif icos que criam ccndigdes para que ca-
234
ds cada uma, e que as articulam com o dispositivo geral
prôprios
do efeito de total integragSo na
e com ele colaboram na produgSo
e a
a modos de ver adaptados a esses "cperadcres"
sa perspectiva
importancia .
decisivo efei
relevo. Traca-se de detsctar a forma como produzem um
desmedidamente E trata-se de
earece alargar-se— e ate aiargar-se .
23f
sSo, onde intervêm, e anular a distorgão de perspectiva que intro-
nSlise preliminar
—
o esbatimento dos limites do campo de
A constituigâo e as suas
ĩ mod
a_ĩ _d e p resenga d o campo d e f am i
i dades
-
t er s t ic a s
^
As
1 i ar i dade
—
de 0 esbatimento dos
.
limites do campo de incidSncia ,___as
de e as s ua s co n s c as
^co
f ixagãc .
aeuidade da demarca-
ta homogénea. Verifica-se em particuiar que a
sitio, determi-
dirscgScnum dstsrminado
num
nso acabasse, em cada
deixandc de acompanhar o
nado
, -
v.a-4-a - = -«^— i«e refsr^ncia cara cue saia logo dessa in-
„v„ ...—
237
lhar nSo tende, fitar o que (prec isamente em virtude do fenômeno
sua presenga.
etc, etc .
, demarcam-se definida e pronunciadamente uns dos cutros .
'
tudo). Sucede
238
antes em todas essas apresentagOes estSo presentes horizontes,
que
da realidade para ÍS do
inexpl icitamente a continuagSo
referindo
eara
coisas incluídas ne 1 e
os lumitss sntrs as difsrsntss
cado do qus
go dos campcs
de a-
Mas a verdade e que ,
ao apresentar-se-me ,
c rrOprio campo
nSo estS
de latSncia. Ou seja, o campo de apresentagSo
dos, campos
telefone, o tampo da se
delimitado como o estSo a folha de papei, o
ds
Caracteriza-se crecisamente por ssta particular idade ,
cretaria.
239
toda a realidade, nao ter, apesar di3so, tragada a
companhanco
taria disso —
240
Ora não é nada disto que de ordinSrio se passa. De ordinSrio a
missSo a
hahitualmente temos .
241
estS em causa sSo as fronteiras onde
po de apresentagSo aquilo que
do de apresentagSo De
tagSo) é um limite da apresentaqao ou campo .
da ma
iimites (ou uma -grande fraqueza um
até
—
bem acontecer
—
e em acontece que o
meihor: ?ode muito regra
242
onde encontro, as fachadas dos prédios fronteiros até
da sala me
limite entre
estar na sala, tenho sempre jS assinalado o o espago
24;
sim, claramente percebidos, mas nSo se acham f itados , nSo estSo no
ria" —
des , etc. deter-ms nessa ccr.s ideragSc , sem que minimamente me ocor-
aí
"
cia para sle) e tal que vai mesmo ao ponto de , estando produzidas
o * 1
lhes correspondem e inclusivamente incidindo o
as delimitagCes que
fixagSo de limites.
mantém sem qualquer
e havendo des-
ele
percebendo-se
identifique os seus limites e
se modc todas as condigôes para que
essa
—
nSo se faz nem se dS minimamente peia sua faita.
justamente
mancha
prôpria apresentagSo constitui como que uma
tude do qual a
245
re lativamente também nSo tem desenhado em sítio nenhum a linha de
impossivel de —
de tal modo
minante, seja absolutamente vencer que
que o
presentado
que se situa por detrSs das superfícies das paredes a que tenho a-
paredes e os vidros —
tudc o mais
e, destss, propriamente apenas as
trata-se de deter-
procura, uma pista
246
esbatimento. Não Também aqui nSo sô se e
dissiragão do seu .
total
inferiores do campo de a-
e para esquecer os limites superiores e
ca
ds limites da apreseu
de muito bem tsr jS u.ma idsnti f icagSo global
f ora de acesso.
determinado "tragado"
—
rsco-
Ccm efsito, pcde-se pereeber jS um
nhecer o chSo ,
as paredes , etc, como limites e estabeiecer gicbai-
erc-
mente a sua correspondSncia acs limites da apresentagSo que
247
priamente se tem. Isso nSo oferece uma assim tSo grande dificulda-
na
outro lado, vendo bem, ainda que jS consiga seguir esses limi-
por
"
de escondimento .
Quer dizer, ainda que jS haja uma tese de corres-
tagSo como uma exígua clareira (ccmo a exigua clareira qvie corres-
248
coisa tenda a confundir-se com a outra,
limites que tem. Embora uma
o lado por
relativamen
Desta forma, mesmo produzindc-se jS aiguma mudanga
num
nSo tragar cs limites de tal forma que se imponham pienamente
24?
lugar a campos de latência) , o esbatimento dos limites pode ainda
-se-S ccm mais vagar este probiema) nSo e possível sem a notifica-
par-
gSo daquilo a que
to
'
com qus se apresenta c 'para IS a que se reporta.
Expiicar.de meihcr:
tudo o qus tsr.ho ate Ss paredes da saia, ds tudo o que tsr.ho ate a
2^0
temos acesso, antes tem
isso a que ef ectivamente
que se nos imP3e
ao campo de
pcndente
embora uma indicacâo dos limites e c
E, desta forma, havendo
.i. j _-, -
■--
----._-
■ ■
a r.ct.c.ĩ cos
das razoes por que
. . . _ .
acenas uma
Essa e, entretan-.o,
de q\ie se di
da nct.cia do r.Sc tido psia apresentagSo
impacto ,
E essa razSo e
2 "51
nita, de total incégnita, tais que conferissem ao acesso onde me a
faeultam. Mas isso nSo faz que se esgote aí o que sei da realidade
respeito .
nente, uma fixagSo daquiic que hS ncs campos de realidade assim ex-
elcrades —
de tal mcdc que essss campcs ficam perspect iva-dos ccmo e^
de vivo, no sitio onde trabalho, etc.. E e isso que :ne faita na pri-
meira vez aue estou numa cidade desconhecida--e e isso que imedia-
252
sua S
a constituir quando chego a ela, explorando a
tamente comego
nSo estSo tc
embora jS passadas e em grande parte perdidas,
tagSes,
de estS ao qus
o qus ficou umas agregaco
dc iS aerssentadc e que
inc idônc i a .
A
ds -, -~A,-r
tcucs r~
ũ; r-,-1— '-o-
n-.-.-^j-- d^
-- ^nC'dêccia,
--^ ---..- -^- , que
h
no passado
•
suces —
sentacíes,
ja tive
caca uma das apresentagdes que
pecificidace (pcr exempio,
das que conhecc, do Rossic
em voita da minha easa, pessoas
das ruas
mcmentos da apresenta-
?cder.do embora haver sstss s aqueles
etc.).
mantidos em rsisvo, a matcr
cue de ferma especiai estSo
gSo passada
a j-ĩ
*=>>- = --«=; a-v-aca^^qrîes sucsssivamer.te tidas estS como
ai.ere-.c-s si-- -=>
earte das 1
diversos cc
do anresentado— daqui io que nesses percursos
tsrísticas
253
estS retido nSo é propriamente o percurso do nûcleo de incidencia
trou no passado nSo estSo produzidas de tal modo que se atenham es-
quilo a que respeitam (como fixagOes do que era nessa altura), mas
e que
se prolongam ainda para aie.m dele, numa proiecgSo onde tambem o tem
tinuarSo a ser.
254
constituem um resíduo, que da
sem deixar rasto, antes
se desvanecem
ostensiva que de
descrita persiste e acompanha a apresentagSo
forma
do onde trabalho ( ou de
todos os dias, lugar
que passo pratucamente
frequentemente batidos nos
dos campos de realidade mais
qualquer
do meu nucieo de incidôncia), a fixagSo perma-
percursos habituais
estou em condigOes de re
nente de que disponho a seu respeito e que
directa, ostensiva, é
enquanto nSo se dSo numa apresentagSo
cuperar
muito mais vaga e mais difu
saturada de determinagOes ,
muito menos
directa. Es-
se manifesta na sua apresentagSo
sa do que aquilo que
sSo ruas (nSo campcs ou jardins), se
tS fixado, por exemplo, que
estS fixado o ti
dos dois lados, sSo mais ou menos largas,
de casas
de
com esta e aquela altura, esta ou aquela mancha
mais ou menos
etc
combinagSo de cores, . .
campo de fami-
mais. Se o regime de determinagSo vigente no
Mas
de precisSo re lativamente
liaridade se caracteriza por essa quebra
25;
ao se regista no núcleo de incidencia, esse grau de determina-
que
difusa.
do de fami 1 iaridade —
quando considerando-
presentif icagOes campo ,
vejo como sSo o que hS neles. Estando aqui nesta saia, pos-
quase ,
dela —
Lisboa, etc . .
to que de cada vez estS seguido dests modo . Por outro lado, seme-
2^c
estS totalmente absorto no mi-
gOes como as referidas (enquanto se
sa como um "cursor" —
um cursor de apresentagâo quase-ostensiva, com
acha-se
em foco nSo por
posto
que a
257
ra de fami liaridade com que se está em contacto nessas presentifi-
os
cagOes
miliaridade mais amplos do que eles, que nSo estâo a ser objecto de
que
horizonte)
—
2S8
onde fica o de incidôncia (que é que o
nSo sei campo
simplesmente
de realidade a respeito dos
rodeia, que ligagSo tem com os campos
e, mesmo que
rodeia, um mini
regra sempre jS um minimo de exploragSo daquilo que
estabelece a li-
mo de orientagSo no seu meio, quaiquer coisa que
de total inde-
De todo o modo, quer nestas esporSdicas situagOes
outras em
do campo de incidôncia quer naquelas
finigSo do "para-lS"
'
2^Q
de fenômeno : por mais pleno que seja o acompanhamento do prôprio
ele, reina uma inquietagão que "puxa" para fora do campo de inci-
Advem também —
e decisivamente —
260
dele, uma notícia que nos orienta a respei
uma notícia do paradeiro
to do seu contexto .
de modo de
ficou desse contacto levou S organizagSo um
globaimente
instalado e em cuja "tradigSo" de cada vez me en
vida em que estou
os diferen-
(e o quadro de referencias a que estS ligada) percorre
de uns os outros de
tes de incidôncia, transmite-se para ,
campos
tal modo pode ser afectada por eles ( transf ormada por aquilooue
que
261
neles se encontra), mas precede já o seu advento, perpassa a sua
com ele .
"
o estar
pria coneentragSo e
radica num
0.0 de incidência. 0
"
encerramento" no campo de incidSncia, a
campo
f ocagem .
do campo de incidência (e
do contexto que acompanha a apresentagSo
de em que
.
ferentes campos
do as caracterizam o nucleo e o
menos preciso que que
mais vago,
cada uma
cobrem de vez apenas
de toda a forma, as presenti f icagOes
pequena parte
f amil iaridade comportasse todo
c campo de
Poderia acontecer que
263
ele um decréscimo de nível de determinagão no seu preenchimento ,
comporta
—
gSo
projectado to
que, para 1S dela, no prolongamento dela, aparecesse
de
"
1 ineamentos
"
de determinagOes mais vagas que fa-
do o conjunto ,
manifestam
parts do resíduo experiôncia passada
da e que se
zem
ter
disponho fora da apresentagSo directa, permanentemente presen-
vaga, mas
44
é isso sucede. Nunca tenho uma presenti f icagSo total
Mas nSo que
264
nem sequer determinagoes do nivel correspondente Ss presentif ica-
45
ter do campo de fami 1 iaridade .
de seja ef ectivamente de
te esteja totalmente fora perspectiva e
contacto .
coisa
diferenciado) que se regista nas presentif icagOes— qualquer
dele e
se estS em contacto
Assim, as fixagOes de determinagSo com que
trado nesses campos (de tal modo que as presentif icagOes por que
de saber o contexto
—
evidência
ja, quer se esteja neste quer naquele contexto), mas uma
de todo de
ta o quadro global de "instaiagSo" que resulta o campo
266
campo de f ami 1 iaridade estS sempre pre-
te modo um contacto com o ,
1S do de in-
gSo horizontal
da continuagSo da realidade para campo
267
ef ectivamente se tôm, nSo se dS pela faita de
das determinagOes que
hS dele
—
causaria e a
tengSo,
mais assim se o apresentado fosse do tipo ainda mais difuso que cor
do de fami 1 iaridade
determinagâo da apresentagSo horizontal campo
e cumpre
ho
de incidencia, as presenti f icagOes e a apresentagSo meramente
po
anisotropia do
do campo de fami 1 iaridade corresponde uma
rizontal
forma
contraste signif icativo . A anisotropia funciona de tal
quer
dimento .
269
controlar o estS a acontecer neles, as realidades do cam
guir e que
de tais realidades
—
Neste sentido, nãb obstante tudo aquilo que sei a seu respeito,
de disponhc é "cega".
perspectiva que
-coisas
—
"
compensada corresponden
"
uma
que afecta o seu preenchimento e por
270
tem do campo de incidôncia e o domí-
m arcado entre o domínio que se
n io que
pertencem
mobilidade continuamen-
nucleo de incidSncia. 0 exercício desta que
incidencia ( f az que
de incidencia nSo se
entre os diferentes campos
embora as ligagOes
interior de cada campo
tsc imediatas e tSo estreitas quanto no
jam
da relagSo entre os diferen
também neste outro caso
de incidencia,
de ser possivel, de es
nSo e exercitada, a impressSc globai
quando
de inciden-
aberta e sempre "ao dispor") faz integrar cada campo
tar
2?!
tua em cada um o carScter de mero elemento dessa esfera mais vasta
relevo
gâo. As muito signif icativas diferengas que se puseram em
"registos" diferentes de
diferentes e a que ponto ccrrespondem a
nunca
liaridade confundem-se de facto —
e aquilo em que nos vemos e
272
das suas características dos seus efeitos, etc,
de familiaridade, ,
veio a con-
quais aqueias cuja exploragSo se
experiencia passada,
verter num
tada e passe
07"î
indicar com precisSo até onde se estende o campo de fami 1 iaridade ,
onde é que ,
concretamente , comegam os campos de realidade nâo pre-
"
mo um doininio ilimitado —
seu respeito impiica algures uma fronteira. Ora, mesmo quando chego
que o campo de f ami 1 iar idade nSo esgota a realiiade, cobre sô uma
274
limites do campo de familiaridade pode á pri-
0 esbatimento dos
de incidência meramente re
meira vista parecer uma particularidade
desse e sem ne-
á periferia campo
gional, dizendo respeito apenas
guragSo real .
u
a ser convenientemente representado por
por isso, não se prestar
carâc-
o campo de f ami ■
iaridade tem inexpl icitamente o
raa figura),
tem o seu centro em mim
coisa comc uma esíera que
ter de qualquer
prolonga indef inidamente
a
enconcro) e que se
de oada vec me
(onde
todo o conjunco de
k minha voiza. Por tal sorte que
partir de mim,
ou nao percebe. Es
se Ihe escondem, que desconhece
nao domina, que
um carac-
procurou mostrar,
com
como se
ses aspectos surgem porem,
n3o res
lacunas num territôrio absolutamente "conquistado" ,
ter de
indefini-
de forma signi í icativa esse aspecto de"espa9o"
tringindo
direccaes, que o campo de
estendendo-se era todas as
damente aberto ,
2-r
familiaridade parece ter na apresentagSo de que normalmente dispo-
nho .
de f ami 1 iaridade
—
276
incompar ave 1
-
de nor-
emerge com uma configuragao muito irregular que
panhamento
tenho a mais remota ideia.
malmente nSo
cia,
se situa sob
de vista) : tudo (o que quer que seja) que
do meu ponto
co-
o chSo, sob a terra— isso cuja escondida realidade quase sempre
de nSc-ti-
conseguir libertar a correspondente notificagSo
br9, se
nSc me apercebo
cuja presenga normalmente
.
latencia de
se me
situa debaixo do chSc, esse campo que
0 campo do que se
do chSo ve-
prolcngada a partir que
numa continuagSo sempre
indica
me encontro e in
ao qual o acesso em que
um campo em rsiagSo
JQ( e
acompanhado. Posso
nSo tenho verdadeiramente
teiramente cego, que
como
nogdes de geologia e imaginar mais ou menos
dispor de algumas
um efectivo acompanhamento da
serS, mas nunca isto corresponde a
277
concreta da realidade que se estende por debaixo desta
sequencia
so, na verdade ,
o acesso que jS tive nâo me dS de facto nada —
nun-
to de ,
cĩobalmente ,
a fachada dos predios corresponder de facto a
278
de fami liaridade tem o seu termo .
campos de la
desigualmente distribuidas comegam
, em que
fronteiras
nif icativas .
lativamente S que
de esccndimento, a mudanga da configuragSo re
pos
pre me acho .
naturalmente se me su
visSo abrangente, que
panhamentc compacto,
a
gere
ms
sSo de facto sô partes avulsas. S menos, incomparavelments
dade
279
do habitualmente (e em resultado de os limites se esbate-
nos que
rem) me parece.
bairro .
Quando assim o foco, o bairro aparece justamente ainda co-
—
além das quais, de facto, nSo sei bem o que hS, porque
passo para
nunca 1S fui .
E, por outro lado, o prôprio acompanhamento que te-
nho de cada uma dessas ruas que conhego dS acesso apenas a um domi^
E assim tambem
—
e ainda mais —
r-0__e onde ,
desse modo ,
e menos sistemStico, menos "denso" c acorr,-
minha casa, estende-se para ÍS, pelo bairro e, para além dele, pe-
la cidade —
f ami 1 iaridade que tenho aberto na realidade S minha volta nSo sSo
280
caminhos da floresta, ten
contrårio do que acontece ncs
ao
gão e,
de "trilhos" de cor^
mente ser uma acumulagSo de perspectivas ,
por
horizontes envoiventes
encontro con-
—
sigo identificar
de.
aquilo tenho
sugere) que
impressSo que naturalmente
se
ferente da
261
patente, sSo retalhos —
sa escondida da cidade.
brir ruas etc q\ie eram tidas por nSo prôximas umas das ou-
que ,
.
,
verdade muito perto. Isto vale para as ruas da cidade e vale tam-
sar de tudo ,
peio menos em parte conhego, teria uma grande dificul-
282
tenho de facto é esse conjunto de corredores,
Resumindo, o que
do bolsas, os fragmentcs de a-
de latencia muito mais vastos que as
acham constituídos .
companhamento que
233
considerar o Smbito de realidade que se estende para 1S dela. Os
53
realidade fora de acesso cada vez maior.
fami 1 iaridade .
"
284
esferas d.e latencia que nele estSo en
de familiaridade todas as
po
De tal modo o la
os seus "veios", as suas "ramif icagOes" ) .
que
rem
das as
campo
"
pela fami-
"
de metros
debaixo de mim, no chSo ,
ou a algumas dezenas
qui, mesmo
no
dos prédios aí em f rente , ou nas prôprias paredes e
nas paredes
confina com as zonas des
me encontro (onde ela
tscto da casa sm que
campos de latencia.
megam
ti
isso que anteriormente o campo de apresentagSo
NSo significa
assim se desloca para mais per-
vesse um limite mais_ af astado ,
que
indefini.gSo
28Q
te uma forma peculiar de extensa.0 desse campo, traz consigo uma es
estende (def inidamente mais esta e mais aquela), por nSo ter nada
liaridade —
def inida, mais afastada, para uma posigSo mais prôxima, a delimita
286
me
desenhando um campo ligeiramente mais ou ligeiramente
afastadas,
reveste para
tenho feito do a-
o reconhecimento que
tagSo, algo de decisivo para
esbatimento dos iimites,
estou, da sua amplitude: esse
cesso em que
esbatimento dos li
tagSo. Introduzida, em "primeira instancia"pelo
deste com o campo de fa-
mites do campo de incidencia e pela fusSo
'•passo de gigante"--pois,
indefinida, i.e., indef inidamente continuada,
pera é uma dilatagSo
sem
quadro .
ma natural da finitude.
a propagagso indefinida
287
nâo obstam a haja reconhecimento da existencia de um exte-
ta, que
0
"
nos separam, de tal modo que de onde se estS ate Squilo que
passos
focagem, que todavia nSo se sente como tal). Como se acentuou, tra
lo seu carScter nebuloso, mas que nem por isso deixa de constituir
288
gSo .
a-
Ora esta forma peculiar de perspectiva— é esse o aspecto que
foco— tem um
estS em jogo e que importa especialmente pOr em
gora
"
é capaz de
"
inf initizar , se assim se po-
tal efeito de ôptica que
do de familaridade e de que
nhecimento de que hS um extsrior campo
e de facto
nhum.
—
reina uma evidencia de que as-
muito maior do que o prôprio campo
da das fronteiras do
sim e. Mas, pcr outro lado, por forga diiagSo
28Q
campo de fami 1 iaridade , esse exterior do campo de fami 1 iaridade ca
indefinida
mente afasta —
situagSo (e tanto quer dizer: de forma que se faga sentir nela) ne-
290
de apresentagão onde
de f ami 1 iaridade faz que o campo
tes do campo
ocupado um campo de fa
concretamente me vejo esteja totalmente por
tendencia
Precisamente por isso, conseguindo-se contrariar a pa
isso introduz.A
ridade, é muitc grande a modificagSo de ôptica que
"
correspondente ao fac
o efeito de "cor.strigSo
sim vertiginosamente
Naturalmente que en-
(antes, na verdade nuio). ,
incompletude
,
to da
-
numa
o esbatimento dos limites fique inibido pelo menos
da, em que
dimensOes, eom u-
a "tomar corpo" com
dical— a incompletude comega
291
2.1.1.2.2 O fenomeno da REPRESENTACAO INAUTENTĨCA DE
TQTALIDADES^^A
redugSto do esbatimento dos limites e a per3isténcia de uma
ilusário a
tanto ,
o Snico factor rssponsSvel pelo carScter inefsetivc que c
reconhec imentc da i.occmp 1 stude ds facto ainda pode tsr mesmo quan-
ritOrio. Mem tampcuco sucede que , uma vsz inibido ssse cor.ciciona-
e em
especiai hS
de pé ,
quer quando se consegue chegar a uma suspensSo desfes fsnô
menos .
292
forma uma clara apercepgSo da or-
estS), parece ter-se de qualquer
te capaz
acarreta), fronteiras
arredondamento, a dilatagSo virtual que as
mais do
do campo de f ami 1 iaridade passam a tragar-se muito perto
revestem for
ciaramente na extraordir.Sria amplitcde de que se e na
maior do a do campo de
ma como a sua dimer.sSo e esmagadoramente que
ds vista). De tal modo que jS nSo parece restar lugar para nenhum
"amortecedcr" , que
horizcntes exferio
euívoca acercepgSo da incompl studs em causa nos
de fazsr ideia da
Cra esta impressSo de que se tem capacidade
de o tido e o nSo-
completude marcada por uma relagSo forgas entre
293
facto muito menor do que assim se sugere . E a impressSo de domínio
quer se fixe sebre um cererm i r.ado horizonte. quer siga uma su-
ma total îdade —
'
294
como se tivesse um ponto de vista capaz de as enxergar, perfeitamen
trata .
pa',
cculto. E de facto.
prOprio domínio reccnhege se,
totalidade do que
tenho
,
em
que jS concebc e
295
vergadura fosse de qualquer mcdo jS adequada .
estS dado ,
considero "o que me falta da cidade de Lisboa" e perce-
hS nesse horizcnte —
'
ferSncia negativa
—
trata
de jS aquiio de que se .
296
em me encontro reiativamente a eles. A aceita
tuagSo de acesso que
tenho E as
hS entre esses campos de realidade e a perspectiva que .
natu-
representagOes de totalidade, pretensamente adequadas ,
em que
inautenticas
representagOes esjylrias,
.
familiaridade sSo
representagOes ?
permite qualificar assim
essas
Mas que e que
tu:
A evidsnciagSo dc carSccsr espCrio dessas reprssentagOes s
do abismc de escondimentc
cral e deia depende a pler.a ccmpreensSo
real IS co teuhc.
realmente se abre na ccntinuagSo do para qus
que
corresconce .
ie inautêntico?
neia aiguma coisa de espCric,
Na vsrdade sim.
,' A -.
1
a icSo
circunscric' de uma Srea, com as detsrminagôes
coisa comc
Srea se me ceti.ne e c:
caiizacSo, de i imitss ,
stc .
