Vous êtes sur la page 1sur 56

Demonstrações

Terminologia
Métodos
Técnicas de Demonstração
Uma demonstração é um argumento válido
que estabelece a verdade de uma sentença
matemática.
Técnicas de Demonstração
Demonstrações servem para:
Verificar se uma determinada implementação
está correta.
Estabelecer se sistemas de operações são
seguros
Mostrar se sistemas de especificações são
consistentes
Técnicas de Demonstração
Uma demonstração é um argumento válido que
estabelece a verdade de um teorema.

Teorema: é uma sentença que se pode demonstrar


que é verdadeira.
Corolário: é um teorema que pode ser estabelecido
diretamente de um teorema que já foi demonstrado.
Lema: teoremas menos importantes que nos ajuda
em outras demonstrações.
Conjectura: é uma sentença que inicialmente é
proposta como verdadeira, usualmente com base
em alguma evidência parcial.
Técnicas de Demonstração
Um teorema é uma proposição do tipo:
p q
a qual, prova-se, é verdadeira sempre que:
p q

“Se x>y, em que x e y são números reais


positivos, então x2 > y2”
“Para todos os números reais positivos x e y,
se x>y então x2 > y2”
Técnicas de Demonstração
A (B U C) = (A B) U (A C)

Hipótese
Se A, B e C são conjuntos quaisquer, então
A (B U C) = (A B) U (A C)
Tese
Técnicas de Demonstração
Para teoremas do tipo p q
Prova Direta
Prova por Contraposição
Prova por Redução ao Absurdo ou simplesmente
Prova por Absurdo
Prova por Indução
Prova Direta
Pressupõe verdadeira a hipótese e, a partir
desta, prova ser verdadeira a tese.
Hipótese verdadeira e tese falsa nunca deve
ocorrer
Prova Direta
1. Assumir que a hipótese é verdadeira.
2. Mostrar que a tese também é verdadeiro
usando:
1. Lemas, definições e teoremas
2. Regras de inferência

Exemplo:
Se A, B e C são conjuntos quaisquer então A
(B U C) = (A B) U (A C)
Prova Direta
Lembrando:
Por definição X = Y se e somente se
X Y e Y X
Por definição, X Y se e somente se todos os
elementos de X também são elementos de Y
Prova Direta
Teorema: Se A, B e C são conjuntos
quaisquer então A (B U C) = (A B) U (A
C)

Temos que provar que


A (B U C) (A B) U (A C)
(A B) U (A C) A (B U C)

Por definição X = Y se e somente se


X Y e Y X
Prova Direta

A (B U C) (A B) U (A C)

Como provar?

Por definição, X Y se e somente se todos os


elementos de X também são elementos de Y
Prova Direta

A (B U C) (A B) U (A C)
Suponha x ∈ A (B U C).
x ∈ A (B U C) definição de intersecção
x ∈ A e x ∈ (B U C) => definição de união
x ∈ A e ( x ∈ B ou x ∈ C) => distributividade sobre e/ou
(x ∈ A e x ∈ B) ou (x ∈ A e x ∈ B) => definição intersecção
x ∈ (A B) ou x ∈ (A C)=> definição de união
x ∈ (A B) U (A C)
Prova Direta

A (B U C) (A B) U (A C)

x ∈ A (B U C) definição de intersecção
x ∈ A e x ∈ (B U C) definição de união
x ∈ A e ( x ∈ B ou x ∈ C) => distributividade sobre e/ou
(x ∈ A e x ∈ B) ou (x ∈ A e x ∈ B) => definição intersecção
x ∈ (A B) ou x ∈ (A C)=> definição de união
x ∈ (A B) U (A C)
Prova Direta

A (B U C) (A B) U (A C)

x ∈ A (B U C) definição de intersecção
x ∈ A e x ∈ (B U C) definição de união
x ∈ A e ( x ∈ B ou x ∈ C) distributividade sobre e/ou
(x ∈ A e x ∈ B) ou (x ∈ A e x ∈ B) => definição intersecção
x ∈ (A B) ou x ∈ (A C)=> definição de união
x ∈ (A B) U (A C)
Prova Direta

