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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS

DEPARTAMENTO DE COORDENAÇÃO DAS ACTIVIDADES


CIENTÍFICAS

REGULAMENTO DOS TRABALHO DE FINAL DE


LICENCIATURA

Maputo, 2017
1. PREÂMBULO
A Escola Superior de Ciência Náuticas (abreviadamente designada por Escola Náutica) é
uma instituição nacional de ensino superior politécnico público vocacionada na formação
de quadros superiores da Marinha Mercante e da indústria em geral, em concordância
com os padrões estabelecidos pela IMO (International Maritime Organization), através da
convenção STCW 78/95 (International Convention on Standards of training, Certification
and Watchkeeping for Seafares) e Emendas de 2010 e pela lei do Ensino Superior (Lei nᵒ
27/2009).

Foi criada para garantir a formação de técnicos superiores para a indústria marítima,
capazes de produzir, aplicar e difundir criadoramente a cultura, a ciência e as tecnologias
marítimas ao serviço de desenvolvimento do país.

Para uma melhor organização e orientação dos estudantes no fim dos seus cursos, a
Escola Superior de Ciência Náuticas elaborou o presente documento normativo, cujo
cumprimento é obrigatório para todos os cursos ministrados na instituição.

O documento comporta um conjunto de regras e procedimentos que devem ser


obedecidas pelos estudantes elegíveis à culminação do curso.

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SECÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1
Âmbito de Aplicação

O presente regulamento aplica-se ao processo de culminação de estudos a todos os


estudantes dos cursos de graduação da Escola Superior de Ciência Náuticas.

Artigo 2
Definição
1. Trabalho Final de Licenciatura é a forma de culminação do processo de
aprendizagem formal do ciclo de estudos de licenciatura, funcionando simultaneamente
como revelador e síntese das capacidades exigidas nos planos de estudos e estabelecendo
uma relação inter e multidisciplinar com as diferentes áreas científicas que compõem o
currículo, abordando um problema de pesquisa, devidamente delimitado, sob a orientação
de um supervisor/tutor. Nas referências que se seguem, o Trabalho Final de Licenciatura
será designado apenas por Trabalho de Licenciatura.

2. O Trabalho de Licenciatura integra o currículo e culmina com a submissão de um


relatório escrito aprovado pelo supervisor/tutor e um oponente. De seguida o estudante é
submetido a uma apresentação oral e defesa.

3. Relatório é o documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos


em investigação de pesquisa ou que descreve a situação de uma questão técnica ou
científica.

4. Projecto é o documento que apresenta o plano para o desenvolvimento de um trabalho.


Esclarece o objectivo principal e o método como será realizado o trabalho, fornecendo

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todos os elementos importantes para julgar a sua importância, pertinência e suficiência. O
projecto deve ser desenvolvido no penúltimo semestre do curso na disciplina de
Metodologias de Investigação Científica.

SECÇÃO II
CONDIÇÕES DE ACESSO AO TRABALHO DE LICENCIATURA

Artigo 3
Inscrições

1. A inscrição na disciplina de Trabalho de Licenciatura é permitida somente aos


estudantes que tenham frequentado e aprovado a todas as outras disciplinas
curriculares.
2. Em conformidade com o no 1 do presente artigo, a inscrição na disciplina de Trabalho
de Licenciatura tem lugar no início de cada semestre lectivo, no período estipulado
pelo Calendário Académico da Escola Superior de Ciências Náuticas.
3. O estudante pode realizar quantas inscrições forem necessárias ao Trabalho de
Licenciatura desde que não exceda o período máximo previsto pelo Regulamento
Pedagógico e de avaliação, para a conclusão do curso.

Artigo 4
Temas do Trabalho

1. O estudante que estiver nas condições previstas no artigo 3 e que pretenda culminar o
nível de Licenciatura, deve propôr o problema e o tema do seu Trabalho no início do
penúltimo semestre curricular ao Chefe de Departamento Académico (DA) que o
encaminhará à Comissão Científica do respectivo Departamento.
2. Os problemas e os temas a serem propostos podem também advir de:
a. projectos de investigação;
b. empresas/instituições públicas/privadas;
c. propostas dos DA's.

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3. Compete a Comissão Científica do Departamento analisar, aprovar ou recomendar
uma revisão do tema proposto num prazo máximo de 15 (quinze) dias.
4. Os temas devem ser apresentados sob forma de projecto de Trabalho com a devida
fundamentação;
5. O projecto do Trabalho de Licenciatura, deve abordar de forma resumida o trabalho
que se pretende realizar e a sua relevância e não deve ultrapassar 10 páginas,
respeitando a estrutura do guião do Trabalho de Licenciatura;
6. A mudança de tema e/ou opção é da responsabilidade do estudante e está
condicionada à satisfação dos requisitos indicados no artigo 3 do presente
regulamento.

Artigo 5
Supervisão do Trabalho

1. O Trabalho de Licenciatura é elaborado sob supervisão de um docente ou de um


especialista na área, internos ou externos à Escola Náutica, aprovados pelo Chefe do
Departamento, ouvido o parecer da Comissão Científica do Departamento.
2. O estudante que escolha um supervisor externo deverá ter um co-supervisor interno, de
modo a que se garanta o cumprimento escrupuloso dos regulamentos internos da Escola
Náutica.

Artigo 6
Mudança do Supervisor
1. A mudança de supervisor do Trabalho de Licenciatura poderá ocorrer por iniciativa
quer do estudante quer do supervisor.
2. A mudança do supervisor deverá ser feita por meio de um requerimento dirigido ao
Chefe do DA, fundamentando os motivos.