) peias quais essa
que
297
outro lado, a delimitagSo estS associada a uma configuragSo fami-
olexo de outras formas que tambem mil vezes vi desde pequeno e que
do planeta.
parsntemente é assim.
cue conhego dos mapas, para o campo do que se estends a minha vol-
co-me .
nho —
298
conhego dos mapas?
de "muito grande"
—
tagSo precisa.
te
Mas problema
mente oitenta e nove mil quilômetros quadrados. o per
metros
devia traduzir.
nSc tenho
pondente ao terrifôrio
concreto a e issc
oonto de vista para conseguir perceber em que que
,__
cr-^s nSo da luear a uma sfsctiva "travessia' no acompanhamen-
E, I adc istc
iimites em que a sua totaiidade se perf az .
por cutro ,
299
fosse de um grar.de alargamento, de uma efectiva dilata
mo se capaz
tes uma crrande dificuldade em abarcar (em ver por forma que efecti-
ta" por ele. Cu seja, a apresentagSo de que disponho nSo perde na-
da da tctaĩ idads sm eausa, nSc dsixa nada que Ihs psrtsnga fcra do
nSo estS (ao qua I falta) peio menos uma parts dos "momentos que
300
dade. NSo tenho naturalmente e nSo a consigo alcangar por mais que
a procure.
temente de alguns aspectos que mai3 tarde se verSo e que fazem que ,
constitui algo para que r.So ter.ho ecr.to de vista, qualquer coisa pa
que tenho —
para mim. Por mais que a procure acompanhar, chegar a ela, a minha
parte dela f ora ( "ao largo" ) do qus ef ectivamente consigc ter aprs
sentado .
rio mareada peia acusagSc dessas dimensOes como qualqusr coisa cus
uitrapassa o seu aleanes ( cu se~a, nSo afectada por nada que nos
acentus ou
s incpse
—
301
nSo é escassa
—
pa .
coisa 'espago + +
ela implica qualquer como espago espago....+ es-
etc
"
Essa muitipl ic idads tenho-a jS, ss assim se pode di
pago . . . . ,
. .
de a um e sucess vezes .
noticia cue em mim tenho fixa, incica) nSo a realizo, nSo a consi-
quer de 1000 km .
302
de tudo, ainda abranja a maior parte ou pelo menos uma parte signi
de que na ver-
que
so possa ser .
este estado-de-coisas .
30 3
em causa (nSo preso a nenhuma distorgSo por representagâo i
espago
mente mais vasta do que aquela que o cursor pode de cada vez co-
me disso). NSo hS adigSo dos seus Snguios e das extsnsées por slss
ordem de crandeza.
" "
304
dS lugar a esforgo (a nenhum embater contra limi-
deia tensSo, nem
—
um te-la jS em vista a ela pripria.
^otalidade em causa para
1 ;
Mas isso ce tai mcdo que ccmpcrtando esse sentidc e
dacie o é). ,
i mp I i ca .
305
NSo e o ser uma represer.tagSo de totalidade que constitui es-
a totalidads sm causa
—
e erceOe-ss como qualquer coisa que ir.eiui toda a muif ipi ic idads
das cartss . Mas o que se tem r.sle dif ere da totalidade efectiva, e
" '
cue , implicandc nc seu serrido a remissSc para uma der srmir.ada :nu !_
tos ; e que ,
propondc-se ccmo aigo que e jS a pricria tetalidade em
306
de todos os momentos da multipl icidade em causa
—
ou
companhamento
ds fac-
conteúdo cue se
ostensivas. Ssse
nu4^So de e
vsl a
307
territôrio português. É-se obrigado a um expediente de focagem co
do ,
que dssprevenidamente tends a fsr). E, mssmo que chegue a per-
Ac transitar
—
como para a ,
308
discernimento bastante grosseira)
ciagSo e .
entorpecimento" ,
em que não se chega a fitar e
tas.
^?
oorte rsveia cue esse reconhec imento assim uni lateral da ineomele-
309
factor de escondimento . Também a este respeito hS limites, reten-
-la vista)
—
cendencia
—
^
H
de .
310
duzir-se ciaramente quandc se chega S consideragSo desse exterior.
sOes do nSo-acompanhado ,
todo esse vertiginoso crescendo de dimen-
tornar manifesta
sOes e tcda a esmagadora desproporgão que parecem
pôr relevo,
representagSo inautôntica
como se procurou em
de que ,
em me sneontro
—
ccmo eampcs ds rsalidads sf sct i va.csute
tuagSo que
"
se r,em acomcanhadc ;• ,
a essa impressSo r.So correspor.de um accmpar.ha
311
diversas indicagOes (cuja diferenga,
pressSo dif erente a essas sem
do 20 000 km ou 10 000 km .
Mas, analisando o que de facto se
que
!l
muitc longí r.cuc
—
_L
•^
das extensOes mais pequenas mas sim com a ausência de uma capacida
ra IS de detsrminados limites —
dimensCes de a1ie se trata sSo dimensOes que exeedsm aquilo que scu
caoaz -de abarcar na minha perspectiva , ds ver pcr uma fcrma que o
2 2 2
2C 000 km ,
50 000 km ou 100 000 km , ssr ir.di f srsnci ada resuita
"
312
de discriminagâo visuai da distSncia a que
rifica com a capacidade
tos com uma posigSc mais afastada (mesmo que as diferengas de afas-
extremo
—.-,
ja.
t
e t ;msno da "aeibada csissts" s
—
num plano .
59
difsrsntes astros comc estar.ec situados ns:a.
cimento ds todos os
de realidads ds dimsnsSo
pre transitar para a concepgSo de campos
de se vS em ccrrsspcndSnc ia
grandeza o
—
313
e I evado .
"
quer campo, seja qual for a sua ordem de grandeza. E por outro la-
gSc cor.creta do qus Ihs eorresponde (daquilo para qus aponta, para
rigidez .
314
sentido implica, não
desenvolvimento da multipl icidade que o seu
modo como fica por seguir (que não acompanha, mas tam-
percebida no
lasso
—
é muito c
precisamente a um "en
pondsm a algo def inidamsnts apreser.tado ,
mas
msnto (qus
ds
trava o aumento, a dilatagSo que- pareee resuitar da consideragSo
te.
315
do nCcleo acompanhado) que se produziria se sfectivamente lhes fos-
vez maiores —
" "
amortecedcres" que ,
tro lado, mesmo uma vez suspenso o esbatimento, fazem qus a inver-
316
se tem a seu respeito e fortemente "de-
modo que a perspectiva que
elas —
deixa de fora nSo sô uma parte das
ficitåria" em relagSo a
é redutora.
de acuidade
—
mensCes .
dimento que
317
da . Poderia ser constante (e, nessa medida, extraordinariamente re
sua mas
"
qusls, seja um
-se e aue em sítio nenhum comega a iimitS-io ef sct i varnents (ds tai
mcdo cus o dsixa na verdads r.um.a expansSo indefinida, sem nada qus
eor muito que haja svidencia de ssr muito grands s mssmo inccmpara
318
ima clareira de acesso perdida, efec
sSo de se estar numa pequer.iss
to.
outro ladc, ao mesmo tempo que permite uma mais plena compe
?cr
para o
minhc cara a
insfsctivo .
ccmo se se tivssse a
ao aual o ncsso pcr.to
e a 'medida'' iissc.
nogSo
uma
fica de fora, etc . ) esta insxpi icitamente presente apresenta-
31?
-So disso que escapa (uma apresentagSo que de facto se pretende jS
a par disso) .
tica de totalidade —
ou seja, sofre ela prôpria de incompletude (e
o seu rasto .
-
1 ioitamente se arroga, e sia pripria incompist.a (s fanto que, ec-
relativamente mcdestas ,
ccmo Portugal, deixa apagaca a quase tcta-
oc;cara intsiraments ,
e dsixada ecme 1 stamsnts fora ds vista em vir-
320
reoresentagSo inautentica de totalidade que intervém no seu estabe
oeito da incompletude ,
a incompletude surge "sob controlo" e é, se
i ncomc I etcde ,
uma eerda da msdida dssss horizonts e da incempietu-
maicr tcda
5?> estS sir'eito s qualcuer coisa esrr.agadoramente que a
medida cue se tem ac ter.tar aval iS-Ia algo sem medida, abissal ,
ds "Pcrtugal".
321
de realidade de
nhego ccrresponder-lhe ) me parece um campo cujas di_
ra, com dimensôes para que nSo tenho ponto de vista de que nSo
mente :
aigo ai, sim, mas nSo aceso numa rnanifestagSo de si um
de que disponho.
s,
" "
expl odir" ,
se se pode a ea.mpcs
tencia —
slevando-a a dimensOes de eue , naturaimente , a despeito da
322
2.1.1.2.3 A TESE ESPONTÂNEA DE HOWOGENEĨDADE respeito dos hori-
a
e prevalência
a das determinagoes que fixa sobre a mar-
e a estrutura complexa
das determinagOes envolvidas na tese de homogeneidade ,
TODO
e
ma como estS organizada a que
fa-
mum quadro compatível com o regime natural de compreensSo das
de subaiternizagSo lhe
de e o dispositivo geral minimizagSo e que
ds suporte .
323
tiva tem sobre os horizontes exteriores ao campo de familiari-
que
1 iaridade .
propagagSo indefinida.
tal modo nSo se tem acessc aquiio que se situa para iâ. Nes
ds que
vsria fazsr desenhar o camco ds acssso sm qus nos vsmcs ccmo uma
"
es cue ss sttuam
«»
nssbt? para-1
^dia-iiS'1 .. ?or
ru. ív.z. ^^ '.j'-c
ds ce facto e asstm
—
prsesnsSc de se
mente desconhec idas--a aprsser.tagSo cus se tem, a
ccmo assim —
comc ha da per
talidads ecmegou-se jS a ver e aspectcs
321
de realidade em causa— era neutro relativamente ao seu
dos campos
mente aberta.
do sxtsrior do campo de
Mas comc se constitui essa apressntagSc
325
-vontade" a seu respeito. Independentemente de variagOes quanto ao
ances cue . tai comc no campc de f ami I i aridads , assim tambem para Is
--de fcrma inexplícita. sim (sem qualquer mengSc exprsssa, sem qus
a que
rsspeitc de tcdas as
essa infirmagSe r.Se preduz glcbalmer.ts a
snvclvidas na prcjecgSc ds s
ceterminagOes
também
no msic ds uma ampla rsde de detsrminagOss antscipadas que
co ue camt-
rami i iar j.u=i.-t a reseeitc dos euais cs sectores campc
..: '
NSo .
327
De facto, vendo bem, assim como o campo de f ami 1 iaridade habi-
do camco ds f ami I iaridade (notieia que se tem mesmo que este Siti-
modc , r.So comece def inidaments em sitio nenhum) estS ssmers ia, se
iiaridade (de que este nSo esgota tcda a reaiidade). quanto no ca-
"5 o 3
que se tem e compi etamente aiheia a qualquer perspectiva aberta sq
a-
oresentados como envciventes deies, mssmo que comportem esta ou
termc
—
pripria preiscgSc,
"
-'■i-
^m si a eroieecSc de hcmogene i iads s ssta vai tSo lor.ge quan-
; .^4.^.^,4 ^- a
a^ S9rn ciara consciencia tenna sfeiec e erenda efectiva-
uma
32?
formule e aceite tematicamente a possibi 1 idade de um ex-
quando se
Numa palavra, sem que se pense nisso e sem que haja qualquer for
60
ma como vemos.
•de cue tem de resrstir ae que a carece pir em causa, ete..C que se
tua.
330
E isso que se procura agcra empreender.
do de
Se o que caracteriza a mais frequente apresentagão campo
de nada exterior a
de incidencia e nSo hS qualquer presentif icagSo
"
ausência de pers
ele) e a extrema" ccndensagSc a que equivaie, e a
"
sobre os diferentes campos de realidade que
pectivas "desdorradas
p ianíc iss ,
ste.. mas jus
ridade hS pcvoagOes ,
em ocorrSncias e em
pessoas e com que prcpri sdades . ac certo qus
331
--s e um colectivo amalgamado desta ordem que preenche os horizon-
tes exteriores ao campo de fami 1 iaridade e faz que nSo sejam vazios
61
ou totalmente vaqos quanto ac seu ccntsddo .
causa tem tragos comur.s com o do campo de f ami 1 iaridade , mas dife-
re consicerave lmente de i e .
muito mais vago do que aqusls qus rsir.a no ndclso (s a fortiori r.c
ridads . Neste —
ou e em
horizontes
no de f ami 1 iaridade
presume que seja exactamente a mesma que campo
„ _ -,,-,, ,--, \ v i
3 _
i oer soec t i va que se tem sctre o extsrior dc cam-
oo de f ami I iar idads conta com o.ncvc. o nunca vistc. aquiic qus ss
*■
3
riesic1 ecm uma maraem muito amoia ds inovacOss s de deseenhec ido
r sa 1 i d ad e ,
uma tese de variagSo .
333
dida o fecham. Mais prec isamente , o em-aberto posto a vigorar nes-
mas e-o
334
esbatimento dos limites referida 2.
queia segunda modalidade de
em
conservam em abertc
tSo por acompanhar e se .
335
ainda falta e muito em especial nSc acusa a partir de que
e dc que
tos cegos .
cnde o
tos ca difersnga re
cidade nSo ser tal que cada um desses apresentados seja completamen
te diferente dcs outrcs (nada tenha em comum com eles). Poderia ser
337
mais
petíveis com um grau de determinagSo ou menos especificado e
radia, cabana —
Srvo-
corpo , etc.)
"
constância de propriedades (ds tal modo qus nSo muda f renst icamen
havsnco elas
"
des —
ria do crus ss conhece nc campc -de f ami laridace c facte de tsr um.a
338
ssm distorgSo, exactamente como e "em si mesma" , indepen-
a aicanga
tss ss intsgra.
— v- a 3 c; diferentes cor.s istsnc ias neie presentes, cuer peio que diz
nCmero de outras E
raro,ct.sr ^nico, antes estS eresente num grande .
constante da rea
dsntro dssse campc um padrao
geneidade universal
,
339
Ou nexos de homoger.eidade nSo sSo puramente avulsos, nSo
seja, os
perpassam todo .
adianta-se
34û
com um grau re lativamente elevado de especificida
comuns, sim, mas
da "especie" tem
diferentes realidades definidas pela fixagSo sua
um esforco ,
nSo s e- e c t c s
detectados poucos
de to-
-* certc ponto estarem dssenhados naquiic que se apresenta,
ccndeusagOes "dc se
"
ô* a-icidade
—
--ínidade mais
no
de fami 1 iaridade .
342
(a projecgâo de homogeneidade sobre o
A tese de homogeneidade
"
"
pietaments a
tem, se acsntucu,
Tanto o primeiro momento quanto o segundc ecmo
' — "^
nCclso
—
"
r\T a
dc
—
■
pasoa.au a -
343
da tese de homogeneidade Nes-
se nucleo e arrastados na proiecgSo .
insiste-se
—
c levantamento que se fez nSo passa de uma
sentido
—
te
62
i íar i cac hcmoaeneidade n<
4
i dade Pcr ladc,
—
-, - - — -
Arr
— — a ,— -.
f
-
^\t r .
j. ^ ? -_.tí\ I i sr cutro essa ero
'
v^ i
inexpl ici taments
,
3/U
carScter estritamente regionai esse nucleo e
dicie como tendo um ,
.-,.
-
A A c..-r--í
^-.-a -r-rnn
"
» *n c * -*- *- -
"
dc
<-.*- cue hS
— eara
« IS. Ds tal modc
., ,,
t cr.L.or.a ^w.no -...i- _
^.j,-
miliaridade
— -
nesse a-
fortissima tendencia para ssr "provinciano" s gsnsralizar
-^-^
.^r-.-— -
^r
nc .--nrri
cainpa
r*
-.
•= ^ami
-~.i 1 aridace
* <*-«.- cue
- serve
desce qus se apr^se:-_em
de base a proiecoSo.
tSm meios de infcrmacSc
Descs mcdo, se, ecr exsmplo, ss pcuzos
tieo de ze ccstumss
—
e assim tambem
_ i o r'sicas, o mesmo roupas .
as crencas •-c)
etcj ĩ csrto cue constitui uma
vsgetagSc,
.
,
as casas, a
Mas mesmo isso nSo impede que para alem dos as-
que temos acesso. ,
r.So e
—
acui ccmc em tucc c maiz —
3á6
determinagOes alternativas E certo que nSo se ccnsti
marcados por
.
peito nSo parece haver nada estabe lec ido , a perspectiva perde-se,
"
de
"
rslativas
■
rSzrer
63
usar c termc de Kant constitui uma ccnstante no
do espaco",
,
para
todo exterior do
suhreptic iaments"
"
introduz sm o
De fcrma que se
de f ami I i ar idade —
s tedc eis aparecs ccnformado pela mesma
camco
347
alto e do baixc). Tambem a este respeito a perspectiva que se tem
nagSc permanente, que "entra sem se dar por ela", de tai modo que
tambem aqui ,
mesmc que se tenha nctíeia da esfericidade da tsrra,
348
variam entre determinados limites e que se acham nu-
dimensOes que
ou seja, nSo
quência na
" "
de f ami 1 iaridade —
e é •
tambem is-
librada") que caracteriza o campc
„-v--3 gv-ûrior deie.Fcr mais que me esforcs pcr admitir qus a rsa
,0
./alen_e cue e
tudo e
ou gicante s .
349
mâtioo fenimeno de esbatimenfo, que "apaga" a realidade debaixc de
.—. -> —
-3 s. o
travancar.ento
"
terogeneo .
350
de qualquer assungSo de homo-
muito qus ela se julgue jS emancipada
aiôss
'
est tcujours et partout en toutes choses tout
Ae ar: eciim" : "que c
,.
64
comme ícy _
.
3fl
temático, nSo é isso que o faz "entrar em fungOes" nem é a
se torne
uma delas estS como que apagado (e a tal ponto que é dificil iden-
qual o conteudo da
tificS-las, conseguir ver
nita) ,
e extraordinariamente difícil fixar um conteiido definido,
352
desfocado, da apresentagSo se tem dos hori-
caråcter diluído, que
mas ests decidida por todas e cada uma das determinagOes do nucleo
do de fami 1 iaridade
—
ma delas .
variar —
e pode variar para o mesmo ponto de vista.
das , etc .
) e a aquisigSc de mais noticias do exterior sSo susceptí-
parte
—
dificii de realizar, mas para além disso, cada uma das trans
gSo e ,
35^
fenômeno jS por diversas vezes assinalado nas análises pre
rifica o
cedentes
—
nâo tem repercussSo fora dele. De tal modo que a amplitude da mu-
zida .
não
homogeneidade
—
jecgSo de
ta ou daquela
diferentes, modificadas,
perspectivas signif icativamente
a
sagem a
o é familiar, mas têm mesmo muito mais em comum com ele do que
que
de diferente.
Estas ultimas sSo tSo ôbvias que tendem a passar sem que se de por
alternativas . X
. . ■■
J
,*s
da tese de homogeneida
Desta forma, podem produzir-se alteragOes
e a
em-aberto dentro fixagOes
rigidez .
ccnce-
moioga uma tese contrSria S tese de homogeneidade ou por se
í
lhe correspondem e dessa forma convertido em qualquer
nagOes que
"
de fami 1 iaridade
—
"
Mas ,
por outro lado, constitui precisamente um factor tal que ,
iimites da aprssentagSo ,
mesmo uma vez suspensas (e tetaimente sus-
358
é mesmo, a este respeito, um efeito em que ainda mais radicalmente
ou se-
ma captagSo, um
ves" que ,
sem deixarem de ser abertos, estSo reduzidos ao porte de
ainda aberto ,
da faiha e do escondimento que lhes corresponde) es-
359
Ss suas dimensOes —
gSo daquilo que fixa, quer dizer que si mantém em aberto o priprio
"
interior" do seu dominio, nada deixando escapar S sua implantagSo
360
dir com a evidência dos factos e com estados-de-coisas que inclusi^
para lá. —
vai até onde ela for e nSo f ica aquem de nenhum momento dela.
^.em —
361
estatuto diferente da consciencia, que também há, de nSo
nâo tem um
o todo escapa
—
e que é a que se
que
ele.
seu preenchimento por
do de determinagOes
a uma nova e inimaginSvel variagao complexo
e 1 as .
3o2
a "injecta", de
berto, fecha-a no quadro de determinagOes com que
de acgSo" do "princípio de
dos limites, também o "campo
batimento
indefinido. Mas o
homogeneidade" estS sujeito a um prolcngamento
limitada, de ter
qualquer ref erenoiagSo de
ser
n ão estS marcada por
1S" o que quer que seja a que nSo se estenda. Tambem aqui
um "para ,
363
é sô exígua parte, de que nSo
(de que aquilo que se acompanha uma
ma de
fechada ..do_cont_e_Ado
A natureza_sjjuy^ajieamente aberta
e
1 ia como
paregam "como incigni
tas . A re
egagSo _de_importSne
APRESENTACAO DO TODO
de e \iltimo redu-
segunda modalidade
to do dispositivo natural de "amortecimento" da incomple-
tude emrej^aga o aos horizontes exteriores. O problema _da
da tese de homogeneidade e da tese de rele-
^FrmT^AWKNTACAO carScter de
impoirtancia
—
evidentes desfoca-
tornadas por
prnj^c^e^insustentadas
e falta de acuidade.
gem
é
côgnita. Mas na verdade nSo é apenas a tese de homogeneidade nem
364
da tese de homogeneidade, para além do resíduo dela que sem
pensão
subsistir, hS ainda um outro factor
pre tende inexpl icitamente a
365
determinagSo deste ou daquele modo nSo é concebida como suscepti-
"
de modo
NSo se assiste o 1 impicamente" Squilo que se apresenta, que
modo cue nSo nos interesse e nSo ncs preocupe o que se apre-
quele ,
366
segundo uma complexa escala de indices
numa espécie de perspectiva,
em anSlises anteriores.
os diferentes componentes do
ces de importSncia com que aparecem
campo de apresentagão .
mcmentos d<
de diferentes índices de importSncia pelos diversos .o c
367
po de apresentagSo , se achar sempre jS decidido e consumado, insta
per
didos em encruzi lhadas de identif icagao e ainda "a nora" sobre que
das, decididcs por elas. Mas nSo so . Poderia ser assim, mas apesar
lhe corresponde
—
ou o que quer que seja que afaste essa fixagSo cs ser peremptiria.
363
ocorrem, constituem justamente aquilo que não
nais, si raramente
an-
da medida em que pcdem ou nSo ser importantes, mas
veriguagSo
" "
teor .
revestem. Ou
dos uma globai relegagao da importancia de qus se
pcr
369
estS-se de cada vez orientado pela identif icagSo positiva de
seja,
exteriores
—
"
fundamental entre os dcis dominios. De tal modo
uma intersecgSo"
370
de importSncia e precisamente todo o
estâo marcados pela relegagao
si parte desse
"protagonismo" correspondem a uma pequena
e assumem
371
nao indiferenga, etc envolve
fixagâo da orientagâo de
. a presun-
nSo
—
se tem assents.
crdsm de importSncia que
desrercebida
—
antss —
importânc^a dos hc
tir da qual s possivei esta global rel^ega^a^de
eor caotadcs e que si por si faz deies aigc muito diferente de uma
372
Se antes ficcu jS fixado o efeito de "amortecimen
total incignita.
constituir "amor
so"). A subalternizagâo da importância poderia um
ao
r^l^flo
envolve tal
—
frontei
bém aqui hS um inexplicito dominio do que estS para ĨS das
desconhecimento do
em toda a sua forga peia forma como reagimos ao
tende a deixar na
de saber" e limitada).
sombra
—
o saber (a pretensSo de saber) a que de facto corresponde,
"
nome do qual" se f az
sustenta, em .
que a
373
irre levSncia, da indiferenga
—
e sobretudc
falta de importSncia (da
indiferente e irrelevante
—
tanue "barreira
'
374
muito mais ampia (e vS
correlativamente a margem de em-aberto seja
de em-aberto, sujeitando-a S
dem se impOe a toda essa margem
que
gSo .
tanto num caso como r.c outro faz que o que falta
fundamental, que
se tem .
de homcgeneidade tam-
ssm que se de por isso. Tal como a projecgSo
a^ f^n^-'^rip
oaue p
e o
^ seu
ocu. extericr
_..~.>_-~^ (que
v^
labora na semelhanga
camoo de íamií ia —
nú-
se tem), a tese de relegagSo de importSncia fS-Io langando o
dc de vista da importSncia, hS
"resto" e estabe lecendo que .
ponto
375
nada a tese de hcmogeneidade e a fixagão de determinagão que faz~
ela. Na verdade
pode perfeitamente coincidir diferenga
com , a
e
faz o con
comunidade de determinagSo
—
mim, ac que estS em jogo na miriha vida, e que nio tem que ver ccm
"fraca" a fcrma come os prssnchs, nem faz que nSo pcssa ccnstituir
sua
"
indisponibi 1 idade" , na ausência de qualquer apresentagao em
jS estabelece.
3"6
tese de homogeneidade Co-
Ss sSo exercidas pela .
de "particular" ) ,
prcduzam admissOes
na fcrma comc ss ve . Tambem aqui ,
mssmo qus ss
admissSo de um minimo de ex
dominic da tese de reiegagSo, qualquer
horizontes exteric-
cepgSc ao que estabelece (de que algures, nos
e nSo e deixada a
'■nSo entra em conta" ,
e a determinagSo de falta
subsistir em sitio aigum. A reiegagSo
tese de re-
tambem a fixagSo de determinagSo operada pela
Ou seja,
377
é irrestritamente "inclusiva" "engiobante"
legagao de importSncia ,
.
mar a relegagão.
