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UNIÃO DAS ESCOLAS SUPERIORES DE RONDÔNIA - UNIRON

DIREITO PROCESSUAL PENAL I – 2º BIMESTRE


Docente: Prof. Júlio Ugalde

ESTUDO DE CASO

Questão III – O Sr. DELTA TAU, Juiz de Direito da Comarca de Jí-Paraná/RO e


seu amigo TIPINHO BESTA, Oficial da Polícia Militar do Acre, lotado em Rio
Branco/AC, estavam em Guajará-Mirim/RO, participando como palestrantes,
representando suas instituições, num Congresso de Combate a Crimes
Transnacionais. Ao final do evento, foram para a confraternização de
encerramento, acompanhados das esposas r ingeriram bastante bebida alcóolica.
Quando voltavam para os respectivos quartos do Hotel, um outro participante,
passou por eles e apalpou de forma libidinosa, as nádegas da esposa do Juiz.
Diante da situação constrangedora, os amigos cometeram (em concurso de agentes)
o crime de lesão corporal seguido de morte (CP 129, § 3º), contra ALFA
SUJEITINHO MALA. (Fonte: Prof. Júlio Ugalde)

A PARTIR DO CASO HIPOTÉTICO, PRODUZA UM PREQUENO TEXTO


DISSERTATIVO-INFORMATIVO, FUNDAMENTANDO RESPOSTAS ÀS
QUESTÕES ABAIXO:

a) Quem é o juiz natural da causa? Por quê?

b) A competência é definida pela regra de competência “ratione materiae” ou


“personae”? Por quê? Qual o foro competente?

c) Há conexão? Há continência? Por quê?

d) Há causa que implica a separação de processo? Por quê?

Mediante o caso hipotético, entende-se que o Juiz natural da causa, para o Oficial da
Polícia Militar, por se tratar de crime militar impróprio, seja a Justiça Militar Estadual
do local onde este desempenhava suas funções, ou seja, em Rio Branco/AC. No entanto,
tratando-se do Juiz de Direito, que é detentor de foro por prerrogativa da função, será o
Tribunal de Justiça do Estado onde este exerce, no caso, o TJ/RO.
Ao que se refere as regras de competências, para o Militar caberá a “ratione
materiae”, por Justiça Especial (Militar), já para o Juiz, a “ratione personae”, por ser
detentor de foro, embora seja irrelevante para este caso.
Não há conexão neste caso, por não conter duas ou mais infrações penais. Quanto a
continência, ela ocorre por cumulação subjetiva, pois duas pessoas cometeram a mesma
infração.
Com isso, conforme o artigo 79, I, CPP, a causa que implica a separação de processo e
julgamento, é o concurso de jurisdições diversas, no caso, o crime militar e infração
comum.

TURMA D-66 (Turno Vespertino)


ACADÊMICOS:
Igor Eugênio Ribeiro de Oliveira
Jessica Silva de Sousa
Paula Juliana de Sousa Vasconcelos
Raphael Soares
Renato da Costa Rodrigues

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