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O Retrocomissionamento como

ferramenta para a O&M

Eng. Wili Colozza Hoffmann e


Eng. Leonilton Tomaz Cleto
São Paulo, 09 de abril de 2013
SUMÁRIO

1. O que a Estatística nos diz sobre o


desempenho de edifícios existentes ao
longo de sua utilização e acomodação.
2. Principais fatores que contribuem para
a perda ou ganho no desempenho dos
edifícios.
3. O retrocomissionamento como
ferramenta para assegurar melhor
desempenho.
2
Dados Estatísticos
(Nabers Energy Program – AU)

3
Fonte: Dr. Paul Bannister – Ecolibrium – 02/2009
Dados Estatísticos
• O desempenho na simulação normalmente é melhor do
que o que acontece na vida real.

• Edifícios com projetos fracos tem um desempenho


também fraco, o que mostra que abaixo de um certo
desempenho, o projeto ruim é um fator preponderante.

• Não existe uma correlação entre a classificação do


projeto e o desempenho energético real registrado no
programa australiano NABERS de desempenho.

• Edifícios com boa classificação dentro do programa


NABERS, com vários parâmetros bastante exigentes,
ainda apresentam desempenho relativamente fraco. 4
Dados Estatísticos

SE SOMENTE A QUALIDADE DO
PROJETO É INSUFICIENTE PARA
ATINGIR UM BOM DESEMPENHO,
COMO PODEMOS CRIAR UM BOM
DESEMPENHO?

5
Dados Estatísticos

UM EDIFÍCIO PODE NASCER BOM


E SE TORNAR RUIM OU PODE JÁ
NASCER RUIM.

6
Dados Estatísticos

UM EDIFÍCIO PODE NASCER BOM


E SE TORNAR RUIM OU PODE JÁ
NASCER RUIM.

7
Dados Estatísticos
Fatores que afetam a eficiência operacional,
mesmo em edifícios com um bom projeto:

 Controles do AVAC programados de forma ineficiente ou


incorreta.
 Comissionamento mal executado.
 Alterações no conceito original do projeto (Design Intent/ BoD).
 Complexidade dos Sistemas.
 Construção com baixa qualidade.
 Componentes baratos e não confiáveis.
 Problemas Invisíveis.
 Operação ruim.
 Usuários ruins.
Dados Estatísticos
Fatores REAIS que não são considerados em
softwares de simulação energética ou pelas
equipes de projeto e construção:
 Planta “inimantível” - sem possibilidade de manutenção.
 Planta inoperante - planta muito difícil de se operar
razoavelmente.
 Equipamento ruim/ Projeto ruim.
 Superdimensionamento de equipamentos e sistemas.
 Sensores.
 Zoneamento ruim e reaquecimento.
 Conflitos com outros objetivos do projeto.
Dados Estatísticos
Queda de Desempenho vs Temperatura

10
Fonte: Steve Tom, PhD, PE – Ecolibrium – 04/2009
Dados Estatísticos

Qual Temperatura
e
Qual Desempenho?
Dados Estatísticos
Distribuição de Custo de um Edifício
ao longo da sua Vida Útil

12
Fonte: Steve Tom, PhD, PE – Ecolibrium – 04/2009
Dados Estatísticos
Distribuição de Custo Real de um Edifício
ao longo da sua Vida Útil

13
Fonte: Steve Tom, PhD, PE – Ecolibrium – 04/2009
Produtividade
O Real Índice de Desempenho

 Valor da Produtividade (Salários):


US$ 4500,00/ m2/ ano
 Melhoria de 2% na Produtividade (10 min/dia):
US$ 90,00/ m2/ ano
 Custo TOTAL de Energia:
US$ 22,00 – 30,00/ m2/ ano
 Custo TOTAL de Manutenção:
US$ 30,00 – 35,00/ m2/ ano
Problemas Comuns
nas Instalações:

Partindo da premissa (improvável) de que as


instalações estão em boas condições de
funcionamento quanto entregues aos
usuários, os Edifícios não rendem o
desempenho esperado porque...
Problemas Comuns
nas Instalações:
Os Edifícios não rendem o desempenho
esperado porque...
 Há Perda de Informações desde o Projeto até a Operação.
 Operadores Recebem Documentação Insuficiente.
 Os Edifícios são mais Complexos (BMS, VFDs, VAVs,
etc.).
 Falta de Treinamento à Equipe de Operação.
 Operadores Gastam Mais Tempo “Tentando” Minimizar as
Reclamações.
Problemas Comuns
nas Instalações:
Os Edifícios não rendem o desempenho
esperado porque...

