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CONVENÇÃO DO CONDOMÍNIO PALMEIRAS GARDEN

O CONDOMÍNIO PALMEIRAS GARDEN reger-se-á, para todos os


efeitos, pela presente Convenção Condominial e pela Legislação Federal,
Estadual e Municipal em vigor, especialmente quanto ao disposto nas Leis n.
4.591/64, 10.406/02 e 10.931/04, bem como suas alterações posteriores,
obrigando a todos os condôminos, moradores, visitantes, hóspedes, prestadores
de serviços, funcionários e quaisquer outros que venham a residir, permanente
ou temporariamente no condomínio, ou prestar qualquer tipo de serviço.

TÍTULO I – DO OBJETO E DA DISCRIMINAÇÃO DAS PARTES


Capítulo I – Do Objeto

Art. 1 A presente Convenção e seu Regimento Interno têm por objeto primordial
a regulamentação das relações entre condôminos, condição essencial ao
convívio cordial e harmônico que se faz necessário ao bem comum, intrínseco
espírito da Lei, bem como resguardar o condomínio da responsabilidade por atos
de terceiros e estimular a participação dos condôminos nas Assembleias Gerais.
Elaborada de forma a sintetizar o pensamento e o sentimento coletivo, de modo
a viabilizar com que tudo que dela emane seja o mais justo e perfeito possível
ao ideal comum.

Parágrafo único. O Condomínio regular-se-á, no geral, pelo disposto na


legislação pertinente, especialmente a que dispõe sobre condomínios edilícios
ou sua eventual substituta, além do Constituição Federal e Código Civil. No
especial, regular-se-á pela presente Convenção e Regimento Interno, além das
deliberações das Assembleias Gerais dos condôminos, sendo estas Ordinárias
ou Extraordinárias.
Capítulo II – Da Propriedade Comum

Art. 2 Constituem a propriedade comum do condomínio, tidas e havidas como


inalienáveis e indivisíveis, todas aquelas que por natureza ou função sejam de
uso comum, especialmente: o terreno; as fundações; as estruturas e coberturas,
compreendendo fios e condutos de entrada e saída de água, esgoto, telefone,
energia elétrica; dutos de água pluvial; portões de entrada e saída; a guarita com
banheiro para uso do porteiro, guarda, ronda ou semelhante; o jardim e seus
canteiros; as piscinas (adulto e infantil); o salão de festas com cozinha e lavabo
masculino, feminino e PNE; a churrasqueira e os banheiros que a compõe; a
Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), destinada à segregação de resíduos
sólidos; e tudo quanto por sua natureza se destinar ao uso comum dos
condôminos, podendo a área comum ser acrescida de outros espaços de uso
comum ou ter os já existentes alterados.
Capítulo III – Da Propriedade Exclusiva

Art. 3 Constitui propriedade exclusiva do condômino a unidade autônoma e sua


respectiva vaga de garagem, além do terreno na qual está edificada, estando as
unidades numeradas como “Casa 01” a “Casa 66”.

Parágrafo primeiro. A cada unidade autônoma caberá uma fração ideal do


terreno e coisas comuns, com a seguinte descrição, compartilhadas por cada
uma das 66 unidades:

 Da área real privativa do lote ........................................147,00m²


 Da área de projeção da construção do lote................... 76,65m²
 Da área real privativa da construção sobre o lote......... 76.65m²
 Fração ideal do terreno ................................................. 291,06m²
 Fração ideal da área comum construída ....................... 3,78m²

Parágrafo segundo. Cada uma das unidades autônomas possui sala, cozinha,
três suítes, um lavabo e 02 varandas, além de um estacionamento descoberto
ao lado da casa, sob o seu respectivo lote.

TÍTULO II – DO DESTINO E DA UTILIZAÇÃO DAS PARTES


Capítulo I – Da Propriedade Exclusiva
Art. 4 As unidades autônomas destinam-se a fins exclusivamente residenciais.

Art. 5 A vaga de garagem de cada unidade destina-se exclusivamente à guarda


de veículos de passeio, podendo o condômino utilizar-se da via de circulação
para estacionamento provisório e temporário de outros veículos de passeio
pertencentes ao morador da unidade ou seus visitantes.

