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Intervenção Precoce na
Infância
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 3
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS 4
Norma I – Âmbito de Aplicação 4
Norma II – Legislação Aplicável 4
Norma III – Definição 4
Norma IV – Estrutura e Objectivos 5
Norma V – Objectivos do Regulamento 5
Norma VI – Serviços Prestados 6
CAPÍTULO II – PROCESSO DE ATENDIMENTO 6
Norma VII – Referenciação 6
Norma VIII – Primeiros Contactos 6
Norma IX – Admissão 6
Norma X – Lista de Espera 6
Norma XI – Processo Individual 7
Norma XII – Avaliação/Intervenção 7
CAPÍTULO III – Instalações e Regras de Funcionamento 8
Norma XIII – Instalações 8
Norma XIV – Horário e Calendário de Funcionamento 8
Norma XV – Reuniões 9
Norma XVI – Condições Gerais de Funcionamento
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CAPÍTULO IV – DIREITOS E DEVERES 9
Norma XVII – Direito dos Clientes 9
Norma XVIII – Deveres dos Clientes 10
Norma XIX – Deveres da Resposta Social 10
Norma XX – Direitos da Resposta Social 10
Norma XXI – Direitos dos Colaboradores 10
Norma XXII – Deveres dos Colaboradores 11
Norma XXIII – Encerramento de Processos 11
Norma XXIV – Livro de Reclamações 11
CAPÍTULO V – DISPOSIÇÕES FINAIS 12
Norma XXV – Alterações ao Regulamento 12
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Norma XXVI – Integração de Casos Omissos
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Norma XXVII – Entrada em Vigor 12
INTRODUÇÃO
A Intervenção Precoce na Infância (IPI) emerge dos princípios vertidos na
Convenção das Nações Unidas dos Direitos das Crianças e do Plano de Acção para a
Integração das Pessoas com Deficiência ou Incapacidade, garantindo assim o direito
de participação e inclusão social como vector essencial para a qualidade de vida na
sociedade.
O conhecimento neurocientífico indica-nos que o cérebro tem uma programação
genética e que o seu desenvolvimento é influenciado pelo impacto que o ambiente
exerce no seu sistema revelando desta forma a sua característica plástica,
sobretudo até aos cinco anos de idade. Assim, quanto mais precoce for a
intervenção, mais longe se pode ir na correcção das limitações funcionais de origem
e mais capazes se vão tornar as crianças para a participação autónoma na vida
social.
MISSÃO
VISÃO
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- Trabalhar em parceria com vista à prevenção e sensibilização para as questões do
desenvolvimento humano;
- Ser influente na sociedade;
- Estabelecer parcerias nacionais e internacionais para a prevenção dos direitos das
pessoas com deficiência;
- Ter uma equipa técnica motivada e competente com vista à excelência dos nossos
serviços;
- Criar e desenvolver serviços de Reabilitação, Habilitação e Integração;
- Ter infra-estruturas e recursos adequados para os fins da Associação;
- Desenvolver o nosso trabalho com base no profissionalismo, integridade e
privacidade;
VALORES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
NORMA I
Âmbito de Aplicação
NORMA II
Legislação Aplicável
NORMA III
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Definição
Considera-se:
• “Intervenção precoce na infância” o conjunto de medidas de apoio integrado
centrado na criança e na família, incluindo acções de natureza preventiva e
reabilitativa, designadamente do âmbito da educação, da saúde e da acção
social.
• “Risco de alterações ou alterações nas funções e estruturas do corpo”
qualquer risco de alteração, ou alteração, que limite o normal desenvolvimento
da criança e a sua participação, tendo em conta os referenciais de
desenvolvimento próprios, consoante a idade e o contexto social;
• “Risco grave de atraso de desenvolvimento” a verificação de condições
biológicas, psicoafectivas ou ambientais, que implicam uma alta probabilidade
de atraso relevante no desenvolvimento da criança.
NORMA IV
Estrutura e Objectivos
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• assegurar a vigilância às crianças e famílias que, embora não
imediatamente ilegíveis, requerem avaliação periódica, devido à natureza
dos seus factores de risco e probabilidades de evolução;
• encaminhar crianças e famílias não elegíveis, mas carenciadas de
apoio social;
• elaborar e executar o Plano Individual de Intervenção Precoce (PIIP)
em função do diagnóstico da situação;
• articular, sempre que se justifique, com as comissões de protecção de
crianças e jovens em risco ou outras entidades com actividade na área de
protecção civil;
• assegurar, para cada criança, processos de transição adequados para
outros programas, serviços ou contextos educativos;
NORMA V
Objectivos do Regulamento
O presente Regulamento Interno visa:
1- Promover o respeito pelos direitos do cliente e demais interessados
2- Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento da IPI
NORMA VI
Serviços Prestados
CAPÍTULO II
PROCESSO DE ATENDIMENTO
NORMA VII
Referenciação
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Os casos são referenciados pelos diferentes serviços da comunidade, tais como,
Segurança Social, Hospitais, Centros de Saúde, Agrupamentos de Escolas,
Autarquia e outros, família e pessoa individual, mediante o preenchimento da Ficha
de Referenciação da IPI e da Declaração da Autorização.
NORMA VIII
Primeiros Contactos
Os primeiros contactos com a situação referenciada são efectuados pela Equipa dos
Primeiros Contactos, constituída pela coordenadora e outro técnico da área da
problemática apresentada, através de visita aos diferentes contextos onde a
criança se encontra, para observação/avaliação, recolha e partilha de informações.
NORMA IX
Admissão
NORMA X
Lista de Espera
Quando as situações elegíveis para intervenção da IPI não podem ser atendidas por
falta de vaga ou de técnico da área, aguardam em lista de espera, sendo esta
ordenada de acordo com os critérios de elegibilidade definidos pelo SNIPI.
NORMA XI
Processo Individual
Do Processo Individual da criança fazem parte, obrigatoriamente, os seguintes
documentos:
- Ficha de Referenciação
- Declaração de Autorização
- Ficha de Caracterização, quando a situação é referenciada pelos serviços de
educação
- Relatórios diversos
- Ficha de Retorno
- Declaração de Encerramento do Processo
- Plano Individual de Intervenção Precoce (PIIP)
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Para a elaboração do PIIP devem ser tidos em conta entre outros, os dados da
Anamnese, Avaliação da Criança pela Família, Eco Mapa, Inventário das
Necessidades da Família e Inventário de Rotinas na Família.
Do PIIP fazem parte, obrigatoriamente, os seguintes documentos:
- Programa de Desenvolvimento (PD)
- Plano Individualizado de Apoio à Família (PIAF)
NORMA XII
Avaliação/Intervenção
A avaliação/intervenção dos técnicos da IPI deve basear-se no respeito pela cultura
e valores da família e na promoção de relações de confiança, partilha e
colaboração.
Todo o trabalho subjacente à IPI, desde a detecção inicial de situações de risco e/ou
de deficiência, passando pela avaliação e acompanhamento sócio-familiar,
educativo e terapêutico, até ao encerramento, baseia-se num trabalho em equipa,
onde cada técnico contribui com o saber especifico e especializado que detém.
Na sua intervenção, os técnicos devem respeitar os seguintes procedimentos:
- avaliar a criança nos diferentes contextos, em colaboração com os intervenientes
no seu processo educativo;
- recolher informação através dos diferentes documentos da IPI e dos instrumentos
de avaliação formal quando se justifica e se dispõe do técnico;
- intervir de acordo com as linhas orientadoras para a IPI e de acordo com os
horários estabelecidas para cada situação;
- elaborar o PD da criança em colaboração com outros técnicos, quando a situação
assim o exige;
- elaborar o PIAF com a família;
- elaborar relatórios inerentes à intervenção;
- participar na reunião semanal com duração de 3 horas na discussão de casos com
base no PIIP;
- articular com serviços e parcerias, no sentido de promover a plena integração da
criança/família na comunidade, garantindo os seus direitos;
- referenciar os casos com alterações nas funções e estruturas do corpo para
avaliação das necessidades educativas à luz da Classificação Internacional da
Funcionalidade Incapacidade e Saúde (CIF);
- articular com os docentes dos Quadros de Educação Especial (QEE) dos
Agrupamentos de Escolas do concelho, na elaboração e implementação do
Programa Educativo Individual (PEI) e na avaliação, sempre que se trate de casos
acompanhados por ambos os serviços;
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- promover a integração das crianças em JI, acompanhando o seu processo de
transição para as estruturas regulares de ensino;
CAPÍTULO III
NORMA XIII
Instalações
A IPI está sedeada na APCO, sita em Horta dos Reis, apartado 106, 7630 – 150,
Odemira. Dispõe de uma sala para os técnicos e materiais, integrada na zona
reservada ao pessoal da APCO, onde está também integrada a sala para reuniões e
a sala da administrativa.
NORMA XIV
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O horário de funcionamento da sede da IPI do concelho é de acordo com o horário
de funcionamento da APCO. À Direcção reserva-se o direito de fechar sempre que
considere haver razões que o justifique.
NORMA XV
Reuniões
Reunião de Equipa: É dirigida pelo/a coordenador/a tem a duração de três horas,
realiza-se uma vez por semana e consta nos horários dos técnicos. Deverá tratar
dos seguintes assuntos:
- análise de referenciações;
- discussão de casos com base no PIIP;
- assuntos inerentes ao funcionamento do serviço.
Reuniões de parceria: Deverão ser efectuadas com parceiros (Segurança Social,
Saúde, Educação, Autarquia e outros serviços da comunidade), numa perspectiva
sistémica da intervenção, sempre que necessário.
NORMA XVI
CAPÍTULO IV
DIREITOS E DEVERES
NORMA XVII
NORMA XVIII
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Deveres dos Clientes
São deveres dos clientes:
1. Zelar pela conservação de todo o material disponibilizado pela equipa;
2. Respeitar os horários estabelecidos;
NORMA XIX
NORMA XX
NORMA XXI
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NORMA XXII
NORMA XXIII
Encerramento de Processos
O acompanhamento da IPI cessa pelos seguintes motivos:
1. Falecimento
2. Decisão da família
3. Fim de necessidade de apoio
4. Limite de idade
5. Mudança de residência para outro concelho
6. Não satisfação da família
NORMA XXIV
Livro de Reclamações
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
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NORMA XXV
Alterações ao Regulamento
NORMA XXVI
NORMA XXVII
Entrada em Vigor
O presente regulamento entrará em vigor após a aprovação do mesmo pela
Direcção e pela Assembleia Geral da APCO, Instituição Suporte da IPI do Concelho
de Odemira.
A DIRECÇÃO
O presente regulamento foi aprovado pela Direcção da Associação de Paralisia
Cerebral de Odemira aos 15 dias do mês de Setembro de 2010.
A ASSEMBLEIA GERAL
O presente regulamento foi aprovado pela Assembleia Geral da Associação de
Paralisia Cerebral de Odemira aos 21 dias do mês de Setembro de 2010.
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