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INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA

Modelos de Interação Solo-Estrutura


• Objetivo: analisar a rigidez real (ou de forma mais refinada) do
elemento de fundação e a sua interação com o solo, de forma a
avaliar os impactos sobre a avaliação das grandezas estruturais
básicas. Tensões, deformações, esforços e deslocamentos.

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Modelos de Interação Solo-Estrutura

• Deseja-se obter os deslocamentos reais


da fundação e também da estrutura, se
for o caso.
• Os esforços são obtidos através da
avaliação das pressões de contato.
• O dimensionamento estrutural vêm dos
digramas de esforços assim obtidos.

Veloso & Lopes (2010)


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Pressões de Contato

• Como originam os esforços, busca-se a sua melhor compreensão.


• São modificadas pelos seguintes fatores:
• Morfologia das cargas aplicadas.

Veloso & Lopes (2010)


Veloso & Lopes (2010)

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Pressões de Contato

• Como originam os esforços, busca-se a sua melhor compreensão.


• São modificadas pelos seguintes fatores:
• Rigidez relativa estrutura – solo.

Veloso & Lopes (2010)


Veloso & Lopes (2010)

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Pressões de Contato
• São modificadas pelos seguintes fatores:
• Propriedades do solo. (resistência ao cisalhamento afeta as pressões nos bordos)

Rasa em solo pouco


resistente na superfície Rasa em solo mais resistente
(areias e argilas até na superfície
Um pouco mais aprofundada
normalmente adensadas) (argilas mais adensadas)

Veloso & Lopes (2010)


Veloso & Lopes (2010)
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Pressões de Contato
• São modificadas pelos seguintes fatores:
• Intensidade das cargas aplicadas.

Pela TE, as pressões nas Nas cargas reais, há Evolução da carga: a borda
bordas são infinitas concentração nas bordas para de absorver e há
(matemática) aumento no centro

Veloso & Lopes (2010)


Veloso & Lopes (2010)
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Rigidez Relativa Fundação-Solo
• Grandeza com influência significativa nas pressões de contato
• Várias propostas
• Meyerhoff (1953). (adimensional)

Ec é o módulo de elasticidade do concreto (F/L2)


I é a inércia por unidade de largura (L4/L)
E é o módulo de elasticidade do solo (F/L2)
B é o comprimento (L)
Veloso & Lopes (2010)
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Módulo de Elasticidade do Solo
• Muito variável. Baseado em correlações e pesquisa científicas. Propostas.

Veloso & Lopes (2010)


Veloso & Lopes (2010) 65
Rigidez Relativa Fundação-Solo
• Exemplo Meyerhoff (1953) Concreto sobre Argila dura 150x300x30cm

Ec é o módulo de elasticidade do concreto (F/L2)


I é a inércia por unidade de largura (L4/L)
Ec é o módulo de elasticidade do solo (F/L2)
B é o comprimento (L)

Se a placa é reduzida à metade da espessura Rr=0,35


Veloso & Lopes (2010) 66
Rigidez Relativa Fundação-Solo
• Outras propostas:

• Schultze (1966)
3

• Padfield & Sharrock (1983)


3 2

3 2

Leitura adicional em Veloso & Lopes (2010). Fundações.


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Rigidez Relativa Fundação-Solo
• As propostas mostram a rigidez da placa no numerador e a do solo no denominador

• Conclusão lógica: elementos de fundação com rigidez maior levam a rigidezes


relativas mais altas e a uma maior uniformização de recalques.
• Caso a rigidez da placa leve em consideração a rigidez da superestrutura, pode
haver ganhos.

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Rigidez da Superestrutura
• Caso deseje ser considerada, é importante fator para avaliar Rr

Influência
Grande (aumenta com o número
Influência Influência de pavimentos)
Pequena Grande (paredes)

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Rigidez da Superestrutura
• Proposta de Meyerhoff: rigidez da estrutura e alvenarias  viga equivalente concreto

Veloso & Lopes (2010) 70


Aplicação
• Cálculo de recalques com Software de Análise (considerando os pilares deformáveis ao
esforço normal) vai levar a diferentes esforços em relação aos modelos que
consideram apoios indeformáveis. Alguns autores clássicos:
• Chameki (1956)
• Aoki e Lopes (1975)
• Lopes e Gusmão (1991)

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Modelo de Winkler
• As pressões de contato são proporcionais aos recalques.

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Modelo de Winkler
• Na literatura, o modelo de Winkler pode ser chamado de modelo de molas ou modelo
de fluido denso.