Parágrafo único. É terminantemente proibido utilizar a via de circulação para


estacionamento ou guarda de embarcações, caminhões baú e semelhantes,
trailers, veículos de grande porte, food trucks ou quaisquer outros veículos desta
natureza que causem sobrecarga de peso na via comum e/ou prejudiquem a
circulação de outros veículos.
Capítulo II – Da Propriedade Comum

Art. 6 As partes de uso comum, principalmente as passagens e acessos,


deverão estar sempre desimpedidas e livres, não podendo ser depósito de
qualquer objeto.
Art. 7 O salão de festas, seus banheiros e cozinha destinam-se exclusivamente
à realização de eventos de lazer ou comemorativos do condomínio ou de seus
condôminos, não podendo em hipótese alguma ser alugado ou cedido sob
qualquer forma a terceiros não residentes no condomínio, observando-se o
disposto no Regimento Interno.
Art. 8 A área da churrasqueira e seus banheiros, destinam-se exclusivamente à
realização de eventos de lazer ou comemorativos do condomínio ou de seus
condôminos, não podendo em hipótese alguma ser alugada ou cedida sob
qualquer forma a terceiros não residentes no condomínio, observando-se o
disposto no Regimento Interno.

Art. 9 As piscinas do condomínio destinam-se ao uso dos condôminos, quando


moradores, e seus dependentes, ou seus inquilinos e dependentes, observando-
se o disposto no Regimento Interno.

Parágrafo único. A regulamentação do uso da piscina por visitantes será feita


no Regimento Interno ou Assembleia Geral.

Art. 10. A via (rua) do condomínio destina-se à circulação de veículos, podendo


ser utilizada para estacionamento de veículos de moradores ou seus visitantes,
de maneira provisória e temporária, não sendo permitido estacionar sobre as
calçadas e meio-fio, observando-se o disposto no Regimento Interno.
Art. 11. Os serviços comuns pagos e mantidos com a contribuição pecuniária de
todos destinam-se exclusivamente ao proveito comunitário, observando-se o
disposto no Regimento Interno.

TÍTULO III – DOS DIREITOS E DEVERES DOS CONDÔMINOS


Capítulo I – Dos Direitos
Art. 12. São direitos dos condôminos:

I. Usar, fruir e dispor das respectivas unidades autônomas e das partes


comuns do Condomínio como melhor lhe aprouver, desde que não
prejudiquem a segurança e solidez do condomínio, que não causem danos,
não comprometam a boa ordem, a moral, a higiene e a tranquilidade dos
demais condôminos e não infrinjam as normas legais e/ou as disposições
da Convenção, do Regimento Interno, do bom convívio e das boas
maneiras;

II. Fazer uso das partes comuns, conforme a sua destinação, e sobre elas
exercer todos os direitos que lhes são legalmente conferidos, desde que
respeitadas as disposições da Lei Civil, da Convenção, do Regimento
Interno e as decisões das Assembleias especificamente aplicáveis, de
forma que o uso da coisa comum não cause incômodo, dano, obstáculo ou
embaraço, suscetíveis de prejudicar a utilização pelos demais condôminos
e legítimos possuidores de suas respectivas partes próprias ou comuns;

III. Comparecer ou fazer-se representar nas Assembleias Gerais, esta


aplicável apenas aos proprietários, votar e ser votado, aprovar, impugnar e
rejeitar proposições, desde que em dia com o pagamento das despesas
condominiais e multas que lhe tenham sido impostas;

IV. Fazer consignar no livro de ocorrências ou por meio eletrônico, críticas,


sugestões, desacordos ou protestos contra atos que considerarem
prejudiciais à boa administração do condomínio, solicitando ao Síndico, se
for o caso, a adoção de medidas corretivas adequadas, ressaltando suas
pretensões;

V. Examinar os livros, arquivos, contas, balancetes, extratos bancários e


demais documentos, podendo, a qualquer tempo, solicitar informações ao
Síndico, sobre questões atinentes à administração do condomínio. A
solicitação dos livros e demais documentos deve ser feita por escrito, no
prazo de 05 (cinco) dias úteis, e a Gestão designará dia, hora e local para
o exame. Eventuais cópias correrão por conta do solicitante;