 Quem instalou o AVAC não foi o mesmo que forneceu o


sistema de controle e o TAB foi contratado junto com a
instalação do AVAC.
 Automação Incompleta quando Comparada com a
Concepção do Projeto :
• Equipamentos Operando Desnecessariamente.
• Chillers não Integrados à Automação.
• Sensores e VAVs Não Aferidos Fisicamente.
• Lógicas Padrões Não Otimizadas Para Aquele Edifício.
Problemas Comuns
nas Instalações:
Os Edifícios não rendem o desempenho
esperado porque...

 Alterações Drásticas de “Lay-Out” no Ambiente.


 Alteração da Carga Interna.
 Alteração da Temperatura de “Conforto” (24ºC  19ºC).
 Alteração dos Horários de Operação.
 Alteração de Várias Condições de Operação dos
Equipamentos do Sistema.
Qual é o Desempenho Esperado?

Comparação do Desempenho
Desempenho
Expectativa do Projeto
Usuário ???
Qual é o Desempenho a ser Alcançado?
Comparação do Desempenho
Desempenho
Função do
Retro-Comissionamento Projeto

Real / Atual
Retro-Comissionamento

É um processo de operação assistida que visa o


resgate das Condições de Projeto do sistema e a
Otimização da Operação de forma a se obter o
melhor desempenho da instalação, não apenas nas
condições de carga máxima, mas principalmente
nas condições reais, dia a dia.
Retro-Comissionamento

Projeto Instalação Start-Up

Retro-Comissionamento

OPERAÇÃO
Etapas do Retro-Comissionamento

Fase I – Investigação e Análise:


• Análise de Performance e de Operação do
Sistema.
• Verificação do TAB do Ar e Hidrônico
• Submeter o Sistema às Condições Limites.
• Identificar os Problemas Operacionais.
• Identificar os Potenciais de Aumento de
Performance.
Etapas do Retro-Comissionamento

Fase II – Implantação das Correções:


• Coordenar e Assessorar a Manutenção para
a Correção de Problemas Operacionais.
• Reajustar o Sistema às Condições Ótimas.
• Criar uma Nova Rotina Operacional para
Manter as Condições Otimizadas.
Etapas do Retro-Comissionamento

Fase III – Verificação dos Resultados:


• Realizar Nova Análise de Performance.
• Criar Procedimentos e Manuais de Operação
para Garantia dos Resultados Obtidos.
• Treinar as Equipes de Operação e Manutenção
para a Continuidade do Processo.
Etapas do Retro-Comissionamento

Fase III – Verificação dos Resultados:


• Realizar Nova Análise de Performance.
• Criar Procedimentos e Manuais de Operação
para Garantia dos Resultados Obtidos.
• Treinar as Equipes de Operação e Manutenção
para a Continuidade do Processo.
Fonte: Savings for SCE’s 2006‐‐08 RCx Program
Caixa de VAV

28
Caixa de VAV

29
30
Chillers – Análise de Eficiência
Central de Água Gelada
Chiller UR-01A - Eficiência Energética
1.2
Eficiência Energética - EER (kW/TR)

1.0

0.8

0.6

0.4

0.2

0.0
10:00 12:00 14:00 16:00 18:00 20:00

22/10/01 - Hora (hh:mm)

31
Chillers – Análise de Eficiência
Central de Água Gelada
Chiller UR-01A - Eficiência Energética
1.2
Eficiência Energética - EER (kW/TR)