"
cidadamente, onde ela for, captando assim de antemSo esse todo que
Si por si —
mesmo admitindo a total ausSncia da projecgSc de ho-
de)
—
cciossal dirninuigSo da
conquanto sozinha correspcnda a uma cornpac-
"
378
tornando-o concorde com a forma natural da íi
rizontes exteriores,
sSo
daquilo que estS em jogo nessas teses ou, pelo contrSrio,
gem
"
de "amortecedores da incompletude é
tes dois aspectos o complexo
379
Ora de f acto , quer no que diz respeito S tese de homogeneidade
peito .
um lado —
mesmo admitindo a tese de hcmogeneidade e
Assim, por
330
desenhar manchas de indeter-
cialmente, esta desf ocagem— f azendo as
e propcrgûes ni
considerave imente , assume uma presenga
dade cresce
(e onde a de e
de homogeneidade tSo carregada margem
uma projecgSo
381
é menos densa e mais aberta.
gSo de hcmogeneidade
da fixagao sumSria, global, de que nos
Saindo da distracgão e
"contracgSo" da de do
nitidez esses aspectos) produz-se uma margem
da "mancha" da incompletude
—
da retengâo, do nSo-ver
signif icativc
habitualmente tem
—
a sua amplitude de
que a tese de homogeneidade
resultado dele.
facto nSo ests implicado nessa relagSo, mas que por efeito de
de ,
relevante em relagSo a
ceptíveis de produzirem qualquer surpresa
que
382
modo si sSo
de determinagOes por ela fixadas (de tal que
do núcleo
desse des
constitui uma forma de prolepse (de captagão antecipada)
externos, hS um coniunto de
ocupam os horizontes
as realidades que
de determinagOes fundamen-
determinagOes delas e mesmo um conjunto
tende a e que se
tende a parecer. E o que parecer ,
de perspectiva,
estS vincu-
desconhecido tem uma insergSo generica conhecida,
algo
constituir uma variante
lado a pertencer a um genero jS sabido e a
reiacSo ao de
r.So pode constituir grande ncvidade em que
pertence
cor.hecimer.to desse genero, nSo
sabe a partir do
todo o modo jS se
tiva de antecipagSo.
subreptício em relagSo ao ci
um "acrescento"
facto uma subrepgSc,
383
efectivamen-
po de ascendente do género sobre as suas espécies que
zia a mais remota ideia e que mudam se assim se pode dizer o "pa-
formas de ver, que nos deixam com uma visSo das coi_
pectivas, novas
sas muito diferente da que tinhamos enquanto esses livros ainda es-
38/1
as realidades concretas que assim provo-
todos estes casos,
Em
ndcleo de
de perspectiva inscrevem-se perf eitamente no
cam mudangas
o seu encontro— preenchem, confir
fixagão generica que jâ precedia
mam a
acrescento de ilus-
(e que n3o difere dela apenas pelo
cipapacao
faz "as
do seu oonteddo)-a sua manifestagao que
tragôes concretas
"
partir da pura
se produz a
lidade. E o prôprio reconhecimento que
1 idades de re-
sô a uma dessas possibi
fixagão generioa corresponde
uma dessas "f isionomias" ) adraitidas pela oonstan-
conhecimento (a
mente neutra.
sabemos, que hâ az
uma coisa e saber, como
Assira, por exempio,
exteriores (ter incluido isso no
raiserias nos horizonzes
legrias e
manifestagôes
outro lado, perraite tam
diíerente. Tal como, por
mo de facto seria
se inversaraente .
se tivesse uma apresentagâo ge-
bera perceber que ,
assistisse concretamente a
existencia de raiserias
e se
nerioa da
385
outra coisa ainda, completamente diferente de
duas E
te daquelas .
globalmente as coisas
ficagûes muito drSsticas do aspecto como que
se apresentam.
do mais concreto) assim se
Ora isto (esta surpresa a partir que
concreto do antes
peito (s sempre tsnha jS verificado como c que
386
maior do que aquela que jS foi experimentada a par
seja ainda muito
variantes do que
aspectos desconhecidos
serem
mo se o facto de os
em que se inserem.
gSo de homogeneidade
diferentes "f isionomias
"
quadros de
de muito ,
mais a tese de hq
ds variagSo qus ,
por que
a extraordinSria margsm
o conteúdo
j.S definido e
seu poder de
"saber" fornecido pela tese de homogeneidade , o
cia do
"
ccndicionamentos de fal-
cipio de homogeneidade e pctenciado" por
to dessa ordem.
a falta
Ora de facto a 1 igagSo entre a tese de hcmogeneidade e
vista .
"
ta sobre algo a que não se tem acesso desaparece, nSo figura como
te
sim, também isso r.So confere nenhuma base legítima a tese de homo-
va-
vS a verificagSo de homogeneidade nas apresentagôes que
ge que
ho-
Porém nem sequer é si em relagâo ao longínquo que a tese de
constituem elemen-
e a resistir), mas mesmo em relagão aqueies que
339
e o seu fundamento, para determinar a que
analisar as suas fungoes
de homogeneidade sustentado de
Por um lado, o princípio parece
A aceitagSo desta
plicagSo do priprio princípio de homogeneidade .
390
a sua carga de determinagies E,
pio de homogeneidade preenche
com .
base como se
ve
de a apelar quando se
de corresponder S amplitude da
(s fica menos aquem
magSo positiva
isso nSo sicnifica que chegus efecti-
projecgâo de homogeneidade ) ,
391
ef ectivamente tenho com toda a comunidade huma-
Mesmo admitindo que
seu fundamento
—
insustentada
—
e se-
faz que ela deixe de implicar uma projecgSo que
Mas essa é justamente "a melhor das hipôteses". Pois, vendo bem,
292
em contacto com todos
de estou, mesmo que si "negativamente" ,
que
do
de vista humanos (de tal mcdc que qualquer violagSo
os pontos
esfera de alcance de qualquer um de-
na
principio de homogeneidade
u-
meu conhecimento ) corresponde a
chegaria inevitavelmente
ao
les
si colhe justa-
num prooesso de petigSo de princípio, que
pripria,
e falta de acuidade. Por outro ia
mente em condigoes de desfocagem
com todo o
"arredonda" infundadamente a minha pripria relagâo
do,
fazendo ver
recorre
Estas sSo razies a que a evidencia de homogeneidade
valer.
quer contestagao
393
sSo . De tal modo que ,
embora possam desempenhar essa fungSo protec
neidade nSo tem meio de ser transformado noutra coisa que nâo uma
chega homoge-
—
neidade á um dadc absoluto, qce nada pode pôr em causa. Mas de fac
to nSo e assim. Por mais enraizada que seja e pcr mais que tenda
consagrando a heteroge
vista tende, mesmo sem que se dê por isso, a encarar a coisa como
394
so se trata A substituigSo (mesmo que correspondesse a pôr al
que
.
nSo tem ne
0 estabelecimento sumSrio do principio de relegagSo
exciusSc de
zontes exteriores nSo tem importSncia, a peremptiria
de o respectivo desconhe-
que possa tô-la e a pripria assungSo que
395
ter fcros de evidencia quase irresistível ,
tal sucede apenas por-
gSo que
Assim ,
por um lado, mesmc eartindc d.o princípio de que a crien-
3*6
nSo se situam realidades que, se tivesse acesso a elas,
exteriores
no seu
que se para
irrelevante
—
f inido .
397
belecido e ac fundamento em que assenta.
Com efeito, como se pode saber que tudo o que é relevante para
não se man-
o decisivo
—
ou um grande
tenho aberta ainda nSo fago a mais pequena ideia) ? Como posso
jS
etc, isso nSc abriria perspectivas novas , novas possibl idades para
ms tsnho?
nSo lhes cabia, etc.. Essas revisâes foram nuns casos mais amplas
398
a inflexôes, "modulagoes" dentro de linhas
digam respeito apenas
resoeito de
se tsm assu
perturbar completaments a orientagSo que
ja de molde a
67
a seu respeito uma total revclugSo.
mida e a provocar
tese de relegagSo de im
Sm todos os seus aspectos deste modo ,
a
quandc de
tss sxtsrnos "procede"
corresponde .
fortes contrastes de anisotropia é "homogéneo", destituído de con-
ta menos diminuído.
"
"perda
"
"
do "meio", um obscurec imentc uma
espessamento"
,
que um
e
rio^es). Actua tambem quandc se
ra ser
4G0
tese que escamoteia como que "por de-
relegagSo assenta
numa
A
isso de
creto" o ignoto daquilo
a que respeita— o desconhecido que
base, mostra
constitui. Focado este, a relegagSo perde a sua
facto
A
estS os horizontes externos podem de facto ter importSncia.
se
estamos rela-
tese de relegagSo nSo muda em nada a cegueira em que
si pripria) e que
disso_lugSo
sua
definigSo do apresentado e a
T^nTr^derT^" qrau de
ausência de apresenz
~nma total
ĨŨ"crcncr^l^i"ampntft *
A 'ímplantagSo do esbatimento
r-T^~^^^t^niacao .
inautenticas de totali-
j^t~TT^Tt^~dii"representac;qes de
dKáT~"diTtl^ de hnmngeneidade e da tese de relegagSo
factores de ^eterminagâo e conformagSo
J^^^Ta. como
dT^iFIwtiva MBLXOPE_^^^se^_gS^do^ori-
no meio
"habitat" natural_e
^^^^terior^-a^mblio^ia enômenos A colaboragao
como
e
destes f
f^T^r-T^Tr-P^ervagSo .
A orcanizagao de sectores
^JITt^ĩĩmjltua ^tr-e eles.
campo de incidencia/
^T^T^Td^^s'entagao (micleo exteriores e
)
TalrTo" de famlUa^ad^/horizontes
concordantes que
_|Qjsi3te-
Í^TdTãnĩÍÍtronias
^"n'wftFam todo
o num
campo
esbatg."LJ_ái±eren^
"reqisto" de mesmo
^trê"~êĩês anali
dcmĩĩrTã 5Tesultado dq_^steng_dg_condicionamento conside
—
comoletou-se o exame do
Com a tese de reiegagSo de importSncia
401
exteriores e quando, por isso, jS parece advertido da extraordinS-
constituem natu
condimento da incompletude que conjuntamente e que
tes exteriores.
da realidade o en
ma componente de co-apresentagSc inexplicita que
sôes se
achamos in
ecr eouco que ds conta dissc, a apresentagSo em que nos
da mantôm esta es
incidSncia e as diversas aiteragoes apresentagSo
trutura, de tal mcdo que constitui ccmo que um "cursor" (cujo ccn-
teUdo muda sem que se alterem as suas caracter ísticas ) , assim tam-
40 2
constante desse "cursor" a
uma caracterí stica
bém é precisamente
assim consti
sua insergSo no quadro de uma "visSo periférica", que
temos, passível de
tui uma estrutura inerente ã apresentagSo que
desta forma de
que embora nao possamos desprender-nos
finalmente, ,
de consideragSo ex
implícita e se torr.e objecto
presenga meramente
algo de
E, tanto de uma forma como da outra, a periferia e
pressa.
apagado— e de que
se tem notícia, nSo inteiramente ausente e
que
incidSncias temSti-
dissipasse com a constituigSo de
p I ic itc e se
cas .
ordem. Como a e
e maior e de una outra pcuco
Nao. A diferenga
402
do nível de acuidade e determinagao em todo o nucleo de incidôncia
o apresentado
gSo
mesmo tSc esbatido e tSc lasso que raia a total dissipagSo de qual_
dem .
o csntro
—
4C á
de determinagâo muito infericr Squela que
minadas por uma exigência
desse tipo
—
de determina-
tanto assim (e tSo pouco exigente quanto ac seu grau
e um ver
"
enf raquec ido
"
sua que
presentado é certo
âC
Porém, sendo assim, e caracterizando-se a apresentagSo da peri,
"frouxa"
—
zero" .
comp letamante aberta sobre o que hS fora dessa esfera (uma perspec
d- aue aauiio ccm que se estS ao dispcr de uma nctícia desse exes-
fere "solidez" e faz que estejam eerf ei taments assentes s que a sua
406
de determinagoes que se prccurou mostrar que imolica),
to complexo
tem do exterior da
a dissolugSo da acuidade na perspectiva que se
em si a pecuiiar conforma-
esfera de incidência ostensiva encerra
se saiba que hS um
nhum termc definidc, nSo tem fim (e, mesmo que
ate rnesmo
em que se estS surge sempre perf eitamente "desafogado" e
se tem do exterior
tc a dissolugSo da acuidade na perseectiva que
inautenticas de totali
—e ccrresecnde ac dcminio de reprssentagdes
das
dade, que fazem parecer que se tem uma perspectiva adequada grai
de ordens de grandeza,
des dimensies (um "tecto" da apresentagSo
de determinagoes que de
horizontes exteriores, ccm todc o ccmplexo
407
de excepgies, que fazem dela, como se viu, uma
a decidida exclusSo
tese "totalizadora" ,
de antecipagSo "total". E a dissolugSo da acui
apresentagies ho-
cia de haver uma dissolugSo da acuidade, seja em
rizontais, se)a em
uma
de acuidade envolve sem duvida, comc se acer.fucu,
A dissoiugSc
dissipagSc da deter
perda do grau de definigSo do apresentado, uma
falta
mente definidas, que de algum modo conseguissem subsistir na
a "lente" de am
dido" todos estes factores que se
pcr
bem, sem
rio nesta peculiar forma de perspectiva— poder-se-ia ver
desfocagem cc-
mal mas de outro mcdo (por exemplo, percebendo-se a
40Q
sSo estes os principios de refracgâo que operam
assim que se vê,
ds momsntos s de efeitos —
tende parciai
—
pletude .
411
sstando todos estes diver
A mesma circunstSucia faz tambem que ,
tagSo
nSo é desdobra-
ralmsnte se produz . A detscgSo desdobra aquilo que
de
"
instSnc ias" todo um sis-
do e faz aparecer uma muitipi iciaade ,
onde de oc-
~i-,^ nn^ ^r-'-a1 m^n-e nSo fiqura nada disso e sempre
ver claro e
vo e difíeil —
enfrsnta
rsncia
nsnhuma inautSntica de to
do campc de fami 1 iaridade , rspresentagSc
talidade,
4J.?.
antes favorece a sua in-
naturalmente estS sujeito)
nSo prejudica,
re
isso resulta numa signif icativa modificagSo sm
da apresentagSo,
havia antes dela. E essa modificagão surgs precisamen-
lagão ao que
tornandc
"
f i 1 if orme" ,
"recortado" o q\ie c cor.tra.s_
cia mais"larga",
estado de
vertida ( num
de determinagSc ) o em-a-
daqueies aspectos
,
destes e
si a respeito
esses hc-
ccm isso se rasga, a reiativa incignita em que
berto que
413
rizontes assim se convertem, aparecem como qualqusr coisa de intei
domínic crue lhe corresponde) nSo havia nem sombra de falta de dorní
res haver o que quer que seja de ef ectivamente importants (de uma
de .
=
e camros ds escondimento inuito oriximos , o a
J3.
e o absolutamente
t.o .
•euer coisa abso iutamente desmedida, para que nSc se tem ponto de
vista, em relagSo a qual se e cego (de tal modo que a incompl etude
uorizontes, mas S
nSc diz rsspeito apenas aquiio qus ocupa esses
414
isto e e que isto traz de abacltt-
prôpria ordem de grandeza)-tudo
contraste, como antes
se declara, acusan. por
tamente novo, quando
indicacâo das dimensSes
uma tal focagem da prôpria
de se produzir
4 ideia
uma tese de adequagao relativamente
reina inexplicitamente
se faz das dimensfles, todo o peso da incompletude reconhecida
que
aem .
a realiza9ao de
E assim também nos demais casos. Aquilo a que
se tem anr.es de
faz_contraste Com a perspectiva que
focagem conduz
outros e autôno-
de facto, embora sejam irredutiveis uns aos
nas,
415
nenhuma implicagâo pela quai resuitem uns dos ou-
mos (nSo havendo
impressâo de continuidade da
de determir.agao e a]uda a produuir a
_ar.
„
n~r, ar-t-n ^e r" ~
aoarentemer.te se reveste nem pareceria rodear
do campo de incidência.
416
a urna efectiva marcagãc destes, de factc
que, mesmo chegando-se
falta e cue os
desenhem as esferas do que apurar
nSc se
justamente
nSo cheguem a ter con
de escondimento que lhes correspondem
campos
a tese de hcmogeneidade ,
se se constitui a partir
?or sua veo,
da experiência
resuita da sua pro-
feitc de contengao da incompietude aqueie q^ce
gôes
de homogeneidade que fazem valer que o
r.ambem eie em projecgdes
ser) nos campos de realidade a
( e o que continuará a
que e aqora
fundamental a conti-
anteriormente tive acesso corresponde no
que
417
horizontes extericres, hå uma continuidade entre a projecgão de ho
41 3
sobre eies convergem os efeitos redutores acu
cos (de tal mcdo que
exterior do
assim a tese de homogeneidade nem tem aplicagao so no
dele (nao apenas fazendo que muitas das suas partes tambem es
rior
cada vez— consoante aquilo que de cada vez está em causa— grande
menos
"peso"— pelo
de isso se reflectir também numa diminui-
de incidôncia e o facto
prôpria vivacidade do
fraca, isso atenua e enfraquece a
ma presenga
iimite.
419
interferem nessa apresentagao e a prendem ks datermi
correntemente
reina
"
s i lenc iosamente" num meio de apresentagao
zagao anisôtropa
por
oouco aguda e
dencia, do
420
nac se dé pelo que separa
de definigâo, que
dê pela perda do grau
do seu exterior)--numa palavra, instaura o
o campo de f ami 1 iaridade
se produzir e que
digOes para
Pois anisotro-
Mas esta é ainda uma descri;ão insuf iciente . a
pia de acuidade
sgBte^dl£^nsa_entrg_cagE0-Íg^^^
acuidade--de tal modo que, embora c
anisotropia de
re tambem uma
de discermmento Observou-se jâ
capacidade
.
dela e de perda de
cia
ainda nic
dic resceiro ac grau de deíinigao. mas
a diíerenca no que
va diferenga
de homoger.eidade bas
Se, ccmo se procurcu mcsrrar o principio
horicontes
anresenragao ostsn-
, _ ___..
..-jr.-'a
c.r.^s..u..a fi-esse
sse gue
H
a
mesmo que qualquer
dissc ficasse si
o oampc de incidencia sô a partir
nira e para que
e totai
contexto dominado. 2, sendo assim, pareceria gue
tuado num
constituigâo de
qualquer papel relavanra
na
sem
chido, um pormenor
421
uma perspectiva de domínio a respeito desse exterior. Porém, não e
iocalizadc percebe
apresenta suf icientemente
—
o que
dûncia não se
de é requeridc o prôprio nú
não ccrn o mesmo grau precisão que para
princípio de hcmcgeneidade
—
e re
de determinagâo ccrrespondente ac
422
de o quesito de defmigâo da cercania.
de definigâo da
nem tôm somente diferengas quanto ao grau
sentagão
estas estâo
"
sintonizadas pcr aquelas.
de tc-
E acui toca-se justamente uma outra componente fundamental
do
as diversas esferas da anisotrcpia de grau de definigåo a-
quo,
0 o constitui e tam
feras da anisotrcpca de fcrga de presenga) .
que
423
incidem— nâo numa isomorfia perfeita, sem quaiquer margem de desa-
do Mas hA
"distancia" e bastante menor que parece.
de facto essa
seu complexo .
de mi
foi referido na anAlise do dispositivo geral
anisotropia que
das falhas, mas que embora esteia pre
subal terni zagão
,
e
nimizagâc
caracteristica da
titui uma
uma mul-
pcr mais restrito q^ce seja o apresentado,
portando sempre,
retirando a cada um a
a multiplicidades de elementos apresentados .
complexos, em unidades
estA antes sempre organizada em
garradas,
são essas
colectivas, de tai modo que c que primariamente aparece
unidades
■iPc
não desempenham fungoes
—
as mesmas an
entram nâo tem o mesmo peso,
que
ela de
ĩsta forma de organizagâc corresponde tarabém a uma forma
tenta anaiisar sâc tambem diferentes das deies. Com efeito, encuar.
criôes —
não tem nada que ver com ciferengas entre regi3es— que se
pia que
situarem no nUcleo ou no de
dentemente de os apresentados se campo
426
de anisotropia diz respeito a diíerengas de propriedades den-
forma
tro
que se tem.
faita consi-
KaSj Por outro lado (e este é o ponto decisivo que
427
da muito mais determinado dc que o que desempenha tais fungôes no
exterior deste. lias nâo sô isso. Poderia 3er assim, mas de tal for
a tdnica de importancia
—
• 70
caia de importancia.
dade . De tal modo que uma muitipl icidade que no campo de incidôn-
uma mui tipl icidade coir.o a desta sala, que aparece desdobrada nas
428
constituir eia
ridade agregada de tal modo que nSo chega sequer a
de constam) E assim de ng
chegam a ter distinguidos os predios que .
os horizontes exteriores.
iiaridade para
embcra ha-
estruturam o campo de apresentagão— torna possivel que ,
de
reaiidades que compcrtam. As determinagôes disponiveis nc campo
429
71
subordinada, secundAria.
gâo
acessdrio e supérfiuo.
ga
espraiandc-se
ccmo se viu) o
mas para
e que inexo 1 icitamente ,
430
da inexplícita do exterior do núcleo de incidência,
apresentagão
neutralidade respeito de
no silencio de uma aparente omissão e a
e globalizado
431
2.1.1.3 AnAlise sistemAtica dos horizontes externos no espago.
cStojĩos
aamp 1 i tude do escondimento como amplitude correspondente
ã" AB ĩ SWqF"d"Ê~AB 1 5Î10S .
sua interf erencia . E ainda nAo ficam criadas condigôes para passar
432
desse campo de realidade e muito ionge
fecta a minha perspectiva
inccmpletude jA in-
abrir caminho para uma avaliagao da
também de
inautenticas de to-
relagao ao dominio habitual das representagoes
completamen-
talidade, uma folga ainda insuficiente para suspender
te a interferencia do
fenômeno (e desmascarar,
mesmo uma vez jA obtida essa detecgAo do o
a "desmontagem"
e a continuagão do seu efeito
cide de facto com a sua persistôncia
passar indetec
condicionamento, em interf erências que conseguem
de
tadas .
inautênticas de totalidade
na anAlise iniciai das representagdes
determinada perspectiva. E se se
hA em Portugai", constitui-se uma
suas
e que se passa com essa perspectiva, quais as
averviguar que
estranhamente embora se te
etc verifica-se que ,
características,
,
.
,
inautênticas de
nha reaiizado uma identif icagão das representagdes
ponto e assim.
Mas vejamos a que
433
A mostra pode ser deixada a vigorar, sem qua lquer questio-
ra pôr
florestas, estradas ,
caminhcs de ferro, casas, povoagQes e cidades,
animais e plantas, seres humanos, etc . . Sei isso, mesmo no que to-
iabirintica, de corredores
configuragão muitc recortada, interrom-
perspectivas , etc .
, etc, que o meu ponto de vista nãc tem apresenta-
tanto que ,
ao conceber eu tais multipl icidades ,
por mais amplas e
v a .
434
de acidentes corogrAf icos rios, ribeiros,
barcável multipi icidade ,
diferentes Arvo-
fazem essa diversidade— as determinagôes das
que
435
de realidade
—
uma perspectiva que jA estA afectada pela nogão
po
"
beiros —
não constituem mais do que uma pequena porgAo do que
que
aí hA no territôrio em causa
—
icidade
nem de longe acompanhar toda a sua multipl num conspecto que
nas aos maiores, que de algum modo conhego, estou muito longe de oĩ
436
territcrio Por muito que me esfor-
dade do seu curso no português .
de disponho a maior
verifico que se mantém fora da apresentagao que
de excede in
sQes nao sou capaz de avaliar senão pela percepgao que
nem mes
teiramente fora de perspectiva, sem qualquer apresentagAo ,
fragmentos,
As estradas. Ob-
Assim tambem no que diz respeito, por exemplo,
conjunto de rea
bem a minha situagAc relativamente a este
servando
modo também
lidades (não me perdendo eu em f iguragôes-de qualquer
estradas como linhas na pequena
incompletas-em que represento as
a muito maior
437
me indicam muito numerosas.
Por muito que constituam uma infima parte da realidade que o terri^
tôrio portuguôs comporta (a tal ponto que a sua mengão pode pare-
cer ridícula) ,
constituem ainda assim um conjunto de realidades que
me indica como sendo muito, muito mais do que tudo o que consigo
tal modo que em cada dominio (cursos de Agua, costa, estradas , etc .
)
"
dades .
