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ESTRUTURAS DE AÇO-04

Prof. Alberto Leal, MSc.


Grupo HCT
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 2

1. Barras sujeitas à flexão composta


1.1 Considerações iniciais

Reação perfeitamente
centrada da treliça
sobre o pilar

Modelo
idealizado

• Não existem carregamentos perfeitamente centrados aplicados sobre os


elementos estruturais.

• O dimensionamento de barras submetidas à compressão axial leva em


conta imperfeições geométricas e pequenas excentricidades.

• O dimensionamento à flexão composta é aplicável a elementos com


excentricidades maiores.
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1. Barras sujeitas à flexão composta


1.1 Considerações iniciais

Reação excêntrica da
treliça sobre o pilar

Modelo
idealizado

• A figura acima ilustra um caso típico onde evidencia-se a necessidade de


dimensionamento do pilar para flexão composta.

• Tendo em vista que a excentricidade produzida pela reação da treliça


metálica sobre o topo do pilar não pode ser considerada como pequena,
deve-se adotar os critérios de avaliação estrutural de esforços
combinados: Compressão axial + Momento fletor.
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1. Barras sujeitas à flexão composta


1.2 Comportamento estrutural

• O comportamento estrutural pode ser


entendido a partir do gráfico de momento
em função da rotação 𝜃.

• Peças sujeitas à flexão composta simples,


esforço normal constante e momento fletor
crescente.

• Sabe-se que o momento último 𝑀𝑢 é


inferior ao momento de plastificação total
𝑀𝑝 que ocorre em vigas.
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1. Barras sujeitas à flexão composta


1.2 Comportamento estrutural

• Em peças curtas, a ruptura ocorre pela


formação de uma rótula plástica no topo
do elemento estrutural.

• Em regime elástico, as tensões normais


são dadas pela soma das contribuições do
esforço normal, momento fletor e tensões
residuais.
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1. Barras sujeitas à flexão composta


1.2 Comportamento estrutural

• Em peças longas, o comportamento


inicial é similar às peças curtas.

• Entretanto, antes do início da


plastificação no topo do elemento
estrutural, evidencia-se a flambagem
em torno do eixo de menor inércia.

• Dependendo da intensidade da força


normal, o modo de flambagem pode
ser de flexão (colunas) e/ou torção
(flambagem lateral de vigas).
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1. Barras sujeitas à flexão composta


1.3 Resistência da seção
• Levando em consideração um critério
de resistência baseado apenas no início
da plastificação, é possível escrever:

𝑁 𝑀
+ = 𝑓𝑦
𝐴 𝑊

• Dividindo a expressão por 𝑓𝑦 , obtém-se:

𝑁 𝑀
+ =1
𝑁𝑦 𝑀𝑦

onde 𝑁𝑦 = 𝐴𝑓𝑦 e 𝑀𝑦 = 𝑊𝑓𝑦


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1. Barras sujeitas à flexão composta


1.3 Resistência da seção
• Levando em consideração a plastificação
total da seção transversal e posição da
linha neutra na alma, pode-se escrever:

𝑁 = 2𝑓𝑦 𝑡0 𝑦𝑛

ℎ0 2
𝑀 = 𝑏𝑡𝑓 𝑓𝑦 ℎ0 + 𝑡𝑓 + 𝑡0 𝑓𝑦 − 𝑦𝑛 2
4

• Pode-se utilizar ainda uma expressão


aproximada de resistência da seção
transversal:

𝑁 𝑀
+ =1
𝑁𝑦 𝑀𝑝
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1.3 Resistência da seção
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1. Barras sujeitas à flexão composta


1.3 Resistência da seção
• As normas técnicas recomendam o
emprego de expressões aproximadas
dadas por:

𝑁 𝑁 8𝑀
≥ 0,2 → + ≤ 1,0
𝑁𝑦 𝑁𝑦 9 𝑀𝑝

𝑁 𝑁 𝑀
< 0,2 → + ≤ 1,0
𝑁𝑦 2𝑁𝑦 𝑀𝑝

• Comparando as expressões aproximadas


com a formulação teórica, nota-se que as
recomendações das normas técnicas são
mais realistas, menos conservadoras.
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1.3 Resistência da seção
• Os limites de resistência de barras
sujeitas à flexão composta são
evidenciados através das curvas de
interação.

