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CUB FEVEREIRO

0,043%

REVISTA MENSAL DO
SINDICATO DA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO NO ESTADO
DE GOIÁS - SINDUSCON-GO
ANO I1, Nº 21
ABRIL/2012

Norma de
Desempenho
NBR 15.575 visa atender às
exigências cada vez maiores
do mercado consumidor Pág. 18

Entrevista com o presidente da Agência Goiana de


Habitação (Agehab), Marcos Abrão Roriz Pág. 8
Sinduscon-GO / ACS
EM GOIÁS

UNS CONSTROEM CASAS,

OUTROS CONSTROEM PRÉDIOS

E TAMBÉM CONSTROEM PONTES,

QUE CONSTROEM AEROPORTOS,

QUE CONSTROEM LONGAS ESTRADAS,

QUE CONSTROEM SHOPPINGS,

QUE CONSTROEM CONDOMÍNIOS,

QUE CONSTROEM HOSPITAIS,

QUE CONSTROEM ESCOLAS,

QUE CONSTROEM CRECHES...

QUE ABRIGAM A VIDA.

TODOS
TODOS ESSES CONSTRUTORES ESTÃO
ESSES CONSTRUTORES ESTÃO NO
NO SINDUSCON-GO.
SINDUSCON-GO.

JUNTE-SE
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E DITORIAL

Norma de
Desempenho
aprimorará o
relacionamento das
empresas com os clientes
Nos últimos meses a indústria da construção brasileira está a evolução que ela propõe. Já os clientes passarão a adquirir
envolta em acirradas discussões em torno da NBR 15.575, a imóveis com mais garantias, evitando aborrecimentos, espe-
Norma de Desempenho. Ela teoriza parâmetros que abran- cialmente no pós-venda.
gem os aspectos que devem ser observados nos novos imóveis De tudo isso, a nossa maior preocupação é com a escassez
residenciais a serem edificados no País, envolvendo requisitos de laboratórios adequados para efetuar os ensaios nos mate-
gerais, estruturas e fundações, vedações, pisos, coberturas, riais de construção. Afinal, do que adianta falar em Norma de
instalações hidrossanitárias, sendo que desempenho acústico, Desempenho, se os materiais de construção empregados nas
desempenho térmico e vida útil do projeto foram os temas obras também não adotarem rigorosos padrões de qualidade?
que apresentaram discussões mais acaloradas. É por isso, que o Sinduscon-GO em parceria com outras enti-
Para conhecer os aspectos que impactarão a rotina das dades está trabalhando para que os Arranjos Produtivos Locais
empresas com a adoção da Norma, a revista Construir Mais foi (APL’s) sejam efetivamente estabelecidos em Goiás.
buscar as últimas informações sobre o assunto com a enge- É preciso ressaltar que em todas as frentes de trabalho
nheira Geórgia Grace Bernardes, assessora técnica da Câmara no Sinduscon-GO temos grandes companheiros, que nos
Brasileira da Indústria da Construção (CBIC); com a engenheira auxiliam na árdua tarefa de administrar a enorme gama de
Tatiana Jucá, superintendente do ICQ Brasil, e com o engenhei- assuntos que afetam a gestão de nossas empresas e, no
ro Fabio Villas Bôas, diretor técnico da Tecnisa e coordenador caso do estudo da Norma de Desempenho, queremos regis-
nacional da Comissão de Estudos da Norma de Desempenho. trar o comprometimento do nosso diretor adjunto da Co-
Os três especialistas, obviamente cada um com o seu pon- missão de Materiais e Tecnologia, Renato de Sousa Correia,
to de vista, são unânimes em avaliar que a Norma de Desem- que tem nos representado nas inúmeras reuniões de análise
penho trará reflexos positivos para a indústria da construção. É da NBR 15.575.
um caminho sem volta. O mercado consumidor está aquecido Mas, como em todas as edições da Construir Mais temos
e cada vez mais os cidadãos têm a noção exata dos seus direi- vários outros assuntos de interesse do setor da construção:
tos. Daí passaram a exigir das empresas itens que até então, entrevista com o presidente da Agehab, Marcos Abrão Roriz;
às vezes, eram despercebidos no momento da aquisição de artigo do diretor de Educação e Tecnologia do Sesi/Senai, Ma-
um imóvel, como por exemplo, se ele oferece boa acústica, se noel Pereira da Costa, além de matérias nas áreas de tecnolo-
é bem ventilado, se os materiais empregados são certificados, gia, segurança, recursos humanos, jurídico, saúde e registro
enfim se o imóvel oferece garantias de uso prolongado. de eventos.
Do nosso ponto de vista todos têm a ganhar com a Norma Para conferir só nos resta sugerir a você uma excelente leitura!
de Desempenho, pois ela orienta as empresas a construírem
com mais qualidade, adotando padrões que certamente as di- JUSTO OLIVEIRA D´ABREU CORDEIRO
ferenciarão daquelas que não se sensibilizarem a acompanhar Presidente do Sinduscon-GO

DIRETORIA EXECUTIVA DO SINDUSCON-GO (2010/2013)


PRESIDENTE: Justo Oliveira d’Abreu Cordeiro - 1º Vice-Presidente: Carlos Alberto de Paula Moura Júnior - 2º Vice-Presidente: Eduardo Bilemjian Filho - Diretor Administrativo: Manoel
Garcia Filho - Diretor Adjunto Administrativo: Daniel Jean Laperche - Diretor Financeiro e Patrimonial: José Rodrigues Peixoto Neto - Diretor Adjunto Financeiro e Patrimonial: Rodrigo
Campos Ferreira - Diretor da Comissão de Economia e Estatística: Ibsen Rosa - Diretor Adjunto da Comissão de Economia e Estatística: Dinésio Pereira Rocha - Diretor da Comissão
da Indústria Imobiliária: Roberto Elias de Lima Fernandes - Diretor Adjunto da Comissão da Indústria Imobiliária: Mário Andrade Valois - Diretora da Subcomissão de Habitação:
Maria Amélia Alves e Silva - Diretor da Subcomissão de Legislação Municipal: Ilézio Inácio Ferreira - Diretor de Materiais e Tecnologia: Sarkis Nabi Curi - Diretor Adjunto de Materiais
e Tecnologia: Renato de Sousa Correia - Diretor da Comissão de Concessão, Privatização e Obras Públicas: Valdivino Dias de Oliveira - Diretor Adjunto da Comissão de Concessão,
Privatização e Obras Públicas: José Carlos Gilberti - Diretor de Qualidade e Produtividade: Humberto Vasconcellos França - Diretor Adjunto de Qualidade e Produtividade: Marcelo Alves
Ferreira - Diretor de Construção Pesada: Carmerindo Rodrigues Rabelo - Diretor Adjunto de Construção Pesada: Jadir Matsui - Diretor da Construção Metálica: Cezar Valmor Mortari
- Diretor Adjunto da Construção Metálica: Joaquim Amazay Gomes Júnior - Diretor de Assuntos Jurídicos: Ricardo José Roriz Pontes - Diretora Adjunta de Assuntos Jurídicos: Patrícia
Garrote Carvalho - Diretor da Subcomissão de Política e Relações Trabalhistas e Sindicais: Jorge Tadeu Abrão - Diretor de Saúde e Meio Ambiente: Moacyr Soares Moreira - Diretor
Adjunto de Saúde e Meio Ambiente: José Augusto Florenzano - Diretor de Setor Elétrico e Telefonia: Carlos Vicente Mendez Rodriguez - Diretor Adjunto de Setor Elétrico e Telefonia:
Osney Valadão Marques Júnior - Diretor Social e de Comunicação: Darci Moreira de Lima - Diretora Adjunta Social e de Comunicação: Eliane Carvalho Lima - CONSELHO CONSULTIVO:
José Alves Fernandes Filho, Paulo Afonso Ferreira, Mário Andrade Valois, Joviano Teixeira Jardim, Sarkis Nabi Curi, José Rodrigues Peixoto Neto, Roberto Elias de Lima Fernandes, Alan Alvarenga Menezes,
Marcos Alberto Luiz de Campos e Álvaro Castro Morais. SUPLENTES: Élbio Braz Moreira, Marco Antônio de Castro Miranda e João Arthur Rassi. CONSELHO FISCAL: Amós Vieira, Wilson Luiz
da Costa e André Luiz Baptista Lins Rocha. SUPLENTES: Doriel Natalício da Fonseca, Célio Eustáquio de Moura e Naldo Alves Mundim. REPRESENTANTES
JUNTO À FIEG: Roberto Elias de Lima Fernandes e Justo Oliveira d’Abreu Cordeiro. SUPLENTES: Marcos Alberto Luiz de Campos e Guilherme Pinheiro de
Lima. REPRESENTANTE JUNTO À CBIC: Justo Oliveira d’Abreu Cordeiro. SUPLENTES: Carlos Alberto de Paula Moura Júnior e Mário Andrade Valois.

ABRIL 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 3


S UMÁRIO

18 Matéria de Capa
Norma de Desempenho de Edificações
começa a valer em março de 2013.
A NBR 15.575 teoriza parâmetros que abrangem os
aspectos que devem ser observados nos novos imóveis
residenciais a serem edificados no País, envolvendo
requisitos gerais, estruturas e fundações, vedações,
pisos, coberturas, instalações hidrossanitárias, sendo que
desempenho acústico, desempenho térmico e vida útil
do projeto foram os temas mais discutidos.

8 Entrevista 17 Inovar é Preciso


O presidente da Agência Goiana de Habitação Isotelha Colonial: inovação e economia
(Agehab), Marcos Abrão Roriz, aborda como o para sistemas de cobertura.
governo pretende executar o Plano de Habitação,
que visa diminuir o déficit habitacional no Estado.
24 Passado & Presente
Tradição, comprometimento e inovação
10 Artigo contribuem para o crescimento da
“Sesi e Senai construindo conhecimentos para Brookfield Incorporações.
construção” é o tema do artigo do diretor de
Educação e Tecnologia do Sesi/Senai, Manoel
Pereira da Costa.
26 Registro de Eventos
Acompanhe os últimos eventos realizados
pelo Sinduscon-GO.
12 Espaço Jurídico
O envio de e-mail’s ou ligações feitas a empregado
após a jornada normal de trabalho é caracterizado
30 Viva com Saúde
Proteja-se do câncer. Verifique as
como hora extra? Confira a orientação da orientações do Seconci Goiás.
Assessoria Jurídica do Sinduscon-GO.

14 Construção Sustentável
34 Indicadores Econômicos
Confira o valor do Custo Unitário Básico
Coberturas como aliadas à sustentabilidade, conforto (CUB) referente ao mês de fevereiro/2012.
e estética predial é o tema tratado nesta edição.

REVISTA CONSTRUIR MAIS - Revista mensal do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Sinduscon-GO)Sinduscon-GO -
Filiado à CBIC e FIEG. Rua João de Abreu, n° 427, Setor Oeste, Goiânia-Goiás - CEP 74120-110.Telefone: (62) 3095-5155 / Fax: (62) 3095-5177 - Portal: www.
sinduscongoias.com.br | Presidente: Justo Oliveira d’Abreu Cordeiro | Diretor Social e de Comunicação: Darci Moreira de Lima Gerente
Executiva: Sebastiana Santos | Edição: Joelma Pinheiro | Reportagem: Aymés Beatriz B. Gonçalves (beatriz@sinduscongoias.com.br), Joelma
Pinheiro (joelma@sinduscongoias.com.br) e Valdevane Rosa (valdevane@sinduscongoias.com.br) | Fotografia: Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-GO e Sílvio
Simões | Projeto Gráfico e Diagramação: Duart Studio | Publicidade: Sinduscon-GO - Telefone: (62) 3095-5155 | Impressão: Gráfica Art3 | Tiragem:
6.000 exemplares | Publicação dirigida e distribuição gratuita. *As opiniões contidas em artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.

ESPAÇO EMPRESARIAL

Consciente das questões


ambientais e sociais, o
Sinduscon-GO trabalha
em parceria com a gráfica
Art3, que utiliza papéis com
certificação FSC (Forest
Stewardship Council)
na impressão dos
seus materiais.