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SECÇÃO III
DAS RESPONSABILIDADES

Artigo 7
Funções do Supervisor

1. As funções do supervisor são apenas de orientação do trabalho por forma a valorizar a


independência do trabalho do estudante.
2. O Supervisor deve:
a. Conhecer e comprometer-se a respeitar o Regulamento do Trabalho de
Licenciatura;
b. Disponibilizar tempo para consultas e fornecer ao estudante as orientações
necessárias para a elaboração do trabalho;
c. Apoiar na identificação das fontes para revisão bibliográfica;
d. Verificar o cumprimento do plano de trabalho, introduzindo atempadamente as
correcções necessárias;
e. Dar o seu parecer em carta fechada sobre o Trabalho a ser entregue à Comissão
Científica com uma nota de classificação quantitativa do Trabalho;
f. O Supervisor deve observar a correspondência entre o Trabalho realizado e o seu
projecto;
g. Observar os métodos científicos de análise aplicados e a resolução dos
problemas;
h. Incentivar a capacidade criadora, originalidade, independência, iniciativa e
habilidade do estudante;
i. Manter o Chefe do Departamento informado sobre o progresso do trabalho;
j. Observar a capacidade do estudante em aplicar os conhecimentos adquiridos
durante o período de estudo e de adquirir individualmente novos conhecimentos.

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Artigo 8
Deveres do Supervisando

1. É de carácter obrigatório a comparência do(s) estudante(s) ao(s) encontro(s)


marcado(s) pelo(s) respectivo(s) Supervisor(es).
2. É dever do estudante:
a. Acolher, em tempo, as sugestões e as correcções possíveis durante o processo
de elaboração do Trabalho de Licenciatura;

b. Ser criativo;

c. Cumprir com os prazos dados pelo supervisor;

d. Apresentar as suas inquietações relacionadas com o trabalho;

e. Revelar capacidade de interpretação e argumentação;

f. Participar nos seminários organizados pelo Departamento para a apresentação


do estado de evolução do Trabalho de Licenciatura;

g. Realizar o trabalho de forma honesta e cuidadosa.

h. Aplicar métodos de investigação científica na pesquisa de soluções para os


problemas colocados pelo Tema.

i. Aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso e demonstrar capacidade


de investigação e inovação.

j. Submeter o relatório final do Trabalho de Licenciatura, corrigido e assinado pelos


membros do júri, em formato digital no departamento, preferivelmente em PDF e
em CD ou DVD.

Artigo 9
Responsabilidades do Departamento Académico

1. Realizar atempadamente contactos com os docentes de forma a sensibilizá-los para a


supervisão dos trabalhos;

2. Nomear os supervisores, ouvida a Comissão Científica do Departamento;

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3. A Comissão Científica do Departamento será responsável pela aprovação dos temas
dos Trabalhos de Licenciatura.

SECÇÃO IV
CONDIÇÕES E PRAZOS DE ENTREGA DA MONOGRAFIA

Artigo 10
Condições de entrega do Trabalho de Licenciatura

1. A versão definitiva do relatório do Trabalho de Licenciatura deve ser entregue, aos


respectivos Departamentos, após aprovação pelo supervisor.
2. O Departamento só recebe o relatório do Trabalho de Licenciatura dos estudantes
aprovados em todas as disciplinas curriculares dos respectivos cursos.
3. O número de exemplares do Trabalho de Licenciatura a ser entregue é de 4.
4. No acto da entrega, o estudante deve portar consigo dois termos de entrega do
relatório do Trabalho de Licenciatura, que serão assinados pelo assistente do DA.
Após assinados, um dos termos de entrega deverá ficar na posse do DA.
5. O Departamento deve, posteriormente, encaminhar os relatórios dos Trabalhos de
Licenciatura entregues pelos estudantes à sua Comissão Científica.

Artigo 11
Prazo de Entrega do relatório do Trabalho de Licenciatura ao Departamento

1. Cada estudante deve entregar a sua proposta de tema e problema de pesquisa no fim
da segunda/terceira semana do início das aulas do primeiro semestre do quarto ano.

2. No fim do semestre o estudante deverá entregar o projecto como forma de validação


da nota média da disciplina de MIC (Metodologias de Investigação Científica).

3. Só aprovará na disciplina de MIC caso o projecto seja considerado ter nota positiva e
com todas as correcções efectuadas.

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4. Após a recepção do projecto, o estudante, tem uma semana para apresentar um plano
de trabalho ao supervisor.

5. O prazo normal para a conclusão Trabalho de Licenciatura é de um semestre lectivo


depois da data indicada no número 1 do presente artigo; O estudante que não tenha
entregue o relatório até a data limite reprova à disciplina Trabalho de Licenciatura.

6. O estudante pode solicitar ao Chefe do Departamento, até duas semanas antes do fim
do prazo de entrega do relatório, a prorrogação do prazo de realização do Trabalho de
Licenciatura.

7. A decisão sobre a prorrogação do prazo de entrega será tomada uma vez ponderadas
as razões evocadas pelo estudante e se julgadas procedentes devendo para tal ter no
mínimo um parecer favorável do supervisor.

8. A prorrogação não pode ultrapassar 1 mês.

9. A reprovação obriga o estudante a fazer um novo projecto, podendo no entanto


continuar com o tema anterior nas seguintes condições cumulativas:

a. apenas ter reprovado uma vez com esse tema;

b. estar, na opinião do supervisor, o trabalho bastante adiantado ou o tema ser de


grande interesse para a empresa/instituição que o solicitou e as condições para a
sua conclusão em tempo útil serem substancialmente diferentes das que levariam
a sua reprovação;

10. O estudante obrigado a mudar de tema está sujeito às mesmas condições de


disponibilidade de tema e supervisor que os que se inscrevem pela primeira vez,.