• As curvas de interação são formuladas a


partir da expressão aproximada citada
anteriormente.

𝑁 𝑁 8𝑀
≥ 0,2 → + ≤ 1,0
𝑁𝑦 𝑁𝑦 9 𝑀𝑝

𝑁 𝑁 𝑀
< 0,2 → + ≤ 1,0
𝑁𝑦 2𝑁𝑦 𝑀𝑝
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1.4 Dimensionamento estrutural
• No dimensionamento estrutural de barras
sujeitas à flexão composta, são utilizadas
as equações de interação.

• Os denominadores relacionados ao
esforço normal e momento fletor são
substituídos por 𝑁𝑅𝑑 e 𝑀𝑅𝑑 .

𝑁𝑆𝑑 𝑁𝑆𝑑 8 𝑀𝑆𝑑,𝑥


≥ 0,2 → + ≤ 1,0
𝑁𝑅𝑑 𝑁𝑅𝑑 9 𝑀𝑅𝑑,𝑥

𝑁𝑆𝑑 𝑁𝑆𝑑 𝑀𝑆𝑑,𝑥


< 0,2 → + ≤ 1,0
𝑁𝑅𝑑 2𝑁𝑅𝑑 𝑀𝑅𝑑,𝑥
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1.4 Dimensionamento estrutural
• No caso de barras sujeitas à flexão
composta oblíqua, as curvas de interação
transformam-se em superfícies de
interação.

𝑁𝑆𝑑 𝑁𝑆𝑑 8 𝑀𝑆𝑑,𝑥 𝑀𝑆𝑑,𝑦


≥ 0,2 → + + ≤ 1,0
𝑁𝑅𝑑 𝑁𝑅𝑑 9 𝑀𝑅𝑑,𝑥 𝑀𝑅𝑑,𝑦

𝑁𝑆𝑑 𝑁𝑆𝑑 𝑀𝑆𝑑,𝑥 𝑀𝑆𝑑,𝑦


< 0,2 → + + ≤ 1,0
𝑁𝑅𝑑 2𝑁𝑅𝑑 𝑀𝑅𝑑,𝑥 𝑀𝑅𝑑,𝑦
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1. Barras sujeitas à flexão composta


1.4 Dimensionamento estrutural

• Na análise de estabilidade de estruturas


aporticadas, o esforço normal resistente à
compressão é calculado considerando o
coeficiente de flambagem 𝐾 = 1,0.

• Anteriormente, o coeficiente 𝐾 deveria ser


calculado a partir da teoria de
estabilidade elástica ou através de ábacos.

• Para que a simplificação seja válida, é


preciso que algumas medidas sejam
adotadas.
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1.4 Dimensionamento estrutural

(a) Análise elástica considerando a não


linearidade geométrica.

(b) Deve-se considerar efeitos que não estão


explicitamente contemplados, tais como:
imperfeições geométricas e imperfeições
do material.

• Segundo a norma americana AISC, a


calibração do método foi feita a partir de
análises inelásticas sob não linearidade
geométrica que consideram a plasticidade
distribuída na seção transversal e ao
longo do comprimento dos elementos.
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1. Barras sujeitas à flexão composta


1.4 Dimensionamento estrutural

• As considerações a serem adotadas


dependem da sensibilidade da estrutura a
deslocamentos laterais.

 Δ2 Δ1 𝑜𝑢 𝐵2 ≤ 1,10: 𝑃𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒

 1,10 < Δ2 Δ1 ≤ 1,40: 𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒

 Δ2 Δ1 > 1,40: 𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒

• O método de amplificação dos esforços


pode ser utilizado em estruturas com
pequena e média deslocabilidade.
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1. Barras sujeitas à flexão composta


1.4 Dimensionamento estrutural

• As análises devem levar em conta uma


imperfeição geométrica de desaprumo,
equivalente a h/333.

• Alternativamente, permite-se aplicar


forças nocionais equivalentes a 0,3% da
força vertical atuante no pavimento.