438
dela scu capaz de acompanhar de uma forma e-
extravasar aquilo que
desse territôrio.
sOes inabarcAveis .
no espago
dc hcrizon-
dica-se apenas, vendo bem, como uma pequeníssima parte
439
de avassaladora de mais e mais realidades, em total desproporgao
espúrias de totalidade
—
novo .
por mais longe que procure levar a minha perspectiva, a mul-
nao tenho meio de seguir senâo uma muito pequena parcela do conjun-
pcr mais que me esforce por ampliar o campo do que sigo, esse con-
de obter.Por
junto transborda todas as apresentagOes que sou capaz
440
ainda toda a amplitude dos complexos de reali-
outro lado, acresce
toda complexidade de
sigo acompanhar, não o faga relativamente a a
"
também ele uma realidade a ter lu-
sub j ect ivo
"
e
diz, um carActer ,
etc,
gar ai no territôrio portuguôs),
dimen-
vei relativamente a apresentagâo de que disponho ascende a
441
sôes muito mais extraordinArias do que as jA extraordinArias dimen
muito de-
que jA perceba transcendência e por que jA corresponda a
de ) ,
tal indicagAo na_q era de modo nenhum aquela que resulta deste
totalidade, que ,
mesmc jA dando alguma ideia do modo como essa muj^
tudo de
tidAo se avantaja esmagadoramente sobre o que sou capaz per
442
prôpria perspectiva ganha pelo
es
também a
Isto vale aliAs para
meio caminho.
dimen-
Levando mais longe essa especif icagâo (perspectivando a
dimensôes de des
realidade que hA no territôrio portuguôs assumiria
corre .
de escondimento correspon
Revelando-se desta amplitude o campo
da-
outro lado apenas como uma parte relativamente pequena
-se pcr
esta sua vez a-
indicagAo "Eurcpa"~e por
quele que correspcnde a
do horizonte "su
este por sua vez apenas uma parte
"Continentes".E
parte do
Terra" E este por sua vez apenas uma pequena
da
perficie
.
prôprio Planeta .
essa transigAo.
circunstAncia de perceber jA
Como se procurou mostrar, a se re
cagem .
e em particular,
desse .
444
de reaiidade corresponde en-
pequena da Europa— cujo
campo
vam ente
do da
horizonte ainda mais extraordinariamente inabarcAvel que o
sua
te transborda tudo o que sou capaz de acompanhar; mas que , por
de latencia com di
onde assim emerge um campo
perfície do planeta,
nAo
c ausa; e que , enfim, por seu turno , a superficie do planeta re-
dos "crescimen-
desconsiderando a amplitude extraordinAria
saltgs,
aos horizontes mais latos— i .
445
muito grande"
—
temos indicados.
ser sua vez também uma pequena parte de aigo ainda muito maior
por
ele nâc ser mais dc que uma pequena parte de algo ainda muito maior
o ccnjunto
sentido é o de tudo istc por sua vez nAo ser senão uma pequena
que
amplo
—
446
uma peguenissima parte do sistema solar e de
sua vez, ser apenas
nâo se
to maior. E assim sucessivamente, numa progressAo para que
ve nenhum termo .
trata
S6 assim, nâo numa remota figuragão daquilo de que se num
de exces-
tcdos os enquadramentos que disponhc num
isso pulveriza
etc ) se abre na verdade algu-
sobre_^__exces3q_^qbre_q_excesso,
. ,
so
volta me rodeia.
447
Mas ainda aqui , onde a perspectivagao do que nAo tenho jA o per-
verdadeiras dimensoes.
que ele seja percebido nas suas
para uma i
passa que
considerada não como uma figura que posso acompanhar no mapa, mas
si comporta.
448
avassaladora ultrapassagem, no extraordinArio excesso que
giao, na
o horizonte de escondimento
nhum visto em todas as suas proporgoes
diferentes nAo
do, constitui um campo inabrangivel de espagos que
de
me estAo dados (que excedem o que sou capaz de perspectivar ) e
Estremadura.
do de escondi-
Entretanto, nesta percepgAo da amplitude campo
re-
ainda mais prôximo, relativamente ao prôprio prédio em que
ou,
sido .
449
inautentica da totalidade disso. De tal modo que,sem me dar conta,
sem isso se ponha em relevo em mim como uma tese o meu ponto
que ,
da inabarcabi 1 idade ,
do imensamente-para-lA-de-tudo-o-que-tenho que
de tal
modo que ao meu pcnto de vista escapa todo o verdadeiro mar de rea
def inido .
grande de pessoas . Sei isso. Tenho essa apresentagão , com que vivo,
450
k
deste quarteirao tentar precisar
se, a partir de um qualquer ponto
a seu respeito.
indica) tenho
quena parte da multipl icidade real que se me , o que
etc . Nao estAc apresentadas nem as casas todas (cada uma delas),
segundo, e
451
sucede também relativamente a cada um dos outros prédios des
n3o sô
diferentes apartamentos de
seus diversos andares, quanto mais os
que constam,
do moro
—
considero real
na notícia que tenho quarteirAo em que se a
a indicagAc uma
tenho .
E se este excesso dc que hA scbre aquiio que por mim é visto tem
4-2
esmagadoras se tornam essas propor-
no seu todo. E imensamente mais
ef ectivamente se deten.
clareira dc q\ie
interposigAc de
distorgAo, a desfocagem a que ,
por
gue desfazer a
dessas
inautênticas de totalidade,a perspectivagAo
representagoes
escrutinio do voiume
conhecer numa apreciagAo que nAo parta de um
partes muito mais
de escondimento jA envolvido nas pequenas .
sos, que os domínios mais extensos conglobam, por um lado; e por ou-
bairro->cidade ci-
esses (prádic->quarteirao, quarteirao->bairro , ,
454
de totalidade como que solta a contengAo, a
presentagoes espúrias
assim uma
rodeia, envolve. E de
teira muito prôxima, em todas as direcgOes me
455
como um horizonte absolutamente avassalador, de dimensOes inconce-
com uma e-
de totalidade
—
f iguragAo .
tese de e
4c6
efeito destas alteragôes.
parte o
dimensoes correspondem As de um
ral da finitude (como algo cujas
preso, circunscritoi__fechado.
ta ^m^jadnramente
nAo é senAo uma ínfima parcela, um ínfi-
O que se me apresenta
em todo o ladc abre-se um abismo de realida
m0 "canto"do que hA , e
457
2.1.1.4 A incompletude no horizonte do TEMPO. AnAlise preliminar
do horĩzonte temporal micleo de incidencia e horizontes
—
no âmbito do tempo .
nuagâo do real para 1A daquilo a que tenho acesso: aquela que resui
horizontes que ficam fora desse núcleo (ou desse cair.po) e que con-
iA do nucleo
figuram uma continuagao temporal da realidade para em
do seu
passado
—
cede —
do seu que
f uturo .
nuagAo .
4C8
nunca perder esta
melhor este aspecto) sem
(mais tarde ver-se-A
,
estou,
nunca a re-
de um futuro ainda distante, nAo desaparece
prospecgAo
iminente em me a-
central ao tempo prôximo, ao tempo que
ferência
de incidência temporal ,
essa mudanga realiza-se sempre den^
esfera
do futuro.
direcgAo do passadc quanto na
com os
caracteriza o nosso ponto de vista na sua relagAo
em regra
aqueles se situam
horizontes temporais externos (quer dizer com que
459
fora deste campo habitual de incidôncia, deste "territirio" tempo-
to de vista se vô —
BISMO DE ABISMOS.
passado de
—
se reduz a nada, é dif erente . Tem em comum com aquilo que é essa d
460
prôpria identidade—
-prôprio, de ter a sua prôpria posigão, a sua
e os
jA foram (os meus avôs, os seus contemporAneos
Aqueles que
Se
uma muito ampla multipl icacao do real . em
■quaiauer coisa ccmc
tes .
da cidade de Lisboa
E, assim, ao que hA , por exemplo, no espago
461
ûltimos 50, 100 e 200 anos, e durante os Ultimos oito sé
tive e nos
os antecederam, etc .
—
que houve .
de nAo-acesso
siderado na averiguagAo da situagão acesso e em que
séculos precedentes
—
e assim sucessivamen-
deste, regredindo, aos
se atem.
de quando em quando ,
e com alguma regularidade , evoco episôdios ou
462
sistemática do que fci sendo de mira, que a-
mais ou mencs
revisao
extenso de
de forma continuada um conjunto relativamente
corapanha
E, por outro lado, com uma frequência
sucessivos planos temporais.
das reflexOes que fagcetc, diri-
dos livros que ieio,
que depende
mais reraoto, em incursCes de
meu olhar para zonas do passado
jo o
nada pare-
-lo e rauitas vezes estendo-o pelo passado fora, sem que
de o íazer.
9a limitar a minha capacidade
e verdade que tambem relativamente ao terapo
E deste modc se
de
me atenho a um •'territirio" e a perspectiva temporal
em regra
um lado disponhc de uma tc-
rauito circunscrita, pcr
que dispcnho e
situacSo em que na
tendo a fazer, eie nãc ccrresponde a
ralraente
463
se a indicacao que tenho e verdadeira, houve deve
(do passado que ,
ras) .
do me encontro
samente, como agora fago, o problema acesso em que
ra estes
464
achc mesrao quando movo a incidência do
normalmente me
do em que
me mantive ate
ele-se é esta a situagâo em que
meu olhar sobre
o
escondiraento ou nSo escondimento em que
do
considerar o problema
de vista-nSo e verda
se mantém relativamente ao raeu ponto
passado
uma forma de escondimento que é ultrapas
de que estou aqui perante
normalraente realizo
Se as perspectivagOes do passado que
e assim sucessi
e dai remontando ata ao proterozoicc
cc superior,
de r.enhuma exzensâo
sem hiatos, nem perda =u esquecimento
vamente,
disponho .
o alargamento siszemâ
atentamente, verifico que
Cbservando mais
o ambito de ccnside
fora nenhuin tempc Posso aiargar
nao deixar de
de anos, de três
de anos para t«s miihôes
do 4Itimo milhão
racto
sucessivamente sem
de ancs-e assim ,
extensees de teraPo
nSo continue ce
o horizonte, nada me garante que
que faga regredir
465
houve nada me garante que a realida-
go relativamente a tempo que ,
suprimidos .
cado como passado, mas também nada garante que esse tempo que sem-
do passado.
senãc uma pecquena parcela
naturalmente se me apresente
—
75
um todo de que o jA ccnseguidc seia sô uma pequena parte).
dado acontega. De
tempo sempre antes de qualquer tempo , sugere que
466
se mantém. A indicagAo de horizon
e dissipar o esquecimento em que
go
dor .
dimento do escondimento .
467
facilmente foca uma totalidade de quaisquer dimen-
meio das quais
ou mesmo
esmagador de escondimentc .
de de realidade —
de entidades e acontecimen
mensa multidAo posigQes
temoo e ter noticia dele, a ncticia a que tem acessc e de tai or-
cle facto deixa por completo fora de si prôpria (e, pcr con
dem que
463
1A do se tem, em escondimento retiradas ,
_oc_lu-
sequência, para que ,
a
tecimentos a que
completamente diferente
plicidade definida de posigQes temporais,
sentido"cinquenta biiides de a-
da que estabelece, por exempio, o
de grandeza desmedida. de
ra— ou meihor, uma confusa representacAo
da "firmu
dessas extensoes de tempo mas a compreensAo da diferenga
469
tar focar os ultimos cinquenta biliQes de anos e de novo fixar a
cia ao seu sentido e de tal modo que se tenha o que nela estA in-
leva —
g Ua. i .
anos aue de todo em todo estAo sumidos nas perspectivas que assim
tenhc —
do que
excesso r.a concepgAo das mais pequenas , nada obrigando assim a que
Mas nAo .
Por mais que me esforce por traduzir numa multipi ic idade efec-
470
nao con-
IhAo de anos, perco-me inf initamente aguém disso, como se
de um rniihâo de anos .
espago
de em que a imensi-
no que diz respeito a um MJ_iao anos,
tejnais,
correspondente a um railhĩo de anos imensa, inabrangi-
dAo do tempc
ter em si.
jA foi pôde
de tempo, assim tAo extensos, ultrapassam
Tcdos estes períodos
tudo o sou capaz de acompanhar efectivamen-
de modo avassalador que
471
quase totalidade desse tempo
—
uma totali-
ra ver) é precisamente a
é consiste —
paz de abarcar.
ABĨSMOS do
respondente ao passado.Q ABĨSMO DE ABISMOS DE
oassado inacesslvel .
sob escondimento
de real desse tempo permanece oclusa, .
472
focar os ultimos mil anos e os Ultimos do^s
Se separadamente
de facto nao difere— A di
o fenômeno que se me apresenta
mil_anos,
entre as duas extensCes nada corresponde no fe
ferenga de mil anos
nômeno dado .
elas ponto de
de se trata E também relativamente a o meu
que
.
po
vista não tem de facto uma "abertura" que lhe permita dilatar-se,
â multiplicagao das
trata ascendem a qualquer coisa equivalente
(como em 2.1.1.2 e
dimensoes da continuagAo da realidade no espago
dessas
2.1.1.3 se tentou focA-la) pela inabarcAvel multiplicidade
extensbes de tempo.
muito longas
não acompanhamento não
Mas por outro lado o campo de perda,de ,
Estende-se
se detem nessas extensoes de tempo ainda assim vastas .
mais perto,a
considero .
inautônticas de totalidade
A interposigAo de representagoes
na verdade o escondem— e,
que ilusoriamente dAo o passado, mas que
se interpoem e
bo a natureza inautôntica das representagoes que
473
menos extensos e que tenho como relativamente
a tempos como esses,
prôximos .
ra.
ef ectivamnete estou.
que aquela em que
474
limitado,
acesso ao passado nao aparega concretamente
na verdade o
fenômeno
de to-
acontece com a interposi^ao de representagCes espdrias
que
Explicando melhor:
de um miihao
exemplo, como a minha perspectiva
Ao perceber, por
natureza do acesso
nada se acusa relativamente a
de vista,
ponto
manifesta a dificul-
tenho ao tempo de um miienio; e quando se
que
5§^_averiau.aSao_daJedlda_^^
deixa
a averiguagao de :ond_e_
„s^eĩMno^xtensos--i.e.
de totali
ocorrer a interposicao de represer.tacSes inaut'nticas
de
cidade real
verda-
acompanhamento do tempo que jâ foi, um
tenho na verdade um
de efectivo acesso).
deiro estar-oom-ele em posigâo
mesmo regime de inter-
acontece e que exactamente o
Ora o que
de "recu-
e de incapacidade
posi9ao de represenzacaes inauténticas
por mais gue
ji £oi aparece semEre_de_nov_q
,
se estA.
475
A inércia mediante a qual fica em aberto, por determinar, onde,
e o horizonte de e;
reveste .
gAo dele, o meu ponto de vista nAo tem a seu respeito nenhuma noti
47ô
0 normalmente acontece com a notícia do mes que assim pas-
que
-me, debrugo-me sobre essa notícia. Mas o que , mesmo assim, em re-
restam como
vamente foi vivido, depressa compreendo que me apenas
"
de reconstituir naquilo que comportcu. Do
sou capaz de" preencher ,
vista jA transcende.
—
to de
4-77
Mas nAo . Também aqui , se pura e simplesmente , sem atender a mais,
encontro caracteriza-se
A siruagAo do ponto de vista em que me
de ta
que
o constitui transcende
modo que pode ]ustamente perceber que o que
76
sentido, compreendê-Io verdadeiramente .
lativamente Altimo
Mas , entretantc, aquilo que acontece re ao
473
jA sei muito pouco ou quase nada de
tro dias, em relagAo ao qual
de ,
acompanhamento pleno do
tempo, essa travessia nunca proporcionou um
sô apresentagAo "hcrizon-
tempo de cada vez mais prôximc, ccm uma
hora passei
'
tensAo de tempo
479
Sei nos Ultimos minutos procurei por vArias vezes focar e
que
ia vi as horas ,
pensei num telefonema que aguardo a todo o instan
mente a chuva. Mas nAo encontro tal como foram (tenho jA, por as-
frases escrevi (e
NAo tenho presentes jA quais propriamente as que
to o bater da chuva,etc.
de um "entre-eles" mais vasto, que de algum modo sei, mas que nAo
Mas mais ainda. Se atentar por sua vez nestes episôdios que
nAc estAo apagados, que ainda assim retenho, verifico que tambem
'
senta .
460
ver se estava a funcionar. Sei que foi uma sô
do aquecimento para
ao ser
tagAo que tenho da deslocagAo que pouco
teses é anAloga
—
que se trata.
Sem duvida que cinco minutos nAo constituem uma duragAo muito
481
outro lado, se vir bem, verifico que , apesar disso, nAo consi-
por
e
nutos, a multipl
perder,a deixar de
tos na sua sucessiva adjungAo depressa comego a
se assim se pode dizer, como que "de longe", numa ôptica de sUmula,
5 minutos
jA no prcprio intervalo correspcndente a esses escassos
seis, ,
notícia
"
incôlume" do assim apeado Mas nAo 0
todavia
.
uma
.
ter-se
do percepgAo des
"cerco" do escondimento no horizonte passado que a
483
transf iguragAo das prôprias dimensoes do escon-
po,na verdade, uma
a uma semana
—
434
se tem é posta em evidência.
que
f- um mu^to
?8
H
de facto reina re lativamente ao passado.
que
prolonga, nAo
das dimensoes em que a extensAo do passado se
torcida
decisivo que im
de escondimento que lhe corresponde. HA um aspecto
2.1.1.3. Mas ,
além disso, a mudanga de tempo multiplica pelas di-
instante .
5 minutos todos
ern_ toda
a Europa; e esses em os
esses 5 minutos
etc . .
Mas , se istc e assim, por outro lado ainda muito mais esmaga-
79
mos 10 anos
—
Considerando assim
—
436
de totalidade relativamente A continuagAo da
presentagOes espvlrias
e relativamente As dimensoes do tempo, se con-
realidade no espago
tende a impor
—
tiva .
dimensAo do esca-
partir daí a forma como a que me
e'se projecto a
487
mo dia, As \iltimas semanas, e assim sucessivamente até ao ûltimo
nha persoectiva
—
fectivamente teve (no que fui eu a passar por todo esse tempo) nem
nas determinagces da realidade que em todo esse tempo por mim foi
ou enccn
tro muito pouco. Pcr mais que procure, assim,o meu prôpric
apenas
e o que e\
mesmo fui emerge como algo em grande parte indisponivel , que me es-
468
modo um escondimento nâo de qualquer coisa a
Emergindo deste
capa.
de vista.
ponto
isto é assim relativamente a mim mesmo e ao meu passa-
Mas, se
dos de noventa a-
E é ainda muito mais assim a respeito cerca
me o
Ao mesmo tempo, sAo também todas as apresentagoes por que
grande acumuiagAo de
escondimento que te-las, mesmo que com uma
^da
a seu respeito, de factc deixa subsistir.
dos, de conhecimentos
á&^
o formidAvel, inconcebivel excesso das realida-
Ambito, o excesso,
de todas as apresentagQes de
mo supondo condigoes ôptimas acesso,
de escondimentc —
esmagador, irrepresentAvel .
40Q
Û-i
nho acesso. E isto de tal modo que esse horizonte de opacidade co-
DiscussAo prelinũnar
2 1.1.7 n_ahi_smo_de __escondimentp_dg_FUTURO.
da sua natureza peculiar domlnio de real idade .Des- como
estcu.
po que hcuve antes daquele em que
do esbatimento dos
respeito desses horizontes, a supressAo
ja jA, a
de totalidade, rei
limites e a supressAo das representagdes espUrias
191
nAo esmagador e nAo menos escondido, de continuagAo
verdade menos
para
apenas
dan.3 .
e que ,
pcrtan
da .
4^2
mesmo trivial, que nAo constitui nenhuma no
te um dado adquirido e
verdade encerra.
ainda não e)— por outrc ladc, mesmo sendo assim, es-
do justamente
domínio do presente que ainda nAc
com ela, esse
sa expectativa e,
te comc os outros .
tem falha
constituir algo em relagAo ao qual o ponto de vista uma
de acesso ) .
de nAo-acompanhamento de
ou, peio contrArio, estar numa situagAo ,
"cegueira" .
4^3
constituida. Tal nAo impede,. porém, que isso seja na verdade irre-
tinta de outras ,
com o seu carActer e o seu peso prôprios no campo
to, numa posigAo tal que isso se mantém inacessível e o futuro pa-
, A
82
tem reve lado .
c dia de amanhA" ,
"o futuro a Deus pertence", etc.).Tudo isto cons
nAo obstante esse reconhec imento , essa tese corrente sobre a in-
De tal modc de
trita, estAo coarctadas pcr essa compreensAo .
que
"a zero".
sivel e em relagAo ac qual se esteja ef ectivamente
"em branco' acerca dele. NA6 : ainda que de uma forma implicita
este estado-de-coisas
no
sado ) .
Mas domina de facto em mim a evidencia de tudo isso como uma con-
496
tematicamente predomine o reconhecimento
Assim, por mais que
"ai vem"
vejo aquilo que
.
do como
da de escondimento reiativa-
de algum modo um predomínio apercepgAo
tem da sua
o futuro se acha.
dimento em que
verdade os as-
nAo despiciendos ,
mas ,
para alem disso, na
aspectos
se tem do f uturo
dos, constituem de facto, na perspectivagAo que ,
da
o nUcleo do que e decisivo nele, o quadro fundamental sua natu-
497
conhecimento é sentido de facto tambem no regime da lacuna dentro
Tem-se deste modo uma nogAo de que falta saber muitos aspec-
tai modo que olho o futuro e vou na sua direcgAo, a caminho dele,
sou cego.
desconhego, para que
rem de ser coisas que antes sempre foram), a evidência de que tal
iouai do que jA foi, de tal modo que e com ela que o ponto de vis-
498
modo, se a primeira vista parece estar-se sempre jA ple-
Deste
alcance .
do escondimento é normalmente
Mas se o quadro de compreensAo
jA verificou aconte
lugar, e a semelhanga do que se
Em primeiro
se tem
cer com os restantes horizontes externos ,
a perspectiva que
nas ante
de aspectos que mesmo embarcando em pleno
gão o coniunto ,
cipagôes
sob encobrimento ,
em abertc.Toda a per:
mitem antever— e permanecem
499
anteriormente considerados , estA produzida uma expansAo apa-
casos
futuro
para
ta-
Tambem aqui funcionam normalmente representagces espdrias a
tos .
de posigôes tem
nhuma se apresenta a multipl icidade correspondente
e
minimamente prôxima desse tempo, nAo consigo ver que e que
ideia
possivel, serA
fectivamente, se durar esse mAximo do que julgo ser
dez ou cin
E assim tambem se considerar apenas os meus prôximos
501
Em destes casos
—
dade —
como havendo de ser, verifico que nAo sou capaz de focA-la efecti-
oc futuro ( i . e .
percebendo c escondimento que jA afecta o horizonts
'r.A comiqo a cada instante e a imensa mui tipl icagAo que produz so-
502
ainda mais extraordinAria do que
m as tambem porque ,
com uma margem
real em causa.
plitude da multipl icidade
de continuagAo se confirma-
rei, mesmo admitindo que a antecipacAo
nAo consigo
diz ac
de vista, assim, jA nc que respeito apenas
Sendo a perder
de escondimentc correspondente as
horizonte da minha vida, o campo
mesma extensAo de
minutos que eu prdprio viverei), e essa
dcs cinco
50 3
etc, Ambitos cada
horas, para os prôximos dias, semanas, meses, em
pôe a nu
extrema restrigAo que se .
cu temporais)
—
504
f uturo tal como naturalmente se acha constituída e domina
gAo do ,
tem sido —
se prevô .
de
"
teza do f uturo , de um efectivc contar com ele tal como estA fixadq
muda nada .
505
"estarA cA" ainda algum tempo, e na verdade
que, pelc contrArio, se
Mas , oor outro lado, isso e assim também por uma outra razâo qu«
traoassa esse registo abstracto (cue nAo atinge, nAo move efectiva-
to do compl exo .
506
83
bida e inalterada.
vigôncia .
sô bosqueiar a compiexidade da
exempio e para
—
estarei ain
continuagAo do meu quotidiano, uma continuagAo tal que
rArio habitual de
507
isso mesmo que reconhego a esta expectativa con
futuro sem aplicar
dif erente .
dado reconhecer ccmo possível que esta antecipacAo venha a ser in-
so como uma poss ibi I idade real, que na verdade impende) dA-se com
mo dentro de momentos.
508
té aqui .
trans
E, finalmente, mesmo admitindo a possibi 1 idade de grandes
identidade que
a
ver-se-A jA que na verdade nAo o sAo, correspondem apenas
~as (e
as
fundamental do mcdo como estA constituído) e a afectar apenas os
mais de pormenor
específicos,
.
Dectos mais
ain
fundamental de antecipagAo tende a impor-se sempre
Um nUcleo
509
atematicamente como perf eitamente ôbvio, subtraindo-se a todo o
da
ro .
causa.
serem postas em
<~Ao. NAo oosso oor exempio exciuir a possibi I idade de vir a aconte
nĩO
ÍA de tudo o que sou
go de extraordinariamente perturbante, para
se me oferece, impôe.
de
ra os meus Ultimos momentcs. NAo tenho pcssibi 1 idade nenhuma ex
da minha
cluir que assim seja e que a antecipagAo de continuagAo
justada .
cai
estruturas que independentemente de ela ter esta ou aquela
prias ,
tudo o que
cluir .
E tudo istc, sua vez, nAo apenas para um futuro mais ou me-
pcr
nos remoto
—
amanr.A
—
criximc, imediato
—
cirnento das pessoas e das coisas com que naturalmente conto, que
do hA —
A 4-
.84
absolutamente ímmagmAveis em cada tempo a vir.
