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ESTRUTURAS DE AÇO-03

Prof. Alberto Leal, MSc.


Grupo HCT
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1. Flambagem lateral por torção


1.1 Considerações iniciais

Configuração deformada após


flambagem lateral por torção

• O comportamento da flambagem lateral de vigas metálicas pode ser entendido


a partir da associação com a flambagem de barras comprimidas axialmente.

• A mesa superior e um trecho da alma estão sujeitos à compressão e,


portanto, podem sofrer flambagem em torno do eixo de menor inércia. Por
outro lado, a região tracionada, composta por um segmento da alma e pela
mesa inferior, tendem a criar um efeito estabilizante.

• O resultado é o desenvolvimento de uma rotação, acompanhada por


deformações longitudinais, causando o empenamento.
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1. Flambagem lateral por torção


1.1 Considerações iniciais

Configuração deformada após


flambagem lateral por torção

• O momento fletor que provoca flambagem lateral depende da esbeltez da mesa


comprimida no seu próprio plano.

• A flambagem da mesa no plano da alma é impedida por esta.

• É importante estabelecer condições de contorno adequadas para evitar a


ocorrência da Flambagem Lateral por Torção (FLT).

 Vigas mistas contidas lateralmente pela laje de concreto.


 Apoios laterais com rigidez suficiente para contenção lateral.
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1.2 Classificação das vigas

Configuração deformada após


flambagem lateral por torção

• As vigas sem contenção lateral contínua podem ser classificadas de 3 (três)


maneiras:

 Vigas curtas: Efeito da FLT pode ser desprezado.

 Vigas intermediárias: Efeito da flambagem lateral inelástica, sendo


muito influenciada pelas tensões residuais e imperfeições geométricas.

 Vigas longas: Atingem a flambagem em regime elástico com o momento


crítico 𝑀𝑐𝑟 .
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1.3 Momento Fletor Constante

Configuração deformada após


flambagem lateral por torção

• O caso fundamental de análise de flambagem lateral elástica é dado por uma


viga biapoiada sujeita a um momento fletor constante.

π 𝜋2 onde
𝑀𝑐𝑟 = 𝐸𝐼𝑦 𝐺𝐽 + 2 𝐸𝐼𝑦 𝐸𝐶𝑤 𝐿 é o vão livre da viga metálica;
𝐿 𝐿
𝐼𝑦 é o momento de 2ª ordem em torno do eixo y;
𝐽 é a constante de torção pura de Saint Venant;
𝐶𝑤 é a constante de empenamento;
G é o módulo de elasticidade transversal;
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1.3 Momento Fletor Constante

Configuração deformada após


flambagem lateral por torção

• Para perfis I duplamente simétricos, as constantes 𝐶𝑤 e 𝐽 são expressas por:


𝐼𝑦 1
𝐶𝑤 = (ℎ − 𝑡𝑓 )2 𝐽= (2𝑏𝑓 𝑡𝑓 3 + ℎ0 𝑡0 3 )
4 3

• Observa-se que o momento crítico é dado em função da rigidez à flexão, rigidez


à torção e rigidez ao empenamento.

• Nesse contexto, a FLT não é preponderante em perfis tubulares, caracterizados


por elevada rigidez à torção e à flexão.
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1.4 Momento resistente associado a
perfis I duplamente simétricos

Configuração deformada
após flambagem lateral por
torção
• O momento resistente característico ou nominal depende da distância entre
as contenções laterais 𝑙𝑏 .

• No caso de vigas curtas, o momento nominal é dado por:

onde 𝑖𝑦 é o raio de giração em torno de y.


𝑀𝑛 = 𝑀𝑝 = 𝑍𝑓𝑦
Aço ASTM A36: 50𝑖𝑦
𝑙𝑏 ≤ 𝑙𝑏𝑝 = 1,76𝑖𝑦 𝐸 𝑓𝑦
Aço ASTM A572: 42𝑖𝑦
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1.4 Momento resistente associado a
perfis I duplamente simétricos

Configuração deformada
após flambagem lateral por
torção
• No caso de vigas longas, o momento fletor nominal é dado por:

𝜋 2 𝐸𝐼𝑦 𝐶𝑤 𝐽𝑙𝑏 2
𝑀𝑛 = 𝑀𝑐𝑟 = 𝐶𝑏 (1 + 0,039 )
𝑙𝑏 2 𝐼𝑦 𝐶𝑤 onde 𝐶𝑏 é o coeficiente que leva em
consideração o efeito favorável da não
uniformidade dos momentos fletores
no segmento 𝑙𝑏 .
1,38 𝐽𝐼𝑦 27𝐶𝑤 𝛽1 2
𝑙𝑏 > 𝑙𝑏𝑟 = 1+ 1+
𝐽𝛽1 𝐼𝑦
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1.4 Momento resistente associado a
perfis I duplamente simétricos

Configuração deformada
após flambagem lateral por
torção

12,5𝑀𝑚á𝑥
𝐶𝑏 = ≤ 3,0
2,5𝑀𝑚á𝑥 + 3,0𝑀𝐴 + 4,0𝑀𝐵 + 3,0𝑀𝐶

onde 𝑀𝑚á𝑥 é o momento fletor máximo (valor absoluto) no segmento 𝑙𝑏 entre


contenções laterais.

𝑀𝐴 , 𝑀𝐵 , 𝑀𝐶 são os momentos fletores (valores absolutos) atuantes nos pontos


localizados às distâncias 𝑙𝑏 /4, 𝑙𝑏 /2 e 3𝑙𝑏 /4.
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1.4 Momento resistente associado a
perfis I duplamente simétricos

Configuração deformada
após flambagem lateral por
torção

𝑊(𝑓𝑦 −𝜎𝑟 )
𝛽1 =
𝐸𝐽

onde 𝜎𝑟 é a tensão residual, considerada igual a 30% da tensão de


escoamento do aço.
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1.4 Momento resistente associado a
perfis I duplamente simétricos

Configuração deformada
após flambagem lateral por
torção

• No caso de vigas intermediárias, o momento nominal pode ser obtido através de


uma interpolação linear entre os valores 𝑀𝑝 e 𝑀𝑐𝑟 .

