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No capítulo 5 da quinta edição do Kittel serão discutidos os modelos de Einstein e de

Debye para capacidade calorífica dos fônons. A referência que temos da capacidade
calorífica da rede, está relacionada a capacidade calorífica a volume constante. Definida
por:

𝜕𝑆 𝜕𝑈
𝐶𝑉 = 𝑇 ∑ ( ) = ( )
𝜕𝑇 𝑉 𝜕𝑇 𝑉

Onde 𝑆 é a entropia, 𝑈 é a energia e 𝑇 é a temperatura.

Através das experiências sobre a capacidade calorífica em sólidos é possível observar


que nas vizinhaças da temperatura ambiente o valor da capacidade calorífica é
aproximadamente igual a 3𝑁𝑘𝐵 ou 25 𝐽 𝑚𝑜𝑙 −1 𝑔𝑟𝑎𝑢−1 . Em que temperaturas baixas a
capacidade calorífica aproxima-se de zero e em supercondutores isso ocorre com maior
rapidez. Entre 0 𝑒 0,1 𝑔𝑟𝑎𝑢𝑠 a capacidade calorífica fica muito elevada em sólidos
magnéticos.

MODELO DE EINSTEIN

A energia térmica de um oscilador com frequência 𝜔 é 〈𝑛〉ℏ𝜔. Para N osciladores a uma


dimensão todos possuindo a mesma frequência, a energia térmica é dada por:

𝑁ℏ𝜔
𝑈 = 𝑁〈𝑛〉ℏ𝜔 = −1
𝑒 ℏ𝜔/𝑡

O modelo de Einstein comparado aos valores experimentais da capacidade calorífica do


diamante oferece uma boa aproximação
Quando Einstein propôs o modelo sua intenção era mostrar que osciladores harmônicos
devem ser quantizados da mesma maneira que osciladores da radiação de Planck. O
exemplo de Einstein foi uma demonstração direta de como a capacidade calorífica dos
sólidos cai a zero quando 𝑇 tende a zero. O modelo de Einstein é usado normalmente
quando se pretende obter uma aproximação para parte do espectro dos fônons,
particularmente dos fônons óticos.

ENUMERAÇÃO DOS MODOS NORMAIS

O equilíbrio da energia térmica para uma quantidade N de osciladores com diferentes


frequências 𝜔𝑘 é dada por:

𝑈 = ∑ 𝑛𝑘 ℏ𝜔𝑘
𝑘

Onde 𝑛 está relacionado com 𝜔𝑘 pela distribuição de Planck.

DENSIDADE DE MODOS A UMA DIMENSÃO

Considerando o problema elástico para uma linha unidimensional (Fig. 5.4) com
comprimento 𝐿 contendo 𝑁 + 1 partículas separadas por uma distância 𝑎. Supondo que
as partículas s=0 e s=N, sejam mantidas fixas, cada modo normal será dado por:

𝑢𝑠 = 𝑢(0)𝑒 −𝑖𝜔𝑘 𝑡 𝑠𝑒𝑛 𝑠𝐾𝑎

Onde 𝜔𝑘 está relacionado com K por uma dispersão. Tendo como restrições de contorno:

𝜋 2𝜋 3𝜋 (𝑁 − 1)𝜋
𝐾= , , ,…,
𝐿 𝐿 𝐿 𝐿

Portanto existem 𝑁 − 1 valores independentes de 𝐾. Este método fornece o número de


modos (um para cada átomo que se move).

