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O r i e n ta ç ã o m e t o d o l ó g i c a e r e s o l u ç ã o d e
E x e rc í c i o s C o m p l e m e n ta r e s
Unidade VI
Binômio de Newton e
probabilidade
Unidade VI Binômio de Newton e probabilidade
Capítulo 19
Binômio de Newton
Orientações metodológicas
Objetivos
(x + a)n, com n ∈ `.
263
MATEMÁTICA – Conceitos, linguagem e aplicações Volume 2
Sugestões para o desenvolvimento do capítulo
Número binomial
n
1. Definir o número binomial como sendo o número de combinações simples de n
p
n
elementos distintos, tomados p a p, ou seja, = Cn, p. Refazer o exercício resolvido 1,
p
enfatizando que todo número binomial de denominador zero é igual a 1 e que todo número
2. Apresentar as propriedades dos binomiais. A relação de Stiffel pode ser apresentada a partir do
seguinte problema:
A diretoria de uma empresa é formada por 7 diretores, sendo que um deles se chama Paulo.
a) De quantas maneiras diferentes pode ser formada uma comissão de três diretores dessa
empresa?
b) De quantas maneiras diferentes pode ser formada uma comissão de três diretores, de modo
c) De quantas maneiras diferentes pode ser formada uma comissão de três diretores de modo
Observar que a soma do número de comissões que contêm Paulo com o número de comissões
que não o contêm é igual ao total de comissões que podem ser formadas, isto é,
6 6 7
+ = . Comentar que um raciocínio como esse inspirou a relação de Stiffel.
2 3 3
264
Unidade VI Binômio de Newton e probabilidade
Newton e o binômio (x + a)n
Sobre uma mesa há 5 bandejas e em cada uma há um cartão com a letra X e outro com a letra
a) De quantas maneiras diferentes ele pode escolher 3 letras X e duas letras A, não
b) De quantas maneiras diferentes ele pode escolher 4 letras X e uma letra A, não importando
a ordem de escolha?
Resolução
de escolhas é C5, 3.
b) C5, 4.
potência (x + a)n pode ser feito segundo expoentes crescentes ou decrescentes de x. Refazer os
exercícios resolvidos de 5 a 9.
(x + a)n, com n ∈ N:
265
MATEMÁTICA – Conceitos, linguagem e aplicações Volume 2
II. o expoente de x decresce uma unidade e o expoente de a cresce uma unidade, de um termo
para o seguinte;
termo anterior pelo expoente de x e dividindo-se esse produto pelo expoente de a, acrescido de
uma unidade.
Exemplo
1 ⋅ 6 5 1 6 ⋅ 5 4 2 15 ⋅ 4 3 3 20 ⋅ 3 2 4 15 ⋅ 2 1 5 6 ⋅1 0 6
(x + a)6 = 1x6a0 + xa + xa + xa + xa + xa + xa
0
N +1 +1
1N 2 +1
N 3 +1
N 4 +1
N 5 +1
N
6 15 20 15 6 1
É claro que poderíamos ter desenvolvido essa potência admitindo como primeiro termo 1x0an.
Exercícios básicos
Dentre os exercícios complementares, alguns são considerados básicos, isto é, servem de ponte
para outros que exigem maior desembaraço e criatividade. Neste capítulo, são básicos os exercícios
de números: C.1, C.2, C.4, C.5, C.7, C.8, C.10, C.11, C.14, C.15, C.18 e C.20.
Só para o professor
Uma aplicação interessante do binômio de Newton é o cálculo de raízes n-ésimas. Por exemplo,
266
Unidade VI Binômio de Newton e probabilidade
Temos que 2 < 3 10 < 2,2, pois 23 = 8 e (2, 2)3 = 10,648; assim, podemos afirmar que 3 10 = 2 + x,
em que 0 < x < 0,2. Devemos ter: (2 + x)3 = 10, ou seja, 8 + 6x2 + 12x + x3 = 10.
