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REGULAMENTO INTERNO

Serviço de Apoio Domiciliário


ÍNDICE

INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………………………………………………………………… 4

MISSÃO, VISÃO E VALORES ……………………………………………………………………………………………………………….. 4

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS

Norma I – Âmbito de Aplicação ……………………………………………………………………………………………………….. 5

Norma II – Definição e ……………………………………………………………………………………………………….. 5


Legislação Aplicável

Norma III – Objectivos do ……………………………………………………………………………………………………….. 5


Regulamento

Norma IV – Objectivos da Resposta Social ………………………………………………………………………………………. 6

Norma V – Serviços mínimos assegurados ………………………………………………………………………………………. 6


e Actividades complementares
desenvolvidas.

CAPÍTULO II – PROCESSO DE SELECÇÃO E ADMISSÃO DE CLIENTES

Norma VI – Condições de Admissão ………………………………………………………………………………………………….. 7

Norma VII – Candidatura ………………………………………………………………………………………………….. 8

Norma VIII – Critérios de Selecção ………………………………………………………………………………………………….. 8

Norma IX – Admissão ………………………………………………………………………………………………….. 9

Norma X– Lista de Espera ………………………………………………………………………………………………….. 9

CAPÍTULO III – INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO

Norma XI– Instalações ………………………………………………………………………………………………….. 9

Norma XII – Horário de ………………………………………………………………………………………………….. 10


funcionamento

Norma XIII – Condições gerais de ……………………………………………………………………………………………. 10


Funcionamento

Norma XIV – Quadro de Pessoal ……………………………………………………………………………. 11

CAPÍTULO IV – DIREITOS E DEVERES

Norma XV – Direitos dos Clientes ………………………………………………………………………………………………….. 11

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Norma XVI – Deveres dos Clientes ………………………………………………………………………………………………….. 12

Norma XVII – Deveres do SAD ……………………………………………………………………………………………. 12

Norma XVIII– Direitos dos Ajudantes ……………………………………………………………………………………………. 13


familiares

Norma XIX – Deveres dos Colaboradores ……………………………………………………………………………………………. 13

Norma XX – Funções dos colaboradores ……………………………………………………………………………………………. 13

Norma XXI – Comparticipações familiares ……………………………………………………………………………….. 14

Norma XXII – Contrato ……………………………………………………………………………………………. 16

Norma XXIIII – Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa do Cliente ……………………. 16

Norma XXIV – Cessação de Prestação de Serviços por facto Não Imputável ao …………………………………… 16
Prestador

Norma XXV – Livro de Reclamações ………………………………………………………………………………………………….. 17

CAPÍTULO V – DISPOSIÇÕES FINAIS

Norma XXVI– Alterações ao Regulamento …………………………………………………………………………………. 17

Norma XXVII – Integração de Lacunas ……………………………………………………………………………………………. 17

Norma XXVIII – Entrada em Vigor ………………………………………………………………………………………………….. 17

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INTRODUÇÃO

A APCO – Associação de Paralisia Cerebral de Odemira é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que
tem como objectivos a prevenção, habilitação, participação, inclusão social e apoio à família da pessoa com
paralisia cerebral, situações neurológicas afins e outras. Pretende ainda promover o respeito pelos direitos das
pessoas portadoras de deficiência e aumentar o nível da qualidade de vida dos seus clientes, interagindo com as
famílias e a comunidade.

A APCO enaltece o modelo sistémico abordando as pessoas em desenvolvimento e no contexto dando ênfase às
capacidades e qualidade de cada um numa perspectiva Bio – Psico - Social.

O presente regulamento permite dar cumprimento aos objectivos a que se propõe nomeadamente na resposta
social: Serviço de Apoio Domiciliário.

MISSÃO

Pelo direito das pessoas com deficiência à autonomia, à integração social/profissional e à participação na vida da
comunidade.

VISÃO

- Sensibilizar a comunidade para a problemática da inclusão da pessoa com deficiência;


- Incentivar o sentido de responsabilidade social das empresas;
- Trabalhar em parceria com vista à prevenção e sensibilização para as questões do desenvolvimento humano;
- Ser influente na sociedade;
- Estabelecer parcerias nacionais e internacionais para a prevenção dos direitos das pessoas com deficiência;
- Ter uma equipa técnica motivada e competente com vista à excelência dos nossos serviços;
- Criar e desenvolver serviços de Reabilitação, Habilitação e Integração;
- Ter infra-estruturas e recursos adequados para os fins da Associação;
- Desenvolver o nosso trabalho com base no profissionalismo, integridade e privacidade;
- Promover uma gestão rigorosa, transparente e eficiente dos recursos disponíveis.