VI. Candidatar-se aos cargos do Corpo Diretivo (síndico, subsíndico, conselho


fiscal), desde que em dia com as obrigações perante o condomínio.
Acordos em andamento, ou seja, com parcelas vincendas, não coloca o
condômino em situação de adimplência;

VII. Denunciar via eletrônica por e-mail ou no livro de ocorrências do


condomínio qualquer irregularidade observada, bem como sugerir alguma
medida administrativa.

Art. 13. Cada condômino se obriga por si, seus sucessores, seus familiares e
dependentes a não dar às suas partes exclusivas uso ou destinação diferentes
do que preserve esta Convenção, ratificando-se que as unidades se destinam
para fins exclusivamente residenciais, sendo vedado o desvio de tal finalidade.
Capítulo II – Dos Deveres

Art. 14. É dever dos condôminos e/ou moradores, seus sucessores, familiares e
dependentes:

I. Cumprir e fazer cumprir as regras de interesse da Convenção, Regimento


Interno e deliberações das Assembleias Gerais;

II. Manter o decoro no uso das coisas e partes comuns, não as usando e nem
permitir que as usem para fins diversos daqueles a que se destinem;

III. Zelar pela moral e bons costumes;

IV. Contribuir para as despesas comuns do condomínio na proporção


constante na Convenção do Condomínio, efetuando o recolhimento no
vencimento determinado;

V. Evitar todo e qualquer ato ou fato que possa prejudicar o bom nome do
Condomínio e o bem-estar de seus ocupantes, tomando, se necessário for,
sob sua exclusiva responsabilidade, inclusive financeira, a providência para
desalojar o locatário ou cessionário que se tornar inconveniente;

VI. Comunicar por escrito ao Síndico o nome do inquilino ou cessionário de


sua unidade, fornecendo o endereço de sua residência e telefone do
proprietário, bem como nome e endereço da Administração da locação,
quando houver;

VII. Zelar pela ordem, segurança, solidez, asseio e conservação da edificação,


bem como reparar os danos e/ou prejuízos que venham a causar às áreas
comuns. Em caso de não reparo aos danos causados no prazo fixado na
notificação, este será feito pelo condomínio e o valor será lançado
juntamente com a taxa de condomínio do mês subsequente;

VIII. Manter seu espaço privativo externo (quintal) sempre limpo, com a grama
aparada;

IX. Não dar à sua unidade autônoma destinação diferente da prescrita nesta
Convenção, impedindo o uso com finalidade diversa da dos fins
estabelecidos;

X. Não mudar a forma externa da fachada da unidade de maneira diversa da


prevista na padronização aprovada pela Assembleia Geral dos condôminos
que aprovará o Regimento Interno;

XI. Manter atualizados seus dados cadastrais e dos demais moradores da


unidade, bem como de seus funcionários;

XII. Comunicar imediatamente à Administração e à autoridade competente da


ocorrência de qualquer moléstia infectocontagiosa em morador ou animais
do condomínio;

XIII. Cooperar com o Síndico no sentido de se manter a boa ordem e o respeito


recíprocos;

XIV. Cuidar para que as portas de cada casa sejam mantidas fechadas, não
sendo responsável o Condomínio por furtos ou roubos que venham a
ocorrer, tanto nas unidades autônomas quanto nas partes comuns;

XV. Tratar de maneira cordial os prestadores de serviço e funcionários do


condomínio;

XVI. Não transferir, onerosa ou gratuitamente, as vagas da garagem a pessoas


estranhas ao Condomínio e não possuidoras de unidades autônomas,
podendo haver cessão a parentes, de acordo com autorização prévia da
administração ou Assembleia;

XVII. Toda e qualquer reforma realizada na unidade autônoma só poderá ser


feita mediante autorização expressa do Síndico, que só o fará após
apresentação de ART por um engenheiro, ou RRT por um arquiteto,
assegurando que a obra seguirá as determinações da NBR 16.280 da
ABNT, ou norma que venha a substitui-la;

Parágrafo único. Os condôminos serão responsáveis pelos danos e prejuízos


que pessoalmente, seus dependentes, visitantes e prepostos venham a causar
em qualquer área comum do condomínio, ficando obrigados a indenizar o
condomínio pelo valor do dano causado a ser apurado pela gestão.

