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Art. 1 A presente Convenção e seu Regimento Interno têm por objeto primordial
a regulamentação das relações entre condôminos, condição essencial ao
convívio cordial e harmônico que se faz necessário ao bem comum, intrínseco
espírito da Lei, bem como resguardar o condomínio da responsabilidade por atos
de terceiros e estimular a participação dos condôminos nas Assembleias Gerais.
Elaborada de forma a sintetizar o pensamento e o sentimento coletivo, de modo
a viabilizar com que tudo que dela emane seja o mais justo e perfeito possível
ao ideal comum.
Parágrafo segundo. Cada uma das unidades autônomas possui sala, cozinha,
três suítes, um lavabo e 02 varandas, além de um estacionamento descoberto
ao lado da casa, sob o seu respectivo lote.
II. Fazer uso das partes comuns, conforme a sua destinação, e sobre elas
exercer todos os direitos que lhes são legalmente conferidos, desde que
respeitadas as disposições da Lei Civil, da Convenção, do Regimento
Interno e as decisões das Assembleias especificamente aplicáveis, de
forma que o uso da coisa comum não cause incômodo, dano, obstáculo ou
embaraço, suscetíveis de prejudicar a utilização pelos demais condôminos
e legítimos possuidores de suas respectivas partes próprias ou comuns;
Art. 13. Cada condômino se obriga por si, seus sucessores, seus familiares e
dependentes a não dar às suas partes exclusivas uso ou destinação diferentes
do que preserve esta Convenção, ratificando-se que as unidades se destinam
para fins exclusivamente residenciais, sendo vedado o desvio de tal finalidade.
Capítulo II – Dos Deveres
Art. 14. É dever dos condôminos e/ou moradores, seus sucessores, familiares e
dependentes:
II. Manter o decoro no uso das coisas e partes comuns, não as usando e nem
permitir que as usem para fins diversos daqueles a que se destinem;
V. Evitar todo e qualquer ato ou fato que possa prejudicar o bom nome do
Condomínio e o bem-estar de seus ocupantes, tomando, se necessário for,
sob sua exclusiva responsabilidade, inclusive financeira, a providência para
desalojar o locatário ou cessionário que se tornar inconveniente;
VIII. Manter seu espaço privativo externo (quintal) sempre limpo, com a grama
aparada;
IX. Não dar à sua unidade autônoma destinação diferente da prescrita nesta
Convenção, impedindo o uso com finalidade diversa da dos fins
estabelecidos;
XIV. Cuidar para que as portas de cada casa sejam mantidas fechadas, não
sendo responsável o Condomínio por furtos ou roubos que venham a
ocorrer, tanto nas unidades autônomas quanto nas partes comuns;
Art. 16. Destaca-se que a obrigação pelos débitos condominiais das unidades
autônomas do condomínio é vinculada ao respectivo imóvel (obrigação propter
rem), razão pela qual torna o adquirente de unidade responsável por eventuais
débitos condominiais deixados pelo alienante, inclusive multas e juros
moratórios.
Art. 17. A previsão orçamentária, sempre que necessário, poderá ser reajustada
no decorrer do exercício financeiro, podendo a Assembleia Geral, ainda, aprovar
o rateio de taxas extraordinárias para despesas emergenciais ou não
contempladas pela previsão de despesas ordinárias.
Art. 20. Será mantido um Fundo de Reserva cujo valor não será inferior a 10%
do valor total do orçamento mensal, destinado à amortização das despesas não
previstas ou para investimentos, conforme aprovação de Assembleia Geral
convocada para este fim especificamente.
Parágrafo único. O Fundo de Reserva será mantido em conta bancária ou fundo
de investimento, conforme decisão do Síndico.
§ 3º. Caso falte menos de três meses para o término do mandato, competirá à
Assembleia definir se o mandato findará em 31 de outubro daquele ano ou será
prorrogado até o ano seguinte.
Parágrafo único. Caso o síndico morador se afaste de suas funções por prazo
superior a 30 (trinta) dias, deverá renunciar ao cargo e o subsíndico assumirá
para convocar nova eleição nos termos do § 3º do art. 22.