𝑙𝑏 − 𝑙𝑏𝑝
𝑀𝑛 = 𝐶𝑏 𝑀𝑝 − (𝑀𝑝 − 𝑀𝑟 ) < 𝑀𝑝
𝑙𝑏𝑟 − 𝑙𝑏𝑝

• As vigas intermediárias estão situadas no intervalo 𝑙𝑏𝑝 < 𝑙𝑏 < 𝑙𝑏𝑟 .


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1.4.1 Exercício-01

𝑀𝐴 𝑀𝐶
𝑀𝐵

Seja uma viga metálica, formada por um perfil W250x17,9, esteja submetida a
momentos fletores solicitantes de cálculo de 32 kN.m, verificar os estados limites
últimos relacionados à FLM, FLA e FLT. Sabe-se que o coeficiente 𝐶𝑏 vale 2,33 e
que a distância 𝑙𝑏 é igual a125 cm.

1º Passo: Classificação dos elementos da seção transversal

Mesa semicompacta: 𝑏𝑓 2 𝑡𝑓 = 9,5 < 9,1


𝑀𝑅𝑑 = 182,6 × 0,7 × 34,5 1,10

Alma compacta: ℎ0 𝑡𝑤 = 45,9 < 136 𝑀𝑅𝑑 = 4.409,79 𝑘𝑁. 𝑐𝑚


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1.4.1 Exercício-01
2º Passo: Determinação do momento fletor
resistente - FLT

𝑙𝑏 = 125 𝑐𝑚

𝑙𝑏𝑝 = 42𝑖𝑦 = 42 × 1,99 = 83,58 𝑐𝑚 𝑀𝐴 𝑀𝐶


𝑀𝐵

1,38 𝐽𝐼𝑦 27𝐶𝑤 𝛽1 2


𝑙𝑏𝑟 = 1+ 1+ = 245,04 𝑐𝑚
𝐽𝛽1 𝐼𝑦

𝑊(𝑓𝑦 −𝜎𝑟 ) 0,7 × 34,5 × 182,6


𝛽1 = = = 0,0868
𝐸𝐽 20.000 × 2,54
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1.4.1 Exercício-01
𝐼𝑦 = 91𝑐𝑚4

𝐶𝑤 = 13.785 𝑐𝑚6

• Como 𝑙𝑏𝑝 < 𝑙𝑏 < 𝑙𝑏𝑟 , a viga é classificada como


intermediária. 𝑀𝐴 𝑀𝐶

𝑙𝑏 − 𝑙𝑏𝑝 𝑀𝐵
𝑀𝑛 = 𝐶𝑏 𝑀𝑝 − 𝑀𝑝 − 𝑀𝑟 < 𝑀𝑝
𝑙𝑏𝑟 − 𝑙𝑏𝑝

𝑀𝑛 = 2,33 × 6.543,32 = 15.245,94 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 > 𝑀𝑝 = 𝑍 𝑓𝑦

𝐶𝑏 = 2,33

𝑀𝑝 = 211 × 34,5 = 7.279,50 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

7.279,50
𝑀𝑅𝑑 = = 6.617,73 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
1,10
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1.4.1 Exercício-01
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1.4.1 Exercício-01
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1.4.2 Exercício-02

Dimensionar uma viga metálica, destinada a mezanino, no que se refere aos


Estados Limites Último e de Serviço. Considerar que a peça possui travamento
lateral contínuo (viga curta).
Dados:
• Aço ASTM A572 Gr.50
• Vão livre: 4.150 mm
• Espaçamento entre vigas metálicas: 1.250 mm
• Ação variável: 2,0 kN/m2
• Ação permanente: 1,0 kN/m2
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1.4.2 Exercício-02

1º Passo: Pré dimensionamento a partir de verificação do Estado Limite de Serviço


– Deslocamentos excessivos.

• Combinação Quase Permanente: 𝑄 = 𝐺 + ψ2 𝑄 = 1,0 + 0,4 × 2,0 = 1,8 𝑘𝑁/𝑚2


• Combinação Frequente: 𝑄 = 𝐺 + ψ1 𝑄 = 1,0 + 0,6 × 2,0 = 2,2 𝑘𝑁/𝑚2

• Carregamento linearmente distribuído: 𝑞 = 𝑄 × 𝑒𝑠𝑝 = 1,8 × 1,25 = 2,25 𝑘𝑁/𝑚2


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1.4.2 Exercício-02

• Deslocamento admissível 𝛿𝑎𝑑𝑚 = 𝐿 350 = 415 350

𝛿𝑎𝑑𝑚 = 1,19 𝑐𝑚

• Pré dimensionamento através da verificação do Estado Limite de Serviço –


5𝑞𝐿4
Deslocamentos Excessivos (ELS-DE): 𝛿 =
384𝐸𝐼
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1.4.2 Exercício-02

5(0,0225) (415)4 5(0,0225) (415)4


𝛿= 𝐼𝑛𝑒𝑐 = = 365 𝑐𝑚4
384(20.000)(𝐼𝑛𝑒𝑐 ) 384(20.000)(1,19)

• Utilizando a tabela de perfis e propriedades geométricas da Gerdau, observa-se


que a viga W150x13,0 atende ao requisito de deslocamentos admissíveis.

• Alternativamente, pode-se efetuar o pré dimensionamento através da relação


L/20.
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1.4.2 Exercício-02

2º Passo: Classificação da seção transversal.

