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Licenciamento Ambiental
em Minas Gerais
7 passos para solicitar o licenciamento ambiental em Minas Gerais.
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Licenciamento Ambiental

 Todo empreendimento/atividade causador(a) de impacto ambiental deve requerer

o licenciamento ambiental, que é um procedimento administrativo através do qual
o órgão ambiental competente analisa a pretensão de localização, instalação,
ampliação e operação de empreendimentos e/ou atividades utilizadoras dos
recursos ambientais e que sejam consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras, que podem, de alguma forma, causar degradação ambiental.
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Licenciamento Ambiental

 Os procedimentos de licenciamento ambiental, após concluídos pelo empreendedor

e órgão ambiental competente, gerarão ações e compromissos entre as partes,
onde serão firmadas condições, restrições e medidas de controle ambiental que
deverão ser consideradas e seguidas fielmente pelo empreendedor quando do
planejamento, instalação e operação do empreendimento pretendido.
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Para licenciamento ambiental – classes 3 a 6

 No estado de Minas Gerais, o licenciamento ambiental é exigido legalmente para aqueles

empreendimentos que se enquadrem nas classes 3 a 6 em relação ao porte e potencial poluidor, de
acordo com a DN¹ COPAM² 74/2004 .

Classificação DN COPAM 74/2004 com destaque para as classes 3 a 6.

Potencial poluidor/degradador
Classificação da atividade
P M G
P 1 1 3
Porte do
M 2 3 5
empreendimento
1 – Deliberação Normativa G 4 5 6
2 – Conselho Estadual de Política Ambiental
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Etapas de Licenciamento

Para estes casos existem etapas de licenciamento e consequentemente concessão de licença, que
seguem uma ordem cronológica de acontecimento, conforme apresentado a seguir:
I - Licença Prévia (LP): deve ser solicitada na fase preliminar do planejamento do empreendimento. É
ela que atestará a viabilidade ambiental, aprovará localização e concepção do projeto e estabelecerá os
requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação.
II - Licença de Instalação (LI): autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as
especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de
controle ambiental e demais condicionantes e exigências técnicas necessárias.
III - Licença de Operação (LO): autoriza o início das atividades do empreendimento mediante a
verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle
ambiental e condicionantes determinadas para a operação. Sua concessão é por tempo finito e,
portanto, sujeita o empreendedor à renovação, com possíveis novas condicionantes a serem sugeridas
e solicitadas pelo órgão competente.
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Etapas de Licenciamento

IV - Licença de Instalação Corretiva (LIC): Licença direcionada para empreendimentos instalados ou

em instalação e que ainda não procederam ao licenciamento ambiental.
V - Licença de Operação Corretiva (LOC): Licença direcionada para empreendimentos em operação e
que ainda não procederam ao licenciamento ambiental.
VI - Licença de Operação para Pesquisa Mineral (LOP): Regida por legislação própria e específica (DN
COPAM 174/2012), essa licença “unifica” as etapas do licenciamento, uma vez que é direcionada às
Pesquisas Minerais (sondagens) e permite ao interessado solicitar a licença que permita a execução da
intervenção no meio para limpeza da área e para execução das sondagens em si.
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Etapas de Licenciamento

 Empreendimentos nas classes 3 a 6 deverão necessariamente obter:

 As classes 3 e 4 podem solicitar,

concomitantemente, a Licença
Licença Licença de Licença de Prévia e a Licença de Instalação.
Prévia (LP) Instalação (LI) Operação
 As classes 5 e 6 devem obter
(LO) cada uma das Licenças
separadamente, ou seja, deve-
se primeiramente obter a
Licença Prévia para depois
requerer a Licença de
Instalação e por fim a Licença
de Operação.
Passos para o
Licenciamento
Ambiental
A seguir são apresentados os passos “macro” a serem seguidos pelos
interessados na regularização de empreendimentos/atividades que
necessitam de licenciamento ambiental, ou seja, que são
enquadrados nas classes 3 a 6, em relação ao porte e potencial
poluidor, dentro do considerado pela DN COPAM 74/2004.
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Passo 1 - FCE

 Em cada uma das Licenças, o primeiro Mapa das SUPRAM em Minas Gerais
passo para o empreendedor é preencher
o FCE - Formulário de Caracterização do
Empreendimento - que pode ser obtido
através do site www.semad.mg.gov.br e,
posteriormente, entregá-lo à SUPRAM
mais próxima.
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Passo 2 - FOB
 Após análise do FCE, o órgão ambiental
emitirá o FOB - Formulário de
Orientação Básica, onde serão listados
todos os documentos que deverão ser
apresentados pelo empreendedor ao
órgão, para análise do pedido de
licença.
 Importante: O FOB terá validade de 120
dias, exceto nos casos em que sejam
exigidos EIA/RIMA, quando o prazo que o
empreendedor possui para apresentar os
documentos solicitados pelo órgão
ambiental será de 180 dias. Por isso, é
importante que se verifique a
possibilidade de realizar os estudos
ambientais passíveis de exigência o
quanto antes, pois assim se evitará o risco
de perder o prazo de apresentação dos
documentos após emissão do FOB pelo
órgão ambiental competente.
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Passo 3 – Documentação do FOB