• O coeficiente kv é chamado de coeficiente de reação vertical, módulo de reação,


coeficiente de recalque ou coeficiente de mola

• A determinação de kv é feita de três formas:


• Correlações ou tabelas de valores típicos (obtenção simples x intervalos maiores de variação)
• Cálculo do recalque estimado da fundação real
• Ensaio de Placa (teste de campo – bom resultado, mas ainda requer correlação)

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Modelo de Winkler
• Correlações – Coeficiente ks1 (kgf/cm3) = kv para uma placa de 1ft x 1ft de área

N varia entre 0,5 a 0,7 (depende da camada compressível)


B = dimensão da placa
b = 1ft Veloso & Lopes (2010) 74
Modelo de Winkler
• Cálculo de kv pelo recalque estimado

• Calcula-se a somatória das cargas

• Calcula-se o recalque estimado

• Determina-se o coeficiente de mola kv kv= /

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Modelo de Winkler
• Ensaio de placa: aplicação de carga e medição de deslocamento real

ABNT NBR 6489:1984. Prova de carga direta sobre terreno de fundação.


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Modelo de Winkler
• Ensaio de placa: aplicação de carga e medição de deslocamento real

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Modelo de Winkler
• Ensaio de placa: aplicação de carga e medição de deslocamento real

Veloso & Lopes (2010) 78


Viga sobre base elástica
• Aplicação refinada de técnicas numéricas MODELO

FLEXÃO: E.I. w’’ (x)


E.I. w’’’ (x)
E.I. w’’’’(x)
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Vigas sobre base elástica
• Com a parcela da Fundação Elástica, a eq III fica dependente da rigidez K do solo

E.I. + k.

• A forma geral da solução analítica da equação diferencial é:

80
Vigas sobre base elástica
• Uma análise de Engenharia (com vários valores de k) leva a:

K=5 K=5

K=1 K=1

Deslocamentos Momentos Fletores 81


Vigas sobre base elástica
• Cuja análise de Engenharia (com vários valores de k) levam a:

K = 100 K = 200
K = 100 K = 200

K = 40
K = 40

K = 20
K = 20

Deslocamentos Momentos Fletores


Vigas sobre base elástica usando MEF
• A matriz de rigidez deve somar a parcela referente à rigidez do solo

 4 6 2 6  L3 11L2 L3 13L2 
 2  105 
 L L2 L L  210 140 420 
 
 6 12 6 12   11L2 13L 13L2 9L 
 3 
 L2
[r ]e  E.I .  L3 L2 L   km.  210 35 420 70 
  
 2 6 4 6 L3 13L2 L3 2
 2  11L 
 L L2 L L    140 
420 105

210 
 6  
12 6 12   13 L2
9L 11L2 13L 
 2  3  2  
 L L L L 
3
 420 70 210 35 
Vigas sobre base elástica usando MEF
• Vetor de Cargas para carga Trapezoidal P1 até P2 no elemento

  L2 
 60 .  3.P1  2.P 2  
 
  L . 7.P1  3.P 2 
 20   
[ p]e   2 
 L .  2.P1  3.P 2  
 60 
 
 L
 .  3.P1  7.P 2  
 20 

• O acoplamento de elementos na matriz principal é por incidência.


Vigas sobre base elástica usando MEF
• Exemplo Excel – Viga de 3m
TIPOS DE FUNDAÇÕES
PROFUNDAS

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Fundações Profundas
• Elemento de fundação que transmite a carga ao terreno ou pela base
(resistência de ponta) ou por sua superfície lateral (resistência de fuste)
ou por uma combinação das duas, devendo sua ponta ou base estar
assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão
em planta, e no mínimo 3,0 m.

• Neste tipo de fundação incluem-se:


• As estacas;
• Os tubulões; FUSTE
• Os caixões.

PONTA
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FUNDAÇÕES EM ESTACAS

88
Grandes Grupos

• ESTACAS PRÉ-MOLDADAS (Instaladas por Cravação,


Prensagem ou Vibração)

• ESTACAS MOLDADAS IN-LOCO (Perfuração + Moldagem)

89
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS

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Instalação de Estacas Pré-moldadas
• Estaca introduzida no terreno por golpes
de martelo de gravidade, hidráulico, de
explosão, ou martelo vibratório.

• Para a Geotecnica
• Pré-moldado = Pré-fabricado

Videos \ Bate Estacas

www.jlfundacoes.com
91
Instalação de Estacas Pré-moldadas
• Pontos chaves:

• Emendas

• Energia de cravação

• Nega e Repique

92
Instalação de Estacas Pré-moldadas
Energia de Cravação
• A altura de queda do martelo, associada à massa do
mesmo fornecem a sua energia potencial no instante em
que devem iniciar a queda.

