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Capitulo 01 - O LOUVOR NA HISTÓRIA

O louvor a Deus está mencionado na bíblia desde os tempos mais remotos


da humanidade, o primeiro ministro mencionado na bíblia foi Jubal da
descendência de Caim, pai de todos que tocam harpa e órgão (Gn4:21) e em toda
bíblia podemos ver a importância do louvor na vida do crente (Que Todo o ser
louve ao Deus Eterno, e que eu não me esqueça de nenhuma das suas bênçãos!
Sl 103:2) podemos ver também que Deus exige seriedade no seu trabalho, pois
um ministro tem que ter acima de tudo Deus no coração, e a unção do espírito.

Nascimento da música

A música nasceu no reino dos céus, o homem recebeu a música como


uma dádiva de Deus, uma vez que somente o s anjos podiam tocar louvores à
Deus (claramente no livro de Ezequiel) mas o homem, para não perder o
"costume", desobedeceu à Deus e começou a usar a música de maneira errada,
começou a exaltar a mulher que amava, começou a exaltar a carne e hoje
podemos ver como é que está a situação da música. Por isso não caia na conversa
fiada de que existe um estilo musical profano, pois para começar a conversa, no
inferno nem música não tem.

Deus é o pai de tudo, ele criou tudo, inclusive a música em todos seus
ritmos e estilos, a única coisa de que o diabo inventou foi a mentira! Ele se usa
da música para levar muitas pessoas para a perdição, pondo grupos e até no
nosso meio se dizendo ser cristãos, mas seu único objetivo é nos tirar dos
caminhos de Deus, não se iluda com uma banda só por que tocam bem e se
dizem crentes, procure saber a origem e seu comportamento fora dos palcos, por
isso ministro de música, tome cuidado com a música que você escolhe para pôr
na sua igreja, pois, ela tem muito poder sobre a vida da pessoa.

Tempos da antiguidade Bíblica

No templo fundado por Moisés os Levitas, tribo de Levi da descendência


de Jacó, foram separados por Deus para dedicar suas vidas por completo para
adorar a Deus com seus instrumentos, sua única função era de ministrar o louvor,
não trabalhavam e nem tinham outra ocupação, as suas vidas eram dedicadas à
Deus.

"Crônicas 6:31 São estes os homens que o rei Davi encarregou da música
no lugar de adoração em Jerusalém, depois que a arca da aliança foi colocada lá."
e

"1 Crônicas 16:4 Davi nomeou alguns levitas para dirigirem a adoração ao
Eterno, o Deus de Israel, cantando e louvando a Deus, em frente da arca da
aliança."
A Bíblia deixa bem claro o poder que um louvor sincero pode ter em nossa
vida, um dos maiores exemplos disso foi da vitória de Josafá sobre os filhos de
Amom e de Moabe nas montanhas de Seir; quando ele pediu para que os
cantores fossem louvando diante do exército e quando chagaram diante os seus
inimigos viram o poder de Deus através do louvor. Depois de consultar o povo,
Josafá ordenou que alguns cantores vestissem roupas sagradas e marchassem à
frente do exército, louvando a Deus e cantando assim: "Louvem ao Deus Eterno
porque o seu amor, dura para sempre." Logo que começaram a cantar, o Deus
Eterno causou confusão entre os moabitas, os amonitas e os edomitas, e eles
foram derrotados. (2Cr 20:21 e 22)

Muitos foram os ministros que se destacaram na história pela sua


dedicação e submissão a Cristo, um exemplo foi Davi, além de ser um exemplo
de consagração, ele foi um grande músico, cantor e inclusive inventou vários
instrumentos musicais, Miriã, foi um marco, onde as mulheres também tiveram
o seu lugar rendendo louvor e adoração ao Deus altíssimo, e em toda a bíblia
podemos ver e presenciar exemplos vivos de adoradores consagrados à Deus.

“…aprendam primeiramente a colocar a sua religião em prática, zelando por sua


própria família e retribuindo os bens recebidos de seus pais…”I Timóteo 5:4

Tempo da igreja após Jesus Cristo

Se eu perguntar de quantos sermões você se lembra, a resposta pode ser no


máximo dez, quinze ou com muito esforço contar o número de vinte. Porém, se
a pergunta se referir aos hinos antigos ou canções que você recorda, o número
será bem maior. Não tem a ver com qual é mais importante: sermão ou os
cânticos. Pois os cânticos são pequenos sermões que cantamos, então os dois
tem igual importância no seu propósito específico. Eles fazem parte de uma
primorosa herança que recebemos dos nossos antecessores, dos remotos e dos
imediatos. Ao analisarmos a matéria em questão, iremos perceber a riqueza do
conteúdo artístico, narrativo e por qual propósito eles serviram por anos. A nossa
história cristã recente foi escrita com grandiosas obras musicais que inspiraram
os passos de fé de todos os que vieram antes que eu e você. Não podemos negar
a extraordinária influência que os hinos causaram em nossa cultura evangélica
atual.