• Mesa Semicompacta: 1 2 × 𝑏𝑓 𝑡𝑓

0,38 𝐸 𝑓𝑦 < 1 2 × 148 4,9 = 15,10 < 0,83 𝐸 (0,7𝑓𝑦 )

• Alma Compacta: ℎ𝑤 𝑡𝑤 = 138 4,3 = 32,00 < 3,76 𝐸 𝑓𝑦


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1.4.2 Exercício-02

3º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo – Flambagem


Local da Mesa (FLM).

• 𝑀𝑟 = 𝑊 𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 = 𝑊 × 0,7 × 𝑓𝑦 = 85,9 × 0,7 × 34,5 = 2.074,5 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

• 𝑀𝑝 = 𝑍𝑓𝑦 = 96,5 × 34,5 = 3.329,25 𝑘𝑁. 𝑐𝑚


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1.4.2 Exercício-02

• λ𝑝 = 9,10

• λ𝑟 = 23,70

λ−λ𝑝 15,1−9,1
• 𝑀𝑛 = 𝑀𝑝 − 𝑀𝑝 − 𝑀𝑟 = 3.329,25 − 1.254,75 = 2.813,60 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
λ𝑟 −λ𝑝 23,7−9,1

• 𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑛 𝛾𝛼1 = 2.813,60 1,10 = 2.557,82 𝑘𝑁. 𝑐𝑚


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1.4.2 Exercício-02

4º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo – Flambagem


Local da Alma (FLA).
• 𝑀𝑝 = 𝑍𝑓𝑦 = 96,5 × 34,5 = 3.329,25 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

• 𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑛 𝛾𝛼1 = 3.329,25 1,10 = 3.026,59 𝑘𝑁. 𝑐𝑚


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1. Flambagem lateral por torção


1.4.2 Exercício-02

5º Passo: Determinação do momento fletor solicitante de cálculo.

• Combinação normal: 𝑄 = 1,35 × 1,0 + 1,40 × 2,0 = 4,15 𝑘𝑁/𝑐𝑚2

• Carregamento uniformemente distribuído: 𝑞 = 4,15 × 1,25 = 5,19 𝑘𝑁/𝑚

• Momento fletor solicitante de cálculo: 𝑀𝑆𝑑 = 5,19 × 4,152 8 = 11,20 𝑘𝑁. 𝑚

• Razão entre momentos solicitante e resistente: 1.120,00 2.557,82 ≅ 44%


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1. Flambagem lateral por torção


1.4.3 Exercício-03
50 kN 50 kN

𝑀𝐴
𝑀𝐵
𝑀𝐶
𝑀𝑚á𝑥 𝑀𝑚á𝑥

Diagrama de momentos fletores Subdivisão para cálculo do Coef.Cb

Dimensionar uma viga metálica, destinada uma plataforma de suporte para


equipamentos com 100 kN, no que se refere aos Estados Limites Último e de
Serviço. Considerar que a peça possui travamento lateral discreto no meio do vão.
Dados:
• Aço ASTM A572 Gr.50
• Vão livre: 2.500 mm
• Peso próprio desprezável
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1.4.3 Exercício-03
50 kN 50 kN

𝑀𝐴
𝑀𝐵
𝑀𝐶
𝑀𝑚á𝑥 𝑀𝑚á𝑥

Diagrama de momentos fletores Subdivisão para cálculo do Coef.Cb

1º Passo: Pré dimensionamento baseado no Estado Limite de Serviço –


Deslocamentos Excessivos (ELS-DE).

• Considerando que o equipamento é caracterizado como ação permanente, sabe-


se que:
𝑃 ∙ 𝐿3 50 ∙ 2503
𝐼𝑛𝑒𝑐 = =
𝐹 = 50 𝑘𝑁 48 ∙ 𝐸 ∙ 𝛿𝑎𝑑𝑚 48 ∙ 20000 ∙ 0,71

𝛿𝑎𝑑𝑚 = 𝐿 350 = 250 350 = 0,71 𝑐𝑚


𝐼𝑛𝑒𝑐 = 1.146 𝑐𝑚4 [W200x15]
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1.4.3 Exercício-03
50 kN 50 kN

𝑀𝐴
𝑀𝐵
𝑀𝐶
𝑀𝑚á𝑥 𝑀𝑚á𝑥

Diagrama de momentos fletores Subdivisão para cálculo do Coef.Cb

2º Passo: Classificação da seção transversal.

• Mesa: λ𝑏 = 𝑏𝑓 2𝑡𝑓 = 100 (2 ∙ 5,2) = 9,62 [Semicompacta] λ𝑝 = 9,15 < λ𝑏 < λ𝑟 = 24,00
• Alma: λ𝑏 = ℎ𝑤 𝑡𝑤 = 190 4,3 = 44,20 [Compacta] λ𝑝 = 90,53 > λ𝑏

3º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo

𝑀𝑟 = 𝑊 ∙ 𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 = 130,2 ∙ 0,7 ∙ 34,5 𝑀𝑟 = 3.144,33 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

𝑀𝑝 = 𝑍 ∙ 𝑓𝑦 = 148,3 ∙ 34,5 𝑀𝑝 = 5.116,35 𝑘𝑁. 𝑐𝑚


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1. Flambagem lateral por torção


1.4.3 Exercício-03
50 kN 50 kN

𝑀𝐴
𝑀𝐵
𝑀𝐶
𝑀𝑚á𝑥 𝑀𝑚á𝑥

Diagrama de momentos fletores Subdivisão para cálculo do Coef.Cb

3º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo

λ𝑝 = 9,15

λ𝑟 = 24,00

λ−λ𝑝 9,62 − 9,15


𝑀𝑛 = 𝑀𝑝 − λ ∙ 𝑀𝑝 − 𝑀𝑛 = 5.116,35 − ∙ 5.116,35 − 3.144,33 ≅ 5.054 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑟 −λ𝑝 24,00 − 9,15

𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑛 𝛾𝛼1 = 5.054 1,10 𝑀𝑅𝑑 ≅ 4.594 𝑘𝑁. 𝑐𝑚