11. O estudante que não tiver concluído o trabalho no prazo acima referenciado, deverá
renovar a sua inscrição no semestre subsequente, na Secretaria da Escola;

12. A Renovação da inscrição, para a realização do trabalho do fim do curso, está sujeita
ao pagamento de uma taxa especial a ser fixada pelo Departamento de Administração
e Finanças.

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SECÇÃO V
APROVAÇÃO DA MONOGRAFIA PARA A DEFESA

Artigo 12

1. A apresentação oral e defesa do Trabalho de Licenciatura é antecedida de uma pré-


avaliação pelo Júri, até 15 dias após a sua recepção;

2. O Júri é composto por três membros, nomeadamente, o Presidente, o Oponente e o


Supervisor;

3. Os elementos do Júri são nomeados pelo Director-Geral Adjunto sob proposta dos
Departamentos e com a aprovação da Direcção Pedagógica;

4. Os relatórios dos Trabalhos de Licenciatura, aprovados para a defesa, serão


encaminhados para tal efeito;

5. Os relatórios dos Trabalhos de Licenciatura, não aprovados após a avaliação do Júri,


serão devolvidos aos respectivos estudantes para efeitos de correcção e melhorias;

6. O estudante com o trabalho sujeito a correcção tem 30 dias para o fazer e submetê-lo
novamente ao respectivo Departamento;

7. O estudante que não cumprir com os números anteriores, reprova a disciplina.

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SECÇÃO VI
NORMAS, PROCEDIMENTOS E FORMAS DE AVALIAÇÃO DOS
TRABALHOS DE LICENCIATURA

Artigo 13
Normas, Procedimentos e Formas de Avaliação

1. As normas, os procedimentos e as formas de avaliação dos Trabalhos de Licenciatura


constam dos anexo 1, 2, 3, 9, 10 e 11.

2. O relatório escrito tem um peso de 60% e a apresentação oral e defesa de 40% na


classificação final.

3. O conjunto de diretrizes gerais para a realização de citações em texto e referências


bibliográficas nos trabalhos científicos da Escola Náutica devem respeitar
rigorosamente o manual baseado no Publication Manual of the American
Psychological Association, 6th edition1, anexo a este Regulamento.

SECÇÃO VII
FRAUDE ACADÉMICA

Constitui fraude académica toda a manifestaçãos que vise falsear os resultados da


avaliação incluindo Plágio.

Artigo 14
Plágio

O Plágio traduz-se na:

1
American Psychological Association. (2010). Publication Manual of the American Psychological
Association. Washington DC, USA: APA.

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a. apropriação indevida de obra intelectual de outrem ou de uma parte da obra sem
citar e referenciar a fonte, portanto, assumindo como de sua autoria;
b. apresentação de qualquer tipo de trabalho académico (projecto de pesquisa,
trabalho para a obtenção do grau de licenciatura, ensaio e outros) como próprio,
mas que tenha sido escrito por outra pessoa.

Artigo 15
Sansões

Todas as situações de tentativa ou de fraude, detectadas, serão punidas com a anulação do


elemento de avaliação em causa e divulgação do ocorrido na comunidade estudantil
podendo o estudante inscrever-se no semestre subsequente ou ser expulso.

Artigo 16
Recurso ou Defesa do Estudante

1. Notificado o estudante, sobre qualquer uma das situações de fraude constantes do


artigo 14.º, tem o mesmo direito à apresentação de um recurso num período de 5 dias
úteis, contados a partir do dia da notificação.

2. A não apresentação do recurso implica a validação da decisão tomada.

SECÇÃO VIII
PROVAS DE DEFESA DO TRABALHO DE LICENCIATURA

Artigo 17
Defesa do Trabalho de Licenciatura
1. A apresentação e defesa do Trabalho de Licenciatura é um acto público.
2. As provas de defesa dos Trabalhos de Licenciatura serão prestadas perante um
Júri.
3. A composição do Júri e a data da defesa serão tornadas públicas, 15 dias antes da
data da Defesa.
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Artigo 18
Duração da Defesa
O acto da defesa tem uma duração de até 55 minutos, devendo incluir as seguintes fases:
a. Leitura do anexo 12 (3 minutos);
b. Considerações do Supervisor (5 minutos);
c. Apresentação oral do trabalho (15 minutos);
d. Colocação de questões pelos membros do Júri e defesa do Trabalho e respostas
do(a) Candidato(a) (20 minutos);
e. Intervalo e deliberação da nota pelos membros do Júri (10 minutos).
f. leitura da acta (2 minutos).

Artigo 19
Aprovação
1. Considera-se aprovado o estudante cuja classificação, no trabalho de defesa, seja
igual ou superior a dez (10) valores.
2. A nota do Trabalho de Licenciatura é dada a conhecer ao estudante após a
deliberação do júri.

SECÇÃO IX
DEPÓSITO DO TRABALHO DE LICENCIATURA NA ESCN

Artigo 20
Depósito do TL
1. Após a apresentação e aprovação, o estudante tem 30 dias para incorporar as
correcções sugeridas pelos membros do Júri;

2. Findo o período acima referido, o graduado deverá entregar um CD ou DVD com a


Monografia e 3 cópias físicas, assinadas por todos os membros do júri, do respectivo
Departamento.

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SECÇÃO X
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 21
Monitoria da Aplicação das Normas para os Trabalhos de Licenciatura
O Departamento de Coordenação das Actividades Científicas é responsável pela correcta
aplicação das normas constantes deste documento;

Artigo 22
Casos Omissos
Todos os casos omissos ou duvidosos serão resolvidos por Despacho da Directora-Geral
da Escola Superior de Ciências Náuticas.

