Vous êtes sur la page 1sur 3

Direito das obrigações/ 12/06/2018

- Transmissão de créditos e dividas e outras figuras jurídicas da extensão das obrigações para
alemã do incumprimento

Página 8

Uma obrigação tem uma lado passivo e lado ativo.

Duas figuras jurídicas quando ao lado ativo:

Sub-rogação: Consiste na substituição do sujeito jurídico credor na titularidade do dto por um


terceiro no cumprimento da obrigação. Uma vez cumprido a obrigação por um terceiro isso
não significa que a obrigação se extinga. O que pagou a divida passa a ser credor do devedor.
Exceção ao princípio do cumprimento, porque aqui não se extingue a obrigação. Esta presente
no Art. 589 e ss e depende de quem toma a iniciativa.

Pode partir do credor, fazendo uma declaração a dizer que o terceiro que pagou passa a ser
novo credor. Pode partir do devedor, pode este conhecer um terceiro que quer pagar, mas
automaticamente passa uma declaração a dizer que o terceiro é o novo credor.

Quando esta é feita pelo devedor não e necessário o consentimento do credor, porque o que
lhe interessa é a satisfação do credito. É irrelevante se for A,b, ou C a pagar.

Lado passivo---; transmissão de dividas, é a assunção de uma determinada divida por parte de
um terceiro. Hã uma divida de A a B e há um terceiro que assume se devedor do crédito. Este
terceiro não paga a transmissão de dividas, este assume apenas a obrigação de no futuro vir a
pagar a divida. Esta transmissão singular de dividas, duas variantes:

Assunção interna: Contrato entre o antigo devedor e o novo devedor, sendo necessário a
ratificação do credor.

Assunção externa: Celebra se um novo contrato entre o novo devedor e o credor, mesmo sem
consentimento do antigo devedor.

Requisito formal: sempre necessário uma declaração expressa do credor.

Na cessão de crédito verifica se sempre o cumprimento da obrigação. Na transmissão de


dividas não há cumprimento da obrigação. O que há é um compromisso de no futuro o
devedor vir a cumprir esse crédito.

2. Cessão da posição contratual.


Está aqui em causa é a transferência de um conjunto de vínculos que formam uma
relação obrigação obrigacional complexa. Trata-se de transmitir a um terceiro todo o
tipo de vínculos que nascem de um determinado contrato. (conjunto de posições
ativas e passivas, que na prática traduzem-se deveres primários de prestação; deveres
laterais de conduta; deveres secundários de prestação).
Conceito: trata-se da transferência por via de negócio para um terceiro com o
consentimento da outra parte do complexo da totalidade das posições ativas e
passivas da celebração de um contrato.
Existem três requisitos:
1- Haver um negócio jurídico
2- Este negócio jurídico é necessariamente um negócio unitário (tem que ter por
objeto a transmissão em bolo das posições contratual)
3- Consentimento do cedente (sem será nulo).
Natureza jurídica: Tem por base um negócio jurídico. Na base está um negócio poli-
causal ou poli valente, porque o que esta na base da cessão pode ser um contrato de
tipo variado. Art.425º
Está nos artigos 424º e ss.

Página 7- outras causas da extinção das obrigações. Art 837 e ss


1º dação em cumprimento ou “datio in solutum”(dação em
pagamento)
Consiste em o devedor com o consentimento do credor realizar uma prestação
diferente daquela devida em ordem á satisfação do crédito. Aqui é necessário o
consentimento, porque em regra o devedor não pode, porque violaria o princípio do
alio por alio (+ principio da pontualidade). O devedor exonera-se com a entrega de
uma coisa diferente, independe mente do valor da coisa.
Art.840 “datio pro solvendo” (Aqui a função da entrega de uma prestação diferente é
distinta da “in solutum”. Aqui o devedor entrega um objeto diferente, com o propósito
de facilitar a obtenção do crédito por parte do credor. Nesta dação o objetivo imediato
não é a satisfação do interesse do credor, diferente da in solutium cujo objetivo
imediato é extinguir de forma imediata o crédito. Aqui o crédito não se extingue de
imediato, o crédito continua a existir, mas o devedor fornece ao credor meios, para ele
vender o objeto (ou pode ser prestação de serviços) e com o dinheiro satisfazer o seu
crédito.
O Credor aceita, mas se o objeto ao ser vendido render mais que o valor da divida, esta
fica paga, se valer menos o devedor tem que preencher o remanescente.

2º Consignação em deposito.
Pode suceder que o devedor quer cumprir, mas encontra demasiados obstáculos por
parte do credor (mudou de domicílio; faleceu etc).
Consiste no deposito judicial da prestação devida feita á ordem do credor (841 e ss). Só
pode fazer-se por via judicial (atualmente; antigamente não era assim). Forma que o
legislador para que o devedor não fique numa situação de incerteza quando este quer
cumprir e encontra obstáculos.

3º Compensação
É um acerto de contas entre prestações recíprocas entre o devedor e o credor.
Dois requisitos necessários:
1º É necessário que as duas obrigações por objeto coisas fungíveis do mesmo género
2º As duas prestações possam ser já exigidas judicialmente(vencidas)

4º Novação
Acordo através do qual determinado vínculo é substituído por um novo vínculo
obrigacional que vem ocupar o lugar do primeiro (art.857 e ss)
Duas variantes da novação:
Novação objetiva: Significa que passa a existir entre os mesmos sujeito uma nova
divida. Os sujeitos são os mesmos, a divida é que é diferente. Passa a haver um novo
contrato.
Novação subjetiva: o objeto mantem se o mesmo, mas altera-se os sujeitos.

5º Remissão
Traduz-se no ato de remitir uma obrigação(perdoar) Art. 863 e ss. Significa a renúncia
do credor ao direito de exigir a prestação através de um negócio jurídico (tem natureza
contratual, tem de ter um negócio base)

6º Confusão
Consiste na extensão do vínculo obrigacional em virtude de na mesma pessoa, se
reunirem as qualidades de credor e devedor simultaneamente.

Vous aimerez peut-être aussi