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1.4.3 Exercício-03
50 kN
Propriedades
geométricas

𝐼𝑦 = 87 𝑐𝑚4 𝑀𝐴
𝑀𝐵
𝑀𝐶
𝐶𝑤 = 8.222 𝑐𝑚6 𝑀𝑚á𝑥

Subdivisão para cálculo do Coef.Cb

4º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à Flambagem


Lateral por Torção (FLT)

𝑙𝑏 = 125 𝑐𝑚
𝑙𝑏𝑝 = 42 ∙ 𝑟𝑦 = 42 ∙ 2,11 = 88,62 𝑐𝑚
0,7 ∙ 34,5 ∙ 130,2
𝛽1 =
20.000 ∙ 2,0
1,38 ∙ 𝐼𝑦 ∙ 𝐽 27 ∙ 𝐶𝑤 ∙ 𝛽12
𝑙𝑏𝑟 = 1+ 1+ = 261,35 𝑐𝑚 𝛽1 = 0,0786
𝐽 ∙ 𝛽1 𝐼𝑦
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1. Flambagem lateral por torção


1.4.3 Exercício-03
50 kN
Propriedades
geométricas

𝐼𝑦 = 87 𝑐𝑚4 𝑀𝐴
𝑀𝐵
𝑀𝐶
𝐶𝑤 = 8.222 𝑐𝑚6 𝑀𝑚á𝑥

Subdivisão para cálculo do Coef.Cb

4º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à Flambagem


Lateral por Torção (FLT)

12,5𝑀𝑚á𝑥 12,5𝑀𝑚á𝑥
𝐶𝑏 = = = 1,66
2,5𝑀𝑚á𝑥 + 3𝑀𝐴 + 4𝑀𝐵 + 3𝑀𝐶 2,5𝑀 𝑀𝑚á𝑥 𝑀𝑚á𝑥 3𝑀𝑚á𝑥
𝑚á𝑥 + 3 4
+4
2
+ 3(
4
)

𝑀𝑝 = 5.116,35 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 𝑀𝑛 > 𝑀𝑝

𝑀𝑟 = 3.144,33 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑝 𝛾𝛼1 = 5.116,35 1,10 → 𝑀𝑅𝑑 = 4.651,2 𝑘𝑁. 𝑐𝑚


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1. Flambagem lateral por torção


1.4.4 Exercício-04
3,4 kN 6,7 kN 6,7 kN 6,7 kN 6,7 kN 3,4 kN

25,46 25,46
38,19 38,19
kN.m

Dimensionar uma viga metálica principal de cobertura no que se refere aos


Estados Limites Último e de Serviço. Considerar que a peça possui travamento
lateral discreto, disposto em cada um dos pontos de aplicação das forças.
Dados:
• Aço ASTM A572 Gr.50
• Vão livre: 9.500 mm
• Ação variável: 0,25 kN/m2
• Ação permanente: 0,25 kN/m2
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1. Flambagem lateral por torção


1.4.4 Exercício-04
3,4 kN 6,7 kN 6,7 kN 6,7 kN 6,7 kN 3,4 kN

25,46 25,46
38,19 38,19
kN.m

1º Passo: Pré dimensionamento baseado no Estado Limite de Serviço –


Deslocamentos Excessivos (ELS-DE).

• Considerando um carregamento uniformemente distribuído equivalente, sabe-


se que:
5 ∙ 𝑞 ∙ 𝐿4 5 ∙ 0,03553 ∙ 9504
𝐼𝑛𝑒𝑐 = =
q = 6,70 1,90 = 3,53 𝑘𝑁/𝑚 384 ∙ 𝐸 ∙ 𝛿𝑎𝑑𝑚 384 ∙ 20000 ∙ 2,71

𝛿𝑎𝑑𝑚 = 𝐿 250 = 950 250 = 2,71 𝑐𝑚


𝐼𝑛𝑒𝑐 = 6.953 𝑐𝑚4 [W360x32,9]
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1. Flambagem lateral por torção


1.4.4 Exercício-04
3,4 kN 6,7 kN 6,7 kN 6,7 kN 6,7 kN 3,4 kN

25,46 25,46
38,19 38,19
kN.m

2º Passo: Classificação da seção transversal.

• Mesa: λ𝑏 = 𝑏𝑓 2𝑡𝑓 = 127 (2 ∙ 8,5) = 7,47 [Compacta] λ𝑝 = 9,15 > λ𝑏


• Alma: λ𝑏 = ℎ𝑤 𝑡𝑤 = 332 5,8 = 57,30 [Compacta] λ𝑝 = 90,53 > λ𝑏

3º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo

𝑀𝑛 = 𝑀𝑝 = 𝑍 ∙ 𝑓𝑦 = 547,6 ∙ 34,5 𝑀𝑛 = 18.892 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑛 𝛾𝛼1 = 18.892 1,10 𝑀𝑅𝑑 = 17.174 𝑘𝑁. 𝑐𝑚


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1. Flambagem lateral por torção


1.4.4 Exercício-04
3,4 kN 6,7 kN 6,7 kN 6,7 kN 6,7 kN 3,4 kN Propriedades
geométricas

𝐼𝑦 = 291 𝑐𝑚4
𝐶𝑤 = 84.111 𝑐𝑚6
25,46 25,46
38,19 38,19
kN.m

4º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à Flambagem


Lateral por Torção (FLT)

𝑙𝑏 = 190 𝑐𝑚
𝑙𝑏𝑝 = 42 ∙ 𝑟𝑦 = 42 ∙ 2,63 = 110,46 𝑐𝑚 0,7 ∙ 34,5 ∙ 479
𝛽1 =
20.000 ∙ 9,15
1,38 ∙ 𝐼𝑦 ∙ 𝐽 27 ∙ 𝐶𝑤 ∙ 𝛽12
𝑙𝑏𝑟 = 1+ 1+ = 318,04 𝑐𝑚 𝛽1 = 0,06321
𝐽 ∙ 𝛽1 𝐼𝑦
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1.4.4 Exercício-04
3,4 kN 6,7 kN 6,7 kN 6,7 kN 6,7 kN 3,4 kN Propriedades
geométricas