512
estando em aberto Mas o"em-aberto"das
bilidades reconhecidas como .
do ponto de vista.
se possa estabelecer a partir meu
Sem dAvida que tambem nAo posso excluir que haja na prôpria na-
me
estâo ou nAo estAo admitidas . A posigAo em que
pcssibilidades
de vista nAo tem nada que fundadamente per-
encontro no meu ponto
"
r.Ao dispcnho de
domino essas possibi 1 idades em todo c seu "ieque',
513
mais olhe na sua direcgAo e tente ver, sou como que cego. °5
que
falta de de
incompletude do ponto de vista, a um acompanhamento ,
un
de outro modc .
te havia scbre o futuro qce entretanto "jA veio" teve nele uma to-
haver . E sem ddvida que a cada instante essa antecipagAo vai sendo
c; a
absoluto irrelevante para o futuro que de
Mas tudo isto e em
de facto, quadro de
cada vez ainda o é e relativamente ac qual ,
o
remota. A perspectivagAo do
consideracAo dessa eventuai idade ,
que e
erronea do futuro
minha vida, teria estado sempre numa prospectiva
que me ve io .
de Mas na verdade
Todos estes aspectos parecem sOiidos, peso.
ĸi c;
>-*■ y
perspectivagAo do futuro na possibi 1 idade
Em primeiro lugar, a
ou no ou
mada .
sc,
516
meio de forma
zível de um modo part icularmente apropriado por uma
nha e desconcertante ,
e cbiecto de alguma contrcversia a respeito
dc seu significado.
se cferecem.
Rl
rnais virA ainda o futuro mais remoto .
ro prôximo
o
algo que se situa atrAs de nos , onde nAo o podemos ver, enquanto
517
88
percorrido pelo nosso olhar.
ta, disponível para ser
1) o pas-
tua para 1A presente por
em diferentes aspectos ,
em diferentes acentuagoes da experiencia dc
em
quo
ro
—
513
frente, visível, o que foi— jA vindo a lume, jA "defini-
do A nossa
têm to-
de designagAo passadas
a outra
dequagAo que
.
passado ccmo
"
n/oG-Tt/ "
e do futuro como "_oW^W_" ,
hA quem susten-
89
der de factc a origem das expressoes.
respeito .
519
ao mesmo tempo sublinhar a prôpria tese sobre c
E importa-nos
facto de ela poder parecer assim tAo estranha, tAo pouco natural .
onde nAo se vô) pode ser tcmada como qualquer coisa de bizarrc, de
pouco
mos
—
atrås de nôs .
re nous , I
'
avenir devant . On ne voit pas l'avenir, on voit le pass
9o
C'est curieux, car nous n'avons pas les yeux dans le dos".
a\ie indica aue eia constituiu de facto uma das exoer iências funda-
91
mentais nele realizadas) a possibi 1 idade de designagAo do futuro
"
como
"
difi fr'vtv expressa de modo particularmente claro a posicAc
ma corno naturalmente ,
e em virtude do condicionamento descrito, o
futuro aparece.
520
têm a ver com a acentuagAo de diversos aspec-
do futuro
expressAo
gozando assim de i-
tos identificAveis no modo como se apresenta,
bem se
por outro lado, olhando a situagAo em que
gual legitimidade,
futuro, o domina, o que e mais saliente e
estA relativamente ao que
do futuro como a\
traduz o fundamental da situagAo, é a compreensAo
de atrAs relativamente ao
go que estA atrAs de nôs ,
numa posigAo
"
oVĸT^
"
e do nosso constante encaminhamento
gAo do futuro como
ge__que
Resumindo :
5a
nos encontramos .
do seu horizonte. Ele surge ai, impondo-se, com um reievo, uma cla
te tem.
tro, cinco, dez . vinte, cem, quinhentos anos, e todo o demais tem-
tudo acuiio que em mim e para iA d.e mim, por esse mundo fcra ( na
?or outro ladc, c que assim surge ccm um ncvo reĩevc, emergindo
de que dispcnho .
C *"i ^
mais ainda se acentuam com o segundo aspecto, com
do-que-vejc que
causa as antecipagôes de
Neste segundo aspecto,
ficam postas em
mantendo fundamen
e simplesmente uma continuagAo do mundo ,
no
pura
de totalidade
dos limites e a inibigAo das representagôes espurias
le.
523
do horizonte temporal;o
1.1.8 Sinopse: o abismo de escondimento
abismo do escondimento do horizonte espacio-temporal
.
di spôe .
A iz
i -7 restieito acs ias--e assim semore mais, numa multipli-
cessc, por que passei, está vedado , inacessivel para o meu ponto d
vista .
f ectivamente .
na America, em todos
no país na oenínsula, na Europa, na Europa e
92
terra, em tcdo o sistema so^ar, etc
toda a
.
os continentes, em
tem dimensdes 1A
0 campo de escondimento que assim se perfiia
suoeriativas ,
dimensOes que de muito longe ultrapassam tudo o que
um excesso
"
horizonte aos
cuar mais no
termo
nAo tenho acesso, que indef inidamente se prolonga sem um .
525
isto de tal modo que o abismo de escondimento que assim se
Tudo
tudo de perspecti-
(ultrapassando desmedidamente o que se e capaz
que c cerca.
-m.-=
a rnesma inabarcab i 1 idace ate nas extensíes mais breves e
^p
assim sucessiva-
tude dos meus prôximos dcis, três, quatro anos e
da vez mais avas sal adoras e inabarcAveis no futuro que concebo ha-
526
Em seaundo lugar, também neste domínio tudo isto vem a hiper-
da terra todo
diversos continentes, em toda a superfície e em o
"
or\Cĩ~LJ
"
: o mais prôximo jA, e tudc c que
curou mostrar, um campc
lidade incognita, para que vou sem de todo em tcdo a poder ver.
do futurc o abismo
Tudo isto de tal modc que tambem no pla.no
527
do f uturo Por inabarcAvel e mesmo até sem ter-
tiplicagAo no campo .
9: '
companhados .
"boisas" do que foi. Mas pcr outro lado tudo isso nAc corresponde
ro a que se referem.
—
e um horizonte que de facto nada limita, que
zonte de continuagAo
523
contracta
—
De tal
rem capazes de acompanhar a prcpria remissAo que comportam.
tem a ver
mínio de realidade com que .
panhamento efectivo.
horizcnte to-
pre jA numa perspectiva que de algum modc concebe o
hcrizonte todo do que serA, numa continuagAc a que nAo estA assig-
remete pa-
nado nenhum termo ,
estou sempre jA numa perspectiva que
ref ere .
da "totalidade" do
Se o horizonte em que me acho é sempre ]'A o
sAo senAo infimas parcelas, tanto no que diz respeito ao tempo pa-
529
nAo ve nAo alcanga, deixa fora de
míope— uma perspectiva que , que
o domínio de escondimento
A continuagAo da realidade no espago,
tude gjnda
coisa a princípio, ante as fan
Configura-se assim qualquer que
do se tsm.
atinge, da incompletude acesso que
53C
2 1 1.9 ConclusAo :
sucessAo das forrnas da finitude e a sua veri-
0 modelo da
dos horizontes externos.A forma da
cagAo no levantamento
finifudpcorrespondente incompletude do acompanhamento A
idade de um
dos horizontes externos.A aparente impossibil
da incompletude o campo de realidade —
m^ior alastramento
sobre gue de cada vez o olhar incide como residuo absolu-
to da incomgl_etude .
esc:on-
Descobertos os horizontes externos espácio-temporais no
de vista.
conhecer para o meu pcnto
real I.mpce-
so de que dispcnhc surge agora numa presenga concreta, .
531
reconhecimento dos horizontes remotos fA-Ios aparecer
Um novo
peque no
"
c anto", um infi mo pormenor daquilo que hA , numa perspect:
tem .
da forma natural
f ijiitude__dif erente
.
ma da
s ccncreto.
carActer "paipAvel"
a
Ccrn efeitc examinando bem a trans f ormagAo de perspectiva que
o ponto de vis
de cada vez modifioam olobalmente a situagAo em que
nAo tem
de finitude detectada, mas que essa expansAo
"-uantidade"
o carActer de uma sucessAo de f ormas ,
mas apenas o de uma explora-
um macigc inabrangivel ,
de um abismo) .
á
Se considerar a modificagAo de perspectiva ccrrespondente com
ma natural .
A imensa, A a-
lizar a transf ormagAo de perspectiva correspondente
tracgAo da
de realidade imen-
condigSes, a circunstAncia de haver esses campos
em s i .
do
de toda a ainda maior cor.traccAo da amplitude relativa
g=l" e
de totaiidade— e os
inibo a interposigAc de representagdes espdrias
>?e-
passagem Portugai
—
Europa->todos os ccntinentes .
da Terra, superficie da
todos os continentes->toda a superficie
o campo de reaiidade
sem fazer nenhuma ideia quar.do jA percebia que
( da in-
to constuía entAo na verdade uma restrigAo da imperfei^Ao
de incom-
que se estava desperto-da imperfeigAo
completude) para
535
pletude com que entAo de facto contava, que entAo tinha como possí_
vel .
Com efeito, nAo se trata apenas de eu nAo ter tido então uma a
I idade desses
tAo numa posigAo neutra relativaments A possibi no-
vos abismos. NAo estava numa pura posigAo de nAo saber serem eĩes
possíveis ou
vamente excluida, fora de causa. Havia ainda, mesmo que desta mane
como admissível, uma restrigAo que , sendo menos apertada que a vi-
i.e. , uma forma da finitude, que por sua vez veio justamente també
536
percebe o meu ponto de vista— ao produzir-se a apercepgAo da multi
bairrcetc)
"
537
da incompletude do ponto
Entretanto, se com a compreensAo cabal
gAo restritiva
.
mais avassaladora e
perturbante que
incompletude
—
dessa e por
ba^
pla se e por
do ai nda nSr^JJ^guravam .
A
tcmou conhecimentc sem que isso mcdificasse a
finitude, de que se
539
posigAo em o ponto de vista se sente, a
forma signif icativa a que
mais "cerco" do
qual itativamente diferente, apertada, o es-
forma
reconheci.mento do
mcdi f icagdes , a perspectiva correspcndente ao a-
lador de escondimento .
completude .
c o
-
540
tenho a mim e Aquilo que aparece, mais precisamente ao
cada vez me
de representa.
de aue a
indetectados —
ínfimas partes.
parte constitui pcr sua vez também uma ínfima parte de campos de
542
tivando o volume de escondimento reconhecido e elevando-o a um por
te extraordinArio ,
isso nAo significa, por mais longe que jA vA,
pôr em f occ .
543
domínio "Portugal" a partir do ter-
escondimento correspondente ao
a uma
ainda sô ela, hA :
gal" ,
e
r i z o nt es externos;
A exclusAo é mesmo tAo completa que ocorre sem que faga a menor
E o mesmo ,
mutatis mutandis, para cada estAdio intermedio no
544
têm-se em cada caso ainda fechamentos de perspectiva, antecipagôes
e nomeadamente :
nho ideia de que ela estA a occrrer; é tAo ôbvia a pretensAo de a_I_
de escondimento assim
tas frentes e sejam mUltiplos os campos que
csbida ;
tem admitidcs
—
tende a sucerir, a inculcar ccmo ôhvio, uma vez dado qualquer pas-
so, que o percurso possivel acaba ai, q\ie nAo hA mais pcssibi I ida-
da incompi etude ;
de de aiargamento
outras formas;
s /c
re iativamente drAsticas, "catastrôf icas" , da pretensAc
modificagSes
isso deixem de
de alcance do nosso ponto de vista, sem que com per-
evidenciagAo da sua
5) a forma tende a sô aparecer plenamente numa
546
as caracterí sticas da forma da finitude sAo pre
Entretanto, se
do esccndimento
ridas— e que se verificou comportarem escondimentc
e serem ultrapassAveis ,
susceptiveis de erradicagAo.
no
de acesso, dispondo-se de uma apresentagAc
tar-se numa posigAc
fundamental adequada.
este parece constituir o \ini-
Pcr exclusAo de partes, e porque
de acompanhamentc
co domínio sobre o qual persiste uma pretensAo
547
exclusAo da possibi 1 idade de escon
uma antecipagAo restritiva, uma
Assim sendo, identif ica-se aqui qualquer coisa que parece cons
pontc de vista.
e sustentada pelo nosso
olhar incide —
ta o facto de ,
no Ambitc do proprio campo de incidência, o acesso
visto como é.
globalmente
trc se assim se ,
Ihar.
4__ an-Pf,^af.!!P ^s-r-i t:^ '— va, — • esta exclusAo da poss ibi 1 idade
^
de escon
an e c ^ - ^-
ta - -
— -
-
-y _
^ —
de qualzuer derrcgagAc
—
esaotado ,
cheaado ao seu termo .
situagAo de factc —
se inculca a evidôn
Por muitc grande que seja a forga com que
549
é eficaz, adequada, é necessArio pôr A prova essa apresen-
sentado
que
lacuna ?
550
A
ccnsti-
uma alteragAo radicai da compreensAo naturalmente
prcduza
entre o temcs e o qce escapa, olc e i.o
tuída sobre as reiagdes que
551
olhos" no mais prôximo, no prôprio campc de a
te se tem "perante os
ascendem os de escondimen
esconde ficar aquém daquele a que campos
completude que desta forma se manifestam têm lugar nisso mesmo pa-
ra que olho (que tAo abso lutamente parece transparente para o meu
rai .
se^a a"ccntracgAc
'
,
o recuo de frontsiras qce a supressAo dc esba-
"
labilidade caracteriza
e, finalmente, a prôpria mobilidade, que o
552
atendo, o me chama a atengAo, o que me vem A
que olho e a que que
"
corredores" de todas as "bolsas", de todos os"fi
pa" de todos os ,
no .
ndclec de incidên
tA, além do ndc leo de apresentagAo ostensiva (do
entrar niicleo
diatamente converîido em apresentagoes ostensivas, no
o campo de in-
cue constituem em
cidencia .
553
cia a sala em que me encontro e que , sentado A secretAria, num dos
seus extremos, voltado para ela, abarco quase globalmente com o me<
olhar .
Sem dUvida que nAo se reduz a esta sala tudo o que tenho do que
hA. Sem dUvida que hA mais coisas de que me estA dado acompanhamen
de de
to e que con juntamente constituem o campo fami 1 iaridade que
"
se o comparar com aquele que me estâ dado relati vamente A sala as-
sim a minha frente. Conhego pcr exemplo muifo bem o rosto, as fe_i
cue mais conheco e cujo rosto, estando aqui sozinho nesta sala,
frente resta sala. Tanto das outras casas que me sAo familiares,
como das ruas aue melhor ccnhego, ou da prôpria entrada do meu pre
parece
554
do acesso como scberano ef ectivamente parece valer e ser
preensAo
ou ,
ia, deixo fcra de perspectivsglc tudc o mais— ccmo se esta sala fos
pcnto de vista —
a aprssentacao em que a sala me estå dada .
uma apresentagAo
em que a total ausência de mengAo do que quer que seja que nos es-
Posso perceber, por exemplo, que nâo sei c peso desta secretAri;
mais ou menos ampio, sou de cada vez capaz de detectar estes e ou-
tros aspectos de realidade que estA a ter lugar nesta sala, mas qu
nho nAo alcanca, deixa f ora de si . ?osso ser mais ou mencs persis-
fi car Ao .
556
da sala, a par de tudo aquilo que nela se mani
que na apresentagAo
gAo de escondimento) .
de dispcnhc deixa
lo que estA na sala mas que a apresentagAo que
a descotertc
acompanhada, posta
ter luqar. Continuc a compreender a sala que aparece ccmc algo que
nc
aue a tern "assimilada" , integrada em si, num acompanhamento que
fundamentai e adequado .
557
consigo, deixar fora de si, alguns momentos da realidade que de
facto estA ai a ter lugar nAo altera em nada o facto de a sala co-
acenas lacunas ,
pormenores ,
cujc caráoter interst ic ial , se assim s
deste modo aos seus prôprios oihos pcr u.ma correspondência global
msnor a que nAo tenho acesso, mas que nAc piem em causa a corres-
553
tenho desta sala dA sobre tudo o que
que a prôpria compreensAo que
tenho.
nacessível A apresentagAo que
E essa transf ormagAo é mesmo tal que nAo somente nAo se verifi
ciferentes ccrpcs presentes r.a saia, e que sAc opacos , r.ao e senAo
te de I a s ) .
''
tes de
"
interiores que envoivem. que cobrem (de que sAc justamente
apenas o "extericr"
—
to.
quer metai para reforgar a sua resistencia, etc .. Mas nAo ter.hc u-
a dezerminagAc
-60
encadernadas dos
o mesmo se passa por exemplo também com as capas
de de-
fera de determinagdes suas que
enccntrc .
corresponde as estantss
dos interiores
—
—
fencmeno do esbatimento dos limites e o fenômeno da re
externos c
95
inaute ntica de t otalidades
entac Ao
.
pre s
"
dc de incidôncia a intervengAo de
externos, também no quadro campo
de parte de um.
tende a pas-
focos cesta ordem aparece muito mais ampio, muito mais numeroso ,
seu dominio .
de dimensoes que
se foca
564
todas as representagoes inautênticas de totalidade
seguindo inibir
de totalidade ten-
deixar iludir pelas representagdes espurias que
fica mui
lo que tenhc— por exempic ac
acompanhamentc de tc-
go. cue fio ruito longe de ccrresponder ac
ta. Por mais que me esforoe pcr tornar a apresentacAo que tenhc tar
algo que .
=65
considere somente a ela,
respeito apenas a cada^fo_lha, mesmo que a
■rr-, Aa ---=-a I idade a minha frente. Mas de tal mcdo que nilo c tenho in
dade , um nAo-nada aí ,
que sempre de novo se mantem fcra da apresen
566
ficies disponiveis, e alem disso também a quarta superfície quase-
de facto
-linear que , por causa da encadernagAo estA escondida) e
'ior
?ois, por exíguo que parega o espaco correspcndente
bastante maior A
dor, (-".•!- a H =ĩ rn ; i
das folhas, a sua amplitude e sempre que
perda, a eliminacao
Mas se istc e assim, c nAc-accmpanhamento , a
,. v^ ~.,~, -a-'-r- H h ^
a±~ nn-npn^^?
n^erjjds fo'has
j..^a de
^- um livro é uma a-
q.~e ^eun^ -
a apresentagAo
sem ddvida apcnta o facto de as
oresentagAc vaoa e imprecisa, que
cue
567
das folhas dos livros de uma estante. E muito mais
da totalidade
didas de vista) mas para alem disso tambem uma perda, um desacompa
nhamento relativo a mul tipl ic idade real dos prôprios livros (em que
ca muitc aquem da mul tipl icidade real de livros que aí h.i , com _
mui-
de vista.
tos dele3_pe_rdi_dos
ocnto de vista (a que possc de cada vez aceder numa muitc pequena
submersa ) .
563
o da sala (e, em particular, o da regiAo das estantes), cor-
que e
de extraordinária amplitude.
a perccrrer os diferentes
ta. E, por outro ladc podendo eu comegar
°8
f ectuanco .
scu cbrigacc
das estantes,
569
ia-se de facto como um inabranqivel campo de escondimento , no qual
de realidades sobre
hA uma imensa multipl icidade em excesso o que
aí , auot idianamente ,
entre as restantes coisas (quer quar.do a minh
= 70
pode ser caracteri zada senAo como uma compreensAo "mAgica" a com-
estA encerrado
tece. Estou muito longe de acompanhar o que no apa-
tem
parecer estranho cue a pobreza manifesta da compreensAo que se
gam sentir.
Por
daauilo que deles me estA dado na apresentagAo de que disponho.
que
de ao
fe^a
manifestagAo de si
aue o que estA ef ecti vamente apresentado numa
571
—
perspectivagAo ccmpreensAo
—
Na verdade ,
a ideia que naturaimente fagc desse interior reve-
formagAo anatdmioa.
uma persoectiva que fica muito lcnge de acompanhar aquiio que rea_l
aanal ios , etc .. E mesmo os drgAos que de aigum modo conhegc nAc os
572
estrutura, aspecto, etc .
ma,
configuragAo anatômi-
"
interior em causa.
do de natureza mui^
Assim a apresentagAc que tenho meu corpo e
tAo aoresentadas
—
573
"resolve" se assim se pode dizer a questAo desse in-
idência
evi que
da na ,
que
largo", fora do ti
que me identifico, estA compi etamente 'ao que e
do na persoectiva que
574
te) .
E ocr cucro lado, tai corno nos casos anteriormente referidcs, tam
multipii
gãc
10°
ao ter esse nûcleo.
101
minhas etc.. De cada vez, verifi-
fA, c reiôgio, as propnas roupas ,
mente ,
e mesmo quando iA me aperceb: ce que ha esccnciimepito uos in
a da sala.
permitindo as-
porta .
576
Em primeiro lugar, a "fuga", o nAo-acompanhamento em causa no
daqueles livros.etc.
novas superfícies, que por sua vez se propdem como superficies en-
por mais longe que seja levada, quer dizer, por mais que eu empre-
Ora isto significa na verdade que o que fica por acompanhar con-
tinua a ser sempre muito mais do que aquilo que é deveras visto, a-
uma relagAo tal que nAo e o nío tido que se reduz a pe-
ja, sempre
577
vamente aos corpos em causa, e que constitui um conjunto de peque-
transcende .
cies por outro Ladc ve;o justamente um corpo--um corpc com inte-
escondido , a que nAo :se fer, acesso. Mas e prec i samente issc qus em
e sir.to-
NAo .
finindo que ele tem este ou aquele ccnteiido . e deste ou daqueie mo-
caracteres estA de tal modo ccndic ionada que a respeito dcs ints-
indeterminada .
de acontecer)
—
x
102
nnum mcdo a chamar a atengdO soore si).
crdem que , mesmo quando de algum modo scu levaco a pCr a crcva c a
estes quase-conteúdos ,
para ccmpreender os interiores A luz da sua
isto mesmc ate quando de aigum modo compreendc jA que esta eviden-
, _. \_i■s
,
fendmenos,. de cue jA se procurarã dar conta. Mas e na verda-
nnum depende deies, de mcdc uenhum os tem por suporte . ar.tes os pc-
iade r.Ac estAo dados mas sim fora de acessc), ter.de a ser neutrali
quase-conteUdos .
Assim sucede que , por exemplo, posto em causa o que hA nos in-
ce o figurar, se as
va ,
em cue como gue perccrro os seus momentos ,
as suas notas, comc
581
tc de realidade C. Pcssc cresent i f icar que ac lado desses momentos
de realidade hA ,
em vArias direcgdes dc espago,. outros mcmentos de
realidade, e pcr sua vez por debaixo destes ainda outros mcmentos
tes momentcs cue o comccem, e que pcsso presentif icar essas deter-
103
tericr e pesada, colcrida, que e impenetrAve I , etc . . 5em ddvida que
rior em causa pode tornar-se mais ccnhecido, conhecido com mais pre
io em que ccnsiste.
Mas ,
por muito que sO fomegam eiementos acerca dcs intericres
liuade em causa, tem oomo seu perspectivado ndc leos de senridc que
de factc nAo atingem. ficam muito acuem dos interiores, dcs comple-
>:cs de reaii'.iade qus ef ect ivamente tsm lugar por detras cu ccr bai
deia dela). Mas isso occrre de tal forma que a prdpria muitiplici-
que a refere —
rhas aulas ate hoje" (que, sem mais, a qualquer momento posso formu
e constituem, cada u-
junto cue nela escA em causa, o faz todavia pcr tal forma que o pro
gôes .
um iado, a mul t ipi icidade dos momentos reais que ef ect ivamente cous
a que sou capaz ds acsder (mesmc quand.c procurc seguir essa muici-
plicidade de momentcs, vendo bem, nunca vou muito ionge nesse accm
quilo que se situa oara ÍA das superfícies a que tenho acesso, ta-
acssso .
Embcra naturaimente ,
desta forma, tudo me incline a pensar o
pe
—
quaiquer coi_
coisa necessaria, naturai (da mesma fcrma que u.m mioce de nascenga
'
"
zamos ', ccr assim c. izer, a imcossibii idade de ver c intsr icr do
de um pcntc de
"
cAc que e a nossa e toca esta dificuldade em conceber uma outra for
aigum a dnica pcssive". "~ 'Poí'cu --nAc hA nada que permita af irm.a-la
ccmo tal. E tamoem r.lc e verdade que uma apresentagao que alcangas
sem c/ce ncs escapasse r.enhum dos eiementos da reaiidade que Ihe
o modc ccir.c vemcs os ocrpos opacos ( esse mccc que estA marcac.c pe-
iiAc accntece de maneira nenhuma. que , ainda que de factc haja algo
u-
sim, mas e necessAric examinar meihor por que e que se tende a ver
da.
ie, aquilo cue dessa fcrma. passaria a ter nAo seria mais do que o
me escapa.