TÍTULO IV – DOS ENCARGOS E CONTRIBUIÇÕES


Capítulo I – Dos encargos
Art. 15. Constituem despesas do condomínio:

I. As relativas à manutenção, conservação, limpeza, reparações,


modernizações e construção/reconstrução das partes e coisas comuns;
II. A remuneração do Síndico e funcionários do condomínio e, ainda, dos
encargos sociais e trabalhistas;
III. Os impostos e taxas que incidam sobre as partes e coisas comuns do
conjunto residencial;
IV. O prêmio de seguro do condomínio e dos empregados/funcionários, em
sendo o caso;
V. As relativas ao consumo de energia elétrica, água e telefone das coisas
comuns;
VI. As relativas à aquisição de bens e materiais ou contratação de serviços
para melhorias e reparos, obedecendo-se as instruções convencionadas;
VII. Outras devidamente aprovadas na Assembleia Geral, no interesse comum
dos condôminos;

Capítulo II – Do Procedimento de Rateio e Controle de Despesas

Art. 16. Destaca-se que a obrigação pelos débitos condominiais das unidades
autônomas do condomínio é vinculada ao respectivo imóvel (obrigação propter
rem), razão pela qual torna o adquirente de unidade responsável por eventuais
débitos condominiais deixados pelo alienante, inclusive multas e juros
moratórios.

Art. 16. O exercício financeiro será de 12 (doze) meses, de janeiro a dezembro,


cabendo ao Síndico preparar o orçamento para o exercício seguinte, estimando
despesas e fixando a receita do condomínio que será aprovada na Assembleia
Geral que determinará ainda a data de início da vigência do orçamento aprovado.

Art. 17. A previsão orçamentária, sempre que necessário, poderá ser reajustada
no decorrer do exercício financeiro, podendo a Assembleia Geral, ainda, aprovar
o rateio de taxas extraordinárias para despesas emergenciais ou não
contempladas pela previsão de despesas ordinárias.

Art. 18. Cada condômino concorrerá para o pagamento das despesas


condominiais, sejam ordinárias ou extraordinárias, rateadas proporcionalmente
ao número de unidades autônomas existentes (66 casas).
§ 1º. No caso de atraso de qualquer pagamento devido ao Condomínio, fica
expressamente convencionado que o débito estará sujeito à multa de mora igual
a 2% (dois por cento) e a juros moratórios mínimos de 1% (um por cento) ao mês
sobre o montante da dívida, percentual que também poderá ser cobrado ao
máximo por decisão de Assembleia, desde que não contrarie dispositivo legal.
No caso de mora por período superior a 30 (trinta) dias, tal montante será
atualizado com aplicação dos índices oficiais de correção monetária do IGPM,
com base na variação entre o mês do vencimento e do efetivo pagamento, tudo
revertendo a favor do fundo comum do Condomínio, ficando pactuado. No caso
de cobrança extrajudicial ou judicial, ficam desde já convencionados os
honorários a serem pagos ao advogado do condomínio, cujo valor será
combinado diretamente com o profissional contratado.
§ 2º. A administração do Condomínio, na pessoa do Síndico, poderá protestar
em cartório de Títulos e Protestos o condômino cuja unidade esteja inadimplente
por período superior a 90 dias, sem prejuízo das medidas judiciais cabíveis e
inserção nos cadastros de proteção ao crédito dos dados do proprietário,
conforme certidão do imóvel.

Art. 19. Ficarão a cargo exclusivo de cada condômino as despesas decorrentes


de atos por ele praticados e o aumento das despesas a que der causa.
Parágrafo único. O disposto neste artigo é extensivo aos prejuízos causados às
partes comuns do condomínio, bem como pela omissão do condômino na
execução de reparos na sua unidade autônoma.

