Vous êtes sur la page 1sur 88

ANDRÉ ELIAS

ARTUR PAVANATI
GILSON JOSÉ DOLINSKI
JEFERSON QUEIROZ TOMAZ
KILDER DE ARRUDA MONTEIRO
LUCAS DE CAMARGO
VINÍCIUS ALVES DE SOUZA SILVA

AUTOMAÇÃO DE UMA CADEIRA DE BEBÊ PARA


AUTOMÓVEIS

São Bernardo do Campo


2015
ANDRÉ ELIAS
ARTUR PAVANATI
GILSON JOSÉ DOLINSKI
JEFERSON QUEIROZ TOMAZ
KILDER DE ARRUDA MONTEIRO
LUCAS DE CAMARGO
VINÍCIUS ALVES DE SOUZA SILVA

AUTOMAÇÃO DE UMA CADEIRA DE BEBÊ PARA


AUTOMÓVEIS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Faculdade Anhanguera de Tecnologia de São Bernardo,
como requisito parcial para a obtenção do título de
bacharel em “Engenharia Eletrônica”.

Orientador: Prof. Anderson Iop

São Bernardo do Campo


2015
Dedicamos este trabalho aos nossos familiares
e amigos que nos apoiaram nesse momento de
muita dedicação e trabalho, e compartilham dos
nossos sonhos e felicidades.
AGRADECIMENTOS

A Deus, que nos deu força e sabedoria.

Aos professores e colegas de curso, que contribuíram para a realização deste


trabalho com toda a atenção e conhecimento necessários.

Agradecimentos especiais as nossas famílias e amigos, pela paciência e


carinho.

A toda equipe da Faculdade Anhanguera de Tecnologia de São Bernardo.


A mente que se abre a uma nova ideia jamais
voltará ao seu tamanho original.
Albert Einstein
ELIAS, André; PAVANATI, Artur; DOLINSKI, Gilson José; TOMAZ, Jeferson Queiroz;
MONTEIRO, Kilder de Arruda; CAMARGO, Lucas de; SILVA, Vinícius Alves de Souza.
Automação de uma cadeira de bebê para automóveis. 2015. 87 f. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Eletrônica) – Faculdade Anhanguera
de Tecnologia de São Bernardo, São Bernardo do Campo, 2015.

RESUMO

A tecnologia para prevenir acidentes fatais é muito usada na indústria automobilística


tais como: air bag, freios ABS e outros. O estudo feito pelo centro de estudos
automotivos mostra que o air bag reduz em 14% a possibilidade de morte do motorista
e 11% entre os passageiros e o que freio ABS evitaria 81% dos riscos de colisões a
70km/h, porém um dispositivo para evitar o esquecimento de um bebê no interior do
veículo que usa a cadeira de segurança, ainda não é obrigatório por ser considerado
um acessório que está fora dos componentes integrantes do automóvel e existir um
fator humano muito alto. Estudos apontam que entre 15 e 25 crianças morrem por
hipertermia por ano e mesmo com temperaturas externas baixas o efeito de dentro do
carro sempre é mais alto podendo atingir até o dobro da temperatura externa em 30
minutos. Por esta razão, iniciou-se este projeto que tem como foco evitar o
esquecimento de um bebê que está sentado em sua cadeira no interior veículo. Para
que o objetivo deste projeto seja alcançado, foram colocados em pratica
conhecimentos tecnológicos adquiridos no curso de Engenharia Eletrônica. O projeto
foi desenvolvido observando-se os motivos que levam o esquecimento do bebê dentro
do automóvel e os dados sobre este assunto sempre concluem que a quebra da rotina
diária foi o principal fator, onde um dos responsáveis pelo bebê normalmente não
efetuava a tarefa de transporte do mesmo, e a rotina e outras preocupações diárias
se somam e resultam em uma tragédia fatal. Sabendo como é o procedimento normal
para colocar e retirar o bebê da cadeira, foram estudadas várias alternativas de como
supervisionar e avisar o esquecimento do bebê na cadeira. Este projeto utilizara
tecnologia de microprocessadores que é a central do processamento dados. Os sinais
de entrada que estão ligados ao microprocessador que faz a supervisão do estado
dinâmico do bebê na cadeira e o relaciona com os sinais básicos de funcionamento
do carro. Os sinais de saída são o resultado da lógica programa instalado no
microprocessador que se comunica com uma interface GSM capaz de enviar SMS e
localização, com interface bluetooth que envia mensagens diretas pré-programadas,
interface de RF emitindo um sinal físico ao chaveiro que vibra e com a central de
alarme do carro disparando a buzina, destravando as portas e abaixando as janelas.
Todas as ações respeitam um tempo pré-programado, sendo a última fase a abertura
completa do carro para que a vida do bebê seja preservada. Em todas as simulações
os resultados foram satisfatórios, porém não é possível contemplar o imponderável
fator humano e afirmar que o projeto salvará vidas, o intuito é ser um acessório que
auxilia na rotina diária.

Palavras-chave: Cadeira de Bebê. Morte. Rotina. Tecnologia. Segurança.


ELIAS, André; PAVANATI, Artur; DOLINSKI, Gilson José; TOMAZ, Jeferson Queiroz;
MONTEIRO, Kilder de Arruda; CAMARGO, Lucas de; SILVA, Vinícius Alves de Souza.
Automação de uma cadeira de bebê para automóveis. 2015. 87 f. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Eletrônica) – Faculdade Anhanguera
de Tecnologia de São Bernardo, São Bernardo do Campo, 2015.

ABSTRACT

The technology to prevent fatal accidents is widely used in the automotive industry
such as air bags, ABS brakes and others. The study by automotive research center
shows that the air bag reduces by 14% the possibility of death of the driver and 11%
among the passengers, and that anti-lock braking system would avoid 81% of the risks
of collisions at 70km/h, but a device to avoid oblivion of a baby inside the car using the
safety seat, it is not mandatory to be considered an accessory that is outside the
automobile integral components and there is a very high human factor. Studies show
that between 15 and 25 children die from heat stroke each year and even at low
outdoor temperatures the effect of the car is always higher and can reach up to double
the outside temperature in 30 minutes. For this reason, this project focuses began
avoid forgetting a baby is sitting in his chair inside the vehicle. For the purpose of this
project is reached, they were put into practice technological knowledge acquired in the
course of Electronic Engineering. The project was developed by observing the reasons
why the baby from oblivion in the car and data on this subject always conclude that
breaks the daily routine was the main factor where one of those responsible for the
baby usually not effected the transport task the same, and the routine and other daily
concerns add up and result in a fatal tragedy. Knowing, as is the normal procedure for
inserting and removing the baby chair, they have been considered as alternatives to
supervise and advise the baby from oblivion in the chair. This project had used
microprocessor technology that is the central processing data. Input signals that are
connected to the microprocessor that makes the supervision of the dynamic state of
the baby in the chair and relates to the basic signs of car operation. The output signals
are the result of the logic program on the microprocessor that communicates with a
GSM interface able to send SMS and location with bluetooth interface that sends
preprogrammed direct messages, radio frequency interface emitting a physical sign to
keychain that vibrates and the central car alarm triggering the horn, unlocking the doors
and lowering the windows. All actions respect a pre-programmed time, the last phase
of the full opening of the car so that the baby's life is preserved. In all simulations, the
results were satisfactory, but you cannot contemplate the unthinkable human factor
and say that the project will save lives, the purpose is to be an accessory that helps in
daily routine.

Key-words: Baby Seat. Death. Routine. Technology. Security.


LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – ARQUITETURA MICROCONTROLADOR PIC.................................... 17


FIGURA 2 – GRAVADOR DE PIC ............................................................................ 19
FIGURA 3 – CDMA – GSM ....................................................................................... 20
FIGURA 4 – CARTÃO SIM ....................................................................................... 20
FIGURA 5 – GIWU .................................................................................................... 23
FIGURA 6 – GPRS ................................................................................................... 24
FIGURA 7 – LOCALIZAÇÃO VIA GPRS.................................................................. 24
FIGURA 8 – LOGOTIPO DO BLUETOOTH ............................................................. 26
FIGURA 9 – CIRCUITO PIC 18F4520 ...................................................................... 29
FIGURA 10 – SENSOR DE CARGA ........................................................................ 32
FIGURA 11 – DIMENSÕES DO SENSOR DE CARGA ............................................ 33
FIGURA 12 – SENSORES DE EFEITO HALL ......................................................... 34
FIGURA 13 – DIAGRAMA DE CONEXÃO DO CINTO DA CADEIRA DE BEBÊ .... 34
FIGURA 14 – SENSOR DE TEMPERATURA TF41 WIKA ...................................... 35
FIGURA 15 – LIGAÇÃO DO MÓDULO DO ALARME ............................................. 36
FIGURA 16 – CONFIGURAÇÃO DO MÓDULO ....................................................... 36
FIGURA 17 – MÓDULO GSM................................................................................... 37
FIGURA 18 – DETALHE DO MÓDULO GSM .......................................................... 38
FIGURA 19 – SIM900 ............................................................................................... 39
FIGURA 20 – DIAGRAMA FUNCIONAL DO SIM900 .............................................. 39
FIGURA 21 – MÓDULO TRANSMISSOR COM O CIRCUITO IMPRESSO HT12E . 40
FIGURA 22 – MÓDULO RECEPTOR COM O CIRCUITO IMPRESSO HT12D ....... 41
FIGURA 23 – FORMA DE ONDE DA MODULAÇÃO ASK ...................................... 42
FIGURA 24 – A DIREITA CIRCUITO DO MÓDULO TRANSMISSOR E A
ESQUERDA CIRCUITO DO MÓDULO RECEPTOR ................................................ 42
FIGURA 25 – MODULO BLUETOOTH HC-06 ......................................................... 44
FIGURA 26 – DISPLAY DE LCD .............................................................................. 44
FIGURA 27 – PLATAFORMA DE DESENVOLVIMENTO MAXTRON R2.00-FS .... 45
FIGURA 28 – ARQUITETURA DA PLACA DE DESENVOLVIMENTO ................... 47
FIGURA 29 – MIKROC FOR PIC.............................................................................. 48
FIGURA 30 – PROTEUS – ISIS................................................................................ 49
FIGURA 31 – PROTEUS – ARES ............................................................................ 49
FIGURA 32 – ARQUITETURA DO APP INVENTOR ............................................... 50
FIGURA 33 - FONTE DE ALIMENTAÇÃO ............................................................... 52
FIGURA 34 - CIRCUITO DE SINAL DIGITAL .......................................................... 53
FIGURA 35 - CIRCUITO ANALÓGICO .................................................................... 54
FIGURA 36 – CIRCUITO LCD .................................................................................. 54
FIGURA 37 - CIRCUITO PUSH BUTTON ................................................................ 55
FIGURA 38 - CIRCUITO MICROCONTROLADOR .................................................. 56
FIGURA 39 – FLUXOGRAMA DE FUNCIONAMENTO ........................................... 57
FIGURA 40 - ÍCONE DO APLICATIVO .................................................................... 58
FIGURA 41 – APLICATIVO SMARTPHONE............................................................ 59
LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 – CLASSES DE POTÊNCIA DO BLUETOOTH.................................... 28


QUADRO 2 – RECURSOS DO DISPOSITIVO ......................................................... 29
QUADRO 3 – FUNÇÃO DE CADA PINO ................................................................. 30
QUADRO 4 – ESPECIFICAÇÕES DO SENSOR DE CARGA ................................. 33
QUADRO 5 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO MÓDULO DE ALARME ........... 36
QUADRO 6 – MENSAGENS DE FUNCIONAMENTO .............................................. 61
QUADRO 7 – MENSAGENS DE ERRO ................................................................... 62
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ABS Anti-lock Braking System

