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em PET incorporado no
concreto em aspectos de
resistência a compressão
Use of flame treatment in PET incorporated in concrete in
compressive strength aspects
RESUMO:
ABSTRACT:
1 INTRODUÇÃO
Buscando apresentar um melhor desempenho de conforto térmico em uma
edificação reduzindo custos com o condicionamento climático e possibilitando uma
melhor conforte para seus ocupantes, diversas pesquisas vêm sendo desenvolvidas
na área. O conforto térmico é um dos aspectos ergonômicos ligadas diretamente com
o ambiente e as condições de trabalho
Além de ser um dos principais indicadores de qualidade
Adoção de tecnologias que possibilitem um melhor desempenho térmico
pode representar também uma alternativa para redução do consumo
energético da edificação, condicionamento do ambiente
O presenta trabalho tem o objetivo de avaliar em campo três sistemas
construtivos diferentes, apresentado uma metodologia teórica e
experimental, avaliando e comparado os aspectos térmicos de cada sistema
sob condições reais de utilização. Apresentando ao final uma análise critica
da correlação entre o conforto térmico da edificação e o desempenho e
produtividade do trabalhador.
A ergonomia busca proporcionar segurança, satisfação e saúde aos
trabalhadores no seu relacionamento com sistemas produtivos.
Uma alternativa que vem ganhando destaque nos últimos anos é a substituição
parcial do agregado miúdo natural por resíduos de politereftalato de etiledo – PET na
produção do concreto. O PET é um polímero formado por cadeias de monômeros
extremamente longas, o que promove uma boa resistência a tração. É um material
que possuiu uma boa resistência a agentes químicos, representando uma barreira
eficiente a gases e odores. (ABIPET).
Fonte: http://dx.doi.org/10.1061/(asce)mt.1943-5533.0000989.
Segundo Liu et al (2014), a baixa resistência a compressão sem dúvida refere-
se a duas condições importantes: A falta de interação química entre o agregado
reciclado e a pasta de cimento e o tamanho das partículas.
Fonte: http://dx.doi.org/10.1061/(asce)mt.1943-5533.0000989.
Fonte: http://dx.doi.org/10.1061/(asce)mt.1943-5533.0000989.
Nessas condições é evidente a necessidade de buscar tecnicas que
possibilitem a geração de uma maior ligação interfacial entre o polímero e a matriz
cimenticia, que por consequência melhoraria a resistência a compressão de concretos
contendo PET reciclado na mistura.
Mais pesquisas devem ser realizadas para avaliar técnicas que possam
melhorar a aderência do resíduo polimérico com a pasta de cimento. Essa é a base
para o trabalho aqui relatado, onde foi utilizado o tratamento de chama em duas
formas distintas de agregado reciclado de PET, afim de compreender a influência
desse tratamento bem como o formato do agregado em virtude do desenvolvimento
da resistência compressão do concreto.
2 MATERIAIS E METODOS
A substituição do agregado natural miúdo pelo PET ficou na casa dos 20% em
relação ao volume aparente. Essa escolha se deu pelo fato de uma revisão na
bibliografia relacionada apontar uma faixa de substituição de 10 – 40 % como em
Ismail, Almashmi (2007); HalvaeiI et al (2015); Modro, (2009); Pelisser et al (2012);
Rebeiz, Fowler (1995); Sakia, Brito (2013).
Aglomerante
6
Agregados naturais
(a) (b)
Fonte: Do próprio autor.
Agregado reciclável
O material laminado foi obtido com um liquidificador rotativo Black and Decker
modelo L500. Resultado obtido foram laminas de aproximadamente 30 mm de
comprimento e diâmetro de 1-3 mm. A Figura 7 apresenta o formato e dimensões
aparentes dos agregados reciclados utilizados no trabalho.
8
(a) (b)
Formulação do Traço
𝑚
ρ=
𝑣
Onde:
11
m = Massa (g)
3 RESULTADOS E DISCUSÕES
Densidade Aparente
Caracterização granulométrica
Massa Retida
Peneira (mm) Massa Retida (g) Massa Retida (%)
acumulada
9,5 0 0% 0%
4,8 254 28,22% 28,22%
2,4 625 69,44% 97,66%
1,2 18 2,00% 99,66%
0,6 2 0,22% 99,88%
0,3 1 0,11% 99,99%
0,015 0 0,00%
Total 900 100,00%
Fonte: Do próprio autor.
Microscopia ótica
A Figura 9 apresenta a micrografia de uma amostra contendo o agregado
reciclado de PET na forma triturada e com tratamento de chama. De acordo com as
observações ao microscópio ótico não foram observadas destacamentos de partículas
do agregado reciclado ao longo da matriz cimenticia. Outra observação importante é
fato da boa homogeneidade não observando fraturas na zona de transição agregado
reciclado – pasta de cimento.
13
Figura 9 – Micrografia da seção transversal do concreto contendo: (a) PET triturado com tratamento de
chama (E2 – T4); (b) PET laminado com tratamento de chama (E2 – L6)
(a) (b)
Resistencia a compressão
Os resultados encontrados para as resistências à compressão axial para idade
de 7 dias estão apresentados na Tabela 4.
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Para todos os traços ensaiados com idade de 7 dias, notou-se uma tendência
de diminuição na resistência a compressão do concreto contendo qualquer um dos
tipos de agregado reciclado na mistura, em relação ao traço padrão sem substituição
15
de agregado que foi de 20,75 MPa. Porém essa tendência não se confirmou com os
ensaios aos 28 dias de idade sendo que o melhor resultado obtido no experimento
ficou nas amostras onde foi utilizado o PET laminado com tratamento de chama 24,93
MPa.
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
______. NBR 5738: Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos
de concreto. Rio de Janeiro, 2016. p. 6.
FARRIS, Stefano et al. The fundamentals of flame treatment for the surface
activation of polyolefin polymers – A review. Polymer, [s.l.], v. 51, n. 16, p.3591-
3605, jul. 2010. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.polymer.2010.05.036.
ISMAIL, Zainab Z.; AL-HASHMI, Enas A.. Use of waste plastic in concrete mixture as
aggregate replacement. Waste Management, Baghdad, v. 28, p. 2041–2047,
ago./out. 2007.
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REBEIZ, Karim S.; FOWLER, David W.; PAUL, Donald R.. RECYCLING PLASTICS
IN POLYMER CONCRETE FOR CONSTRUCTION APPLICATIONS. Journal of
Materials in Civil Engineering, Austin, v. 5, n. 2, p. 237-248, abr./out. 1993.
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