 Elaboração da documentação exigida pelo órgão ambiental, seguindo fielmente a listagem de

documentos apresentada no FOB.
 Para empreendimentos destas classes é comum a solicitação de apresentação de estudos
ambientais mais complexos, que envolvem ao menos os diagnósticos e prognósticos das
seguintes grandes áreas em relação ao local em que se pretende implantar o
empreendimento:

Meio Físico: Meio Biótico: Meio Socioeconômico:

são analisados, ao são analisados, ao são analisados, ao menos, os
menos, os menos, a flora e compartimentos social,
compartimentos fauna local e regional. econômico, arqueológico e
solo, água e ar. cultural.
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Passo 3 – Documentação do FOB
 Além disso, é usual que sejam
solicitados, como parte destes
estudos ambientais, descrição do
empreendimento pretendido, uma
avaliação dos impactos ambientais
gerados na área e região no caso de
aprovação e implantação deste
empreendimento, bem como a
proposição de medidas que
mitiguem, controlem ou mesmo
evitem estes impactos.
 Nessa etapa, a depender dos documentos solicitados através
do FOB, o empreendedor deverá elaborar, e apresentar ao
órgão, uma série de estudos ambientais.
 Para empreendimentos e atividades que não possuem
relativamente grande capacidade de gerar impactos
ambientais, poderá ser exigida a apresentação do PCA -
Plano de Controle Ambiental e do RCA - Relatório de
Controle Ambiental.
 Para alguns empreendimentos que causam maior
degradação ambiental, o órgão ambiental poderá solicitar a
apresentação do EIA - Estudo de Impacto Ambiental e o
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental.
 Quando há necessidade de supressão de vegetação nativa, é
exigido o PUP - Plano de Utilização Pretendida e seu
respectivo PTRF - Projeto Técnico de Reconstituição da
Flora.
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Passo 3 – Documentação do FOB
 Importante: para elaboração destes
estudos é imprescindível que sejam
contratados profissionais com experiência
em estudos similares.
 A Ciclus Engenharia possui em seu quadro
técnico profissionais experientes na
coordenação e execução das atividades
inerentes aos processos de Licenciamento
Ambiental.
 Existem hoje no mercado ferramentas que
facilitam o processamento dos dados e
análises a serem realizadas para os
diagnósticos dos diversos temas que
compõem estes estudos.
 Dentre estas ferramentas, cabe destacar o
software Mata Nativa. Essa ferramenta
auxilia na execução de inventários
florestais e análises fitossociológicas,
permitindo a realização dessas atividades
com mais agilidade, precisão e redução de
custos operacionais.
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Passo 4 – Protocolar Documentos

 Protocolo dos documentos exigidos no

FOB para o órgão ambiental competente.
 Consulte: www.meioambiente.mg.gov.br
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Passo 5 – Publicação no Diário Oficial

 Após apresentados todos os documentos solicitados no FOB junto ao órgão

ambiental competente, este publicará o requerimento de licença no Diário
Oficial - www.iof.mg.gov.br, tornando pública a solicitação de licença.
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Passo 6 – Análise Técnica e Jurídica

 Análise técnica e jurídica, pelos órgãos

ambientais competentes, dos documentos,
projetos e estudos ambientais apresentados,
além da realização de vistorias técnicas que
serão agendadas entre órgãos e instâncias
competentes e empreendedor/interessados na
licença.
 Nesta fase, o órgão ambiental poderá requerer
do empreendedor esclarecimentos e ressalvada a hipótese de requerimentos
complementações. Em certos casos, poderá
ocorrer uma audiência pública para análise do
EIA/RIMA e, após a mesma, nova solicitação de
esclarecimentos.
 Importante: Independentemente do tipo
de licença requerida, o prazo regimental
para que o órgão ambiental se manifeste
acerca do requerimento é de até 6 meses,
instruídos por EIA/RIMA, quando o prazo
é de até 12 meses.
 Não é computado nesses prazos o tempo
gasto pelo empreendedor para apresentar
informações complementares que possam
vir a ser solicitadas pelos órgãos
ambientais competentes.
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Passo 7 – Julgamento

 Após análise dos documentos, entendendo estas informações como suficientes,

caberá ao órgão emitir a licença ao interessado

 Tal licença, a depender da fase e do empreendimento, terá duração finita, devendo

o empreendedor renová-la ou solicitar a licença subsequente no momento
oportuno.
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