INFORME-SE: (62) 3095-5155

4 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • ABRIL 2012


N OT Í C I A S D O S PA R C E I RO S

Educação para a vida


Investindo em ações sociais e promovendo o desenvolvimento pessoal dos seus colaboradores, a
Consciente Construtora e a Bambuí Empreendimentos, em parceria com o Sesi-GO, criaram em 2009, o
projeto Alfabetização no Canteiro de Obras, que em fevereiro formou sua primeira turma. A cerimônia
foi realizada no empreendimento La Musique, na T-3, Setor Bueno, em Goiânia. A formatura representou
o esforço da equipe de trabalhadores, que durante três anos se esforçou para concluir o curso de
alfabetização e do ensino fundamental. As aulas eram realizadas de segunda-feira a quinta-feira, após o
expediente. O projeto, que foi desenvolvido com base no Programa Sesi Educação do Trabalhador (PET),
teve como intuito oferecer educação básica e de qualidade, dando uma nova oportunidade àqueles que
querem ter de novo a oportunidade do aprender e ter maiores oportunidades na vida.
Para contribuir na formação dos alunos, a Consciente e a Bambuí disponibilizaram uma videoteca
com filmes e livros educativos, buscando facilitar o aprendizado dos alunos. Além do curso de
alfabetização, as empresas realizaram também cursos de capacitação profissional para 42 funcionários,
formando pedreiros, marceneiros e armadores. A qualificação resultou não só em aperfeiçoamento
de suas atividades, mas no crescimento de suas carreiras no ramo da construção civil. Este ano, a
construtora dará prosseguimento ao projeto e já vai abrir vagas para o ensino médio, voltado para Primeiros formandos do projeto
aqueles que querem dar continuidade aos estudos ou que abandonaram a escola nesta etapa do ensino. Alfabetização no Canteiro de Obras

Casa Cor Goiás apresenta o que está na moda com estilo e tecnologia
Em 2012, a Casa Cor Goiás apresenta o tema “Moda. Estilo. Tecnologia.”, retratando o universo fashion que se faz cada vez mais presente
nos projetos de decoração. Trata-se de um novo momento, afinal as estampas, materiais, elementos, texturas e cores que servem de referência
para os estilistas, estão sendo rapidamente absorvidos e ganham novas interpretações nos projetos de arquitetura, design de interiores e nos
itens de construção. Nos últimos anos, importantes nomes do mundo fashion têm lançado produtos e coleções que incluem artigos para cama,
mesa e banho, objetos de decoração e eletrodomésticos, em parceria com grandes marcas, tornando-se peças e obras únicas de valor inestimável.
Reconhecida como o maior evento de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas, e o
segundo maior do mundo, a Casa Cor tem o poder de renovar a percepção do morar bem de seus
visitantes. Organizada pelas arquitetas Eliane Martins e Sheila Podestá, a 16ª edição do evento

Foto: Ricardo Lima


será realizada de 18 de maio a 26 de junho, na Rua T-34 com a praça T-23, Quadra 96, Lotes
14/16, no Setor Bueno, em Goiânia. Durante 40 dias, o público poderá conferir 41 ambientes
projetados por mais de 50 renomados arquitetos, decoradores, designers e paisagistas do Estado,
que terão o desafio de materializar tendências em ambientes reais, mostrando que criatividade
e boas ideias cabem em qualquer espaço. Sempre em busca da inovação e da originalidade, a
Casa Cor Goiás surpreende a cada ano com a escolha do local. Neste ano, um imóvel residencial
de 2,7 mil m² abrigará o evento. Após a realização da mostra, a área será transformada em Organizadoras da Casa Cor Goiás,
um empreendimento vertical residencial da Opus Inteligência Construtiva, parceira da Casa Cor. Sheila Podestá e Eliane Martins

ABRIL 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 5


C OMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO

Resultado do Programa
Obras Monitoradas
Dentre vários processos construtivos à base de cimento que e de ensaios tecnológicos, bem como rastreabilidade dos ma-
se adequam ao esperado pelas empresas envolvidas no Progra- teriais utilizados. No segundo grupo estão os indicadores que
ma Minha Casa Minha Vida, o principal é a alvenaria estrutural não envolvem questões financeiras, havendo, portanto, o con-
com blocos de concreto. Para se obter uma boa alvenaria es- trole apenas dos indicadores de paredes e lajes, onde foram
trutural é necessário rigoroso controle de qualidade do projeto controlados o nivelamento e o prumo.
e dos materiais empregados (blocos e argamassa), bem como As empresas que participaram do projeto relataram que a
do processo executivo, uma vez que a espessura das juntas, o coleta e análise de dados resultaram na oportunidade de me-
prumo e a altura da alvenaria implicam em sua capacidade de lhoria contínua nos processos executivos, maior controle sobre
absorção de esforços. Apesar de estar no mercado há mais de o desperdício de materiais, bem como aumento na produtivi-
30 anos, o sistema construtivo em questão sofreu com a falta dade dos funcionários envolvidos. A partir dos resultados quan-
de conhecimento técnico dos profissionais envolvidos, o que titativos do programa, será lançado um ativo para a difusão de
resultou no surgimento de diversas patologias, não havendo, melhores práticas em todo o território nacional. O programa
portanto, o ganho esperado pelas empresas que trabalharam tem previsão de continuar as atividades ao longo do ano de
tal processo. 2012 e será aberto a todas as empresas que participarem do
Com o intuito de contribuir para a melhoria tanto desse sis- 6º Ciclo de Ações e que possuam empreendimentos em alvena-
tema construtivo, como de outros à base de cimento Portland, ria estrutural com blocos de concreto. Mais informações sobre
a Comunidade da Construção possui um projeto de acompa- o programa com a arquiteta Carolina Chendes, telefone (62)
nhamento de obras, que atua de forma pontual em obras de- 3095-5178 ou comunidadedaconstrucao@sinduscongoias.com.br.
terminadas pelas construtoras participantes de cada polo.
O monitoramento ocorre em vários polos da Comunidade,
sendo possível a criação de um banco de dados a nível nacional.
A partir daí é possível que se avalie as condições de produção
para que as empresas obtenham melhorias contínuas em seus
processos executivos, além de promover a difusão de melhores
práticas em todo território nacional, elevando os padrões de
qualidade, produtividade e desempenho da construção civil.
Polos como os de Salvador, Recife e Goiânia puderam moni-
torar indicadores de desempenho de processos construtivos à
base de cimento, somando aproximadamente 37 empreendi-
mentos. O polo de Belo Horizonte começa seu monitoramento
este ano, aumentando cada vez mais as informações no banco
de dados gerados pelo projeto.
Em Goiânia, a Comunidade da Construção lançou em seu
5º Ciclo (ano de 2011) o Programa Obras Monitoradas, que
acompanhou sete obras de alvenaria estrutural com blocos
de concreto. Foram selecionados alguns indicadores, que de
forma geral, englobam todas as fases do processo de produ-
ção. Estes indicadores foram coletados periodicamente du-
rante todo o ano de 2011 e as informações foram lançadas
em planilhas, que ao todo somam 17 documentos. O objetivo
principal do processo é que as empresas criem a cultura de
monitoramento dos indicadores de desempenho para que as
informações geradas durante as medições forneçam aos ge-
rentes envolvidos dados necessários para a tomada de decisões
e desenvolvimento de ações de melhoria de qualidade e pro-
dutividade dos processos construtivos, a fim de acompanhar
os progressos alcançados pela empresa. Os indicadores mo-
nitorados foram divididos em dois grupos: os que envolveram
alteração nos custos e os que envolveram apenas a produção.
No primeiro grupo estão os indicadores de produtividade, blo-
cos de concreto, argamassa e graute, onde foram efetuados
o acompanhamento de consumo (monitoramento de perdas)

6 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • ABRIL 2012


ABRIL 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 7
E N T R E V I S TA Marcos Abrão Roriz

“Vamos construir moradias


em todos os 246 municípios goianos”
Empresário e economista formado pela Pontifícia Univer- Quais têm sido as ações da Agehab em
sidade Católica de Goiás (PUC-Goiás), Marcos Abrão Roriz in- parceria com as administrações municipal
tegra a equipe de gestores da administração Marconi Perillo, e federal para a redução do déficit
estando à frente da Agência Goiana de Habitação (Agehab). habitacional no interior do Estado e
Ele assumiu a presidência da instituição em janeiro de 2011 na Grande Goiânia?
com a missão de executar um arrojado Plano de Habitação A Agehab cadastrou 147 municípios no Programa Minha
no Governo de Goiás para combater o déficit habitacional do Casa Minha Vida na modalidade de municípios de até 50 mil
Estado, estimado em 163 mil moradias. Com poucos meses habitantes. Os projetos cadastrados no Ministério das Cida-
de gestão, reposicionou a Agehab como um dos órgãos mais des foram para os municípios que apresentaram áreas para
ativos do governo, com a retomada do Cheque-Moradia, res- a construção de conjuntos habitacionais em parceria com
ponsável pela abertura em 2011 de canteiros de obras em o Estado, que dará a contrapartida do Cheque-Moradia. A
mais de 100 municípios para a construção 5.220 unidades Agehab continua conclamando as prefeituras a apresentarem
habitacionais. Ele também estruturou e está executando o áreas. A Agência também conseguiu a destinação de R$ 50,7
“Casa Legal”, programa de regularização fundiária de Goiás. milhões em recursos do Programa de Aceleração do Cresci-
Na vida pública há mais de uma década, Marcos Abrão mento (PAC-2) para obras de saneamento e urbanização de
Roriz foi ainda diretor técnico e presidente da Agência Goiana assentamentos precários do Jardim Curitiba e Madre Germa-
de Desenvolvimento Industrial (2003-2007) e presidente da na. A Caixa é outra grande parceira. Nós sentamos semanal-
Goiasindustrial (2007). mente com a Caixa para discutir


Ele começa o ano animado projetos em andamento.
com a meta fixada pelo gover- Em Goiás, existe
nador Marconi Perillo de cons- uma demanda para Diante da crescente
trução de 50 mil unidades ha- demanda por
regularização superior
bitacionais nos próximos anos. habitações, quais as
“Nossa missão na Agehab é a 90 mil imóveis. Mais ações destinadas a
construir casas para famílias de 36 mil moradias incrementar o volume
que realmente precisam do Es- já estão em processo de novas moradias
tado para ter acesso a um dos no Estado?
de regularização na
bens mais preciosos do ser hu- A meta é produzir e reformar
mano, a casa própria, que é o Agehab, 14 mil na Região um total de 50,9 mil moradias
sonho da maioria dos brasilei- Noroeste de Goiânia” para famílias com renda de 0
ros”, sintetiza Marcos Abrão, ao a 3 salários mínimos até 2014.
falar sobre a filosofia de trabalho A Agehab elaborou ao longo de
adotada na condução dos programas habitacionais. Confi- 2011 o Programa Habitacional de Goiás – 2011/2013, cuja
ra, a seguir, a entrevista que ele concedeu a Construir Mais. meta é contemplar os 246 municípios nos programas habita-
cionais, englobando a construção de conjuntos habitacionais
Comente, em linhas gerais, a atuação com no mínimo 50 unidades em cada um deles. As obras do
da Agehab em Goiás, sua constituição Residencial Real Conquista são executadas diretamente pela
e seus serviços. Agência. Iniciamos a construção do nono e último módulo do
A Agehab é responsável, em Goiás, pela implementação empreendimento. Com o Módulo IX serão totalizadas 2.400
da política pública de Habitação de Interesse Social, com o moradias no bairro. Ainda na capital, está sendo licitada a
objetivo de universalizar o acesso à moradia. Paralelamente, retomada das obras do Residencial João Paulo II – paralisadas
ela tem a missão de promover o desenvolvimento social das no governo passado – para a construção de 626 unidades ha-
comunidades atendidas, por meio de sua inserção à cidade e bitacionais, com um investimento total de R$ 19,4 milhões.
aos equipamentos sociais. Além da promoção de moradias, a
Agehab atua no planejamento habitacional. Atualmente, ela O Cheque-Moradia, recentemente
desenvolve o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social reativado, pode assegurar resultados
(Pehis) e presta assistência técnica aos municípios para desen- ainda melhores no acesso às habitações
volverem seus planos municipais. A Agehab também promo- de interesse social?
ve a regularização fundiária nos conjuntos habitacionais do O Cheque-Moradia é o principal instrumento do Governo
Estado e é responsável pela carteira imobiliária, herdada em Estadual para financiamento de construção de habitação de
grande parte da antiga Cohab, antecessora da Agência. interesse social e uma das marcas mais lembradas da admi-

8 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • ABRIL 2012


Foto: Sérgio Willian
nistração Marconi Perillo, por sua eficiência e credibilidade.
Trata-se de uma renúncia fiscal viabilizada através de crédito
outorgado de ICMS pelo Estado. O programa tem desper-
tado o interesse de outros Estados em adotar o modelo de
Goiás. Além de ajudar diretamente as famílias a construírem
suas casas, o Cheque-Moradia tem efeito multiplicador na
economia, pois contribui para o crescimento da indústria da
construção civil, fortalece o comércio nos municípios, gera
empregos diretos e indiretos e aumenta a arrecadação de im-
postos. Com isso, promove o desenvolvimento econômico e
social de Goiás como um todo.

Que análise faria do programa Minha


Casa Minha Vida para a efetivação de uma
política habitacional eficaz no País e
em Goiás? – a segunda fase prevê 63 mil
unidades, conforme já anunciado.
A Agehab é a principal parceira do Programa em todos Marcos Abrão Roriz,
os municípios goianos e, no ano passado, a segunda etapa presidente da Agehab
foi muito relevante para Goiás.


O Estado foi um dos cinco que
mais contrataram em 2011, Uma das principais
ao lado de Minas Gerais, São metas do Programa
Paulo, Paraná e Rio Grande do
Sul. Juntos esses Estados con- Habitacional de para também focar nas parcerias neces-
trataram 55% de todas as uni- Goiás é construir sárias. O Estado não consegue promover
dades no País. A informação conjuntos em todos a regularização fundiária sozinho. Precisa
foi destaque recentemente no os municípios, com de parceiros, como Ministério Público e
jornal Valor Econômico. Goiás prefeituras. Com o Programa, o gover-
saltou de 48 mil unidades con- no mínimo 50 casas nador Marconi Perillo determinou que a
tratadas na primeira fase, entre em cada um” regularização fundiária seja transformada
2009 e 2010, para 88 mil nos em política de Governo.
seis meses de 2011 em que a
segunda fase esteve em vigência. Das 63 mil unidades para Faça um balanço do desempenho da
Goiás na segunda fase, quase 40 mil já foram contratadas. Agehab em 2011, pontuando as principais
ações implementadas neste período.
Comente sobre o processo de Em um ano de gestão, comemoramos resultados positi-
regularização fundiária em Goiás, vos. Ainda há muito trabalho, mas o retorno interno e exter-
principal eixo de atuação do órgão no nos levou a essa avaliação. Além da regularização, com
juntamente com a construção de o Casa Legal, a Agehab focou na entrega de moradias nos
moradias urbanas e rurais. meios urbano e rural. Conseguimos reativar o Cheque-Mo-
Trata-se de um trabalho essencial, que não podia mais radia e retomamos convênios para construir 5.220 moradias
esperar. Em Goiás, existe uma demanda para regularização em 111 municípios. O investimento foi de R$ 87 milhões – R$
superior a 90 mil imóveis. Mais de 36 mil moradias já estão 23 milhões do Estado e R$ 64 milhões junto ao governo fe-
em processo de regularização na Agehab, 14 mil na Região deral. Temos uma equipe muito determinada e pretendemos
Noroeste de Goiânia. Em alguns casos estamos bem avança- acelerar ainda mais o trabalho.
dos. No início de fevereiro, por exemplo, começamos a colher
assinaturas nas escrituras de mais de 600 famílias do bairro Em 2012, qual a previsão de atuação do
São Domingos. Este é o penúltimo passo para que a escritura órgão para consolidar o desafio do
seja entregue. Além disso, já entregamos escrituras na Vila atual Governo do Estado de transformar
Mutirão, Chácara do Governador, Parque Atheneu e no Resi- Goiás em um imenso canteiro de obras?
dencial Tempo Novo, em Palmeiras de Goiás. Será um ano de construção. Levantamos áreas do Estado
disponíveis e cadastramos no Ministério das Cidades projetos
Nesse contexto, qual a importância do para construção de conjuntos habitacionais nos municípios.
programa Casa Legal para acelerar o A determinação do governador Marconi Perillo foi para que
mecanismo de regularização e entrega os 246 municípios fossem beneficiados. Para se ter uma ideia,
de escrituras em Goiás? uma das principais metas do Programa Habitacional de Goiás
O Casa Legal foi lançado para ser o maior programa de é construir conjuntos em todos os municípios, com no míni-
regularização fundiária da história de Goiás. Ele foi estruturado mo 50 casas em cada um.

