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CRIMINALISTICA

O termo “CRIMINALÍSTICA” foi lançado em fins do século passado com HANS GROSS o qual é
reconhecido mundialmente como fundador da Criminologia e da Criminalística.
• Designa o: “Sistema de métodos científicos utilizados pela
polícia e pelas investigações policiais”.

Histórico: Histórico:
A Criminalística teve seu começo no final do séc. Em continuação, Edmond Locard, médico e
XIX, quando Hans Gross, Professor e Magistrado, advogado nasceu em Saint-Chamond em 13 de
ao perceber que os métodos utilizados pela polícia, dezembro de 1877, e também conhecido como um
baseados na tortura e castigos corporais, não mais dos pioneiros da Criminalística na França. Seus
se mostravam eficazes. Assim, propôs que os métodos são universalmente reconhecidos e lhe
métodos da Ciência moderna fossem utilizados valeram a alcunha de “Pai da Moderna
para solucionar crimes. Criminologia”.
Tais obras proporcionam aos criminalistas atuantes
e aos peritos criminais, preciosas informações no
âmbito geral da Criminologia e também da
Criminalística. Com isso, Gross é reconhecido como
fundador da Criminologia e também da
Criminalística, termo por ele criado.

• HANS GROSS nasceu em Graz, na Áustria Edmond Locard


em 12 de Dezembro de 1847 e faleceu em 05 de  Foi um dos pioneiros da
Dezembro de 1915, com 68 anos. Criminalística na França.
• Reconheceu desde cedo a completa  Nasceu em Saint-Chamond em
ineficiência dos métodos de investigação então 1877 e faleceu em 1966.
empregados na polícia de sua época:  Formou-se em direito e medicina.
informantes e confissões, onde os resultados  Fez doutorado em medicina legal
geralmente eram obtidos pelo castigo corporal e em 1902.
pela tortura.  Criou o Laboratório de Polícia
• Resolveu criar um conjunto de Técnica de Lyon, o primeiro do gênero em todo o
metodologias, técnicas e procedimentos mundo.
científicos próprios para investigação forense em  Detalhe: existe até os dias de hoje.
locais de crime.  Criou a técnica da poroscopia.
 Manual para Juízes de Instrução – 1893  Criou o método grafométrico.
Arquivo de Antropologia Criminal e de
 Publicação de cerca de trinta
Criminalística – 1899
obras especializadas, entre as quais o “Traité de
Criminalistique”, “L’Expertise des Documents
Écrits, ”Les Falsifications”, “La Police et les
Méthodes Scientifiques”, “Technique Policière”.
 Criou o Princípio da Troca: sempre
que dois corpos entram em contato parte do
material de um corpo incorpora-se ao outro.
 CRIMINALÍSTICA X (APOSTILA)
“Conjunto de conhecimentos que, reunindo as
CRIMINOLOGIA contribuições de varias ciências, indica os meios para descobrir
os crimes, identificar os seus autores e encontra-los, utilizando-se
da química, da antropologia, da psicologia, da medicina legal, da
psiquiatria, da datiloscopia etc. que são consideradas ciências
• Quando surgiu, a CRIMINOLOGIA tratava auxiliares do Direito Penal”.
de explicar a origem da delinquência (crime), Assim, temos que os objetivos da criminalística são:
apoiando-se nas ciências naturais e na etiologia, a. Dar a materialidade do fato típico, constatando a ocorrência
do ilícito penal;
ou seja, buscava a causa do delito. b. Verificar os meios e os modos como foi praticado um delito,
Trata-se de um conjunto de conhecimentos que visando fornecer a dinâmica do fenômeno;
se ocupa do crime, da criminalidade e suas c. Indicar a autoria do delito, quando possível;
d. Elaborar a prova técnica, através da indiciologia material.
causas, da vítima, do controle social do ato
criminoso, bem como da personalidade do
criminoso e da maneira de ressocializá-lo. ATENÇÃO:

• A CRIMINALÍSTICA segundo Eraldo Rabelo é Criminologia estuda o criminoso e o quê leva


uma disciplina técnico-científica por natureza e alguém a delinquir. (porquê?).
jurídico-penal por destinação, a qual concorre para a
elucidação e prova da infração penal e da sua autoria. Criminalística estuda o local do crime, buscando
É uma ciência aplicada a apreciação de vestígios apurar como ele se deu. (como?).
materiais com o objetivo de interpretá-los, analisá-
los e contextualizá-los com vistas às necessidades
forenses.