Observando-se que 0 < x < 0,2 ⇒ 6x2 < 0,24 e x3 < 0,008, podemos garantir que, eliminando-se as
parcelas 6x2 e x3 da expressão 8 + 6x2 + 12x + x3, obteremos um valor “bem próximo” de 10.
Se for necessária uma aproximação melhor, podemos repetir o processo. Observando que
Exercícios Complementares
7 7
C.1 a) = ⇔ 2x + 1 = x ou 2x + 1 + x = 7.
2 x + 1 x
Portanto: x = –1 ou x = 2.
Fazendo a verificação, constatamos a existência dos binomiais para x = 3 ou x = 8; logo, S = {3, 8}.
9 9
C.3 Pela relação de Stiffel, devemos ter: = ⇔ 5 = x + 1 ou 5 + x + 1 = 9; logo, x = 4 ou
5 x + 1
x = 3.
267
MATEMÁTICA – Conceitos, linguagem e aplicações Volume 2
7 0 7 7 1 6 7 2 5 7 3 4 7 4 3 7 5 2 7 6 1 7 7 0
C.4 a) xa + xa + xa + xa + xa + xa + xa + xa =
0 1 2 3 4 5 6 7
C.5 c
Multiplicando cada parcela dessa soma por 115–p, em que p é o denominador do respectivo
C.6 c
20
20 20
20 20 20
Σ p 5 Σ p 5
p
⋅ 120–p = p
⋅ 120–p – 50 – 51 = (1 + 5)20 – 1 – 100 = 620 – 101.
p= 2 p= 0 0 1
ou seja:
268
Unidade VI Binômio de Newton e probabilidade
3 x + y = 10 3x + y = 10 3x + y = 10
⇒ (I) ou (II)
( x − y ) = 16
4
x − y = 2 x − y = −2
x = 2 e y = 4.
C.8 b
100 0 100 100 1 99 100 2 98 100 100 0 100 100
⋅ 1 ⋅ 1 + ⋅ 1 ⋅ 1 + ⋅ 1 ⋅ 1 + … + ⋅ 1 ⋅ 1 = (1 + 1) = 2 .
0 1 2 100
C.9 a
30
30 30
30 30 30 30
Σ Σ p ⋅ 1
p
Como = ⋅ 130–p – – – = 230 – 1 – 30 – 435, concluímos
p=3 p p= 0 0 1 2
C.10 c
C.13 d
269
MATEMÁTICA – Conceitos, linguagem e aplicações Volume 2
6 6
C.14 T = (x2)p ⋅ 16–p = x2p
p p
C.16 a
p
8 1
8 p
T = x 3 ⋅ 28–p = x 3 ⋅ 28–p
p p
p
Fazendo = 2, temos p = 6; logo, o termo em x2 é dado por:
3
8 6
T = x 3 ⋅ 28–6 = 112x2
6
C.17 e
5
T = xpa5–p
p
5
Para p = 2, esse termo deve ser idêntico a 80x2, ou seja, x2a5–2 = 80x2; logo, a = 2.
2
8 8
C.18 T = (x2)p ⋅ (–2)8–p = x2p ⋅ (–2)8–p
p p
8
Fazendo p = 5, obtemos o sexto termo: T = x2 ⋅ 5 ⋅ (–2)8–5 = – 448x10
5
270
Unidade VI Binômio de Newton e probabilidade
6
C.19 T = ⋅ 2p ⋅ (x3)6–p
p
6
Fazendo p = 3, obtemos o quarto termo: T = ⋅ 23 ⋅ (x3)6–3 = 160x9
3
8 8
C.20 T = (2x–1)p ⋅ (x3)8–p = 2p ⋅ x24–4p
p p
p
10 − 5 p
Para que a expressão T seja independente de x, devemos ter = 0, portanto, p = 2.
4
10
Logo, o termo independente de x é: T = (–2)2 ⋅ x0 = 180.
2
p
11 − 1 11 22 − 3 p
C.22 T = 2 x 2 x11–p ⇒ T = 2p x 2
p p
22 − 3 p 22
Fazendo = 0, obtemos p = .