ABRIL 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 9


A RT I G O

Sesi e Senai
construindo
conhecimentos
para construção
“... como um pássaro sem asas,
ele subia com as casas
que lhe brotavam na mão...
Tijolos ele empilhava
com pá, cimento e esquadria...
Tudo o que existia
era ele que o fazia
ele, um humilde operário
um operário que sabia
exercer a profissão...”

Vinícius de Moraes

“ Exige-se do trabalhador
da construção cada
MANOEL PEREIRA DA COSTA
vez mais competências,
As construtoras repaginam ruas para lançar imóveis, ou seja, qualificação
embelezando os arredores dos prédios como estratégia
para resolver, dar
empreendedora. Da mesma forma, o Sesi e o Senai repa-
ginam seus cursos para atender ao setor da construção. continuidade, ou
Atributo importante para o mundo do trabalho é a intervir também em
capacidade de transferir conhecimentos adquiridos na contextos diferenciados
vida cotidiana para o ambiente organizado no sistema do comum ou do
produtivo. A aquisição de atributos conduz, inevitavel-
mente, ao desenvolvimento da capacidade de iniciativa e
esperado”
da aspiração profissional, o que é importante tanto para
o trabalhador quanto para a empresa.
Exige-se do trabalhador da construção cada vez mais
competências, ou seja, qualificação para resolver, dar Dentro dessa ótica para minimizar o déficit de recur-
continuidade, ou intervir também em contextos diferen- sos humanos, o Senai, em parceria com o Sindicato da
ciados do comum ou do esperado. A ação competente Indústria da Construção no Estado de Goiás (Sinduscon-
considera, simultaneamente, tanto os elementos de efici- -GO), realizou em 2011 por volta de 5 mil matrículas para
ência (dos meios) como os de eficácia (dos resultados). A o setor. Desenvolveu, também, o projeto Sinduscon e Se-
ação competente exige graus de conhecimentos de duas nai no Canteiro de Obras, que possibilitou capacitar pes-
naturezas. O primeiro, know-how, um conjunto de sabe- soas e diminuir a falta de mão de obra. Ainda em 2011,
res científico-tecnológicos sobre os fenômenos naturais, a instituição ampliou a oferta de vagas gratuitas com a
sociais e humanos acumulados pela história da humanida- criação do curso de auxiliar de obras civis, ministrado pe-
de, aprofundados em alguma área de aplicação especial las unidades Senai Vila Canaã, em Goiânia, e Faculdade
caso a caso, mas sempre referida a uma individual visão de Tecnologia Senai Roberto Mange, em Anápolis.
geral da realidade. O segundo, know-why, um conjunto Além dessas ações, o Senai ofereceu gratuitamente os
de saberes sobre o sentido, finalidades, objetivos ou me- cursos de pedreiro de edificações, instalador hidráulico, ges-
tas a serem alcançadas a partir das ações desenvolvidas seiro, pintor de obras, carpinteiro de formas/telhadista, ar-
pelo próprio indivíduo, equipe, instituição ou sociedade, mador de ferragens, assentador de revestimento cerâmico,
mas sempre referida a uma individual postura ética. encarregado de obras e introdução à eletricidade predial.

10 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • ABRIL 2012


“ A aquisição de
atributos conduz,
O Senai, em 2012, oferece 7.500 vagas para o setor, inevitavelmente, ao
como especificado: desenvolvimento da
capacidade de iniciativa
1. De forma presencial
e da aspiração
•Qualificação Profissional: Eletricista Instalador Pre- profissional, o que é
dial; Gesseiro; Pedreiro Edificações; Mestre de Obras; importante tanto para
Segurança em Instalação e Serviços NR 10; Instalador o trabalhador quanto
Hidráulico; Habilitação Profissional: Técnico em Edifica-
para a empresa”
ções; Segurança no Trabalho; Técnico em Manutenção de
Máquinas Pesadas;

•Aperfeiçoamento Profissional: Montagem de Gesso to Cerâmico; Pedreiro de Acabamento; Pedreiro de Al-


Acartonado; Assentamento de Revestimento Cerâmico; venaria; Instalador Hidráulico; Desenho Técnico Elétrico;
Leitura e Interp. de Prog. na Construção Civil; Alvena- Eletricidade Aplicada; Gestão Ambiental; Gestão da Pro-
ria Estrutural; Segurança na Operação de Equipamentos dução; Gestão da Qualidade e da Produtividade; Gestão
da Const. Civil; Impermeabilização com Manta Asfálti- de Projetos; Higiene e Segurança; Legislação Trabalhis-
ca; Alvenaria Estrutural; Aperfeiçoamento para Mestres ta; Meio Ambiente; Segurança do Trabalho; Auxiliar de
de Obras; Carpinteiro de Formas - Telhadista; Hidráulica Obras Civis;
Básica para Vendedores; Leitura e Interpretação de Pro-
jetos - Construção Civil; Operação de máquinas pesadas •Qualificação Profissional EaD: Eletricista Instalador
- Escavadeira; Segurança no Sistema Elétrico de Potência; Predial; Gestão de Custos;
Segurança em Instalação e Serviços NR 10; Condições e
Meio Ambiente de Trabalho - NR 18; Técnicas de aplica- •Habilitação Profissional EaD: Segurança no Trabalho;
ção de Revestimento; Técnicas de Armação de Ferragens;
Gerenciamento de Obras; •Aperfeiçoamento Profissional EaD: Segurança no
Trabalho.
•Pós-graduação: Segurança no Trabalho; Gestão Am-
biental; Gestão da Produção;Gestão Empresarial;Logística Além das ações do Senai, há ações do Sesi, entre elas:
Empresarial; Gestão da Construção de Edificações; Ges- a) inclusão digital na construção civil como forma de er-
tão Estratégica de Design. radicar o analfabetismo na área de informática;
b) mosaico em cerâmica, com azulejista, transformando
2. Em Educação a Distância – EaD o lixo, montando painéis temáticos;
c) nove encontros para captação de mão de obra;
•Iniciação Profissional EaD: Segurança no Trabalho; d) atendimentos nos canteiros de obras com os servi-
Armador de Ferragens; Carpinteiro de Formas; Pedreiro ços de odontologia e com PCMAT (Programa de Controle
de Assentamento; Pintor de Obras; Operador de Grua; Médico no Ambiente de Trabalho);
Gerenciamento de Obras; Assentamento de Revestimen- e) torneio entre as empresas da área de construção civil
em comemoração ao Dia da Construção Social (agosto a
novembro);
f) consultorias em balanço social, em pesquisa de clima
organizacional;
g) disponibilização, a todo o momento, em lugares ade-
quados, da Educação de Jovens e Adultos, em todas as
suas vertentes, bem como da biblioteca móvel, com títu-
los atualizados; com DVDs para os alunos e a oferta de
cursos diversos em educação continuada.
Dessa forma, o Sesi e o Senai entendem que educar é
sonhar, educar é caminhar e educar é realizar. Muito se
fez, muito há de se fazer.

Informações nos sites:


senaigo.com.br e sesigo.com.br ou 08006421313.

MANOEL PEREIRA DA COSTA


é diretor de Educação e Tecnologia do Sesi/Senai,
mestre em Qualidade pela Unicamp e doutor
em Educação pela UFG

ABRIL 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 11


E S PA Ç O J U R Í D I C O

A ASSESSORIA JURÍDICA DO Carlos Alberto de Paula Moura Júnior, sócio


SINDUSCON-GO RESPONDE proprietário da Caminho Engenharia e Construções Ltda.

O envio de e-mail’s
ou ligações
feitas a empregado após a
jornada normal de trabalho é
caracterizado como hora extra?
Em dezembro de 2011 guram a hora extra, exceto se for cobrado ao empregado
foi sancionada pela presi- que este fique à disposição do empregador até que algu-
dente Dilma Rousseff a Lei ma demanda seja resolvida.
12.551/2011, que cria o pa- Nessa hipótese será devido ao empregado a sobrejor-
rágrafo único do artigo 6º nada independentemente do texto da Lei 12.551/2011,
da CLT dizendo que não se pois estará à disposição de seu empregador, na forma
distingue o trabalho realiza- do artigo 4º da CLT que enuncia o seguinte: “Art. 4º –
do no estabelecimento do Considera-se como de serviço efetivo o período em que
empregador e o executado o empregado esteja à disposição do empregador, aguar-
no domicílio do empregado, dando ou executando ordens, salvo disposição especial
desde que esteja caracteriza- expressamente consignada”.
da a relação de emprego. Por todo o exposto percebe-se que a alteração legal
O parágrafo único enun- somente deu contornos à caracterização da figura do
Carlos Alberto de cia que os meios telemáticos empregado que trabalha em domicílio ou outro local di-
Paula Moura Júnior
e informatizados de coman- ferente do estabelecimento empresarial, o que é muito
do, controle e supervisão se comum, por exemplo, na área de informática. A lei não
equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios inovou quanto aos direitos trabalhistas, mas afastou as
pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do dúvidas acerca da existência de relação de emprego ao
trabalho alheio. chamado “teletrabalhador” afirmando que este possui os
A dúvida que eventualmente surge é quanto à ex- mesmos direitos que o empregado “presencial”.
pressão “meios telemáticos” visto que há quem entenda
que o simples fato de mandar um e-mail ou fazer uma
ligação fora do horário de trabalho para o empregado
caracterizaria pagamento de hora extra com seus respec-
tivos adicionais. “ O simples envio de e-mail
ou ligações esporádicas
Entretanto, a nosso ver, tal preocupação não deve
prosperar. A intenção do legislador foi tão somente ra- fora do horário normal
tificar que o trabalho realizado à distância, ou seja, fora de trabalho por si só não
do estabelecimento empresarial, qualificada pela possibi- configuram a hora extra,
lidade de transmissão eletrônica de informações e dados,
e que tenha os mesmos requisitos previstos no artigo 3º
exceto se for cobrado ao
da CLT (pessoa física, com pessoalidade, não-eventuali- empregado que este fique à
dade, onerosidade e subordinação) será caracterizado disposição do empregador
como relação de emprego. Assim, a Lei 12.551/2011 não até que alguma demanda
traz nenhuma novidade. seja resolvida”
O simples envio de e-mail ou ligações esporádicas
fora do horário normal de trabalho por si só não confi-

12 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • ABRIL 2012


Atenção empregadores: abril é o mês do
Trintídio Legal
AMANDA MIOTTO

Essa é uma expressão utilizada para caracterizar a


demissão sem justa causa do empregado no período de
30 dias anteriores a data-base da Convenção Coletiva de
Trabalho (CCT).
Nos anos em que a inflação tinha altos índices de
oscilação era comum que os trabalhadores chegassem
às vésperas da data-base da categoria com uma gran-
de defasagem salarial. Assim, o empregado demitido às
vésperas da data-base tinha a sua recomposição salarial
prejudicada, sendo as verbas rescisórias calculadas a par-
tir de um salário reduzido em seu valor real.
Por essa razão, em 1979 foi editada a Lei nº 6.708
e posteriormente a Lei nº 7.238/84, ambas instituindo
indenização adicional equivalente ao salário mensal do
empregado, devida por todo o trabalhador dispensado
sem justa causa no período de trinta dias que antecede
a data da sua correção salarial, fosse ele optante ou não
pelo sistema do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.
Cumpre ressaltar que a rescisão do contrato de tra-
balho somente se verifica quando expirado o período de
aviso prévio, que indenizado ou não, sempre integra o
tempo de serviço do empre-
gado, nos termos do § 1º do
art. 487 da CLT.
Assim, considerando que “ Considerando que a
data-base da indústria da
a data-base da indústria da
construção é em 1º de maio, construção é em 1º de maio,
caso o empregador dispense caso o empregador dispense
sem justa causa o emprega-
sem justa causa o empregado
do e o término de seu aviso
recaia no mês de abril, es- e o término de seu aviso
tará sujeito ao pagamento recaia no mês de abril, estará Por fim, informa-
de uma indenização adicio- sujeito ao pagamento de mos que no decorrer
nal equivalente a um salário uma indenização adicional do mês de abril o Sin-
mensal do trabalhador. duscon-GO, por meio
equivalente a um salário
Ainda que o empregador de sua Diretoria de As-
pague as verbas rescisórias mensal do trabalhador” suntos Jurídicos e da
com base no salário reajus- Subcomissão de Política
tado, não haverá isenção do e Relações Trabalhistas e
pagamento da indenização adicional, conforme enten- Sindicais, estará negociando com os Sindicatos dos Tra-
dimento do Tribunal Superior do Trabalho por meio do balhadores as cláusulas da Convenção Coletiva de Traba-
Enunciado nº 314. lho – Biênio 2012/2014.
Contudo, este adicional não será devido caso o pedi- Contamos com a participação dos empresários nas
do de demissão seja de iniciativa do empregado. É certo negociações deste e dos próximos anos, nos auxiliando
que nos tempos atuais não mais se justifica a subsistên- na defesa contínua dos interesses do setor da construção
cia da indenização adicional. Contudo, até que referidos no Estado de Goiás.
dispositivos legais sejam expressamente revogados, os
empregadores deverão acautelar-se quanto às demissões AMANDA MIOTTO
cuja projeção do aviso recaia no mês de abril. é advogada e assessora jurídica do Sinduscon-GO