• Nas estruturas de média deslocabilidade,


a rigidez à flexão e a rigidez axial devem
ser reduzidas em 20% dos valores
originais.
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1. Barras sujeitas à flexão composta


1.4 Dimensionamento estrutural

• A referida redução visa considerar a perda


de rigidez nas hastes curtas e
intermediárias no processo de flambagem
inelástica.
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1. Barras sujeitas à flexão composta


1.5 Exercício-01

150 mm
𝑀𝑚á𝑥
100 mm

Um pilar com extremidades indeslocáveis, composto por um tubo de


100x150x5,0 mm, está sujeito a esforços permanentes: compressão 𝑃 =
275 𝑘𝑁 e momento fletor constante 𝑀 = 25𝑘𝑁. 𝑚, atuando em torno do eixo
de maior inércia.

 Contenção lateral contínua no plano perpendicular à alma.


 Comprimento: 2.200 mm
 Módulo de Elasticidade 𝐸 = 200.000 𝑀𝑃𝑎; Aço ASTM A501
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1. Barras sujeitas à flexão composta


1.5 Exercício-01

1º Passo: Determinação das características


geométricas.

𝑀𝑚á𝑥 𝐴 = 23,2 𝑐𝑚2

𝐼𝑥 = 719 𝑐𝑚4

2º Passo: Definição do esforço normal


150 mm

resistente de cálculo.

𝑏𝑓 𝑡𝑓 = 150 5 = 30 < 1,4 𝐸 𝑓𝑦 → 𝑀𝑒𝑠𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎


100 mm

ℎ𝑤 𝑡𝑤 = 100 5 = 20 < 1,4 𝐸 𝑓𝑦 → 𝐴𝑙𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎


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1. Barras sujeitas à flexão composta


1.5 Exercício-01
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1. Barras sujeitas à flexão composta


1.5 Exercício-01
25 × 23,2
λ0 =
𝜋 2 × 20.000 × 719 2202

1
λ0 = 0,4447 → χ= ≅ 0,99
𝑀𝑚á𝑥 (1 + 0,44474,48 )1 2,24

𝑁𝑐,𝑅𝑑 = χ𝐴𝑓𝑦 𝛾𝛼1 = 0,99 × 23,2 × 25 1,10

𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 522 kN
150 mm

3º Passo: Definição do momento fletor


resistente de cálculo.
100 mm
𝑏𝑓 𝑡𝑓 = 30 < 1,12 ∙ 𝐸 𝑓𝑦 → 𝑀𝑒𝑠𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎

ℎ𝑤 𝑡𝑤 = 20 < λ𝑝 = 2,42 ∙ 𝐸 𝑓𝑦 → 𝐴𝑙𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎


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1. Barras sujeitas à flexão composta


1.5 Exercício-01

𝑀𝑅𝑑,𝑥 = 𝑍𝑓𝑦 𝛾𝛼1 = 117 × 25 1,10


𝑀𝑚á𝑥
𝑀𝑅𝑑,𝑥 = 2.659 kN. cm

4º Passo: Definição dos esforços solicitantes de


cálculo finais.
150 mm

𝑁𝑆𝑑 = 1,4 × 275 = 385 𝑘𝑁

𝑀𝑆𝑑,𝑥 = 1,4 × 25 = 35 𝑘𝑁. 𝑚


100 mm
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1. Barras sujeitas à flexão composta


1.5 Exercício-01
5º Passo: Verificação da equação de interação

𝑁𝑆𝑑 385,00 8 35,00


≥ 0,2 → + × = 1,90
𝑁𝑅𝑑 522,00 9 26,59
𝑀𝑚á𝑥

• Tendo em vista o resultado acima descrito,


pode-se afirmar que o elemento estrutural
não é adequado para suportar os esforços
solicitantes.
150 mm

• A equação de interação com resultado


superior ao valor unitário indicada que a peça
100 mm deve ser redimensionada para atender
requisitos mínimos de segurança.
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2. Não linearidade geométrica


2.1 Considerações iniciais
• Observando os conceitos abordados
anteriormente, nota-se que as análises
realizadas estiveram embasadas na
hipótese de pequenos deslocamentos e
𝑀𝑚á𝑥
rotações.

• Este tipo de análise considera que a


interação entre os esforços solicitantes e
os deslocamentos/rotações não alteram
150 mm

significativamente as forças internas.

• Também conhecida como análise de 1ª


100 mm
ordem ou análise sob linearidade
geométrica.
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2. Não linearidade geométrica


2.1 Considerações iniciais
• Análises que contemplam a influência da
interação entre os esforços solicitantes e
deslocamentos/rotações são denominadas
“Análise de 2ª ordem ou sob não
𝑀𝑚á𝑥 linearidade geométrica”.