VALORES

Responsabilidade Social, Compromisso, Ambição, Empenho, Afectividade, Responsabilidade, Dinamismo,


Competência, Transparência, Respeito pela privacidade.

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CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

NORMA I

Âmbito de Aplicação

O Serviço de Apoio Domiciliário adiante designado por SAD, com acordo de cooperação celebrado com o Centro
Distrital de Segurança Social de Beja em 30 de Outubro de 2001, é uma Resposta Social da Associação de
Paralisia Cerebral de Odemira adiante designada por APCO, Instituição de Solidariedade Social (IPSS), rege-se
pelas seguintes normas.

NORMA II

Definição e Legislação aplicável

O SAD é uma Resposta social que consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados no
domicilio a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, não possam
assegurar, temporária ou permanentemente a satisfação das suas necessidades básicas e/ou as actividades de
vida diária.
Esta resposta social rege-se pelo Despacho Normativo n.º 62/99 do Ministério do Trabalho e Solidariedade.

NORMA III

Objectivos do Regulamento

O presente Regulamento Interno de Funcionamento visa:


1. Promover o respeito pelos direitos dos clientes e demais interessados
2. Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento do estabelecimento/estrutura
prestadora de serviços
3. Promover a participação activa dos clientes ou seus representantes legais ao nível da gestão da resposta
social.

NORMA IV

Objectivos da Resposta social

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O SAD tem como objectivos:

1. Contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos e famílias.

2. Garantir a prestação de cuidados de ordem física e apoio psicossocial a indivíduos e famílias, de modo a
contribuir para o seu equilíbrio e bem-estar.

3. Apoiar os indivíduos e famílias na satisfação das necessidades básicas e actividades de vida diária.

4. Criar condições que permitam preservar e incentivar as relações inter- familiares.

5. Colaborar e/ou assegurar o acesso à prestação de cuidados de saúde.

6. Contribuir para retardar ou evitar a institucionalização.

7. Prevenir situações de dependência, promovendo a autonomia.

NORMA V

Serviços Mínimos Assegurados e Actividades Complementares Desenvolvidas

1. A APCO, através da Resposta Social de Apoio Domiciliário assegura a prestação dos seguintes serviços:
a. Cuidados básicos de higiene e conforto pessoal.
b. Colaboração na prestação de cuidados de saúde sob supervisão de pessoal qualificado, podendo
também proporcionar o acesso a cuidados especiais de saúde.
c. Manutenção de arrumos e limpeza da habitação estritamente necessários à natureza do apoio a
prestar.
d. Tratamento de roupas (quando associado a outro tipo de serviço do SAD).
e. Confecção de alimentos no domicilio e/ou distribuição de refeições (quando associado a outro tipo
de serviço do SAD).
f. Acompanhamento das refeições.
g. Disponibilização de informação facilitadora do acesso a serviços da comunidade adequados à
satisfação das suas necessidades.

2. A APCO, através da Resposta Social de Apoio Domiciliário presta ainda os seguintes serviços:

a. Acompanhamentos a serviços da comunidade.


b. Acompanhamento a serviços de saúde e apoio/orientação na medicação.
c. Apoio na aquisição de bens e serviços.
d. Apoio aos pais através do acompanhamento de crianças com deficiência.
e. Actividades de animação/ocupação.
f. Apoio psicossocial e terapêutico.

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g. Orientação ou acompanhamento de pequenas modificações no domicílio que permitam mais
segurança e conforto ao cliente.
h. Apoio em situação de emergência.

CAPÍTULO II

PROCESSO DE SELECÇÃO E ADMISSÃO DOS CLIENTES

NORMA VI

Condições de Admissão

São condições de admissão nesta Resposta social:

1. Candidatos com Paralisia Cerebral, situações neurológicas afins, e outras deficiências.

2. Situação de dependência.

3. Isolamento físico e social.

4. Apoio deficitário dos familiares: por idade avançada dos mesmos; condição física debilitada; sobrecarga
física e/ou emocional; pouca disponibilidade (relacionada com a actividade profissional, problemas
psicológicos, capacidades cognitivas);

5. Outras situações aqui não referenciadas mas que sejam condição suficiente para pôr em risco a
qualidade de vida do cliente.