𝐼𝑦 = 291 𝑐𝑚4
𝐶𝑤 = 84.111 𝑐𝑚6
25,46 25,46
38,19 38,19
kN.m

4º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à Flambagem


Lateral por Torção (FLT)

𝐶𝑏 = 1,0
𝑀𝑝 = 18.892,00 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 𝑀𝑛 ≅ 16.085 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

𝑀𝑟 = 11.567,85 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑛 𝛾𝛼1 = 16.085 1,10 → 𝑀𝑅𝑑 ≅ 14.623 𝑘𝑁. 𝑐𝑚


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1. Flambagem lateral por torção


1.4.4 Exercício-04

• Neste problema específico, a viga principal de cobertura deveria ser


verificada, em termos de estabilidade estrutural, com travamento lateral
restringindo a rotação da mesa comprimida.

• A norma brasileira de aço ABNT NBR 8800:2008 define expressão para


momento resistente nestas condições.
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1. Flambagem lateral por torção


1.4.4 Exercício-04

• As vigas secundárias da cobertura metálica são W150x13 e apresentam


condições de contorno simplesmente apoiadas em três vigas principais.

• A viga principal central absorve o maior percentual do carregamento.


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1. Flambagem lateral por torção


1.4.5 Exercício-05

Dimensionar uma viga metálica, com vão livre de seis metros, quanto aos Estados
Limites Último e de Serviço. Considerar que a peça possui travamento lateral com
espaçamento de 2.000 mm.
Dados:
• Aço ASTM A572 Gr.50
• Vão livre: 6.000 mm
• Ação variável: 18,0 kN/m
• Ação permanente: 13,0 kN/m
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1.4.5 Exercício-05

1º Passo: Pré dimensionamento a partir de verificação do Estado Limite de Serviço


– Deslocamentos excessivos.

• Combinação Quase Permanente: 𝑝 = 𝑔 + ψ2 𝑞 = 13 + 0,4 × 18 = 20,2 𝑘𝑁/𝑚


• Combinação Frequente: p = 𝑔 + ψ1 𝑞 = 13 + 0,6 × 18 = 23,8 𝑘𝑁/𝑚

p = 23,8 𝑘𝑁/𝑚 5 ∙ 𝑞 ∙ 𝐿4 5 ∙ 0,238 ∙ 6004


𝐼𝑛𝑒𝑐 = =
384 ∙ 𝐸 ∙ 𝛿𝑎𝑑𝑚 384 ∙ 20000 ∙ 1,714
𝛿𝑎𝑑𝑚 = 𝐿 350 = 600 350 = 1,714 𝑐𝑚
𝐼𝑛𝑒𝑐 = 11.716 𝑐𝑚4 [W410x38,8]
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 41

1. Flambagem lateral por torção


1.4.5 Exercício-05

2º Passo: Classificação da seção transversal.

• Mesa: λ𝑏 = 𝑏𝑓 2𝑡𝑓 = 140 (2 ∙ 8,8) = 7,95 [Compacta] λ𝑝 = 9,15 > λ𝑏


• Alma: λ𝑏 = ℎ𝑤 𝑡𝑤 = 381 6,4 = 59,53 [Compacta] λ𝑝 = 90,53 > λ𝑏

3º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo

𝑀𝑛 = 𝑀𝑝 = 𝑍 ∙ 𝑓𝑦 = 736,8 ∙ 34,5 𝑀𝑛 = 25.419,6 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑛 𝛾𝛼1 = 25.419,6 1,10 𝑀𝑅𝑑 = 23.108,7 𝑘𝑁. 𝑐𝑚


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 42

1. Flambagem lateral por torção


1.4.5 Exercício-05
Propriedades
geométricas

𝐼𝑦 = 404 𝑐𝑚4
𝐶𝑤 = 153.190 𝑐𝑚6

4º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à Flambagem


Lateral por Torção (FLT)

𝑙𝑏 = 200 𝑐𝑚
𝑙𝑏𝑝 = 42 ∙ 𝑟𝑦 = 42 ∙ 2,83 = 118,86 𝑐𝑚 0,7 ∙ 34,5 ∙ 640,5
𝛽1 =
20.000 ∙ 11,69
1,38 ∙ 𝐼𝑦 ∙ 𝐽 27 ∙ 𝐶𝑤 ∙ 𝛽12
𝑙𝑏𝑟 = 1+ 1+ = 341,77 𝑐𝑚 𝛽1 = 0,06616
𝐽 ∙ 𝛽1 𝐼𝑦
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 43

1. Flambagem lateral por torção


1.4.5 Exercício-05
Propriedades
geométricas

𝐼𝑦 = 404 𝑐𝑚4
𝐶𝑤 = 153.190 𝑐𝑚6

4º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à Flambagem


Lateral por Torção (FLT)

𝐶𝑏 = 1,0 [Adotado]
𝑀𝑝 = 25.419,6 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 𝑀𝑛 ≅ 23.518 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

𝑀𝑟 = 22.097,25 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑛 𝛾𝛼1 = 23.518 1,10 → 𝑀𝑅𝑑 ≅ 21.380 𝑘𝑁. 𝑐𝑚


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 44

1. Flambagem lateral por torção


1.4.6 Exercício-06

0,84F F F F 0,84F

850 1.250 1.250 1.250 1.250 850


mm mm mm mm mm mm

Dimensionar uma viga metálica principal de cobertura no que se refere aos


Estados Limites Último e de Serviço. Considerar que a peça possui travamento
lateral discreto, disposto em cada um dos pontos de aplicação das forças.
Dados:
• Aço ASTM A572 Gr.50
• Ação variável: 9,08 Kn
• Vão livre: 6.700 mm
• Ação permanente: 4,54 kN
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 45

1. Flambagem lateral por torção


1.4.6 Exercício-06
0,84F F F F 0,84F

850 1.250 1.250 1.250 1.250 850


mm mm mm mm mm mm

1º Passo: Pré dimensionamento baseado no Estado Limite de Serviço –


Deslocamentos Excessivos (ELS-DE).