ADC Analog Digital Converter

AM Modulação em Amplitude

ANATEL Agência Nacional de Telecomunicações

ASK Amplitude Shift-Keying

AUC Autentication Center

BSC Base Station Controller

BSS Base Station System

BTS Base tranceiver station

CDMA Code Division Multiple Access

CMOS Complementary Metal Oxide Semiconductor

EIR Equipament Identity Register

FH Frequency Hopping

GIWU GSM Interworking Unit

GMSC Gateway Móbile Services Switching Center

GPIO General Purpose Input/Output

GPRS General Packet Radio Services

GSM Global System for Mobile Communication

HLR Home Location Register

I/O Entradas/Saídas

ICSP In-Circuit Serial Programming

IDE Integrated Development Environment

ISM Industrial, Scientific, Medical

ISP Internet Service Provider


ISS Estação Espacial Internacional

LAN Local Area Network

LCD Liquid Crystal Display

LED Light Emitting Diode

MS Mobile Station

MSC Mobile Services Switching Center

MSN Mobile Service Node

MXE Message Center

OMS Organização Mundial da Saúde

OSS Operation and Support System

PIC Programmable Interface Controller

PWM Pulse Width Modulation

RF Rádio Frequência

SIG Special Interest Group

SIM Subscriber Identity Module

SMT Surface Mounted Tecnology

SS Switching System

UART Universal Asynchronous Receiver/Transmitter

USB Universal Serial Bus

VLR Visitor Location Register

Wi-Fi Wireless Fidelity


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 14
1.1 OBJETIVOS ................................................................................................... 14
1.2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................. 14
1.3 METODOLOGIA ............................................................................................. 15
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO ....................................................................... 15
1.4.1 Introdução ............................................................................................... 15
1.4.2 Fundamentação Teórica .......................................................................... 15
1.4.3 Componentes Eletrônicos e Softwares.................................................... 16
1.4.4 Projeto Final e Funcionamento ................................................................ 16
1.4.5 Conclusão ............................................................................................... 16
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................... 17
2.1 MICROCONTROLADORES PIC .................................................................... 17
2.2 COMUNICAÇÃO GSM ................................................................................... 19
2.2.1 Arquitetura GSM ...................................................................................... 20
2.2.2 Base Station System ............................................................................... 22
2.2.3 Operation and Support System ............................................................... 22
2.2.4 General Packet Radio Services (GPRS) ................................................. 23
2.3 COMUNICAÇÃO VIA RÁDIO FREQUÊNCIA ................................................. 25
2.4 COMUNICAÇÃO BLUETOOTH ..................................................................... 26
2.4.1 Origem da palavra bluetooth ................................................................... 26
2.4.2 Desafio .................................................................................................... 27
2.4.3 Conclusão ............................................................................................... 28
3 COMPONENTES ELETRÔNICOS E SOFTWARES ......................................... 29
3.1 MICROCONTROLADOR PIC ......................................................................... 29
3.2 SENSOR DE CARGA ..................................................................................... 32
3.2.1 Acionamento ........................................................................................... 32
3.2.2 Especificações Técnicas do Sensor de Carga ........................................ 33
3.3 CINTO DE SEGURANÇA ............................................................................... 33
3.4 SENSOR DE TEMPERATURA ...................................................................... 34
3.5 MODULO DE ALARME .................................................................................. 35
3.5.1 Acionamento ........................................................................................... 35
3.5.2 Especificações Técnicas do Alarme ........................................................ 36
3.6 MÓDULO GSM ............................................................................................... 37
3.6.1 SIM900 .................................................................................................... 38
3.7 CHAVEIRO ..................................................................................................... 39
3.7.1 Módulo de Transmissão .......................................................................... 39
3.7.2 Módulo de Recepção............................................................................... 40
3.7.3 Protocolo de Modulação .......................................................................... 41
3.7.4 Desenvolvimento da Placa (Chaveiro) .................................................... 42
3.8 MÓDULO BLUETOOTH ................................................................................. 43
3.9 INTERFACE LOCAL....................................................................................... 44
3.10 KIT ELETRÔNICO .......................................................................................... 44
3.10.1 Plataforma de desenvolvimento .............................................................. 45
3.10.2 Arquitetura da placa de desenvolvimento ................................................ 46
3.11 MIKROC PRO FOR PIC ................................................................................. 47
3.12 PROTEUS ...................................................................................................... 48
3.12.1 ISIS.......................................................................................................... 48
3.12.2 ARES....................................................................................................... 49
3.13 MIT APP INVENTOR ...................................................................................... 50
3.13.1 App Inventor Designer ............................................................................. 51
3.13.2 App Inventor Blocks Editor ...................................................................... 51
4 PROJETO FINAL E FUNCIONAMENTO .......................................................... 52
4.1 CIRCUITO ELETRÔNICO .............................................................................. 52
4.1.1 Fonte de Alimentação.............................................................................. 52
4.1.2 Entradas Digitais ..................................................................................... 52
4.1.3 Entrada Analógica ................................................................................... 53
4.1.4 LCD ......................................................................................................... 54
4.1.5 Circuito Push Button ................................................................................ 55
4.1.6 Microcontrolador ...................................................................................... 55
4.2 LÓGICA DE FUNCIONAMENTO ................................................................... 56
4.3 APLICATIVO PARA SMARTPHONE.............................................................. 57
4.3.1 Bluetooth ................................................................................................. 59
4.3.2 Login........................................................................................................ 60
4.3.3 Cadastro de Telefones ............................................................................ 60
4.4 INTERFACE LOCAL....................................................................................... 61
4.4.1 Status ...................................................................................................... 61
4.4.2 Menu ....................................................................................................... 62
5 CONCLUSÃO .................................................................................................... 63
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 64
APÊNDICES ............................................................................................................. 67
APÊNDICE A – CIRCUITO IMPRESSO DA CADEIRA DE BEBÊ ......................... 68
APÊNDICE B – PROGRAMA DO MICROCONTROLADOR PARA TESTE DO
MÓDULO GSM ...................................................................................................... 72
APÊNDICE C – PROGRAMA DO MICROCONTROLADOR PARA CONTROLE DA
CADEIRA DE BEBÊ .............................................................................................. 76
ANEXOS ................................................................................................................... 83
ANEXO A – CIRCUITO IMPRESSO DA PLACA DE DESENVOLVIMENTO ........ 84
ANEXO B – CIRCUITO ELETRÔNICO DA PLACA DE DESENVOLVIMENTO .... 85
ANEXO C – CIRCUITO ELETRÔNICO DO MÓDULO GSM ................................. 86
14

1 INTRODUÇÃO

Quem ainda não se assustou terrivelmente ou se solidarizou com a notícia de


que um pai ou uma mãe esqueceu a criança no banco de trás do carro? Deve ser a
pior sensação do mundo. Mas não é incomum.
Seres humanos são passiveis de erros a todo o momento, e uma das causas,
se não a maior delas está ligada ao sequestro emocional (distração) de características
curiosas ou estressantes que tenhamos passado antecedendo ao erro. Sendo assim,
no fim do projeto teremos uma ferramenta capaz de eliminar qualquer chance de um
condutor esquecer uma criança a bordo da cadeira infantil do seu veículo, graças ao
sistema de comunicação desenvolvido reunindo recursos da área da automação como
forma de advertência ao condutor.

1.1 OBJETIVOS

Tem-se por finalidade o projeto de um produto destinado a prevenção da morte


de crianças pelo seu esquecimento ou abandono dentro de carros. A constituição
deste projeto agrega um conjunto de elementos distintos que compõem a grade do
curso de Engenharia Eletrônica em um único desenvolvimento.
Para alcançar o objetivo principal do projeto compreende-se que o produto
permita ao motorista a segurança necessária para que ele não venha a esquecer o
bebê dentro do veículo por meio de um processo que desencadeia uma sequência de
comunicações entre a cadeirinha de bebê, o carro e dispositivos que acompanham o
motorista, após ele ter desligado e saído do veículo.

1.2 JUSTIFICATIVA

Segundo o Departamento de Meteorologia e Ciências Climáticas da


Universidade Estadual de San Jose, desde 1998, em média 37 crianças morrem todos
os anos por insolação ao serem esquecidas dentro veículos nos Estados Unidos
(NULL, 2015). No Brasil, não existem dados publicados para esse tipo de morte,
porém notícias sobre tragédias envolvendo crianças deixadas em carros são
frequentemente relatadas na mídia.
Procurando evitar que mais mortes como essas ocorram, este trabalho tem por
15

finalidade a criação de um dispositivo capaz de detectar o esquecimento de uma


criança, avisar os responsáveis deste esquecimento e em caso de urgência tomar
decisões que salvem a vida dessa criança.

1.3 METODOLOGIA

A concepção deste trabalho está fundamentada em algumas atividades que


possuem o propósito de criar um produto capaz de evitar o esquecimento de crianças
dentro de veículos automotores. Primeiramente são descritas as tecnologias
primordiais a concepção deste projeto. Em seguida, são definidos e especificados
todos os materiais e softwares necessários para a construção e desenvolvimento do
produto. E por fim, é apresentado o resultado final do projeto contendo a sua estrutura
eletrônica com as interligações entre os componentes, lógica de funcionamento e
sistema de comunicação entre os dispositivos, e as interfaces com o usuário.

1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO

Este trabalho está estruturado com base em cinco capítulos, os quais são
encadeados visando a apresentação e explanação do conteúdo da forma mais clara,
lógica e direta possível. Os capítulos estão organizados conforme os itens a seguir:

1.4.1 Introdução

O primeiro capítulo faz uma introdução ao conteúdo abordado levantando a


importância da segurança com crianças presentes em veículos automotores em
situações que ocorrem esquecimento ou abandono pelos pais e responsáveis. Neste
capítulo também é apresentado, de uma forma geral, o produto desenvolvido
responsável em evitar que as crianças sejam esquecidas nos veículos ou em casos
de abandonos que cheguem a óbito. Este capítulo ainda traz consigo as
características relacionadas a este trabalho, assim como, os objetivos a serem
atingidos, a justificativa do tema e a metodologia adotada.

1.4.2 Fundamentação Teórica

No segundo capítulo apresentam-se os conceitos básicos das principais


16

tecnologias utilizadas na criação do produto tema deste trabalho. Primeiramente o


enfoque é sobre o microcontrolador Programmable Interface Controller (PIC), cérebro
do projeto que possui toda a lógica de funcionamento, interpretação dos dados
externos (sensores, comandos e parâmetros), comunicação com outros dispositivos
e acionamento de periféricos. Na sequência a abordagem é sobre as tecnologias
usadas na comunicação entre o microcontrolador e outros dispositivos, entre elas
estão Groupe Special Mobile (GSM), Rádio Frequência (RF) e Bluetooth.

1.4.3 Componentes Eletrônicos e Softwares

Na sequência, o capítulo 3 apresenta de forma detalhada os componentes


eletrônicos e o ambiente de desenvolvimento que são utilizados no projeto. A
aplicação de cada componente ou software dentro do projeto é descrita, assim como,
o motivo de sua escolha.

1.4.4 Projeto Final e Funcionamento

O capítulo 4 encerra o desenvolvimento do trabalho apresentando o resultado


final do projeto. No início, o projeto da placa eletrônica e todas as interligações entre
esta placa e os demais componentes são relatados. Em seguida, a lógica de
funcionamento e a estrutura dos programas construídos são exibidas. E ao final, as
interfaces com o usuário são listadas e detalhadas.