ABRIL 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 13


C ONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

Coberturas
como aliadas à
sustentabilidade,
conforto e estética predial
O uso de coberturas sustentá- tante ater-se ao incômodo que pode causar a vizinhança um
veis é frequente nos grandes cen- edifício com cobertura altamente refletante em edifícios mais
tros internacionais, mas no Brasil altos do entorno. No caso dos telhados verdes, deve-se verificar
a aplicação nos projetos ainda é a capacidade de carga da estrutura, considerando a presença
incipiente. Contudo, segundo o de água armazenada no substrato e eventual cisterna de arma-
mestre em Meio Ambiente e Ar- zenamento. O sistema de impermeabilização deve ser muito
quitetura Bioclimática, gerente de bem executado por empresas de confiança e prever proteção
Projetos Sustentáveis da Susten- anti-raízes, bem como uma drenagem adequada. Deve-se ava-
tech Desenvolvimento Sustentá- liar se esta cobertura será ou não transitável, se a água armaze-
vel (SP), Henrique Sala Benites, já nada será direcionada para reuso, se o sistema será modular ou
existe uma tendência para que os de camadas construídas in loco, e qual a inclinação. A previsão
projetos de arquitetura optem por de manutenção do sistema também deve ser detalhada ainda
Henrique
soluções de cobertura com base na fase de projeto. E juntamente com a seleção das espécies
Sala Benites
em princípios técnicos a fim de vegetais, avaliar se será necessário prever algum sistema de ir-
reduzir seu impacto ambiental. “O rigação ou não.
mercado da construção civil tem se mostrado cada vez mais Vários são os tipos de coberturas que podem ser usadas
sensível a essas questões e passa a entender que a construção para tornar o empreendimento mais sustentável. Um exemplo
civil gera muitos impactos ambientais não só durante a fase de de destaque é a cobertura que ‘consome’ CO², como a que será
obras, como também ao longo de sua vida útil. Com o aumen- usada no estádio Mané Garrincha em Brasília e o projeto do
to das certificações de edifícios, o uso deste tipo de cobertura TJDFT (Fórum do Meio Ambiente e da Fazenda Pública do Dis-
aumenta” destacou. trito Federal), também em Brasília. Conheça os tipos mais rele-
Benites explica que ao se selecionar uma cobertura para um vantes e as vantagens do uso destas técnicas, segundo Benites.
projeto, o arquiteto e as equipes envolvidas devem avaliar o con-
texto do projeto e seu entorno, quais os possíveis impactos que
poderão ser gerados tanto na escala urbana quanto na edifica- TIPOS DE COBERTURAS
ção, como também o resultado estético desejado. A cobertura
representa uma superfície de grande área em um edifício. Um Telhado verde
de seus principais objetivos é proteger os ocupantes da ação do O uso dos telhados verdes remonta ao início da civilização,
tempo (chuva, calor, ventos, etc.), bem como trazer privacida- quando os zigurates, templos construídos na Mesopotâmia,
de. “Quando pensamos apenas no edifício, uma cobertura bem adotavam vegetação em seus terraços. O exemplo mais famoso
projetada deve barrar a entrada de calor no edifício no verão, e de telhado verde é o construído pelo imperador Nabucodono-
no inverno evitar a perda de calor para o exterior. Ao tratarmos sor II em 450 a.C. para sua esposa Semiramis – os Jardins Sus-
da escala urbana, devemos avaliar o efeito estético dessa cober- pensos da Babilônia. Os sistemas construtivos podem variar e
tura e também os problemas que podem ser ocasionados. O tem evoluído nos dias de hoje para soluções de grande técnica
uso de materiais e cores escuras acaba por reter o calor, que se
transforma em radiação e é devolvido à atmosfera. Em situação
urbana, o conjunto de coberturas e das ruas asfaltadas, mais
a falta de vegetação, criam o que se denomina ‘efeito ilha de
calor’. É fácil entender isso ao compararmos a temperatura no
centro de uma cidade à de um parque”, ressaltou.
Para a escolha da cobertura em uma edificação alguns cri-
térios devem ser observados. Para o mestre em Meio Ambiente
e Arquitetura Bioclimática, Henrique Benites, é muito impor-
tante avaliar detalhadamente o edifício em que será instalada
a cobertura (existente ou novo) e ao seu entorno. No caso das
coberturas frias, as restrições são menores, mas é muito impor-

14 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • ABRIL 2012


“ ao se selecionar uma
cobertura para um Melhoria do ecossistema
projeto, o arquiteto e as Pela atração da avifauna e a formação de corredores ver-
equipes envolvidas devem des na cidade que ajudam a ligar as diversas áreas verdes. Estes
avaliar o contexto do espaços podem se converter facilmente em lares para plantas
pouco encontradas no nível do solo e pássaros que podem fazer
projeto e seu entorno,
seus ninhos, já que aí estarão menos sujeitos a incômodos.
quais os possíveis
impactos que poderão Qualidade do ar urbano
ser gerados tanto na Através da fotossíntese, as plantas convertem carbono em
escala urbana quanto oxigênio, água/luz do sol em glicose. Este processo cíclico for-
nece aos animais oxigênio e retira CO² da atmosfera. 1,5 m²
na edificação” de grama produzem suficiente oxigênio para as necessidades
de um humano durante um ano. Ao reduzir a temperatura do
ar, reduz-se o movimento do ar, filtrando-o. 1m² de grama é
que resolvem os principais problemas relatados, como as infil- capaz de remover até 2 kg de material particulado anualmen-
trações. Consistem basicamente de uma camada de imperme- te, dependendo do tipo de folhagem. Dentre seus mecanismos
abilização sobre a cobertura, com uma membrana de proteção para remoção de poluentes estão: absorção pelas folhas; acu-
anti-raízes, um substrato e a vegetação. O tipo de substrato e mulação ou metabolização no organismo vegetal; deposição de
a altura da camada irão ajudar na seleção das espécies, que partículas e aerossóis sobre a superfície da folha; barreira de
preferencialmente devem ser resistentes, de baixa necessidade particulados formada pela parte inferior das folhas e vegetação.
hídrica e adaptadas às condições climáticas extremas que ocor-
rem na cobertura: forte ação dos ventos e exposição contínua
ao sol e calor – dependendo do local, também há as geadas
que devem ser consideradas. Podem ser previstas cisternas para
armazenamento da água.

Coberturas frias
Podemos elencar aqui as coberturas de cor clara, que dimi-
nuem a entrada de calor no edifício. As características térmicas
que caracterizam este tipo de cobertura são a refletância solar e
a emissividade térmica, que devem ser altas. O mercado já tem
disponibilizado tintas e acabamentos que podem ser aplicados
sobre lajes e telhas já existentes, ou telhas que já vêm pintadas
de fábrica. Deve-se ter atenção que embora o simples uso de
tintas de cor branca auxilie no resultado desejado (pode-se to-
mar como exemplo os vilarejos gregos todos brancos), o uso
de um produto de qualidade irá melhor o desempenho obtido,
bem como garantir uma maior longevidade. Produtos especial-
mente desenvolvidos para esse fim não irão sujar com facilida-
de, nem irão descascar.

Outros Retenção e filtragem de águas pluviais


Podem-se destacar ainda inúmeras outras técnicas, muitas – prevenção de enchentes
delas antigas e utilizadas há décadas em projetos de arquitetura Parte da água é armazenada pelo substrato e absorvida
bioclimática. O sombreamento das coberturas com pergolados, pelas plantas, de onde retorna à atmosfera através da eva-
o armazenamento de água sobre a cobertura, a previsão de potranspiração. No verão, dependendo do tipo de plantas e
ventilação permanente sobre a laje ou cobertura (facilitando a espessura do substrato, um telhado verde pode reter de 70 a
retirada de calor com a ação dos ventos e evitando a formação 90% da precipitação. Além disso, a água, ao passar pelo telha-
de um colchão de ar quente). do, é naturalmente filtrada e retorna com melhor qualidade ao
meio. O aumento do tempo em que a água retorna ao meio
também ajuda a reduzir as enchentes, um problema frequente
VANTAGENS MACRO AMBIENTAIS das grandes cidades.
ESCALA URBANA
Efeito ilha de calor VANTAGENS MICRO AMBIENTAIS
Diminuição da re-irradiação de calor, ajudando a reduzir ESCALA DA EDIFICAÇÃO
as temperaturas nos centros urbanos. A redução do efeito ilha
de calor diminui também a distribuição de poeira e material • Conforto térmico;
particulado na atmosfera e a produção do smog – camada de • Conforto acústico;
poluição que recobre as cidades em alguns dias. • Vantagens psicológicas de integração com a natureza.

ABRIL 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 15


S EGURANÇA DO TRABALHO

Execução sumária
do empregador em benefício
da Previdência Social
Recentemente, observa-se o
aumento de ações ajuizadas pelo
INSS visando ao ressarcimento das
despesas com benefícios previ-
“ Seria mais justo que
a Justiça do Trabalho
denciários concedidos aos segura-
dos (aposentadoria por invalidez, tratasse em condições de
auxílio-doença, auxílio-acidente e igualdade o empregador e
pensão por morte), vinculados a o empregado, determinando
eventos acidentários cuja ocorrên- sempre a execução de
cia decorreria da negligência dos
LEONARDO
empregadores em cumprir as nor- perícia de investigação de
OLIVEIRA METRAN
mas de segurança e higiene no am- acidente e, posteriormente,
biente do trabalho. a perícia médica nas ações
Essas ações têm como base legal o artigo 120 da Lei de indenização de acidente
nº 8.213/91, no entanto, tem se visto que parte dessas
ações não procedem porque, muitas vezes, comprovam-se
do trabalho”
em perícias de investigação de acidente do empregador,
da Polícia Civil, da Justiça do Trabalho e do Ministério do
Trabalho, que a responsabilidade do acidente é do empre-
gado vitimado que, o mesmo, orientado e treinado pelo São as citadas perícias de investigação de acidente que
empregador, assumiu, por conta própria, o risco do aciden- podem identificar a culpabilidade do empregado e/ou do
te acontecer. empregador e não as perícias médicas do INSS, em atendi-
mento à Instrução Normativa INSS/PRES 31/2008, que tem
como base o agravo à saúde do segurado e, por isso, são
essas perícias médicas que servem como fonte para gerar
ações regressivas na Justiça Federal contra o empregador e
que se transformaram em uma nova fonte de custeio para a
Previdência Social desvirtualizando a finalidade constitucio-
nal da ação regressiva.
Lamentavelmente, para se obter maior celeridade nos
julgamentos de ações trabalhistas, as perícias de investi-
gação de acidente têm deixado de ser solicitadas/deferidas
pela Justiça do Trabalho. No entanto, seria mais justo que
a Justiça do Trabalho tratasse em condições de igualdade o
empregador e o empregado, determinando sempre a exe-
cução de perícia de investigação de acidente e, posterior-
mente, a perícia médica nas ações de indenização de aci-
dente do trabalho, mesmo naquelas aparentemente óbvias
da culpabilidade do empregador. Caso contrário, a Justiça
do Trabalho estará prestando um excelente serviço à Previ-
dência Social, contribuindo com mais recursos para esta.
Desabafando, chega de usura com o empregador, com
quem é empreendedor.

LEONARDO OLIVEIRA METRAN


é diretor técnico científico da Agest, engenheiro
civil e de segurança do trabalho, especialista em Gestão
Ambiental e de Construção - leonardometran@ig.com.br

16 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • ABRIL 2012


I N OVA R É P R E C I S O

Isotelha Colonial:
inovação e economia para sistemas de cobertura

Um novo conceito em te- mercial da empresa, engenheiro


lha metálica, térmica e acús-
tica. É assim que a empresa
fabricante distingue a Isotelha
“ Devido às suas dimensões
e características, a
Sérgio Bandeira. Devido às suas
dimensões e características, a
utilização da Isotelha Colonial
Colonial, lançada em caráter utilização da Isotelha não agride o meio ambiente,
pioneiro no Brasil pela Isoeste Colonial não agride o não gera desperdícios ou entu-
Construtivos Térmicos, de Aná- meio ambiente, não gera lhos na obra e garante econo-
polis (GO). O produto alia a re- mia de mão de obra e material,
desperdícios ou entulhos
sistência do aço, o isolamento reduzindo 61% da estrutura do
térmico e acústico do núcleo na obra e garante telhado, proporcionando maior
de poliuretano, além do aca- economia de mão de obra rapidez na montagem.
bamento inferior em filme de e material” O núcleo de Poliuretano do
alumínio, mantendo o design insumo proporciona mínima
de telha colonial convencional. transmissão de calor e ruídos
“Uma combinação perfeita entre matéria prima de para o interior do ambiente gerando também economia
alta qualidade, avançado processo de produção, conforto, de energia e dos sistemas de climatização, e o acaba-
resistência, economia e sustentabilidade. Um produto re- mento inferior dispensa o uso de forro ou laje. “A Isote-
volucionário, produzido através de sistema contínuo, com lha Colonial é ideal para casas, comércios e renovação
a mais avançada tecnologia e mantendo as principais ca- de edifícios históricos, e seu acabamento transmite so-
racterísticas de seus produtos, como rigidez, resistência, fisticação, conforto e beleza, perfeitos para valorizar o
mecânica superior, manutenção nula, durabilidade, estan- projeto arquitetônico e o bem-estar do consumidor”,
queidade e eficiência de isolamento”, qualifica o diretor co- completou o engenheiro Sérgio Bandeira.