6. A admissão constituir livre manifestação de vontade do cliente. Caso não possuam capacidade para o
fazer a intenção será realizada através do familiar responsável ou tutor.

7. Capacidade estabelecida para esta resposta social.

NORMA VII

Candidatura

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1. Para efeitos de admissão, o cliente deverá candidatar-se através do preenchimento de uma ficha de
inscrição que constitui parte integrante do processo de cliente, devendo fazer prova das declarações
efectuadas, mediante a entrega de cópia dos seguintes documentos:
1.1. Bilhete de Identidade/cartão de cidadão do cliente e do representante legal ou familiar
responsável;
1.2. Cartão de Contribuinte do cliente e do representante legal ou familiar responsável;
1.3. Cartão de Beneficiário da Segurança Social do cliente e do representante legal ou familiar
responsável;
1.4. Cartão de Utente dos Serviços de saúde ou de subsistemas a que o cliente pertença;
1.5. Relatório médico de avaliação e certificação da situação de deficiência ;
1.6. Comprovativo dos rendimentos e despesas mensais fixas do agregado familiar do cliente;
1.7. Declaração assinada pelo cliente, representante legal ou familiar responsável em como autoriza a
informatização dos dados pessoais para efeitos de elaboração de processo de cliente.
1.8. Uma fotografia.

2. A ficha de identificação e os documentos probatórios referidos no número anterior deverão ser entregues
na Associação de Paralisia Cerebral de Odemira.

3. Em situações especiais pode ser solicitada certidão da sentença judicial que regule o poder paternal ou
determine a tutela/curatela.

4. Em caso de admissão urgente, pode ser dispensada a apresentação de candidatura e respectivos


documentos probatórios, devendo todavia ser desde logo iniciado o processo de obtenção dos dados em
falta.

NORMA VIII

Critérios de Selecção

Nos termos do disposto na legislação vigente, são critérios de prioridade na selecção dos clientes:

1º - Tenham Paralisia Cerebral, situações neurológicas afins e outras;


2º - Residentes na região Alentejo, prioritariamente no concelho de Odemira;
3º - Grau de necessidade, tendo em conta a gravidade da deficiência e a situação/ condição do agregado
familiar (ex. Idade avançada dos pais);
4º - Pessoas social e economicamente mais desfavorecidas ou situações de emergência social;
5º - Grau em que a resposta social é a que melhor responde às necessidades e vontade do cliente em termos
do seu projecto de vida.

NORMA IX

Admissão

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1. Recebida a candidatura, a mesma é analisada pela equipa técnica da Resposta Social, a quem compete
elaborar a proposta de admissão e enviá-la ao Director Técnico.
2. O Director Técnico analisa a proposta e decide sobre a admissão, ou não, do cliente.
3. É dado conhecimento à direcção da decisão tomada.
4. Após a decisão o cliente deverá ser informado por escrito.

NORMA X

Listas de Espera

Caso não seja possível proceder à admissão imediata por inexistência de vagas, a APCO deverá informar por
escrito o cliente e o representante legal/familiar responsável que ficará em lista de espera e o lugar que ocupa
nessa lista.

CAPÍTULO III

INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO

NORMA XI

Instalações

A APCO está sediada em Horta dos Reis, apartado 106, 7630 – 150 Odemira e as suas instalações são compostas
por:

Zonas reservadas aos clientes:

 1 Sala de actividades

 1 Sala de Psicomotricidade e Fisioterapia

 2 Salas de Terapias

Zonas reservadas aos colaboradores:

 2 Gabinete de Técnicos

 1 Gabinete Técnico/Direcção

 Sala de serviços administrativos

 Sala da equipa de Intervenção Precoce

 1 Sala de recepção

 1 Lavandaria

NORMA XII

Horário de Funcionamento

1- Os serviços são prestados preferencialmente entre as 9h e as 17h. Poderá haver alguma flexibilidade no
horário de acordo com as necessidades do cliente/família e a disponibilidade dos prestadores de cuidados.

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2. Aos Sábados, Domingos e Feriados não há prestação de serviços.

NORMA XIII

Condições gerais de funcionamento

1. O plano de desenvolvimento individualizado deve ser elaborado, em colaboração com o cliente e


respectiva família, mediante as necessidades expressas por estes e a avaliação de cada situação.

