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Regência de Fundamentos do Português II

Texto 1
Uma dona, não vou dizer qual, Ũa dona, nom dig'eu qual,
teve um forte agouro, nom aguirou ogano mal:
pelas oitavas de Natal: polas oitavas de Natal,
saía de casa para ir à missa, ia por sa missa oir,
mas ouviu um corvo carniceiro e [houv'] um corvo carnaçal,
e não quis mais sair de casa. e nom quis da casa sair.

A dona, de um coração muito bom, A dona, mui de coraçom,


ia à missa oíra sa missa entom, e foi por oír o sarmom, e
para ouvir seu sermão, vedes que lho foi partir: houve sig'um corv'a
mas veja o que a impediu: carom, e nom quis da casa sair.
ouviu um corvo sobre si
e não quis mais sair de casa. A dona disse: – Que será?
E i o clérig'está já
A dona disse: - E agora? revestid'e maldizer-m'-á
O padre já está pronto se me na igreja nom vir.
e irá maldizer-me E diss'o corvo: – Quá, [a]cá;
se não me vir na igreja. e nom quis da casa sair.
E disse o corvo: - Quá a cá
e ela não quis mais sair de casa. Nunca taes agoiros vi
des aquel dia em que naci com'aquest'ano
Nunca vi tais agouros, houv'aqui;
desde o dia em que nasci, e ela quis provar de s'ir e houv'um corvo sobre si
como o que ocorreu neste ano por aqui: e nom quis da casa sair
ela quis tentar partir,
mas ouviu um corvo sobre si
e não quis mais sair de casa

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