ABRIL 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 17


M AT É R I A D E C A PA

Norma de Desempenho
de Edificações começa a
valer em março de 2013

Termina em setembro próximo a prorrogação do prazo de exigibilidade da Norma


de Desempenho 15.575 em todas as suas partes. No entanto, a Comissão de
Estudos da referida Norma informa que esse prazo será acrescido de seis meses,
carência necessária para os diversos setores se adaptarem às novas mudanças.

As quatro últimas plenárias previstas no cronograma sendo que desempenho acústico, desempenho térmico e
de revisão da Norma de Desempenho de Edificações foram vida útil do projeto foram os temas mais discutidos. “Houve
realizadas ao longo do mês de março. Com o encerramento evolução no trato do assunto, num processo amplo e
do prazo para questionamentos e ajustes das seis partes em acessível aos interessados”, atesta a engenheira Geórgia
que foi contextualizada, a Norma de Desempenho 15.575 Grace Bernardes, assessora técnica da Câmara Brasileira da
teoriza parâmetros que abrangem os aspectos que devem ser Indústria da Construção (CBIC). “As plenárias da Associação
observados nos novos imóveis residenciais a serem edificados Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) são abertas à
no País, envolvendo requisitos gerais, estruturas e fundações, participação da sociedade, com públicos diversificados e
vedações, pisos, coberturas, instalações hidrossanitárias, interesses distintos: as reuniões tiveram presença expressiva

18 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • ABRIL 2012


de representantes de toda a cadeia produtiva, uma média testes de resistência de materiais ao fogo, para citar apenas
de 60 a 70 pessoas provenientes de vários segmentos, como um exemplo. Uma terceira preocupação da Comissão de
a universidade, peritos da área de engenharia, fabricantes Estudos da Norma Técnica reside na indústria de materiais de
de materiais de construção, advogados, empresários construção que, via de regra, não fornece as características
construtores e incorporadores”. e o desempenho dos produtos fabricados, até mesmo por
Dentre os pontos positivos, a engenheira explica que questões advindas da diversidade regional, econômica e
a Norma de Desempenho vai além do prescrever, pois cultural no País. “Esses pontos já deveriam ter sido colocados
define critérios técnicos, os parâmetros de referências para desde o planejamento original da Norma, cujos estudos
atender, por exemplo, o desempenho acústico ou térmico foram iniciados no ano 2000”.
satisfatório para os habitantes da edificação. “A novidade Publicada oito anos mais tarde, a Norma de Desempenho
é que esta Norma não está focada no como fazer, mas sim 15.575 passou pela fase de internalização até 2010, entrando
nos resultados”, comenta Geórgia Bernardes. “Apesar de na etapa de revisão pública para reavaliar padrões realmente
estarmos atrasados em relação a outros países no ritmo da exequíveis pelo mercado. Concluída agora a etapa de
evolução do setor construtivo, hoje convivemos com um discussão para se chegar a um texto consensual, haverá uma
usuário bem mais consciente. Ele quer que o imóvel lhe nova consulta pública da ABNT estabelecida no prazo de seis
ofereça conforto acústico, conforto térmico, segurança etc., meses. Em setembro de 2012 começará a contar mais um
pois quem quer morar onde se ouve o salto alto no andar período de seis meses para as empresas adaptarem os novos
de cima, o ruído forte da rua barulhenta, num imóvel em projetos habitacionais ao novo texto normativo, o qual deverá
que o ar não circule convenientemente para assegurar uma vigorar já a partir de março de 2013. Vale acrescentar que a
ventilação adequada, entre outros quesitos básicos?”. Norma de Desempenho de Edificações Residenciais, embora
A própria globalização, as facilidades na troca de definitiva, não é estática, pois estará sujeita a revisões sempre
informações e as viagens ao exterior resultam em parâmetros que necessário para acompanhar e adaptar-se à evolução do
comparativos quanto à qualidade do que se constrói no dinâmico processo construtivo.
Brasil em relação aos países mais avançados. Conforme
a engenheira, “um consumidor mais exigente e cônscio
de seus direitos está obrigando as empresas a rever seus NBR 15.575: uma norma
procedimentos. É um caminho sem volta, despertando cada
vez mais o interesse do setor em se adequar a essa evolução
desejada no mercado imobiliário, inicialmente nos imóveis
de alto padrão, mas disseminando-se na produção voltada
para outras faixas de consumo”.

Entraves
Mas como é possível observar esses novos padrões e cumprir
com o nível de exigências do consumidor contemporâneo?
No entendimento da assessora técnica da CBIC, um
grande obstáculo inicial para imprimir maior velocidade à
disseminação da Norma de Desempenho de Edificações no
Brasil está no pequeno número de profissionais projetistas
capacitados em desempenho para se responsabilizar
frente aos órgãos públicos, agentes financeiros e à própria
fiscalização dos usuários. Hoje verifica-se
um volume crescente de questionamentos
e queixas sobre problemas detectados nos
imóveis, e não raros os casos de construtoras
“ um consumidor mais
exigente e cônscio de seus
acionadas judicialmente invocando-se o artigo
39 do Código de Defesa do Consumidor. direitos está obrigando
“Daí a necessidade da empresa contar com as empresas a rever
um arcabouço técnico e segurança jurídica seus procedimentos. É Geórgia Grace
para respaldar os seus produtos e equilibrar Bernardes, assessora
um caminho sem volta, técnica da
a sua relação com o adquirente do imóvel, Câmara Brasileira
eliminando margens para questionamentos em despertando cada vez da Indústria da
comprovações técnicas”. mais o interesse do setor Construção (CBIC)
Além da falta de respaldo de novos em se adequar a essa
profissionais preparados nas universidades, evolução desejada no
outro entrave é a inexistência de uma efetiva
mercado imobiliário”
rede laboratorial, ou seja, falta maior número
de laboratórios capacitados para realizar

ABRIL 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 19


M AT É R I A D E C A PA

ICQ Brasil nestas reuniões, atesta que essa iniciativa foi


ligada mais ao usuário bem recebida pelo setor da construção e que o trabalho de
do que ao produto sensibilização tem encontrado respaldo dentro das próprias
Historicamente, o conceito de desempenho teve origem universidades e de entidades como o Crea-GO, difundindo
nas exigências de segurança estrutural de produtos da o conceito de desempenho junto aos futuros profissionais
indústria bélica e aeroespacial na Segunda Guerra Mundial, e aos profissionais já formados. E também junto à indústria
nos idos de 1939. Na época, o controle da qualidade de materiais de construção e fornecedores, através de
na fabricação não se mostrou suficiente para evitar seus sindicatos, à própria Caixa Econômica Federal –
inadequação dos produtos quando em uso, demonstrando demandadora da Norma, à Secretaria Estadual de Indústria
que era necessário agir desde a concepção e projeto para e Comércio, e instituições de capacitação profissional, como
assegurar o comportamento adequado nas condições de o Senai-GO e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
uso. Conforme a linha do tempo elaborada pela Tecnisa,
foi só em 1962 que o conceito de desempenho começou
a ser tratado na construção civil, a partir do 2º Congresso Comprometimento setorial
do Conseil International du Batiment (CIB), seguindo- As ações iniciadas neste primeiro semestre serão
se a criação, na França, do primeiro sistema de avaliação concluídas com a assinatura de um Termo de Compromisso
de desempenho de sistemas construtivos com base em dos Arranjos Produtivos Locais (APL’s) estabelecidos em
requisitos de desempenho. Goiás. No acordo setorial, os signatários se responsabilizam
Quase meio século depois, no Brasil sucedem-se reuniões desde a produção executiva (projeto, materiais e métodos
dos membros da Comissão de Estudos da Norma, na ABNT, construtivos adequados); incluindo a etapa de fundações
para análise e revisão das emendas propostas ao texto final e de estruturas, ou seja, os três pilares de uma obra. Esse
da NBR 15.575, que entrará em vigor em março do ano que trabalho envolvendo APL’s está sendo operacionalizado
vem. De maneira geral, especialistas avaliam que essa é uma pela Comat/Sinduscon-GO, que também é responsável pela
norma de caráter complementar às normas prescritivas, pois elaboração do Termo de Compromisso a ser assinado pelos
define os resultados mínimos esperados do comportamento integrantes da cadeia produtiva da construção.
da edificação, como a sua durabilidade, e as condições “Existe um consenso sobre a necessidade de ampliar e
de uso e manutenção da mesma. A normalização de capacitar a rede de laboratórios para a realização de ensaios.
desempenho estaria então mais ligada ao usuário do que Por ora ainda é uma possibilidade, mas nossa expectativa
ao produto, uma vez que visa atender da melhor forma é de que o Senai-GO possa vir a oferecer suporte nesse
às necessidades de conforto e segurança do morador, aspecto, criando um laboratório para atender a demanda
estimulando a percepção do cliente sobre a qualidade como da construção civil”, adianta Tatiana Jucá.
valor agregado, daí o avanço que representa, avaliou em No segundo semestre de 2012 será divulgado calendário
recente artigo sobre o tema o engenheiro Renato Correia, de reuniões técnicas para o planejamento de ações até o
diretor adjunto da Comissão de Materiais e Tecnologia
(Comat) do Sinduscon-GO.
Em Goiânia, capitaneadas pelo Sinduscon-GO, lideranças
de segmentos representativos da cadeia da construção têm
sido convidadas a participar de encontros regionais para
estruturação de planejamento de ações que levem a indústria
à adequação aos requisitos da Norma de Desempenho de
Edificações. A engenheira Tatiana Jucá, representante do

“ Existe um consenso sobre


a necessidade de ampliar
e capacitar a rede de
laboratórios para a
realização de ensaios.
Por ora ainda é uma
possibilidade, mas nossa
expectativa é de que o
Senai-GO possa vir a oferecer
suporte nesse aspecto”

Engenheira Tatiana Jucá, do ICQ Brasil

20 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • ABRIL 2012


Fabio Villas Bôas,
diretor técnico
da Tecnisa “ A mentalidade
receptiva do corpo
técnico respaldou o
acerto da decisão
da empresa em se
resguardar e estar
totalmente preparada
para trabalhar
adaptada às exigências
técnicas da Norma”

vidros em geral) e portas internas (de madeira) foram


submetidos a ensaios em laboratórios para atestar se
estavam em conformidade com as especificações, muitas
vezes não expressas de forma clara pelos fabricantes. Entre
os suprimentos, verificou-se que muitas vezes os itens
importados continham especificações mais fáceis de serem
checadas. “Ocorreram algumas alterações em produtos/
final do ano. Segundo a engenheira, paralelamente vão procedimentos, mas nesse processo de adaptação não
merecer atenção especial a adequação de laboratórios e a encontramos resistência interna, por parte de nossa equipe
disponibilização de consultorias de apoio à disseminação de colaboradores, para assimilar mudanças”.
do texto da NBR 15.575: “as empresas que ainda não A mentalidade receptiva do corpo técnico respaldou
despertaram para esse assunto devem buscar informações o acerto da decisão da empresa em se resguardar e estar
para estarem preparadas com projetos em conformidade totalmente preparada para trabalhar adaptada às exigências
com as especificações da Norma, evitando comprometer técnicas da Norma. “Foi uma visão inteligente, que agregou
o planejamento idealizado para seus empreendimentos”. valor à marca e um diferencial no mercado”. De lá para cá,
(Informe-se sobre APL’s ligando para (62) 3095-5181/3095- continua o engenheiro, a empresa ampliou seu foco de
5183; e-mail: comatcbic@sinduscongoias.com.br). atuação, produzindo também imóveis para a classe média.
São mais de quatro mil unidades residenciais edificadas
conforme a NBR 15.575, construídas dentro dos padrões
Tecnisa, referência no exigidos em acústica (piso), instalações hidrossanitárias
(tubulações), inclusive obtendo economia a partir de
processo de instalação inovações desenvolvidas nos projetos residenciais, como
da NBR 15.575 por exemplo, o reaproveitamento de cimento na argamassa
Construtora originalmente focada na produção de igualando ao desempenho da areia na mistura. Fabio Villas
imóveis residenciais de alto padrão em São Paulo, a Tecnisa Bôas destaca que é justamente esse ponto de maior mérito
há tempos trouxe para dentro do corpo técnico da empresa da Norma, ao incentivar a aplicação prática de novos
a preocupação específica com a NBR 15.575. “Essa postura conceitos de inovação no processo construtivo, conforme
remonta aos anos de 2006 e 2007, visando ao cumprimento tem ocorrido na própria Tecnisa. Na opinião dele, “o caráter
da Norma de Desempenho de Edificações. Devido ao alto prescritivo convencional das normas, que não cabe aqui,
padrão das construções, o processo foi relativamente acaba por inibir, por desestimular o processo criativo que
simples, pois já atendíamos aos requisitos mínimos. A Norma resulta na inovação”.
não é prescritiva, é até branda, por isso hoje acredito que “Podemos entender a NBR 15.575 como um balizador.
90% das empresas não terão grandes dificuldades e maiores Figurativamente, em termos comparativos se estivéssemos
problemas em cumpri-la”, avalia o engenheiro Fabio Villas falando em cozinhar um bolo, a norma técnica não
Bôas, diretor técnico da Tecnisa e coordenador nacional da mencionaria a receita, os seus ingredientes, mas exigiria
Comissão de Estudos da Norma de Desempenho. que, no final, o bolo ficasse fofo e tivesse um sabor gostoso,
Ele recorda que primeiramente a Tecnisa realizou pois ela tem a visão do consumidor, que exige qualidade no
um diagnóstico para verificar em que patamar vinha produto que está adquirindo, principalmente tratando-se de
trabalhando, à época, em relação à Norma de Desempenho: investimento em moradia”. Portanto, obter esse resultado
quais parâmetros eram atendidos até então, quais não eram fica por conta do bom senso, das escolhas individuais, no
atendidos e, nesse ponto, que materiais não informavam caso de cada empresa, e obviamente as consequências
as especificações. Como exemplos, caixilhos (janelas, também serão particularizadas.

