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Nazismo

E O CRIME CONTRA A HUMANIDADE


Partido Nazista
Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP)

Caracteristicas:
- Partido político de extrema direita
- 1920 à 1945
- O partido surgiu a partir do nacionalismo alemão
combinado à cultura paramilitar racista e populista
dos Freikorps, que lutaram contra os levantes comunistas
na Alemanha após a Primeira Guerra Mundial.
- O partido foi criado como um meio de chamar os trabalhadores
para longe do comunismo e reaquecer seu nacionalismo.
-Inicialmente, a estratégia política nazista focou em
anti-grandes empresas, anti-burguês, e a retórica anti-capitalista.
- Em 1930 o partido passa a ter outro discurso com
a finalidade de ganhar apoio das grandes industrias.
- O foco do partido muda para anti-semita e anti-marxista.

Hitler
Seu pai, Alois Hitler (1837-1903), era um oficial de
alfândega de nível médio. Nascido fora do casamento
com Maria Anna Schickelgruber em 1837,
Alois Schickelgruber mudou seu nome em 1876
para Hitler, o nome cristão do homem que se casou
com sua mãe cinco anos após seu nascimento.
A ilegitimidade de Alois Hitler causaria especulações
já na década de 1920 - e ainda presente na cultura
popular hoje - que o avô de Hitler era judeu.
Evidências credíveis para apoiar a noção de descendência
judaica de Hitler nunca apareceu. Os dois candidatos
mais prováveis para ter sido o avô de Hitler
são o homem que se casou com sua avó e com
o irmão desse homem.

Hitler era um orador eloquente e ardiloso que atraía um grande


número de seguidores desesperados por mudanças. Ele prometia
uma vida melhor aos desiludidos e uma nova e gloriosa Alemanha.
Os nazistas atraíam principalmente os desempregados, jovens e
membros da classe média baixa, tais como donos de pequenos
negócios,
funcionários administrativos, artesãos e fazendeiros.
A subida do Partido ao poder foi rápida. Antes da depressão
econômica, os nazistas eram praticamente desconhecidos, recebendo
apenas 3% dos votos ao Reichstag (Parlamento Alemão) nas
eleições de 1924. Em 1932, no entanto, os nazistas tiveram 33%
dos votos, mais do que qualquer outro partido. Em janeiro de 1933,
Hitler foi nomeado chanceler, o líder do governo alemão, e os alemães
acreditaram que haviam encontrado o salvador de sua pátria.

Hitler passou a residir no Führerbunker a partir de 16 de Janeiro de


1945, onde presidiu a rápida desintegração do Terceiro Reich pe-
rante os avanços Aliados, tanto da frente leste como da frente
oeste. No final de Abril, as forças soviéticas tinham entrado em
Berlim e foram batalhando em seu caminho para o centro da cidade
onde a Chancelaria era localizada.

Em 22 de Abril, Hitler teve o que alguns historiadores mais tarde


descreveram como um colapso nervoso durante uma de suas
conferências da situação militar, admitindo que a derrota era
iminente e a Alemanha perderia a guerra. Ele expressou sua intenção
de se matar e depois pediu ao médico Werner Haase para recomendar
um método confiável de suicídio. Haase sugeriu combinar uma
dose de cianeto com um tiro na cabeça.
Inicio do terror Nazista
- Hitler torna-se chanceler em Janeiro de 1933
- Age rapidamente para transoformar o pais em
uma ditadura.
- Um unico partido.
- Ele persuadiu seu gabinete a declarar estado de
emergência e a abolir direitos individuais,
incluindo a liberdade de imprensa, de expressão e
de reunião.
- Hitler e a dependencia do terror para atingir seus
objetivos.
- S.A
Atraídos pelos salários, sentimento de
companheirismo e uniformes bonitos,
dezenas de milhares de jovens desempregados
vestiram as camisas marrons e colocaram as botas
de couro das Tropas de Choque nazistas
(Sturmabteilungen), chamada de SA,
Aqueles “policiais auxiliares”
saíam às ruas para agredir e executar os que
eram contra o regime.
O medo das SA garantia o silêncio dos alemães
que não apoiavam os nazistas.
- Substituição dos governos estaduais eleitos
por aliados nazistas.
- Nazistas assumem o controle dos sindincatos
-14 de julho de 1933 Partido nazista torna-se o
partido do estado.
- S.S (Esquadrão de Proteção (Schutzstaffel)),
uma das ferramentas importantes para o terror
nazista.
A princípio, seus membros formavam
uma guarda especial com a função de proteger
Adolf Hitler e outros líderes do Partido.
Formavam uma tropa de elite,
e também serviam como policiais auxiliares e,
mais tarde, como guardas dos campos de
concentração.
A suastica
PROPAGANDA E CENSURA NAZISTAS