A (B U C) (A B) U (A C)

x ∈ A (B U C) definição de intersecção
x ∈ A e x ∈ (B U C) definição de união
x ∈ A e ( x ∈ B ou x ∈ C) distributividade sobre e/ou
(x ∈ A e x ∈ B) ou (x ∈ A e x ∈ C) definição intersecção
x ∈ (A B) ou x ∈ (A C)=> definição de união
x ∈ (A B) U (A C)
Prova Direta

A (B U C) (A B) U (A C)

x ∈ A (B U C) definição de intersecção
x ∈ A e x ∈ (B U C) definição de união
x ∈ A e ( x ∈ B ou x ∈ C) distributividade sobre e/ou
(x ∈ A e x ∈ B) ou (x ∈ A e x ∈ C) definição intersecção
x ∈ (A B) ou x ∈ (A C) definição de união
x ∈ (A B) U (A C)
Prova Direta

A (B U C) (A B) U (A C)

x ∈ A (B U C) definição de intersecção
x ∈ A e x ∈ (B U C) definição de união
x ∈ A e ( x ∈ B ou x ∈ C) distributividade sobre e/ou
(x ∈ A e x ∈ B) ou (x ∈ A e x ∈ C) definição intersecção
x ∈ (A B) ou x ∈ (A C) definição de união
x ∈ (A B) U (A C)

CQD
Relembrando o teorema
Teorema: Se A, B e C são conjuntos
quaisquer então A (B U C) = (A B) U (A
C)

Temos que provar que


OK
A (B U C) (A B) U (A C)
(A B) U (A C) A (B U C)

Por definição X = Y se e somente se


X Y e Y X
Prova Direta

(A B) U (A C) A (B U C)
Suponha x ∈ (A B) U (A C)
Prova Direta

(A B) U (A C) A (B U C)

x ∈ (A B) U (A C) definição de união
x ∈ (A B) ou x ∈ (A C) definição de intersecção
( x ∈ A e x ∈ B) ou ( x ∈ A e x ∈ C) distributividade sobre e/ou
x ∈ A e (x ∈ B ou x ∈ C) definição união
x ∈ A e x ∈ (B U C) definição de intersecção
x ∈ A (B U C)
Prova Direta

(A B) U (A C) A (B U C)

x ∈ (A B) U (A C) definição de união
x ∈ (A B) ou x ∈ (A C) definição de intersecção
( x ∈ A e x ∈ B) ou ( x ∈ A e x ∈ C) distributividade sobre e/ou
x ∈ A e (x ∈ B ou x ∈ C) definição união
x ∈ A e x ∈ (B U C) definição de intersecção
x ∈ A (B U C)
Prova Direta

(A B) U (A C) A (B U C)

x ∈ (A B) U (A C) definição de união
x ∈ (A B) ou x ∈ (A C) definição de intersecção
( x ∈ A e x ∈ B) ou ( x ∈ A e x ∈ C) distributividade sobre e/ou
x ∈ A e (x ∈ B ou x ∈ C) definição união
x ∈ A e x ∈ (B U C) definição de intersecção
x ∈ A (B U C)
Prova Direta

(A B) U (A C) A (B U C)

x ∈ (A B) U (A C) definição de união
x ∈ (A B) ou x ∈ (A C) definição de intersecção
( x ∈ A e x ∈ B) ou ( x ∈ A e x ∈ C) distributividade sobre e/ou
x ∈ A e (x ∈ B ou x ∈ C) definição união
x ∈ A e x ∈ (B U C) definição de intersecção
x ∈ A (B U C)
Prova Direta

(A B) U (A C) A (B U C)

x ∈ (A B) U (A C) definição de união
x ∈ (A B) ou x ∈ (A C) definição de intersecção
( x ∈ A e x ∈ B) ou ( x ∈ A e x ∈ C) distributividade sobre e/ou
x ∈ A e (x ∈ B ou x ∈ C) definição união
x ∈ A e x ∈ (B U C) definição de intersecção
x ∈ A (B U C)
Prova Direta