Art. 20. Será mantido um Fundo de Reserva cujo valor não será inferior a 10%
do valor total do orçamento mensal, destinado à amortização das despesas não
previstas ou para investimentos, conforme aprovação de Assembleia Geral
convocada para este fim especificamente.
Parágrafo único. O Fundo de Reserva será mantido em conta bancária ou fundo
de investimento, conforme decisão do Síndico.

Art. 21. A quota-parte correspondente a cada unidade será proporcional ao


número total de unidades autônomas.

Parágrafo único. O vencimento da cota condominial será sempre no dia 10 de


cada mês, podendo a data ser prorrogada por deliberação da Assembleia Geral
convocada para este fim.
TÍTULO V – DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO
Capítulo I – Do Síndico

Art. 22. A administração do condomínio caberá a um síndico, condômino ou não,


pessoa jurídica ou não, eleito anualmente pela Assembleia Geral Ordinária com
início de mandato no dia 1º de novembro e término no dia 31 de outubro do ano
seguinte.

§ 1º. Será eleito, juntamente com o síndico, um subsíndico que o substituirá em


suas ausências ou impedimentos.

§ 2º. Em caso de renúncia ou destituição, o subsíndico ficará encarregado de


convocar uma nova eleição para que outra pessoa ocupe o lugar do síndico.

§ 3º. Caso falte menos de três meses para o término do mandato, competirá à
Assembleia definir se o mandato findará em 31 de outubro daquele ano ou será
prorrogado até o ano seguinte.

Art. 23. Em se tratando de síndico morador, sua remuneração consistirá em um


salário mínimo e a isenção da taxa condominial. Em caso de síndico terceirizado,
a remuneração não poderá ser superior a dois salários mínimos, exceto caso
seja aprovada por maioria absoluta dos presentes em assembleia de eleição.

Parágrafo único. Caso o síndico morador se afaste de suas funções por prazo
superior a 30 (trinta) dias, deverá renunciar ao cargo e o subsíndico assumirá
para convocar nova eleição nos termos do § 3º do art. 22.
Art. 24. Compete ao Síndico:
I. Cumprir e fazer cumprir a Convenção, o Regimento Interno e as
deliberações das Assembleias Gerais;
II. Advertir e multar, em sendo o caso, os infratores desta Convenção, do
Regimento Interno e das deliberações da Assembleia Geral;
III. Exercer os atos de gestão no que concerne à administração de
funcionários, próprios ou terceirizados, e do patrimônio comum; a
manutenção e aperfeiçoamento das condições de segurança, disciplina,
ordem e moralidade do condomínio, e, ainda, à boa execução e
funcionalidade dos serviços comuns;
IV. Executar fielmente as disposições orçamentárias aprovadas pelas
Assembleias Gerais;
V. Representar ativa e passivamente o condomínio, em juízo ou fora dele, e
praticar todos os atos em defesa da Convenção, do Regimento Interno e
das deliberações das Assembleias Gerais;
VI. Dar imediato conhecimento à Assembleia da existência de procedimento
judicial ou administrativo de interesse do condomínio;
Submeter à aprovação da Assembleia Geral os orçamentos para
quaisquer aquisições de bens ou contratações de serviços comuns que
não sejam relativos às despesas ordinárias já aprovadas em previsão
orçamentária anual, desde que ultrapassem o valor de 05 (cinco) salários
mínimos;
VII. Contratar seguros contra incêndio e outros sinistros que causem destruição
no todo ou em parte do condomínio, abrangendo todas as unidades
autônomas e partes comuns;
VIII. Contratar e despedir funcionários próprios, bem como transigir em matéria
de indenizações da justiça trabalhista;
IX. Substituir empresas contratadas visando a melhoria da qualidade dos
serviços prestados ou redução de custos, desde que não haja acréscimo
das despesas já previstas no orçamento do período;
X. Manter e escriturar livro-caixa devidamente aberto, encerrado e rubricado
pelos membros do Conselho Fiscal;
XI. Disponibilizar para o condômino que a solicite, a prestação de contas
mensal do condomínio contendo notas fiscais, recibos, editais, orçamentos,
guias de recolhimento de impostos e taxas, extratos bancários e demais
documentos do mês. O exame dos documentos será agendado nos termos
do inciso V do art. 12 desta Convenção;
XII. Encaminhar, juntamente com o boleto de cobrança condominial, o
balancete mensal referente ao mês anterior do envio da cobrança;
XIII. Cobrar, inclusive em juízo, as contribuições devidas pelos condôminos,
sejam elas de natureza ordinária ou extraordinária, e dar-lhes a aplicação
necessária ao bom funcionamento dos serviços do condomínio;
XIV. Prestar contas de sua gestão à assembleia e apresenta-la para aprovação
da Assembleia Geral Ordinária;
XV. Realizar a previsão orçamentária e aprova-la em Assembleia Geral;
XVI. Recolher todos os tributos e taxas que incidam sobre o condomínio;
XVII. Sempre que possível, realizar três orçamentos antes da contratação de
serviços ou aquisição de bens, apresentando justificativa plausível para a
não realização dos três orçamentos, em sendo o caso;
XVIII. Prestar informações a qualquer tempo sobre os atos de sua
administração;
XIX. Repassar ao sucessor todos os documentos pertencentes ao condomínio