Assim que conseguiram acabar


com a democracia
e transformar a Alemanha em
ditadura de um único
partido, os nazistas
orquestraram uma intensa
campanha de propaganda
para conquistar a
lealdade e cooperação de
todos os alemães.
- Racismo Nazista
Em seus discursos e artigos, Hitler disseminava
suas convicções sobre a “pureza” racial e a
superioridade da “raça germânica”, que ele dizia
ser a “raça superior ariana”. Ele pregava que os
germânicos deveriam permanecer racialmente
puros para que um dia pudessem dominar o mundo.
Seu ideal ariano era o de uma pessoa loira,
alta e com olhos azuis
[OBS:apesar dele mesmo nào ser assim].
- As convicções passam a ser a ideologia oficial
do governo.
- Foram difundidas em cartazes públicos, a
través do rádio, filmes, salas de aula e jornais.
Os nazistas começaram a colocar sua ideologia
em prática com o apoio dos cientistas alemães
que acreditavam que a raça humana poderia ser
aperfeiçoada através do impedimento da
reprodução de indivíduos por eles considerados “
inferiores”.
AS LEIS DE NUREMBERG

Duas leis distintas,


aprovadas pela Alemanha
nazista em setembro de 1935,
são conhecidas coletivamente
como “Leis de Nuremberg”:

(a) a Lei de Cidadania do Reich e


(b) a Lei de Proteção do Sangue e
da Honra Alemã.
BUCHENWALD, ALEMANHA
Erguido na colina de Ettersberg, a cerca de oito quilômetros do centro de
Weimar, constituiu-se num campo de trabalhos forçados para indivíduos
considerados inimigos do nazismo, como Comunistas, Judeus, Testemu-
nhas de Jeová, ciganos e homossexuais. O lema sobre o seu portão
era Jedem das seine (A cada um o seu).

Voltado para a produção de armamentos, funcionou de Julho de 1937 a


Abril de 1945, por aqui tendo passado mais de duzentos e cinquenta mil
detentos. Embora não tenha sido um campo de extermínio, a exemplo de
Auschwitz, na Polônia, onde existiam câmaras de gás, estima-se que aqui
pereceram mais de cinquenta mil pessoas, vítimas de fome, doenças, as-
sassinatos e violência arbitrária dos soldados da Schutzstaffel (SS).

O campo foi também local do teste ilegal em grande escala de vacinas


contra a epidemia do tifo em 1942 e 1943, ministradas a 729 prisioneiros,
dos quais 280 morreram em resultado.
NORDHAUSEN, ALEMANHA
Segundo informação do “Memorial do Campo de Concentração de Nor-
dhausen”, a bateria antiaérea Taifun foi produzida lá, porém, ela não estava
desenvolvida até o final da guerra. Segundo as plantas obtidas, havia sim
a intenção de produzir tal arma em larga escala, porém, até o fim da
guerra isso não foi além da fase de projeto. Os alojamentos destruídos
logo após o fim dos conflitos foram “recuperados”, como se fosse possível
comprar autênticas casas de alvenarias no mercado das pulgas.A acrobacia
de definições deve evidentemente encobrir que os alojamentos foram
construídos do zero e, portanto, de discutível autenticidade. O campo
externo da antiga caserna de Boelcke abrigou cerca de 2.000 detentos,
e todo o complexo Dora, 11.675 detentos em 31 de julho de 1944.
Ben Abraham, Lodz, Polônia, 1924.
ENTREVISTA TERRA1
27 janeiro 2012
"O Holocausto nunca pode ser esquecido", diz sobrevivente
Mariana Bittencourt.