(A B) U (A C) A (B U C)

x ∈ (A B) U (A C) definição de união
x ∈ (A B) ou x ∈ (A C) definição de intersecção
( x ∈ A e x ∈ B) ou ( x ∈ A e x ∈ C) distributividade sobre e/ou
x ∈ A e (x ∈ B ou x ∈ C) definição união
x ∈ A e x ∈ (B U C) definição de intersecção
x ∈ A (B U C)
Prova por Contraposição
p q ≡ ~q ~p

Exemplo:
Para todos os números Naturais n, se n! > (n+1)
então n>2
Prova por Contraposição
p q ≡ ~q ~p

Exemplo:
Para todos os números Naturais n, se n! > (n+1)
então n>2
Demonstrar o equivalente:
n! > (n+1) n>2
n 2 n! n+1
Prova por Contraposição
p q ≡ ~q ~p

Exemplo:
Para todos os números Naturais n, se n! > (n+1)
então n>2
Demonstrar o equivalente:
n! > (n+1) n>2
n 2 n! n+1
Basta testar os caso n=0, n=1 e n=2
Prova por Redução ao
Absurdo
Quando p q consiste em supor a hipótese
p, supor a negação da tese ~q e concluir por
contradição.

Prova por contra exemplo ou por contradição


Prova por Absurdo

Se 3n+2 é impar, então n é impar.

3n+2 é impar n é impar

p q
Prova por Absurdo

Se 3n+2 é impar, então n é impar.

3n+2 é impar n é impar

1. Assumir que p e ~q são verdadeiras

3n+2 é impar
n é par
Prova por Absurdo

Se 3n+2 é impar, então n é impar.

1. 3n+2 é impar e n é par (p ~q)

Por definição, se n é par então existe um


inteiro k tal que n=2k.
Prova por Absurdo

Se 3n+2 é impar, então n é impar.

1. 3n+2 é impar e n é par

Por definição, se n é par então existe um


inteiro k tal que n=2k.

Isso implica que!!!!


Prova por Absurdo

Se 3n+2 é impar, então n é impar.

1. 3n+2 é impar e n é par

Por definição, se n é par então existe um


inteiro k tal que n=2k.
3n+2 = 3(2k)+2
Prova por Absurdo

Se 3n+2 é impar, então n é impar.

1. 3n+2 é impar e n é par


3n+2 = 3(2k)+2
= 6k + 2
= 2 (3k+1)
= 2 t onde t=(3k+1)
logo 3n+2 é par
Prova por Absurdo

Se 3n+2 é impar, então n é impar.

1. 3n+2 é impar e n é par


3n+2 = 3(2k)+2 = 6k + 2 = 2 (3k+1)
= 2 t onde t=(3k+1)
logo 3n+2 é par
2. Encontramos que ~p é verdadeiro
Prova por Absurdo

Se 3n+2 é impar, então n é impar.

1. 3n+2 é impar e n é par


3n+2 = 3(2k)+2 = 6k + 2 = 2 (3k+1)
= 2 t onde t=(3k+1)
logo 3n+2 é par
2. Encontramos que ~p é verdadeiro
3. Em 1. assumi que p é verdadeiro,
contradição p ^ ~p
Prova por Absurdo

Se 3n+2 é impar, então n é impar.