• Deve-se avaliar sempre a sensibilidade


dos elementos estruturais aos efeitos da
não linearidade geométrica.
150 mm

• Em alguns casos, as normas técnicas


permitem que os efeitos sejam
100 mm desprezados, tendo em vista a pequena
influência no dimensionamento
estrutural.
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2. Não linearidade geométrica


2.2 Efeito Pδ - Local

• A não linearidade geométrica estabelece


as condições de equilíbrio numa
configuração deformada.

• Pilares com extremos indeslocáveis.

• Avaliação de pilares submetidos ao efeito


150 mm

de binários nas extremidades. O


deslocamento obtido numa análise sob
linearidade geométrica é dado por:
100 mm
𝑀𝐿2
𝛿1 =
8𝐸𝐼
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2. Não linearidade geométrica


2.2 Efeito Pδ - Local
• Considerando o equilíbrio na configuração
deformada, nota-se um aumento dos
deslocamentos.

𝑀 𝜋 𝑁
𝛿𝑡 = 𝑠𝑒𝑐 −1
𝑁 2 𝑁𝑐𝑟

onde 𝛿𝑡 é o deslocamento máximo,


150 mm

considerando os efeitos da não linearidade


geométrica local.

100 mm Ncr é a força crítica de Euler, dada pela


expressâo:
𝜋 2 𝐸𝐼
𝑁𝑐𝑟 = 2
𝐿
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2. Não linearidade geométrica


2.2 Efeito Pδ - Local
• A fórmula da secante pode ser
aproximada por uma equação que varia
em função da força normal e da força
crítica de Euler.

𝛿1
𝛿𝑡 ≅
𝑁
1−𝑁
𝑐𝑟

• Neste sentido, o momento fletor máximo


150 mm

pode ser obtido através da soma entre o


momento fletor inicial 𝑀1 e o momento
fletor causado pelo equilíbrio na
100 mm configuração deformada 𝑀2 .

𝑀 = 𝑀1 + 𝑀2 = 𝑀1 + 𝑁𝛿𝑡
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2. Não linearidade geométrica


2.2 Efeito Pδ - Local
• O momento fletor final pode ser reescrito
em função do momento 𝑀1 .
𝐶
𝑀 = 𝑀1
(1 − 𝑁 𝑁𝑐𝑟 )

𝐶 = 1 + 0,23 𝑁 𝑁𝑐𝑟

• O coeficiente de amplificação foi obtido


150 mm

através da consideração de uma variação


senoidal de momentos ao longo da altura
do pilar.
100 mm
• Outros casos de carregamentos podem ser
estudados de maneira semelhante.
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2. Não linearidade geométrica


2.2 Efeito Pδ - Local
𝑀𝑚á𝑥 = 𝐵1 𝑀1
1
𝐵1 = 𝐶𝑚 ≥ 1,0
1 − 𝑁 𝑁𝑐𝑟
onde:

𝐶𝑚 é um coeficiente que depende da


configuração do diagrama de momento
fletor sob linearidade geométrica e da
relação 𝑁 𝑁𝑐𝑟 .
150 mm

• Segundo a ABNT NBR 8800:2008, em


barras não sujeitas a carregamentos
100 mm transversais, 𝐶𝑚 é dado por:

𝐶𝑚 = 0,60 − 0,40 𝑀𝐴 𝑀𝐵
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2. Não linearidade geométrica


2.2 Efeito Pδ - Local

onde:

𝑀𝐴 e 𝑀𝐵 são os momentos de extremidade,


sendo 𝑀𝐵 ≥ 𝑀𝐴 .

• A relação é positiva quando os momentos


produzem curvatura reversa e positiva
quando provocam curvatura simples.
150 mm

• Na presença de forças transversais, pode-


se adotar, conservadoramente, 𝐶𝑚 = 1,0.
100 mm
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2. Não linearidade geométrica


2.2 Efeito Pδ - Local

• A curva de interação para avaliação da


capacidade resistente dos pilares pode ser
reescrita:

𝑁 𝑁 8 𝐵1 𝑀1
≥ 0,2 → + ≤ 1,0
𝑁𝑦 𝑁𝑦 9 𝑀𝑝

𝑁 𝑁 𝐵1 𝑀1
< 0,2 → + ≤ 1,0
150 mm

𝑁𝑦 2𝑁𝑦 𝑀𝑝

• Na presença de forças transversais, pode-


100 mm se adotar, conservadoramente, 𝐶𝑚 = 1,0.
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2. Não linearidade geométrica


2.2.1 Exercício - 02

250 mm
190 mm

• Seja um tubo retangular com dimensões 190x250x6,4 mm,


submetido ao efeito de forças axiais e binários, conforme observado
na figura acima. Determine os esforços solicitantes considerando os
efeitos da não linearidade geométrica.