Artigo 23
Entrada em vigor
O presente Regulamento entra em vigor imediatamenteapós a sua aprovação

Maputo, Janeiro de 2017

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ANEXOS

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ANEXO 1

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS


DEPARTAMENTO DE COORDENAÇÃO DAS ACTIVIDADES
CIENTÍFICAS

GUIÃO PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO PARA


TRABALHO DE LICENCIATURA

Comissão Científica

Maputo, Fevereiro de 2017

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I. A QUEM SE DEVE DIRIGIR?

Qualquer trabalho científico é dirigido a todos aqueles que se interessem pelo tema do
trabalho, sejam estes académicos, profissionais da área ou de áreas afins. Portanto, a obra
deve ser escrita correctamente obedecendo todasasregras normativas para a sua
elaboração que, por sua vez, devem ser claras e concisas para o proponente da obra.

II. COMO SE DEVE REDIGIR?

O trabalho científico é redigido usando linguagem técnica, clara, simples e correcta, pelo
que, ao proponente obriga-se a:
- Observar a regra da concisão(evitar períodos longos e fazer parágrafos com
frequência);
- Respeitar a regra da precisão (usar os termos e conceitos com propriedade e
explicá-los aquando da sua primeira utilização);
- usar adequadamente a pontuação evitando o sinal de reticências (apenas para
enumerações não concluídas) e os pontos de exclamação;
- Predominar a regra da impessoalidade (utilizar o plural majestático “nós” em
vez de “eu”)
- não colocar artigos antes dos nomes próprios dos autores citados, gerando uma
falsa e pretensiosa impressão de familiaridade;
- não aportuguesar nomes de baptismo estrangeiros a não ser os sancionados pela
tradição (ex: Shuntar);
- Observar a regra de bom senso (não usar calão ou expressões da gíria popular).

III. NOTAS DE RODAPÉ

As notas de rodapé (ou de fim de página) servem para:


- acrescentar indicações bibliográficas de reforço a um assunto discutido no texto;
- fazer referências a outras fontes a que se remete para confronto;
- introduzir urna citação de reforço que no texto viria perturbar a leitura;
- ampliar e/ou corrigir afirmações que se fizeram no texto;
- fornecer a tradução de uma citação que foi feita em língua estrangeira;

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- pagar dívidas, ou seja, agradecer contributos teóricos de outros.

IV. FORMATAÇÃO DO TEXTO

O aspecto do texto é importante no que diz respeito às margens, aos parágrafos, aos
sublinhados, aos títulos dos capítulos, aos espaços entre linhas; às abreviaturas e siglas,
aos algarismos, à pontuação e acentuação.
Existem algumas normas gerais que devem ser consideradas na redação de um texto para
o tornar atraente, mas muito depende de quem escreve, especialmente no que diz respeito
à manutenção de um critério uniforme em todo o trabalho.
1. Capa em cartolina branca, conforme ANEXO 1.
2. O texto de um trabalho académico processado em computador deve utilizar
caracteres de tamanho doze (para o tipo de letra Times New Roman que deverá
servir como referência) com 1,5 espaços entre as linhas. Os espaços que separam
capítulos e subcapítulos devem ser maiores;
3. As margens devem ser de 3 cm ao alto e à esquerda e de 2,5 cm em baixo e à
direita. Nenhum elemento contido no texto deve ultrapassar essas margens. O
texto deve estar justificado a esquerda e a direita;
4. Por convenção, a única cor admitida num trabalho (salvo trabalhos na área das
expressões visuais, claro está) é a cor preta, excepção feita aos gráficos e imagens
que podem conter colorações suaves - a regra de ouro, nesta e noutras matérias, é
a da sobriedade;
5. A paginação deve ser feita na margem inferior do lado direito das páginas. A
numeração será romana até à lista de abreviaturas (caso haja) e árabe a partir do
início do texto (Introdução);
6. O relatório do Trabalho de Licenciatura pode ser divido em Capítulos e
Subcapítulos;
7. Os títulos dos capítulos devem aparecer centrados e escritos com MAIÚSCULAS,
neste caso levam numeração romana. A Introdução e a Conclusão não devem ser
antecedidas de qualquer numeração;

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8. Os subcapítulos ficam recolhidos em parágrafo e levam numeração árabe. Serão
escritos com minúsculas. Desta forma, teríamos: I.1.; I.1.1.; I.2.; I.2.1.; I.1.1.;
II.1.2.; II.1.3.; etc.;
9. Os capítulos e subcapítulos devem ser escritos em negrito. Pode-se ainda
prescindir da palavra “capítulo” quando se opta, exclusivamente, por uma
numeração à qual se segue um título qualquer;
10. Todos os documentos apresentados nos anexos e apêndices devem ser sempre
identificados com um número de série romano ou árabe, um título e a referência
completa da sua fonte (quando aplicável).
11. Usa-se o itálico para escrever palavras estrangeiras (ou do latim) que não se
traduzem para português, como por exemplo sine qua non, praxis, know how,
background, versus, staff, performance, feedback, boom, software, hardware, etc.;
12. As abreviaturas podem ser usadas desde que se anexe um quadro para as
descodificar (Índice de Abreviaturas). Quando o número de abreviaturas utilizado
não justificar a construção de um quadro, deve-se, aquando da primeira utilização,
escrever a abreviatura dentro de parênteses após a expressão que quer significar.
13. O mesmo se refere às siglas, que, ou são sempre escritas com pontos entre as
letras ou sempre sem pontos. Exemplo: UA ou U.A. para designar a
UniãoAfricana.
14. As abreviaturas dos meses devem obedecer ao seguinte critério: escrevem-se
somente as três primeiras letras de cada um deles, com excepção do mês de Maio
que se escreve por inteiro;
15. Os sublinhados devem ser usados com parcimónia para destacar conceitos ou
ideias, sabendo que o seu exagero lhes retira a função de destaque e estraga o
aspecto do texto. Pela mesma razão convém que não sejam extensos;
16. Os algarismos utilizados para exprimir quantidades devem ser usados do seguinte
modo: escrever o algarismo árabe para valores inferiores a 9 e escrevê-los por
extenso para valores iguais ou superiores a dez; as datas escrevem-se sempre com
os algarismos árabes (como 2003) e os séculos sempre com algarismos romanos
(séc. XX);
17. As unidades de medidas devem estar no Sistema Internacional de Unidades (SI).