A Raiz Igreja Protestante

É sabido que um pouco antes disto, na Idade Média, as pessoas não tinham
acesso a Bíblia, por questões da linguagem, política e da religião. Entretanto,
Martinho Lutero e Calvino aproximaram do povo a Mensagem de Deus traduzida
em sua própria língua. Foi quando outros personagens se mobilizaram para
musicar os temas dos sermões protestantes de forma que as pessoas pudessem
cantar e também serem instruídas didaticamente em toda verdade que antes lhes
eram negadas.
O culto protestante ganhou um formato que se repete até os dias de hoje,
contendo oração, cântico e palavra. Lutero incentivou a igreja reformada dar lugar
à criatividade na transcendência. É só pesquisar um pouco para perceber o
grande legado que o nascimento protestante provocou em todos que tiveram
contato com estes tesouros. O hino ‘Castelo Forte’, que é considerado o hino
da reforma, foi composto em 1521, quando Lutero foi convocado para dar
esclarecimentos ao imperador alemão Carlos V. Havia a eminência real e certa
que fosse condenado à fogueira. Baseado no Salmo 46 que diz: “Deus é nosso
refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.”

O impacto que os hinos causaram em nossa história se deve ao modo em


que eles nasceram. A inspiração surgia do martírio, de sofrimentos profundos e
elevado grau de espiritualidade alinhada à Bíblia. Daí nascia a estrutura poética
com base na palavra de Deus mediante as experiências cotidianas, e também na
elaboração cuidadosa na construção da melodia. Por isso, nós testemunhamos a
razão desta herança tão gigantesca atravessar épocas e chegar até hoje, e ainda
alcançará os anos que virão.

Igreja clássica

No século XIX, surgem os hinos que conhecemos na Harpa Cristã, Cantor


Cristão, Hinário Presbiteriano e outros. Naquele tempo, os cristãos dispunham da
Bíblia em mãos e também um livro adjunto, contendo nossa mais valiosa herança
de adoração em forma de cânticos produzida, o hinário’”. O que sentimos
quando ouvimos hinos como; “Sou feliz”, “Grandioso és tu”, “Rude Cruz”
e “Mais perto quero estar”? E o que dizer destes; “Brilho celeste”, “Alvo
mais que a neve” e “Que doce voz tem meu Senhor.”?

Impactante, harmonioso, profundo e inspirador! É tão necessário que


aprendamos com a unção residual depositada no corpo melódico e da escrita
destes hinos como instrumentos de Deus para nos mostrar um padrão. Fora desta
conduta é pecado de negligência e injustiça.

Engana-se quem pensa apenas em padrão de composição baseada em


experiências realmente marcantes, não é somente isso. Refiro-me a unidade que
houve entre as gerações antes de nós. Devo dizer que eles honraram seus
antecessores, seus pais da adoração. Hoje somos contemplados pela obra que
eles fizeram. É por isso que as próximas gerações somente ouvirão algo bom de
nós, se reproduzirmos o mesmo comportamento de honra que os nossos pais
tiveram com nossos avós da adoração. Nossos filhos da adoração estão
aprendendo conosco sobre como eles irão nos honrar amanhã, se com
reconhecimento ou com indiferença. Depende de como agirmos hoje, se os
nossos netos da adoração ouvirão que um dia nós existimos ou da importância
que tivemos como boa referência. Foram estes alguns dos fatores do sucesso
desta geração; a sensibilidade, a resiliência, o bom testemunho e por cultivar um
coração ensinável que o corpo de compositores e propagadores dos hinos
clássicos obteve êxito na carreira da fé.

Geração Pós-Hinos Clássicos

Há algumas décadas passadas, quatro ou cinco, presenciamos a repetição


do ciclo da Reforma, não um tipo de Reforma, mas um “ciclo”. Compositores,
cantores e grupos brasileiros iniciaram um movimento musical semelhante
àquele que os compositores no início do século XIX fizeram, ao invés de hinos
com temas clássicos, agora com temas musicais característicos da nossa nação.

Começaram a produzir canções que o povo pudesse memorizar e cantar e


que transmitissem a nossa identidade pátria, com elementos musicais
contemporâneos. Ainda que muitos grupos fizessem versões de cânticos de
língua estrangeira, havia uma nacionalização geral nas canções que
começávamos a cantar.

Resumidamente, posso citar alguns nomes que iniciaram e participaram


desse mover. Na década de 40, surgiu o cantor Feliciano do Amaral, na década
de 50, Luiz de Carvalho, década de 70, Jayrinho T. Gonçalves e outros. Grupos
como VPC, Som Maior, Coral Jovem da AFE, ELO, e outros na década de 70,
influenciaram tudo o que os cantores e grupos fizeram nos anos 80 e 90. Se você
conhece algum grupo ou cantor (a) que é sua referência e não está listado aqui,
não é porque não foi importante, mas que não é possível mencionar muitos
nomes.

Podemos dizer que estes foram os nossos avós e pais da adoração. Na


década de 80, surge uma expressiva massa de compositores, grupos e cantores e
cantoras que foram inspirados e influenciados pelos nomes que citei.
Consequentemente, na década de 90, outras gerações de músicos impulsionaram
outros músicos, e que fizeram nossa música de 2000 em diante.