Terra - Quando e como ocorreu a ocupação de sua cidade natal (Lodz, na Polônia)
pelos nazistas?
Ben Abraham - Tudo começou no dia 1º de setembro de 1939 (dia em que os ale-
mães invadiram a Polônia). Naquela época, eu tinha 14 anos. Seis dias depois, as
tropas alemãs entraram na minha cidade natal, Lodz. Logo, começaram persegui-
ções aos judeus. Os religiosos tiveram suas barbas cortadas e eram humilhados, e os
judeus eram pegos para trabalhos forçados. Os mais destacados eram levados na
calada da noite e nunca mais voltaram. Logo depois, os alemães, para marcar os
judeus, colocaram neles uma braçadeira branca com uma estrela de Davi azul no
braço direito. Todos eram obrigados a usar, desde os 5 anos de idade até 80, 90 anos.
Judeus eram pegos nas ruas para trabalhos forçados, com castigos de chicotadas.

ENTREVISTA
SARAH PERETZ ETONS,
1936, Chelm, Polônia
“Eu fiquei escondida naquela cabana por mais de dois anos. Nunca saí
de lá. No inverno era muito frio e no verão era quente. Todos os dias, ele
[o policial católico polonês que as escondia] costumava trazer um pão
grande e uma garrafa de água para nós. Muito raramente, em ocasiões
especiais, ele podia trazer um pouco de sopa. Às vezes ele tinha que ir
para outra cidade por um dia, por motivo de trabalho ou por alguma outra
razão, e sua mulher e sua filha não nos davam nada. Nós passávamos fome
até ele voltar. Minha mãe e eu vivíamos dentro daquela cabana. Algumas
vezes, à noite, minha mãe saía escondida para limpar o urinol, mas eu
nunca saía. Ela não deixava e, além disto, eu tinha medo. Nós não tínha-
mos nada para fazer. Eu não tinha nada com que brincar. Naquela época,
eu tinha seis anos e costumava brincar com as galinhas e a palha que
ficava no chão. Tinha muita palha no chão. Ele [o policial] colocava um tipo
de colchão, ou algo assim, em um canto, e minha mãe e eu dormíamos ali
com alguns cobertores. Era naquele lugar que eu vivia.”

DEPOIMENTOS
SAMUEL GRUBER, 1913, Podhajce, Polônia.
Eu estava sentado à mesa e havia uma jovem garota ali, uma alemã. Eu falava fluen-
temente o alemão e então encetamos uma animada conversação. Percebi que que
ela havia gostado de mim. Enquanto conversava comigo, ela começou a falar sobre
os judeus: que por causa dos judeus a Guerra tinha estourado, que por causa dos
judeus isto, isso e aquilo de ruim haviam acontecido. Então, eu fiz a ela uma pergun-
ta simples, perguntei se ela já havia visto um judeu, e ela respondeu que não. Eu
disse: "Como você sabe que [a culpa é dos judeus]?". Ela respondeu que Hitler havia
dito que os judeus eram assassinos, e que eles eram assim e assado. Ela disse, ainda,
que os judeus tinham chifres: "Eles têm chifres, judeus têm chifres", ela continuou
dizendo. Eu disse: "Escute querida, eu sou judeu e não tenho chifres". Ela quase teve
um desmaio. Foi inacreditável ver todas as caras que ela fez, até que saiu correndo
daquela casa. Depois ela voltou e me disse que eu estava mentindo, que era impos-
sível eu ser judeu: "Você não pode ser judeu", dizia ela. Eu era um jovem bonito,
estava usando uniforme, e ela não conseguia acreditar. Esta era a imagem
que se tinha dos judeus.

DEPOIMENTOS

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