ABRIL 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 21


M AT É R I A D E C A PA

e acompanhar de perto a amplitude das discussões de


“ Quanto à preocupação
sobre a existência de poucas
seu texto original, culminando na versão atual. “Todos
os agentes envolvidos estão interessados na produção de
imóveis com qualidade e vida útil prolongada. Acredito
unidades laboratoriais que em futuro próximo evoluiremos para uma espécie de
para proceder aos ensaios ranking, em que as construtoras com maior escore terão
e atender a demanda, acesso a financiamentos com taxas diferenciadas, podendo
tudo indica que serão assim oferecer aos clientes imóveis com melhores preços e
aumentar a velocidade de suas vendas”.
direcionados recursos
(possivelmente do Ministério
das Cidades) para ampliar
a rede atual. Temos de
levar em conta também que
muitas das características
de desempenho acústico
e térmico já são praxe,
bastando apenas atestar”

Desmistificar é preciso
Questionado sobre qual orientação repassaria às
empresas da construção que terão de trilhar por esse
mesmo caminho, tendo em vista a competitividade de um
mercado cada vez mais exigente, o diretor técnico da Tecnisa
respondeu que o primeiro passo é conhecer o que está
sendo proposto e discutido hoje. Em curto prazo, o texto da
Norma de Desempenho de Edificações em suas seis partes
também estará disponível e a preço acessível, bastando
ao interessado adquirir um volume ou alguns exemplares,
dependendo de sua disponibilidade financeira.
É preciso desmistificar o caráter de inacessibilidade aos
parâmetros exigidos pela norma, pois de acordo com Villas
Bôas a Norma está condizente com a realidade brasileira,
ainda abaixo dos parâmetros internacionais. “Após anos
trabalhando na teoria e na prática com a NBR 15.575
posso afirmar que não há exageros, pois os parâmetros
estão alinhados com o padrão de construção no País. Meu
conselho é que os empresários do segmento comprem e
estudem a Norma. Daqui até o início de 2013, procurem
os Sinduscon’s em seus estados e a própria CBIC, pois serão
oferecidas palestras ministradas por consultores capacitados
a orientar e tirar dúvidas a respeito”.
O segundo passo é que as empresas realizem um
diagnóstico para ver até que ponto estão alinhadas com
a Norma, procurando se adaptar antes da sua vigência
oficial. “Quanto à preocupação sobre a existência de poucas
unidades laboratoriais para proceder aos ensaios e atender
a demanda, tudo indica que serão direcionados recursos
(possivelmente do Ministério das Cidades) para ampliar a
rede atual. Temos de levar em conta também que muitas
das características de desempenho acústico e térmico já são
praxe, bastando apenas atestar, como no caso das paredes
de 14 cm nas fachadas dos imóveis.
Encerrando, o engenheiro justifica o interesse do
agente financeiro em propor a Norma de Desempenho

22 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • ABRIL 2012


ABRIL 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 23
P ASSADO & PRESENTE

Tradição, comprometimento
e inovação contribuem para
o crescimento da
Brookfield
Incorporações
A Brookfield Incorporações é uma das maiores incor- de energia renovável, infraestrutura, além do imobiliário.
poradoras do Brasil. A companhia tem hoje mais de seis Segundo Paulo Humberto Guimarães, superintenden-
mil colaboradores e uma experiência de 51 mil imóveis en- te de Operações, a história da Brookfield Incorporações
tregues, totalizando cerca de 16 milhões de m² de área no Estado remete à trajetória da MB Engenharia, fundada
construída e em desenvolvimento. A incorporadora é resul- em 1986, em Goiânia, pelos engenheiros Marcelo Borba
tado da união das empresas Brascan Residential Properties, e Fernando Maia, que atualmente são diretores executivos
Company S/A e MB Engenharia, com 30 anos de experiên- da Brookfield Incorporações. “A MB Engenharia era uma
cia no mercado imobiliário brasileiro. das líderes desse mercado, com expertise nos segmentos
Em 2008, a Brookfield Incorporações, na época Bras- de média renda e desenvolvimento de projetos inovado-
can, viu a necessidade de crescer. Para isso, buscou parce- res, como o conceito Show de Morar. Portanto, a aquisi-
rias locais com tradição em mercados onde pretendia atuar, ção teve um papel importante na consolidação da atua-
como no caso do Centro-Oeste. Em abril de 2008, adquiriu ção da Brookfield Incorporações no Centro-Oeste, hoje,
a MB Engenharia e, em outubro do mesmo ano, realizou sem dúvida, um dos principais mercados imobiliários do
fusão com a Company S/A, construtora e incorporadora País e uma região estratégica para a companhia”, desta-
com forte atuação em São Paulo. Em 2009 ocorreu a mu- cou o executivo.
dança de nome para Brookfield Incorporações, que estava Companhia de capital aberto listada no Novo Mercado,
de acordo com a estratégia da Brookfield Asset Manage- segmento da BM&FBovespa que exige as melhores práticas
ment, principal acionista da empresa, de alinhar suas mar- de transparência e de governança corporativa, o símbolo
cas mundialmente. A Brookfield Asset Management é uma
gestora global de mais de U$ 150 bilhões em ativos em
cinco continentes e mantém investimentos nos segmentos

“ a história da Brookfield
Incorporações no Estado
remete à trajetória da
MB Engenharia, fundada
em 1986, em Goiânia, pelos
engenheiros Marcelo
Borba e Fernando Maia,
que atualmente são
diretores executivos
da Brookfield
Incorporações”

Paulo Humberto Guimarães,


superintendente de Operações da Brookfield

24 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • ABRIL 2012


crescendo consistentemente, principalmente em
consequência do aumento de renda. Alguns es-
tudos estimam que este segmento da população
irá crescer mais de 45 milhões de pessoas entre
2007 e 2030. Dessa forma, esperamos sustentar
taxas de crescimento saudáveis em 2012 e nos
próximos anos”, completou Guimarães.

Habitação popular
A Brookfield Incorporações é a responsável
pelo maior empreendimento do programa Minha
Vila da Felicidade: quadra modelo
construída pela Brookfield para
Casa Minha Vida no Centro-Oeste até o momen-
apresentar o empreendimento to, de acordo com a Caixa Econômica Federal. O
Jardins do Cerrado Valor Geral de Vendas é estimado em R$ 600 mi-
lhões. A previsão da incorporadora é construir no
Jardim do Cerrado, em Goiânia, em uma área de cinco mi-
para negociação das suas ações é BISA3. Com atuação nos lhões de metros quadrados, 10 mil unidades populares que
segmentos residencial – em todas as faixas de renda –, e atenderão 40 mil pessoas. O Doce Lar Jardim do Cerrado
de escritórios, a Brookfield Incorporações está presente nos é formado por casas e apartamentos de dois a três dormi-
principais mercados do País – São Paulo, Rio de Janeiro, tórios, que variam de 42 m² a 65 m². Desde setembro de
Centro-Oeste e Sul. Uma empresa comprometida, que in- 2010, já foram lançados 1.808 apartamentos voltados para
veste para o desenvolvimento sustentável das regiões onde famílias com renda de até três salários mínimos, 440 lo-
atua por meio do Instituto Brookfield, lançado em 2010, tes comerciais e aproximadamente 1 mil unidades de casas
reunindo ações voltadas para a conservação ambiental e para um público com renda de três a seis salários mínimos.
inclusão social. A previsão da empresa é lançar 10 mil unidades até
A sede da companhia está localizada no Rio de Janeiro 2016, divididas em fases de lançamento. “Serão mais de
e possui diversos escritórios nos principais mercados onde 4.500 unidades com diversas tipologias de plantas nos pró-
atua: São Paulo, Brasília, Goiânia, Campo Grande, Cuiabá ximos três anos enquadradas no programa Minha Casa Mi-
e Curitiba. Atualmente possui 14 obras em execução no nha Vida e o restante das unidades para completar 10 mil
Estado de Goiás, localizadas na cidade de Goiânia. até 2016”, afirmou Guimarães.

“ A sede da companhia
está localizada no Rio
de Janeiro e possui diversos
escritórios nos principais
mercados onde atua: São
Paulo, Brasília, Goiânia,
Campo Grande, Cuiabá
e Curitiba”

Metas e desafios
De acordo com o superintendente de Operações, Pau-
lo Humberto Guimarães, a Brookfield tem uma previsão
de lançamentos entre R$ 4 e R$ 4,4 bilhões em valor
geral de vendas para 2012. “Apesar dos últimos indica-
dores mostrarem um crescimento menor do PIB, nossa
expectativa é positiva, uma vez que a demanda por no-
vas moradias no Brasil, estimada em aproximadamente
1,5 milhão de unidades por ano, ainda é bem maior que perspectiva de empreendimento em
a oferta. Além disto, o segmento de média renda vem execução na vila dos alpes, em goiânia

ABRIL 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 25


R E G I S T RO D E E V E N TO S

Autoridades apresentam perspectivas para a


infraestrutura em Goiás
A Diretoria do Sinduscon-GO recebeu no dia 12 de
março, na sede da entidade, convidados especiais para
falar sobre as perspectivas de investimentos em obras de
infraestrutura em Goiás. Estiveram presentes, o secretá-
rio estadual de Infraestrutura, Wilder Pedro de Morais,
a senadora e presidente da Comissão de Infraestrutura
do Senado, Lúcia Vânia, e também o vice-presidente da
Agetop, Adriano Rodrigues de Oliveira, que na oportuni-
dade discorreu sobre o andamento do Programa Rodo-
vida no Estado.
Na opinião do presidente do Sindicato, Justo Cordei-
ro, as informações recebidas não foram nada animado-
ras. “Os recursos não foram direcionados para Goiás por
falta de articulação política, esperamos que em 2013 seja
diferente. Precisamos de mais interação entre o poder
público e a iniciativa privada”, afirmou.
As obras emblemáticas e problemáticas do Estado qual foram destinados cerca de R$ 240 milhões e a BR-
continuam sem solução definitiva, como o Anel Viário, 080, que tem cerca de 47 milhões. O motivo desta tímida
que já não recebe mais este nome, e o Aeroporto San- parcela de participação é a falta de projetos. “Não dá
ta Genoveva. Mas, de acordo com o secretário de Infra- mais para trabalhar em cima de projetos emergenciais,
estrutura do Estado, Wilder precisamos pensar o Estado a
Morais, muitas ações estão médio e longo prazo”, orientou.
em andamento para que em
breve a população receba “
Os recursos não foram
direcionados para do
De acordo com a senadora,
orçamento Federal – Minis-
um desfecho satisfatório. Em tério dos Transportes – para
relação às rodovias, o secre- Goiás por falta de Goiás, em 2010 foram em-
tário acredita serem obras articulação política, penhados R$ 1,28 bilhões, já
prioritárias. esperamos que em 2013 durante 2011 o montante foi
A senadora Lúcia Vânia seja diferente. Precisamos de R$ 1,41 bilhões. Porém em
criticou a falta de planeja- 2012, até o momento, só foram
de mais interação entre
mento predominante na ges- empenhados R$ 2,53 milhões
tão do Estado e a burocracia. o poder público e a da dotação inicial de R$ 1,38
Segundo ela, “não há crise iniciativa privada” bilhões. Ainda segundo ela, no
de pagamento, mas sim de programa para recuperação e
empenho”, declarou acres- manutenção de rodovias, Crema
centando que muitas vezes os recursos ficam parados 2, serão destinados recursos da ordem de R$ 213 mi-
nos cofres públicos. Segundo ela, enquanto outros esta- lhões, divididos entre as obras para o contorno de Jataí,
dos são verdadeiros canteiros de obras, em Goiás só há para a BR-153 e BR-040.
duas obras rodoviárias em andamento: a BR-060, para Segundo o vice-presidente da Agetop, Adriano Ro-
drigues de Oliveira, em quatro anos a malha rodoviá-
ria deverá estar com boa trafegabilidade e sinalização.
Conforme ele apresentou, o Rodovida foi adotado como
programa padrão para as obras da Agetop, sendo que
ele engloba todas as frentes. No Rodovida Reconstru-
ção, a previsão para este ano é de que sejam recupera-
dos 2.119,4 Km de rodovias, em 59 trechos, que terão o
custo total de R$ 645.275 milhões, frente a R$ 386.444
milhões que foram investidos no ano anterior, destinados
à 2.081,4 Km, em 42 trechos. Já no Rodovida Urbano, no
período de 2011/2012 serão investidos R$ 136.836 mi-
lhões do Tesouro Estadual, que beneficiarão 133 municí-
pios goianos com a reabilitação de vias urbanas. Na área
de conservação, o custo estimado é de R$ 220 milhões/
ano, advindos do Fundo de Transportes.