(APOSTILA)
 LOCAIS DE CRIME
Local de Crime é aquele local onde ocorreu um fato de
Logo, desde o seu surgimento a criminalística visa
qualquer natureza e que necessita da intervenção da
estudar o crime de forma a não distorcer os fatos,
zelando pela integridade e sempre perseguindo a polícia para o seu devido esclarecimento.
evidência, com o fim de promover a justiça e como
um meio de obter os argumentos decisórios para a  Um verdadeiro policial jamais deverá
prolação da sentença (ZARZUELA, 1996). Dois são esquecer que: “NÃO EXISTE CRIME PERFEITO, O QUE
os seus princípios básicos: EXISTE É UM LOCAL MAL INVESTIGADO”.
a. Princípio de Locard (1877-1966): “Todo o contato
 Um policial autêntico, não deve demorar
deixa um traço (vestígio)”;
em atender a um chamado concreto, haja vista que:
De acordo com o Princípio da Troca de Locard, qualquer
“TEMPO QUE PASSA É VERDADE QUE FOGE”. (Edmond
um, ou qualquer coisa, que entra em um local de crime
Locard).
leva consigo algo do local e deixa alguma coisa para trás
quando parte. Nesse sentido, a criminalística baseia-se no
fato de que um criminoso deixa no lugar do crime, alguns  A porção do espaço compreendida num
vestígios, e por outro lado também recolhem na sua raio que, tendo por origem o ponto no qual é constatado o
pessoa, na sua roupa e no seu material, outros vestígios, e fato, se entenda de modo a abranger todos os lugares em
todos eles imperceptíveis, mas característicos da sua que, aparente, necessária ou presumivelmente, hajam sido
presença ou da sua atividade (princípio de LOCARD) praticados, pelo criminoso, ou criminosos, os atos
materiais, preliminares ou posteriores, à consumação do
b. Princípio da Individualidade: Dois objetos podem delito, e com este diretamente relacionado. (RABELO.
parecer indistinguíveis, mas não há dois objetos 1996, p. 17).
absolutamente idênticos.
Legislação
 A Criminalística é a disciplina que tem
• CPP - Decreto Lei nº 3.689 de 03 de Outubro
como objetivo o reconhecimento e a de 1941
interpretação dos indícios e vestígios materiais
objetivos, relativos ao crime ou à identidade do Art. 169. Para o efeito de exame do local onde
criminoso, devendo complementar a houver sido praticada a infração, a autoridade
investigação de causas subjetivas ou a providenciará imediatamente para que não se altere
investigação de campo. o estado das coisas até a chegada dos peritos, que
poderão instruir seus laudos com fotografias,
desenhos ou esquemas elucidativos.
• CPPM - Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de Outubro • O levantamento dos locais de crime é feito para
de 1969. que possa a Polícia indicar o autor do crime através de
Art. 12. Logo que tiver conhecimento da prática de provas irrefutáveis e, à seguinte classificação através do
infração penal militar, verificável na ocasião, a autoridade exame dos vestígios materiais, oferecer elementos para:
a que se refere o § 2º do art. 10 deverá, se possível:  determinar a natureza do fato;
a) dirigir-se ao local, providenciando para que se não  verificar o modo ou circunstâncias que
alterem o estado e a situação das coisas, enquanto cercaram o crime;
necessário;  identificar o autor, a vítima e os
Art. 339. Para o efeito de exame do local onde instrumentos usados para a prática da infração.
houver sido praticado o crime, a autoridade providenciará
imediatamente para que não se altere o estado das coisas,  Classificação do Local de Crime.
até a chegada dos peritos.