 Aço ASTM A501


 Força normal 𝑁𝑐,𝑆𝑑 = 920 𝑘𝑁
 Momento fletor 𝑀𝑆𝑑,𝑥 = 45 𝑘𝑁. 𝑚
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2. Não linearidade geométrica


2.2.1 Exercício - 02

250 mm
190 mm

1º Passo: Determinação do Coeficiente 𝐶𝑚 e da força crítica de Euler.

𝐶𝑚 = 0,60 − 0,40 𝑀𝐴 𝑀𝐵 = 0,60 − 0,40 ∙ (−45 +45) → 𝐶𝑚 = 1,00

𝜋 2 𝐸𝐼 𝜋 2 ∙ (20.000) ∙ (4.815)
𝑁𝑐𝑟,𝑥 = 2 = → 𝑁𝑐𝑟,𝑥 = 2.640 𝑘𝑁
𝐿 (600)2
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2. Não linearidade geométrica


2.2.1 Exercício - 02

250 mm
190 mm

2º Passo: Determinação do Coeficiente 𝐵1 e momento fletor


considerando os efeitos da não linearidade geométrica.

1 1
𝐵1 = 𝐶𝑚 ∙ = 1,0 ∙ → 𝐵1 = 1,535
1 − 𝑁 𝑁𝑐𝑟 1 − 920 2.640

𝑀𝑆𝑑2,𝑥 = 𝐵1 ∙ 𝑀𝑆𝑑1,𝑥 = 1,535 × 45 → 𝑀𝑆𝑑2,𝑥 ≅ 69 𝑘𝑁. 𝑚


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2. Não linearidade geométrica


2.3 Efeito PΔ - Global

Nsd Nsd • A não linearidade geométrica global


Hsd Hsd também considera as condições de
equilíbrio na configuração deformada.

• Diferentemente da não linearidade


geométrica local, observam-se os
deslocamentos relativos entre os nós de
extremidade.
CONFIG. CONFIG.
INDEFORMADA DEFORMADA
• Também conhecido por efeito 𝑃∆.
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2. Não linearidade geométrica


2.3 Efeito PΔ - Global

• Novamente, os efeitos da não linearidade


Nsd Nsd geométrica podem ser vistos como uma
Hsd
amplificação da análise sob linearidade
Hsd
geométrica.

𝑀∆ = 𝐵2 𝑀1 = 𝐻𝐿 + 𝑁∆

• A ABNT NBR 8800:2008 apresenta o


coeficiente 𝐵2 pela seguinte expressão:
CONFIG. CONFIG.
INDEFORMADA DEFORMADA 1
𝐵2 =
1 ∆ 𝑁𝑑
1−𝑅 ℎ
𝑆 ℎ 𝐻𝑑
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2. Não linearidade geométrica


2.3 Efeito PΔ - Global
onde:

𝑁𝑑 e 𝐻𝑑 são, respectivamente, o
Nsd Nsd somatório das forças verticais e horizontais
Hsd Hsd de projeto num dado pavimento.

∆ℎ é o deslocamento interpavimento
resultante da análise sob linearidade
geométrica.

ℎ é a altura do pavimento.
CONFIG. CONFIG.
INDEFORMADA DEFORMADA
𝑅𝑠 = 0,85 para estruturas aporticadas.

𝑅𝑠 = 1,0 para estruturas contraventadas.


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2. Não Linearidade Geométrica


2.4 Método da Amplificação dos Esforços
R4 R4

R3 R3

= +
R2 R2

R1 R1

Estrutura real Estrutura nt Estrutura lt

• O Método da Amplificação dos Esforços avalia os efeitos da não


linearidade geométrica de maneira aproximada.

• Consideram-se os efeitos da não linearidade geométrica local e global.