1.4.5 Conclusão

Por fim, no quinto capítulo, são apresentadas as conclusões e considerações


finais relativos ao projeto desenvolvido, como também, sugestões para futuros
trabalhos.
17

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 MICROCONTROLADORES PIC

Inicialmente é preciso entender como o microcontrolador PIC funciona. Na


Figura 1 está ilustrado de uma melhor forma suas funções e características internas:

Figura 1 – Arquitetura Microcontrolador PIC

Fonte: http://www.boscojr.com (2015)

Desta forma percebe-se que o microcontrolador é uma espécie de


microcomputador em apenas um chip que consegue transformar linhas de instrução
em ações, ou seja, consegue através de sua programação controlar circuitos de
potência ou comando através de componentes eletromecânicos, o mais interessante
desta tecnologia é que é uma tecnologia aberta a qual pode ser melhorada e aceita
periféricos que aumentam sua capacidade de diversificação, transformando esta
tecnologia em algo multifuncional (SILVA, 2006).
É preciso ter um conhecimento básico sobre a sua arquitetura Harvard, ou seja,
18

como ele é formado. Ele tem como principal característica, o acesso à memória de
dados de modo separado em relação à memória de programa, enquanto uma
instrução está sendo executada, a seguinte está sendo lida, trazendo agilidade no
processo, para melhor entendimento enquanto uma ação está sendo executada a
outra está sendo preparada para posteriormente ser executada (SILVA, 2006).
O que diferencia os tipos de microcontroladores, são as quantidades de
memórias internas (programa e dados), velocidade de processamento, quantidade de
pinos de entrada/saída (I/O), alimentação, periféricos e set de instruções.
O alto desempenho da família de microcontroladores PIC pode ser atribuído as
seguintes características de arquitetura RISC:
a) Todas as instruções com palavras simples;
b) Instruções de apenas um ciclo de máquina;
c) Mapa de Registradores versátil;
d) Palavra de instrução Longa;
e) Arquitetura de instruções em “Pipeline”;
f) Conjunto de instruções reduzido;
g) Conjunto de instruções ortogonal (simétrico).
Seus programas podem ser escritos em um bloco de notas ou MPLAB IDE que
já é editor e simulador do programa. A linguagem é baseada em assembly, nela
necessitamos que contenha as informações de configurações do microcontrolador
PIC e a lógica desejada.
Diferente da maioria dos dispositivos, os seus softwares de comunicação são
disponíveis gratuitamente, ou seja, antes de fazer um alto investimento em hardwares,
você consegue baixar e treinar o uso de seu simulador para posteriormente partir para
a etapa de execução de um projeto.
Para conseguir passar sua programação para o microcontrolador, temos o
gravador de PIC que pode ser adquirido ou pode ser confeccionado de forma simples
da mesma forma que seus softwares livres, encontra-se disponível diversos data
sheets que ensinam a sua confecção, este gravador transforma os impulsos
eletrônicos ativados pelo software gravador, na porta seriais/paralela para os pinos do
nosso microcontrolador (ZANCO, 2008).
19

Figura 2 – Gravador de PIC

Fonte: http://www.boscojr.com (2015)

Esta gravação é feita de forma serial/paralela/Universal Serial Bus (USB), ou


seja, após codificar os comandos em números hexadecimais, agora transcodifica-os
em impulsos elétricos seriais para a gravadora, que vai atingir os níveis de tensões
necessários para possibilitar a transferência dos códigos para dentro da memória de
dados do PIC (ZANCO, 2008).
Assim conseguimos a um baixo custo, em um espaço mínimo, diversas
aplicações para um microcontrolador PIC, que reúne um conjunto diferenciado que
pode ser usado em diversos tipos de automação, residencial, comercial e industrial,
tornando sua utilidade muito ampla tanto no desenvolvimento de produtos em série
como no desenvolvimento de novos projetos e situações únicas e atípicas a um baixo
custo e alto retorno.

2.2 COMUNICAÇÃO GSM

O GSM é um padrão digital para telefonia celular. Em 1982 foi criada a primeira
rede GSM e entrou em operação em 1991 na Finlândia desde então se tornou um
padrão na Europa e depois nos EUA e por isso no mundo. No Brasil em 1990, o Rio
de Janeiro tornou-se a primeira cidade brasileira a usar a telefonia celular, logo depois
foram criadas as operadoras de Telebrasilia e a Telesp celular em 1991 e 1993
20

respectivamente, em 1997 começa a operar o primeiro serviço celular digital nacional


(BERNAL, 2002).

Figura 3 – CDMA – GSM

Fonte: www.tvsatelite.com.br (2015)

O GSM se divide em três tipos de frequência a GSM 900, GSM 1800, GSM
1900. A frequência mais comum é GSM 900, as outras frequências GSM1900 e GSM
1800 foram criadas em 1990 devido a disputa de mercado entre a Europa e os Estados
Unidos. Por ser uma rede global o GSM faz o roaming entre áreas automaticamente
e com este sistema foi criado o cartão Subscriber Identity Module (SIM). Neste cartão
de memória é possível armazenar todos os dados internos do celular como número e
agenda telefônica sendo somente necessário a troca do SIM em caso de troca do
celular (SVERZUT, 2008).

Figura 4 – Cartão SIM

Fonte: www.teleco.com.br (2015)

2.2.1 Arquitetura GSM

A arquitetura do GSM é uma rede com diversas interfaces independentes. Esta


característica contribui para que os desenvolvedores trabalhem apenas na interface
21

desejada sem influenciar nas restantes e também liberam os operadores a adquirir


qualquer equipamento de diversos fornecedores que estejam no padrão GSM
(SVERZUT, 2008).
A arquitetura GSM é dividida em três grandes sistemas: Switching System (SS),
Base Station System (BSS) e Operation and Support System (OSS).

2.2.1.1 Switching System

Sistema responsável para realizar chamadas e funções especificas, abaixo


segue os subitens deste sistema.

2.2.1.2 Home Location Register (HLR)

É um banco de dados utilizado para gerenciar e armazenar a lista de assinantes


da operadora.

2.2.1.3 Mobile Services Switching Center (MSC)

É o Sistema que faz as chamadas telefônicas e tarifações, ele está integrado


com o Visitor Location Register (VLR).

2.2.1.4 Visitor Location Register (VLR)

O VLR é um banco de dados que trabalha em conjunto com o HLR. Neste


banco contém informações da localidade do assinante dinamicamente e sempre que
o mesmo utilizar a rede haverá uma troca de informações entre os VLR e o HLR.
Quando o HLR é acionado haverá atualização de informação do assinante no VLR.
Quando o VLR está atualizado o MSC utiliza estas informações para tarifação.

2.2.1.5 Autentication Center (AUC)

Responsável pela autenticação e segurança da rede e do assinante e mantém


sigilo na conversação.
22

2.2.1.6 Equipament Identity Register (EIR)

O EIR é um banco de dados que contém informações sobre o aparelho. Usado


em caso de roubo ou perda para bloqueio dos serviços.

2.2.2 Base Station System

Todos os serviços de ondas de rádio são executados neste sistema. Este


sistema é subdividido em Base Station Controller (BSC) e Base Tranceiver Station
(BTS).
O BSC controla todas as funções referentes entre o MSC e o BTS e controla a
frequência de rádio.
Um grupo de BTS é controlado pelo BSC. O BTS manipula a interface com a
móbile station. O BTS é um equipamento necessário para prover um serviço em cada
célula numa rede.

2.2.3 Operation and Support System

O OSS é o gerenciador do sistema que integram a rede GSM, fazendo a


conexão entre o SS e o BSS.
Os outros elementos adicionais são:

2.2.3.1 Message Center (MXE)

O MXE é um nó que provê integração de voz, fax, e envio de mensagens do


tipo Short Message Service (SMS).

2.2.3.2 Mobile Service Node (MSN)

O MSN é um nó que manipula o serviço de rede inteligente nos celulares.

2.2.3.3 Gateway Mobile Services Switching Center (GMSC)

O GMSC é um gateway usado para conectar duas redes (MSC E GSM).


23

2.2.3.4 GSM Interworking Unit (GIWU)

O GIWU são dois hardware e software e devido a existência do GIWU que


podemos transmitir a comunicação de dados e conversação numa rede. Este sistema
é localizado fisicamente no MSC/VLR.

Figura 5 – GIWU

Fonte: www.logicengenharia.com.br/mcamara (2015)

2.2.4 General Packet Radio Services (GPRS)

O General Packet Radio Services (GPRS) é um serviço de pacotes dados do


GSM através do qual acessamos a internet pelo protocolo internet (IP).
24

Figura 6 – GPRS

Fonte: www.logicengenharia.com.br/mcamara (2015)

O GPRS com o protocolo IP mantém as comunicações entre Mobile Station


(MS) e o Internet Service Provider (ISP) ou uma Local Area Network (LAN) corporativa.
O GPRS proporcionou também uso de multimídia pelo celular. O sistema GPRS
possui várias funcionalidades. Os usuários de uma rede GSM/GPRS podem
permanecer on-line sem ocupar continuamente um canal especifico de rádio, um
exemplo desta aplicação é o uso do GPRS para localização, como é visto na Figura
7:

Figura 7 – Localização via GPRS

Fonte: www.logicengenharia.com.br/mcamara (2015)


25

2.3 COMUNICAÇÃO VIA RÁDIO FREQUÊNCIA

A rádio transmissão surgiu em virtude da telegrafia ferramenta utilizada há


muito tempo atrás, onde possibilitou abrir um universo de soluções no mundo da rádio
frequência.
Após alguns anos com a telegrafia cientistas desenvolveram um equipamento
munidos de válvulas muito pesado, capaz de possibilitar a comunicação em longas
distâncias onde o mesmo era chamado de Rádio Estação Base, porque era muito
difícil transportá-lo (GOMES, 1985).
Esta solução se tornou tão importante que o exército americano utilizou na
Segunda Guerra Mundial, e a sua distribuição comercial foi autorizada após a guerra.
Os aparelhos eram tão grandes que os cientistas resolveram desenvolver
equipamentos menores, mantendo a mesma eficiência na comunicação. Foi onde
Alexander Graham Bell desenvolveu o transistor de silício de germânio substituindo
as grandes válvulas por componentes menores, fazendo com que o equipamento não
superaquecesse tanto possibilitando trabalhar em temperaturas bem mais baixas
(GOMES, 1985).
Com a utilização destes aparelhos foram surgindo diversas empresas onde
começaram a fabricar os equipamentos, com a finalidade de utilizadas em indústrias,
aeroportos, empresas de transportes, mineradoras, Shopping Centers, satélites e até
a ISS (Estação Espacial Internacional) e outros.
Com o avanço foram surgindo várias soluções no universo da rádio frequência
segue abaixo alguns deles:
a) Comunicação Via Satélite;
b) Comunicação Via Rádio;
c) Comunicação Wifi;
d) Televisão Digital;
e) Telefonia Móvel;
f) Telemetria;
g) Bluetooth.
Todas as tecnologias acima funcionam basicamente com a mesma estrutura,
diferenciando somente a faixa de frequência para a sua operação. Os equipamentos
são dimensionados para captar o sinal elétrico e enviar o sinal de onda de rádio.
As ondas são campos elétricos magnéticos que se propagam no espaço onde
26

são necessárias antenas receptoras para decodificação do sinal.


As ondas eletromagnéticas são combinações de campos elétricos com campos
magnéticos, onde uma carga elétrica dá o surgimento a campos magnéticos onde dão
origem a campos elétricos. Entretanto a variação de fluxo de campos elétricos dá
origem a campos magnéticos e o fenômeno é responsável pelo surgimento das ondas
eletromagnéticas (BHUPTANI; MORADPOUR, 2005).
O Brasil atualmente possui um órgão responsável pelas telecomunicações no
pais a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) onde tem por
responsabilidade atender o interesse público e o desenvolvimento das
telecomunicações brasileiras.

2.4 COMUNICAÇÃO BLUETOOTH

O Bluetooth é uma tecnologia desenvolvida na área de telecomunicações com


o objetivo de prover a comunicação sem fio entre dispositivos utilizados no dia-a-dia
de forma simples através de ondas de rádio. O conceito dessa tecnologia é focado na
agilidade em se interligar equipamentos, de forma descomplicada e sem depender de
cabos, exigindo somente que eles estejam próximos uns dos outros (MILLER, 2001).

2.4.1 Origem da palavra bluetooth

A palavra bluetooth foi uma homenagem ao Rei da Dinamarca do século X


Harald Bluetooth (Blatand em Dinamarquês), homem com enorme capacidade de unir
os povos, na época inimigos das regiões onde viveu. Como o Rei a tecnologia
Bluetooth uni as pessoas e permite que elas falem entre si. Assim, o Rei Harald
Bluetooth se tornou o unificador, o bluetooth ganhou um carinhoso apelido, tecnologia
da unificação. Em respeito ao Rei Harald foi utilizado as inicias H e B que no alfabeto
nórdico H significa Harald e B Berkanan e assim formaram seu logotipo (MILLER,
2001).

Figura 8 – Logotipo do bluetooth

Fonte: www.bluetooth.com (2015)


27

A história do Bluetooth começa por volta do ano de 1994, quando a empresa


Ericsson, em busca de um padrão de tecnologia global diferencial, procurou investir
no desenvolvimento de uma forma de comunicação entre aparelhos celulares e seus
respectivos acessórios. Ela deveria utilizar sinais de rádio que não fossem caros,
ultrapassando a ideia da rede por cabos. Esse estudo resultou na criação de um
sistema de rádio de curto alcance chamado de MCLINK, que utilizava uma baixa
potência, e, portanto, não consumia tanta energia.