I - Quanto a natureza do crime ou do fato:


Legislação: A - Contra a pessoa;
• CPP - Decreto Lei nº 3.689 de 03 de Outubro de Caracteriza o lugar onde tenha ocorrido qualquer ato de
1941 ofensa à integridade física da pessoa humana,
Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da característico da prática de fato delituoso.
infração penal, a autoridade policial deverá: B - Contra o Patrimônio;
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não Referem-se aos sítios onde os bens materiais possam ter
se alterem o estado e conservação das coisas, até a sido danificados e/ou subtraídos de maneira criminosa,
chegada dos peritos criminais; (Redação dada pela Lei nº como, por exemplo, os locais de furto, de roubo, de dano,
8.862, de 28.3.1994) entre outros.
C - Contra a Natureza;
VII – determinar, se for o caso, que se proceda a exame de Referem às áreas em que os recursos naturais, objetos do
corpo de delito e quaisquer outras perícias; direito difuso, são criminalmente destruídos,
contaminados ou danificados.
CPP - Decreto Lei nº 3.689 de 03 de Outubro de Ex.: os locais de queimadas, de desmatamentos, os
1941 lançamentos de dejetos em mares e rios, etc.
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será D - Contra ao Trânsito;
indispensável o exame de corpo de delito, direto ou São sítios altamente complexos, principalmente, no que
indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. tange ao seu isolamento e à sua preservação, chegando a
situações em que os locais são desfeitos por estarem
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias prejudicando o fluxo do tráfego ou estarem oferecendo
serão realizados por perito oficial, portador de diploma de risco de ocorrência de outros acidentes.
curso superior.
§ 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2
(duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso II - Quanto ao Lugar:
superior Local interno é o recinto fechado, a área interior de
preferencialmente na área específica, dentre as que qualquer habitação, edifício e imóvel cercado ou murado.
tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do Local externo é o fora da porta, à parte externa do imóvel,
exame. o terreno baldio, as ruas e as praças públicas [...]. (ROCHA.
1998, p. 52)
Local em Veículo: diz respeito a qualquer fato delituoso
Finalidade ocorrido no interior de um veículo, quer em movimento,
• Reforçar orientações visando melhorar a parado ou estacionado.
qualidade do serviço prestado pelo policial militar quando
da atuação em ocorrências que exijam o isolamento e
preservação do local de crime. III. Quanto a Área:
• Neutralizar os erros e as críticas feitas à Polícia “a correlação do local de crime com o fato criminoso, isto
Militar quanto a adulteração dos locais de cometimento de é, contemplando-o de modo abrangente, segundo suas
delitos onde é chamada a intervir. delimitações”. (CORDIOLI. 1996, p. 32)
• “Onde quer que ele ande, o que quer que ele
toque ou deixe, até mesmo inconscientemente, servirá de Local Imediato:
testemunho silencioso contra ele. Não impressões Compreende toda a área onde se desenrolou o fato
papilares e de calçados somente, mas, seus cabelos, as delituoso, onde estão os elementos de maior interesse
fibras das suas roupas, os vidros que se quebre, as marcas para a investigação ou prova.
de ferramentas que ele produza, o sangue ou sêmen que
ele deposite. Todos estes e outros transformam-se em Local Mediato:
testemunhas contra ele. Isto porque evidências físicas não Corresponde ás adjacências do local propriamente dito
podem estar equivocadas, não perjuram contra si onde ocorreu o crime, por onde possam ser encontrados
mesmas.” vestígios importantes para a investigação. São
(Dwayne S. Hildebrand (Scottdale Police Crime Lab. considerados locais mediatos as áreas de acesso ao local
Artigo “Science of Criminal Investigation”) imediato;
Local Relacionado: interditar a área que contenha vestígios. (se numa via
Aquele que, apesar de diverso das áreas imediata e terrestre, solicitar o auxílio de policiais do Batalhão de Trânsito no
mediata da cena do crime, apresenta relações com o fato sentido de organizarem o trânsito procurando tanto quanto possível, não
interromper o fluxo de veículos)
delituoso, nele se encontrando, por exemplo, objetos,
armas, documentos, ou instrumentos que, de alguma
4 - arrolar de imediato as testemunhas, se por acaso
forma, guardam ligação com a infração penal cometida. houver, no que deverá tomar bastante cuidado.
Ex. a tipografia onde foi impresso o dinheiro falso; o local 5 - Em caso de manchas e, principalmente se o local
onde os assaltantes de um banco se escondem ou se for externo, protege-las das intempéries ((chuva, vento,
refugiam. etc.) utilizando-se de caixas de papelão ou similares, que apenas
protejam e não as toque;)
6 – Tomar bastante cuidado com superfícies polidas
IV - Quanto ao Exame: e/ou metálicas, pois as mesmas podem se constituir
Nível de preservação do local em relação às condições de em suportes de fragmentos de impressões digitais;
realização dos exames periciais.
a) Locais de crime preservados, idôneos ou não
violados: CPP - Decreto Lei nº 3.689 de 03 de Outubro de 1941
são aqueles mantidos nas condições originais que foram Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da
deixados pelos atores da infração, sem alteração do estado infração penal, a autoridade policial deverá:
das coisas, após a prática da infração penal, até a chegada II - apreender os objetos que tiverem relação com o
dos peritos.
fato, após liberados pelos peritos criminais;
• b) Locais de crime não preservados, inidôneos ou
violados:
III - colher todas as provas que servirem para o
São aqueles em que após a prática de uma infração penal esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
e antes da chegada e inspeção dos peritos no local, eles IV - ouvir o ofendido.
apresentam-se alterados, quer nas posições originais dos
vestígios, quer na subtração ou acréscimos destes,
modificado de qualquer forma o estado das coisas.
Prova:
(SÊMPIO. 2003, p. 09). “É o conjunto de meios idôneos e praticados no
processo ou nele estranhados e tendentes à
afirmação da existência positiva ou negativa de um
 Conceitos Fundamentais – Corpo de
fato destinado a fornecer ao juiz o conhecimento da
Delito
verdade, a fim de gerar sua convicção quanto à
É o elemento principal de um local de crime, em existência ou inexistência dos fatos deduzidos em
torno do qual gravitam os vestígios e para o qual juízo. Todo meio usado pela inteligência do homem
convergem as evidências. É o elemento para a percepção da verdade”. (ARANHA. 1994, p.
desencadeador da perícia e o motivo e razão 217).
última de sua implementação.
Prova Objetiva (provas técnicas):
As diferentes espécies de exames de corpo de delito são Tem por base os vestígios encontrados nos locais de
realizadas em particular, por três categorias de Peritos: Peritos crime, que são interpretados pelos Peritos por meio
Criminalísticos, Peritos Médicos Legistas e Peritos
Odontolegistas.
dos exames. Exemplo: laudo pericial.