A Geração Contemporânea

Note que, se hoje fazemos música em nossas igrejas, é porque alguém


começou. Durante a estrada da história, outras pessoas aprimoraram e
repassaram o legado para a geração seguinte, eles aplainaram caminhos que
possibilitaram abertura, a compreensão, a importância, o apoio, o mercado, e o
padrão do que temos hoje. Embora tivéssemos pais incríveis, ainda esbarramos
no perigo da relativização do louvor e adoração que fazemos, essa relativização
se demonstra quando somos ingratos e simplesmente, ignoramos aquilo que já
foi produzido para louvor e adoração do nosso Deus, como se não mais
precisássemos e isso é o contrário. Precisamos ainda muito de toda a bagagem e
expertise que produziram os que nos antecederam.
Eles podem nos ensinar com a sabedoria que alcançaram. Alguns grupos
e cantores têm resgatado hinos clássicos e canções das décadas de 70 a 80 como
um veículo de expressão de adoração e louvor a Deus. Isso não é honra para
nossos pais da adoração, mas um privilégio para quem resgata, pois estão
fazendo o uso do legado que outros construíram. Resgatar um cântico ou hino é
como caminhar por uma estrada já aplainada. Honrar é reconhecer a importância
do padrão e levar a frente, imitar a fé, reproduzir este caminho para outros que
virão. Imitar o cuidado, a seriedade, o compromisso que tiveram com aquela
geração. Lembre-se que nossos filhos da adoração farão o mesmo conosco.

O Elo Entre O Clássico E O Contemporâneo

Nosso serviço, ministério ou chamado sacerdotal exige que busquemos


um avivamento para a atual geração. A nossa sociedade se degrada por causa de
pecados institucionalizados e pelos pecados socializados, “mas onde abundou
o pecado, superabundou a graça” (Rm 5:20), o avivamento pode germinar nesta
sociedade onde o pecado é abundante, podemos usar uma arma perfeita, pois já
foi determinado a superabundância da Graça! Não é somente a “sociedade lá
fora” que precisa, porque além de sermos atingidos pela radiação do pecado,
nós que somos ministros também precisamos – como o ar que respiramos – do
avivamento da superabundância da graça, se não sucumbiremos de fome, sede
e desespero. É uma questão de vida ou morte.

Por isso, cada geração é responsável pelo avivamento na sua geração,


nossa adoração deve produzir os desejos de Deus, tanto no comportamento
individual como no ofício ministerial. Sinceramente, não somos a melhor opção
de Deus para mostrar sua glória nisto. Temos pecado gravemente negando o
arrependimento, o quebrantamento e a confissão das obras de nosso
cristianismo raso. O genuíno mover de Deus somente virá se combatermos o que
está errado. Não existirá avivamento algum brotando nesta geração se
negligenciarem um mandamento que é plural em todas as relações entre
predecessor e sucessor, santidade, honra, amor, fé.

Se hoje estamos aqui, é porque pessoas pavimentaram uma estrada para


nós, elas não perderam seu valor porque aparentemente algo na arte delas
parece superada e fora do tempo. Notamos em todos os eventos do Grammy
Awards, que é o maior e mais prestigioso prêmio da indústria musical americana,
que sempre há uma homenagem às bandas, aos músicos e cantores e produtores
do passado que contribuíram para o desenvolvimento da música. E não é só isso,
eles fazem também homenagens póstumas, as pessoas ligadas à música que já
se foram. É vergonhoso como nós lidamos com essa questão, somos muitas vezes
indiferentes com nossos pais da adoração, aqueles que nos deram tanto pelo que
realizaram no passado. Naquela época que não havia cachê, oferta programada,
transporte contratado, hospedagem em hotel, direito autoral, e tantas coisas que
hoje servem como parte do apoio que nossos ministérios de louvor e adoração
necessitam. Hoje temos muito, e ainda há muito para fazer, precisamos gerar
filhos, porque essa é uma grande e honrosa tarefa que Deus nos reservou, que é
gerar e educar os seus filhos. Os filhos não são nossos, mas pertencem a Deus
para sua glória.

Unidade Das Gerações

O profeta Malaquias termina seu livro profetizando um evento maravilhoso que


acontecerá: a conversão do coração dos pais aos filhos e da conversão do coração
dos filhos aos pais (Ml 4.6.). O que faz pais e filhos felizes não é o lugar em que
moraram, muito menos os bens que adquiriram, mas como ambos viveram as
etapas e desafios da vida. A unidade das gerações é o tesouro mais precioso que
temos. Não são as músicas que nós gravamos ou os arranjos que nós fizemos ou
a multidão que ministramos ou o dinheiro que eventualmente nos proporciona
sustento, mas o relacionamento que tivemos, é isso que todos nós levaremos
consigo por toda a vida. Isto é o mais importante aspecto da história de pais e
filhos dentre todas as outras coisas.

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