2.4.2 Desafio

Os principais desafios da tecnologia bluetooth são:


a) Eliminar cabos e fios entre dispositivos fixos e móveis separados por
pequenas distâncias;
b) Facilitar comunicação de dados e voz.
c) Ativar redes ad hoc e fornecer sincronização automática entre vários
dispositivos compatíveis com a tecnologia bluetooth.
Sem dúvida a tecnologia bluetooth se tornou um projeto promissor atraindo
várias empresas, por que até 1997, era exclusivo das empresas de telefonia. Com a
disponibilidade para o uso da tecnologia em outros dispositivos. Devido ao alto
interesse de grandes empresas do setor de produção de computadores,
telecomunicações, microprocessadores e chips. São elas: Toshiba, Ericsson, IBM,
Nokia e Intel. Por tanto, criou-se o bluetooth Special Interest Group (SIG) em 1998.
O bluetooth SIG, desenvolveu diversos modelos de uso. Esses modelos tentam
definir situações especificas nas quais os consumidores podem utilizar a tecnologia
bluetooth. A SIG não tem fins lucrativos ela se tornou uma organização privada,
trabalhando exclusivamente para desenvolver novas tecnologias não fabricando e
nem vendendo produtos, pois sua tarefa é espalhar a ideia da comunicação sem
cabos, garantindo a proteção da marca bluetooth, além de administrar a qualidade do
programa (BRAY; STURMAN, 2001).
Bluetooth é um padrão global de tecnologia que tenta unir as indústrias de
comunicações e de computadores. Esta tecnologia tem sido adotada pelas principais
empresas nas áreas de telecomunicação e computação e também um grande número
de empresas atuantes em outros setores como indústrias de brinquedos, automotivas
e automação (BRAY; STURMAN, 2001). Por meio de radiofrequência é feito a
28

transmissão de dados. O único empecilho que devem ficar atentos é com relação as
distancias entre um dispositivo e outro. Vejam logo abaixo que as distâncias foram
divididas em três classes, ou seja o alcance máximo do bluetooth:

Quadro 1 – Classes de Potência do Bluetooth


Classe Máxima Potência Potência Nominal Mínima Potência

1 100 mW (20 dBm) N/A 1 mW (0 dBm)

2 2,5 mW (4 dBm) 1 mW (0 dBm) 0,25 mW (-6 dBm)

3 1 mW (0 dBm) N/A N/A


Fonte: www.bluetooth.com (2015)

Em fim a tecnologia bluetooth permite comunicação tanto dados quanto voz,


entre todos os dispositivos que tenham esta tecnologia separados por uma curta
distância. Basta que a função bluetooth esteja habilitada.

2.4.3 Conclusão

Em 1998 eram cinco o número de empresas que praticamente iniciaram este


projeto. Em 2008 foi comemorado a primeira década da chegada do bluetooth pela
bluetooth SIG. E certamente logo será comemorado a segunda década. Depois de
quase 20 anos o número de empresas que compõe este grupo já ultrapassa os dez
mil. O projeto apresentou muitas informações sobre a tecnologia sem fio bluetooth,
muitas opções diferentes de como a tecnologia bluetooth pode se tornar parte do seu
futuro.
29

3 COMPONENTES ELETRÔNICOS E SOFTWARES

3.1 MICROCONTROLADOR PIC

O microcontrolador PIC 18F4520 é composto por 40 pinos que têm diferentes


funções, devido suas características foi escolhido para o projeto.

Figura 9 – Circuito PIC 18F4520

Fonte: www.microchip.com (2015)

Este microcontrolador gera sinais, estes sinais serão transferidos de forma


paralela aos componentes do veículo, ou seja, não irá interferir no seu funcionamento
normal, ela atua quando necessário sem causar danos ou alteração nenhuma aos
componentes do veículo.

Quadro 2 – Recursos do dispositivo


Características PIC 18F4520
Frequência de Operação DC – 40 MHz
Memória do Programa (Bytes) 32768
30

Memória do Programa (Instruções) 16384


Memória de dados (Bytes) 1536
Memória EEPROM de dados (Bytes) 256
Fontes de interrupção 20
Portas I / O Potas A,B,C,D,E
Temporizadores 4
Módulos Capture / Compare / PWM 1
Aprimorada
Capture / Compare / Módulos PWM
Comunicação serial MSSP, USART reforçada
Comunicações paralelas (PSP) Sim
Módulo analógico para digital 10 bit 13 canais de entrada
Redefine (e atrasos) POR, BOR,
Instrução RESET,
Pilha completa, Pilha
incompleta(PWRT, OST),
MCLR (opcional), WDT
Detecção programável de alta e baixa tensão. Sim
Programável auto redefinir Sim
Conjunto de Instruções 75 Instruções; 83 com Estendida
Conjunto de instruções ativado
Pacote de 40 pinos PDIP
44-pinos QFN
44-pinos TQFP
Fonte: Do autor (2015)

Quadro 3 – Função de cada pino


Pino Função Tipo Funcionalidade
1 MCLR/VPP In-In Reset externo e programação ICSP
2 RA0 I/O e input A/D I/O digital e entrada AD0
3 RA1 I/O e input A/D I/O digital e entrada AD1
4 RA2 I/O e input A/D I/O digital e entrada AD1
5 RA3 I/O e input A/D I/O digital e entrada AD3 e entrada de referência alta do A/D
6 RA4 I/O e input TMR0 I/O digital e entrada TMR0
7 RA5 I/O e inputs I/O digital e entrada AD4 e entrada de SPI e detector LV
8 RE0 Fonte I/O digital leitura da Porta Paralela e entrada do AD5
9 RE1 Fonte I/O digital escrita da Porta Paralela e entrada do AD6
10 RE2 Fonte I/O digital seleção da Porta Paralela e entrada do AD7
11 VCC Fonte Positivo da Fonte de Alimentação
12 GND /VSS Fonte Negativo da Fonte de Alimentação
13 OSC1 Input Entrada do Cristal e entrada do Clock externo
14 OSC2 I/O e inputs I/O digital Saída do Cristal e saída do Clock externo
31

15 RC0 I/O Out e In I/O digital saída do 2º oscilador e entrada do contador


externo Timer 1 / Timer 3
16 RC1 I/O In e Out I/O digital entrada do 2º Oscilador e saída do Módulo CCP2
17 RC2 I/O e Out I/O digital e saída do Módulo CCP1
18 RC3 I/O. I/O e I/O I/O digital, in e out do Clock serial para modo SP1 e in/out
do Clock serial para modo I²C
19 RD0 I/O e I/O I/O digital e porta de comunicação paralela
20 RD1 I/O e I/O I/O digital e porta de comunicação paralela
21 RD2 I/O e I/O I/O digital e porta de comunicação paralela
22 RD3 I/O e I/O I/O digital e porta de comunicação paralela
23 RC4 I/O e I/O I/O digital e porta de comunicação paralela
24 RC5 I/O e I/O I/O digital e saída de dados SP1
25 RC6 I/O e I/O I/O digital, Transmissão UART e Clock de sincronismo
UART
26 RC7 I/O e I/O I/O digital, recepção UART e Dados do UART
27 RD4 I/O e I/O I/O digital e porta de comunicação paralela
28 RD5 I/O e I/O I/O digital e porta de comunicação paralela
29 RD6 I/O e I/O I/O digital e porta de comunicação paralela
30 RD7 I/O e I/O I/O digital e porta de comunicação paralela
31 GND /VSS Fonte Negativo da Fonte de Alimentação
32 VCC Fonte Positivo da Fonte de Alimentação
33 RB0 I/O e In I/O digital e entrada de Interrupção Externa 0
34 RB1 I/O e In I/O digital e entrada de Interrupção Externa 1
35 RB2 I/O e In I/O digital e entrada de Interrupção Externa 2
36 RB3 I/O e I/O I/O digital Módulo CCP2
37 RB4 I/O e In I/O digital e entrada de Interrupção por mudança de Estado
38 RB5 I/O e In I/O digital, Interrupção por mudança de Estado e Habilita
ICSP baixa tensão
39 RB6 I/O e In I/O digital, Interrupção por mudança de Estado e ICSP in-
circuit Debuger
40 RB7 I/O e In I/O digital, Interrupção por mudança de Estado e ICSP in-
circuit Debuger
31 GND /VSS Fonte Negativo da Fonte de Alimentação
Fonte: Do autor (2015)

Para atuar e enviar sinais necessários nos momentos certos o microcontrolador


trabalha em conjunto com componentes que atuarão como entradas (que enviam o
sinal para o microcontrolador) e saídas (que transformam esses sinais em ações) são
elas:
Entradas:
a) Célula de carga;
32

b) Sensor magnético;
c) Sensor de temperatura;
d) Ignição.
Saídas:
a) Módulo do alarme;
b) Placa GSM;
c) Módulo RF + Chaveiro;
d) Celular.
O microcontrolador é um equipamento que possibilita que projetos deste porte
sejam desenvolvidos, pois têm inúmeras possibilidades de atuação a um baixo custo
e fácil acesso.

3.2 SENSOR DE CARGA

O sensor de carga é um dos elementos utilizados para identificar a presença


do ocupante da cadeirinha. Sensor este localizado abaixo do assento da cadeira,
enviando os dados de leitura ao módulo de controle do sistema.

Figura 10 – Sensor de carga

Fonte: http://portuguese.forsensor.com (2015)

3.2.1 Acionamento

O sensor é acionado toda vez que o assento da cadeirinha é ocupado por um


volume superior a 2 kg. De acordo com a curva de crescimento da Organização
Mundial da Saúde (OMS) uma criança pode nascer com um peso de 2,0 Kg a 5,1 Kg.
33

3.2.2 Especificações Técnicas do Sensor de Carga

Quadro 4 – Especificações do sensor de carga


Especificações do Sensor de Carga
Capacidade 30 Kg
Saída avaliada 0.8-1.8 mV / V
Temperatura de funcionamento -10 +60 °C
Excitação 3-10 V
Proteção do ingresso IP65
Material do elemento aço inoxidável
Cabo Ø2*1000 mm
Código da fiação Vermelho--Preto de E+--E verde--Branco de S+--S
Fonte: http://portuguese.forsensor.com (2015)

Figura 11 – Dimensões do sensor de carga

Fonte: http://portuguese.forsensor.com (2015)

3.3 CINTO DE SEGURANÇA

O monitoramento é feito por um sensor do tipo efeito Hall que será usado como
um sinal de entrada em conjunto com outros sinais da cadeira de bebê para monitorar
e estabelecer que a criança está na cadeira.
A verificação que o cinto está acoplado é composto por um imã e um sensor
tipo efeito Hall. O imã será instalado no lado macho do cinto de segurança e o sensor
no lado fêmea, a central de processamento receberá este sinal quando o cinto estiver
acoplado.
O efeito Hall, foi o nome dado a descoberta do cientista Edwin H. Hall que em
1879 descreveu o surgimento de regiões com carga negativa e outras positivas
gerando um campo magnético perpendicular ao campo da corrente principal que
também foi induzida por outro campo magnético ou imã.
Os sensores de efeito Hall, são normalmente chamados de sensores
34

magnéticos e são encapsulados para suportarem ambientes industrias e áreas


expostas ao ambiente.

Figura 12 – Sensores de efeito Hall

Fonte: www.metaltex.com.br (2015)

Abaixo segue o diagrama de conexão no cinto infantil da cadeira de bebe.

Figura 13 – Diagrama de conexão do cinto da cadeira de bebê

Fonte: http://www.dialp.com.br (2015)

3.4 SENSOR DE TEMPERATURA

O sensor de temperatura ambiente possui características técnicas precisas


tendo uma faixa de atuação de -40 até 100 Graus Celsius, possui uma placa contra
raios solares, resistente a raios ultravioletas (UV), caixa reduzida e uma proteção
contra poeira e jatos de agua.
O sensor de temperatura tem por finalidade monitorar o calor no interior do
veículo pois se a temperatura externa estiver com 38 Graus Celsius a temperatura
35

interna do carro pode chegar até 60 Graus Celsius fazendo com que a criança fique
desidratada levando a morte.