• Considerando um carregamento uniformemente distribuído equivalente e


combinação frequente, sabe-se que:
𝑞 ∙ 𝐿4 (10 125) ∙ 6504
𝐼𝑛𝑒𝑐 = =
F = 4,54 + 0,6 ∙ 9,08 ≅ 10 𝑘𝑁 384 ∙ 𝐸 ∙ 𝛿𝑎𝑑𝑚 384 ∙ 20000 ∙ 1,86

𝛿𝑎𝑑𝑚 = 𝐿 250 = 650 350 = 1,86 𝑐𝑚


𝐼𝑛𝑒𝑐 ≅ 1.000 𝑐𝑚4 [W200x15,0]
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 46

1. Flambagem lateral por torção


1.4.6 Exercício-06
58,1
58,1

18,3 18,3

19,3
19,3
31,7

2º Passo: Classificação da seção transversal.

• Mesa: λ𝑏 = 𝑏𝑓 2𝑡𝑓 = 100 (2 ∙ 5,2) = 9,61 [SemiCompacta] λ𝑝 = 9,15 < λ𝑏 < λ𝑟 = 24,00
• Alma: λ𝑏 = ℎ𝑤 𝑡𝑤 = 190 4,3 = 44,20 [Compacta] λ𝑝 = 90,53 > λ𝑏

3º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo

𝑀𝑟 = 𝑊 ∙ 𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 = 130,5 ∙ 0,7 ∙ 34,5 = 3.151,53 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀𝑛 = 5.042,12 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

𝑀𝑝 = 𝑍 ∙ 𝑓𝑦 = 147,9 ∙ 34,5 = 5.102,55 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀𝑅𝑑 = 4.583,74 𝑘𝑁. 𝑐𝑚


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 47

1. Flambagem lateral por torção


1.4.6 Exercício-06
58,1
58,1

18,3 18,3

19,3
19,3
31,7

• Observa-se que, para o perfil W200x15, o Estado Limite Último – Flambagem


Local da Mesa (FLM) é alcançado.

• O esforço solicitante é superior ao esforço resistente, na região de momentos


negativos, em quase 30%.

• Neste sentido, uma opção é efetuar o dimensionamento estrutural


considerando um perfil W250x17,9. Refazendo os cálculos demonstrados
anteriormente, nota-se que o momento resistente de cálculo, em relação à
flambagem local da mesa, é de 6.550,97 kN.m.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 48

1. Flambagem lateral por torção


1.4.6 Exercício-06
58,1
58,1
Propriedades
geométricas
18,3 18,3

𝐼𝑦 = 91 𝑐𝑚4
𝐶𝑤 = 13.736 𝑐𝑚6
19,3
19,3
31,7

4º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à Flambagem


Lateral por Torção (FLT)

𝑙𝑏 = 125 𝑐𝑚
𝑙𝑏𝑝 = 42 ∙ 𝑟𝑦 = 42 ∙ 1,99 = 83,58 𝑐𝑚 0,7 ∙ 34,5 ∙ 182,6
𝛽1 =
20.000 ∙ 2,54
1,38 ∙ 𝐼𝑦 ∙ 𝐽 27 ∙ 𝐶𝑤 ∙ 𝛽12
𝑙𝑏𝑟 = 1+ 1+ = 245,04 𝑐𝑚 𝛽1 = 0,0868
𝐽 ∙ 𝛽1 𝐼𝑦
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 49

1. Flambagem lateral por torção


1.4.6 Exercício-06
58,1
58,1
Propriedades
geométricas
18,3 18,3

𝐼𝑦 = 91 𝑐𝑚4
𝐶𝑤 = 13.736 𝑐𝑚6
19,3
19,3
31,7

4º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à Flambagem


Lateral por Torção (FLT)

𝐶𝑏 = 1,37 [Calculado]
𝑀𝑝 = 7.279,50 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 𝑀𝑛 ≅ 6.289 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

𝑀𝑅𝑑 = 𝐶𝑏 ∙ 𝑀𝑛 𝛾𝛼1 = 1,37 ∙ 6.289 1,10


𝑀𝑟 = 4.409,79 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑅𝑑 ≅ 7.833 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 50

1. Flambagem lateral por torção


1.4.7 Exercício-07

Dimensionar uma viga metálica, com vão livre de seis metros, quanto aos Estados
Limites Último e de Serviço. Considerar que a peça possui travamento lateral com
espaçamento de 1.800 mm.
Dados:
• Aço ASTM A572 Gr.50
• Vão livre: 7.850 mm
• Ação variável: 0,25 kN/m2
• Ação permanente: 0,40 kN/m2
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 51

1. Flambagem lateral por torção


1.4.7 Exercício-07

1º Passo: Pré dimensionamento a partir de verificação do Estado Limite de Serviço


– Deslocamentos excessivos.

• Combinação Quase Permanente: P = 𝐺 + ψ2 𝑄 = 0,40 + 0,4 × 0,25 = 0,5 𝑘𝑁/𝑚2

p = 0,5 ∙ 1,8 = 0,9 𝑘𝑁/𝑚 5 ∙ 𝑞 ∙ 𝐿4 5 ∙ 0,009 ∙ 7854


𝐼𝑛𝑒𝑐 = =
384 ∙ 𝐸 ∙ 𝛿𝑎𝑑𝑚 384 ∙ 20000 ∙ 3,14
𝛿𝑎𝑑𝑚 = 𝐿 350 = 785 250 = 3,14 𝑐𝑚
𝐼𝑛𝑒𝑐 = 812 𝑐𝑚4 [W150x18,0]
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 52

1. Flambagem lateral por torção


1.4.7 Exercício-07

2º Passo: Classificação da seção transversal.