Art.25. É proibido aos condôminos ou possuidores envolverem-se nos assuntos


relativos à administração do condomínio, devendo qualquer reclamação ou
sugestão ser dirigida ao síndico, por correspondência física ou eletrônica, ou,
ainda, por registro no livro de ocorrências, ficando o Síndico obrigado a tomar as
providências prestando esclarecimentos eventualmente necessários.

Art.26. No exercício de suas atribuições, o Síndico, ou pessoa que o represente,


não será pessoalmente responsável pelas obrigações contraídas em nome e
pelo interesse do condomínio, mas responderá pelos prejuízos ou despesas
extras a que der causa, por dolo ou culpa, bem como pelos excessos praticados.
Art.27. Ao Subsíndico compete substituir o Síndico e auxilia-lo na função de
fiscalizar os serviços e o cumprimento das normas do condomínio.
Capítulo II – Do Conselho Fiscal
Art. 28. O Conselho Fiscal será composto por três membros efeitos, podendo,
ainda, eleger até três suplentes, sendo possível a reeleição.

Art. 29. Não poderá candidatar-se ao cargo de conselheiro o condômino que


estiver em atraso com suas obrigações condominiais.
Art. 30. Os membros do Conselho Fiscal não serão remunerados.
Art. 31. Compete ao Conselho Fiscal:

I. Examinar mensalmente as contas do condomínio;


II. Emitir parecer sobre as contas do condomínio e sobre assuntos gerais do
condomínio ao menos uma vez por ano na Assembleia Geral onde for
deliberada a aprovação das contas;
III. Assessorar o Síndico na solução de problemas que digam respeito ao
Condomínio, quando solicitado e de acordo com os ditamos desta
Convenção

Parágrafo único. As decisões do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria


dos votos de seus membros.

TÍTULO VI – DA ASSEMBLEIA GERAL


Capítulo I – Da Convocação e Condução

Art. 32. Compete ao Síndico, por iniciativa própria, convocar as Assembleias


Gerais Ordinárias, tendo poderes, também, para convocar as de caráter
extraordinário.

§ 1º. As Assembleias Gerais Extraordinárias, se não convocadas pelo Síndico,


poderão sê-lo por proprietários que representem 1/4 (um quarto) das unidades
autônomas, por carta registrada ou protocolo de recebimento, em via física ou
digital, sendo que as deliberações adotadas na assembleia terão competência
de imposição a todos os condôminos, inclusive aos ausentes.

§ 2º. As convocações serão feitas com antecedência mínima de 05 (cinco) dias


úteis e indicarão o resumo da ordem do dia, a data, a hora e o local da realização
da assembleia. Deverá ser respeitado período de meia hora entre a primeira e
segunda convocação.