2. O plano de desenvolvimento individualizado deve ser executado por pessoal com formação adequada,
mediante supervisão do Director Técnico e ser sujeito a acompanhamento e avaliação periódica.

3. Sempre que possível, deve ser assegurada a continuidade do relacionamento por parte do prestador de
cuidados com o cliente, de forma a permitir um contacto mais personalizado.

4. O SAD deve informar o cliente e/ou o familiar responsável/representante legal ou articular com os
serviços competentes quando da avaliação da situação se concluir a inadequação dos serviços prestados
à situação.

5. O SAD deve estar habilitado a informar o cliente e/ou o familiar responsável/representante legal de
outros recursos da comunidade que possam concorrer para o bem-estar do cliente.

6. Sempre que, durante uma visita, e na presença exclusiva da Ajudante Familiar se verificar a ocorrência
de alguma situação em que a saúde do cliente está em risco, ou o falecimento do mesmo, esta deve
contactar de imediato o INEM, informar o familiar responsável e o coordenador da Resposta Social.

7. Deve ser organizado um processo por cliente do qual conste:

a. Identificação e residência;

b. Identificação, endereço e telefone de familiar ou de outra pessoa a contactar em caso de


necessidade;

c. Indicação do médico assistente e respectivo contacto;

d. Natureza e periodicidade dos cuidados a prestar e respectivos prestadores de serviços;

e. Data de início da prestação de serviços;

f. Cópia do contrato celebrado;

g. Plano de desenvolvimento individual, rubricados pelo respectivo coordenador da resposta


Social e pelo cliente e/ou familiar responsável;

h. Registo de cada serviço prestado e respectiva data rubricado pelo prestador de


serviços/cuidados e pelo cliente;

i. Registo da avaliação periódica, rubricado pelo coordenador da Resposta Social e pelo cliente
e/ou familiar responsável.

NORMA XIV

Quadro de Pessoal

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O quadro de pessoal deste serviço é afixado nos termos da Lei, em local bem visível e contendo a indicação dos
recursos humanos, formação e conteúdo funcional, definido de acordo com a legislação/normativos em vigor.

CAPÍTULO XIV

DIREITOS E DEVERES

NORMA XV

Direitos dos Clientes

Para além dos direitos consagrados na “Carta dos Direitos do Clientes”, são direitos dos clientes:

1. Respeito pela identidade pessoal e reserva de intimidade privada e familiar, bem como pelos seus usos
e costumes.

2. Inviolabilidade da correspondência e do domicilio, não sendo permitido fazer alterações, nem eliminar
bens ou outros objectos sem a sua prévia autorização e/ou da respectiva família.

3. A custódia da chave do domicilio em local seguro, sempre que esta seja entregue aos serviços, ou ao
prestador de cuidados.

4. Ter acesso à ementa semanal, sempre que os serviços prestados envolvam o fornecimento de
refeições.

5. A prestação dos serviços solicitados e contratados para a cobertura das suas necessidades, tendo em
vista manter ou melhorar a sua autonomia.

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NORMA XVI

Deveres dos Clientes

São deveres dos clientes:

1. Prestar as informações relevantes que possam influir na prestação dos serviços, nomeadamente no que
se refere à saúde e bem-estar do cliente.

2. Assumir os custos da prestação dos serviços segundo as comparticipações previamente comunicadas e


aceites.

3. Colaborar com a equipa de prestação de cuidados, na medida das suas possibilidades.

4. Exigir do pessoal do SAD apenas funções do âmbito das suas competências, sem contudo prescindir dos
serviços a que tem direito.

NORMA XVII

Deveres do Serviço de Apoio Domiciliário

1. Prestar os serviços constantes do presente regulamento interno e previamente contratados com o


cliente.

2. Garantir a qualidade dos serviços prestados, nomeadamente através do recrutamento de profissionais


com formação e qualificação adequadas.

3. Admitir ao seu serviço, profissionais idóneos.

4. Avaliar o desempenho dos prestadores de serviços, designadamente através da auscultação dos


utilizadores.

5. Manter os ficheiros de pessoal e dos clientes actualizados.

6. Manter actualizados os processos dos clientes, nos termos do nº 9 da norma IV do Despacho Normativo
n.º 62/99 do Ministério do Trabalho e Solidariedade.

