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1.

Concentração das ações nas mãos de poucos acionistas


a. Além da alta concentração, o controle é familiar, compartilhado ou exercido
por multinacionais
b. Acionistas minoritários são pouco ativos e os seus interesses não são
completamente reconhecidos
c. Sobreposição entre propriedade acionaria e gestão executiva
d. Níveis de transparência são insuficientes
2. Solução jurídica: abandonar visão contratualista das sociedades e admitir
organizativa
a. A presença ou ausência de uma parte contratual dominante capaz de definir
os rumos do contrato e das definições dele emanadas torna-se irrelevante
b. Somente do ponto de vista organizativo a diluição de controle passa a ser um
importante instrumento para garantir o equilíbrio de interesses internos e
externos a sociedade
3. Ponto de vista econômico: qual tipo de sociedade anonima apresenta o melhor
desempenho
a. Pesquisas não conclusivas, mas a literatura recente rende a expressar
preferência pelos sistemas de controle diluído
i. Dispersão do controle acionário é mais comum em países que
garantem efetiva proteção a acionistas minoritários
ii. Controle concentrado é mais comum em países que contam com
regras frágeis de proteção aos investidores e que permitem que
acionistas controladores obtenham benefícios particulares em
decorrência de sua posição autoritária
4. Problemas teóricos e práticos
a. Custos de monitoramento – deveres fiduciários do administradores
i. Desproporção entre fins económicos e meios jurídicos utilizados
(geralmente transmissão de propriedade)
ii. Natureza ampla, plena de deveres de natureza ética, do fiduciário em
relação ao fiduciante
b. A disciplina dos deveres fiduciários é ampla para controladores como para
administrados
i. Para o administrador – o exercício de sua função deve estar em linha
com os interesses da companhia e não seus próprios
1. Ser diligente no cumprimento de seus deveres
2. Evitar qualquer forma de conflito de interesses
a. Sentido estrito: Lei das AS (art. 156)
b. Lei de lealdade e informação
3. Observação – essas regras referem-se a deveres negativos do
administrador – business judgemente rule: decisões
administrativas tomadas pelo administrador, mesmo se se
tornarem errôneas, não estão sujeitas a controle
5. Separação dos poderes no direito societário
a. Função “legislativa” – assembleia geral
b. Função “executiva” – administração
c. Função “judiciaria” – conselho fiscal
d. Nas companhias de controle concentrado como ocorre frequentemente no
Brasil tal divisão é somente formal, uma vez que a composição de todos os
órgãos é definida pelo controlador
e. Desaparecido o controle, a separação pode funcionar, mas não
necessariamente  pode se tonar um inconveniente controle gerencial
i. O controlador ou administrador representante do ex controlador
antes de abrir mão do cargo garantam para si ou pessoas a eles
ligadas, os postos de adm
ii. Quando dilui precisa mudar a composição dos órgãos
6. A diluição de controle pode vir a ser um movimento positivo para o mercado de
capitais, ela e o estabelecimento de padrões éticos mais elevados contribui para
popularização da bolsa de valores como uma alternativa para poupança, isso é
interessante, pois a transformação de poupança em investimento torna-se direta
eliminando a intermediação financeira
Capítulo V – Organização interna – estrutura orgânica triplica
7. A governança corporativa (estruturação societária) virou um modismo, coisa que por
si so não costuma ser positiva:
a. Padronização de gostos e opiniões em torno de parâmetros básicos
b. Superficialidade de análises
8. Função e forma das estruturas societárias
a. O problema da função
i. Mesmo o contratualista não vai negar a necessidade da tutela para os
sócios, sejam eles futuros ou atuais
ii. Do lado oposto, o institucionalista reconhece a existência de uma
pluralidade de interesses na sociedade, que não podem ser reduzidos
aos dos acionistas (feixe de interesses)
iii. Vocação externa da estrutura societária e de duas características
básicas decorrentes da função: a interdependência da administração
com controle externo presente. Só a independência funcional dos
administradores é capaz de separar pessoa jurídica e seus
controladores. O controle externo seja pelos acionistas, seja por
terceiros, é por outro lado fundamental para respeitar o caracter
fiduciário da função administrativa
b. Consequência sobre estruturas
i. Controle concentrado vs. Diluído
1. Nesta matéria é onde há maiores duvidas acerca da diferença
da função e forma
a. É inútil ao direito tentar modificar à força a forma das
relações de controle (ex: obrigar diluição) – o que é
possível fazer é criar incentivos que deem como
resultado a diluição (como o limite da atuação dos
administradores)
2. Não há duvida que estrutura de controle diluído e preferível
pois contribuem para democracia acionaria
a. O arcabouço institucional do país nem sempre permite
o surgimento ou a manutenção de estruturas diluídas
3. A questão da fiscalização migra para a questão da
representação efetiva interna dos vários interesses atingidos
pela sociedade
ii. Formas de participação interna
1. Nos países anglo saxões o mercado, ou o acionista futuro e
incerto persente no mercado, faz as vezes de controlador
externo, cumprindo, portanto, aquela função de controle e
fiscalização externa
2. Nos países de capital concentrado a situação é outra
a. A existência de um mercado de capitais não é
suficiente para atender às exigências de controle
externo
b. Ciclo vicioso
i. Pouca procura por ações é especulativa e o
investidor especulador não é um bom
controlador externo da sociedade, pois não
pretende permanecer nela e
ii. Por outro lado, é procura é unicamente
especulativa, pois não há confiança na
existência e defesa dos interesses de não
controladores
3. Há correntes que afirmam que a coparticipação é ineficiente,
pois retarda o processo de tomada de decisões
a. Sociedade é um feixe de interesses, então eles devem
estar representados também
iii. Estrutura orgânica da sociedade: cúmulo do formalismo
1. Discute-se a estrutura orgânica ideal, independentemente da
função
a. Dupla com Conselho de Supervisão e Administração ou
única, com apenas uma diretoria formada por diretores
executivos e não executivos
i. Defensores do segundo falam que assim há um
maior fluxo de informação e mais rapidez no
sistema de órgão único
2. Autor afirma a necessidade da independência da
administração
9. Brasil
a. Disfunção societária
i. Mais do que um problema de forma, o Brasil apresenta um problema
de inconsistências típicas de função
ii. A estrutura brasileira é voltada a erigir o controlador como centro
para-societário de poder
b. Concentração e controle externo
i. Sistema foi elaborado em torno da figura do acionista controlador
c. Participação interna
i. Sempre preocupado em dar voz ao controlador nos órgãos de
administração
ii. O Conselho de Administração jamais foi concebido como um órgão de
fiscalização externa da administração – as mais importantes
competências administrativas são atribuídas ao próprio Conselho de
Administração e não à diretoria
iii. Único mecanismo voltado ao pluralismo é o voto múltiplo – garantir
que grupos minoritários fossem capazes de eleger alguém para o
conselho – não dá certo pq no brasil em geral o conselheiro vai sendo
eleito um a um e assim o controlador continua dominando (Novo
Mercado impõe o casamento de mandatos)
d. Estrutura orgânica
i. Nossa estrutura dupla ser a uma grande disfunção:
ii. Rigidez para baixo quanto mais elevado na hierarquia societária, mais
indelegáveis será suas funções e mais ele gozara de competências
privativas – a administração no limite pode controlar a diretoria

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