• Mesa: λ𝑏 = 𝑏𝑓 2𝑡𝑓 = 102 (2 ∙ 7,1) = 7,18 [Compacta] λ𝑝 = 9,15 > λ𝑏


• Alma: λ𝑏 = ℎ𝑤 𝑡𝑤 = 139 5,8 = 23,96 [Compacta] λ𝑝 = 90,53 > λ𝑏

3º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo

𝑀𝑛 = 𝑀𝑝 = 𝑍 ∙ 𝑓𝑦 = 139,4 ∙ 34,5 𝑀𝑛 = 4.809,3 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑛 𝛾𝛼1 = 4.809,3 1,10 𝑀𝑅𝑑 = 4.372,1 𝑘𝑁. 𝑐𝑚


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 53

1. Flambagem lateral por torção


1.4.7 Exercício-07
Propriedades
geométricas

𝐼𝑦 = 126 𝑐𝑚4
𝐶𝑤 = 6.683 𝑐𝑚6

4º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à Flambagem


Lateral por Torção (FLT)

𝑙𝑏 = 286 𝑐𝑚
𝑙𝑏𝑝 = 42 ∙ 𝑟𝑦 = 42 ∙ 2,32 = 97,44 𝑐𝑚 0,7 ∙ 34,5 ∙ 122,8
𝛽1 =
20.000 ∙ 4,34
1,38 ∙ 𝐼𝑦 ∙ 𝐽 27 ∙ 𝐶𝑤 ∙ 𝛽12
𝑙𝑏𝑟 = 1+ 1+ = 353,21 𝑐𝑚 𝛽1 = 0,03417
𝐽 ∙ 𝛽1 𝐼𝑦
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 54

1. Flambagem lateral por torção


1.4.7 Exercício-07
Propriedades
geométricas

𝐼𝑦 = 126 𝑐𝑚4
𝐶𝑤 = 6.683 𝑐𝑚6

4º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à Flambagem


Lateral por Torção (FLT)

𝐶𝑏 = 1,0 [Adotado]
𝑀𝑝 = 4.809,3 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 𝑀𝑛 ≅ 3.898,6 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

𝑀𝑟 = 2.965,62 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑛 𝛾𝛼1 = 3.898,6 1,10 → 𝑀𝑅𝑑 ≅ 3.544 𝑘𝑁. 𝑐𝑚


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 55

1. Flambagem lateral por torção


1.5 Momento resistente associado a
perfis I monossimétricos

Configuração deformada
após flambagem lateral por
torção

• O momento resistente característico ou nominal depende da distância entre


as contenções laterais 𝑙𝑏 .
• Considerando vigas curtas, o momento nominal é dado por:

𝑀𝑛 = 𝑀𝑝 = 𝑍𝑓𝑦 ; 𝑙𝑏 ≤ 𝑙𝑏𝑝 = 1,76𝑖𝑦𝑐 𝐸 𝑓𝑦

onde 𝑖𝑦 é o raio de giração em torno de y da seção T formada pela mesa


comprimida e parcela comprimida da alma.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 56

1. Flambagem lateral por torção


1.5 Momento resistente associado a
perfis I monossimétricos

Configuração deformada
após flambagem lateral por
torção

• O momento crítico associado às vigas longas é dado por:

2
𝜋 2 𝐸𝐼𝑦 𝛽𝑥 𝛽𝑥 𝐶𝑤 𝐽𝑙𝑏 2 𝑊𝑐 (𝑓𝑦 −𝜎𝑟 )
𝑀𝑐𝑟 = 𝐶𝑏 + + (1 + 0,039 ) 𝛽1 =
𝑙𝑏 2 2 2 𝐼𝑦 𝐶𝑤 𝐸𝐽

2,6 𝛽𝑥 (𝑓𝑦 −𝜎𝑟 )𝑊𝑐


1,38 𝐽𝐼𝑦 27𝐶𝑤 𝛽1 2 𝛽2 =
𝑙𝑏 > 𝑙𝑏𝑟 = 𝛽2 + 𝛽2 2 + 𝐸𝐽
𝐽𝛽1 𝐼𝑦
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 57

1. Flambagem lateral por torção


1.5 Momento resistente associado a
perfis I monossimétricos

Configuração deformada
após flambagem lateral por
torção

12,5𝑀𝑚á𝑥
𝐶𝑏 = 𝑅 ≤ 3,0
2,5𝑀𝑚á𝑥 + 3,0𝑀𝐴 + 4,0𝑀𝐵 + 3,0𝑀𝐶 𝑚

2
1 𝐼𝑓𝑐
onde 𝑅𝑚 = + 2 é aplicável a vigas sujeitas à curvatura reversa no
2 𝐼𝑦
trecho considerado.
𝐼𝑓𝑐 é o momento de 2ª ordem da mesa comprimida, em torno do eixo y.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 58

1. Flambagem lateral por torção


1.5 Momento resistente associado a
perfis I monossimétricos

Configuração deformada
após flambagem lateral por
torção

(𝛼𝑦 −1)
𝛽𝑥 = 0,9𝑑′ 𝐼𝑓𝑡 é o momento de 2ª ordem da mesa
(𝛼𝑦 +1)
tracionada.
𝑑′2 𝐼𝑓𝑐 (𝐼𝑦 −𝐼𝑓𝑐 ) 𝑑′ é a distância entre os centros das mesas.
𝐶𝑤 =
𝐼𝑦
𝐼𝑓𝑐
𝛼𝑦 =
𝐼𝑓𝑡
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 59

1. Flambagem lateral por torção


1.5 Momento resistente associado a
perfis I monossimétricos

Configuração deformada
após flambagem lateral
por torção

• No caso de vigas intermediárias, sabe-se que:


𝑙𝑏 − 𝑙𝑏𝑝
𝑀𝑛 = 𝐶𝑏 𝑀𝑝 − (𝑀𝑝 − 𝑀𝑟 ) < 𝑀𝑝
𝑙𝑏𝑟 − 𝑙𝑏𝑝
• As vigas intermediárias estão situadas no intervalo 𝑙𝑏𝑝 < 𝑙𝑏 < 𝑙𝑏𝑟 .