2 3
11
Como p ∉ `, segue que não existe .
p
271
MATEMÁTICA – Conceitos, linguagem e aplicações Volume 2
Capítulo 20
Probabilidade
Orientações metodológicas
Objetivos
Pascal (1623–1662) algumas questões sobre suas chances de vencer em jogos. Uma das
questões foi: “Um jogo de dados entre dois adversários termina quando um dos jogadores
272
Unidade VI Binômio de Newton e probabilidade
vence três partidas em primeiro lugar. Se antes do final esse jogo for interrompido, de que
Pascal escreveu a Pierre de Fermat (1601 – 1665) sobre esse problema, e a correspondência
entre eles deu subsídios à teoria das probabilidades. A título de curiosidade, é apresentado a
seguir um texto retirado do maravilhoso livro A magia dos números de Paul Karlson (Editora
“Eu procedo mais ou menos da seguinte maneira”, escreve Pascal a Fermat, “para determinar o
valor de cada uma das partidas, quando dois jogadores combinam, por exemplo, jogar três
partidas e cada um arrisca 32 moedas de ouro. (Entende-se que o primeiro que conseguir
“Suponhamos que o primeiro já tenha vencido duas partidas, e o segundo, uma só; eles jogam
agora uma partida cujo resultado será: vence o primeiro, então ele receberá todo o dinheiro que
está em jogo, isto é, 64 moedas; vence o outro, porém, temos duas partidas contra duas; se eles
portanto, que, se vencer o primeiro, ele terá direito a 64; perdendo, receberá apenas 32. Em
conseqüência, se eles não quiserem mais arriscar essa partida, preferindo separar-se sem a
273
MATEMÁTICA – Conceitos, linguagem e aplicações Volume 2
jogar, o primeiro dirá: ‘Eu estou seguro de receber 32 moedas, pois estas serão minhas até em
caso de derrota; no que concerne, porém, às outras 32, talvez eu as recebesse, talvez ficassem
com o senhor, as chances são as mesmas; vamos então repartir estas 32 moedas ao meio, e
além disso o senhor me dará as 32 moedas que me são garantidas’. Portanto ele levará 48
“Suponhamos agora que o primeiro tenha ganho duas partidas, e o segundo, nenhuma, e que
eles iniciem nova partida. O resultado dessa partida será o seguinte: se vencer o primeiro, ele
receberá o total do dinheiro, 64 moedas; vencendo porém o segundo, eles recaem no caso
acima, quando o primeiro tinha duas partidas e o segundo, apenas uma. Acabamos de ver,
porém, que neste caso o vencedor das duas partidas tem direito a 48 moedas: se eles quiserem
desistir da partida, ele deverá dizer: ‘Se eu a vencer, receberei as 64 moedas; se a perder, tenho
direito a 48. Portanto, o senhor me dará as 48, que me estão asseguradas, e dividamos ao meio
as 16 restantes, visto serem iguais as chances de vitória, tanto para o senhor como para mim’.
“Suponhamos, finalmente, que o primeiro tenha uma única vitória, e o outro, nenhuma. Vê-se
claramente que, se começarem nova partida, o resultado será tal — se o primeiro a vencer —
que ele terá duas partidas contra nenhuma e, considerando o caso precedente, ele fará jus a 56;
perdendo-a, porém, ficarão de igual para igual; logo, ele receberá 32 moedas. Ele dirá,
portanto: ‘Se o senhor não quiser jogar, entregue-me as 32 moedas que me são asseguradas e
repartamos o resto, que sobra de 56, ao meio; subtraindo 32 de 56, restarão 24; portanto,
dividindo 24 ao meio, o senhor levará 12 e me dará as outras 12, que perfazem 44 com as
outras 32’.
“Por intermédio destas simples subtrações, o senhor verifica que para a primeira partida lhe
moedas”.
274
Unidade VI Binômio de Newton e probabilidade
Pascal prossegue nesse raciocínio e o estende para casos mais complicados, bem como para o
Reconhece-se a chave do elegante método: Pascal acresce sempre mais uma partida, atingindo
Fermat, que não era jogador, procedeu de outra maneira. Numa carta a Pascal, desenvolve o
seu método, que repousa em considerações sobre análise combinatória: por hipótese, faltam
dois pontos ao jogador A e três ao seu contendor B, para atingirem a vitória. Após quatro
partidas, o jogo estará fatalmente encerrado, porque, então, um dos dois terá os três pontos
Como poderão transcorrer tais partidas? Indicando com a um jogo vencido por A e com b um
aaaa aaab aaba aabb abaa abab abba abbb baaa baab baba babb bbaa bbab bbba bbbb.
Dentre elas, são favoráveis a B aquelas em que ele obtém três vitórias, isto é, as seqüências por
5 11
nós sublinhadas. A ele cabem, portanto, e, ao seu contendor, os restantes. O dinheiro
16 16
Este é o mesmo valor que Pascal já calculara e fica sendo questão de gosto a qual dos dois
métodos dar nossa preferência. O de Pascal é sem dúvida mais elegante, o de Fermat, porém,
mais geral, pois pode ser empregado mesmo que se trate de mais de dois jogadores.
Probabilidade / Propriedades
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MATEMÁTICA – Conceitos, linguagem e aplicações Volume 2
Valor esperado
Um estudo realizado por uma companhia de seguros permite concluir que, a cada ano, a
1
probabilidade de uma apólice despender 200 mil reais é de ; a probabilidade de uma
10.000
1
apólice despender 50 mil reais é de ; a probabilidade de uma apólice despender 2.000
1.000
1 9.789
reais é de e a probabilidade de as apólices restantes despenderem zero real é de .
50 10.000
Para estabelecer o valor de venda de uma apólice, a empresa precisa conhecer a despesa média
seguinte maneira:
1 1 1 9.789
200.000 × + 50.000 × + 2.000 × +0× = 110.
10.000 1.000 50 10.000
Desse modo, o preço mínimo de uma apólice, para cobrir os custos, é de 110 reais.
Veiculação de propagandas na TV
minutos, porém quer usar uma estratégia de tal modo que, a qualquer momento que um
espectador ligue a TV, a probabilidade de que ele veja a propaganda da Pepsi em primeiro
lugar seja maior que a probabilidade de que ele veja a propaganda da Coca. Qual deve ser essa
estratégia?
276
Unidade VI Binômio de Newton e probabilidade
Resposta: cada propaganda da Pepsi-Cola deve ser veiculada x minutos (15 < x < 30) após
É muito comum duas pessoas que moram em Estados diferentes se encontrarem em uma
viagem e durante uma conversa constatarem que têm um conhecido em comum ou que um
Essa ocorrência não é simples coincidência. Considerando-se que um país possua 200.000.000
de habitantes e que cada pessoa conheça 1.500 pessoas, a probabilidade de que duas pessoas
1
quaisquer tenham um conhecido em comum é de , aproximadamente; e a probabilidade de
100
99
que um conhecido de uma delas conheça um conhecido da outra é de , aproximadamente.
100
a) Considerando-se que o ano tem 366 dias, quantas pessoas devem estar em um auditório,
para que a probabilidade de que duas façam aniversário em um mesmo dia seja 100%?
Resposta: 367.
277
MATEMÁTICA – Conceitos, linguagem e aplicações Volume 2
Exercícios básicos
Dentre os exercícios complementares, alguns são considerados básicos, isto é, servem de ponte
para outros que exigem maior desembaraço e criatividade. Neste capítulo, são básicos os exercícios
de números: C.1, C.2, C.3, C.4, C.5, C.8, C.9, C.10, C.11, C.15, e C.17.
Exercícios Complementares
C.1 d
E = {(c, c); (c, k); (k, c); (k, k)}, n(E) = 4, e o evento A = {(c, c), (c, k), (k, c)}, n(A) = 3;
n( A) 3
logo, P(A) = = = 0,75 = 75%.
n( E ) 4
C.2 a
E = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (1, 4), (1, 5), (1, 6),
(2, 1), (2, 2), (2, 3), (2, 4), (2, 5), (2, 6),
(3, 1), (3, 2), (3, 3), (3, 4), (3, 5), (3, 6),
(4, 1), (4, 2), (4, 3), (4, 4), (4, 5), (4, 6),
(5, 1), (5, 2), (5, 3), (5, 4), (5, 5), (5, 6),
(6, 1), (6, 2), (6, 3), (6, 4), (6, 5), (6, 6)}; n (E) = 36.
A = {(1, 5), (2, 5), (3, 5), (4, 5), (5, 5), (6, 5), (5, 1), (5, 2), (5, 3), (5, 4), (5, 6)}; n(A) = 11.
278
Unidade VI Binômio de Newton e probabilidade
n (A) 11
Logo, P(A) = = .
n (E ) 36
C.3 e
O espaço amostral E do experimento é E = {1, 2, 3, …, 999), n(E) = 999. Queremos que ocorra
algum elemento do evento A = {9, 18, 27, …, 999}, n(A) = 999 : 9 = 111.
n (A) 111 1
Logo, P(A) = = = .
n (E ) 999 9
C.4 O espaço amostral desse experimento é o conjunto E formado por todos os ternos ordenados de
(x, y, z)
A = {(1, 1, 1), (2, 2, 2), (3, 3, 3), (4, 4, 4), (5, 5, 5), (6, 6, 6)}, n(A) = 6.
n (A) 6 1
Logo, P(A) = = = .
n (E ) 216 36
E = {r | r é reta que passa por dois vértices do cubo ABCDEFGH}, n(E) = C8, 2 = 28.
Queremos que ocorra algum elemento do evento A = {s ∈ E | s é reta que passa pelo vértice
279
MATEMÁTICA – Conceitos, linguagem e aplicações Volume 2
C.6 c
O espaço amostral E é formado por todos os pares ordenados de números naturais (x, y), em
que x e y variam de 1 a 9:
(x, y)
números de possibilidades → 9 ⋅ 9 = 81
C.7 b
Indicando por E o espaço amostral representado pelo grupo de 1.000 pessoas e por A o evento
de E formado pelas mulheres fumantes, temos que n(A) = 0,44 ⋅ 0,17 ⋅ 1.000 = 74,8.
74,8
Logo, P(A) = = 0,0748 ≅ 0,075.
1.000
Nota: Percebe-se que o enunciado aproximou as porcentagens, já que 44% dos fumantes
C.8 O espaço amostral E é formado por todas as comissões de três pessoas que podem ser
280
Unidade VI Binômio de Newton e probabilidade
Queremos que ocorra algum elemento do evento A, formado por comissões com dois homens
C.10 a
Indicando por E o espaço amostral formado pelos conjuntos de números naturais {x, y}, com x
C.11 O espaço amostral E desse experimento é formado por todas as seqüências de 5 elementos em
que cada um é cara ou coroa; logo, n(E) = 25 = 32. Queremos que ocorra algum elemento do
evento A formado pelas seqüências pertencentes a E que possuem três caras e duas coroas;
5! n( A) 10 5
logo, n(E) = P5(3,2) = = 10. Assim, temos que P(A) = = = .
3! ⋅ 2! n( E ) 32 16
C.12 O espaço amostral E desse experimento é formado por todas as seqüências de sete algarismos,
tal que os três primeiros sejam 8, 6 e 9, nessa ordem. O número de elementos de E pode ser
O número de possibilidades Æ
281
MATEMÁTICA – Conceitos, linguagem e aplicações Volume 2
O evento A que interessa possui um único elemento, que é o número de telefone de Priscilla;
assim, n(A) = 1.
n (A) 1
Logo, P(A) = = .
n (E ) 10.000
C.13 I) b II) a
O espaço amostral E é formado por todas as seqüências que o participante pode formar, isto é,
II) Deve ocorrer algum elemento do evento B, formado pelas seqüências que possuam
apenas duas letras na posição correta. Ora, esse evento é impossível, pois se duas letras
C.15 Indicando por P(A) e P( A ) as probabilidades de acertar e errar o alvo, respectivamente, temos:
3 2
P( A ) = 1 – P(A) ⇒ P( A ) = 1 – =
5 5
C.16 Indicando por P(A) e P( A ) as probabilidades de obtermos pelo menos uma lâmpada
282
Unidade VI Binômio de Newton e probabilidade
C.17 e
que possuem os três elementos iguais, temos que n(E) = 63 = 216 e n(A) = 6; logo,
n (A) 6 1
P(A) = = =
n (E ) 216 36
C.19 Sendo P(R) e P(M) as probabilidades de escolha de rapaz e moça, respectivamente, temos:
P(R ) = 3P ( M ) 3
⇒ P(R) = .
P(R ) + P( M ) = 1 4
3
Logo, a probabilidade de se escolher um rapaz é de .
4
283
MATEMÁTICA – Conceitos, linguagem e aplicações Volume 2
Capítulo 21
Adição de probabilidades — Probabilidade condicional
Orientações metodológicas
Informações técnicas
Objetivos
e pelo teorema da adição de probabilidades, ou seja, P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B);
Adição de probabilidades
284
Unidade VI Binômio de Newton e probabilidade
Uma etiqueta é sorteada de uma urna que contém, exatamente, 50 etiquetas numeradas de 1 a
50. Qual é a probabilidade de que o número da etiqueta sorteada seja par ou menor que 21?
Resolução
n(E) = 50. Indicando por A o evento formado pelos números pares de E e por B o evento
formado pelos números de E menores que 21, temos A = {2, 4, 6, 8, …, 50}, n(A) = 25 e
Comentar que o raciocínio usado nesse exemplo pode ser generalizado por meio do teorema
4. Demonstrar o teorema P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B). Enfatizar que esse teorema pode
ser aplicado para resolver problemas cuja pergunta é: “Qual é a probabilidade de ocorrer o
285
MATEMÁTICA – Conceitos, linguagem e aplicações Volume 2
é, P(A ∪ B) = P(A) + P(B). É importante que o aluno tenha em mente que a definição também
Probabilidade condicional
6. Neste assunto, a maior dificuldade apresentada pelos alunos diz respeito à redução do espaço
amostral. Uma experiência que pode auxiliá-los a entender essa redução é a seguinte:
O professor lança um dado sobre sua mesa e afirma: o resultado obtido é um número ímpar. A
resultado obtido é um número ímpar” reduz o espaço amostral para E’ = {1, 3, 5}; logo, a
n (A) 1
probabilidade de ocorrer o evento A = {5} é P(A) = = .
n (E ') 3
n(A ∩ B)
7. Refazer o exemplo que introduz o item 2 e definir P(B / A) = . Refazer os exercícios
n(A)
resolvidos 3 e 4.
8. Após a resolução do exercício A.13 das atividades, comentar que a definição de probabilidade
P (A ∩ B )
condicional também pode ser P(B / A) = . Essa “nova” definição será usada no
P (A)
Exercícios básicos
Dentre os exercícios complementares, alguns são considerados básicos, isto é, servem de ponte
para o exercícios que exigem maior desembaraço e criatividade. Neste capítulo, são básicos os
286
Unidade VI Binômio de Newton e probabilidade
Exercícios Complementares
C.1 a
E = {(1, c), (1, k), (2, c), (2, k), (3, c), (3, k), (4, c), (4, k), (5, c), (5, k), (6, c), (6, k)}, em que c e
Professor, é importante enfatizar que problemas como esse também podem ser resolvidos
verde}, n(B) = 3;
2 3 5
A ∩ B = ∅, temos: P(A ∪ B) = P(A) + P(B) = + = .
9 9 9
287
MATEMÁTICA – Conceitos, linguagem e aplicações Volume 2
C.4
Homens 7 8 4
Mulheres 5 4 6
Logo:
288
Unidade VI Binômio de Newton e probabilidade
C.7 Sejam:
Temos:
3 47 35 34 47
P(A ∪ B) = 1 – ⇒ P(A) + P(B) – P(A ∩ B) = , portanto, + – P(A ∩ B) = ,
50 50 50 50 50
11
ou seja, P(A ∩ B) = .
25
11
Logo, a probabilidade de que a pessoa escolhida seja leitora dos jornais A e B é de .
25
n(E) = 50
n(A) = 35
n(B) = 34
n(A ∩ B) = x
289
MATEMÁTICA – Conceitos, linguagem e aplicações Volume 2
35 – x + x + 34 – x + 3 = 50 ⇒ x = 22.
n(A ∩ B) 22 11
Logo, P(A ∩ B) = = = .
n(E ) 50 25
C.8 b
Sejam:
C.9
A = {y ∈ E | y < 8}
B = {z ∈ E | z é par}
n(A ∩ B) 3
P(B/A) = = .
n(A) 7
3
Logo, a probabilidade de que o número retirado seja par é de .
7
C.10 c
290
Unidade VI Binômio de Newton e probabilidade
C.11 e
Sendo A o conjunto formado pelos possíveis algarismos pares com que pode terminar uma
placa, isto é,
n(A ∪ B) = n(A) + n(B) – n(A ∩ B) ⇒ 100 = 60 + 80 – n(A ∩ B), ou seja, n(A ∩ B) = 40.
n(A ∩ B) 40 2
Logo, P(B/A) = = = .
n(A) 60 3
C.13 d
Sendo A o conjunto formado pelos alunos que já leram Memórias Póstumas de Brás Cubas, e
291
MATEMÁTICA – Conceitos, linguagem e aplicações Volume 2
n(A ∩ B) 19
Logo, P(A/B) = = .
n(B ) 31
292
Unidade VI Binômio de Newton e probabilidade
Capítulo 22
Multiplicação de probabilidades
Orientações metodológicas
Objetivos
probabilidades.
Eventos independentes
1. Explorar a intuição dos alunos, propondo-lhes a questão seguinte. Lança-se uma moeda três
cair cara no segundo lançamento? Qual é a probabilidade de cair cara no terceiro lançamento?
Fazer com que o aluno perceba que a probabilidade de cair cara em qualquer um dos
1
lançamentos é sempre a mesma: . Por isso, dizemos que esses eventos são independentes.
2
293
MATEMÁTICA – Conceitos, linguagem e aplicações Volume 2
Comentar que dois eventos são dependentes quando a probabilidade de um deles depende de o
outro evento ter ocorrido ou não. Por exemplo: seja o seguinte experimento: retirar
sucessivamente e sem reposição duas bolas de uma urna que contém, exatamente, três bolas
vermelhas e quatro bolas azuis. A probabilidade de que a segunda bola retirada seja azul
1o) se a primeira bola retirada tiver sido vermelha, então a probabilidade de que a segunda bola
4 2
seja azul é de = ;
6 3
2o) se a primeira bola retirada tiver sido azul, então a probabilidade de que a segunda bola seja
3 1
azul é de = .
6 2
Por isso dizemos que os eventos: (A) sair bola vermelha na primeira retirada e (B) sair bola
n(A ∩ B) P (A ∩ B )
3. Da definição P(B/A) = , concluir que P(B/A) = e, finalmente, que
n(A) P (A)
condicional do outro.
Comentar que o teorema P(A ∩ B) = P(A) ⋅ P(B/A) pode ser aplicado em problemas com a
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Unidade VI Binômio de Newton e probabilidade
problemas desse tipo. Por exemplo: resolver, pela definição, o problema A.7.b das atividades:
Resolução
O espaço amostral E do experimento é formado por todos os pares de arestas que podem ser
formados; logo, n(E) = C12, 2 = 66. O número de elementos do evento A, formado por todos os
12 ⋅ 3 n(A) 18 3
pares de arestas paralelas, é dado por n(A) = = 18. Logo, P(A) = = = .
2 n(E ) 66 11
Exercícios básicos
Dentre os exercícios complementares, alguns são considerados básicos, isto é, servem de ponte
para outros que exigem maior desembaraço e criatividade. Neste capítulo, são básicos os exercícios
Exercícios Complementares
amostral:
E = {(M, M, M), (M, M, F), (M, F, M), (F, M, M), (F, F, M), (F, M, F), (M, F, F),
A = {( M, M, F), (M, F, M), (F, M, M), (F, F, M), (F, M, F), (M, F, F)}, n(A) = 6; e
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MATEMÁTICA – Conceitos, linguagem e aplicações Volume 2
3
P (A ∩ B ) 3 6 3
b) P(A/B) = = 8 = e P(A) = = . Como P(A/B) = P(A), concluímos que
P(B ) 4 4 8 4
8
A e B são independentes.
1 1 1
C.2 P= ⋅ =
2 6 12
ppppp
ddd
5 3 15
a) pd, P = ⋅ =
8 8 64
5 3 15
b) pd, P1 = ⋅ =
8 8 64
3 5 15
dp, P2 = ⋅ =
8 8 64
15 15 30 15
Assim, a probabilidade total é de: P = P1 + P2 = + = = .
64 64 64 32
C.4
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Unidade VI Binômio de Newton e probabilidade
C.5 Podemos raciocinar com retiradas sucessivas e sem reposição. A probabilidade de a primeira
2
pessoa sorteada ser um dos irmãos é de , e a probabilidade de a segunda pessoa sorteada ser
20
1
o outro irmão é de ; logo, a probabilidade P de serem sorteados os dois irmãos é de:
19
2 1 1
P= ⋅ =
20 19 190
5 4 4 10
a) bbp, P1 = ⋅ ⋅ = ; ou
9 8 7 63
5 4 4 10
bpb, P2 = ⋅ ⋅ = ; ou
9 8 7 63
4 5 4 10
pbb, P3 = ⋅ ⋅ = .
9 8 7 63
30 10
Logo, a probabilidade total é de: P = P1 + P2 + P3 = = .
63 21
4 3 2 1
b) ppp, P = ⋅ ⋅ =
9 8 7 21
1 20
c) Esse evento é o complementar do evento do item (b); logo, P = 1 – = .
21 21
4 3 2 1
d) Nenhuma bola branca: P1 = ⋅ ⋅ = . Apenas uma bola branca:
9 8 7 21
P3 = 3 ⋅ ⋅ ⋅ =
5 4 4 10
.
9 8 7 21
37
Logo, a probabilidade total é de: P = P1 + P2 + P3 = .
42
C.7 d
Indicando por A e N os eventos adoecer e não adoecer no decurso de cada mês, devemos ter:
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MATEMÁTICA – Conceitos, linguagem e aplicações Volume 2
Considerando-se os eventos:
C.9 d
O espaço amostral é:
Considerando-se o evento:
Outro modo
n(A) C 1
P(A) = = 4,2 = .
n(E ) C52,2 221
Considerando-se o evento: A = {{r, s} ∈ E | r está afetada por A e s está afetada por B}, temos:
25 11 1
P(A) = ⋅ = .
100 99 36
25 ⋅11 1
Outro modo: n(E) = A100, 2 e n(A) = 25 ⋅ 11; logo, P(A) = = .
A100, 2 36
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Unidade VI Binômio de Newton e probabilidade
C.12 d
A probabilidade de ambos errarem é de: 40% ⋅ 30% = 0,4 ⋅ 0,3 = 0,12 = 12%.
6!
P6(4,2) = = 15.
4! 2!
C.14 e
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MATEMÁTICA – Conceitos, linguagem e aplicações Volume 2
1
C.15 A probabilidade de acertar cada questão é de ; logo, a probabilidade P de acertar todas as
5
questões é de:
50
1 1 1 1 1
P= ⋅ ⋅ ⋅ ... ⋅ =
5
5 5
5 5
50 fatores
5
1
C.16 A probabilidade P( A ) de não se obter nenhuma cara é P( A ) = ; logo, a probabilidade
2
5
1 31
P(A) de se obter pelo menos uma cara é: P(A) = 1 – P( A ) = 1 – = .
2 32
C.17 Devemos calcular a probabilidade P de chover e o piloto subir ao pódio ou não chover e o
e ou e
300