1. 3n+2 é impar e n é par


3n+2 = 3(2k)+2 = 6k + 2 = 2 (3k+1)
= 2 t onde t=(3k+1)
logo 3n+2 é par
2. Encontramos que ~p é verdadeiro
3. Contradição p ^ ~p. Logo ~q é falso e n é
impar.
Indução
O princípio da indução matemática é um
técnica para lidar com tipos de dados que
têm uma relação de boa ordem, isto é, uma
relação onde todo subconjunto não vazio do
tipo de dado tem um elemento mínimo
segundo essa relação de ordem.
Indução
Base da indução: a proposição p(m)
Hipótese de indução: a proposição p(k)
Passo de indução: a implicação p(k) =>
p(k+1)
Prova Indutiva
Teorema:
Para qualquer n ∈ N, vale que n! = (n2+n)/2
Prova Indutiva
Teorema:
Para qualquer n ∈ N, vale que Σi, 0 i n=
(n2+n)/2
Prova
Base de Indução
Seja k = 0.
0 = (02+0)/2
0 = 0/2
Portanto, p(0) é verdadeira.
Prova Indutiva
Hipótese de Indução:
Suponha que, para algum k ∈ N,
Σi, 0 i k = (k2+k)/2 é verdadeira.
Prova Indutiva
Passo da Indução:
Provar para p(k+1) ou seja
Σi, 0 i k+1) = ((k+1)2+(k+1))/2

1+2+...+k+ (k+1) = ((k+1)2+k+1)/2


Prova Indutiva
Σi, 0 i k+1) =
= 1+2+...+k+(k+1)
= (1+2+...+k)+(k+1) pela hipótese indutiva
= (k2+k)/2+(k+1)
= (k2+k)/2+(2k+2)/2
= (k2+k+2k+2)/2
= ((k2+2k+1)+(k+1))/2
= ((k+1)2+(k+1))/2

Logo: p(k+1):(k+1)! = ((k+1)2+k+1)/2 é verdadeira.


Erros nas Demonstrações
Os erros mais comuns são erros em
aritmética e álgebra básica.
1=2
Seja a,b dois inteiros positivos
Passo Razão
1. a=b dado

Multiplicar ambos os membros por a


1=2
Seja a,b dois inteiros positivos
Passo Razão
1. a=b dado
2. a2 = ab xa

Subtrair b2 de ambos os lados


1=2
Seja a,b dois inteiros positivos
Passo Razão
1. a=b dado
2. a2 = ab xa
3. a2 - b2 = ab - b2 - b2

Fatorar ambos os lados


1=2
Seja a,b dois inteiros positivos
Passo Razão
1. a=b dado
2. a2 = ab xa
3. a2 - b2 = ab - b2 - b2
4. (a-b)(a+b) = b(a-b) fatorar

dividir ambos os lados por (a-b)


1=2
Seja a,b dois inteiros positivos
Passo Razão
1. a=b dado
2. a2 = ab xa
3. a2 - b2 = ab - b2 - b2
4. (a-b)(a+b) = b(a-b) fatorar
5. a+b = b /(a-b)

Substituir a por b
1=2
Seja a,b dois inteiros positivos
Passo Razão
1. a=b dado
2. a2 = ab xa
3. a2 - b2 = ab - b2 - b2
4. (a-b)(a+b) = b(a-b) fatorar
5. a+b = b /(a-b)
6. 2b = b a=b
Dividir por b
1=2
Seja a,b dois inteiros positivos
Passo Razão
1. a=b dado
2. a2 = ab xa
3. a2 - b2 = ab - b2 - b2
4. (a-b)(a+b) = b(a-b) fatorar
5. a+b = b /(a-b)
6. 2b = b a=b
7. 2 = 1 /b
1=2
Seja a,b dois inteiros positivos
Passo Razão
1. a=b dado
2. a2 = ab xa
3. a2 - b2 = ab - b2 - b2
4. (a-b)(a+b) = b(a-b) fatorar
5. a+b = b /(a-b)
6. 2b = b a=b
7. 2 = 1 /b
1=2
Seja a,b dois inteiros positivos
Passo Razão
1. a=b dado
2. a2 = ab xa
3. a2 - b2 = ab - b2 - b2
(a-b)=0 sendo
4. (a-b)(a+b) = b(a-b) fatorar assim não
5. a+b = b /(a-b) podemos fazer
a divisão
6. 2b = b a=b
7. 2 = 1 /b

Vous aimerez peut-être aussi