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ESTUDO DE CASO
Mediante o caso hipotético, entende-se que o Juiz natural da causa, para o Oficial da
Polícia Militar, por se tratar de crime militar impróprio, seja a Justiça Militar Estadual
do local onde este desempenhava suas funções, ou seja, em Rio Branco/AC. No entanto,
tratando-se do Juiz de Direito, que é detentor de foro por prerrogativa da função, será o
Tribunal de Justiça do Estado onde este exerce, no caso, o TJ/RO.
Ao que se refere as regras de competências, para o Militar caberá a “ratione
materiae”, por Justiça Especial (Militar), já para o Juiz, a “ratione personae”, por ser
detentor de foro, embora seja irrelevante para este caso.
Não há conexão neste caso, por não conter duas ou mais infrações penais. Quanto a
continência, ela ocorre por cumulação subjetiva, pois duas pessoas cometeram a mesma
infração.
Com isso, conforme o artigo 79, I, CPP, a causa que implica a separação de processo e
julgamento, é o concurso de jurisdições diversas, no caso, o crime militar e infração
comum.