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O Setor de Energia Elétrica Renovável com Foco na Fonte Hidráulica,

Eólica e Solar.

O setor de atuação da empresa Renova Energia é o de geração de energia


elétrica renovável, com atuação em matrizes eólicas, pequenas centrais
hidrelétricas e solar. Desde 2009, sua atuação está fortemente concentrada
em projetos de fonte eólica, seguimento da qual é pioneira no Brasil. Assim,
iniciaremos o estudo sobre as fontes renováveis no Brasil, focando nos
ramos de atuação da empresa.
De acordo com a Empresa Brasil de Comunicação 1 , dados de 2016
estipularam que 40% da matriz energética do Brasil é gerada por fontes
renováveis, sendo as hidrelétricas as principais fontes, responsáveis por 64%
da produção, enquanto que a energia eólica é responsável por 3,5% e a
energia solar produz apenas 0,01% do consumo total de fontes renováveis.

1
. Disponível em: http://www.ebc.com.br/especiais/energias-renovaveis. Acesso em
24/05/2018
As hidrelétricas prevalecem tendo em vista fatores como baixo custo e,
principalmente, facilidade de estocagem. Ainda assim, esse cenário vem
sofrendo mudanças com as alterações da legislação ambiental, que
possibilitou uma realocação da responsabilidade tendo em vista não apenas
o dano mas também o risco2, limitando as construções das hidrelétricas, além
das acentuada seca que algumas regiões estão sofrendo.
Com isso, outras fontes de energia vêm ganhando força no mercado
principalmente sob a ótica da complementaridade. Ou seja, nos períodos em
que as hidrelétricas atuam com menor capacidade (épocas de seca), o
suplemento de energia é dado por meio de fontes renováveis não
dependentes da água, como a solar e a eólica.
Como exemplo disto temos o Nordeste, o qual sofre com a falta de água e
mantém a sua matriz energética focada na energia eólica, o que impediu a
região de sofrer racionamento energético nos últimos anos3.
Mas isto é possível, pois o Brasil apresenta uma condição bastante otimista
para a geração de energia eólica, uma vez que há ventos fortes e
ininterruptos. Além disso, do ponto de vista da produtividade, em 2016 a
média da relação entre a capacidade instalada nas usinas eólicas no país e a
efetiva geração de energia foi de 40,7%, enquanto no resto do mundo era de
23,8%4.
Corroborando o dito acima, segundo a ABEEólica 5 , em 2016 essa
modalidade de geração energética foi responsável por apenas 3,5% da
matriz brasileira. Entretanto, a crise hídrica pela qual o país passou até
aquele ano fez com que a capacidade instalada das geradoras de energia
eólica aumentasse em 55%. Ou seja, o grande potencial e importância desta
fonte energética são mostrados justamente por esta capacidade de suprir
necessidades justamente em situações de seca.
É importante destacar que entre os principais estados produtores de energia
eólica estão o Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia e Rio Grande do Sul.
Além da energia eólica, destacamos aqui também a fonte solar fotovoltaica, a
qual, apesar de ser a responsável pela menor geração entre as fontes

2
Exemplos desses novos institutos são os princípios da prevenção e a condenação
do risco, princípio poluidor-pagador, princípio do usuário-pagador e o princípio da
reparabilidade integral do dano ambiental.
3
Sendo responsável por 40% da energia da região, chegando a suprir mais de 60%
da demanda de energia em determinadas situações
4
Disponível em: http://www.ebc.com.br/especiais/energias-renovaveis. Acesso em
24/05/2018.
5
Disponível em: https://www.ambienteenergia.com.br/wp-
content/uploads/2017/05/Boletim_Anual_de_Geracao_Eolica_2016.pdf. Acesso em
24/05/2018
renováveis disponíveis na matriz energética brasileira 6 , é a fonte mais
procurada por quem gera eletricidade para consumo próprio.
De acordo com dados da Aneel, das mais de dez mil unidades de geração
distribuída7, 9,9 mil são fotovoltaicas.
Desta forma, apesar de ainda ocupar pequeno espaço na matriz energética
brasileira 8 , o potencial do país de geração deste tipo de energia é muito
grande, mesmo se comparando à países nos quais atualmente este tipo de
fonte é bastante utilizado. Um exemplo disto é a Alemanha, que tem um
índice de irradiação que resulta em 900 e 1.250 quilowatts-hora (kWh) por
metro quadrado (m2) por ano divididos em seu território e na Espanha o
número varia de 1.200 a 1.850 KWh m2/ano. Enquanto isso, o Brasil produz
entre 1.500 e 2.400 KWh m2/ano. Segundo André Papitone 9 , diretor da
Aneel, “o pior sol do Brasil, que está no Paraná e tem uma irradiação de
1500KWh m2/ano, é superior ao melhor sol da Alemanha”.
Apresentado o panorama nacional das fontes de energia renováveis para o
setor da empresa que estamos analisando, passaremos agora a destacar os
incentivos para a promoção e desenvolvimento destas fontes renováveis.
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de julho de
2017 até julho de 2018 o setor de Energia do Brasil deve investir cerca de R$
450 milhões em eficiência energética e R$ 400 milhões em pesquisa e
desenvolvimento (P&D). A Lei nº 9.991/00 estipula a aplicação de 1% da
receita operacional líquida de todas as empresas do setor elétrico nessas
áreas.
Ainda, a Resolução Normativa nº 316 da Aneel instituiu as “chamadas
estratégicas”, permitindo que o governo ordene os investimentos em
eficiência energética ou P&D, tendo em vista a relevância do assunto. Já
foram realizadas um total de 21 chamadas estratégicas, o que gera um
estado de constante transformação no setor energético, tanto com
investimento em novas fontes de energia como o aprimoramento das fontes
preexistentes.
Por fim, o BNDES é o único que financia o setor elétrico no Brasil e aumentou
sua participação no financiamento à energia solar para até 80% dos itens
financiáveis. Devido aos projetos de eficiência energética do MME e da
Aneel, desde 2016 não está mais entre as opções de financiamento do setor
projetos de geração de energia a partir de fontes não renováveis.

6
Do total gerado em 2016, apenas 0,01% foi oriundo desta fonte energética.
7
Quando o próprio consumidor gera e injeta eletricidade na rede da cidade
8
segundo a Aneel
9
Disponível em: http://www.ebc.com.br/especiais/energias-renovaveis. Acesso em
24/05/2018
Desta forma, vemos o grande potencial que o setor apresenta, tendo grande
potencial de desenvolvimento tanto graças às condições climáticas e
geográficas, quanto a questões de incentivo legal para o setor.

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