Figura 14 – Sensor de Temperatura TF41 Wika

Fonte: www.wika.com.br (2015)

O sensor de temperatura ambiente TF41 foi dimensionado para operar em


ambientes pequenos secos ou úmidos provendo uma alta precisão nas suas
medições.
Com um sensor de temperatura no interior do veículo se a temperatura
ultrapassar os 25 Graus Celsius, o micro controlador enviará um comando para que
os vidros abram aproximadamente 15 centímetros e consiga ter uma ventilação no
interior do veículo.

3.5 MODULO DE ALARME

O módulo de alarme utilizado é responsável por operar o disparo de um


sinalizador sonoro, o acendimento dos faróis, o desbloqueio das portas e abertura dos
vidros. Estas ações citadas acima são algumas das soluções que o projeto utiliza
como canal a fim de proteger a integridade física do ocupante da cadeirinha assim
como advertir o condutor do veículo. Estas ações preventivas ocorrem por intermédio
de sensores auxiliares que detectam a ocupação da cadeirinha junto a ativação do
alarme.

3.5.1 Acionamento

O acionamento é controlado por um PIC o qual aciona o módulo por intermédio


de um transistor conforme ilustrado na Figura 15:
36

Figura 15 – Ligação do módulo do alarme

Fonte: Do autor (2015)

3.5.2 Especificações Técnicas do Alarme

Quadro 5 – Especificações técnicas do módulo de alarme


Especificações do Módulo de Alarme
Tensão de alimentação 12 V
Consumo em espera 30 mA
Capacidade máxima de bloqueio 20 A
Capacidade máxima setas 10 A
Capacidade máxima travamento negativo 200 mA
Tempo de disparo da sirene 1 min
Tempo de disparo das setas 1 min
Fonte: http://portuguese.forsensor.com (2015)

Figura 16 – Configuração do módulo

Fonte: http://cronnalarmes.com.br (2015)


37

3.6 MÓDULO GSM

A placa GPRS/GSM destina-se a fornecer um meio de comunicação com a rede


de telefonia celular para o envio e recebimento de dados de um local remoto. Os
serviços de dados disponíveis são:
a) SMS;
b) Áudio;
c) GPRS.

Figura 17 – Módulo GSM

Fonte: www.tinysine.com (2015)

A placa GPRS/GSM do fabricante Tinysine é projetada para a pinagem de uma


placa microcontrolada tipo Arduino, porém o modo de funcionamento permite que seja
usada por qualquer tipo de microcontrolador programável. A placa GPRS/GSM é
configurada e controlada pelo seu microcontrolador Universal Asynchronous
Receiver/Transmitter (UART)
A troca de informação entre a placa GPRS/GSM e a placa de desenvolvimento
é o protocolo de comunicação de comandos Hayes. O protocolo Hayes é uma
linguagem desenvolvida pela empresa Hayes Communications tornou-se padrão com
comandos parametrizados para configurar modems. Os caracteres AT, que precedem
todos os comandos significa ATENTION. O standard AT é uma linguagem de
comandos orientados por linhas. Cada comando é constituído por três elementos: O
prefixo, o corpo do comando, e o caractere de fim de comando ou terminação.
Com base no microcontrolador SIM900 do fabricante SIMCOM, a placa
38

GPRS/GSM é como um telefone celular além de funções I/O possui 12 General


Purpose Input/Output (GPIO), 2 Pulse Width Modulation (PWM) e um Analog Digital
Converter (ADC).

Figura 18 – Detalhe do módulo GSM

Fonte: www.TinySine.com (2015)

3.6.1 SIM900

Desenvolvido para o mercado global o SIM900 é um QUAD/BAND GSM/GPRS


que trabalha com frequências GSM 850MHz, EGSM 900MHz, DCS 1800MHz e PCS
1900 MHz e o com característica GPRS de multi-slot de classe 10 / classe 8 (opcional)
e suporta os esquemas de codificação GPRS CS-1, CS-2, CS-3 e CS-4.
Fabricado no tamanho de 24 mm x 24 mm x 3mm, SIM900 atende quase todos
os requisitos de espaço em suas aplicações como smartphone, PDA e outros
dispositivos móveis ou remotos, O invólucro físico é um Surface Mounted Tecnology
(SMT) de 68 pinos, que fornece todas as interfaces de hardware entre o módulo e
placas dos clientes.
39

Figura 19 – SIM900

Fonte: http://simcomm2m.com (2015)

Figura 20 – Diagrama funcional do SIM900

Fonte: www.timysine.com (2009)

3.7 CHAVEIRO

3.7.1 Módulo de Transmissão

O módulo de transmissão de RF é um Hardware acessível e de custo reduzido


o qual proporcional uma comunicação via rádio na faixa de frequência de 433 MHz
Modulação em Amplitude (AM) chegando a uma distância de 20-200 metros
aproximadamente sem obstáculos, essa distância é determinada através da tensão
aplicada no dispositivo que varia de 3,5 a doze 12 Volts.
40

Figura 21 – Módulo Transmissor com o circuito impresso HT12E

Fonte: Do autor (2015)

O módulo transmissor possui uma taxa de transferência de 4 KB/s e sua


potência é de 10 mW que tem por finalidade o acionamento de qualquer dispositivo
que possua um módulo receptor para decodificar o sinal do transmissor e acionar um
equipamento no destino final.
O módulo transmissor RF possui uma dimensão muito pequena o que
proporciona ser instalado próximo ao módulo da placa de circuito integrado onde ficará
o micro controlador. Este módulo transmissor tem como função enviar um pacote de
dados para o módulo receptor que acionara um dispositivo como um chaveiro remoto
alertando a pessoa referente a criança esquecida no banco traseiro do veículo.

3.7.2 Módulo de Recepção

O módulo de recepção possui uma alimentação de 5 V e 2 pinos de dados


capaz de acionar qualquer dispositivo remotamente operando na frequência de 433
MHz.
41

Figura 22 – Módulo Receptor com o circuito impresso HT12D

Fonte: Do autor (2015)

O módulo de recepção é um circuito compacto que permitirá transportá-lo no


bolso sem incomodar o usuário. O módulo também ficará conectado a um motor
vibracall na parte inferior da placa de circuito integrado juntamente com uma bateria
de lithium com 5 V que exercerá a função de alertar o condutor do veículo após a
criança ser esquecida.

3.7.3 Protocolo de Modulação

Os Hardwares possuem uma modulação Amplitude Shift-Keying (ASK) é uma


modulação simples usada para transmitir sinais discretos digitais que alteram a
amplitude da onda portadora.
A amplitude da portadora comuta entre dois valores 0 e 1 ligado ou desligado
que consiste em pulsos de RF que se fundamenta em sinal binário “1” e os espaços
representam o sinal binário “0”.
42

Figura 23 – Forma de onde da modulação ASK

Fonte: www.penta2.ufrgs.br (2015)

A Figura 23 mostra o funcionamento da modulação ASK, onde temos o sinal


digital a portadora e a portadora modulada.

3.7.4 Desenvolvimento da Placa (Chaveiro)

O módulo receptor e o módulo transmissor necessitam de alguns componentes


eletrônico para exercer a função de acionamento remoto.
O módulo transmissor necessita de um circuito integrado HT12E que pertence
à família Complementary Metal Oxide Semiconductor (CMOS) e opera com uma
tensão de 2,4 a 12 V possuindo 12 Bits de capacidade de encriptação onde opera com
o seu nível lógico alto.
O módulo receptor também possui um circuito integrado HT12D onde pertence
à mesma família CMOS e opera com uma tensão de 2,4 a 12 V sendo 5 V a tensão
típica de operação funcionando com 12 Bits de capacidade para decodificação.

Figura 24 – A direita circuito do módulo transmissor e a esquerda circuito do


módulo receptor

Fonte: Do autor (2015)


43

O módulo receptor possui um motor Vibracall, um resistor de 33 KΩ e um


resistor de 330 Ω uma alimentação de 5 V tendo a finalidade de informar a pessoa
que uma criança foi esquecida no interior do veículo.
O módulo Transmissor possui uma pequena placa que é composto por um
circuito integrado HT12D, um resistor de 750 KΩ e uma tensão de 5 V que permitirá a
transmissão dos dados.
Após combinação que permitirá o sistema entrar em ação o chaveiro será o
primeiro dispositivo a ligar e alertar o conduto, contudo se o mesmo não notar o seu
acionamento o sistema desencadeará uma série de avisos ao condutor.

3.8 MÓDULO BLUETOOTH

A comunicação sem fio já é utilizada há bastante tempo no setor industrial,


porém com a evolução da tecnologia Bluetooth a cada dia surgem novos dispositivos
capazes de se utilizar desta tecnologia, proporcionando a indústria maior mobilidade
entre seus dispositivos.
Este foi um dos motivos pelo qual se tornou necessário utilizar esta tecnologia.
Outro motivo foi a necessidade de ter uma interface de comunicação entre o celular
do usuário e o PIC 18F4520 será instalado na cadeirinha do bebe.
Para que o usuário possa usufruir da tecnologia bluetooth é necessário que
possua um celular com tal tecnologia. Para que aconteça a comunicação entre dois
dispositivos, ambos devem conter um rádio bluetooth. Esse radio é construído em um
chip de computador, ele é extremamente pequeno. Para que possa ser usado em
qualquer lugar do mundo cada radio bluetooth tem que seguir as especificações
podendo assim receber e transmitir sinais.
O Bluetooth é conectado ao micro controlador para que o usuário possa
cadastrar os telefones por ele definido e receba mensagens ou até mesmo ligações.
Com muita pesquisa foi concluído que o Bluetooth HC-06 é o mais indicado,
pois tem boa qualidade, fácil montagem e um custo atraente, onde contribui para que
o produto final seja bem acessível para o consumidor.
44

Figura 25 – Modulo Bluetooth HC-06

Fonte: http://www.labdegaragem.org (2015)

3.9 INTERFACE LOCAL

Caso o usuário não tenha um celular com a tecnologia bluetooth, o projeto ainda
oferece uma interface local que contém um display Liquid Crystal Display (LCD) de 16
colunas por 2 linhas em conjunto com quatro botões do tipo push button. Os botões
são responsáveis pelos comandos e possuem as seguintes funções da esquerda para
a direita: confirma, sobe, desce e cancela.
Esta interface além de possibilitar o cadastro dos telefones de emergência,
também exibe o status atual de funcionamento da cadeira de bebê.

Figura 26 – Display de LCD

Fonte: http://blogembarcado.blogspot.com.br (2015)

3.10 KIT ELETRÔNICO

Antes de realmente ser definido um projeto e se chegar a forma mais completa


e eficiente em que se quer chegar, é de suma importância que vários testes e
simulações sejam realizados para atestar a funcionalidade, viabilidade e segurança
45

no desenvolvimento. Portanto foi usado uma placa de desenvolvimento que atende as


necessidades para o projeto. Com um sistema microcontrolado a placa fornece a
possibilidade de se fazer uma interface do sistema e integrar os componentes
envolvidos.

3.10.1 Plataforma de desenvolvimento

Este projeto exige um circuito eletrônico que faça uma interface entre os
sensores e os dispositivos de captação de sinais e os meios de comunicação com o
condutor do veículo e isso requer uma gama de comunicações com dispositivos
externos e com entradas e saídas digitais e ainda todas essas informações precisão
ser processadas e encaminhadas.
Partindo destes princípios é que foi utilizado uma plataforma de
desenvolvimento tendo como sistema um microcontrolador onde realiza o
processamento das informações recebidas nas entradas e emite nas saídas os sinais
desejados. Sendo assim foi utilizado a placa de desenvolvimento Maxtron R2.00-FS
que usa um microcontrolador, o PIC 18F4520.