MODELO DE DEBYE PARA CAPACIDADE CALORÍFICA DA REDE

A energia térmica é dada por


𝜔0 𝑉𝜔 2 ℏ𝜔
𝑈 = ∫ 𝑑𝜔 D(𝜔)ℏ𝜔=∫0 𝑑𝜔 (2𝜋2 𝑣3 ) (𝑒 ℏ𝜔/𝑡 −1)

Ao multiplica o fator por três obtemos


4 4
3𝑉ℏ 𝜔0 𝜔 3𝑉𝑘𝐵 𝑇 𝜔0 𝑥3
𝑈= =∫0 𝑑𝜔 = = ∫0 𝑑𝑥
2𝜋2 𝑣 3 𝑒 ℏ𝜔/𝑡−1 2𝜋2 𝑣 3 ℏ3 𝑒 𝑥 −1
ℏ𝜔 ℏ𝜔
Onde 𝑥 = 𝑡
=𝑘
𝐵𝑇

𝑥𝐷 = ℏ𝜔𝐷 /𝐾𝐵 𝑇 = 𝜃/𝑇


INTERAÇÕES ANARMÔNICAS EM CRISTAIS

A teoria das vibrações da rede se limitará neste estudo aos termos quadráticos
dos deslocamentos interatômicos. Entre as consequências dessa teoria podemos
destacar: a não existência de dilatação térmica, A constantes adiabática é igual a
constante isotérmica, as constantes elásticas são independentes da pressão e da
temperatura e a capacidade calorífica torna-se constante para temperaturas elevadas
𝑇 > 0, além de duas ondas não interagirem entre si. Vale lembrar que em cristais reais
nenhuma dessas consequências é satisfeita. Entretanto é possível demonstrar efeitos
anarmônicos por meio de experiências entre dois fônons e a partir dessa interação
produzir um terceiro fônon com uma frequência 𝜔3 = 𝜔1 + 𝜔2 . Os processos envolvendo
três fônons são produzidos em termos de energia potencial.

EXPANSÃO TÉRMICA

A dilatação térmica pode ser entendida em termos de osciladores como pares de


átomos separados a uma distância média para uma dada temperatura 𝑇. Calculando o
deslocamento médio usando a função de distribuição de boltzman:


∫−∞ 𝑑𝑥 𝑥 𝑒 −𝐵𝑈(𝑥)
〈𝑥〉 = ∞
∫−∞ 𝑑𝑥 𝑒 −𝐵𝑈(𝑥)

Para deslocamentos em que os termos anarmônicos na energia sejam pequenos em


comparação 𝑘𝐵 𝑇.

CONDUTIVIDADE TÉRMICA

O coeficiente de condutividade térmica de um sólido 𝐾 pode ser facilmente definido com


relação ao fluxo estacionário de calor ao longo de uma barra longa possuindo um
𝑑𝑇
gradiente de temperatura 𝑑𝑥
:

𝑑𝑇
𝑗𝑣 = −𝐾
𝑑𝑥
Onde 𝑗𝑣 é o fluxo de energia térmica, ou a energia transmitida através de uma unidade
área por unidade de tempo. A forma da equação que define a condutividade implica em
que o processo de transferência de energia térmica é um processo aleatório.

RESISTIVIDADE TÉRMICA DA REDE

O livre caminho médio dos fônons 𝑙 é determinado principalmente por dois


processos, o espalhamento geométrico e o espalhamento por outros fônons. Se as forças
entre os átomos fossem puramente harmônicas, não deveria existir mecanismo para
colisões entre fônons. A teoria do efeito do acoplamento anarmônico sobre a
1
resistividade térmica é um problema complicado. Verificamos que 𝑙 é proporcional a
𝑇

para temperaturas elevadas, de acordo com muitas experiências. Podemos entender


esta dependência em termos do número de fônons com o qual um dado fônon pode
interagir: para temperaturas elevadas. É notável também que o processo de colisão entre
três fônons não estabelece um equilíbrio, isso porque a quantidade de movimento total
do gás de fônons não se altera em tais colisões.

𝒌𝒍 + 𝒌𝟐 = 𝑲𝟑

Uma distribuição de equilíbrio a uma temperatura 𝑇 pode se mover ao longo do cristal


com uma velocidade flutuante que não é perturbada por colisões entre três fônons da
forma (40). Para tais colisões, a quantidade de movimento linear dos fônons deve ser
conservada.

IMPERFEIÇÕES

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