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18. As equações e as fórmulas devem ser colocadas numa nova linha e centradas em
relação ao texto. Se necessário as fórmulas devem ser referenciadas com
numeração.

Exemplo:
X + Y = Z (1)
19. A pontuação e a acentuação devem ser rigorosamente cumpridas, tendo em conta que
Moçambique ainda não ratificou o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa em
vigor.
20. O material gráfico e as ilustrações devem ser escritos em MS Word, com as seguintes
configurações:
- fonte Times New Roman, tamanho10;
- duas opções de largura (8,5 cm ou 16 cm);
- a preto e branco ou a cores;
- devem apresentar-se incorporados ao longo do texto;
- o título de tabelas deve ser apresentado em Times New Roman, tamanho 10, a
negrito, por cima da tabela. O mesmo deve acontecer com a fonte de onde foi
retirada a tabela, ficando esta localizada em baixo da tabela;
- a legenda de figuras e gráficos bem como a fonte de onde foram retirados deve ser
apresentada em Times New Roman, tamanho 10, a negrito, por baixo da figura
ou gráfico;
- numeradas de forma sequencial em numeração árabe diversa para tabelas e
figuras.

21. Os relatórios a submeter a aprovação deverão ter, excluindo eventuais anexos,


elementos pré-textuais e pós-textuais, um minímo de 40 e um máximo de 50 páginas.

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V. ESTRUTURA DOS TRABALHOS

A estrutura de um trabalho pode variar em função do teor do mesmo. Assim, uma


dissertação, tese e monografia diferem-se, em alguns aspectos, em relação a um projecto
de trabalho, a um relatório e a um ECL. Existem, não obstante, alguns elementos que
figuram em todos os trabalhos e que, como tal, devem ser conhecidos para a sua
adequada utilização.
- Capa do trabalho, na qual figuram alguns elementos indispensáveis como:
(entidade, título e subtítulo, teor do trabalho, local e data da realização);
- Folha de rosto: é folha em tudo igual à capa mas, que inclui, geralmente,
elementos identificadores adicionais tais como: o grau, a disciplina, o autor, o
orientador, o âmbito no qual o trabalho foi realizado;
- Agradecimentos: é uma nota de agradecimento a todos aqueles que colaboraram
na elaboração do trabalho (desde o orientador aos sujeitos inquiridos, passando
pelos revisores do texto, facultadores de documentação/informação, etc.);
- Resumo, deverá conter, sucintamente, as questões/informações mais importantes
que foram tratadas no trabalho, (deverá ser uma súmula dos objectivos, dos
métodos utilizados, dos resultados alcançados, da discussão e das conclusões).
Deve estar situado antes da Introdução;
- Índice, onde se discriminam os capítulos e subcapítulos, tal como aparecem no
trabalho (indicação correcta das páginas, das palavras e da numeração constantes
no texto). Constam, igualmente, do índice a lista das figuras e/ou das tabelas e
gráficos utilizados no decorrer do trabalho e colocados em anexo, ou seja, após a
colocação do índice geral seguem-se-lhe todos os outros índices necessários;

- Introdução, contém: o tema devidamente especificado; os objectivos geral e


específicos; a delimitação da abordagem (localização no tempo e no espaço
histórico, geográfico ou cognitivo); as justificações; e o objecto, a formulação do
problema; as hipóteses e variáveis; os pressupostos teóricos; a descrição dos
métodos e técnicas utilizadas.

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- Corpo ou Desenvolvimento do Trabalho é a parte mais extensa do trabalho e
deve conter o desenvolvimento de todas as ideias a que foi feita referência na
introdução: a revisão da literatura; a definição de conceitos e de noções; a análise
e a interpretação dos dados.

- Conclusão: traduz a súmula completa, clara e objectiva de todos os dados,


pormenores e achados importantes colhidos e discutidos durante a elaboração do
trabalho. As conclusões são elaboradas de acordo com os objectivos específicos
traçados para responder o objectivo geral. Deve ainda sugerir novas áreas de
reflexão e apontar as lacunas deixadas pelo trabalho.

- Bibliografia: trata-se da enumeração completa, pela habitual ordem alfabética de


apelidos, de todos os materiais directa ou indiretamente utilizados na pesquisa.
Pode ser dividida segundo os diversos tipos de fontes consultadas: Fontes
manuscritas e Fontes impressas; Bibliografia Geral e Bibliografia Específica.
- Apêndice(s): incluem-se aqui todos os materiais elaborados ou comentados pelo
investigador, tais como quadros, tabelas, ilustrações, gráficos, organogramas, …
Em suma, todos os materiais utilizados no decorrer da elaboração do trabalho mas
que, parcial ou totalmente, são da responsabilidade do autor.

- Anexo(s): inserem-se aqui os documentos auxiliares (não elaborados pelo autor)


que serviram de base ao estudo ou facilitam o processo de compreensão do(s)
objectivo(s) da pesquisa.