Figura 27 – Plataforma de desenvolvimento Maxtron R2.00-FS

Fonte: www.maxtroneletron.com.br (2015)

Pode ser observado nesta placa de desenvolvimento que além do PIC 18F4520
que processa todas as informações recebidas, fornece vários outros dispositivos e
funções que atendem a muitos requisitos de simulações. Entre eles pode ser
destacado:
a) Pode ser usado na placa os microcontroladores PIC 16F877, 18F4520 e
18F4550;
46

b) É possível a visualização das informações em processamento, através de


um Display alfanumérico com 16 caracteres e 2 linhas;
c) Fornece 7 sidas digitais com Buffer (12 volts) e diodos emissores de luz
(LED) indicador de estado, onde são conectados os dispositivos de sinais
e controle no veículo;
d) Fornece 8 entradas digitais, onde 5 são conectadas em chaves internas e
permitem as conexões dos sensores;
e) Entrada de comunicação RS 232 para a inserção de dados e programação.
Existem ainda outras opções nesta placa de desenvolvimento que a princípio
não serão utilizados no projeto, como: Gravação In-Circuit Serial Programming (ICSP),
1 canal analógico com circuito interno para avaliação de A/D, entre outros.

3.10.2 Arquitetura da placa de desenvolvimento

A arquitetura da placa como se vê na Figura 28 nos fornece as pinagens e


interligações de todos os componentes eletrônicos que facilitam na compreensão e
ligação dos componentes periféricos no circuito.
É importante lembrar que o PIC é programado em linguagem C, um tipo de
linguagem muito usada na eletrônica.
47

Figura 28 – Arquitetura da placa de desenvolvimento

Fonte: Maxtron (2015)

3.11 MIKROC PRO FOR PIC

O software escolhido para desenvolvimento do programa do microcontrolador


foi o MikroC PRO for PIC na versão 5.4. O MikroC possibilita a programação do
microcontrolador através da linguagem C fornecendo todos os recursos que essa
linguagem dispõe. Com a utilização de uma linguagem de alto nível, a programação
se torna muito mais fácil e permite que programas mais complexos sejam
desenvolvidos sem grandes dificuldades.
Em comparação com outros softwares de mercado, o MikroC oferece diversas
vantagens como: Integrated Development Environment (IDE) intuitiva, compilador
otimizado que consegue diminuir o tamanho do código em até 20%, diversas
bibliotecas que auxiliam o programador no desenvolvimento de lógicas específicas e
interações com outros hardwares e ferramentas para simulação, assistência ao
código, editor de projeto, etc.
Além de todas as vantagens do MikroC no que tange a própria ferramenta, uma
documentação de ajuda bem abrangente e códigos exemplos estão disponíveis junto
com a instalação do software e na internet. Os próprios usuários também contribuem
48

ao acervo de códigos exemplos disponibilizando seus próprios projetos na internet.

Figura 29 – MikroC for PIC

Fonte: Do autor (2015)

3.12 PROTEUS

O desenvolvimento de circuitos eletrônicos foi realizado através do software


Proteus 7.7. O software Proteus, produzido pela empresa Labcenter Eletronics,
permite a criação de circuitos eletrônicos, simulação desses circuitos, simulação de
microcontroladores e desenho de placas de circuito impresso.
O Proteus é composto de dois ambientes de desenvolvimento, o ISIS e o ARES:

3.12.1 ISIS

O ISIS é o ambiente que oferece a criação dos circuitos eletrônicos com o


auxílio de uma vasta biblioteca de componentes, a simulação dos circuitos e também
dos microcontroladores. A simulação de microcontroladores possui opções para
depuração de código e acesso aos registradores.
49

Figura 30 – Proteus – ISIS

Fonte: Do autor (2015)

3.12.2 ARES

O ARES é responsável pela elaboração de placas de circuito impresso.

Figura 31 – Proteus – ARES

Fonte: Do autor (2015)


50

3.13 MIT APP INVENTOR

Visando a praticidade e interface mais amigável que um aplicativo para


smartphone oferece, como alternativa a interface local para cadastro dos números de
telefones celulares um aplicativo para sistemas operacionais Android foi desenvolvido.
O aplicativo foi criado através da ferramenta web MIT App Inventor 2. Essa
ferramenta é totalmente gratuita e possui uma interface amigável possibilitando assim
que qualquer pessoa crie seus aplicativos mesmo sem ter profundos conhecimentos
em programação.
A facilidade nos testes dos aplicativos é outro grande diferencial do App
Inventor. Os testes podem ser feitos a partir do seu próprio smartphone ao sincronizá-
lo com o projeto em desenvolvimento ou através de um software de emulação
instalado no computador.
A construção do aplicativo dentro do App Inventor é realizada através de duas
interfaces: App Inventor Designer e App Inventor Blocks Editor.

Figura 32 – Arquitetura do App Inventor

Fonte: www.appinventor.mit.edu (2015)


51

3.13.1 App Inventor Designer

Esta primeira interface auxilia na criação visual do aplicativo e também na


determinação dos componentes que irá compor a sua aplicação (sensores,
armazenamento, conectividade, etc.).

3.13.2 App Inventor Blocks Editor

O Editor de Blocos é a área onde se determina o comportamento de cada


componente utilizado no aplicativo, ou seja, a programação propriamente dita. Esta
programação é realizada a partir de elementos visuais que possuem formatos de
quebra-cabeça.
52

4 PROJETO FINAL E FUNCIONAMENTO

4.1 CIRCUITO ELETRÔNICO

4.1.1 Fonte de Alimentação

A fonte de alimentação foi projetada com objetivo de alterar a tensão de 12


Volts do veículo para uma tensão de 5 Volts que proporciona a alimentação necessária
para todo o circuito eletrônico.

Figura 33 - Fonte de alimentação

Fonte: Do autor (2015)

4.1.2 Entradas Digitais

Os sinais enviados pelo cinto de segurança e a ignição utilizaram um circuito


eletrônico exclusivo que envia um sinal digital para o microcontrolador.
53

Figura 34 - Circuito de sinal digital

Fonte: Do autor (2015)

4.1.3 Entrada Analógica

Os sinais enviados pelo sensor de carga e sensor de temperatura utilizaram um


circuito eletrônico exclusivo que envia um sinal analógico para o microcontrolador.
54

Figura 35 - Circuito analógico

Fonte: Do autor (2015)

4.1.4 LCD

O display indica todas as operações que são efetuadas permitindo que o


usuário ao confirmar a programação tenha acesso visual.

Figura 36 – Circuito LCD

Fonte: Do autor (2015)


55

4.1.5 Circuito Push Button

O circuito push button permite que o usuário programe a placa manualmente.

Figura 37 - Circuito push button

Fonte: Do autor (2015)

4.1.6 Microcontrolador

Todo sistema é gerenciado pelo microcontrolador que recebe os sinais digitais


e analógicos e se encarrega de ativar todos os comandos.
56

Figura 38 - Circuito microcontrolador

Fonte: Do autor (2015)

4.2 LÓGICA DE FUNCIONAMENTO

O controle da cadeira automotiva se inicia com a detecção do esquecimento da


criança no interior do veículo. Esse esquecimento é apontado quando a chave de
ignição do carro não está ligada, o acoplamento do cinto está acionado e a entrada
analógica que informa o peso sobre a cadeira indica um valor superior a 2 Kg.
Após determinado que a criança foi esquecida, a contagem de tempo para a
tomada das próximas ações começa.
Com o objetivo de alertar o responsável antes que ele se afaste a uma distância
superior a 200 metros (alcance máximo do módulo RF), depois de 15 segundos a
vibração do chaveiro é acionada.
Se após 2 minutos a criança ainda se encontrar no carro, uma mensagem SMS
é enviada para todos os números de celulares cadastrados no microcontrolador.
Persistindo a situação sem a chegada do responsável, outro aviso é ativado
efetuando chamadas telefônicas para os números cadastrados depois de passados 4
minutos.
Segundo o jornal NBC News, crianças que permanecem dentro de um veículo
57

superaquecido por pouco mais de 15 minutos possuem grandes chances de sofrer


lesões gravíssimas no cérebro ou nos rins (NBC NEWS, 2013). Baseado nesse dado,
após 8 minutos sem que a criança seja removida, o alarme do carro é disparado e
logo depois com 10 minutos a temperatura ambiente começa a ser monitorada.
Também de acordo com o jornal NBC News, quando a temperatura do corpo
atinge 40ºC, os órgãos internos sofrem falência múltipla (NBC NEWS, 2013). Para
prevenir que a temperatura do corpo da criança atinja valores próximos aos 40ºC, se
a temperatura ambiente ultrapassar 30ºC os vidros elétricos são abertos.

Figura 39 – Fluxograma de Funcionamento

Fonte: Do autor (2015)

4.3 APLICATIVO PARA SMARTPHONE

Visando facilitar o cadastro dos telefones que serão avisados em situações de


emergência e indo de encontro ao grande crescimento na utilização de smartphones
58

pela população brasileira, um aplicativo para o sistema operacional Android foi criado.
Este aplicativo se conecta ao microcontrolador PIC através do módulo
bluetooth, exibe os números de telefones atualmente cadastrados no dispositivo e
oferece a possibilidade de alteração desses números pelo usuário.
O aplicativo encontra-se disponível para download na loja virtual Google Play
pelo nome de Cadeira de Bebê Automotiva e após instalado no smartphone o seu
acesso é efetuado clicando sobre o ícone com a Figura 40:

Figura 40 - Ícone do Aplicativo

Fonte: Do autor (2015)

O aplicativo possui uma única tela que oferece todos os recursos necessários
para a sua utilização com o dispositivo da cadeira. Esta tela está organizada em três
áreas distintas: bluetooth, login e cadastro de telefones.
59

Figura 41 – Aplicativo Smartphone

Fonte: Do autor (2015)

4.3.1 Bluetooth

A primeira área é destinada a conexão bluetooth entre o smartphone e o módulo


utilizado na cadeira de bebê. Esta conexão segue algumas etapas conforme
sequência abaixo:
a) Ativar o bluetooth no smartphone;
b) Parear o smartphone com o módulo bluetooth da cadeira;
c) Conectar o aplicativo ao microcontrolador da cadeira.
A ativação do bluetooth pode ser efetuada pelo usuário através da tela de
60

configuração do próprio smartphone. Por ser essencial que o bluetooth esteja


habilitado para o uso do aplicativo, caso ele ainda não esteja habilitado, ao abrir o
aplicativo uma mensagem é exibida solicitando que o bluetooth seja ativado.
Com o bluetooth ativado, já é possível que o smartphone seja pareado com o
módulo da cadeira. Para efetuar essa ação, o botão Parear direciona o usuário para
a ferramenta do Android responsável em parear dispositivos bluetooth.
Por fim, a conexão do aplicativo é realizada ao ser selecionado o módulo
bluetooth da cadeira entre os dispositivos pareados que são exibidos na lista
apresentada após o clique do botão Conectar. Se a conexão for realizada com
sucesso, o status mudará de desconectado para conectado.

4.3.2 Login

Com o objetivo de garantir que os parâmetros de controle da cadeira de bebê


sejam alterados apenas por pessoas autorizadas, as modificações no sistema são
efetuadas somente após a validação da senha registrada no microcontrolador.
Para efetuar o login, basta apenas que o botão Login seja clicado após a
digitação da senha no campo correspondente.
A senha padrão definida em fábrica é 0000. Uma nova senha pode ser
redefinida através do botão Alterar Senha. A senha é numérica e pode conter até 4
algarismos.

4.3.3 Cadastro de Telefones

Quando ocorre o esquecimento da criança dentro do veículo, o controle da


cadeira de bebê envia um alerta para os números de telefones celulares que estão
cadastrados no microcontrolador. Este alerta pode ser enviado para até quatro
telefones diferentes.
A área destinada ao cadastro de telefone permite a visualização dos números
que estão gravados atualmente na memória pelo botão Atualizar. A visualização dos
números não requer que o login esteja efetuado.
A alteração dos números de telefone é efetuada através do botão Cadastrar
após o fornecimento dos números nos campos correspondentes. Os campos devem
ser preenchidos obedecendo o formato: 0 (XX) DDD + número do telefone, onde XX
61

é o número da operadora.

4.4 INTERFACE LOCAL

A interface local é uma alternativa aos usuários que não possuem telefones
celulares com tecnologia bluetooth, smartphones com sistemas operacionais que não
são Android ou que por qualquer outra condição adversa não estão com o seu
smartphone disponível no momento em que estiverem parametrizando o produto.
Essa interface é dividida em dois planos distintos com as funções de status e
menu.