7. Garantir o sigilo dos dados constantes nos processos dos clientes.

8. Dispor de livro de reclamações.

9. Manter actualizado o preçário dos serviços e respectivas condições de prestação.

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NORMA XVIII

Direitos das ajudantes familiares

1. Acesso à frequência de acções de formação que sejam relevantes para um melhor desempenho dos
serviços.

2. Acesso ao material e equipamento necessário à realização dos serviços.

3. Orientação técnica.

NORMA XIX

Deveres dos colaboradores do SAD

1. Respeitar a identidade pessoal e a intimidade dos clientes/famílias.

2. Respeitar os usos e costumes dos clientes/famílias.

3. Respeitar a inviolabilidade da correspondência.

4. Respeitar a inviolabilidade do domicílio, não sendo permitido fazer alterações ou eliminar objectos sem
prévia autorização do utente/família.

5. Responsabilizar-se pela segurança de chaves, ou outros objectos que lhe sejam confiados.

6. Garantir a boa conservação do equipamento e material utilizado.

NORMA XX

Funções dos colaboradores

O pessoal técnico e ajudantes familiares deverão observar os seguintes requisitos:

1 - Ao pessoal técnico cabe garantir a qualidade do plano e dos serviços prestados, designadamente através da
avaliação inicial da situação, do acompanhamento e da avaliação periódica, adequando, se necessário, o plano
de desenvolvimento estabelecido.

2 – Às Ajudantes Familiares cabe:

2.1 Prestar os cuidados de higiene e conforto.

2.2 Apoiar na confecção de refeições no domicílio ou distribuição das mesmas.

2.3 Proceder ao acompanhamento de refeições.

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2.4 Ministrar, quando necessário, a medicação prescrita, que não seja da exclusiva competência dos técnicos de
saúde.

2.5 Realizar no exterior os serviços necessários aos clientes e acompanhá-los nas suas deslocações e actividades
de animação.

2.6 Acompanhar as alterações que se verifiquem na situação global dos clientes que afectem o seu bem-estar, de
forma a permitir a avaliação da adequação do plano de desenvolvimento individual.

2.7 Proceder à realização dos serviços/cuidados estabelecidos no plano de desenvolvimento individual


procedendo ao seu registo diário na respectiva ficha de registo de serviços.

2.8 Proceder ao tratamento de roupas dos clientes do SAD.

NORMA XXI

Comparticipações familiares

1. O valor da comparticipação a pagar, em cada ano civil, por cada cliente, é calculado de acordo com a
Orientação Normativa Circular n º 3 de 02/05/97 do Ministério da Solidariedade e Segurança Social -
Direcção Geral da Acção Social.

2. A comparticipação familiar devida pela utilização de serviços de apoio Domiciliário é determinada pela
aplicação da percentagem de 50% sobre o rendimento per capita do agregado familiar.

3. Esta comparticipação corresponde à prestação de serviços normalmente indispensáveis à satisfação de


necessidades básicas, designadamente alimentação (incluindo uma refeição principal), higiene pessoal,
higiene habitacional e tratamento de roupas.

4. A não prestação de algum, ou alguns dos serviços referidos anteriormente, implica uma redução de 25%
da comparticipação familiar por cada serviço não prestado.

5. A prestação de outros serviços poderá implicar um acréscimo de 10% na comparticipação familiar


(podendo atingir até 60% do rendimento mensal per capita do agregado familiar).

6. Cálculo de rendimento per capita

a) O cálculo do rendimento per capita do agregado familiar é realizado de acordo com a seguinte
fórmula:

R = RF-D

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Sendo:

R = Rendimento per capita

RF = Rendimento mensal ilíquido do agregado familiar*

D = Despesas fixas

N = Número de elementos do agregado familiar

*O valor do rendimento mensal ilíquido do agregado familiar é o duodécimo da soma dos rendimentos
anualmente auferidos, a qualquer título por cada um dos seus elementos.

b) Consideram-se despesas fixas do agregado familiar:

i. O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido, designadamente do


imposto sobre o rendimento e da taxa social única;

ii. O valor da renda de casa ou de prestação devida pela aquisição de habitação própria;

iii. Os encargos médios mensais com transportes públicos;

iv. As despesas com aquisição de medicamentos de uso continuado em caso de doença crónica.

v. As despesas com aquisição de fraldas para uso do cliente.