Prova Subjetiva (provas testemunhais):


Tem por base as informações colhidas da vítima, das
METODOLOGIA DA PRODUÇÃO testemunhas ou de qualquer pessoa relacionada com
o fato. Exemplo: boletim de ocorrência expedido pela
DE PROVA EM LOCAL DE CRIME Polícia Militar.

“Essa metodologia é utilizada para que o policial


possa desempenhar suas funções no local de crime. A IDENTIFICAÇÃO, DESCRIÇÃO E
sua atuação no local de crime compreende as várias PRESERVAÇÃO DE PROVAS
fases que se constituíram em normas.”
OBJETIVAS E SUBJETIVAS.
1 – Tomar conhecimento de um fato ocorrido;
checar a fonte de informação (nome, endereço, idade, que relação ou
interesse tem com o fato, etc).
2 – Ao chegar ao local providenciar o isolamento do
Provas Objetivas:
VESTÍGIO: Constituem-se em qualquer marca, objeto
mesmo a fim de preservá-lo;
ou sinal sensível que possa ter relação com o fato
3 - Se o fato tiver ocorrido em um local interno,
investigado. A existência do vestígio pressupõe a
interditá-lo totalmente; no caso de locais externos,
existência de um agente provocador (que o causou
ou contribuiu para tanto) e de um suporte adequado PROVAS SUBJETIVAS
(local em que o vestígio se materializou).  Arrolar as testemunhas evitando curiosos,
pedir provas de identidade, se a testemunha
EVIDÊNCIA: exibir Cédula Oficial de Identidade, o policial
é o vestígio que, após analisado pela perícia técnica deve anotar o nome da testemunha, o nome
e científica, possui relação como crime. da repartição expedidora, o número do
Registro Geral.
Na falta da Cédula Oficial de Identidade, o policial
INDÍCIO: poderá aceitar qualquer documento de identidade, o
Expressão utilizada no meio jurídico que significa endereço é sempre declinado pela testemunha
cada uma das informações (periciais ou não)
relacionadas com o crime.
“O vestígio encaminha; o indício aponta.”
(Gilberto Porto, Manual de Criminalística, São Paulo, TOXICOLOGIA.
Escola de
Policia de São Paulo, 1960.) “É a ciência que tem como objeto de estudo o efeito
adverso de substâncias químicas sobre os organismos
Decreto-Lei nº 3.689/1941 vivos, com a finalidade principal de prevenir o
Código de Processo Penal aparecimento deste efeito, ou seja, estabelecer o uso
TÍTULO VII seguro destas substâncias químicas.”
DA PROVA
CAPÍTULO X
DOS INDÍCIOS