Tendo em conta os objectivos que presidiram à presente recolha de informação e como


forma de facilitar a consulta, apresenta-se, em anexo, de um modo esquemático, a
estruturação que, convencionalmente, mais se adopta em Publicações ou Trabalhos
Científicos, Teses, Monografias e Dissertações, Projetos, Relatórios e Portefólios.

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VI. ADVERTÊNCIAS FINAIS

Um trabalho não é um exercício de corte e colagem das ideias e palavras de outros


autores e, como tal, não podem ser admitidos trabalhos que sejam mera cópia/recorte de
outros. Quando em fase de conclusão, deve-se fazer uma revisão cuidadosa do texto para
eliminar as gralhas e os erros (se se detectarem erros posteriormente à edição, deve-se
anexar uma corrigenda ou errata). Tal revisão cuidadosa requer tempo, razão pela qual
qualquer trabalho deve ser ultimado alguns dias antes da data marcada para entrega.

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BIBLIOGRAFIA

American Psychological Association. (2010). Publication manual of the American


Psychological Association (6ª ed.). Washington: Edição de autor.
Bell, J. (1997). Como Realizar um Projecto de Investigação. Lisboa: Gradiva
Publicações. Bogdan, R., & Biklen, S. (1994). Investigação Qualitativa em Educação:
Uma Introdução à Teoria e aos Métodos. Porto: Porto Editora.
Carmo, H., & Ferreira, M. M. (1998). Considerações finais. In Metodologia da
Investigação (pp.266-270). Lisboa: Universidade Aberta.
Eco, U. (1991). Como se faz uma tese em Ciências Humanas. Lisboa: Editorial Presença.
Fernandes, A J. (1993). Métodos e Regras para Elaboração de trabalhos Académicos e
Científicos. Porto: Porto Editora.
Ferrari, A. T. (1982). A Redacção do Informe Científico. In Metodologia da Pesquisa
Científica (pp.282-303). São Paulo: McGraw-Hill.
Frada, J. (1993). Guia Prático para elaboração e apresentação de Trabalhos Científicos
(3ª ed.). Lisboa: Edições Cosmos.
Gil, A. C. (1995). O Relatório da pesquisa. In Métodos e Técnicas de Pesquisa Social
(pp.191-201). São Paulo: Editora

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Modelo da Capa
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS
DEPARTAMENTO DE RÁDIO
(Times New Roman 15 negrito)

TEMA
(Times New Roman 16 negrito)

NOME DO CANDIDATO
(Times New Roman 14 negrito)

LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELECTRÓNICA E DE


TELECOMUNICAÇÕES
(Times New Roman 14 normal)

Local, mês e ano


(Times New Roman 14 normal)

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Modelo da Folha de Rosto
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS
DEPARTAMENTO DE RÁDIO
(Times New Roman 15 negrito)

TEMA
(Times New Roman 16 negrito)

SUPERVISOR (ES):
ENGº DIONÍSIO ALBERTO MACAVE
ENGº MOREIRA FERNANDES CESARINO NHABANGUE
(Times New Roman 14 negrito)

REALIZADO POR:
LUÍS AFONSO RAFAEL DE BARROS
(Times New Roman 14 negrito)

LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELECTRÓNICA E DE


TELECOMUNICAÇÕES
(Times New Roman 14 normal)

Local, mês e ano


(Times New Roman 14 normal)

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DECLARAÇÃO DE AUTORIA

Eu, Luís Paulo Massinga, declaro por minha honra que o presente trabalho é da minha
autoria e nele observei os requisitos e recomendações da Escola Superior de Ciências
Náuticas, concernentes à elaboração de trabalhos de investigação cientifíca.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.

Maputo, 09 de Setembro de 2016


______________________________________
Luís Paulo Massinga

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AGRADECIMENTOS

Deverão incluir-se nesta secção todos os agradecimentos a prestar às pessoas que, directa
ou indirectamente, auxiliaram na realização do trabalho.

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ANEXO 2
CONTROLO DA EXECUÇÃO DO TRABALHO DE
LICENCIATURA

1. O controlo da execução do TL é efectuado pelos supervisores através de encontros


regulares com o estudante;
2. Os encontros de trabalho do estudante com o(s) supervisor(es) da Escola Náutica não
podem ser espaçados de mais de 15 dias. Exceptuam-se os casos em que o estudante
e⁄ou os supervisores estejam impossibilitados de comparecer, por motivos justificados
e devidamente notificados ao Chefe do Departamento;
3. Para cada visita deverá ser sempre produzida uma acta conforme o modelo
apresentado no Anexo 5. A acta deve ser assinada pelos supervisores e o pelo
estudante;
4. Caso se detectem situações anómalas como a falta constante aos encontros de
trabalho ou atrasos injustificados em relação ao plano de trabalho, o estudante ficará
imediatamente reprovado lançando-se esse resultado numa acta de exame. Caso estas
situações ocorram posteriormente à época de exames, o Departamento deve elaborar
uma acta de exame especial para a reprovação;
5. Mensalmente a equipa de trabalho (supervisores e estudante) deve preencher o
Relatório de Progresso constante no ANEXO 6;
6. O supervisor principal deve manter a Comissão Científica do Departamento
informada do progresso do estudante e de quaisquer situações anómalas que se
verifiquem. Esta informação poderá ser feita através da cópia da acta de reunião ou
do relatório de progresso;
7. Cerca de dois meses após o início do TL o estudante deve fazer uma apresentação
oral do problema e das vias consideradas para a sua resolução perante os
supervisores, membros da Comissão Científica do Departamento, docentes e outros
interessados;
8. Se o TL estiver a decorrer normalmente, sem grandes alterações em relação ao plano
de trabalho inicial (ou com alterações devidamente justificadas), o supervisor deverá

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indicar, em cerca de três meses após o início do TL, a data previsível da conclusão do
mesmo;

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ANEXO 3
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE LICENCIATURA

1. No fim da realização do Trabalho de Licenciatura e para efeitos de avaliação o


estudante procederá à entrega ao Departamento de 4 exemplares do relatório,
recebendo um termo com a indicação da data da entrega (Anexo 7). Na mesma
ocasião, o estudante procederá a entrega do resumo do relatório do TL de acordo com
o anexo 8.

