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Professora:

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Aluno (a): ___________________________________________________ Nº ____


8° ano: ____ do Ensino Fundamental Data: ______ / ______ / __________

 Leia!

No ano de 2002, a Rede Globo de Televisão produziu e exibiu a minissérie “O Quinto dos Infernos”. De autoria
de Carlos Lombardi e direção de Wolf Maia e Alexandre Avancini, a produção foi ao ar entre janeiro e março do mesmo
ano. A obra ajudou a narrar um pouco da história do nosso país, embora num tom satírico e como pano de fundo para
um romance fictício. No elenco figuravam André Mattos e Betty Farias nos papeis de D. João VI e D. Carlota Joaquina,
respectivamente, além de Eva Vilma como a impagável D. Maria, “a rainha louca”, e de Marcos Pasquim que viveu o
herói - fora dos padrões - da nossa independência, o jovem D. Pedro I.
Anos antes, em 1995, também adotando uma postura satírica e cheio de erros históricos, foi lançado o filme
Carlota Joaquina - A princesa do Brasil. Com Marieta Severo no papel principal, a obra contou com a participação de
Marco Nanini (D. João VI) e Maria Fernanda Cândido (D. Maria I) e destacou o período de exílio da nobreza portuguesa
nas terras tupiniquins, após a “fuga forçada” em função das ameaças de Napoleão Bonaparte.

 Lembrando do que foi apresentado em sala de aula e do que você absorveu de informações sobre as
temáticas do bimestre, responda corretamente:

01 - A expressão “O quinto dos infernos” , muito usada na minissérie por D. Maria I e D. Carlota Joaquina para se
referirem ao Brasil, fazia alusão ao sofrimento pelo qual passavam os cobradores de impostos portugueses que
atravessavam o Atlântico e desbravavam os sertões em busca da riqueza produzida em nossas terras e cobiças pelos
nossos colonizadores.

a) - Sobre a temática, ESTÃO CORRETAS:

(X) O imposto a que se refere o enunciado é o quinto, cobrado pela Coroa portuguesa sobre o ouro encontrado em suas
colônias. Correspondia a 20% do metal extraído e era registrado em "certificados de recolhimento" pelas casas de
fundição.
(X) A cobrança exagerada do quinto, mesmo em época de pouca produtividade nas áreas de Minas Gerais acarretou o
endividamento da elite mineradora.
(X) Mesmo ciente das condições das lavras em Minas, o governo português matinha a rédea curta e pressionava a elite
colonial com a ameaça da derrama - acreditava que o atraso no pagamento dos impostos se devia à sonegação e ao
contrabando.
(X) A derrama era um dispositivo de coação contra os "homens-bons" (brancos e ricos), que eram obrigados a completar
o montante devido ao governo português sempre que o valor arrecado não equivalesse ao total da dívida.

b) – Informe sobre que movimento anti-colonial cada fragmento se refere.


I - Impossibilitados de satisfazerem as cobranças da metrópole e insatisfeitos com a política de controle rigoroso exercida
pelo Marquês de Pombal, a elite mineira aliou-se a outros grupos sociais e planejou um movimento contra a colonização.
Baseado nas ideias liberais do Iluminismo e impulsionado pelo êxito da Independência dos Estados Unidos da América, o
movimento tinha entre outros objetivos a destituição do poder local, a instalação de uma república democrática e o perdão
das dívidas. Delatado por um dos seus idealizadores, o levante nem chegou a se confirmar. O governo pôs fim a tudo e
puniu seus idealizadores. O fato marcou o ano de 1789, quando, na Europa, explodiu a Revolução Francesa, maior de
todas as revoluções burguesas. CONJURAÇÃO MINEIRA