26 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • ABRIL 2012


Entidades firmam
convênio para oferecer
oportunidade de
trabalho a
reeducandos
o reeducando cláudio borges recebe do
representante da loja maçônica, divino
freitas, kit de epi’s para uso no curso

O Sinduscon-GO, o Senai-GO, a Maçonaria e a Agência Rocha de Macedo, destacou que acredita na ressocialização
Prisional assinaram, no dia 06 de março, Termo de Parceria por meio do trabalho. Com a máxima “nada pode mudar o
que objetiva a formação profissional de reeducandos e egres- passado, mas uma chance pode mudar o futuro”, Ruy Rocha
sos do Sistema Carcerário para trabalhar nos canteiros de enfatizou a importância do amor fraternal, base dos princípios
obras. O convênio formaliza o programa Recomeço, que tam- da maçonaria.
bém contribuirá para a reintegração social de seus envolvidos. O diretor da Escola Senai Vila Canaã, Hélio Vilaça, fez uso
Inicialmente serão formados nos cursos de pedreiro e azulejis- da poética letra da canção de Gonzaguinha, cantada na aber-
ta 20 reeducandos, que obterão redução de um dia na pena tura do evento pelo servidor da Casa, Roberto Célio (Xexeu),
a cada 12 horas de estudo. Ao final do curso, os integrantes sob o título Um Homem Também Chora (Guerreiro Menino):
do regime semi-aberto serão encaminhados ao mercado de “Seu sonho é sua vida/ E vida é trabalho... E sem o seu tra-
trabalho com apoio do Sinduscon-GO. balho / O homem não tem honra / E sem a sua honra (...) /
Para o presidente da Agência Goiana do Sistema de Execu- Não dá prá ser feliz...”. Dessa forma, Hélio Vilaça destacou a
ção Penal, Edemundo Dias de Oliveira Filho, esta é uma ação importância de ações desta natureza e o comprometimento
simples, mas com grande significado. Em sua opinião, o be- do Senai-GO com a Responsabilidade Social.
nefício de se qualificar profissionalmente este público é trans- Finalizando, o presidente da Agência, Edemundo Dias, res-
cendental e vai ao encontro da formação de uma sociedade saltou que o mercado da construção civil está carente de mão
melhor. Ainda, segundo ele, ações como esta são um contra- de obra e oferece bons salários. Completou manifestando seu
ponto para equilibrar uma realidade social onde a violência respeito ao trabalho do Sinduscon-GO, não só no desenvolvi-
tem aumentado em todos os âmbitos. mento empresarial, mas também na inclusão social.
Na oportunidade, o presidente do Sinduscon-GO, Justo Contente com a oportunidade, o reeducando Cláudio Bor-
Cordeiro, registrou que é uma satisfação para o segmento da ges, falou sobre o valor desta oportunidade e sugeriu que a
construção participar de iniciativa tão importante. Ele enalte- sociedade participe mais de ações inclusivas e solidárias. Bor-
ceu a união de esforços em prol do desenvolvimento social e ges trabalhou por cinco anos como cabeleireiro antes de ser
desejou aos novos alunos que participarão do programa Reco- recluso, agora ele quer fazer o curso de pedreiro e mudar de
meço uma nova história baseada no crescimento profissional. área quando obtiver a liberdade. Sobre o motivo do desejo de
O programa foi idealizado por membros da Grande Loja mudança, ele explica que a indústria da construção oferece
Maçônica do Estado de Goiás. O grão mestre da entidade, Ruy mais vagas e melhores salários.

Sinduscon-GO recebe representantes dos


trabalhadores do setor
No dia 13 de fevereiro, o 1° vice-presidente do Sinduscon-
-GO, Carlos Alberto Moura, e o diretor da subcomissão de Po-
lítica e Relações Trabalhistas e Sindicais, Jorge Tadeu Abrão, re-
ceberam na sede da entidade, o presidente da Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário
nos Estados de Goiás e Tocantins (Feticom GO/TO), Patrocínio
Braz Concentino, juntamente com representantes dos Sindica-
tos dos Trabalhadores na Indústria da Construção das cidades
de Rio Verde, São Simão, Caldas Novas, Itumbiara, Jataí, Goi-
ânia; do SindtelGO, do Sticomit, e outros. A visita de cortesia
teve como foco a união entre as partes e o fortalecimento do
setor, por meio do diálogo e a convergência ideológica.

ABRIL 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 27


Colaboradoras do
Sinduscon-GO recebem
homenagem no
Dia Internacional
da Mulher
As dezessete colaboradoras do Sinduscon-GO foram surpreen-
didas com homenagem especial dos colegas de trabalho no dia 08
de março, data em que se comemora internacionalmente o Dia da
Mulher. Ao chegar à sede do Sinduscon-GO, uma a uma, recebeu
flores, brinde, cartão e recepção especial, com direito a apresenta-
ção da música “Fica Sempre”, do autor Alberto Costa, interpretada
por todos os homens que trabalham na entidade (voz e violão) e ta-
pete contendo os nomes das 17 mulheres que atuam no Sindicato,
seguidos de várias palavras que marcam a participação feminina no
trabalho e na sociedade. O presidente do Sindicato, Justo Cordei-
ro, acompanhado de sua esposa, Regina Cordeiro, também esteve
presente à homenagem, quando agradeceu a equipe feminina do
Sinduscon-GO pela dedicação e profissionalismo.

Sinduscon-GO investe na
qualidade de vida
dos seus colaboradores
No dia 03 de março, o Sinduscon-GO promoveu o “Sabadão da Saúde”.
O evento foi destinado aos colaboradores da entidade, com foco na qualida-
de de vida. Com o apoio da equipe do Clube Antônio Ferreira Pacheco (Sesi)
– sede do encontro – os participantes contaram com aferição do Índice de
Massa Corporal (IMC), Teste de Glicemia, café da manhã repleto de alimen-
tos naturais e saudáveis e palestra sobre a qualidade de vida no trabalho,
finalizando com integração e energia nas aulas de jump e spinning.

AGENDA DE EVENTOS
EVENTO DATA HORÁRIO LOCAL INFORMAÇÕES
MAIO ABRIL

Curso: Direito Civil 12 e 13/04 08h às 18h Sinduscon-GO Mais informações: (62) 3093-0302
Realização: Sinduscon-GO
e Grupo Destra

Encontro Empresarial 08/05 14h Sinduscon-GO Mais informações: (62) 3095-5158

Curso: Contabilidade 16, 17 e 08h às 18h Sinduscon-GO Mais informações: (62) 3093-0302
para não Contadores 18/05

Programa de Desenvolvimento 4,11 e 16h Sinduscon-GO Mais informações: (62) 3093-5178


de Construtoras 25/05
(datas
sujeitas a
alterações)
ENDEREÇO: Sinduscon-GO: Rua João de Abreu, nº 427, Setor Oeste, Goiânia-GO

28 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • ABRIL 2012


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Como anda o
desempenho
da sua equipe?
Considerando o contexto atual do mercado, nota-se um
movimento crescente das organizações em avaliar as com-
petências técnicas e comportamentais de seus colaborado-
res. São elas fatores determinantes para o sucesso da orga-
nização, já que é por meio de seu pessoal que as empresas
tornam-se mais ou menos competitivas. O objetivo deste
artigo é esclarecer o conceito desta ferramenta e compar-
tilhar, com o leitor, os benefícios que ela pode oferecer a
uma instituição.
Mas, afinal, de que desempenho estamos falando? Como
avaliá-lo? E qual o objetivo em fazê-lo?

Proteja-se do Desempenho é o comportamento apresentando pelo co-


laborador em face de uma expectativa negociada ou face

câncer
aos padrões orientados pela política interna de uma organi-
zação. Avaliar o desempenho consiste em identificar e men-
surar as ações apresentadas por uma pessoa durante um
determinado período.
Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) afir- Consideram-se três pontos importantes a serem avalia-
mam que em 2012, 520 mil novos casos de câncer irão surgir dos, dentre outros:
no Brasil, atingindo na mesma proporção, homens e mulhe- • Resultados das metas negociadas: refere-se à realização das
res. Por isso, no mês em que se comemora o Dia Mundial de atividades estabelecidas e ao alcance de seus objetivos;
Combate ao Câncer, esta seção apresenta uma síntese de 10 • Competência técnica: diz respeito à aplicabilidade dos co-
dicas do Inca para proteger-se da doença: nhecimentos e experiências específicas no que se referem ao
1. Parar de fumar é essencial para prevenir o câncer. uso das ferramentas, materiais, normas, procedimentos e
2. Mantenha uma alimentação saudável, comendo mais metodologias necessárias para o desenvolvimento das ativi-
frutas, verduras, legumes e cereais; evitando enlatados, sal- dades/serviços;
gados e alimentos gordurosos. Essa mudança reduz em até • Competência interpessoal: é a habilidade de lidar eficaz-
40% as chances de câncer. mente com as relações interpessoais, de lidar com outras
3. Se possível, evite a ingestão de bebida alcoólica ou ao pessoas de forma adequada às necessidades de cada uma e
menos limite a quantidade de drinques por dia. à exigência da situação, alinhada aos valores da organização.
4. Homens entre 50 e 70 anos devem procurar orientação A Avaliação de Desempenho, além de considerar o com-
sobre o câncer de próstata. Porém, aqueles com histórico portamento das pessoas e seus resultados, se propõe a for-
familiar desse tipo câncer, antes dos 60 anos, devem buscar necer indicadores, importantes para a atuação da área de
consulta médica a partir dos 45 anos. Gestão de Pessoas, conforme abaixo:
5. Praticar atividades físicas moderadas de 30 minutos, em • Nível de desempenho (produtividade) individual e coletivo;
pelo menos cinco dias da semana auxilia não só a prevenção • Necessidade de treinamento e desenvolvimento de pessoal;
do câncer, mas também a hipertensão e o diabetes. • Necessidade em realocar pessoas e serviços;
6. A partir dos 40 anos, as mulheres devem realizar anual- • Sugere pontos de reestruturação do Planejamento Es-
mente o exame das mamas. Caso tenha histórico de câncer tratégico;
de mama na família, diagnosticado antes dos 50 anos, a mu- • Subsidia os dirigentes para conceder progressões, promo-
lher deve realizar o exame da mama a partir dos 35 anos. ções, de forma sistematizada;
7. Mulheres entre 25 e 64 anos devem realizar o exame pre- • Permite feedback entre líder e liderado, contribuindo com
ventivo ginecológico. a gestão de pessoas e resultados.
8. Homens e mulheres, com 50 anos ou mais, precisam fazer Para que esses indicadores sejam alcançados é necessário
anualmente exames de sangue oculto nas fezes. que esse processo seja conduzido de uma forma adequada.
9. Use sempre filtro solar e caso não seja possível evitar a ex- Na próxima edição veremos como realizar uma Avaliação de
posição prolongada no sol, entre 10 e 16 horas, use também Desempenho.
chapéu, camisa de manga longa e
calça comprida. Fabiano Santiago Costa,
10. Consulte seu cirurgião dentista coordenador de Desenvolvimento Humano da
regularmente e faça a higienização Comissão de Qualidade e Produtividade do Sinduscon-GO
oral diariamente. fabiano@sinduscongoias.com.br

30 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • ABRIL 2012


BANCO DE EMPREGOS DA CONSTRUÇÃO
Está precisando contratar colaboradores para sua empresa?
Por meio do Banco de Empregos da Construção, o Sinduscon-GO disponibiliza para as empresas associadas e filiadas, a
preços abaixo dos praticados pelo mercado, cadastros de profissionais de várias categorias. Confira, a seguir, algumas opções
de profissionais que poderão integrar a sua equipe de trabalho.

ENGENHEIRO CIVIL GERENTE ADMINISTRATIVO FINANCEIRO

L. H. S. M. A. P. M.
Formação: Escola de Engenharia Kennedy – EEK (2004). Formação: Administração de Empresas – UCG (1995).
Experiência: Gerenciamento dos serviços de superestrutura ferroviária, Experiência: Controle de custos, instrutor do Sistema de Gestão
contratos de obras e serviços de engenharia, produção da execução de da Qualidade, consultor, diretor e superintendente administrativo
obras e serviços de terraplenagem, pavimentação asfáltica, reforma financeiro.
e adaptação de salas comerciais.
S. G. C. V.
S. A. J. Formação: Administração de Empresas – Faculdade Ávila (2007).
Formação: Universidade Federal de Goiás – UFG (1998). Experiência: Responsável pelos departamentos contábil, financeiro,
Experiência: Coordenação de equipes de manutenção civil e industrial, segurança, pessoal, logística e recursos humanos.
gerenciamento de projetos de infraestrutura, elaboração de relatórios
gerenciais, orçamento e gerenciamento de contratos. G. F. S.
Formação: Administração de Empresas – Instituto de Ensino
W. G. F. e Pesquisa Objetivo (2001).
Formação: Universidade Federal de Goiás – UFG (1981). Experiência: Gerente, diretor e coordenador administrativo
Experiência: Gestão e gerenciamento de obras de pavimentação, financeiro, tesouraria e superintendência de cobrança.
conservação rodoviária, terraplanagem, pavimentação asfáltica,
reforma, execução de obras civis e de saneamento básico e M. A. R.
elaboração de programas de higiene e segurança do trabalho. Formação: Ciências Econômicas – Faculdade Alves Faria (2005).
Experiência: Analista de compras, comercial e financeiro, auditor,
G. V. S. L. consultor, controle e supervisor administrativo financeiro.
Formação: Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG (1984).
Experiência: Execução de obra civil, industrial, drenagem,
terraplanagem e pavimentação, montagem de adutora e controle
tecnológico de materiais como: concreto, aço e agregados.