Art. 239. Considera-se indício a circunstância


conhecida e provada, que, tendo relação com o fato,
autorize, por indução, concluir-se a existência de DROG Lei
11.343/2006 APREENSÃO
outra ou outras circunstâncias. Toxicologia
social A Portaria DA
344/1998 da SUBSTÂNCIA
Ilícitas ANVISA

TIPOS DE VESTÍGIOS
a) VESTÍGIO VERDADEIRO é uma depuração
total dos elementos encontrados no local do crime,
pois somente o são aqueles produzidos diretamente
pelos atores da infração e, ainda, que sejam produtos
diretos das ações do cometimento do delito em si.
 Drogas
b) VESTÍGIO ILUSÓRIO é todo elemento encontrado Lei 11.343/2006 Art.1º
no local do crime que não esteja relacionado às ações Parágrafo único. Para fins desta Lei,
dos atores da infração e desde que a sua produção consideram-se como “drogas as substâncias ou os
não tenha ocorrido de maneira intencional. A produtos capazes de causar dependência” , assim
produção de vestígio ilusório nos locais de crime é especificados em lei ou relacionados em listas
muito grande, tendo em vista a problemática da falta atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da
de isolamento e preservação de local. Este é o maior União.
fator da sua produção, pois contribuem para isso
desde os populares que transitam pela área de As classificações das drogas quanto:
produção dos vestígios, até os próprios policiais pela 1- A origem:
sua falta de conhecimento das técnicas de A - Naturais: THC( tetra- hidrocarbinol)-Cannabis
preservação. Sativa
B - Sintéticas:metilenodioximetanfetamina (MDMA) o
c) VESTÍGIO FORJADO é todo elemento encontrado ecstasy.
no local do crime, cujo autor teve a intenção de C - Semi-sintéticas: Cocaína
produzi-lo, com o objetivo de modificar o conjunto 2- Aos aspectos legais:
dos elementos originais produzidos pelos atores da A - Lícitas: álcool, nicotina, cafeína ...
infração. Um vestígio forjado poderá ser produzido - bIlícitas: Cocaína, maconha...
por qualquer pessoa que tenha interesse em Sisnad- Sistemas Nacional de Políticas Públicas sobre
modificar a cena de um crime, por mais diversas. Drogas ( Lei 11.343/06- Art.1º)
Atuação da autoridade policial na investigação “Do ponto de vista técnico-pericial, significa manter o
“Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a local rigorosamente no estado em que o criminoso o
autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, deixou, até a chegada da perícia e/ou da autoridade
comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe policial competente para tomar conhecimento do
cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao fato.”
órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro)
horas. ( Lei 11.343/06)”
Importância do isolamento de local de
crime
ASPECTOS CRÍTICOS EM  A IDONEIDADE DOS VESTÍGIOS E PROVAS;
 A DETERMINAÇÃO DA AUTORIA DO DELITO;
LOCAL E PRESERVAÇÃO DE  OS FATOS DETERMINANTES NAS
PROVA DE CRIME. CIRCUNSTÂNCIAS DO DELITO;
 INFLUIR DECISIVAMENTE NA APLICAÇÃO DAS
CADEIA DE CUSTÓDIA: é o processo usado para LEIS.
manter e documentar a história cronológica dos “As provas são os materiais que permitem a
elementos materiais, que visa garantir a idoneidade e reconstrução histórica e sobre as quais recai a tarefa
o seu rastreamento desde a identificação e coleta, de verificação das hipóteses, isso com a finalidade de
até sua destinação final. persuadir o juiz, tendo este como seu destinatário
final.” (Rogério Barros Sganzerla).