"
Para o compreeuder, cu meihor. para se tsr uma ideia dessa fu
u.m I ivro
—
um.a aoaren-
trao rd i i 1 1ip
nU r a mu : :. c_id a d e ae m
qin eji tos diferente s que pe rt e nc em
ac esoa^o assim deiimitado. 0 meu olhar é absorvido muma determina
seu todc / ?or outro lado, ac tentar (mesmo cue sem sucessc) per-
mente desacompanhado ,
o a
dade das outras oartes para 1A das cue ef ect ivamente ccnsigo tsr
105
f ocadas .
v-ar-a
—
"'í'^
ÍTer""e eficez e e triunfante) es tU ela crícria tamoem z A
r„qo
q\ie domina a compreensAo que tenho destes Ambitos de realida.de e
que faz que tenda a ver as coisas como se a mul tipl icidade de mo-
tAncia de aigc nos carecer pe__queno ou mesmo muito pequeno nAo im-
de de grar.de amplifude.
a inculcar-se, d.e forma inexplicita mas nem por isso mencs efecti-
v= .
que nåo ha entre cs dois lados espagc para nada. E todavia uma
e muitc mais dc
difereu-
—
te e uma momentcs
pectiva estA ccnstituica de tai forms que nAo sou capaz de sequir a
Iha e quo f.azem c,eia justameirte um ccrpo . vim sôlido. Est.a afe mesmc
£:■■-; mi.:
muifas muito
—
--.o
incluida na apresentagAo que deia tenhc, assume desta forma dimen-
causa
—
advém, des-
si
aue orec isameute ceqa para a sua incompletude e presa de uma evi-
ta 1 mc dc cue :
' "
sobre o pcrmer.cr que , ocm ela, fica fora de vista o todo : quer di-
mentos singulares quanto o seu todo, sem perder nem no por.menor nem
na ahrar.c5r.cia .
rior envo 1 1 o ,
tapa.dc.
Isso cuer dizer, oor exemclo re iat ivament e a caneta ccm ciue es
dade doo seus momentos ;nas, para alem disso. fambem nĩo me escapa
rem todcs aaueles mcmentos de rea: idace que imedi atar.ente se Ihes
seguem no interior da canet.a, e todos aqueles que imediatamente se
de rea i idade ate ac cer.trc da caneta. E tudc isto de tal mcdc que ,
•rue . cor mais oequenos cue sejam, ainda envo 1 vem e escondern dentrc
vaier.
"
modo ,
a. perspectiva em que me enccntro
—
mantôm-se macigamente ao
iarqc' deia. Assim ja err s igni fi cat iura margem para o dedo, rara um
por que
cc
no de mim, na minha cabega
—
e jA com
ncs candeeiros ,
na outra mesa, nas piantas . nas estantes , o.os con-
ĨO7
juntos de 1 ivros que as •ocuca.m. eto . .
de
hcrizonte muito ampic, a uma ampla multipl icidads de momentos
de la f ago .
;= n q t —
p 3 e~
V-v-ÛC->fl"
parte superficies
das e
_as__ insuf iciênc ias decorrentes de
a apresentagAo dajmaior parte das superflcies ser sempre
" "
6 de a_ ordem. 0 f e n 0 m en o d a
t simpl i f i c a c A o nq___p r ô p r i <
-
s s
_
LAũTJr - Carac ter i za-se e'.e precisumerme pcr uma total transparénc iu ,
de tai modo que nenhum cos seus momentos esconde, tapa outros .
E,
106
la apresencagAc de que aisponhc.
h.-i tamcem a-
cria indicagAc de que di spomos , aesses c^mpcs .
emerge
qui urn escondimento de grandes dimensces que subverte o enquadra-
gûes a q\ie tenho acessc. Ee cal modo que tambem a este respeico c
auilo que estA re lat i vamente prôximo e aquiio que esf.A reĩativamen
te distante .
o que eíectiva-
mas toca jA c
qui lo que há .
quilo que ef ect ivamente est.A dado em ccrrespcrrd- r.o ia a cada um des
to muito mais pequeno dc q\ie o julgc ser. ?cr cutro laco, a acre-
senta-gAo de que disponhc ::Zc se atem a isso que r.a verdade se acha
dado e como que c transgr id.e--de cal mareira que o eue se acha pro
sentagĩc) como que desaparece . E a fal pcnto qus n=.o sou normalmen
te capaz de ver o que est.l propriamente dado , ta'. comc se acha dado
e sempre a ma c
res .
suna .
se quer dizer que dele nãc aparece uma ou algu.r.a cartes determina-
das ,
ac passo que as demais estão catsntes, nc r.cdo ccmo issc acon
berto a
—
partes .
aqui se trata e de uma ír.dcle compl etamente diferente e tie tal mc-
co que ccr um I ado deixa aparecer a ícu mei'nor uma ) tota 1 idade de
ccm tcdas as cartes q\ie a def inem) , e, por cutro iado, em resulta-
cebidc .
a aores entagAc ,
que permanece esccncico.
de parcir de quando
—
do aquilo que vejo quandc estou acui sentaco e ter.no perante mim u-
cenas umo. zecuens. mccnente dc cue erxercc) . De tai mcde eue cua;
vel .
.
c .=. u ne u
e casc, veiido bem, s a "_ ta aos oihcs ', a partir c.z mcmentc em que s
.0 cue
e «
Ora .
z.o que diz respeitc a saia e as superfizies que ue I a me es
a c a r e c ~j. m .is Dsuueuas dc oue na vercad.s sAo . 7:.s. ainda cue arui
-
-J :
objectcs estas
_
600
(o que de qualquer modo compensaria jA o defeito.a redugAo de di-
jo jã c cbiecto com as di
de que ef ect ivamente dispcnho), ve semcre
suprimida toda a
suitado, aquilo que em sentidc prôprio vejo, tem
cacSo, encSc verifico que o estadc-ce-ccisas que aqui tem ingar e=_
tA
do a apresentA- los . Sem ddvida que , para alem disso, os vejo sem-
maior do a minha casa. E r.So apenas sei istc, mas vejo tam-
to que
ccr assi.m dizer, um caracter indeterminado . Isco e, ccm ele nSc fi-
-Gl
cam precisamente delimitadas as dimensôes reaie do objecto. Esse
numa
aauares uma
— ■"
civersos etz .
aparece— me multipl ic icace , acarecem-m c
dimensOes ie realidade que cle todo em tcdc nAo figuravam (para qu.e
surcresa
—
tancia. Mas , vendo bem, verifico que . sendc assum. tal r.Sc signifi
" "
ta i
var em cous : deragSc a distar.cia a que esfa e a recu;Sc que el^a acar
6C2
que seja assim, tem aigum significade tambem para a sala e para. o
complexo de realidade que neia tem lugar. ?ois a sala e tudc quan-
outro lado nAo é menos verdade que jA conhecc a sala e cada um dos
jS estive ac pe
seus objectos a
tantes . De tal modo que e familiar, jA foi exper imenf ado , c aspec-
cude aqui-
coieas revelam-se ha.scar.ts lonqe cle serem ef ecci vamente deste modo .
se livro < quer quando está na estante,quer quandc jaz sobre a me-
com eia manuseio as mii diferentes coisas que seguro, pego , movo ,
etc .
) de acordo ccm c que se côs em evidência acima uma carfe
esconaimento .
ter assim uma apresentac -lo e f ect ivamente prdxir.a.- e nessa medida a
d e qu a d a .
■:! e f od o s e 1 e s ?
Ass im parece .
te constante.
senfadas, de tal modc que tedas elas estSc apercebidas de uma for-
de faccc as constitui
tiplicidade que
.
Se de f actc ,
sd re 1 at ivamente a cartes scltas cc que hA na sa-
605
comc corre spondendo gicbaimente a uma deformagSo das dimensOes, a
b9bis
uma grande redugAo da sala que ef ectivamente ai estA a ter lugar.
nhc acesso na apresentagSo . Sendo esta, aliAs, uma perda que uAo di
tai modc que me parece que quando assim a ve"'e a partir de um des
mento das superfícies expostas. E pcr outro iadc o que se viu so-
definicS.o, etc .
, rue hA sntre aquilo cue estS cresente no crfcrio
f cco de incidancia e aquiio que esti apenas r.c núc leo de incidén-
cia), as ccisas foram deixadae num pé tal que fieeu sugeridc (ou,
Na vercade ,
porem, semelhante persrectiva s ir.pl ifica muifo aqui_
nSo se veri-
rifica isso, mas verifica-se justamente que a ma icr parte das surer
ticas. De tai modo que . embora haja uma difereug a entre c "registo
"
cidôncia de factc nSc serem tSe puramence ostens ivas cuanto r'--
cem .
^^- ainda hS
-a -
, como couec se oCde ccmrrc' , ao ar-se dos inte—
cominios de realidade
"
•" i e s e xd o :' t a s .
au e c e r. t eu ~
a. a?.".r?r.cis e e td o c i
'jUo
Sem dUvida que ,
re iat ivamente ac conjunte de superfícies que
estando sem
Ccnsidere —
cie desta folha de papel, posta ante mim. Segundo tcda a aparencia
que 'le cada vez f enho . mas justamente de form a meramente horizon—
mente ũadas ,
a oarte da surerficie de eaeel eue as circur.au, estao
de algurn rr.odo ainda co-dacas como mancha de ccr, mas as letras que
isso jA nSo."~
acontece crue deixo de rer ercpr iamence vistas essas palavras que
todo apareca, cara que haia urn conspecto as diferenfes partes com
pcnentes uSc ocdem estar iima apresentagAo prccría de si, antes fsm
sas partes .
dos diferentes momentos de reaĩidaũe. que efectivamen-
mento deia.
que seria se o oihar fosse fixo (nAo tivesse esta possibi I idade de
rece .
as e em
zontes (de tal modo que a muito numerosa multir cidade de momen-
611
E, por outro ladc, também aqui , ao progredir de foco para foco
de
111
s igni f ica .
dc corno se, pelo menos no que diz respeito As cartss brancas , onde
di fe r e nc i ad a .
zidas dimens d'es , a verdade e que por outro l.acc sdo acidenf.es eue
se esnaiham ocr toda a sucerf ieie da foliia. Ee cul mcdo cue consci
tuem um cenjunto bascante ampio de realidades d i zerentes .
horizcntal que tenho fazem que todas essas reai iiades diferentes
mence a eia. Mas , alem dissc, se for r.a sua pis ca, verifiea-se a-
qui r.cvo ,
fectivanente coberto.
•asrp'
muico maic
—
de facto muitas veces mais amplas do que as qne estâo em oausa nas
112
aonam resca sa.a.
1 idade das superfleies que se exposcas
Ai ^
'.' ?. nuo muifo cons iderave Imente a amplicude da restri ;So gue se de-
nSc
11 3
exposta, nSo manifestada nsia.
r j
i at i vo á s s ud e r z i c i e s um as de c t c cue nS o tem a ve r c cm as
~~■
ar
—
tes qv.e nSo acarecem ser.Se no medo de hcrizcntee, mas ar.tes com a-
quelas mesmas que de cada vez estSo postus no prhDrio foco de inci-
dencia, e que
—
no ac e s s c de que di s p c nhc .
"
i . e . se a eosigdc de acesso em
c a nn am e nt o
que seia. E ainca muito mais excluido ee me iz.eu". o.a cu-e c .r;e even
ta a palavra
"
superf ie ie" ,
ou aquela em que se aeha inscrita a sua
ccnspecto ie inteiramente
a impressSo de dispor ce um um ccnspecto
atentandc mais, verifiec que , ao focar assim ut.a eorgSo dessa super
tal i a mesma) E c
cuaiauer ciferenga, a superfieie acarece-me cua .
aue aconcece assi.m ccm folhas, aconcece ainda (ccr maioria de r-a-
near c\ie eada fo'.ha ecreser.ra de I adc (cu se;-. co.m a muitiplicida
c c m ezmprimeutc e iargu
xo, uma grande parte do seu complexc pura e s ir.p I esmente nAo estA
ou a propria letra s
—
"
de de que ccnsta.
'
cesso. A perspectiva que tenho nSo e suf icier.fscer.ee aguda , tem co-
sa superílcie
—
senf.a.114
£em dUvida que a apresentagSo de uma superfieie, pcr mais ce~
qiĩna que ela seja, é uma perspectiva em que se desenha uma multi-
e parce ,
6i 6
Exp 1 iear.do melhcr: se considerar a superfície em causa, scu ca
irrestrita altura. E a-
P_Ara a
—
tintcs . mas ,
por cutrc ladc, r.So e ainda de faete aigo verdadeira-
'
liar fcrma de
"
é simcles e nSo um
que
De tai mcdc cue cnde ve'c "simcies" (quase-simc.es) estS, mas man-
' '
--■-> = *--
muito numerosos 'quase-pcntcs que cer.stitui ur.s
mais pequena que ela seja. Tanto mais quautc r.a sua apresentagío
se
superfleie, I e.
se-pontos" cue poderiam ser
distingui_dcs nessa
"
"quase-pontos .
d!7
serva. E este é um racto que em nada fiza aiter ce pela cireunsrân.
ta, intulda —
gSo que se tern que nSo e suf ic ientemente agud.a e; que se conserva
c ipI i c i dade s em c au s a .
al mesmo on-
reir.a um des m r a nn a m e n t c , um a
"
1
ecmcietuce em jogo nestss ambitos mais pequenc
= -, t •
r> "
oi'/a, ja pura c;
" "
da quase-pontc ,
um grar.de ndmero de momentcs is reaiiêade--e que
extracrdinAr i as .
?ois. sendo assi.m iA muito si
mensionar a amn i : f uc fi t o ^
e s c n
f c nu i :n e n t o cuio ca e i e nt o
ccrr.o simples ccmpiexos de realidades que sSc amplos , mul tipi icida-
Mas na verdade r.em mesmo nesse Smbito rescrico hA uma cai ade-
cuaoSo . A cesprcporgSe .
a "cerda" de reaiidade na constituigĩo da
cSo, Dcr uma falta na fcrma como accmpanha a realidade que preten-
Mesrno admitida a superagSo das retengCes ar.teriormenf e consi-
cisponhc pode correspcnder uma muitipi icidade 'e u.ma mui t ipi icida-
de bastante numercsa) que nSo capto, cue c meu conto de vista nSo
lo cue fiza de fora em vircude das '. imicagdes zrie afectam o crdpri'
abso I utamante irredutive: ao que cenho (as sucerficies cai como es-
tem urr. cfsracter meramer.tc- iacunar , nSo é aigc rue se nossa efecti-
ponno .
Corresponde ances a hcrizontes com um caráecer inteiramen-
transf iguragSo ccmpleta da perspectiva que teuhc da sal a-- ime 1 iea-
de ccuca mcr.ta.
2.1.2.3 O escondimento domínio do ESPACO LĨVRE que
no hA dentrq
da sala. A apresentagAo do espago como VAZĨO e o saber
do espago como QCUPADO . 0 escondimento das realidades
presentes no espago 1 ivre e a sua iusup e r ab i 1 i dade.O es-
pago livre como dominio de uma inabrangive 1 mul t i p 1 i c i_-
dude de realidades latentes.
xo de reaiidade da sala —
e de ionge
—
a maior par-
pago cnde nenhuma ou muito pouca realidade tem lugar--e cnde, por-
Ora , ser.dc assi.m, mesmo que nc dcminio dcs intericres e das su-
nia do olnar.
E, deste modo ,
com o cup em todo o caso ainda hA de acompar.na-
o nSo-tido .
n Z 1
Sem dũvida que resulta claro das ar.Aiises empreendidas a res-
cor em evidencia cue isso acarreta, muitc mais e assim e ainca mui
zes todas as superficies antes cons ideradas , envc ivendo, pcr conse-
pago 1 ivre .
mente ai estS a ter iugar e mais , bastante mais dc eue c que tenno
pago onde pouca ou nenhuma realidade ocorre faz que este desajus-
mai or .
'
de um ecnd i ci onamento .
E tambem aqui ,
precisamente aqui, neste aspsete vazic, "inocu-
pa.do" ccm que aparece o espago livre, se revela uma frente de in-
.
persv.ectiva qce ncrmaimente tenh.c da saia nS: apresenta na-
so viver
—
lém disso, saber mais em pcrmenor que isso de q~ie a minha respira-
h i
gSs o exigenio, e que juntamente com eie hâ - -i ■" -
gSo deper.de e um ,
etc . .
?or outro iado, ver.dc bem, na verdade nem secuer sei o que e que
me icu conta de que e asscm. Mas isso significa apenas que a apre-
cebicio .
que concebo como preenchendo o prôprio espagc iivre ar.te mim este-
mo uma posigAo real neste espago A minha frente— -do mesmo modc aí
tant.es , et e . .
parecer a i .
nos real idade do que eias s em nada se acha mencs neste espagq) .
0
const ituiriam apenas mais umas na grande rnuitip I i c idade das demais
prôpric , etc.) .
na verdade preenchidc .
tinuo sempre preso a uma perspectiva para a qual esse espago de fae
em que eias
const ituido .
dos ooaccs ha uma mui cip i ic idade muito signi f i oac iva das mais di-
cies (e cue , ccmc se acer.ruou, afeccam camcem a acres er.ca gAo cue
se tem do espago l.ivre entre os diferentes objectos) ganham um no-
"
go 1 ivre" .
hA perca das mul tip i icidades impiicadas nos prcprios focos de mais
pare
cendo simples, ccmpcrtam na verdade uma muitipi i e idad.e que r.So con
des) .
Em cada sitio do espago que me esra dado facta dest.e mcdc nmita
" ~
!
a que tenho acesso .
"
a o qne
vamente acompanhado.
A peculiar "miopia
'
abrangente
—
nivel .
fora do
mentos ecmc equivalende a ccisa
euai ,
cara IA io quai permanece escondido, sem scrsser.tagSc , mais ,
fora de alcance —
se tem.
de c on f i rmar aque i a p e r s pe c t i va .
e mesmo
inabrangive 1 .
0 meu o 1 har achar-se-ia mesmo assim marcai: ecr uma imensa in-
dade que o pcnto de vista náo atinge , deixa fcra de si, dc que a
xo que seja o
eonjunto de momentcs de realidace eebertos pela apre
sentagdc aue rer.ho ( e mesmo aue eara codcs os fi.te crlciccs ele í~
o30
parega mais dc que suficiente), em comparagSo com c prôprio complexo
mu ito__pouc q .
Mas ,
se assim e, se isso se manifesta ]A a cartir dos aspecrcs
râvel de outras reaiidades presentes na saia m.as que nSo escSc ma-
iS remetem.
Verifiea-se aqui , uma vez mais, ccmo a poucc e pouco mais ciara
da
-
cluir a poss ibi 1 idade de haver ainda mais realidade que ĩhe esca-
f e nc So em qu e s e e st a .
co que hâ ,
para aiem desse, fodo um conjunco de reaiidaues incei-
estAt i co .
tuir de facto nrn espaco ocupado por reaiicades cue estde fora de a
Considere-se ,
pcr exempio, o que accntece zcm o rSdic incorpo-
f ormagjîo .
Sendo assim, encSo, qualquer cue seja a Srea desse espago, ela
sempre ,
,
quer ccisa. que , mesmo uma vez. j.A advertido para a sua presenga, mes
me esforgc pcr a focar í'eer não perder de vista tal comp 1 exicade ,
panhar ) ,
persiste ainda nesse escondimento , r.'ica posigSo inacessi-
ve i .
Trata-se aqui uma vez mais de uma multipl ic idade muito numerosa,
que dela fago, uma muitip i ic idade que inabarcave imente "transborda'
tenho .
disponho . ?or rcrm: tal que , neste sentido, r.So estS ai perante mim
acompanhamento dc
composigSo e a prdpria dificuicade que cbsta a: :
que reveste para mim a velocidade extrema que ; :ei ser a sua ( ac
tem a ver com o movimentc em causa, fica intei: ■amente f ora cele).
modo aue cualcuer que seja e eor mai :ecuena cue seia, a meus o-
arresentacSo de cue
pletamente diferente de tudc quar.to tenho na a
disponho' algo de inacessível que fica compl etamente fora da sala
como se me dA .
que , fe—
natural estS compl etamente fechada. e compl etamente cega para o com
por exempic, o
mento , nern o movimento eue a eada instante escS a cer iugar em ca-
de que se trata ccmc u:n mcvimento que sem cessar se renova , numa
sequeneia cor.tir.ua (de t.al modo que a eada "raio" de iuz cue vem
nele, mas qce assim se mar.têm para lá do que se apresenta, tem di-
muito maiores —
que jS vSrias vezes esteve em icgo, mas sem rue tivesse chegadc a
facto tai que , ceic menos re 1 ati vamente a algtmas formas de reaii-
u.ma rapidez superior a eie, nAo tem ecc, nAc e registado na apreser.
aí a ter lugar.
co que acompanho tem uma amplitude perf eitamente inccntro 1 Sve 1 , q\ie
" "
com serem breves nem por isso sSo menos reais do que aqueias qce
'
r'-cristo —
ll8
troiSveis.
mais nitidez . Por um lado. côe-se mais clara.c rfe em evidencia co-
nada hA c/ie me
Sylparte, essas
"
iado"
" "
"
mcdo do "deixar-de-
ssibilidade totaimen
'
te irredutivel ,
quer nc que diz respeito a cee rrencia de aiguma e—
oeV
Em terceiro lugar, e abrangendc nAc aper.as o espago livre en-
fre os objectos, mas fameem pelo menos uma parte dos crtprios cb-
que de al
que medeia er.tre as co_isas que hS A minha vc'. ~a, na sua prApria po-
s_igAo ,
nc seu acontecimenco , e a consf ituigAc em mim de um ponto de
ponde .
NSe faz carte dela, cer outro lado, ner.h'ca expiicagSc da pos-
s o
—
tj.ir.ento de tai forma que ie codo ern codo nac se pCe em causa, fiea
questSc secundAria que nSo e preciso levantar e
prejudicaca como
turalmente e
escS ai na sala) .
■eassa com elas e cue leva aos meus 'eonceUdcs e por cur.ro lauo
6/U
so que se passa com eles e que e o estarem de algum modo a advir a
partir do que al há —
Mais propriamente :
o aparecer da sala, e de tudo o que veio nela tem, lugar pcr meic ds
Topo de novo com uma pecuiiar "miopia" , ccm uma pecuiiar 'ce-
ai se passa .
meus a que chamo o meu corpo)--de ta i forma que a cada conteddo ti-
tSo sim-
tico de oada uma das letras que me aparscem r.esta folha de papei
capel, com tudo o que vsjo nela, ccm fcdo o ccnjunto dos diferentes
Mas muito mais assim o.c que diz respeitc a tudo quanto me apa-
De tal mcdo que aqui , uma vez mais, em caca momento, em cada
aue ,
se bem que a idei.a deste processo me seja de hA muito familiar,
dido, inacessivel —
sa t er .
mais subtraldo. uSo perante mim. Oiho para a regiSo em rue tudc is-
objectos, nem apenas uma parte dos objectcs, :es tudq aquiio que se
he 1 i ccôntr ica .
apresentado e visto ccmo abso iutamente imôve '. ecmpi etamente livre
c am no auadro da sala —
sSo acre-
sentacce comc môveis e, uesse caso. num movi :to como 1 etamente di
-■
1 ^ TP. I-)
aiz respei co .
,
s e u1 1cc essas t e s es ccricernem e a r e ■
dos efeitcs de subversSo que sobre ele têm. As teses scbre os
gSc
me encontro.
tagSc em que
zem-se continuamente ,
de acordc ccm as duas teses em causa, duas
me escapam.
0 aue cuer dizer cue tar.tas quantas as realidades que tenho co-
melhcr: cor cada reaiidade que ai fenho dada emergem dcis mcmentos
mais precisa
primeiro lugar acontece aqui de novo que , pcr mais que procure pdr
a descoberto a sala e cada uma das coisas que nela ha nos movimen-
bém aqui que o meu saber dos movimentos em zausa nSo constitui ne-
nhum autêntico ter deles. e antes um saber cara c qual o seu sabi-
le de que jA se dispde
—
dada .
Aquiio que aparece comc imôvel nAo pcde pura e si.mpi esmente
tro que acuilo que estS ef ectivamente a ter iugar na sala. E o que
assim se manifesta e que o tido de algum mccc nSo alcanga , nSo co-
o meu olhar estivesse de cai mcdo preso que r.Se integrasse na sua
f os 3 e adequada .
1 ?Q
Neste caso, ve-se zlaramente q\ie a mSc rsal" ecmc que se x.an-
fem paru i_A da. mSc eue acarece. Ve-se claramente que ac ter esta
nSo estcu ido num efectivo acompanhamento ate a mSc q\ie de fac-o
estS a ter lugar, rnas fenho de algum modo algo ue out.ro (e caneo
nada relativamente Aquela que de facto e). De tal modo que o visto
mim exposta
—
e que pcr isso mesmo nada tem que os acuse .
Se, rela-
mesmos) movimentc ( s ) ,
que afecta(m) nAo sd a terra, mas todas as
ponto de vista de que disponho, nada disso rede ser exciuido. Sen-
121
dade da sala em cue me encontrc.
2.1.2.5 A sala e a c
nho , nSo havia ainda a mais pequena ideia dscois de fer inquirido
a-ir.da que sncSo a eaia nSc vista, a sa'.a z^.e cermaneee escendi
anunciasse dimensôes imensas e eu estivesse ji des-
da, se jA com
sem
continuava ccmp I etamente
"
por decectar .
tos (dessas modi f icagces ) e tenho o meu olhar desperto c.ara a sua
zor.tes de latêrcia —
meiro lugar olhar uma vez mais, em toda a sua ampiitude e pcrte, c
preseutada .