2. A avaliação do TL é feita:

a. no relatório entregue pelo estudante (as normas para a apresentação do relatório


estão contidas no Anexo 1).

b. na apresentação oral do relatório e sua defesa perante um júri

3. A avaliação do TL será feita em fichas próprias, ou com apoio delas, conforme se


indica nos anexos: Anexo 9 e 10.

4. O Chefe do Departamento indicará o oponente, em dois dias úteis, que poderá ser da
Escola Náutica ou um técnico de fora da instituição.

5. Os supervisores e o oponente deverão apresentar os seus pareceres sobre o relatório,


por escrito, no prazo de quinze dias, após a recepção dos exemplares do relatório. Os
pareceres devem conter uma análise crítica do trabalho e concluir se deve ser aceite
ou se é necessário que seja revisto;

6. Satisfeito o disposto no número 9 do presente artigo e sendo os pareceres positivos,


o Chefe do Departamento proporá a data da defesa pública.

7. Após confirmação da data da defesa pelo Director da Divisão Pedagógica, o Chefe


do Departamento dará a devida publicidade ao evento, devendo existir um intervalo
de uma a três semanas entre o anúncio da defesa e a sua realização;

8. Caso algum dos pareceres seja negativo, o Chefe do Departamento informará o


estudante das correcções a fazer, fixando nova data para a entrega. O prazo da nova
entrega não deve exceder um mês.

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9. A publicidade constará de avisos a serem distribuídos e afixados nos departamentos
Escola Náutica. O aviso deve conter as seguintes informações:

a. curso;

b. nome do estudante;

c. titulo do trabalho;

d. a data, hora e local da defesa;

e. a composição do júri e

f. terá como anexo o resumo do relatório do TL, entregue juntamente com o


relatório.

10. A defesa do TL só pode ser marcada uma vez o estudante tenha concluído com
sucesso todas as disciplinas curriculares do curso.

11. O júri, nomeado pelo Director da Faculdade, poderá ter de 4 a 5 elementos, devendo
integrar:

a. Director da Divisão Pedagógica;

b. Chefe do Departamento;

c. Os supervisores;

d. oponente.

12. O júri atribuirá uma classificação, de acordo com a escala em vigor na Escola
Náutica tomando em consideração as componentes do relatório, da apresentação
feita pelo candidato e da defesa (Anexo 11).

13. O júri decidirá a classificação final por consenso, cabendo ao presidente do júri
interpretar o consenso formado. Apenas será dado conhecimento público da
classificação final atribuída, devendo os membros do júri considerar como
confidencial o processo da deliberação.

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14. Para cada TL defendido será feita uma pauta de exame.

15. O resumo do relatório apresentado pelo estudante será enviado para a Biblioteca
da Escola Náutica para arquivo em ficheiro adequado.

16. Para os trabalhos com a classificação de MUITO BOM será enviada uma cópia
para a biblioteca da Escola Náutica.

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ANEXO 4
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS
DEPARTAMENTO DE RÁDIO

TERMO DE ATRIBUIÇÃO DE TEMA DE TRABALHO DE LICENCIATURA

Referência do Tema: Data:

1. Tema:

2. Descrição Sumária do Trabalho a Desenvolver

3. Local de Realização:

4. Supervisores

Nome Assinatura

Da Escola Náutica

De outra instituição

5. Datas Chave

Entrega do Tema: Previsão de Conclusão:

Declaro que recebi o tema do Trabalho de Licenciatura na data acima indicada.

Nome:_____________________________ Assinatura:____________________

Maputo, ____ de _________ de 20__


Presidente da Comissão Científica Visto do Chefe do Departamento
__________________________ ______________________________

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ANEXO 5
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS
DEPARTAMENTO DE RÁDIO

ACTA DE ENCONTROS
Referência do Tema: Data:

1. Agenda

2. Resumo do encontro

3. Recomendações

4. Data do encontro seguinte:

5. Presenças

Supervisor

Co-supervisor

Estudante

Outros

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ANEXO 6
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS
DEPARTAMENTO DE RÁDIO

RELATÓRIO DE PROGRESSO
Referência do Tema: Data:

1. Actividades Planificadas

Actividade Prazo Previsto

1.

2.

3.

2. Controle de Execução

Actividade Data Estágio (%) Observações Rúbrica

1.

2.

3. Indicação tentativa da data de conclusão do Trabalho de Licenciatura (4º encontro):

4. Assinaturas

Supervisor

Co-supervisor

Estudante

Outros

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ANEXO 7
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS
DEPARTAMENTO DE RÁDIO

TERMO DE ENTREGA DO RELATÓRIO

Declaro que o estudante finalista_____________________________________________,


entregou no dia ___/____/____, quatro cópias ddo relatório do seu Trabalho de
Licenciatura com referência________________________________________________.
intitulado:_______________________________________________________________
_______________________________________________________________________

Maputo, _______de __________________de _______

Assistente do Departamento Chefe do Departamento

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ANEXO 8
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS
DEPARTAMENTO DE RÁDIO

FICHA-RESUMO DO TRABALHO DE LICENCIATURA

Referência do tema: ______________________________________________________

Tema:__________________________________________________________________

Autor:__________________________________________________________________

Supervisores: ____________________________________________________________
________________________________________________________________________

