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Crescimento demográfico:
Esses servos passam a ter que praticas atividades econômicas fora das regiões
agrícolas.
Passam a se concentrar nas proximidades das pequenas feiras ou, ainda, nas poucas
vilas medievais.
Nobres não primogênitos = grupo social que também sofreu com o crescimento
populacional.
Com poucas guerras e a estabilidade social, a possibilidade de o primeiro irmão de
uma família morrer era baixa e isso tirava qualquer expectativa de herança aos outros
irmãos. Crise institucional na nobreza.
Com todas essas alterações sociais, os filhos não primogênitos tinham que buscar terra
em outros lugares.
Crescimento demográfico = terras escassas.
Nobres buscassem terras em outras regiões.
Busca por novas terras = dizimação do povo que a ocupava anteriormente e, por isso,
justificava moral para a invasão de terras alheias.
Papa Urbano II clama a cristandade para uma guerra santa contra os muçulmanos,
classificados como infiéis pelos cristãos.
Origem do movimento cruzadista.
Sem terras e nem perspectivas, os nobres vão a luta em busca de terras e outros bens,
já que não tinha impedimento moral, pois se tratava de um guerra contra os “infiéis”.
Renascimento comercial:
Duas áreas marcadas pelas transações comerciais foram Flandres (norte da Europa) e
Itália.
Estabeleceram-se nessas regiões verdadeiros impérios comerciais, circulando ali varias
mercadorias entre Europa e Oriente.
Além dessas duas, outra área importante foi Champagne, na França, famosa por suas
grandes feiras comerciais, que reunia comerciantes de toda a Europa e possuía grande
variedade de produtos.
Renascimento Urbano:
As cidades surgiram também ao redor dos mosteiros, dos castelos e das fortificações.
As pessoas buscavam morar ao redor desses centros a procura de proteção.
Devido aos grandes muros para proteger as invasões estrangeiras.
A Liga Hanseática.
União das principais cidades marítimas da Alemanha para defender os interesses
comerciais de seus moradores.
As cidades passaram a buscar o monopólio do comércio e tabelar o preço de seus
produtos.
As Guildas.
Defendiam os interesses de seus associados e também pressionavam para garantir o
monopólio comercial de uma certa região.
As Corporações de Ofício:
Associações de profissionais de uma certa área.
Inicialmente buscavam evitar a concorrência entre profissionais padronizando uma
alta qualidade e o preço, depois passaram a inibir o surgimento de novos profissionais
do ramo.
Revoltas camponesas:
Jacquerie está relacionado com o apelido dos nobres aos camponeses, cujo o
significado é “João-Ninguém”.
Fome.
Devido a guerra, e a morte de camponeses devido a Peste negra houve uma queda na
produção do campo, entrando em declínio a produção alimentícia, fazendo com que a
Europa passasse por uma fome generalizada.
Foi só com o declínio da epidemia (1350) e o fim da Guerra dos Cem Anos (1453) que a
produção, aos poucos, passou a ser normalizada).
A fome não tinha acabado, pois em períodos posteriores ela rondou muitas regiões do
continente.
Durante o século V ao XI, os poderes dos reis europeus eram bastante limitados. Seu
poder era comparado a de um senhor feudal, ou seja, o rei mandava apenas em uma
pequena faixa de terra (feudo).
A partir do século XI, com o renascimento urbano e comercial, surgiram condições
para o aumento dos poderes reais.
Com o processo da Formação das Monarquias Nacionais, os reis passaram a ter poder
sobre uma parte maior de território e um número maior de pessoas.
Surgem aí os primeiros países europeus.
Centralização do poder:
Reis medievais.
A realeza que tinha poderes restritos durante a Alta Idade Media, passou a ver
oportunidade de ampliar seus poderes no processo de Formação das Monarquias
Nacionais.
Nobreza.
Formada pelos senhores feudais.
Os camponeses passaram a culpar os nobres pela pobreza e miséria causadas pela
crise do século XIV (Peste Negra, Fome, Problemas na Economia).
A nobreza com medo de ter suas propriedades destruídas pelos camponeses, os
nobres passaram a apoiar o fortalecimento dos poderes nas mãos dos reis e a
formação de grandes exércitos.
Os nobres acreditavam que apenas um rei forte e comandando um grande exército
poderia ajudar e segurar as revoltas populares.
Monarquia Francesa:
Centralização do poder iniciou-se no século XII, com a dinastia capetíngia onde três
nomes se destacam:
Felipe Augusto.
Iniciou a cobrança de impostos em todo o território francês.
Montou um poderoso exército, pois havia necessidade de combater os ingleses (que
ocupavam o norte da França).
Bailos ou Senescais – funcionário real - podia ser nomeado e destituído conforme sua
vontade.
Luís IX.
Continuou o processo de centralização (começado por Felipe).
Organizou uma rede de tribunais reais.
Instituiu uma moeda de circulação nacional.
Empreendeu a Sétima Cruzada e a Oitava Cruzada (onde faleceu).
Canonizado pela Igreja como São Luís.
Nesse mesmo período outro papa foi renomeado em Roma, ocorrendo a Cisma do
Ocidente.
Cisma do Ocidente – divisão da autoridade suprema da igreja Católica entre dois
papados: um em Roma e outro em Avignon.
Com a morte de Felipe IV (1328), termina a dinastia capetíngia, seguindo um período
de crises marcado por conflitos entre a França e a Inglaterra (Guerra do Cem Anos)
que levará o enfraquecimento da nobreza feudal e contribuirá para a formação de um
sentimento nacional, favorecendo o rei.
Monarquia Inglesa:
Com a Magna Carta, o poder real enfraqueceu, enquanto a nobreza se fortaleceu por
meio do Grande Conselho, percursor do parlamento inglês.
Monarquias ibéricas:
Em Portugal...
Destacou-se na Reconquista, o nobre francês Henrique de Borgonha, que, pelos
serviços prestados ao rei Afonso VI de leão, recebeu o condado Portucalense e o
compromisso matrimonial com a filha ilegítima do rei, Dona Teresa.
O condado compreendia as cidades de Braga, Coimbra, Viseu, Lamego e Porto.
Independência deste feudo seria conseguida em 1139, por Afonso Henriques, filho de
Henrique de Borgonha.
Assim surgiu o reino de Portugal, governado pela dinastia de Borgonha, que deu
prosseguimento à guerra contra os muçulmanos e expandiu suas fronteiras para o sul.
A transformação de Portugal em escala da rota marítima que ligava o Mediterrâneo ao
norte da Europa levou o surgimento de um poderoso grupo mercantil.
Com a morte de Fernando I, último rei da dinastia de Borgonha, houve uma acirrada
disputa pelo poder.
Parte da nobreza apoiava a entrega da coroa ao genro D. Fernando, rei de Castela.
Por outro lado os comerciantes e setores populares apoiavam a tomada de poder por
D. João, o mestre de Avis.
Revolução de Avis, que, em 1385, terminou com a derrota dos castelhanos (Batalha de
Aljubarrota e D. João foi aclamado rei, dando início à dinastia de Avis.
Monarquia Espanhola:
Reino de Portugal: