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Trabalho
Belo Horizonte
Ainda década de 90, foi implementada a Lei nº 9.099/95, que dispõe sobre os
Juizados Especiais Cíveis e Criminais, que amplia o acesso ao poder judiciário.
Dessa forma, os meios alternativos para a resolução de conflitos surgem como uma
solução para o descongestionamento do judiciário.
I - imparcialidade do mediador;
III - oralidade;
IV - informalidade;
VI - busca do consenso;
VII - confidencialidade;
Assim, basta que uma das partes interessadas realize o convite com as
especificações contidas na lei, cabendo a outra parte aceitar ou não o convite.
A Lei de Mediação prevê como rejeitado o convite “[...] se não for respondido em até
trinta dias da data do seu recebimento” (BRASIL, 2015).Estabelece ainda como
mediador extrajudicial: “qualquer pessoa capaz, que tenha a confiança das partes e
se "ja capacitada para fazer mediação, independentemente de integrar qualquer tipo
de conselho, entidade de classe ou associação, ou nele inscrever-se” (BRASIL,
2015).
“poderá atuar como mediador judicial a pessoa capaz, graduada já pelo menos dois
anos em curso de ensino superior de instituição reconhecida pelo Ministério da
Educação e que tenha obtido capacitação em escola ou instituição de formação de
medidores, reconhecida pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de
Magistrados – ENFAM ou pelos tribunais, observados os requisitos mínimos
estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça em conjunto com o Ministério da
Justiça” (BRASIL, 2015).
Prevê no seu Art. 29, a isenção das custas judiciais finais do processo, quando
solucionado o conflito pela mediação antes da citação do réu.
E diz ainda no Art. 26. que “As partes deverão ser assistidas por advogados ou
defensores públicos, ressalvadas as hipóteses previstas nas Leis nos 9.099, de 26 de
setembro de 1995, e 10.259, de 12 de julho de 2001.” (BRASIL, 2015).
Embora o mediador não tenha poder de decisão nos processos ele é peça
fundamental no processo de mediação, vez que apesar de não interferir no litígio,
pois por meios de técnicas apropriadas ira atuar de forma a suscitar questões e
norter a busca para solução dos conflitos
não se envolve no conflito como se fosse ele uma das partes, mas sim sente o
conflito em todas as suas dimensões, percorre o conflito, com os mediados nas suas
sutilezas, para que sejam criados os novos caminhos que transcendam o conflito.
A Lei de Mediação não prevê requisitos técnicos para a atuação de uma pessoa na
mediação extrajudicial. Entretanto, pelo disposto acima, torna-se necessário que o
mediador tenha habilidades necessárias para estimular o dialogo me busca de
soluções dialogadas.
A Lei de Mediação prevê condicionantes para atuação como mediador afim de que
se cumpra o principio da imparcialidade do processo de mediação , no seu Art. 5º
que “Aplicam-se ao mediador as mesmas hipóteses legais de impedimento e
suspeição do juiz”. Ainda, nos termos do Art. 6º, da mesma lei, “O mediador fica
impedido, pelo prazo de um ano, contado do término da última audiência, em que
atuou, de assessora, representar ou patrocinar qualquer das partes”. Isso deve
como forma de proteger a boa-fé no procedimento de mediação, não podendo um
mediador, que conhece as nuances do conflito, pela sua atuação, favorecer
posteriormente uma das partes.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Referências BIBLIOGRÁFICAS