4.4.1 Status

Quando o menu não estiver sendo acessado, o display exibe o status atual de
funcionamento da cadeira de bebê. Esse status indica em qual estágio o controle se
encontra e no caso de ocorrerem falhas no sistema uma mensagem do erro é
apresentada no display.
As mensagens geradas durante o funcionamento da cadeira são listadas no
Quadro 6:

Quadro 6 – Mensagens de funcionamento


Mensagem no Display Descrição
CADEIRA DE BEBE
Mensagem inicial quando o dispositivo da cadeira é energizado.
AUTOMOTIVA
MÓDULO GSM
Inicialização do módulo GSM.
INICIANDO...
MÓDULO GSM
Módulo GSM iniciado e pronto para uso.
PRONTO!
SISTEMA Sistema em operação sem a presença da criança na cadeira ou com o
OK carro ligado.
ESQUEC. DETECT. Esquecimento detectado (carro desligado e criança da cadeira),
CONT. INICIADA contagem de tempo para envio de alertas iniciada.
CHAVEIRO
Envio do sinal RF para vibração do chaveiro.
VIBRANDO
MENSAGEM TEL1
Enviando mensagem para o número cadastrado no registro 1.
ENVIANDO...
MENSAGEM TEL1
Mensagem enviada para o número cadastrado no registro 1.
ENVIADA
TELEFONE 1
Efetuando chamada para o número cadastrado no registro 1.
EFET. CHAMADA...
62

TELEFONE 1
Chamada efetuada para o número cadastrado no registro 1.
CHAMADA EFETUADA
ALARME DO CARRO
Alarme do carro acionado.
ACIONADO
VIDROS
Vidros elétricos abaixados.
ABAIXADOS
Fonte: Do autor (2015)

Os erros que podem ocorrer no dispositivo apresentam uma das seguintes


mensagens:

Quadro 7 – Mensagens de erro


Mensagem no Display Descrição
MÓDULO GSM
Falha na inicialização do módulo GSM.
ERRO AO INICIAR
MENSAGEM TEL1
Falha no envio de mensagem para o número cadastrado no registro 1.
FALHA NO ENVIO
TELEFONE 1
Falha ao efetuar a chamada para o número cadastrado no registro 1.
FALHA CHAMADA
Fonte: Do autor (2015)

4.4.2 Menu

A finalidade do menu é prover o mecanismo para cadastro dos números de


telefone e alteração da senha de proteção do sistema. O seu acesso é efetuado ao
ser pressionado o botão confirma durante o tempo de 2 segundos.
Com a abertura do menu, dois itens são listados no display: cadastro de
telefones (CADASTRO TEL.) e alteração de senha (ALTERACAO SENHA). O acesso
a cada item é feito selecionando o item desejado e apertando o botão confirma.
O primeiro item do menu é destinado ao cadastro dos telefones e apresenta as
posições para registro dos números de telefone. A visualização do número cadastrado
em cada posição não possui bloqueio, porém a alteração dele requer o fornecimento
de senha.
O segundo item permite a alteração da senha registrada no microcontrolador.
Primeiramente é exigido que o usuário digite a senha atual e por último a nova senha.
63

5 CONCLUSÃO

Ao longo deste projeto foram apresentadas diversas tecnologias como GSM,


bluetooth, rádio frequência, softwares de programação, entre outros, tudo isso em
conjunto com os conhecimentos adquiridos em diferentes etapas do curso de
Engenharia Eletrônica, formaram a base e deram fundamento ao projeto.
Diferente da maioria dos itens de segurança que são para parte da sociedade
como, por exemplo, blindagem em veículos, este projeto visa algo mais amplo, que
contemple todos os tipos de mercado e possa valorizar a vida como foco principal,
utilizando a tecnologia como base, portanto, foi usado à eletrônica para não depender
do tipo/ano/modelo de veículos ou cadeirinhas e sim atender o maior número de pais
e mães que têm uma rotina estressante e sabem que seus maiores bens são seus
filhos.
Utilizando tecnologias conhecidas e aprimorando um produto já existente e
utilizado pelas famílias em seus veículos, foi possível encontrar uma solução simples
a um baixo custo para um problema tão sério que já é comum na América do Norte e
está aumentando no Brasil.
Verificou-se principalmente a viabilidade técnica e custos para
desenvolvimento de uma placa, pois com o microcontrolador PIC 18F4520, temos
recursos de hardwares que atendem à demanda do projeto e suporta possíveis
implementações futuras.
Falando de implantações futuras pode-se criar uma comunicação direta com
um telefone de emergência, por exemplo da polícia ou bombeiro, informando a latitude
e longitude, ou seja, caso tenha alguma situação em que o pai ou a mãe estejam
sendo forçados a deixar seus filhos expostos a este risco, pode-se contar com a ajuda
de emergência externa.
64

REFERÊNCIAS

ARDUINO E CIA. Módulo transmissor e receptor de RF 433 MHz. 2015.


Disponível em: <http://www.arduinoecia.com.br/>. Acesso em: 13 nov. 2015.

BERNAL, Paulo Sérgio Milano. Comunicações móveis: Tecnologias e aplicações.


São Paulo: Érica, 2002. 204 p.

BHUPTANI, Manish; MORADPOUR, Shahram. RFID: Implementando o sistema de


identificação por radiofrequência. São Paulo: IMAM, 2005. 250 p.

BLUETOOTH SIG. Bluetooth. 2015. Disponível em: <http://www.bluetooth.com/>.


Acesso em: 02 nov. 2015.

BRAY, Jennifer; STURMAN, Charles. Bluetooth 1.1: Connect Without Cables. 2. ed.
Boston: Pearson Education, 2001. 624 p.

CÂMARA, Marco Antônio C.. Histórico da Telefonia Celular. Disponível em:


<http://www.logicengenharia.com.br/mcamara>. Acesso em: 01 nov. 2015.

CRONN ALARMES AUTOMOTIVOS. Sistema de alarme automotivo:


Especificações Técnicas. Almirante Tamandaré, Paraná, 2015. Disponível em:
<http://cronnalarmes.com.br>. Acesso em: 21 nov. 2015.

DIALP. Cintos De Segurança: Infantil. 2015. Disponível em: <www.dialp.com.br>.


Acesso em: 15 nov. 2015.

FLIPEFLOP. Display LCD Shield com Teclado para Arduino. Disponível em:
<http://www.filipeflop.com/>. Acesso em: 29 nov. 2015.

FLIPEFLOP. Módulo transmissor e receptor de RF 433 MHz. 2010. Disponível


em: <www.filipeflop.com/>. Acesso em: 12 nov. 2015.

FORSENTEK LIMITED. Sensor de carga. 2015. Disponível em:


<http://portuguese.forsensor.com>. Acesso em: 21 nov. 2015.

GOMES, Alcides Tadeu. Telecomunicações: Transmissão, recepção, AM-FM


sistemas pulsados. São Paulo: Érica, 1985. 458 p.

LABORATÓRIO DE GARAGEM. Modulo Bluetooth – HC-06. Disponível em:


<http://www.labdegaragem.org>. Acesso em: 18 nov. 2015.

MAXTRON. Placa de Desenvolvimento. 2015. Disponível em:


<www.maxtroneletron.com.br>. Acesso em: 14 nov. 2015.
65

MCLAREN, Catherine; NULL, Jan; QUINN, James. Heat stress from enclosed
vehicles: moderate ambient temperatures cause significant temperature rise in
enclosed vehicles. Pediatrics, v. 116, n. 1, p. e109-e112, 2005.

METALTEX. Componentes: Sensores Magnéticos. 2015. Disponível em:


<www.metaltex.com.br>. Acesso em: 15 nov. 2015.

MICROSHIP. PIC18F2420/2520/4420/4520 Data Sheet. 2008. Disponível em:


<http://www.microchip.com/>. Acesso em: 29 abr. 2015.

MIKROELEKTRONIKA. MikroC PRO for PIC User Manual. 2009. Disponível em:
<http://www.mikroe.com/>. Acesso em: 29 abr. 2015.

MILLER, Michael. Descobrindo bluetooth. São Paulo: Campus, 2001. 304 p.

MIT APP INVENTOR. What is App Inventor? Disponível em:


<http://appinventor.mit.edu/>. Acesso em: 15 nov. 2015.

NBC NEWS. Deaths In Hot Cars Claim 8 Children So Far This Spring. Estados
Unidos, 04 jun. 2013. Disponível em: <www.nbcnews.com>. Acesso em: 29 nov.
2015.

NICODEM, Cícero Ticiani N.. Modulação Digital ASK. 2013. Disponível em:
<http://www.academia.edu/>. Acesso em: 14 nov. 2015.

NULL, Jan. Departamento de Meteorologia e Ciências Climáticas da Universidade


Estadual de San Jose. Mortes de Crianças em Veículos por Insolação. 2015.
Disponível em: <http://noheatstroke.org/>. Acesso em: 04 nov. 2015.

PENTA 2 UFRGS. Modulação em amplitude por chaveamento ASK. 1998.


Disponível em: <http://penta2.ufrgs.br/>. Acesso em: 14 nov. 2015.

SILVA, Renato A.. Programando Microcontroladores PIC: Linguagem C. São


Paulo: Ensino Profissional, 2006. 184 p.

SIMCOM. Componentes: GSM/GPRS. 2015. Disponível em:


<http://simcomm2m.com>. Acesso em: 15 nov. 2015.

SVERZUT, José Umberto. Redes GSM, GPRS, EDGE e UMTS: Evolução a


caminho da quarta geração (4G). 3. ed. São Paulo: Editora Érica, 2008. 456 p.

ZANCO, Wagner da Silva. Microcontroladores PIC: Técnicas de Software e


Hardware para Circuitos Eletronicos. 2. ed. São Paulo: Érica, 2008. 390 p.

WIKA. Sensor de Temperatura. 1981. Disponível em: <http://www.wika.com.br/>.


Acesso em: 15 nov. 2015.
66

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Programmes: Child Growth Standards.


Geneva, Switzerland, 2006. Disponível em: <http://www.who.int>. Acesso em: 21
nov. 2015.
67

APÊNDICES
68

APÊNDICE A – Circuito impresso da cadeira de bebê


69
70
71
72

APÊNDICE B – Programa do microcontrolador para teste do módulo GSM

#define botao1 RB0_bit


#define botao2 RB1_bit
#define botao3 RB2_bit
#define led1 RC0_bit
#define led2 RC1_bit
#define led3 RC2_bit

short pulsoBotao1 = 0;
short pulsoBotao2 = 0;
short pulsoBotao3 = 0;

// LCD module connections


sbit LCD_RS at RE0_bit;
sbit LCD_EN at RE1_bit;
sbit LCD_D4 at RD4_bit;
sbit LCD_D5 at RD5_bit;
sbit LCD_D6 at RD6_bit;
sbit LCD_D7 at RD7_bit;

sbit LCD_RS_Direction at TRISE0_bit;


sbit LCD_EN_Direction at TRISE1_bit;
sbit LCD_D4_Direction at TRISD4_bit;
sbit LCD_D5_Direction at TRISD5_bit;
sbit LCD_D6_Direction at TRISD6_bit;
sbit LCD_D7_Direction at TRISD7_bit;
// End LCD module connections

void setupPIC(){
TRISA=0xFF;
TRISB=0xFF;
TRISC=0b10000000;
TRISD=0x00;
TRISE=0x00;

PORTA = 0x00;
PORTB = 0x00;
PORTC = 0x00;
PORTD = 0x00;
PORTE = 0x00;

ADCON1 = 0x0F;
}

void testeComandoAT(){
char comandoAT[] = "AT";
char resposta;
short timeOut = 0;
73

Lcd_Cmd(_LCD_CLEAR);
Lcd_Out(1, 1, comandoAT);
UART1_Write_Text(comandoAT);
UART1_Write(13);

while(1){
if(UART1_Data_Ready()){
resposta = UART1_Read();
Lcd_Chr(2, 1, resposta);
break;
}else{
delay_ms(100);
timeOut++;
if(timeOut>50){
lcd_out(2,1,"ERROR");
break;
}
}
}
}

void efetuarChamada(char numero[]){


char comandoAT[20];

strcpy(comandoAT, "ATD");
strcat(comandoAT, numero);
strcat(comandoAT, ";");

//Exibe comando AT
Lcd_Cmd(_LCD_CLEAR);
Lcd_Out(1, 1, comandoAT);