Art. 33. As assembleias serão presididas por um condômino especialmente


aclamado, o qual escolherá, entre os presentes, o secretário que lavrará a ata
dos trabalhos, que poderá ou não ser registrada posteriormente no cartório de
registro de Títulos e Documentos.
§ 1º. É vedado ao síndico ou administradora presidir os trabalhos da assembleia.

§ 2º. Ao contrário do presidente da assembleia, que necessariamente será


condômino, esta obrigatoriedade não se estende ao secretário.
§ 3º. A cada unidade autônoma constituída por uma casa corresponderá um
voto, tomando-se o resultado das votações por maioria de votos, calculado sobre
o número de condôminos votantes que assinaram o livro de presença, a
depender do quórum, se houver.

Art. 34. Os condôminos poderão se fazer representar nas Assembleias Gerais


por procuradores legalmente habilitados com poderes para exercer todos os
direitos dos outorgantes, devendo os instrumentos particulares de procuração
estarem obrigatoriamente com firma reconhecida do signatário outorgante.

Parágrafo único. O condômino inadimplente e o inquilino sem procuração


poderão participar das Assembleias Gerais, porém não lhes será permitido se
pronunciar, votar, requerer questão de ordem ou deliberar sobre qualquer
questão.

Art. 35. A ata das assembleias será lavrada em livro próprio ou em folhas soltas,
recebendo a assinatura dos condôminos participantes na lista de presença, que
poderá ser anexa à ata.

§ 1º. Nas atas será lavrado o que houver sido deliberado na assembleia, delas
constando, também, quando solicitado, as divergências da minoria.

§ 2º. A cópia da ata será disponibilizada aos condôminos, devendo o Síndico,


ainda, encaminhar comunicado acerca das deliberações dentro do prazo de 08
(oito) dias pelo mural do condomínio ou via digital.
Capítulo II – Da Competência das Assembleias Gerais
Art. 36. A Assembleia Geral Ordinária realizar-se à no segundo semestre civil de
cada ano, a ela competindo:

I. Discutir e votar o relatório e as contas da administração relativos ao ano


findo;
II. Discutir e votar o orçamento das despesas para o ano em curso;
III. Eleger o Síndico e demais membros do Corpo Diretivo, fixando a
remuneração do primeiro, se for o caso;
IV. Votar as demais matérias constantes da ordem do dia.
Art. 37. Compete à Assembleia Geral Extraordinária:

I. Deliberar sobre todas as matérias de interesse geral dos condôminos ou


do condomínio;
II. Apreciar as questões de natureza jurídica que envolvam o condomínio e
outorgar os poderes especiais ao síndico e/ou advogados que se fizerem
necessários;
III. Destituir o Síndico em qualquer tempo e na forma legal, além dos demais
membros do Corpo Diretivo;
IV. Apreciar recurso interposto contra ato administrativo do síndico;
V. Rever a previsão orçamentária aprovada na Assembleia Geral Ordinária,
em havendo comprovada necessidade;
VI. Deliberar sobre a aprovação de taxas extras;

Parágrafo único. Havendo fundada urgência nas questões a serem tratadas, as


Assembleias Gerais Extraordinárias poderão ser convocadas com anterioridade
de até 24 horas.
Capítulo III – Das Votações

Art. 38. Nas Assembleias Gerais serão exigidos para a tomada de deliberação
os seguintes quóruns:

a) Maioria simples (maior número de votos válidos presentes em


assembleia):
i. Eleger e empossar o síndico e demais membros do corpo diretivo;
ii. Deliberar e aprovar as despesas ordinárias, extraordinárias e sobre
o fundo de reserva do condomínio;
iii. Aprovar contas apresentadas pelo síndico e/ou administrador;
iv. Destituir o síndico que praticar irregularidades, não prestar contas
pelo menos anualmente, ou que, irrefutavelmente não venha
administrando convenientemente o condomínio;
v. Quaisquer outras deliberações para as quais a lei ou esta
convenção não imponham quórum mais representativo.
b) Maioria absoluta (50% + 1 do total) dos condôminos para realização de
benfeitorias úteis no condomínio;
c) 1/4 (um quarto) dos condôminos para:
i. Convocar Assembleia Geral Ordinária, caso o síndico não o faça;
ii. Convocar Assembleia Geral Extraordinária, a qualquer tempo, a
fim de deliberar sobre qualquer assunto de interesse do
condomínio;
iii. Alterar ou acrescer o Regimento Interno.
d) 2/3 (dois terços) do total de condôminos para:
i. Modificar esta convenção nas questões que não exijam
unanimidade;
ii. Para realização de benfeitorias meramente voluptuárias
iii. Aprovar a realização de obras em acréscimos às já existentes;
iv. Imposição de multa a condômino por descumprimento dos deveres
prescritos nas alíneas
e) 3/4 (três quartos) dos condôminos para imposição de multa a condômino
que reiteradamente descumprir suas obrigações para com o condomínio,
excluindo do quórum o condômino infrator, nos termos do artigo 1.337 do
Código Civil.
f) Unanimidade para:
i. Aprovar modificações no aspecto arquitetônicos do condomínio,
sejam áreas comuns internas ou externas e fachadas;
ii. Mudança de destinação das unidades residenciais;
iii. Quaisquer outras deliberações para as quais a lei ou esta
Convenção imponham tal exigência.

Art. 39. As deliberações das Assembleias Gerais são obrigatórias a todos os


condôminos, independentemente do seu comparecimento ou voto, cumprindo ao
Síndico executa-las e fazê-las cumprir.

TÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS


Capítulo I – Das Penalidades

Art. 40. O condômino que infringir as disposições desta Convenção, do


Regimento Interno ou demais deliberações da Assembleia Geral, fica sujeito ao
pagamento de multa.

§1º. É possível ao condômino punido recorrer da multa aplicada, devendo


direcionar o recurso ao Síndico que apresentá-lo-á à Assembleia Geral. O
recurso deverá ser feito por escrito e no prazo limite de 15 (quinze) dias a contar
da data da notificação.

§ 2º. O pagamento da multa não isenta o condômino a ressarcir eventuais danos


ao condomínio ou a terceiro, condômino ou não, bem como não o exime de suas
responsabilidades decorrentes da lei.

§3º. As penalidades previstas nesta Convenção são aplicadas


independentemente das eventuais cominações previstas nas legislações do País
e sem prejuízo das demais consequências cíveis e/ou criminais decorrentes do
ato praticado.
Capítulo II – Do Regimento Interno

Art. 41. Compete aos condôminos a elaboração de um Regimento Interno a fim


de complementar e regular as determinações contidas nesta Convenção,
devendo ser devidamente aprovado em Assembleia Geral especialmente
convocada para esta finalidade.

Parágrafo único. Após aprovado, o Regimento Interno somente poderá ser


alterado ou acrescido de novas normas mediante aprovação de 1/4 (um quarto)
do total de condôminos em Assembleia.
Capítulo III – Das Disposições Finais
Art. 42. A renúncia de qualquer condômino aos seus direitos em qualquer
hipótese valerá como escusa para exonera-lo de suas obrigações.
Art. 43. O Síndico constituirá advogado para as demandas judiciais em que o
Condomínio for parte, protestando sempre pelo pagamento das custas do
processo e honorários advocatícios pelo oponente.

Art. 44. A presente Convenção obriga a todos os condôminos, seus sub-rogados


e sucessores, locatários, possuidores a qualquer título, visitantes e promissários
compradores.

Parágrafo único. Os condôminos se obrigam, ainda, a informar o conteúdo


desta Convenção, dando conhecimento a terceiros, quando da alienação ou
qualquer forma de transmissão de domínio, bem como na locação de suas
unidades autônomas.

Art. 45. Por estares em concordância com o disposto, os signatários outorgam


e aceitam esta Convenção do Condomínio Palmeiras Garden, nos termos do
artigo 1.333 do Código Civil Brasileiro.

Art. 46. Fica eleito o foro da Comarca de Cuiabá/MT, com renúncia expressa a
qualquer outro independentemente do domicílio que venham a ter as partes
contratantes, para todas as ações ou procedimentos judiciais fundados nesta
Convenção.

Cuiabá/MT, 18 de janeiro de 2017.

Joérico Ribeiro de Oliveira


Síndico

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