Mus ,
se isto é jl assim para cada aspectc considerado, muito
mais o e
—
ao considerarem-se em sobrepo-
nAc vistcs dcs mUiticlcs zorpcs opaocs presentes na sula. Este ho-
ccr.sigc
—
dugSo .
"
sua apresentagSo reina uma s impl i f icagSo"css te genero,_que faz que
mim me oarece vazio, e cue , oor outro ladc em virtude dcs fenôme-
6-o horizonce em excesso sobre toda a apresentagSo que se tem e
mul t ip I i c idade de accncee imentos que ts-m a ver com a luz eue em
tinuamente afecta a sala e cacia uma das rea.idades que ha neia. ern
122
so, impercept íve is , de teda a realidade que me rodeia.
gdes , em tcdas a.s regi'es, em cada momentc (e mesmc ate nos mais
pequenos ;jA ccm uma amelz.tuce de excesso que tem dimensdes que nAo
de cutra fcrma (eom origem e lenti f ica ) .. estSe adoptadas ner mim e
ciedade a que e-rrer.co. Alêm disso, c exa.te '. evado a eabe . mesmo en:
dc toda a serie das imrlicagôes que tem e eas quesfdes ccm c;ue se
cham dadas ) .
ha j a outras dete rminag des , de natureza dife: ente , i.e. que haja ou-
ter.co
•
sugere em acen-
2 c r e c i s am e r.t s : e s c •
ru e :. :: :; r r e -■
::: :: r ■*
r e u r e ■s cientifi-
cas e filosôficas.
uida de-
Nelas, a apresentagSo naturalmente ccr.s comc que se
e alern disso
s_i___
f ar ma i s A v i s t a .
tuem por verificagSc, exame, teste, do que r.es ap-arece produzsm re-
rem, que cada uma deias (fisica, quimica, biclogia e. dentro deias.
presume ,
j'_iaura, admite uma multipl icidaue extracrdindr ia de "con-
mais pequena ideia e que , aiem disso, pelo r.er.os em grar.de parte,
"
el es .
usados como operadcres , etc, sim. Mas tudo isto signizioa em muitos
sc q\ie se tem, mas ao mesmo fempo fambem u~a t.ani f estaqSc da abis-
s i .
"
les nSo fazem mals de cue levantar uma ponta do véu da incompletu
tro_l_g do que pode haver nc prdprio campo de inc idônc ia--uma situa-
vidôncia natural de ccntroio, comecam a des art icu iar o seu domínio,
na pista dessa situagSo aberta de que uaturalmente nSo se tem
pôem
ideia .
de cada vez se estA chegado nAo podem de mazeira nenhuma ser toma-
pletude .
"um mar" de realidades que nSo apenas naturslmente nAo aparece, mas
e nSo hS nenhurna poss ibi 1 idade de excluir z~_e essas realidades se-
te da apresentagSo .
6f9
Antes de se ter experimer.tado a presenga do horizonte de latôn
entSo essa poss ibi 1 idade passa a desenhar-se eomo uma possibilida-
de de facto —
na verdade de todo em todc nSc se conta) mas antes como uma pcssi-
nia dc oihar mesmc nesce campo onde o seu cccirio parece ser mais
pi eno .
efectuadas, mas ,
para alem disso, o prdpric earActer deesas reali-
r.So c crr espondem a situagSc em. cue se esta e zonsfituem u:z faetor
pde
—
o carScter das reaiidades cue podem estar a ter iugar na sala nSo-
ccnhece ou de que se tem aiguma ncgSo (ce tal forma que aoui mesmo,
ante os meus olhos mas sem que o veja, estA c completamente dife-
tcde
Por outro lado, torna-se igualmente clarc rue "Sc e pcssivei rea
DCi
Einalmente, percebe-se também que , mescc sendo assim, os as-
a forma de finitude.
fastado nem no espagc nem no tempo pode muicz bem manter-se fcra
de-nôs"
relativas —
No que diz respeito ao primeiro ponto ', cce a poss ibi I idade ca
proprio acontec imenco encuanco ente que tet cesso Aquiio que hA .
ciisrCe de um acesso a real idade---pcr uma fz: :a tai que nSc me te-
nho a mim prdpric, a mim ern quem estA a acz: ecer um tal acesso, cq
Peio contrArio. Mesmo cue em reara nAc ce nse muito nusso e nAo
tendo ,
e para mim naturalmente evident que e meu "ver" , c meu ter
dos entes a que ter.no acessc acor.tece de a u_ri modo no meu corpo--
de tal modo que neste "ver" e ter das cois as estS de aigum mcdo o
E isto de tal mcdo qce aquiio cue assi: scA envolvido nAc e
apenas uma condigAo remcra deste "ver" , ma: sso mesmo no qua 1 o
ver acontece —
'
meu ver daquilo que veio, e nSo num outro :oar aualcuer. ou num ou
trc tempo .
tence ao meu corpo e que , segundo a minha cese, suporta este ver
-gSo .
to obter acesso a este ente que estS no oeuterc do meu proprio acon-
ou seja aqui ,
disso —
terminagôes sAo as suas , etc . . Tudo isso perzazece sempre sob escon-
dimento —
lugar .
Pois r.ada disso na verdade traz ocusigc rue aquiic que concre-
fique na realída
de a mostra, accmpanhadc ,
expcsto nc acesso ce que disponho. 0 que
oof
prio sou) inteiramente ocluso. inteiramente cara lA daquiio que se
tem .
mesmo que muito crôximc, mas re'.af ivamente ae seu prôprio acor.te-
1A - f ora do que tenhc e que , aind.a cue este;a mesmc agora e mesmc
la, deixa de pe a evider.cia implicita (mas uem por isso menos efec
digoes de abaroar.
Mas, se vir bem, verifico que todo o excesso, todo o domínic ina
da apresentagSo naturai .
lidade que estS ai, mas de q\:e nSo tenho e nie consigo alcangar u-
abranaer na extraordinária mu .
tip I icidade dz rue inciui, e em tcdc
temru; sobre c.ie de cad.u vez incide a auresent acSo cue ceuho da sa-
6c7
la nSo pode caber uma sucessSo signif icativac.ente numerosa de mo-
mentos —
EstS impercept i ve iment e dadc por assente rue , mesmo que cons-
em que ,
a partir da anSlise dcs horrzontes ecternos. a cidade de
Isto parece tSo ôtvio, tSo a ter de ser ussim, que quase se a-
nado . mas que imp 1 i e i tamente tende a ser situado re iativamente prô-
cida como uma mul t ipl icidace pequena . Numa calavra, ernbora rompa ; =
por entensdes que i ndef inidatnente o trausbc r ia.t. :ai ccmo se veri-
ficou que ocorre no que diz respeico aos hcrizontes externos . Pare
bora toda a evidencia que parece ter pcr si r.So correspcr.de de fac
que parece, se mantem uma eauonizagSo das : .ensdes que estSo con-
sa .
pis r.c seu tcco, ir.cui ca-se-me ccmo sendo iuteiramente ciaro que
lApis, haver uma mul tipl I e idade com uma diversidade de mcmentos cor
naturai d-_. sala, ir.cuĩca-se-ce tambem como shz s o lutamente clarz q\iz-
Como e crue al , onde vejo quase um pontc pccie aiguma vez uaver
tenhc do iSpis haver uma perda, uma contracgSc tai que na vsrdade
gdes no que diz respeitc ac lápis e a saia uz ssu todo, a que en-
pequencs ) .
671
so como as nossas) a terra aparece como um g obo de diSmetro equi-
apresentagSo nenhum
mcmento identif icAvei que ihes eorresponda. :uer dizer estSo abai-
parece ,
e mais pequeno dc que um "pcnto"
—
gSo (naquela que, pereorrendo-o , dele obteuc :), vir a ser apresen-
tada comc a mul rip i icidade re lativamente vas :a que e aquela ie que
ampla, portanto ,
que o sistema de contsiidcs a muitipi icidade ,
que
gSo) em que se
prcduz ,
parece-rne tambem ade ada a apresentagao da
ay .—
•
; m
impi ica ( com
é a diferenga de distSncia .
"é natural" —
mais pe
quenas ,
"
sofrer
'
'eairre como menos do que 'um ponto.'c meu bairrc com um volume de
' "
côpic , etc .
) , é considerada como uma apresentagSo mais verdadeira.
tagSo ã distSncia.
sSo de extensôes muito amplas onde a apreser.tagSo que estS dada pôe
'
la.
Ou seja, ha uma ccmc cue canonizagSo das dimeusCes que sSc en-
constituir a supressSo de uma def iciência r.z modo como tenho aces-
12«?
teriza as apresentagôes a uistSncia.
125 bic
resuitar pura e simpiesmente de um condici cr.amento .
ximagSo •: i e um o c ; e c t o iisranre —
p o r qu e e c;
"
te dos objeccos com C'ie ĩido) e costumo muitas veces realizar apro-
nho as coisas, "a olho nu" , r.So hS a pcssibi 1 idade de operar a pas-
para 1A disso —
os vejo de perto.
etc .
(e tanto quer cizer de forma nAo contiuuada, meramenfe episô-
tal modo que essa é uma ul trapassagem que qcase nunca reaiizo. E,
por outrc lado, em virtude de as condicdes er. que sou capaz de ace
'
nas partes dcs objectcs r.Ao permitindo que tenha uma apresentagSo
microscdpica .
por exenolc, d.e toda a minha tSo
—
uma apresentagSo
estranho .
qualquer ccisa cue nSo parece nqrcal , dizem resteito a
nizar as cimensSes que rara nds assim sAc r.e- zurais, nSc autorizam
Nada exclui —
a possibilida-
pios.ete.) . Ou se;'a, nada exclui (pelo conrr rio, tuao aponta pa-
que nSc os permite ver em ccda a excensSc da sua mul tipl icidade .
de ds Kr-^
esca scancia odcí ,- ^
r.s c i
—
e s ce e s c ac
gSo-de-ver-a-
-
i m-cos
d e a i : a d a m e r. t e ( a
c re i ac i v am e n c e ac s
cancia muito grande, cue imoiica uma muito z nde amplicude de ner
ua p1 i c uc e 1. de crrSncia
—
1A dessas ciimensoes —
sentagSo natural .
de distancia e que ,
por nunca se ter realizadc e ser dificil reali
determi nac 0 es cue lh.es correspondem, code t.iito bem ser (e, seg-.in-
6?"
com um ponto de vista ce ccnstituigSo anSlcg; ao ncsso, mas muito
von Saer ,
etc .
, rcmper o f ecnamento , o encerz amento em si priprio,
"
1 2^
das nossas perspectivas .
ga a nossa, mas maior dc que nûs numa prcecr gSc tal que , em rela-
gSo a ele. a terra tivesse o tamanho que et : relagSo a nôs tem uma
ma de acompanhamento das coisas r.Sc ihe perc i tisse ver senSo o qus
tem o minimo que scmcs capazes de distinguir ; de tal mcdo que nSc
cudesse ver no rnodo com.o vemos coisas com al cuns centimetros senSc
tambem um ser
-_ c r"l .1 r\
'J. j. o ;_ d. i 1 1_ J. passa a ser ampi iagSo , a ditersSo daqnela mesma a-
presentac'to da terra que para nis e uma arr e s entagSo menos adequa-
" "
se a passagem a essa
que opere
com cue lhe aparece a terra resultaria. de ele (estando preso no seu
"
'
extensOes .
to de apresentagoeg que se me oferecem no Acrito do natural-
que
menfe se me apresenca
—
canf e maiores .
tcdo .
Smbitos eada vez maiores, até ao propric "p.- no" da s4a no seu to-
vista faz perder sSo de factc tambem acui , z. esCe Smbico rescrico,
dimensces onde o meu por.fo de vista em abscl uco "nSc tem pe"
—
e,
maior quanto ,
por mais lcnge que ieve a "arr oximagSo ipcica" as
se acede nSo sSe rcr sua vez acenas perspec ivas ez re lativamente
ca na apresentagSo â dist.Ancia.
U .-.A -. :•
' "
correr a instrumencos mais pctentes e obte: amp 1 iagĩes de cem
'
mensôes inabrangíveis ,
cu;'o pereurso de fa' o seria mais longo e
" "
ajo. - - - Mas , cor oucro iadc, tarnbem nada c: ante que esse regime
a maior ps.rte das ooisas aparentements "pe er.as" que zem perante
t e rm i na r
a^_que_ d i s tânc ia s ĩant.ém de um a z rzzazhamenro crocorcic-
e ue i. r. '-, .. ^y a oraem de
OC á
das reaiidades que assi.m Ihe escapac.
grandeza .
tem nSo coincidirem eom as dimensdes rsais ce que estS a ter lugar
na sala em que me achc (de tai modc que as di.ter.sdes que vejc ccr-
dos constituintes da
qual perspectivo a muitipl icidade momeutes
(e muito amplo de
um padrSo que pode envolver desacompanhamento um
6ô{
apresentacAo que dele haja, e a pripria ocerzrencia da apresentagSo
disso em mim —
c ons igo .
sos ,
por mais rSpido e quase iustancSneo que eie seja, a sucessAo
dos seus diversos momencos leva a que de eua'.zuer modo entre o seu
valo temporal faz que ce cada vez eu aceda ccm atraso Aquilo que
relagSc a foda a sucessSe cie mcmenfos que tedeiam entre aqueie que
sa, mediafa, dos processcs ccnsti tut ivce cas aeresenf agdes (dife-
rentes ,
pcr exemplo, conecante o afastameutz em que o accntecimen-
ete .
) . Pcr tal forma que aquilc que de eaea vez tenuo no presente
siderado
—
prezivei" .
tos —
'
trAs . E estA ainda de cada vez escondido c cee se passa agora mes-
ficante ou nSo , tudo acuiio que de cada vez cer.ho dc que se acha a
minha voita nesta sala nSo é o que agora meemc estS a tei lugar,
mas o era algur.s inscances atrSs mesmz rue muito poucos e mui
que ,
ecc . .
eem pontos íou melhor, dcmfnios) cegos . Dc _esme mcdc crue ncs eascs
se situa num "fora dela' que nSc consigo entender, que estS escon-
seu passaco mais prôximo, mas , além disso, r.So acontece de maneira
momento— da.-vi sSo . Por um iado, r.So e a mSo uz cempc em que a estcu
em-
atentando
Mas nSo é este desf asameuto, por imporcacte cce eie seja, que a
nif esca .
cuase se condensa num Anico ápice: num inicc momencc , numa Ur.ioa
rences momencos em que escrevi eada uma ias 1 ecras que compdem a
uma numa
tSo poucc numerosa para cada uma das ietras •
"tempo", sucsde todavia que nAo sou capaz d diferenciar esses mc-
mente numerosa .
si ccnsigc divisar a quase- uSe-diversidade do Api-
zSo desses diverscs momentos , mantém-se toc avia cego para eles, in
e e s s o .
sado cu" do futuro (o diti.mo mês , esta semaza e tempo desde b.A uma
ses tem.Dc a uma totalidade em aue tai diver s i dade (a maioria dela)
ainda, apesar de tudo que tal contracgSo, tendo embora lu-
parece ,
dimensôes
—
■erevc a calavra "tempc", que tSc rapidamente passa, possa caber uma
to afim dacuele que naf uralmer.te faz que nzs repugr.e admitir a pos
mite-me ver comc muitas veees aquilo que te parece-i a mim ser um
ateuto, mas tambem com duragííes mais breves rue parecem esfar ir-
teiramence sob o meu ccntrcie e serem tSo pseruenas que nSo pcdem
sivel haver uma sucessAo assim tSc numerosa r.o tempo de um segundc.,
Tudo isto signiflea, por exemplo, que errruanto escrevo uma dus
e que ,
panhar .
Toda essa mui tipl icidade estA, aos meus olhos, reduzida, como
algo que em ab
soluto r.Ao "tem lugar" para mul tipl icidades zessa ordem. E o resui.
Doude ,
cor muito que seia o Unico que conhege. pcr muitc que me pa
tiva —
dentro da sala.
-
dade compreendida entre estas quatro parede.s z.uma "fuga" que afec
tes que cs^bem num segundo e também uma eĩis Se de tcda a imensa mo-
fes mcmentos que nso sou capaz de distingui r rr.de ter lugar, em tc-
69á
ramente a perder de vista e a margem ce nSc accmpanhamento resul-
a poss ibi I idade ce desdobramento dcs tsmpcs zrie nos parecem mini-
e que
ver
_ 127
tem a .
A extensSo das multipl icidades , onde nos parece nSo caber uma
dem .
sivel. Mas essa é, vendo bem, exactamente a zesma exclusAo que faz
instantes .
culca, sim, mas a que nSo corresponde nada cue se possa documentar
uma grande di
capacidade
ragdes muito pequenas nSo parega ccmportar uca muitipi icidade sig-
pam .
cc
a um di scernimento adequado das diferengas d e mcmentcs . Também no
nos aparece como pequeno (e mesmo que essa t uitipl icidade tenha js
nAo redutora.
Percebo q\ie no modo como vejc hA uma per ia a este respeitc, que
essa perda pode ser de muito grandes dimens Zes jS no priprio Srnbi-
ma
'
de tempo. Mas todcs os esforgos qne fa gc no sentido de conse-
"
Deste modc , nSo somente tocas essas mul tip I ic idades sSo qual-
sentagSo natural , mas , para alem disso, suceie também que , mesmo
pectiva naturai.
mul t ip I ic idades que assim cabem nos tempos cais breves na verdace
a "evideucia" de que no clano dcs tempcs breves nSo pode haver nrr.a
128
nitnc^ assivei cie ai fera-
^r.9£ 1 A_ fl 9 s ^-
n. Y l_s_
e ^- e
_e ig^ncia
x nc =
companhamento d a ap r e
-
co de incidência.
s eo r.t o e s o br e o mc dc c om
n z i n am e u t o em uue
Trata-se de pontos que de aĩgum modo jA estAo aflorados no per-
curso feito até aqui , mas que ainda nSo se er.contram suf icientemen
1)
nos .
te o confinam —
que se trata .
rea : zuaC'
6G?
teiramente varrido, inteiramente coberto —
por ccnsequencia, tambem o esbatimento dos li.mites nAo pode ter lu-
129
gar) . NSo .
Segundc as anAlises efectuadas, tambem no centro da a-
e de tal mod.o
"
"
racter intersticial ,
corresponde na verdade a um entre" nc contex
zro lado, a perspectiva que se tem caracter i ea-se por estar sempre
qus se enccntra. dosf ocado na apr esentagSo zuz.a desfocagem qce ;us
velam-se ccmo algc que r.Sc apenas tem iugar : e lativamente âquilo q\
mente aquiic que nos parece pequeno e mesmc '. astante pequeno (es-
velam como ccns t ituindo muito mais dc cue ut ferômeno meramente re-
fiea-se antss cue praticamente tcda a aprese: :tagAo que tenho estA
"montada" c :e a es-
por
so .
escar a faltar nc priprio oampo de real idade para que se está vcl-
i 31
seau»r da forma mais remcfa). G;a , ao produr; ,r-se essa total inova-
esses campos mteiramente ncvcs rer.iem a nS
'
dade r.a verda.de, de raie o r.a cuaicue zia de les ) , assim
nSo sSo compativeis ccm aquiio que e pr: co dos ncvos campos,
que
mas
'
co aas quais nSo se faz r.ccar qualquer incer cibiiidade dessa or-
dem) . E isto de taĩ mcdc qu- esses novcs ca: ;s de facto surgem
prineipio
■
"0?
inautônticas de totalidade, na vigôucia do princípic de homogenei-
de.
reaiidade que nos cerca nSo tem uma distribuigSo regular, homogenea,
bre aquiio que rodeia, quesitos em que est-So e: s causa alguns e mes
5_e____sn .
pre
ou sd muico discraidamente —
se foca
cSr.cia.
na distantes .
tende a sediar, de tal modo que se apaga tud z c que se situa para
1 a deie, nS.o "fech.a", r.So rstém, níc fem este efeifc de exc lusSo a-
"
chosa, irregular ,
ccmo um conjunto de 'correuores sempre -.argina-
e : s e ue rorma
dos por campns ce
encontro (e, em gera., re . acivamente acs civersos camccs de incr-
*-
ô o
encacSes cu . . v.
•')
e crir.cipio (inexplíei-
to . sem ddvida, mas que de facto escS semprs cresenfe e nesemcenu:
'■
uma f ur.g S e di r ec cr i e s e gund o o qua I acu i1 o zrze s e s i cu a perante
"
nc acessc eue assim temes, varrido" por eie. De tai t.cdo que a
alcc aut; desde semere crienca o ncssc recouhe z imento i; aue femcs
133
Qucjen: Nothina it a. . i ; vef all that Ls I see."
titui cualcuer ccisa por que r.acuralmente nc, orientamos, implici
salvo ncs raros casos em que razQes circunst .ciais impedem o ace
olhar
"
reaiidade i ues
■dessa esfera de pela acresencagSc p íĩî e
—
cue s e c s .
f ami 1 iaridade ,
peias geio principio
~ -
'
£. T T i3 3
I do ieuI
- -•
_ĩ iH
i ue i dS nc i a e fi c a.m c o mc etame nf e s s tr c a I S. T.
e cmo a c c r:c a u :
ccm aquilo que ficou a descoberto r.a anSlise ca situagAo de acessc
c ia .
-
o
r~
_____
se dispde —
reveia a ( c vo i ume da
prcporgSo e
auequagSc uc aeessc e-se
e a
sua ccnsiscônc ia .
pe
—
?0c3
correspor.de, aque'.a or.de parece mais excluid: e aoerrante que pos-
sa haver muifa (e ainda pcr cima uma tSc ext: LcrdinAria) incomple-
eĩe.
■
-se tambem ccm u:n carSecer diferente dacuele 'ue , a.nces de anaiisa
da a situagSo de finizude no
•
se
de a
—
dsvesse
• -
te s e a c r e s e nt e extremo sup C e
-
pelo me-
gSo ponto
incice —
oriencado na sua direcgSc "a olhar para elae ', de todo nSc figu-
de escondimento .
PosigSo de escondimento que r.So se desfaz mesmo
la) que estA abrangida ccr esfa cegueira, cu. na expréssso da rai
'
nna, pcr este "r.Sc ver aquiio que he. . Antes accntece que , como se
forma de eegueira. eiid_do pcr ela, dc cus acuiio cue se acha dado
"
d \
cimenfo dacuiio aue se mantém fora da apreser.t agSc .
iso'.amence cue fae cercer de vista a pcsigSe ;ue ef ect ivamente ocu
que c envolve.
qu e s e a e ha e nv o i v i do .
co lonce cissc. Mesmc nSc indo aiém dcs ascecccs que numa rSpida
ciexa rene de envo Ivimencos , muito para 1S iaz'guilo para que ncrmal
t u ,--
—
"1
la isolada da cor.exSo aue fem com os aeonte' eutos que muito Icn-
ge daqui têm iugar r.o sol, sem a seguir nes: crcveniSnc ia que se
Terra .
o a vive —
■±_. :i ■._]
"
v ^ c o a c o :í t a c i
lenueo-emenre u
• •
c c
~,c i (J
(12
aqui .
tcs que fieeram que ficasse a ser a 1 lugua falada na terra err. que
me encoutrc, eto. .
oricrio ser,d..e cer mSos como as qus fer.ho. de ver ccmo vejo, eco .
tracta .
uc.
z. í;Ca. s
um rSoido aoanhado e sô ievantem "uma ponta úe veu" ,
sSo de qual-
bem neste dominio reina ests fenômeno de adccgAo abstracta das rea
'
dade .
feccivamence as conscicuem.
me n t e a i hS ) .
-•am secuidus na ecnexSc qne cem com uma detertinada eondigSo ter-
terminagdes ) .
aue ef ect ivamenf e fem, de estarem envolvidas r.uma mul tipl icidade
de movimentos,
ior outr:u
vi =:
conexSo com a realidade (ou complexo de reaiidades) mim,
em na qual ,
etc .
sergíes reais .
Mesmo sd para o
conjunto muito restrito dos aspectos que se ci
taram .
por mais que tente efectivar uma tai reposigAo, mantém-se a
nisponf vt is , apresencados .
figuram ccm uma e I iminagSo de conexdes
1 o
cas , eto., e tenhc apresentada a cernperatura zrie faz na regiSc da
envoive a ambcs) .
sociagAo .
des-integragAo dcs prôcrios eimentos eue ccutempia. 0 que
5)
fes externos .
fo cue por eua vez afecca esce que ecsso ccir, creender c cue corres-
cor.de ao bai.rrc —
giSc ,
para toda a Es cremadura, eara Pcrcugai eoncinen-
que .
conseguindo manter esta focagem a parti. dcs hcrizonces mais
■■
zx a4- bí"- ",'a ra.'"
e
*- —
r a 1 i dad e c ada v« c ma i s
' ; ™"
c o nt i :: e n z e s
—
fcca a s'izezf c j
i a ^ *""v" ~
— ■ -
-'
gem S se acham aoero -deidcs ,
virem a surcir et.c oarte zcmo oecus
mn c
:
7-,
escar ~S exciuída auaiauer c cs s ibilidade de mulci-
comc a-
se pode diesr--a par' ir co pequeno e
e i a e u c e uc r ad a ce a i -
*-
omcreensío nSo-red.utor;
-
-~\-^e
v"
ar s c e nd s u
—
N
c a e s c S su je i fo .
dc de i nc idS r. c ia v i e: •r v-
q t\; á r-
-
.i fa s perspectiva (que era i-
fundamento .