//Envia para o modem


UART1_Write_Text(comandoAT);
UART1_Write(13);
delay_ms(100);
}

void enviarMensagem(char numero[], char mensagem[]){


char comandoAT[20];

//SMS modo texto


strcpy(comandoAT, "AT+CMGF=1");
Lcd_Cmd(_LCD_CLEAR);
Lcd_Out(1, 1, comandoAT);
UART1_Write_Text(comandoAT);
UART1_Write(13);
delay_ms(2000);

//número de destino da mensagem


74

strcpy(comandoAT, "AT+CMGS=");
strcat(comandoAT, "\"");
strcat(comandoAT, numero);
strcat(comandoAT, "\"");
Lcd_Cmd(_LCD_CLEAR);
Lcd_Out(1, 1, comandoAT);
UART1_Write_Text(comandoAT);
UART1_Write(13);
delay_ms(2000);

Delay_1sec();

//mensagem a ser enviada


Lcd_Cmd(_LCD_CLEAR);
Lcd_Out(1, 1, mensagem);
UART1_Write_Text(mensagem);
UART1_Write(26); //Ctrl+Z
delay_ms(2000);
}

void main(){
//Setup com as configurações do PIC
setupPIC();

//UART1 com baudrate em 9600Kbps


UART1_Init(9600);
Delay_100ms();

//Configuração do LCD
Lcd_Init(); // Initialize LCD
Lcd_Cmd(_LCD_CLEAR); // Clear display
Lcd_Cmd(_LCD_CURSOR_OFF); // Cursor off
Lcd_Out(1, 1, "TESTE GSM");
Delay_100ms();

while(1){
if(!botao1 && !pulsoBotao1){
led1 = 1;
testeComandoAT();
led1 = 0;
}
pulsoBotao1 = !botao1;

if(!botao2 && !pulsoBotao2){


led2 = 1;
efetuarChamada("912345678"); //substituir pelo número do telefone de destino
led2 = 0;
}
pulsoBotao2 = !botao2;
75

if(!botao3 && !pulsoBotao3){


led3 = 1;
enviarMensagem("912345678", "TESTE GSM PIC18F4520"); //substituir pelo
número do telefone de destino
led3 = 0;
}
pulsoBotao3 = !botao3;
}
}
76

APÊNDICE C – Programa do microcontrolador para controle da cadeira de bebê

//--------------------------------------------------------
//Projeto: Cadeira Automotiva com Detecção de Criança
//Versão: 0.0.0
//Compilador: MikroC for PIC v5.4.0
//Microcontrolador: PIC18F4520
//Autor: Vinícius Alves de Souza Silva
//Data: 01/04/2015
//--------------------------------------------------------

//Definições dos IOs


#define deteccaoPeso RB0_bit
#define cintoAfivelado RB1_bit
#define ignicaoCarro RB2_bit
#define chaveiro RC0_bit
#define alarmeCarro RC1_bit
#define travasVidros RC2_bit
#define ligaGSM RE2_bit

// LCD module connections


sbit LCD_RS at RE0_bit;
sbit LCD_EN at RE1_bit;
sbit LCD_D4 at RD4_bit;
sbit LCD_D5 at RD5_bit;
sbit LCD_D6 at RD6_bit;
sbit LCD_D7 at RD7_bit;

sbit LCD_RS_Direction at TRISE0_bit;


sbit LCD_EN_Direction at TRISE1_bit;
sbit LCD_D4_Direction at TRISD4_bit;
sbit LCD_D5_Direction at TRISD5_bit;
sbit LCD_D6_Direction at TRISD6_bit;
sbit LCD_D7_Direction at TRISD7_bit;

//Comandos AT básicos
char cmdTeste[] = "AT";
char cmdDesabilitaEco[] = "ATE0";
char cmdModoTexto[] = "AT+CMGF=1";
char cmdEfetuaChamada[] = "ATD";
char cmdEnviaSMS[] = "AT+CMGS=\"";

//Respostas do comando AT
char respOK[] = "OK";
char respErro[] = "ERROR";
char respInicioMensagem[] = "> ";

//Leitura da UART
char strRecebida[255];
int strCaracter;
77

//Contagem de tempo
int contTempo = 0;

//Configuração inicial do PIC


void setup(){
//Todos os ports como digital
ADCON1 = 0x0F;

//Apaga valores dos ports


PORTA = 0x00;
PORTB = 0x00;
PORTC = 0x00;
PORTD = 0x00;
PORTE = 0x00;

//Definição dos ports como entradas e saídas


TRISA = 0xFF;
TRISB = 0xFF;
TRISC = 0b10000000;
TRISD = 0x00;
TRISE = 0x00;

//Configuração do Timer 0
T0CON = 0b00000011;
TMR0H = 0x0B;
TMR0L = 0xDC;

//Habilita interrupção
TMR0IE_bit = 1;
RCIE_bit = 1;
PEIE_bit = 1;
GIE_bit = 1;
}

//Incialização do LCD
void iniciaLCD(){
//Inicia e configura LCD
Lcd_Init();
Lcd_Cmd(_LCD_CLEAR);
Lcd_Cmd(_LCD_CURSOR_OFF);

//Mensagem de boas vindas


Lcd_Out(1, 1, "ANHANGUERA 2015");
Lcd_Out(2, 1, "ENG ELETRONICA");
Delay_ms(2000);
}

//Envia o comando AT para o módulo GSM


void enviaComandoAT(char *cmdAT){
78

while(*cmdAT){
UART1_Write(*cmdAT++);
}
UART1_Write(0x0D);
}

//Limpa o buffer de respostas do módulo GSM


void limpaStrRecebida(){
int i = 0;

strCaracter = 0;
for(i = 0; i < 255; i++){
strRecebida[i] = 0;
}
}

//Aguarda resposta do módulo GSM


int aguardaResposta(char *resp){
int i = 0;
int timeout = 0;

while(1){
if(strstr(strRecebida, resp)){
limpaStrRecebida();
return 1;
break;
}

if(strstr(strRecebida, respErro) || (timeout > 50)){


limpaStrRecebida();
return 0;
break;
}

delay_100ms();
timeout++;
}
}

//Inicia módulo GSM


void iniciaGSM(){
Lcd_Cmd(_LCD_CLEAR);
Lcd_Out(1, 1, "MODULO GSM");
Lcd_Out(2, 1, "INICIANDO...");

//Liga módulo GSM


ligaGSM = 1;
Delay_1sec();
ligaGSM = 0;
79

//Inicia comunicação
UART1_Init(9600);
Delay_ms(200);

//Ajusta baudrate
while(1){
enviaComandoAT(cmdTeste);

if(aguardaResposta(respOK)){
break;
}else{
Lcd_Out(2, 1, "ERRO AO INICIAR ");
delay_ms(2000);
Lcd_Out(2, 1, "INICIANDO... ");
}
}

//Desabilita eco
enviaComandoAT(cmdDesabilitaEco);
aguardaResposta(respOK);

//Ajusta mensagem para o modo texto


enviaComandoAT(cmdModoTexto);
aguardaResposta(respOK);

Lcd_out(2, 1, "PRONTO! ");


delay_ms(2000);
}

void efetuaChamada(char numero[]){


char comandoAT[20];

Lcd_Cmd(_LCD_CLEAR);
Lcd_Out(1, 1, "TELEFONE");
Lcd_Out(2, 1, "EFET. CHAMADA...");

//Efetua chamada
strcpy(comandoAT, cmdEfetuaChamada);
strcat(comandoAT, numero);
strcat(comandoAT, ";");
enviaComandoAT(comandoAT);
}

void enviaSMS(char numero[], char mensagem[]){


char comandoAT[20];

Lcd_Cmd(_LCD_CLEAR);
Lcd_Out(1, 1, "MENSAGEM");
Lcd_Out(2, 1, "ENVIANDO...");
80

//número de destino da mensagem


strcpy(comandoAT, cmdEnviaSMS);
strcat(comandoAT, numero);
strcat(comandoAT, "\"");
enviaComandoAT(comandoAT);
aguardaResposta(respInicioMensagem);

//mensagem a ser enviada


UART1_Write_Text(mensagem);
UART1_Write(26); //Ctrl+Z
if(aguardaResposta(respOK)){
Lcd_Out(2, 1, "ENVIADA ");
}else{
Lcd_Out(2, 1, "FALHA NO ENVIO ");
}
}

//Interrupção
void interrupt(){
//Dado recebido pela UART
if (RCIF_bit == 1){
strRecebida[strCaracter] = UART1_Read();
strCaracter++;
RCIF_bit = 0;
}

//Estouro de tempo de 1s
if(TMR0IF_bit == 1){
if(contTempo < 3600){
contTempo++;
}

TMR0H = 0x0B;
TMR0L = 0xDC;
TMR0IF_bit = 0;
}
}

//Função principal
void main(){
char tempoAtingido = 0;
char pulsoInicioContagem = 0;
char pulsoSistemaOK = 0;
char pulsoChaveiro = 0;
char pulsoEnviaSMS = 0;
char pulsoChamada = 0;
char pulsoAlarme = 0;
char pulsoTravasVidros = 0;

setup();
81

iniciaLCD();
iniciaGSM();

while(1){
//Inicia contagem de tempo quando detectado o esquecimento da criança
if((!deteccaoPeso && !cintoAfivelado && ignicaoCarro) && !pulsoInicioContagem){
TMR0ON_bit = 1;

Lcd_Cmd(_LCD_CLEAR);
Lcd_Out(1, 1, "ESQUEC. DETECT.");
Lcd_Out(2, 1, "CONT. INICIADA");
}
pulsoInicioContagem = (!deteccaoPeso && !cintoAfivelado && ignicaoCarro);

if((deteccaoPeso || cintoAfivelado || !ignicaoCarro) && !pulsoSistemaOK){


TMR0H = 0x0B;
TMR0L = 0xDC;
TMR0ON_bit = 0;
contTempo = 0;

chaveiro = 0;
alarmeCarro = 0;
travasVidros = 0;

Lcd_Cmd(_LCD_CLEAR);
Lcd_Out(1, 1, "SISTEMA");
Lcd_Out(2, 1, "OK");
}
pulsoSistemaOK = (deteccaoPeso || cintoAfivelado || !ignicaoCarro);

//Vibra chaveiro
tempoAtingido = (contTempo >= 15);
if(tempoAtingido && !pulsoChaveiro){
chaveiro = 1;

Lcd_Cmd(_LCD_CLEAR);
Lcd_Out(1, 1, "CHAVEIRO");
Lcd_Out(2, 1, "VIBRANDO");
}
pulsoChaveiro = tempoAtingido;

//Envia SMS
tempoAtingido = (contTempo >= 30);
if(tempoAtingido && !pulsoEnviaSMS){
enviaSMS("951639619", "ALERTA!!!\nCADEIRA AUTOMOTIVA\nALERTA!!!");
}
pulsoEnviaSMS = tempoAtingido;

//Efetua chamada
tempoAtingido = (contTempo >= 45);
82

if(tempoAtingido && !pulsoChamada){


efetuaChamada("951639619");
}
pulsoChamada = tempoAtingido;

//Aciona alarme do carro


tempoAtingido = (contTempo >= 60);
if(tempoAtingido && !pulsoAlarme){
alarmeCarro = 1;

Lcd_Cmd(_LCD_CLEAR);
Lcd_Out(1, 1, "ALARME DO CARRO");
Lcd_Out(2, 1, "ACIONADO");
}
pulsoAlarme = tempoAtingido;

//Destrava as portas e abaixa os vidros


tempoAtingido = (contTempo >= 75);
if(tempoAtingido && !pulsoTravasVidros){
travasVidros = 1;

Lcd_Cmd(_LCD_CLEAR);
Lcd_Out(1, 1, "PORTAS DESTRAV.");
Lcd_Out(2, 1, "VIDROS ABAIXADOS");
}
pulsoTravasVidros = tempoAtingido;
}
}
83

ANEXOS
84

ANEXO A – Circuito impresso da placa de desenvolvimento


85

ANEXO B – Circuito eletrônico da placa de desenvolvimento


86

ANEXO C – Circuito eletrônico do módulo GSM


87

Vous aimerez peut-être aussi