II - Enquanto em Minas Gerais a revolta era contra o rigor da política colonial e a exploração da metrópole, nesta província
a insatisfação do povo era com a situação de miséria em que o povo estava mergulhado. Esquecida depois da
transferência da capital da colônia para o Rio de Janeiro, a região sofria com sucessivas crises econômicas, escassez de
alimentos e carestia dos preços. De população majoritariamente negra ou mestiça, a exploração de escravos também foi
uma das causas do movimento, que se baseou nos ideais iluministas e no levante que culminou com a independência do
Haiti. CONJURAÇÃO BAIANA

c) - Conte, resumidamente, como terminaram os movimentos anti-coloniais deflagrados nas províncias de Minas Gerais e
da Bahia. EM MINAS, OCORREU A DEVASSA AOS CONJURADOS, COM PRISÃO E CONDENAÇÃO DOS LÍDERES DO
MOVIMENTO. MUITOS FORAM EXPULSOS DA COLÔNIA, MAS APENAS TIRADENTES FOI PUNIDO COM A
EXECUÇÃO NA FORCA. JÁ NA BAHIA, HOUVE GRANDE VIOLÊNCIA CONTRA OS LÍDERES: OS BRANCOS FORAM
EXECUTADOS, OS NEGROS ESCRAVOS VIOLENTAMENTE AGREDIDOS.
02) - Em muitos pontos os objetivos da Conjuração Mineira se assemelhava aos da Conjuração Baiana, mas em função
até dos grupos formadores de cada movimento havia algumas divergências quanto aos objetivos de uma e outra.
 Coloque (CM) para os objetivos exclusivos da Conjuração Mineira, (CB) para os exclusivos dos baianos e
(CO) para os objetivos comuns aos dois movimentos.
(CM) - Fundação de um universidade em Vila Rica.
(CM) - Desenvolvimento de manufaturas têxteis e de siderurgias.
(CM) - Perdão de todas as dívidas com a Fazenda Real.
(CO) - Implantação de uma república independente e democrática.
(CO) - Destituição do governo local.
(CB) - Liberdade de comércio.
(CB) - Fim da escravidão.
(CB) - Fim das diferenças sociais.
(CB) - Fim do domínio português na província.

03) - Há quase 200 anos, em 29 de novembro de 1807, zarpava de Portugal uma esquadra conduzindo a Família Real
portuguesa para a sua Colônia americana, onde chegou em janeiro de 1808. Esse acontecimento teve muitos
desdobramentos para o processo de independência política do Brasil.
 Sobre esse acontecimento e alguns de seus efeitos históricos, pode-se afirmar:
(X) A fuga da Família Real portuguesa fez parte da disputa pela liderança eco nômico-política entre a Inglaterra e a
França, sendo Portugal um país-satélite nesse jogo. A transferência para o Brasil, já pensada pela realeza
lusitana em outras ocasiões, foi uma engenhosa solução para que D. João não cedesse às pressões de
Napoleão e Portugal aliasse-se a Inglaterra sem sofrer com o ataque francês.
(X) Interessada na abertura de um grande mercado consumidor dos seus produtos, a Inglaterra aliou-se aos portugueses
no plano de transferência para o Brasil, exigindo a extinção do Pacto Colonial, através da abertura dos Portos
brasileiros, além de privilégios alfandegários e do fim da escravidão.
( ) Uma das primeiras medidas tomadas pelo Príncipe Regente D. João, após sua chegada ao Brasil, foi a reafirmação
do exclusivo colonial para a metrópole (o chamado Pacto Colonial), aumentando o poder da burguesia comercial
portuguesa. A medida desagradou a elite brasileira que pensava em lucrar e conquistar mais liberdade com a
transferência do governo para o Brasil, além da Inglaterra que viu seus planos serem desfeitos.
(X) São creditadas a D. João a criação da Imprensa Régia e do Banco do Brasil, a inauguração da Real Biblioteca, do
Observatório Astronômico e do Jardim Botânico.

04) – Observe com atenção.