 Missões na ocorrência
• CONFIRMAÇÃO DA OCORRÊNCIA /
COMUNICAÇÃO AO CIOPS;
• IDENTIFICAÇÃO E DETIMENTO DE
INFRATOR;
• IDENTIFICAÇÃO E SOCORRO À VÍTIMAS;
• SOLICITAÇÃO DE OUTROS ÓRGÃOS;
• DELIMITAÇÃO, ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO DO LOCAL;
• CONTROLE DO TRÁFEGO;
• ARROLAR TESTEMUNHAS;
• RECEPCIONAR FAMILIARES;
* ISOLAMENTO: delimitação da área física interna e • RECEPCIONAR SAMU;
externa do local de crime, por meio de recursos • RECEPCIONAR PSP;
visíveis como cordas, fitas zebradas e outros, com a • RECEPCIONAR IMPRENSA;
finalidade de impedir a entrada de pessoas não • Existem situações que autorizem o
autorizadas. profissional a tocar ou manusear elementos
* PERÍMETRO DE ISOLAMENTO: é a área demarcada e constitutivos de um local de crime?
isolada, que compreende o local de crime Imediato e • PARA CONHECIMENTO DO FATO (portas,
Mediato. janelas e obstáculos);
* PRESERVAÇÃO: não alteração do estado das coisas. • SOCORRO À VÍTIMA (SAMU);
* GUARNECIMENTO: custódia do local pelo Estado, • PARA EVITAR A EVOLUÇÃO DE DANOS
ou seja, pelos policiais. (acidentes de trânsito);
• TRABALHO DOS BOMBEIROS (resgate ou
extinção de fogo).
O objetivo principal do isolamento é, portanto,
delimitar fisicamente o espaço de concentração dos No caso especial dos locais de incêndio, inundação,
vestígios, criando uma barreira psicológica para que desmoronamento, escapamento de gás, o policial
as pessoas não adentrem ao local, facilitando o facilitará a saída das pessoas que se encontrem na
trabalho de preservação e, na sequência, o processo saída imediata; as que não necessitarem de socorros
de levantamento pericial. urgentes, devem ser conservadas na área mediata, a
fim de prestarem esclarecimentos.
A finalidade básica da preservação é evitar que os
vestígios produzidos na cena do delito se deteriorem,
se percam, ou sejam alterados de posição, por ações
de pessoas estranhas aos acontecimentos delituosos.
 Críticas a primeira intervenção na Enquanto retorna lentamente, deve observar outros
detalhes dentro daquela área.
cena de crime: 11. Selecionar e isolar o perímetro dos locais de
• Militares tornam inidôneos os locais de
crime imediato e mediato. Nem os próprios policiais
crime.
poderão se deslocar dentro da área isolada.
• Nos casos de arrombamento os militares
12. Após as providências iniciais, prosseguir com a
deixam impressões digitais por todos os lados
vigilância e preservação dos vestígios, até a chegada
e descaracterizaram o local.
dos peritos criminais. Comunicar a central de
• Militares retiram arma do local, mexem no
operações.
corpo procurando identidade, objetos e
roupas retirados do local para facilitar o
rastreamento.
 Conduta operacional no
 Conduta operacional na primeira isolamento e preservação
intervenção
1. Sinalizar, desviar e controlar o trânsito de veículos
MATERIAL RECOMENDADO e de pedestres, impedindo o acesso ao local do
 Boletim de ocorrência ou documento similar. crime.
 Bloco de anotações e caneta. 2. No caso de evento em via pública, acionar o órgão
 Fita zebrada de isolamento. responsável pelo trânsito local para efetuar o
 Lanterna. controle de tráfego e o isolamento da via.
 Luvas de procedimento. 3. Identificar as pessoas que estejam no local do
 Máquina fotográfica. crime (nome, filiação, data de nascimento,
 Rádio portátil. documentos de identidade, endereço e telefone de