Art. 24. Compete ao Síndico:
I. Cumprir e fazer cumprir a Convenção, o Regimento Interno e as
deliberações das Assembleias Gerais;
II. Advertir e multar, em sendo o caso, os infratores desta Convenção, do
Regimento Interno e das deliberações da Assembleia Geral;
III. Exercer os atos de gestão no que concerne à administração de
funcionários, próprios ou terceirizados, e do patrimônio comum; a
manutenção e aperfeiçoamento das condições de segurança, disciplina,
ordem e moralidade do condomínio, e, ainda, à boa execução e
funcionalidade dos serviços comuns;
IV. Executar fielmente as disposições orçamentárias aprovadas pelas
Assembleias Gerais;
V. Representar ativa e passivamente o condomínio, em juízo ou fora dele, e
praticar todos os atos em defesa da Convenção, do Regimento Interno e
das deliberações das Assembleias Gerais;
VI. Dar imediato conhecimento à Assembleia da existência de procedimento
judicial ou administrativo de interesse do condomínio;
Submeter à aprovação da Assembleia Geral os orçamentos para
quaisquer aquisições de bens ou contratações de serviços comuns que
não sejam relativos às despesas ordinárias já aprovadas em previsão
orçamentária anual, desde que ultrapassem o valor de 05 (cinco) salários
mínimos;
VII. Contratar seguros contra incêndio e outros sinistros que causem destruição
no todo ou em parte do condomínio, abrangendo todas as unidades
autônomas e partes comuns;
VIII. Contratar e despedir funcionários próprios, bem como transigir em matéria
de indenizações da justiça trabalhista;
IX. Substituir empresas contratadas visando a melhoria da qualidade dos
serviços prestados ou redução de custos, desde que não haja acréscimo
das despesas já previstas no orçamento do período;
X. Manter e escriturar livro-caixa devidamente aberto, encerrado e rubricado
pelos membros do Conselho Fiscal;
XI. Disponibilizar para o condômino que a solicite, a prestação de contas
mensal do condomínio contendo notas fiscais, recibos, editais, orçamentos,
guias de recolhimento de impostos e taxas, extratos bancários e demais
documentos do mês. O exame dos documentos será agendado nos termos
do inciso V do art. 12 desta Convenção;
XII. Encaminhar, juntamente com o boleto de cobrança condominial, o
balancete mensal referente ao mês anterior do envio da cobrança;
XIII. Cobrar, inclusive em juízo, as contribuições devidas pelos condôminos,
sejam elas de natureza ordinária ou extraordinária, e dar-lhes a aplicação
necessária ao bom funcionamento dos serviços do condomínio;
XIV. Prestar contas de sua gestão à assembleia e apresenta-la para aprovação
da Assembleia Geral Ordinária;
XV. Realizar a previsão orçamentária e aprova-la em Assembleia Geral;
XVI. Recolher todos os tributos e taxas que incidam sobre o condomínio;
XVII. Sempre que possível, realizar três orçamentos antes da contratação de
serviços ou aquisição de bens, apresentando justificativa plausível para a
não realização dos três orçamentos, em sendo o caso;
XVIII. Prestar informações a qualquer tempo sobre os atos de sua
administração;
XIX. Repassar ao sucessor todos os documentos pertencentes ao condomínio
Art. 35. A ata das assembleias será lavrada em livro próprio ou em folhas soltas,
recebendo a assinatura dos condôminos participantes na lista de presença, que
poderá ser anexa à ata.
§ 1º. Nas atas será lavrado o que houver sido deliberado na assembleia, delas
constando, também, quando solicitado, as divergências da minoria.
Art. 38. Nas Assembleias Gerais serão exigidos para a tomada de deliberação
os seguintes quóruns:
Art. 46. Fica eleito o foro da Comarca de Cuiabá/MT, com renúncia expressa a
qualquer outro independentemente do domicílio que venham a ter as partes
contratantes, para todas as ações ou procedimentos judiciais fundados nesta
Convenção.