Previsão da Capacidade

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Instalação de Estacas Pré-moldadas
Nega (S)
Nega é a penetração permanente, pré-fixada em projeto, obtido dos 10 últimos golpes do martelo durante a
cravação da estaca.

Serve como indicativo dinâmico e indireta da capacidade de carga e também da uniformidade do


estaqueamento.

Repique Elástico (K):


É a Parcela elástica da penetração máxima.

Ambos são medidos com um sistema de referência e uma folha presa à estaca 94
Instalação de Estacas Pré-moldadas

D=K+S K = C2 + C3
C2 é a deformação elástica da estaca
Videos\06 - Nega e repique elástico.mp4 C3 é a deformação elástica do solo
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Fórmulas dinâmicas
As Fórmulas dinâmicas são expressões que buscar correlacionar as medidas de
deslocamento da estaca (Nega e Repique) com um determinado valor de
resistência mobilizada.

Existem muitas propostas na literatura

A resistência mobilizada ao se atingir não é a capacidade estática da estaca,


mas a Nega é bastante usada como critério de interrupção de cravação.

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Fórmulas dinâmicas
Fórmula dos Holandeses:

Wr = Peso do Martelo de Cravação


H = Altura d queda do martelo
S = Nega (penetração para um golpe)
Wp = Peso da estaca

Depois de calcular, dividir pelo Fator de Segurança: Fs = 10 (Martelo de Gravidade);


Fs = 6 (Martelo a vapor)

Exemplo: Calcular a resistência mobilizada para os dados:


Wr = 2,5 ton, Wp=1,5ton, h=0,5m, s=1,5mm, Martelo de Gravidade

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Fórmulas dinâmicas
Fórmula de Brix:

Wr = Peso do Martelo de Cravação


H = Altura d queda do martelo
S = Nega (penetração para um golpe)
Wp = Peso da estaca

Depois de calcular, dividir pelo Fator de Segurança: Fs = 5

Exemplo: Calcular a resistência mobilizada para os dados:


Wr = 2,5 ton, Wp=1,5ton, h=0,5m, s=1,5mm, Martelo de Gravidade

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Fórmulas dinâmicas
Fórmula de Wellinton (1888):

Wr = Peso do Martelo de Cravação


H = Altura d queda do martelo
S = Nega (penetração para um golpe)
C = 2,54mm (Martelo de Gravidade) ou 0,254mm (Martelo a vapor)

Depois de calcular, dividir pelo Fator de Segurança: Fs = 6

Exemplo: Calcular a resistência mobilizada para os dados:


Wr = 2,5 ton, Wp=1,5ton, h=0,5m, s=1,5mm, Martelo de Gravidade

99
Emendas de estacas
As estacas pré-fabricadas são produzidas em comprimentos padrão,
geralmente de 6 ou 12m

Peso

Transporte (Externo e Interno)

Armazenamento

Manuseio na montagem

Portanto, em muitas situações de campo há necessidade de


emendas in-loco.
100
Emendas de estacas
Estacas metálicas – Talas laterais

101
Emendas de estacas
Catálogo Gerdau

Informações adicionais

102
Emendas de estacas
Estacas de concreto – Anel metálico

Chapas
Esp 5 a 10mm
Barras soldadas
ao anel

Chapas
altura 6 a 15cm

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Tipos de Estacas Pré-moldadas
• Aço
• Perfil I
• Trilhos
• Tubos
• Helicoidal

• Madeira
• Seção Circular e Retangular

• Concreto Armado e Protendido


• Centrifugadas
• Vibradas (quadras e ciculares)
• Estacas T

• Estacas Mega (reação) 104


Estacas Pré-moldadas Metálicas
• Seções Típicas: Perfis, Trilhos ou Tubos

105
Estacas Pré-moldadas Metálicas
• Perfil I
• São bastante usadas, possuindo várias vantagens:
• São versáteis. Podem ser usadas em muitos tipos diferentes de arranjos e
soluções. Não há problema de controle de qualidade.
• Tem capacidade de carga alta em relação ao seu peso.
• Apresentam baixo nível de vibração e tem boa produtividade de cravação

• E as suas desvantagens são:


• Custo elevado;
• Alto nível de ruído;
• A restrição de comprimentos industriais demanda emendas.
• Dificuldade de penetração em camadas mais resistentes