7. Redução da comparticipação familiar

i. Haverá lugar a uma redução de 20% na comparticipação familiar mensal, quando mais de um
elemento do agregado familiar for cliente da instituição.

ii. Haverá lugar a uma redução de 25% da comparticipação familiar mensal quando houver um
período de ausência, devidamente justificada, superior a 15 dias não interpolados.

iii. Para ausências de 30 dias ou mais, o cliente fica isento de pagamento, logo que esta ausência seja
devidamente justificada por motivos de força maior. São considerados motivos de força maior:
saúde, férias, ausências do local de residência e outros considerados pertinentes e aprovados pela
Direcção.

8. Situações especiais

As situações especiais dos agregados familiares decorrentes da perda, diminuição grave dos rendimentos ou
outra, poderão determinar a redução ou isenção da comparticipação por decisão da Direcção da Instituição.

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9. Revisão anual das comparticipações familiares

As comparticipações familiares, são objecto de revisão anual, com efeito no início de cada ano civil.

10. Atrasos consecutivos (3 meses) no pagamento de mensalidades poderão levar à suspensão dos serviços, até à
regularização da situação.

NORMA XXII

Contrato

1. Nos termos da legislação em vigor, entre o cliente ou seu representante legal ou familiar responsável e a
APCO é celebrado, por escrito, um contrato onde constam nomeadamente os direitos e deveres de
ambas as partes, o período de vigência do contrato e as condições em que pode haver lugar à sua
cessação.

2. Os serviços a prestar, a sua periodicidade e respectivo horário, bem como o valor da comparticipação
constam de adenda ao contrato, que dele faz parte integrante.

3. Sempre que se verifique alteração nos elementos referidos anteriormente haverá lugar à actualização
da adenda.

NORMA XXIII

Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa do Cliente


1. O contrato pode cessar por iniciativa do cliente.

2. A rescisão tem que ser comunicada à direcção da APCO com antecedência de 30 dias por documento
escrito devendo dela constar a respectiva justificação.

NORMA XXIV

Cessação da Prestação de Serviços por facto Não Imputável ao Prestador

1. A prestação de serviços cessará quando deixarem de subsistir as condições em que se baseou a


admissão da pessoa com deficiência, nomeadamente:
a. Pela sua integração noutra estrutura mais adequada à sua nova situação;

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b. Pelo agravamento das condições psíquicas e físicas da pessoa e que imponha a sua integração
em estruturas adequadas à sua nova situação.

c. Por incumprimento dos deveres e normas de funcionamento ou ainda em outras condições


que ponham em causa a segurança do próprio e dos outros.

2. Em qualquer das hipóteses referidas no número anterior a decisão deve ser tomada pelo responsável do
estabelecimento mediante parecer da equipa técnica pluridisciplinar.

3. A rescisão tem que ser comunicada ao cliente, responsável familiar ou tutor, no prazo de 30 dias úteis
por documento escrito devendo dela constar a respectiva justificação.

NORMA XXV

Livro de Reclamações

Os termos do decreto-lei n.º 156/2005 de 15 de Setembro, este estabelecimento/serviço possui livro de


reclamações, que poderá ser solicitado junto do serviço administrativo da APCO sempre que desejado.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS

NORMA XXVI

Alterações ao Regulamento

Nos termos do regulamento e da legislação em vigor, os responsáveis da APCO deverão informar e contratualizar
com os clientes ou seus representantes legais sobre quaisquer alterações ao presente regulamento com a
antecedência mínima de 30 dias relativamente à data da sua entrada em vigor, sem prejuízo do direito à
resolução do contrato a que a estes assiste.

Estas alterações deverão ser comunicadas à entidade competente para o licenciamento/acompanhamento


técnico da resposta social.

NORMA XXVII

Integração de Casos Omissos

Em caso de eventuais casos omissos, os mesmos serão supridos pela Direcção da APCO, tendo em conta a
legislação/normativos em vigor sobre a matéria.

NORMA XXVIII

Entrada em Vigor

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O presente regulamento entrará em vigor após a aprovação do mesmo pela Direcção e pela Assembleia Geral da
Instituição.

A DIRECÇÃO

O presente regulamento foi aprovado pela Direcção da Associação de Paralisia Cerebral de Odemira aos três dias
do mês de Agosto de 2010.

A ASSEMBLEIA GERAL

O presente regulamento foi aprovado pela Assembleia Geral da Associação de Paralisia Cerebral de Odemira aos
21 dias do mês de Setembro de 2010.

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