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Universidade Estadual de Campinas

UNICAMP

Faculdade de Tecnologia – FT

TT608A – Laboratório de Sistemas de


Telecomunicações
Leandro Ronchini Ximenes

MODULAÇÃO PAM

Júlio César Avelino da Silva, 146755


Pedro Henrique De Souza Pozelli, 175772

Limeira
2017
1. Introdução

A ideia básica da modulação PAM, conforme visto na teoria durante o curso, é transmitir
uma sequência de pulsos, regularmente espaçados, com suas amplitudes portando
informação, sendo proporcionais aos valores amostrados do sinal contínuo de mensagem.
O número de possíveis amplitudes geralmente é uma potência de dois, para que o sinal
de saída possa ser digital. A modulação 2-PAM tem duas possíveis amplitudes de pulso
discretas; a 4-PAM tem quatro, e assim por diante.

2. Resultados e Discussão

Foi realizada a configuração do seguinte sistema para detecção de erros de bit:

Figura 1 – Sistema utilizado para detecção de erros de bit

• Curvas de taxa de erro de bits

O gráfico da figura 2 abaixo mostra a taxa de erros de bits (BER) em função da razão
Eb/N0, que também é a mesma coisa que o SNR dividido pela taxa de bits. Há duas
curvas, sendo, conforme a legenda, em azul a curva referente à modulação 2-PAM e em
vermelho à 4-PAM.

Figura 2: Curvas BER em função de Eb/N0.


A tabela abaixo, para melhor comparação, mostra os valores obtidos no experimento. O
tempo da simulação (stop time) foi de 106 s.

Eb / N0 (dB) Taxa de erro de bit (BER)


2-PAM 4-PAM
0 0,0787 0,0787
2 0,0375 0,0376
4 0,0124 0,0125
6 0,0023 0,0024
8 1,99e-4 2,045e-4
10 4e-6 8e-6
11 0 0
12 0 0
Tabela 1 – Relação entre Eb/N0 e taxa de erros de bit

As curvas estão em escala logarítmica no eixo vertical e linear no eixo horizontal. Como é
esperado segundo a teoria, a taxa de erros cai exponencialmente conforme a relação
entre sinal e ruído (neste caso normalizada) aumenta. Isso significa que, se a razão entre
a potência do sinal e a potência do ruído é aumentada, a taxa de erros é diminuída. Para
uma relação de 10 dB, a simulação já resulta em uma taxa de erros bem baixa, menos de
8 erros por milhão de bits. Para 11 dB ou mais, a taxa ficou igual a zero.

Vale ressaltar que no 4-PAM são usados dois bits para representar os quatro valores
possíveis, logo, na simulação, foram transmitidos 2 milhões de bits; já para o 2-PAM
foram 1 milhão de bits.

Nota-se que, em geral, os dois modos apresentam resultados bem próximos, tendo o 4-
PAM um desempenho levemente inferior, por ter uma taxa de erros um pouco maior que
no 2-PAM. Como o 4-PAM faz uso de quatro níveis e o 2-PAM de dois níveis, para mesma
amplitude e mesma relação sinal-ruído nos dois modos, é de se esperar mais erros no 4-
PAM, uma vez que a distância entre os níveis é menor e, consequentemente, o ruído
acaba sendo mais impactante.

• Diagramas de olho

Foram obtidos os seguintes diagramas de olho para quatro configurações diferentes: 2-


PAM e 4-PAM, cada qual com 15dB e 40dB. Observamos que o diagrama de olho
sobrepõe muitos traços para revelar as características do sinal.

• Para Eb/N0 = 15 dB:

As figuras 3 e 4 abaixo mostram os diagramas de olho para E b/N0 = 15 dB nos dois


modos.
Figura 3 – Diagrama de olho com Eb/N0 = 15 dB e modo 2-PAM

Figura 4 – Diagrama de olho com Eb/N0 = 15 dB e modo 4-PAM

Podemos observar que o diagrama de olho para o modo 2-PAM é “mais limpo”, ou seja,
nele a abertura é maior.

• Para Eb/N0 = 40 dB:

Figura 5 – Diagrama de olho com Eb/N0 = 40 dB e modo 2-PAM


Figura 6 – Diagrama de olho com Eb/N0 = 40 dB e modo 4-PAM

Em comparação com o item anterior, vemos que para o valor de 40 dB o diagrama é


muito melhor visualizado, pois a relação entre sinal e ruído é bem maior. A abertura para
4-PAM continua sendo menor, mas agora é melhor visualizada que no item anterior.

A relação entre os diagramas de olho e a curva BER é bem clara. Quanto maior for a
relação Eb/N0, menor será a taxa de erro de bits e “mais limpo” será o diagrama. Como
vista na curva, o modo 4-PAM apresenta mais erros, no diagrama de olhos isso é melhor
visualizado. Portanto, a curva BER e os diagramas de olho estão coerentes entre si e
formam uma combinação útil para analisar o desempenho da transmissão de bits.

3. Conclusão

Esta experiência teve por finalidade ajudar-nos a conhecer melhor sobre a modulação
PAM e também entender sobre o diagrama de olho. Os modos 2-PAM e 4-PAM
apresentam resultados próximos. Isso mostra que a escolha de um ou do outro depende
muito da aplicação. Por exemplo, para atingir uma taxa de bits elevada, a 4-PAM pode ser
interessante. Podemos perceber que traçar um sinal modulado e filtrado usando somente
a função plot não exibe as características de uma modulação tão claramente como um
diagrama de olho. Conforme pode ser observado nesse relatório, conseguimos colocar
em prática o que foi aprendido em teoria.

4. Bibliografia

– Notas de aula “TT609A – Sistemas de Telecomunicações,” UNICAMP.

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