• Os esforços solicitantes finais são obtidos a partir da superposição de


dois modelos estruturais: Estrutura nt e Estrutura lt.
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2. Não Linearidade Geométrica


2.4 Método da Amplificação dos Esforços
R4 R4

R3 R3

= +
R2 R2

R1 R1

Estrutura real Estrutura nt Estrutura lt

• No modelo referente à Estrutura nt, adicionam-se vínculos fictícios para


impedir o deslocamento lateral do pórtico. Neste sentido, avalia-se o efeito
da não linearidade geométrica local 𝑃𝛿.

• No modelo referente à Estrutura lt, os vínculos fictícios são retirados para


que o pórtico possa deslocar-se lateralmente. Desta forma, são observados
os efeitos da não linearidade geométrica global 𝑃∆.
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2. Não Linearidade Geométrica


2.4 Método da Amplificação dos Esforços
R4 R4

R3 R3
= +
R2 R2

R1 R1

• A superposição dos esforços solicitantes pode formulada pelas seguintes


expressões:
𝑀𝑑 = 𝐵1 𝑀𝑛𝑡 + 𝐵2 𝑀𝑙𝑡

𝑁𝑑 = 𝑁𝑛𝑡 + 𝐵2 𝑁𝑙𝑡
nt: no translation.
lt: lateral translation.
• O esforço cortante final é aproximadamente igual ao esforço cortante obtido
em análise sob linearidade geométrica.
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2. Não Linearidade Geométrica


2.4.1 Exercício-03

Seja um pórtico submetido a forças


verticais e horizontais ilustradas pela figura
ao lado. Determine o momento fletor
25 kN/m
esforço normal solicitantes de cálculo,
7,5 kN considerando os efeitos da não linearidade
500 cm geométrica.
450 cm

• Vigas W460x52
• Pilares W150x29,8
• Módulo de Elasticidade: 200 GPa
• Ligações rígidas entre vigas e pilares.
• Contenção lateral contínua fora do plano.
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2. Não Linearidade Geométrica


2.4.1 Exercício-03

1º Passo: Determinação das características


geométricas.
25 kN/m
𝐼𝑥,𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 = 21.370 𝑐𝑚4
7,5 kN

500 cm 𝐼𝑥,𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟𝑒𝑠 = 1.739 𝑐𝑚4


450 cm

2º Passo: Determinação dos deslocamentos


horizontais – Estrutura lt

∆= 3,43 𝑐𝑚
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2. Não Linearidade Geométrica


2.4.1 Exercício-03
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2. Não Linearidade Geométrica


2.4.1 Exercício-03
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2. Não Linearidade Geométrica


2.4.1 Exercício-03

3º Passo: Determinação do coeficiente 𝐵2


relativo ao 1º pavimento.
25 kN/m
1 1
7,5 kN 𝐵2 = =
1 ∆ 𝑁𝑑 1 3,43 25 × 5
1−𝑅 ℎ 1−
0,85 450 1,5 × 5
500 cm 𝑆 ℎ 𝐻𝑑
450 cm

𝐵2 ≅ 1,18

4º Passo: Determinação do coeficiente 𝐵1

• Sabe-se que não há carregamentos


transversais aplicados sobre os pilares.
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2. Não Linearidade Geométrica


2.4.1 Exercício-03
• Desta forma, o coeficiente 𝐵1 pode ser
calculado pela seguinte expressão.

1
25 kN/m 𝐵1 = 𝐶𝑚 ≥ 1,0
1 − 𝑁 𝑁𝑐𝑟
7,5 kN

500 cm 1
𝐵1 = 0,60 × = 0,62 < 1,00
1 − 62,5 1.695
450 cm

𝐶𝑚 = 0,6 − 0,4 𝑀𝐴 𝑀𝐵 = 0,60

𝑁 = 62,5 𝑘𝑁

𝜋 2 𝐸𝐼 𝜋 2 × 20.000 × 1.739
𝑁𝑐𝑟 = 2 = ≅ 1.695 𝑘𝑁
𝐿 4502
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2. Não Linearidade Geométrica


2.4.1 Exercício-03

• O coeficiente de amplificação dos efeitos


da não linearidade geométrica local 𝐵1 não
pode ser inferior ao valor unitário.
25 kN/m
7,5 kN • Os efeitos locais 𝑃𝛿 não são relevantes
para o estudo de caso.
500 cm
450 cm

5º Passo: Determinação do momento fletor


solicitante de cálculo.