 Telefone celular. contato) e, caso possuam qualquer dado ou
 Cones de sinalização informação acerca dos fatos, arrolá-las como
testemunha.
4. Não mexer em armas, objetos ou instrumentos
 Conduta operacional na primeira possivelmente vinculados ao crime, impedir que suas
intervenção posições sejam modificadas.
1. Atentar a todas as movimentações de pessoas e 5. Não comer, beber, fumar, ou realizar outras
veículos quando da aproximação e chegada ao local. atividades de caráter pessoal no local do crime.
2. Estacionar o veículo, em local seguro, em que 6. Realizar constante análise das condições de
possa visualizar o local do crime. segurança no local e, caso necessário, adotar
OBSERVAÇÃO E CONTROLE medidas corretivas e acionar apoio.
3. Abordar o local com todo cuidado, especialmente 7. No caso de suspeita de alteração do local de crime,
com a sua segurança pessoal. identificar o possível causador, registrar a situação e
4. Somente um entra no local. O outro cuida da informar aos peritos que comparecerem ao local.
segurança deles. 8. Recepcionar os demais PSP que chegarem ao local,
5. Elaborar um diagnóstico preliminar, identificando a relatando as informações necessárias.
existência ou não de vítimas. 9. Informar ao responsável pelo trabalho pericial
6. Traçar um plano de ação, com base na avaliação sobre possíveis vestígios deixados por terceiros que
dos riscos, acionando o apoio, se necessário. adentraram ao local do crime (por necessidade ou
7. No caso da existência de vítimas, adentrar o local equivocadamente).
em linha reta, ou pelo menor trajeto possível, 10. Acompanhar, quando solicitado, os trabalhos
verificar os sinais vitais e providenciar as ações de periciais, anotando e conferindo o material
primeiros socorros. Caso necessário, acionar o Corpo apreendido e fazendo o registro no BO.
de Bombeiros e/ou o Serviço de Atendimento Médico 11. Sem prejudicar as ações procedimentais de
de Urgência. segurança e de preservação do local de crime,
8. Em caso de óbito evidente, não tocar no corpo e recepcionar e dar assistência especial aos familiares
nas vestes, exceto em situações de salvamento ou de vítimas, adotando medidas que sejam capazes de
socorro de outras vítimas; conter, com o devido respeito e atenção,
9. Evitar cobrir o cadáver, independentemente do comportamentos agressivos ou que interfiram na
local ou tipo de cobertura; atividade de preservação do local do crime.
Enquanto estiver verificando, também observar o • Imprensa
local. Sem se deslocar por ele. 12. Recepcionar a imprensa quando
10. Sair do local pelo mesmo percurso de entrada. necessário, e divulgar as informações de
forma objetiva, respeitando o canal de interação direta entre o veículo e o objeto
comando e a competência técnica. Impedir (suponhamos, um poste) como Ponto de Colisão.
que repórteres e fotógrafos acessem o local
de crime antes da realização dos trabalhos • Sítio do Acidente: engloba todos os
periciais. elementos que direta ou indiretamente
À imprensa deve ser dada toda liberdade de trabalho, influenciaram ou “participaram” do acidente.
desde que resguardada a prioridade do trabalho  Por exemplo: um buraco 15 metros
pericial antes de qualquer movimentação de outras antes do sítio de colisão poderá fazer parte do sítio do
pessoas e objetos na área dos vestígios. acidente.