RESUMO
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

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ANEXO 9
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS
DEPARTAMENTO DE RÁDIO

LICENCIATURA EM _____________________________________________________

F1 - GUIA DE AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO ESCRITO DO


TRABALHO DE LICENCIATURA

Nome do estudante: __________________________________________________________


Tema:______________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
1. Resumo
1.1.Apresentação dos pontos chave no resumo
(clareza,organização,correlação com o apresentado) 1 2 3 4 5
Secção1 sub-total (máx:5)
2. Organização (estrutura) e explanação
2.1.Objectivos 1 2 3 4 5
2.2.Introdução, antecedentes e pesquisa bibliográfica
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2.3.Metodologias 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2.4.Resultados, sua análise e discussão 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2.5.Conclusões e aplicação dos resultados
(recomendações) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Secção 2 sub-total (máx:45)
3. Argumentação
3. 1.Criatividade e originalidade 1 2 3 4 5
3.2.Rigor 1 2 3 4 5
3.3.Análise crítica, evidência e lógica 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
3.4.Relação objectivos/métodos/resultados/conclusões
1 2 3 4 5
3.5.Relevância 1 2 3 4 5
Secção3 sub-total (máx:30)
4. Apresentaçãoe estilo da escrita
4.1.Legibilidade e organização 1 2 3 4 5
4.2.Ilustração e qualidade das figuras e tabelas 1 2 3 4 5
4.3.Estilo da escrita (fluência do texto, uso da língua e gramática)
1 2 3 4 5
4.4.Fontes bibliográficas (citação correcta, referências, etc) 1 2 3 4 5
Secção 4 sub-total (máx:20)
Total de pontos (max:100) Nota (=Total*0.2)

O ___________________________
Data:____/____/_______

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ANEXO 10
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS
DEPARTAMENTO DE RÁDIO

LICENCIATURA EM _____________________________________________________

F2 – GUIA DE AVALIAÇÃO DA APRESENTAÇÃO ORAL E DEFESA

Nome do estudante: __________________________________________________________


Tema:______________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
1. Introdução
1.1.Apresentação dos pontos chave na Introdução
(Contexto e importância do trabalho) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Secção 1 sub-total (max:10)
2. Organização e explanação
2.1.Objectivos 1 2 3
2.3.Metodologia 1 2 3 4
2.4.Resultados, sua análise e discussão 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2.5.Conclusões e aplicação dos resultados
(recomendações) 1 2 3 4 5 6 7 8
Secção 2 sub-total (max:25)
3. Estilo da apresentação
3. 1. Uso efectivo do tempo 1 2 3 4 5
3.2.Clareza, tom, vivacidade e entusiasmo 1 2 3 4 5
3.3.Uso e qualidade dos audio-visuais 1 2 3 4 5
Secção 3 sub-total(max:15)
4. Defesa
4.1.Exactidão nas respostas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
4.2.Domínio dos conceitos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
4.3.Confiança e domínio do trabalho realizado 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
4.4.Domínio do significado e aplicação dos resultados
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
4.5.Segurança nas intervenções 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Secção 3 sub-total (max:50)

Total de pontos (max:100) Nota(=Total*0,2)

O ______________________________________________________________________

Data:____/_____/_______
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ANEXO 11
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS
DEPARTAMENTO DE RÁDIO

LICENCIATURA EM _____________________________________________________

F3 - FICHA DE AVALIAÇÃO GLOBAL

Nome do estudante:_________________________________________________________
Tema:____________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

AVALIADOR CLASSIFICAÇÃO OBTIDA PESO


Relatório escrito (F1) N1= A = 0.6

Apresentação e defesa do trabalho (F2) N2= B = 0.4

CLASSIFICAÇÃO FINAL = N1*A+N2*B

OS MEMBROS DO JÚRI:
O Presidente do júri

O Oponente

Os Supervisores

Data:____/_____/_______

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ANEXO 12
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS
DEPARTAMENTO DE RÁDIO

DISCURSO DE ABERTURA DA SESSÃO DE DEFESA DO TRABALHO DE


DIPLOMA

Estimados Docentes
Caros Estudantes
Minhas Senhoras e Meus Senhores

Tenho a honra de declarar aberta a sessão de Defesa do Trabalho de Diploma do(a)


Candidato(a) Neidy Mandimba do Curso de Licenciatura em Engenharia Electrónica e
de Telecomunicações, tendo como título:

------------------------------------------------------------------------------------------------------

O Júri é composto por 3 membros, nomeadamente: por mim, Dr. Rodrigues Fazenda, na
qualidade de presidente do júri, pelo Dr. Mário Nico, na qualidade de Oponente e pelo
Dr. João Santos, na qualidade de Supervisor.

Para a realização da presente sessão foram verificadas e estão em conformidade as


seguintes informações: a situação administrativo-financeira da candidata, o histórico das
avaliações, o histórico das inscrições em disciplinas, sendo a última a Culminação de
Estudos, o objecto desta sessão.

O(A) candidato(a) Neidy Mandimba apresentou em tempo útil o Relatório do Trabalho


de Licenciatura cuja componente escrita foi avaliada pelo júri com nota positiva.

Hoje a nossa sessão estará subdividida em 5 momentos: 1) Considerações do Supervisor


(5 minutos); 2) Apresentação do Trabalho pelo(a) Candidato(a) (15 minutos); 3)
colocação de questões pelos membros do Júri e defesa do trabalho e respostas do(a)

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Candidato(a) (20 minutos); 4) Intervalo e deliberação da nota pelos membros do Júri (10
minutos); 5) Leitura da Acta de Avaliação do Trabalho de Licenciatura (2 minutos).

Maputo, 15 de Fevereiro de 2017

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