A B C D E

1806 1807 1808 1810 1815

 Complete relacionando corretamente as letras apresentadas na linha do tempo aos fatos que lhes
correspondem à vinda da Família Real portuguesa e ao Período Joanino.
(E) D. João, agora rei, na intenção de permanecer no Brasil e acatar as ordens do Congresso de Viena, eleva a colônia à
condição de Reino Unido a Portugal e Algarves.
(A) Com a intenção de diminuir a influência da Inglaterra na Europa, Bonaparte decreta o Bloqueio Continental e deixa o
pequeno reino de Portugal numa difícil situação.
(D) D. João VI assina com os ingleses dois acordos que facilitaram a entrada das mercadorias britânicas em nosso
território. Dentre as exigências dos acordos estavam o uso de tarifas alfandegária mais baixas para os produtos
britânicos e o fim da escravidão no Brasil.
(B) Apoiada pelos ingleses – muito interessados no nosso mercado consumidor – a corte portuguesa deixa Lisboa rumo
ao Brasil.
(C) Ao chegar em solo brasileiro a primeira medida de D. João é abrir os portos às nações amigas, extinguindo o Pacto
Colonial.

05) - Sobre a independência do Brasil e o Reinado de D. Pedro I, marque (V) ou (F) nas sentenças abaixo.
(F) A independência foi um processo pacífico, não encontrando resistência interna. Mesmo os portugueses aceitaram o
fato sem qualquer tipo de exigência.
(F) O sistema político adotado pelo Brasil acompanhou a tendência dos outros países da América Latina, tornando-se uma
república.
(V) O processo de independência não contou com a participação popular, tendo sido conduzido pelas elites.
(F) Ao assumir o governo, D. Pedro tratou de elaborar uma Constituição para o nosso país e a apresentou ao povo em
1824. No seu bojo, o texto constitucional trazia a divisão dos poderes em Executivo, Legislativo, Judiciário e
Moderador, instrumentos de defesa do direito de propriedade das terras para todos os brasileiros por meio de uma
reforma agrária, o voto indireto e censitário e a libertação dos escravos.
(V) Em seu governo, D. Pedro I enfrentou muitos movimentos contrários à independência e, mais tarde, ao governo
monárquico. Um desses movimentos foi a Confederação do Equador de 1824, que pretendia instaurar uma república
reunindo seis províncias nordestinas.

06) - São fatos que concorreram para a abdicação de D.Pedro em abril de 1831:
(a) A derrota nos conflitos conhecidos como Confederação do Equador e Guerra da Cisplatina.
(b) A derrota na Confederação do Equador, o pagamento de 2 milhões de libras a Portugal como indenização pela perda
do nosso território e grande preocupação com a sucessão do trono português.
(c) Os gastos com a Guerra da Cisplatina, o caos na economia nacional, a aliança que fez com os grupos abolicionistas e
republicanos.
(d) A exigência das Cortes Portuguesas para seu retorno imediato a Portugal e a grande preocupação com a sucessão do
trono português.
(e) O autoritarismo expresso através da Constituição outorgada e do uso do Poder Moderador, a violência com que
tratava os seus inimigos - como no caso da Confederação do Equador -, os gastos com as guerras e o caos na
economia, além da grande preocupação com a sucessão do trono português. X

07 – Comente as causas dos movimentos contrários aos governos de D. João VI e D. Pedro I, ocorridos em 1817 e 1824,
respectivamente.
No caso de Pernambuco, em 1817, as causas do movimento estão muito ligadas às sucessivas crises econômicas que a
região vinha sofrendo, primeiro pela queda no preço do açúcar (que sofria a concorrência com as Antilhas), depois o
mesmo ocorre com o preço do algodão. A região também sofria uma grave seca, que só aumentava os problemas dos
agricultores. As camadas populares sofriam com a carestia dos preços dos alimentos e o monopólio comercial português
só dificultavam a situação. A elite latifundiária criticava o regime de cobrança de impostos que privilegiava os portugueses
natos.
A Confederação do Equador está mais ligada a rigidez do governo de Pedro I. Havia um forte descontentamento com
centralização política imposta pelo imperador, através da Constituição de 1824; e um descontentamento com a influência
portuguesa na vida política do Brasil, mesmo após a independência. Some-se a isso o fato de a elite de Pernambuco
havia escolhido um governador para a província: Manuel Carvalho Pais de Andrade., que foi destituído pelo imperador.
Este conflito político foi o estopim da revolta.

Bom estudo!
Nossa prova (09/10) contará com os conteúdos
das unidades 5(temas 3 e 4) e 6 (toda).

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