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FLEXIBILIZAÇÃO DO TRABALHO OU ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL

ou PÓS-FORDISMO

Refere-se aos processos que o mundo do trabalho vem sofrendo no âmbito da produção, dos mercados de
trabalho, dos produtos e padrões de consumo. Todos esses baseados na inovação e na contraposição aos padrões
fordistas de acumulação.
ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL – nova tendência: Sistema no qual a rigidez fordista é substituída pela produção
flexível.
Nesse sistema, inverte-se a lógica fordista em que a indústria determinava o que seria consumido. Hoje os
consumidores determinam o que as empresas irão produzir e oferecer.
A acumulação flexível assim está formada ou pensada, para atender as novas tendências do mercado. Os
consumidores que não querem mais produtos padronizados na sua generalidade, mas querem produtos com
características que correspondem a sua personalidade e necessidade. Diferentes públicos como jovens, mulheres,
idosos, deficientes, gays, esportistas, empresários etc., exigem produtos com detalhes e adereços próprios para o seu
grupo, que, como dito, correspondam a sua personalidade e necessidade.
Baseado nisso, o sistema possui características como: produção flexível, produção em grupo, trabalho em equipe
e habilidades múltiplas.
PRODUÇÃO FLEXÍVEL: Produção de um reduzido número de mercadorias, voltadas a um público específico: ex.:
mulheres, jovens, velhos, deficientes, homossexuais, ecologistas, aventureiros etc.
Diferente do fordismo que está destinado para fabricação de produtos padronizados e homogêneos em grande
quantidade e para mercados de massa em que os consumidores não se distinguem. Ex.: Automóvel Modelo T da
produção fordista.
A produção flexível oferece produtos específicos para públicos distintos. Os produtos podem ser carros
adaptados ou personalizados, softwares para empresas segundo sua necessidade, calçados, móveis, objetos,
acessórios personalizados de acordo com a vontade do consumidor.
Isso é possível, principalmente, devido às tecnologias baseadas na computação. Desse modo, domínio da
informática ganha cada vez mais importância no mundo do trabalho.
PRODUÇÃO EM GRUPO: Ao contrário do fordismo, em que as empresas tinham uma gerência que funcionava
como uma espécie de “cérebro da empresa”, que pensava todas as etapas da produção, na acumulação flexível, a
tendência é que os grupos de trabalhadores colabores no desenvolvimento de todo o processo de produção. A
atividade do trabalhador não se resume mais à execução de uma tarefa repetitiva e exaustiva: deve também ajudar a
propor soluções para a empresa.
Trabalho em equipe: ao invés de ter um cargo definido, com um conjunto fixo de tarefas a serem realizadas, o
trabalhador deve enfrentar situações distintas em grupos colaborativos.
Forma-se um grupo para realizar um projeto e, logo depois, dissolve-se esta equipe, deslocando seus membros
para novos projetos. Ex.: agências de publicidade, projetos de engenharia, grupos de pesquisa etc.
Habilidades múltiplas: Como dito anteriormente, a participação do empregado não é mais exigida somente em
uma única tarefa repetida à exaustão, mas em uma variedade de tarefas. Por isso, o mercado exige um empregado
capaz de resolver problemas e propor ideias criativas.
As decisões em relação à contratação de um funcionário não são mais baseadas exclusivamente na sua
escolarização e qualificação, mas na capacidade desse funcionário de se adaptar e adquirir novas habilidades com
rapidez.
Portanto, da rigidez do fordismo, passamos a um mercado de produção e trabalho flexível. O mercado exige
profissionais que tenham a capacidade de colaborar coletivamente e, ao mesmo tempo, de trabalhar de forma
independente, de ser criativo diante de desafios, de adquirir novas habilidades com rapidez. Enfim, a ideia hoje
consiste em grupos de pessoas criativas e qualificadas que consigam oferecer soluções aos desafios.
Com a crise do petróleo de 1973, e com o anseio de valorizar o capital, o capitalismo pensa novas formas de
elevar a produtividade e os lucros. A partir de 1970, desenvolve-se o que seria chamado de pós-fordismo ou
acumulação flexível, com característica como a automação da indústria (eliminação do controle manual), flexibilização
dos mercados de trabalho como trabalho doméstico, autônomo, trabalho temporário, por hora ou por
subcontratação; além disso, os produtos começam a ser pensados para diminuir o seu tempo de uso, tornando-os
facilmente descartáveis, aumentando assim o consumo.
Conclusão: Por fim, pode-se concluir que tanto o taylorismo quanto o fordismo tinham como objetivos a
ampliação da produção em um menor espaço de tempo e dos lucros dos detentores dos meios de produção através
da exploração da forma de trabalho dos operários. O sucesso desses dois modelos fez com que várias empresas
adotassem as técnicas desenvolvidas por Taylor e Ford, sendo utilizadas até os dias atuais por algumas indústrias.
Um problema, hoje, para a questão do trabalho é desemprego, bem como o excesso de produção em detrimento
do pequeno mercado de consumo ou de poder aquisitivo.

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