“Policiais e peritos devem explicar ao repórter a  REMOÇÃO DE VEÍCULOS DO LOCAL


necessidade de manter o vestígio preservado aos • Legislação 5970/73
exames periciais e dele solicitar a
divulgação de tais informações à população.” Exclui da aplicação do disposto nos artigos 6º, inciso
13. No caso de iminente risco de perda dos vestígios I, 64 e 169, do Código de Processo Penal, nos casos
(decorrente de condição meteorológica, por de acidente de trânsito, e, dá outras providências.
exemplo), e não estando ainda no local os peritos Art 1º Em caso de acidente de trânsito, a
criminais, efetuar o levantamento fotográfico e fazer autoridade ou agente
a coleta dos vestígios. policial que primeiro tomar conhecimento do fato
14. Zelar pela cadeia de custódia. poderá autorizar, independentemente de exame do
15. No caso de troca de equipe ou guarnição de local, a imediata remoção das pessoas que tenham
serviço, transmitir ao sucessor todos os dados e sofrido lesão, bem como dos veículos nele envolvidos,
informações colhidas durante a preservação do local se estiverem no leito da via pública e prejudicarem o
do crime. tráfego.
Parágrafo único. Para autorizar a remoção, a
 Conduta operacional após os autoridade ou agente policial lavrará boletim da
ocorrência, nele consignado o fato, as testemunhas
trabalhos periciais que o presenciaram e todas as demais circunstâncias
necessárias ao esclarecimento da verdade.
1. Após a realização dos trabalhos periciais, anotar os
dados  Lei no 6.174, de 9 de Dezembro de 1974.
funcionais dos peritos e demais PSP que estiveram no (nova redação ao CPPM)
local.
2. Liberar o local somente com a expressa Art. 1º O disposto nos artigos 12, alínea a, e 339,
autorização da autoridade policial. do Código de Processo Penal Militar nos casos de
3. Registrar as circunstâncias identificadas no local do acidente de trânsito, não impede que a
crime (chuva ou sol; dia ou noite; topografia; vias de Autoridade ou agente policial possa autorizar,
acesso; aberto ou fechado; acidentes geográficos; independente de exame local, a imediata
edificações próximas, outras julgadas relevantes) em remoção das vítimas, como dos veículos
boletim de ocorrência ou documento similar. envolvidos nele, se estiverem no leito da via
pública e com prejuízo de trânsito.
LOCAL DE ACIDENTE DE
Parágrafo único. A autoridade ou agente policial
TRÂNSITO. que autorizar a remoção facultada neste artigo
lavrará boletim, no qual registrará a ocorrência
O sítio de colisão ou impacto é a área na via (ou fora com todas as circunstâncias necessárias a
dela) onde efetivamente houve a interação entre o(s) apuração de responsabilidades, e arrolará as
veículo(s) e outros “participantes” diretos do testemunhas que a presenciaram, se as houver.
acidente, o que pode englobar construções e outros
objetos fixos, pessoas e animais.  Decreto nº22391 de 31/08/06
• Art. 4° - Compete à companhia da Policia
 Sítio de colisão: área na via que Militar Rodoviária Independente além das missões
demarca a interação entre o(s) veículo(s) e os demais especificadas a Policia Militar:
elementos diretamente envolvidos.  XXV – fazer levantamento nos locais
• Por exemplo: em uma colisão com objeto fixo de acidente de transito e encaminhar o Boletim de
você poderá demarcar somente a área onde houve Acidente de Trânsito (BAT) à Polícia Técnica, para a
emissão do laudo pericial.
 Levantamento Pericial
boletim de ocorrência de trânsito, como o • Trabalhando no local
próprio nome já indica, trata-se do registro feito à  Descrever o local: o horário da ocorrência, as
autoridade policial quando o evento em questão condições
aconteceu em uma via pública, envolvendo o tráfego climáticas, a via de tráfego e o sítio do
de um ou mais veículos automotores. acidente
São registrados, no boletim de ocorrência, os  Registro dos vestígios (escritos e fotográficos)
principais fatos relacionados à infração penal.  Medições do sítio do acidente
de Acidente de Trânsito (BAT) à Polícia Técnica, para • Descrição do local: Localização detalhada
a emissão do laudo pericial. Acrescentar pontos de referência às informações
sugeridas anteriormente.
 A ação da Policia Militar no Local Exemplos: ... próximo ao posto de gasolina XXX,
de acidente de trânsito Av. Norte Sul/ Contorno Sul,...
 Organizar as informações registradas
(escritas e fotografadas);
 Desenhar um croqui do local;
PM  Efetuar os cálculos necessários;
Com PC -  Encaminhar o Boletim de Acidente de
isola o
vítima ICRIM Trânsito (BAT).
LC

Sem Lavra o
PM BO
vítima

 Autoridades Policiais

Observar que os agentes do Estado, sejam


Policiais Militares, Rodoviários e Civis, Bombeiros
e Agentes de Trânsito têm procedimentos
específicos no atendimento aos acidentes.

Exemplos:
 Sinalização do local
 Posicionamento das viaturas
 Prestação de socorro
Controle do fluxo de tráfego

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