• O momento nominal é obtido através de uma interpolação linear entre os


valores 𝑀𝑝 e 𝑀𝑐𝑟 .
𝑀𝑝 = 𝑊𝑐 (𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 ) ≤ 𝑊𝑡 𝑓𝑦
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 60

1. Flambagem lateral por torção


1.5.1 Exercício-03
Uma viga soldada em aço MR250,
representada na figura, possui:

 Vão de 22m,
 Altura da alma de 2m,
 Largura das mesas de
0,60m,
 Contenção lateral das mesas
nos apoios e no meio do vão,
 Carregamento distribuído
variável de 110 kN/m, mais
o peso próprio da viga.
Determine momento fletor
resistente de cálculo.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 61

1. Flambagem lateral por torção


1.5.1 Exercício-03
1º Passo: Determinação das características
geométricas.

𝐴 = 710,6 𝑐𝑚2
𝑦𝑐 = 93,3 𝑐𝑚

𝑦𝑡 = 114,3 𝑐𝑚

ℎ = 207,6 𝑐𝑚

𝐼𝑥 = 5.505.581 𝑐𝑚4

𝐼𝑦 = 136.980 𝑐𝑚4

𝑖𝑥 = 88,0 𝑐𝑚
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 62

1. Flambagem lateral por torção


1.5.1 Exercício-03
1º Passo: Determinação das características
geométricas.

𝑖𝑦 = 13,9 𝑐𝑚

𝐼𝑥
𝑊𝑐 = = 59.007 𝑐𝑚3
𝑦𝑐

𝐼𝑥
𝑊𝑡 = = 48.168 𝑐𝑚3
𝑦𝑡

𝐶𝑤 = 1.382.801.000 𝑐𝑚6

𝐽 = 2.524 𝑐𝑚4
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 63

1. Flambagem lateral por torção


1.5.1 Exercício-03
1º Passo: Determinação das características
geométricas.

603 × 4,5/12
𝑖𝑦𝑐 = = 14,4 𝑐𝑚
(60 × 4,5 + 93,3 × 1,27

2º Passo: Classificação dos elementos da


seção transversal.

 Alma semicompacta:
ℎ𝑤 𝑡0 = 2000 12,7 = 157,48 < 161

 Mesa compacta:
𝑏𝑓 2𝑡𝑓 = 600 (2 × 4,44) = 6,76 < 10,7
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 64

1. Flambagem lateral por torção


1.5.1 Exercício-03
Módulo Plástico:

𝑍
= 60 × 4,44 × 72,22 + 1,27 × 70 × 35 + 1,27 × 130
× 65 + 60 × 3,17 × 131,58

𝑍 = 58.108,90 𝑐𝑚3

3º Passo: Determinação do momento fletor


resistente – FLA

𝑀𝑝 = 𝑍𝑓𝑦 = 58.108,90 × 25 = 1.452.733 𝑘𝑁𝑐𝑚

𝑀𝑟 = 𝑊𝑡 𝑓𝑦 = 48.168,00 × 25 = 1.204.200 𝑘𝑁𝑐𝑚


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 65

1. Flambagem lateral por torção


1.5.1 Exercício-03

88,8 70 𝐸
λ𝑝 = 2
(0,54 × 14.527 12.402 − 0,09) 𝑓𝑦

λ𝑝 = 115,2

157,5 − 115,2
𝑀𝑛 = 14.527 − (14.527 − 12.042)
161,0 − 115,2

𝑀𝑛 = 12.328 𝑘𝑁. 𝑚

𝑀𝑅𝑑 = 11.207 𝑘𝑁. 𝑚


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 66

1. Flambagem lateral por torção


1.5.1 Exercício-03
4º Passo: Determinação do momento fletor
resistente – FLT

 𝑀𝑟 = 𝑊𝑐 𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 = 59.007 × 0,7 × 25

 𝑀𝑟 = 10.326 kN. m < 𝑊𝑡 𝑓𝑦 = 12.042 𝑘𝑁. 𝑚

𝑙𝑏 = 1.100 𝑐𝑚

𝑙𝑏 1.100
= = 79,2
𝑖𝑦 13,9

603 × 3,17
𝐼𝑓𝑡 = = 57.060 𝑐𝑚4
12
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 67

1. Flambagem lateral por torção


1.5.1 Exercício-03

603 × 4,44
𝐼𝑓𝑐 = = 79.920 𝑐𝑚4
12

79.920
𝛼𝑦 = = 1,40
57.060

1/9 < 𝛼𝑦 < 9

𝑡𝑓𝑐 + 𝑡𝑓𝑡
𝑑′ = ℎ − = 207,6 − 3,80 = 203,8 𝑐𝑚
2

1,4 − 1,0
𝛽𝑥 = 0,9 × 203,8 × = 30,6 𝑐𝑚
1,4 + 1,0
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 68

1. Flambagem lateral por torção


1.5.1 Exercício-03

1,38 136.980 × 2.524 2


27 × 1.382,8 × 106 × 0,02052
𝑙𝑏𝑟 = 2,63 + 2,63 +
2.524 × 0,0205 136.980

𝑙𝑏𝑟 = 1.857 cm

1.100 − 717
𝑀𝑛 = 14.527 − 14.527 − 10.326 = 13.115 𝑘𝑁. 𝑚
1.857 − 717

𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑛 𝛾𝛼1 = 13.115 1,10

𝑀𝑅𝑑 = 11.923 𝑘𝑁. 𝑚

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