Na verdade, ao c
z camDí
nho acessc nc meu pc dio, ao compreer.zer as
crizcntes externcs ;
enstifuido em nadrSo
ũrc de realidade fix ace r.esse acessc esc^ ade eomo refereneia
719
tal em virtude de uma excraordinaria e inacc: car.hAvel mul c 1 p 1 icagSo
dessas d imensges ( e ut ah i s mc ,
p e r de
-
s e ne 1 e : ce ,
porcue ccrres-
no i cua c 3o ue s nc r : z o nc es e xt e r uc s assez-
n a ■: j s e r az i a q' i a i cue r
\ -s intredueida
- - ~
=. -*• a i- ■-■
-
r ^. ĩ n e eom a ceszoberca da exfraor-
ĩ
A ii J.
liĩ'i .:
3-. í; -i c a <=
j "3 i
•
■■-,
or.ce mencs se lerava
—
abismc de inccmcleci
~
fro
—
-
o
ucro eam;
;.T
-. ii ,-r "3
ner'SDec compreensao ua
-
e o r> ! a :: .
ru e ^er.ho d a s a . a em on-
720
ouele cue se veririca, er.c-.c isso craz consige
sSc inteiramente
pulverizados ,
pcscos em oausa. Emerge um ncve abissai facccr de
aue z.a verdade podem cer luear num eampo de ra r-lidade ccmo o da sa
de n -a c o •.- -
'
'
sem tsr qualquer "unidade" ccr que possa de al mcdo ser aferida
■
iD =
T"
erspectiva aee-
"
-7"-'1
aw e sccre as dimensíes ca inccmpietude, passa a ser menos reduto-
pria natu reza das detert inagdes em causa r.e: : r.cr leoncss .
que
parece perf e itameuce szarcave! , moscra tamb- rue nada cermite ex—
n a e s , n daq'ieias a que se
estS habifuadc —
sr s'ihefituiee o assen-
'
berto cue na vercace ecrrespcnde a sicuagS
= r. i
conscicti a parcir
uuranga e a erecen. . om I n i c
se mcdo , subeidiSr" d om i n i o do ac e s
-
de todo o siste.ma natu rai de pre tensSc de dct.
sustentScuic manifesta-
dr i uc i d I c da r a i nna
que esfS. ai mesmo no mais prûxĩmo .
geneidace. cue antes se fez, era ainca inger.ua iabcrsva numa as-
a e e a e
cias derivadas.
pc de incidSne ia . mas .
para alsm dissc, fa.cz et cor estas razdes a-
d: cem resceit
cmina, a resoeice -.=. y .11 1 ,-i Jí: it. ::va rue se rem ocde ser extra
co de v i s ta —
r.ccmr i ecude .
"9 -1
efectivo acompanhamento ccnstitui acenas um iufimo enclave no meio
um
dura estou
mar sempre e sempre se estende mais para 1A, de tal forma que
que
tudo o que parece super lat i vamente grsr.de e ainda somence uma pe-
oor ,
zonte daquilc que me escsea excsde e.t. tuito o dcminio do que fe.uho
so .
quela de que dispde) e nma perspectiva que ve eemo uma infima par-
qual e uma infima parte cudo aquilo a cue cet acesso, estS tambem
'
les le sont il y trouve un grand sujet d' humi 1 iation, forcé A s'a-
' '
baisser d une ou d autre maniêre.
Et puisqu'il
peut sans les crcireje sovihaite avant
ne subsister
que d'entrer
de pius grandes recherches dans
de la nature qu i 1 la '
'
soi-même et qu i 1 juge s'il a quelque proportion avec elle,
—
par la
'
Quil regarde cette éclatante lumiere, mise comme une lampe éter-
neile pour éclairer i'univers, que la terre lui paraisse comme un
point au prix du vaste tour que cet astre decrit et qu i 1 s etonne * '
'
Tout ce monde visible n'est qu un trait imperceptible dans l'ample
sein de la nature Nulle idee n'en approche Nous avons beau enfler . .
' '
1 homme étant revenu a soi considêre ce qu i 1 est au prix de ce qui
'
est, qu i 1 se regarde ccmme égaré et que de ee petit cachot oû i 1 ,
'
se trouve logé, j entsnds l'univers, il appreune ã estimer la ter-
re les royaumes,
, les villes et soi-même son juste prix.
' '
Qu'est-ce qu un homme dans 1 inf ini?
Mais
pour lui présenter un autre prodige aussi étonnant qu i 1 ,
'
recherche dans ce qu'il conr.aít les choses les plus délicates, qu'
un ciron lui offre dans ia petitesse de son eerps des parties in-
comparablement plvis petites, des jambes avec des jointures, des vei
nes dans ces jambes, du sang dans ces veines, des humeurs dsns ce
sang, des gouttes dans ses humeurs des vapeurs dans ces gouttes ,
,
'
me, qu i 1 y voie une infinlté d'univers, dont chacun a son firma-
ment, see planétes, sa terre, en la môme prorcrfion que le monde
visible, dans cette tsrre des animaux, et enfiu des
cirons, dans
lesquels il retrouvera ce que les premiers o.tt donné, et trouvant
encore dans les autres la mfime chose sans fiu et sans repos ,
qu
'
i I
se perdr-a dans ces merveilles aussi étonnantes dans
leur petites-
se que las autres par ieur étendue, car qui r'admirera que notre
corps , q ii tantot n'etait pas perceptible <iaus l'univers impercep-
tible lui-meme dane le sein du tout, soit â zresent un colosse, u;i
' '
monde ou plutôt un tout á 1
égard du néant eu 1 on ne peut arriver?
Qui se considérera de ia sorte s'effrayera de soi-mGme et se consi-
dérant soutenu dans la masse que la nature iui a donnée eiitro ces
'
deux abtmes de 1 inf ini et du néant, 11 tremblera daiis la vue de
ces merveĩĩles je crois et aue sa curiosite zuangeant en admiration
il sera plus disposé å les contempler en siierce qu
'
a les rechercher
"
avec présomption .
a um pequeno espago fe
chado —
se espagc, que dessa fert.a, como Pascal diz, zcnstitui qualquer coi_
mos de abismos. De fal forma que os 'mundos" rue de cada vez se tem
de" —
todos esses aiargamentos uSc sSo senSo, comc iz Pascal, "des ato-
vez incide —
a apre-
cade ,
a cobertura assim nstituída sô de muit o 1 onge (e de uma for
se reporta, nSc acompar.hando uma grar.de (e tes c.c a maior) parte das
vem. E de tal mocic que nissc mesmo que se lhe apresenta como Ínfi-
ramente de fora. mundos esses cujas infim.a rarres poaem por sua
e assii t 5 uc e s s i vame nt e . Oc
bcugo"
—
1 1;
aos .
i
res. 1iicaue
c-ismos c.e incompi A-S-'if'e :"» -^=
oar _al o ponto de vista
7pR
esse aparecer tem um carScter infermédio, ccrrespondente ao tama-
te e muito menqr dc que uma mul t ipi icidade ir.e omensurAve 1 de ou-
aue o envolve) . mas ecr outro ĩado muifo maicr dc que uma também
"
dram e compo'em aquilo que tem apresentadc . De tal modo que o in-
pudesse ver giobalmente as esrantes mas nSo rada um dos iivros, etc,
E e essa desart icul agSo que Pascal muito claeamente exprime e estS
ia.
e parze ce um enquadramenco (de um codo) q\: e falca, que por sua vsz
e earce de uin enquadramer.ro (de um todo) qu e falca, que por s\:-^ vez
nhar) .
E, aiem disso, e que se passa e e ec e em reievo por Pas-
sSc c: s e correscondem s um
'
"
sentagSe escSo "desaparec idue . cadn uma da s ruais por sua vee nSo
aira.m
-
áír.. dâ-s partes , essa perda dos elementos onde a uma extracrái
nSo se estS em condigCes de acompanhar) .
queno . E esse aspectc que tende a avuitar. Mes ccm issc fica em re
que correspondem a ambos ) serem aĩqo a que nSo se tem acesso, que
-
"
, em relagSo acs
quais está cego, de tal modo que desconhece a sua prôpria posigAo.
ria defir.ir quer o seu er.quadramentc (aquilc de que faz parte) auer
que temcs, tal conc cassa a conf igurar-se a partir do exame da sua
incompletu.de. 0 que e
prCprio dessa apreser.tagSo estS
,
enquarito en
cecra_a^seu
tuuc quanto nas duas direegdes estâ para ia ieie) que faz este ti-
"
gSo , o es car
—
7 22
quadramento e domina os elementos daquilo que apresenta
—
nSo sente
"
9EN HM i_IN . 0 _a p uramento da inccnrpletude como verifica
cSo da de scrig S o p_l a tônica .__
rAria ou quaiquer coisa que sô faz sentidc r.c quadro de uma certa
139
"
te, ao sermos confrontadcs com essa descri :lc , a prirneira vista eia
ve .
ou
tagSo') ocupa
pôr a desccberco.
1Æ0
assenroí" 'd'<*.s,c<?
"
sem se ooder voifar, de tai modo aue sd ce.t acesso aauilo cue se a
141
" " "
" ■•
que o gi har domina: uma tendôncia para regr esse canto, cara
cue descreve , a sifnacSc cor ela definida carecs naaa zer a ver
coir. a r.cssa.
de me acho ,
que estou ccm.o que preso a um assentc, fixado acorren
tado neie, de cai mcdo cue so ecssc ver e tee estd "eerante" mim e
. i . o a u u -
eo uc . J i >,. 'iie -
r»-
lagSo entre ambcs e a mesma que entre um a :o no fundo de uma ca-
ae oar l'-.^ir .
><a
rĩas isso nac sicz ifica de mcdo nenhum n
••
cando-me , etc .
,
: av
i n e i u i r e r o e e nce mim' socre oucros
ucmimos real —
trSs de mim" aue nSc aparece (estS apagade fcra de vista), em ccn
"
ea.incide. cenho
■
de eue nSo faz aualcuer ideia, mas um ciha: môvel (e em cuase con-
-
1
mdr ? S a 1 e rt a car a o cue nS
___!. y~ ^ri'
tem oerar.c semcre
na tosi em cie )u s
so
—
fuagSo da alegoria, que e que se procura referir com a pecul iar fcr
e no
fermir.ada posigSc do meu corpo (de tal modo rue o meu cam.po cie a-
agora .
NSo scmer.ee, r.essa sicuagSo, seria algc a que nSo teria acessc
7"5p
deria a manter-se, se assim s riir.p ;umido em relagSc A mi
:o .
'
e em virtude da
NAo auer isto dizsr que teria de estar cc nstituida, entSo, eo-
mc aue uma tese de inexistencia a seu resceit o. Nem quer dizsr se-
(que eu r.So pudesse ter r.enhuma ideia do caii mento dissc— mesmo se:
curso normal do olhar que entSc ceria, o rrzb 1 ema dissc tenderia a
nSo se Dôr —
íor acaaamerr
faltu de relevo.
•__. >r 11 _
: cue 1 e qne tem no
hcri_
i 4t
rmaimence me er.ee
-/-
=. c. ; Q «
f, c e me um : e rman e ut e t e ut i
sente na
apresentagSo das coisas que se me impde. Por um lado, ele
"
companhamento .
do aquilc oom que tenhu ce lidar para a ges tSc eorrente da minha
trAs de mim, que agcra fem para o meu ponce ce vista este carScfer
to de nAo cerla
,
que cuaĩquer apresencagSc para que , em virtude
olvidc.
"
E por sua vez o "perante mim" de que faia a alegoria também nSo
cinuada o meu olhar se t.antam preso, cu se;a, todo o tido r.a apre-
sentagSo que me estS dada . a regiSc err. cu;o dcmínio o meu olhar se
mcve sem dif icul daae , ru;as fror.teiras nunca ultrapassa--regiâo q'ie
» -.
- %■ .
•
"
0 que raz c ouí-n^, 0 'atrSs de mim" em causa é o carActer
1 47
cidencia deixar fora <io seu Smbito aigumas regiôes da realidade. E,
"
para alem disso, o que faz o oinrW" , tal zcmo estS descrito na
alegoria
—
a z de, por
mos o
prerdimer.ro, a retengSo q\ie caracterira e ncsso ponto de vis-
"
ccmc o rranscsr.ee,
ccmo e cualcuer coisa de outro aue n-.ĩc acui I o cue nele se acha da-
A ,-
nqs, sem ddvida que cir.na o meu pcr.cc ie visea de aiguma maneira ;'
desDerto) .
eles
que prdcrios,
(ua Europa a GalAxia, e mais aiem ainda; u.ta sucessAo sem fim de
(de 'Xticífvii- )
um 5. q-ls estou preso
—
do meu ponto de vista e.t reiagSc acs horizentes externos e uma mo-
Id.i
ndmencs q\:e o meu olhar se rnove , é eie que estS, nesse sentido, A
a prô-
que comega a
para ele). ?or grande que seja, ccda a mobilidade habituaĩ do ncs-
" "
' "
fendmenos em que flca retido quando passa cara alem deie e temati-
lidade que as anSlises reaiizadas def e ztam . Dudc isso e airo que es-
;/ — . . .
,
'
apresentagSo disponivel .
z'.T'i &
'
'
fa tenha um *': t-) ', mas oara al-m dissc ae ũimensdes desse e -
"
iTt 6"uiv em nada revelar-se
parecem mencs amplas que aquelas que Pia
iiWcT JV/
' "
tso aponta ac reduzir' c quer dizer, todo o das
,
campo a-
' "
'
pc-uco)
—
"
lustamente porcue
esta imensidSo estS aragada , ausente, carece esaotar o aue ha: ca-
r ec e s e r o mundo .
mente daquile que teve lugar, pcr exemplc, na Feninsuls Iberiea .:■.:
a essa perscee
7d6
hs.
rigisse o meu oihar para eie. sSo air.da muice taicres 'ie que iA ee
denee —
nc sentido
iiteral —
cia, i.e. nAo ocorre apenas porque nAo me vclto para um determina-
como se sc zom
dirigir o meu o-
"
descreveu e tolhido peio seu efeito, por mais que incida sobre tal
horizonte, nem por isso c meu oihar deixa de ter nesse mesrno camoo
sobre que incide uma multipl icidade cmensa de reai que se mantém
"
cermo
dirige (e de -^1 modc qee este domfnio estA tSo presente a mim quan-
T.ltí
fence nSo lcgra entrar na apresentagSo que tenho, mantem-se estra-
t.a .
e, procureu-
e admitida ao 'pe-
rante mim" que ps.ra mi.m se abre . 0 demais fiea exactamente na mes-
mente a tudc aquile para cue se esta despertc ; que a aiegcria des-
que dispomos. De tal mcdc que , ccr mais que a minha perspectiva
se mova ,
por mais que , alterando o suguio de incidSncia scbre as
a sala), ga.uhe mais e mais aspectos novos que ar.zes ccmc I etamente
te insuspeitados ,
em eceal apagamenco.
cia que se produz nela) é u.ma mcbilidacie ccr.c aque i a de rue dis-
"
" v
' "
C T:6A.Ũ-t' .
-coisas que se p£e a nu na anaiise da incomp ietude .
ccntra n-a nova incideucia um acesso comparival acuele cue estS fa-
culfado na implantagSo ncrmai dc seu olhar, r.e seu assento, mas a.u-
espagos que ..
uns apôs os outrcs, vSo estando no foco de incidência
" "
sobre que se i.ncide e tambem ele enorme , e também ele em cacia inc_i
queno domínio do real sobre que o olhar incide (quer dizer, mesmo
"
focc aceso, sô num canto, cegc para a muito mais ampla realidade
"
cranhos prisioneiros .
gSo , do 'assento" da eerspecciva. pcr outro lade fambem r.c que diz
to .
quando de aĩguma forma se descobrst realicadss que habitualmen
'^O
uela se apresenta, como algc que justamente tem menos realidade dc
isso .
Cra e
qualquer coisa desfe genero que justamente ocorre na des
ir.ccmp i stude .
'
ca .
'
Ihar, ser alqo cue excede essa capacidade, que esmaga, se assim se
Mas , t.ai como acontece numa ofuscagSo, t.ambem r.a focagem desses he
rizontes para que nSo se tem pcnto de vi.sta isso que assim se apre
radoxal ,
cujo sentido mais tarde se feutarS d'.scutir) —
desorienta .
ponto de vista.
"
" "
"
r.aĩ ccmo o aifig^ tv "ca mesmo uma vez vis cnc r a d c s ten-
a.egoria, , se
" '
za nc territorio naturai —
de vista —
1 ha s c cmo 1 a c una s .
cue
—
efectiva-
,ai s resuostas .
conclusQes, de um resultadq.
Isto pcrque , ainda que até aqui r.Sc se tenha vincado que assim
fer na verdade inqenuo e escS afeecadc ecr u.t.a fragi 1 idade difícil
de sanar.
de teses scbre o "para IS" daquilo que propriamente nos estS dadc--
As teses sobre aquilc que r.So estS procr iamer.te tidc, as teses
" "
ûltima anSlise, pcr :nais que cai se afianre f z.veros ími I , e ace pos
sivei —
não se cem meio de excluir arsclucamer.ee —
aue a reaiidade se
esgote ince iramcrce uauuiio ju? -ie cada vez se anreserta . De tai mc
rSo drSstica da ccucecgSo que dela se tem. zcs nSo é uma coisa ab-
exc luida .
a.zfss aumenta
—
a fini-
tude do nosso pcntc de vista. ?or enquantc, subl inha-se apenas que
de ,
tal como foi feita, e ;'S de mcide a acarrerar.
curar nunca, em ultima ir.scsnzia, eue nS o cie guer que seja par;^
is do que se ve ,
pcr oucrc iado essa mesma fragilidade que impede
ce nenhum meio pelc qual possa eliminar essa possibi 1 idade do para
1 gO
-ÍS —
I idade .
S i m ,
-ie vista. As erCrrias indicagoes por que c teu pontc de vista esca
7CO
dro de incompl etude inteiramente irredutível o regime de enquadra
da f initude .
e mes-
dade ficar ainda muicc lcnge de esgccar a marc "em de subversSo das
rescrigdes ccnst icut ivas ca fcrma natural que a situagSc em q\ie no:
tS exposta a
poss ibi 1 idade de ser incompleta
E isto de tal forma que , mesmo até quar.d jA ocorreram nSc uma ,
gem esteja ainda muito ionge de se achar esg: ;ada e que a supressSo
:na sucessSo do formas da fin:: fu.de uue , nSc c'estauce consci tuirem
?6û
têm ainda de pe uma parce das exclusOes que a consticuem, e uma es
lol
J
assmaiar que ceía uecorrem.
que oporcunamente se procurou
De ca I modo que ,
inibido o condiciauamer.ee natural ,
o que se a
cura vai ,
cie susuensSc e;r. suspensSo, nc ser.ziio -de uma suspensSq
s e r ea 1 i z e .
ôiTit' "vW
"
reiati
a cabc qvie a escala cas formas de flnifude cie nela se acha oercor
rida nSo tem, nSo pcce zer o oarSccer de u~a escala fechada.
sence quf a inccmu i ecuce ce confo de visca et rue se esta fem esta
c-u acue 1 a crdem de grarceza, estS marcada czr esras ou aaueias fro;
apodícticas, que em Slcima anAlise pcdem ser pcstas em causa.
Kas , em última instsncia, comc fci frisacio, tambem r.Sc se ccde ex-
de vista. NSo faz mais do que pOr, de forma tuitc mais aguda, mui-
mcdo nada reste que z.Sc se;a azeccado czr u:na restrigSe de a-
que
cesso ,
por esooudimer.ro —
tntal) .
Com efeitc, se, a manter-se a sifuagSo et. cue nos achamcs , nun-
e a
mento .
sa no tereeiro quesico.
seia. iss
•• • —
'- >- "
ab s
-
'(; 1
Ora, na posigSo em que nos encontramos aeha-se sempre jA cons-
cagAo ,
ao cipo de escondimento que e caractsr ístico da incompiecu-
de.
gSo nSo atinge, nâo pode atingir nunca a tctai invasSo do primeiro
escondimento .
5a .
i ivre dele —
gAo que ha .
a e o "dispa-
outras
0 _caso cia FĨNĨTUDE DE EĩtRO FĨHITUDE MODAL Possibi-
nar- e^d.a .
natural .
Com efeitc, e perf eiramenre possivei que . cc mesmo modo que a ma:
ra ser possiv-
gAo do ponco de vista sSo de facto ainda mais latas, ainda mais
nAo se tem —
pede ,
pelo seu prôprio facto . a possibi 1 idads de um escondimento in
de —
de vista.
contecer
—
to e que ,
suprimindo-se a finitude de seguz.cc grau (o alhearnento em
sSo.
er.tre s i ,
opra-se por u.t revantamento coniuuto do problema da for-
ciuir .
Mas acontece que essa exacta delimitagSc dos erros que de fac
Com efeito, o nosso pcr.co de vista nAo esca afectado apenas por
ncsso ponto de vista fosse tal que em todo e easo houvesse meio de
estabelecer com certeza, sem nenhuma margerr. para ddvidas , aue es-
tas e aquelas das suas persoeccivas sAo errczeas. Mas e i.sso aue
iecer de forma absolutamente assente, certa, quais as apresenta-
gôes que envolvem errc . Ainda que haja fortes indícios, poderosas
erro .
De tal modo que tudo o que se pode fazer com respeito A situagSo
de de admitir —
possível .
a outra
—
as diferencia —
denciagAo de que , nas Areas em que essa poss ibi 1 idade se impôe, a
?osto isto —
exciuído que a finitude de erro possa ter cc eutro porte , mais am-
772
a esmagadora maioria das apresentagOes de que se dispôe nAo sô nSo
fora de causa.
que estAo i-
ma inf irmagAo
—
rem ef ectivamente .
sem que tal Ihe "passe sequer pela cabeca Exterimenta-se a pcs
Mas ,
justamente, mesmo percebende que assim e, a verificagSo
e a
"orre lat ivamente , c cue de cada vez aparece afectado por fini
tude modal e muito pcucc.e a maior parte do tempo mesmo nada . ?os
ete .
) . Mas tambem aqui o resuitado e sempre re lati vamente magro
—
imperfeigao modal .
oela circunstância de nAo r.os custar muito aũmitir a possibilida-
lar, e ate de uma fcrma ccnvicta, u.na muitc tais ampla admissAc de
errc que aqueia que ncrmalmente te.nhc feita. E pcsso inc lusivamen
mento de erro . NAo e assim tAo raro ouvir acezissdes de erro assirn
mais ampias
—
em discussdes mais ou mencs filesCficas e ate mesmc
em conversas de cafe.
e nSo afectam em nada a fcrma ccmc ten'no caca uma das diversas te
facto sem quaicuer repercussSo no mccc comc sigo a maicr parte das
nho aberto . As teses concretas nSo ficam atiugidas por nenhum efec
da falibiiida-
das as teses, o que acontece é que(de uma fcrrna impl ícita, que pas
"
modo que nAc aque 1 e que se nos inculca . Parecer.do haver mesmo qual-
"
Na verdade ,
porem, nSc e assim.
776
se estabelece de uma assentada e de uma vez pcr tcdas , nSo corres
tem das coisas. Reconhegc que nAo estou nuc.a posigAc de absoiuta
tenhc constituidas .
co-
as apresentagOes
sô
ees que , estando a debater u.t quaiqner prcb.et.a, com outroe ou
te convicto desse reconhec imentc , mesmo ader iudo a ele sem reser-
tende
a nSo se crojectar
—
a reconhecer que possc nSo ter razSc (que a : r.ir.ha perspectiva nAo
que n.Sc e posslvel exciuir que seiam as opin iĩes contrArias a ter
titua como factor real a ter u:n efectivo pes o r.o meu campo , na f or-
ma como vei o .
como sAo as ccisas, que estSo implicadas nc seu sentido e que for
e a semeihan
esca redugSo
cha admitido .
positivo ce condicionamento —
de um dispositiv- de ccndieionamento
ta , de f ac t c n Ao resiste a exame .
o horizonte.
: da finitude modal
nun processo sumário, que passa inteiramente ; :er cima das teses
?o0
zar de uma assentada, e que sempre de novo tez de vencer uma ex-
riza o nosso ponto de vista, mas para aiám disso também um ccnjun-
familiares ate mais nSc , sSo tSc ôbvias e, se assim se pode dizer,
oA-las, a dar por eias, cela sua cresenga, e ter.dem a passar sem
_e
xame ,
sem verificagSc.
ssrrutinio de codas
s bastante dificil conseguir reaiiear um as
penca essa cresenga, esse dcmír.ic inexpi lc itc ie muitas deias, pcr
e a f initude mcdal .
aqueles fe-
nômenos que espec ialmente fazem que o nossc :nto de vista tenda a