𝑀𝑛𝑡 = 6,2 𝑘𝑁. 𝑚


𝑀𝑙𝑡 = 16,9 𝑘𝑁. 𝑚

𝑀𝑑 = 𝐵1 𝑀𝑛𝑡 + 𝐵2 𝑀𝑙𝑡 = 1,0 × 6,2 + 1,18 × 16,9


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 50

2. Não Linearidade Geométrica


2.4.1 Exercício-03

𝑀𝑑 = 26,14 𝑘𝑁. 𝑚

25 kN/m • Para efeito comparativo, sabe-se que o


momento fletor obtido pela análise sob
7,5 kN
linearidade geométrica vale 𝑀1𝑑 =
500 cm 23,1 𝑘𝑁. 𝑚.
450 cm

• Neste sentido, houve um acréscimo da


ordem de 13% no momento fletor atuante
no topo dos pilares.

𝑀𝑑 26,14
= ≅ 1,13
𝑀1𝑑 23,10
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. ESTRUTURAS DE AÇO 51

2. Não Linearidade Geométrica


2.4.1 Exercício-03

6º Passo: Determinação do esforço normal


solicitante de cálculo.
25 kN/m
𝑁𝑑 = 𝑁𝑛𝑡 + 𝐵2 𝑁𝑙𝑡 = 62,5 + 1,18 × 6,8 = 70,5 𝑘𝑁
7,5 kN

500 cm 𝑁𝑑 70,5
= ≅ 1,02
𝑁1𝑑 69,3
450 cm

• Observa-se que o esforço normal é bem


menos afetado pela não linearidade
geométrica se comparado ao momento
fletor.
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2. Não Linearidade Geométrica


2.4.2 Exercício-04

18 kN/m Seja um pórtico submetido a forças verticais e


15 kN horizontais ilustradas pela figura ao lado.
Determine o momento fletor esforço normal
solicitantes de cálculo, considerando os efeitos
600 cm

da não linearidade geométrica.


18 kN/m
• Vigas W460x89
15 kN
• Pilares W250x89
1.200 cm
• Módulo de Elasticidade: 200 GPa
600 cm

• Ligações rígidas entre vigas e pilares.


• Contenção lateral contínua fora do plano.
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2. Não Linearidade Geométrica


2.4.2 Exercício-04

18 kN/m 1º Passo: Determinação das características


15 kN geométricas.

𝐼𝑥,𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 = 41.105 𝑐𝑚4


600 cm

18 kN/m 𝐼𝑥,𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟𝑒𝑠 = 14.237 𝑐𝑚4


15 kN
2º Passo: Determinação dos deslocamentos
1.200 cm
horizontais – Estrutura lt
600 cm

∆1 = 5,31 𝑐𝑚

∆2 = 6,80 𝑐𝑚
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2. Não Linearidade Geométrica


2.4.2 Exercício-04
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2. Não Linearidade Geométrica


2.4.2 Exercício-04

18 kN/m 3º Passo: Determinação do coeficiente 𝐵2 relativo


15 kN ao 1º e 2º pavimentos.

1 1
𝐵2,1𝑃𝐴𝑉 = =
600 cm

1 ∆ℎ 𝑁𝑑 1 5,31 432
1− 1−
𝑅𝑆 ℎ 𝐻𝑑 0,85 600 30
18 kN/m
15 kN
𝐵2,1𝑃𝐴𝑉 ≅ 1,18
1.200 cm
1
600 cm

𝐵2,2𝑃𝐴𝑉 =
1 (6,80 − 5,31) 216
1−
0,85 600 15

𝐵2,2𝑃𝐴𝑉 ≅ 1,04
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2. Não Linearidade Geométrica


2.4.2 Exercício-04

18 kN/m 4º Passo: Determinação do coeficiente 𝐵1


15 kN
1
𝐵1,𝑃1 = 𝐶𝑚 ≥ 1,0
1 − 𝑁 𝑁𝑐𝑟
600 cm

18 kN/m 1
𝐵1,𝑃1 = 0,60 × = 0,62 < 1,00
15 kN 1 − 216 7.806

1.200 cm 𝐶𝑚,𝑃1 = 0,6 − 0,4 𝑀𝐴 𝑀𝐵 = 0,60


600 cm

𝑁𝑃1 = 216 𝑘𝑁

𝜋 2 𝐸𝐼 𝜋 2 × 20.000 × 14.237
𝑁𝑐𝑟 = 2 = ≅ 7.806 𝑘𝑁
𝐿 6002
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2. Não Linearidade Geométrica