ESTAGIÁRIO DE ENGENHARIA CIVIL AUXILIAR ADMINISTRATIVO

A. G. G. N. P. C. S.
Formação: Universidade Estadual de Goiás – UEG (Conclusão 2013). Formação: Gestão de Recursos Humanos – Faculdade Estácio
Experiência: MS Project, AutoCAD 2D, lógica de programação e de Sá (2007).
programação em Delphi. Experiência: Auxiliar de apoio técnico, recursos humanos, auditoria
trabalhista, cartório, cobrança interna e departamento de pessoal.
T. M. E.
Formação: Universidade Estadual de Goiás – UEG (Conclusão 2014). A. L. S. C.
Experiência: AutoCAD 2D, agente de fiscalização, coordenação de Formação: Ciências Contábeis – Unicamps (em curso).
logística e transporte. Experiência: Auxiliar administrativo, contábil, comercial, financeiro,
almoxarifado e de apoio.
N. T. S.
Formação: Universidade Federal de Goiás – UFG (conclusão 12/2012). L. O. S.
Experiência: AutoCAD, AutoDesk, introdução de projetos e assistência Formação: Tecnologia em Gestão Hoteleira - Cefet (2005).
em engenharia. Experiência: Auxiliar administrativo pessoal, comercial, executivo,
supervisor de área e back office.
R. G. L. F.
Formação: Universidade Federal de Goiás – UFG (conclusão 2013). I. F. S. S.
Experiência: Auxiliar administrativo, desenvolvimento de projetos, Formação: Gestão de Recursos Humanos – Faculdades
Photoshop, PowerPoint e CorelDraw. Objetivo (em curso).
Experiência: Assistente administrativo de almoxarifado, compras,
auxiliar contábil, comercial, faturamento, recursos humanos e logística.

OBSERVAÇÃO:
Também dispomos no Banco de Empregos cadastros de profissionais formados pelo Senai-GO em áreas operacionais. Para mais informações procure
a Comissão de Qualidade e Produtividade/Desenvolvimento Humano do Sinduscon-GO, telefone (62) 3095-5170 (Juliana Maciel ou Fabiano Santiago).

ABRIL 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 31


E U RECOMENDO AMANDA MIOTTO

Patinar:
sinônimo de juventude,
integração e liberdade
Quantas vezes você deixou de fazer algo por achar que é patinar novamente. Três horas depois, sem pestanejar, os três já
tarde demais e não tem mais idade para isso ou simplesmente tinham comprado o brinquedo. Não demorou muito e a nossa
por achar que não irá conseguir? Quantos momentos deixamos empolgação contagiou o Wellington (coordenador técnico) e a
de viver por causa do “mas”, “... eu queria tanto, mas...”. Leila (secretária executiva), que apesar de serem esportistas nun-
No meu caso, trabalhando e estudando todos os dias, pen- ca haviam patinado. Contagiou até mesmo o Marcos (designer
sava no que eu poderia fazer para relaxar a mente, o corpo e gráfico), que sempre tão reservado não poderíamos imaginar
aliviar o coração das tensões do dia a dia. Eu queria sentir de que ele também se juntaria a nós.
novo aquela sensação de flutuar quando, aos 13 anos de idade, E assim enfrentávamos dia após dia o desafio de nos equi-
eu calçava os meus patins e junto com um bando de crianças librarmos sobre oito rodinhas. Junto com o desafio vieram
saia voando pelas ruas do meu setor. Ah, mas o tempo já tinha também os benefícios já que, por ser uma atividade aeróbi-
passado. Equilibrar-me de novo em cima de um par de patins, ca auxilia no controle do peso, fortalece articulações, ossos e
eu não ia conseguir. Mas, mas, mas... Sempre há o “mas”. músculos, desenvolve o equilíbrio e também melhora o con-
E assim se passou quase um ano até que um dia comen- dicionamento respiratório. E no nosso caso, que trabalhamos
tei com os colegas de trabalho Leônidas no Sinduscon-GO, a patinação ainda
(coordenador administrativo) e Caroli-
na (assessora técnica) sobre como era
bom patinar. Para a minha surpresa eles

Usar os patins
adequados,
nos trouxe o benefício da integra-
ção, melhorando o nosso ambien-
te de trabalho e nos trazendo mais
também compartilhavam dos mesmos ajustando-o qualidade de vida.
pensamentos meus. Então, um dia, re- corretamente e Andando pelos parques da cida-
solvemos os três sair somente para olhar de, percebemos que há mais adultos
os patins e amadurecer a ideia de talvez
fazer uma avaliação que crianças patinando. Pesquisando
médica contribuem um pouco mais sobre o assunto des-
para a segurança cobri que, a partir dos 5 ou 6 anos,
desse esporte” qualquer um, sem limite de idade
pode patinar. É lógico que os tombos
são inevitáveis, mas a cautela e o uso
dos equipamentos de proteção evitam danos graves.
Usar os patins adequados, ajustando-o corretamen-
te e fazer uma avaliação médica (como em qualquer
outra atividade física), contribuem para a segurança
desse esporte.
Enfim, por ser uma terapia ao ar livre que nos
traz a sensação de bem-estar, juventude, integração
e liberdade é que eu decidi não me importar com o
“mas” e recomendar patinar. Simples assim!

AMANDA MIOTTO
é advogada e coordenadora do
Departamento Jurídico do Sinduscon-GO

NOVOS ASSOCIADOS
CONSTRUTORA WR LTDA.
A empresa foi fundada em 1º/02/2002 pelos diretores Mozart Luiz Carneiro e Marília Lins Siqueira
Martins. A empresa atua nos ramos de construção civil e aluguel de equipamentos. Sua sede está
instalada na Rua Itararé, nº 395, no Bairro Ipiranga, em Goiânia (GO).

32 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • ABRIL 2012


Contribuição
Confederativa
Patronal 2012
O prazo para o recolhimento da Contribuição
Confederativa Patronal encerra-se no dia 30 de abril de 2012
Senhores empresários, segue abaixo as instruções para
o recolhimento da Contribuição Confederativa Patronal 2012

1 5
Finalidade da Contribuição Confederativa Como deverá ser feito o recolhimento da
De acordo com o artigo 8º, inciso IV da Constituição Contribuição Confederativa Patronal 2012?
Federal, é uma contribuição para custeio do sistema A empresa efetuará o pagamento da Contribuição
confederativo da representação sindical. O sistema Confederativa Patronal 2012, através de boleto bancário
confederativo, dentro da estrutura legal da Consolidação da Caixa Econômica Federal (os mesmos estão sendo
das Leis do Trabalho (CLT), compõe-se dos sindicatos enviados às empresas, via correio).
de base, federação, como órgão de coordenação e
representação estadual ou interestadual ou até mesmo

6
nacional e as confederações como órgãos de cúpula.
Arrecadação da Contribuição Confederativa

2
Patronal 2012
Quem contribui? A Assembleia aprovou ainda o rateio da arrecadação
• O empregador (para efeito da sua organização sindical); da Contribuição Confederativa Patronal entre as
• O trabalhador autônomo (para efeito de sua seguintes entidades: Confederação Nacional da
estrutura sindical); Indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de
• O profissional liberal; Goiás (Fieg) e o Sindicato da Indústria da Construção
• O trabalhador comum. no Estado de Goiás (Sinduscon-GO).

3 Qual o dispositivo legal que a instituiu?


A contribuição é imposta categoricamente pelo inciso
IV do artigo 8º da Constituição Federal, nos seguintes
termos: “A Assembleia Geral fixará a contribuição
que, em se tratando de categoria profissional,
7 Como são aplicados os recursos da Contribuição
Confederativa Patronal 2012?
A Confederação Nacional da Indústria administra o
Sistema CNI, formado pelo Senai - Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial, pelo Sesi - Serviço Social da
Indústria e pelo IEL - Instituto Euvaldo Lodi. Estruturas
será descontada em folha, para custeio do sistema
confederativo da representação sindical respectiva, estas, voltadas ao desenvolvimento profissional e
independentemente da contribuição prevista em lei”. social dos trabalhadores, serviços, estudos, pesquisas e
análises que promovem o crescimento, a qualidade e
a competitividade da indústria brasileira. A Federação

4
das Indústrias do Estado de Goiás - Fieg administra
Como é fixado o valor da Contribuição o sistema regional do Senai, Sesi e IEL, dando apoio
Confederativa Patronal 2012? às atividades acima mencionadas. O Sinduscon-
Pelo texto do artigo 8º, inciso IV da Constituição Federal, GO oferece às empresas do setor possibilidade de
acima transcrito, ela é fixada pela Assembleia Geral desenvolvimento de ações que facilitam a gestão
Extraordinária, que foi realizada na sede do Sinduscon- empresarial, estando estruturado por diretorias para
GO, em 08 de dezembro de 2011, às 17:39 horas, em a prestação de uma série de serviços. (As ações do
segunda convocação, conforme Edital publicado no jornal Sindicato estão catalogadas no Manual de Produtos/
“Diário da Manhã”, veiculado no dia 02/12/2011, em seu Serviços do Sinduscon-GO).
caderno de Mercado Fácil, página 08. Essa Assembleia
aprovou a manutenção da Contribuição Confederativa
Patronal para o ano de 2012, os mesmos valores praticados OBSERVAÇÃO:
no ano de 2011, ou seja, a contribuição básica será
de 1/30 (um trinta avos) da folha de pagamento Para quaisquer informações adicionais sobre o pagamento da
de janeiro de 2012 e R$ 150,00 (cento e cinquenta Contribuição Confederativa Patronal 2012, solicitamos entrar em
reais), para a contribuição mínima. Foi aprovado contato com o Sinduscon-GO, telefones: (62) 3095-5155 / 3095-
também o vencimento da mencionada contribuição 5164 / 3095-5182; fax: (62) 3095-5176 / 3095-5177.
para 30 de abril de 2012 e a penalidade pelo atraso no Informações também disponíveis no portal do Sinduscon-GO:
seu recolhimento, será de 2% (dois por cento) de multa, www.sinduscongoias.com.br / e-mails:
acrescido de 1% (um por cento) de juros de mora ao mês. felipe@sinduscongoias.com.br, andre@sinduscongoias.com.br.

ABRIL 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 33


CUB CUSTOS UNITÁRIOS
BÁSICOS DE CONSTRUÇÃO
NBR 12.721:2006 – CUB 2006

ANO 2012 PROJETOS PADRÃO RESIDENCIAL


FEVEREIRO PADRÃO BAIXO PADRÃO NORMAL PADRÃO ALTO

R-1 845,01 R-1 1.037,20 R-1 1.249,26

0,043%
PP-4 767,83 PP-4 977,81 R-8 1.006,53
R-8 729,98 R-8 850,17 R-16 1.079,56
PIS 559,86 R-16 820,43

PROJETOS PADRÃO COMERCIAL* PROJETOS


PADRÃO NORMAL PADRÃO ALTO PADRÃO
RESIDÊNCIA POPULAR (RP1Q) 870,23
CAL-8 971,06 CAL-8 1.035,95
CSL-8 848,87 CSL-8 930,46 PADRÃO
CSL-16 1.131,71 CSL-16 1.238,28 GALPÃO INDUSTRIAL (G1) 467,01
*CAL: Comercial Andares Livres - CSL: Comercial Salas e Lojas

VALOR REFERENCIAL (R$/m²) R-16A VARIAÇÃO MÊS % VARIAÇÃO ANO % VARIAÇÃO 12 MESES %

1.079,56 0,043 0,374 8,416


MATERIAIS MÃO DE OBRA EQUIPAMENTO DESPESAS ADMINISTRATIVAS TOTAL

508,81 528,66 5,75 36,34 1.079,56


MÃO DE OBRA* *Custo médio R$/hora
PEDREIRO DE MASSA h 5,15900 SERVENTE h 3,76200 ENGENHEIRO h 41,3600

PROJETOS-PADRÃO QUE COMPÕEM A NORMA NBR 12.721:2006


Padrão Baixo: Residência Unifamiliar (RI) Prédio Popular (PP) Residência Multifamiliar (R8) Projeto de Interesse Social (PIS)
Padrão Normal: Residência Unifamiliar (RI) Prédio Popular (PP) Residência Multifamiliar (R8) Residência Multifamiliar (R16)
Padrão Alto: Residência Unifamiliar (RI) Residência Multifamiliar (R8) Residência Multifamiliar (R16)
Residência Popular (RP1Q)
Comercial Normal: Comercial Andar Livre (CAL-8) Comercial Salas e Lojas (CSL-8) Comercial Salas e Lojas (CSL-16)
Galpão IndustriaL (GI)
Comercial Alto: Comercial Andar Livre (CAL-8) Comercial Salas e Lojas (CSL-8) Comercial Salas e Lojas (CSL-16)

Os valores acima referem-se aos Custos Unitários Básicos de Construção (CUB/m²), calculados de acordo com a Lei Fed. nº. 4.591, de 16/12/64 e com a Norma Técnica NBR 12.721:2006 da Associação Bra-
sileira de Normas Técnicas (ABNT) e são correspondentes ao mês de FEVEREIRO DE 2012. “Estes custos unitários foram calculados conforme disposto na ABNT NBR 12.721:2006, com base em novos
projetos, novos memoriais descritivos e novos critérios de orçamentação e, portanto, constituem nova série histórica de custos unitários, não comparáveis com a anterior, com a designação de CUB/2006”.
“Na formação destes custos unitários básicos não foram considerados os seguintes itens, que devem ser levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção, de acordo com o
estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso particular: fundações, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático; elevador(es); equipamentos e insta-
lações, tais como: fogões, aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar-condicionado, calefação, ventilação e exaustão, outros; playground (quando não classificado como área construída); obras e serviços
complementares; urbanização, recreação (piscinas, campos de esporte), ajardinamento, instalação e regulamentação do condomínio; e outros serviços (que devem ser discriminados no Anexo A - quadro III);
impostos, taxas e emolumentos cartoriais, projetos: projetos arquitetônicos, projeto estrutural, projeto de instalação, projetos especiais; remuneração do construtor; remuneração do incorporador”.

INDICADORES ECONÔMICOS
ÍNDICES ECONÔMICOS VARIAÇÃO MÊS ANO 12 MESES

INCC (FGV) / FEVEREIRO 493,584 0,300 1,196 8,025


INPC (IBGE) / FEVEREIRO 3.529,82 0,39 0,90 5,47
IGP-M (FGV) / FEVEREIRO 474,138 -0,061 0,187 3,434

INFORMAÇÕES: (62) 3095-5162 | www.sinduscongoias.com.br | e-mail: sebastiana@sinduscongoias.com.br (Comissão de Economia e Estatística)

34 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • ABRIL 2012

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