1.0

0.8

0.6

0.4

0.2

0.0
10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00

04/12/01 - Hora (hh:mm)

32
Chillers – Análise Operacional

33
Chillers – Análise Operacional

34
Chillers – Análise Operacional

35
Bombas Centrífugas em Paralelo
Ponto de operação em associação em paralelo

40

35

30

25

20

15

10

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140
vaz ão em m3 / h

36
Testes de Bombas

BAGP-02 - Curva Característica


25

20
Altura Manométrica (mca)

15

Medições em Campo
10
Q_proj

Q_máx
5 Dado de Placa

Curva de Projeto

Poly. (Medições em Campo)


0
0 50 100 150 200 250 300
Vazão (m³/h)

37
Testes de Bombas

BAGP-02 - Eficiência
90
85
80
75
70
Eficiênciia (%)

65
60
55
50
45
Medições em Campo
40
Q_proj
35 Q_máx
30 Dado de Placa

25 Log. (Medições em Campo)


Poly. (Medições em Campo)
20
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Vazão (m³/h)

38
Aferição de campo – Medidor de Vazão
tipo “Vortex” (famoso “ventoinha”)

Medidor de Vazão - Circuito Secundário


160.0

140.0
Medidor - Sistema
120.0 Medidor - Yawatz
Vazão de Água Gelada (m3/h)

100.0

80.0

60.0

40.0

20.0

0.0

-20.0
53 45 40 35 33

Frequência da BAGS (Hz)

39
O “Santo BMS” e a Confiabilidade dos
Dados Verificados nas Telas.
Vazão Capacidade
Prédio
BMS BMS

(m³/h) (ton)
01 750 719.2
02 503 998.0
03 389 283.0
04 431 826.7
05 287 256.5

Total - SEC 2360 3083.2

Total - PRI 1350 1339.3


40
O “Santo BMS” e a Confiabilidade dos
Dados Verificados nas Telas.
Vazão Capacidade Vazão Capacidade
Prédio
BMS BMS YWZ YWZ
(m³/h) (ton) (m³/h) (ton)
01 750 719.2 53 50.8
02 503 998.0 189 375.0
03 389 283.0 359 261.2
04 431 826.7 229 439.2
05 287 256.5 141 125.9

Total - SEC 2360 3083.2 971 1251.1

Total - PRI 1350 1339.3 1235 1225.2


41
Torres de Resfriamento
Análise de Desempenho
Análise de Torre de Resfriamento Tempeeatura de Entrada de Água na Torre

TR-02 - "Approach" da Torre Temperatura da Água na Bacia da Torre


40.0 Temp. Bulbo Úmido do Ar na Entrada da Torre

Approach da Torre
35.0

30.0
Temperatura (°C)

25.0

20.0

15.0

10.0

5.0
06:00 07:00 08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00 21:00

29/11/2010 Hora (hh:mm)


42
Análise de Válvulas Flow-Con
(Válvulas de Vazão Constante)
Válvulas Flow-Con
Qualificação de Instalação

17 Válvulas - Corretas e dentro da Faixa - 14%

Válvulas - Corretas mas c/ DP muito baixo

11 Válvulas - Corretas e Sem P/T Plug

63 Válvulas - Corretas e Sem Acesso

14 Válvulas - Corretas e Instaladas Invertidas

Válvulas - Sem Acesso p/ Verificação

2 Fan-Coils Sem FlowCon


8 3
Válvulas - Incorretas - 52%
9

43
Análise Operacional - VAVs
Editora Abril - Ed. Birmann 21
Verificação das VAVs/VACs

Desvios de Leitura
Diversos - VAC
Ansett/Veranum
13%
18%

Diversos - VAV
10%

Vazão Acima do Projeto -


VAC Vazão Acima do Projeto -
19% VAV
35%

Vazão Abaixo do Projeto -


VAV
6%

44
Obrigado !

Eng. Wili Hoffmann – Vectus Importatum


wch@vectus.com.br

Eng. Leonilton Tomaz Cleto – Yawatz Engenharia


tomazcleto@yawatz.com.br

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