2.4.2 Exercício-04

18 kN/m
15 kN
1
𝐵1,𝑃3 = 𝐶𝑚 ≥ 1,0
1 − 𝑁 𝑁𝑐𝑟
600 cm

1
18 kN/m 𝐵1,𝑃3 = 0,60 × = 0,61 < 1,00
1 − 108 7.806
15 kN

1.200 cm 𝐶𝑚,𝑃3 = 0,6 − 0,4 𝑀𝐴 𝑀𝐵 = 0,13 < 0,60


600 cm

𝑀𝐴 𝑀𝐵 = 138,3 117,9 = 1,173

𝑁𝑃3 = 216 𝑘𝑁
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2. Não Linearidade Geométrica


2.4.2 Exercício-04
• O coeficiente de amplificação dos efeitos da não
18 kN/m linearidade geométrica local 𝐵1 não pode ser
15 kN inferior ao valor unitário.

• Os efeitos locais 𝑃𝛿 não são relevantes para o


600 cm

estudo de caso.
18 kN/m
15 kN 5º Passo: Determinação do momento fletor
1.200 cm
solicitante de cálculo relativos ao topo do pórtico
600 cm

𝑀𝑛𝑡 = 30,9 𝑘𝑁. 𝑚

𝑀𝑙𝑡 = 138,3 𝑘𝑁. 𝑚

𝑀𝑑 = 𝐵1 𝑀𝑛𝑡 + 𝐵2 𝑀𝑙𝑡 = 1,0 × 30,9 + 1,04 × 138,3


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2. Não Linearidade Geométrica


2.4.2 Exercício-04

18 kN/m 𝑀𝑑 = 174,73 𝑘𝑁. 𝑚


15 kN
• Para efeito comparativo, sabe-se que o
momento fletor obtido pela análise sob
600 cm

linearidade geométrica vale 𝑀1𝑑 = 169,8 𝑘𝑁. 𝑚.


18 kN/m
15 kN • Neste sentido, houve um acréscimo da ordem
de 3% no momento fletor atuante no topo dos
1.200 cm
pilares.
600 cm

𝑀𝑑 174,73
= ≅ 1,03
𝑀1𝑑 169,80
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2. Não Linearidade Geométrica


2.4.2 Exercício-04
6º Passo: Determinação do momento fletor
18 kN/m solicitante de cálculo relativos ao topo do pilar do
15 kN primeiro lance.

𝑀𝑛𝑡 = 50,0 𝑘𝑁. 𝑚


600 cm

𝑀𝑙𝑡 = 90,0 𝑘𝑁. 𝑚


18 kN/m
15 kN
𝑀𝑑 = 𝐵1 𝑀𝑛𝑡 + 𝐵2 𝑀𝑙𝑡 = 1,0 × 50,0 + 1,18 × 90,0
1.200 cm
𝑀𝑑 = 156,20 𝑘𝑁. 𝑚
600 cm

• Momento fletor obtido pela análise sob


linearidade geométrica vale 𝑀1𝑑 = 139,7 𝑘𝑁. 𝑚.

𝑀𝑑 156,20
= ≅ 1,12
𝑀1𝑑 139,70
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2. Não Linearidade Geométrica


2.4.2 Exercício-04

18 kN/m 7º Passo: Determinação do esforço normal


15 kN solicitante de cálculo.

𝑁𝑑,𝑃1 = 𝑁𝑛𝑡 + 𝐵2 𝑁𝑙𝑡 = 216,0 + 1,18 × 22,5


600 cm

18 kN/m 𝑁𝑑,𝑃1 ≅ 243 kN


15 kN
𝑁𝑑,𝑃3 = 𝑁𝑛𝑡 + 𝐵2 𝑁𝑙𝑡 = 108,0 + 1,04 × 5,2
1.200 cm
600 cm

𝑁𝑑,𝑃1 ≅ 113 kN

𝑁𝑑,𝑃1 𝑁1𝑑,𝑃1 = 243 239 ≅ 1,02

𝑁𝑑,𝑃3 𝑁1𝑑,𝑃3 = 113 113 = 1,00

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