106
Estacas Pré-moldadas Metálicas
• Seções Típicas: Trilhos (simples ou compostos)

107
Estacas Pré-moldadas Metálicas
• Seções Típicas: Tubular
Muito usada como forma para
concreto em estruturas Offshore

108
Estacas Pré-moldadas Metálicas
• Seções Típicas: Tubular

Emenda: solda de arco submerso

Vídeo Solda

Instalada por vibração 109


Estacas Pré-moldadas Metálicas
• Seções Típicas: Tubular Instalada por vibração Vídeo Cravação

110
Estacas Pré-moldadas Metálicas
• Seções Típicas: Tubular Armação para f 275cm

Camisa f 180cm

Muito usada como forma para concreto


111
Estacas Pré-moldadas Metálicas
• Seções Típicas: Tubular

112
Estacas Pré-moldadas Metálicas
• Helicoidal: solução particular

geotechnical.com.br

Instalada por Rotação: princípio do parafuso


113
Estacas Pré-moldadas Metálicas
• Helicoidal: solução particular

114
Estacas Pré-moldadas de Madeira
• Primeiro material usado para estaca

- São troncos de árvore com corte mais retilíneo possível usados como
estacas

- Elevada durabilidade quando mantida submersa;

- Se instalada em zona de respingo ou submetida a variações de umidade


tem a vida útil bastante reduzida.

- Assim como outras estacas cravadas, não há remoção de solo.

115
Estacas Pré-moldadas de Madeira
• Em geral esse tipo de estaca acaba tendo a função de pilar

Restrições ambientais

Eucalipto, Maçaranduba, Ipê, Jatobá 116


Estacas Pré-moldadas de Madeira
• Mais usadas em pontes de baixo tráfego / rurais

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Estacas Pré-moldadas de Concreto
• Material:
• Concreto Armado
• Concreto Protendido

• Processo produtivo
• Centrifugação
• Vibração
• Extrusão

• Seções transversais:
• Circulares / Anelar
• Quadrada / Hexagonal / Octogonal / Triangular
• Seção T

118
Estacas Pré-moldadas de Concreto
• Vantagens:
• Custo baixo quando comparado a outros tipos de estaca
• Controle de qualidade
• Adequada para solos mole e lençol freático elevado
• Organização e limpeza do canteiro;
• Execução simples e prática.

• Desvantagens
• Produtividade baixa quando comparada a outros tipos de estacas;
• Excesso de vibração e ruídos (dependendo do equipamento);
• Quebra durante a cravação (solo muito resistente, matacões ou rocha não
previstos)
• Requer operações de transporte, armazenamento, manuseio (armação inclusive)
119
Estacas Pré-moldadas de Concreto
• Organização do canteiro

120
Estacas Pré-moldadas de Concreto
• Material:

• As estacas de concreto protendido tem custo mais elevado, porém


apresentam maior durabilidade (pequena ou nenhuma tração). Também
apresentam resistência do elemento estrutural bem mais elevada, pois em
geral são fabricadas com concreto com altas resistências.

• Estacas em concreto armado são responsáveis pela maior parcela do mercado

121
Estacas Pré-moldadas de Concreto
• Processo produtivo (fabricação)
• Centrifugação

Video - Centrifugação

cassol.ind.br
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Estacas Pré-moldadas de Concreto
• Processo produtivo (fabricação)
• Vibração (manual ou mesa vibratória na pista ou c/ maquina extrusora)

123
Estacas Pré-moldadas de Concreto
• Processo produtivo (fabricação)
• Extrusão
Estacas extrudadas

Exemplo de extrusora em guia

Vídeo - Extrusão
124
Estacas Pré-moldadas de Concreto
• Seções transversais:
• Circulares / Anelar
• Quadrada / Hexagonal / Octogonal / Triangular

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Estacas Pré-moldadas de Concreto
• Seções transversais: outros formatos
• Estrela / Estaca T / Estaca I / Octogonal vazada

foa.com.br outras variações 126


Estacas MEGA
• Estacas Mega (reforço)
• Chamada de reação ou prensada
• Introduzida no solo de forma segmentada por macaco hidráulico que reage
contra estrutura existente ou criada para reação
• Os segmentos podem ser metálicos rosqueados, ou de concreto macho-fêmea,
sob projeto. Podem ser ocas e posteriormente injetadas.

ecivilnet.com 2 Vídeos estaca mega juarezdantas.blogspot.com 127


Estacas MEGA
• Estacas Mega de concreto
• Ao final da introdução são executados novos elementos de apoio

escavfundacoes.com.br
128
Estacas MEGA
• Estacas Mega metálicas
• Tubular, em geral roscada. Pode haver injeção.

129
fundacon.com

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