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Oceanografia Costeira

Prof. Guilherme A. S. Franz


Transformação das ondas em águas rasas

• As ondas em águas profundas se propagam livremente, sem influência da


geometria do fundo do oceano.

• Entretanto, quando a profundidade atinge metade do comprimento da onda, os


processos de empolamento e refração se tornam importantes para a propagação
das ondas.

• Quando a profundidade diminui ainda mais, os efeitos do fundo se tornam mais


significativos, causando a desaceleração do trem de ondas de uma maneira
análoga a propagação da luz através de um meio com um índice refrativo maior.
Transformação das ondas em águas rasas

• Como estágio final da propagação das ondas, conforme as ondas se aproximam


da costa e ficam mais próximas, a instabilidade devido à gravidade causa a
arrebentação das ondas.

• Como para a luz, a frequência da onda permanece constante e apenas o


comprimento de onda se altera.

• Isso faz com que as frentes de onda (cristas) fiquem mais próximas e se alinhem
as linhas isobatimétricas do fundo do mar.
Transformação das ondas em águas rasas

• Quando as ondas se propagam do oceano para águas costeiras (a profundidade


se torna menor do que metade do comprimento de onda), sofrem
transformações na altura, comprimento, declividade, celeridade e direção devido
à interação com o fundo.

• Os processos que levam à transformação das ondas em águas rasas incluem:


- Empolamento
- Refração
- Difração
- Atrito no fundo
- Arrebentação
Empolamento

• Empolamento causa o aumento da altura das ondas quando elas propagam-se


para águas mais rasas.

• A propagação de energia da onda diminui de velocidade, resultando em


acumulação de energia.

• Uma onda propagando-se sobre um fundo com declives suaves e sem correntes
mantém sua frequência (período), mas descresce seu comprimento e celeridade
Empolamento

𝐸𝑐𝑔 = 𝐸𝑐𝑔
1 2

1
𝐸 = 𝜌𝑔𝐻2
8

1 1
𝜌𝑔𝐻22 𝑐𝑔,2 = 𝜌𝑔𝐻12 𝑐𝑔,1
8 8

𝑐𝑔,1
𝐻2 = 𝐻
𝑐𝑔,2 1
Empolamento

𝐸𝑐𝑔 = 𝐸𝑐𝑔
1 2

1
𝐸 = 𝜌𝑔𝐻2
8

1 1
𝜌𝑔𝐻22 𝑐𝑔,2 = 𝜌𝑔𝐻12 𝑐𝑔,1
8 8

𝑐𝑔,1
𝐻2 = 𝐻
𝑐𝑔,2 1
Refração

• A onda se propaga com maiores velocidade em águas mais profundas do que em


águas mais rasas.

• Refração é o desvio das ondas em direção à águas mais rasas devido à mudanças
na velocidade da onda ao longo da crista da onda.

• A velocidade da onda varia ao longo da crista de uma onda se movendo com um


ângulo aos contornos de batimetria, já que a velocidade das ondas depende da
profundidade local.
Refração

• A onda ao se aproximar da costa com um ângulo de incidência oblíquo irá mudar


de direção devido ao efeito da refração para um ângulo de incidência
aproximadamente normal à costa.

• Como a parte da crista da onda ao largo (offshore) está se propagando em águas


mais profundas, estará se movendo mais rapidamente do que a parte da crista da
onda em águas mais rasas no mesmo momento.

• Este efeito causa o desvio da crista da onda, para se alinhar com a direção dos
contornos de batimetria.
Refração
Refração

• A refração das ondas em águas progressivamente mais rasas pode ser descrita
por uma relação equivalente à lei de Snell, que descreve a refração de raios de luz
através de diferentes materiais.
• Linhas perpendiculares às cristas das ondas indicam a direção de propagação das
ondas. O ângulo entre estas linhas de propagação e linhas perpendiculares às
curvas isobatimétricas pode ser relacionado às velocidades da onda em
diferentes profundidades.
Refração

• O’Brien (1942) aplicou a lei de Snell para resolver o problema da refração pela
profundidade fazendo uma analogia entre a diminuição da velocidade da onda
em águas mais rasas e a diminuição da velocidade da luz com o aumento do
índice de refração do meio.

• A análise da refração é realizada por técnicas gráficas ou por técnicas de


computação numérica, baseando-se na lei de Snell.
Refração

As hipóteses normalmente feitas antes de realizar a análise da refração são:


1. A energia das ondas entre os raios de onda/ortogonais permanece constante;
Refração

As hipóteses normalmente feitas antes de realizar a análise da refração são:


1. A energia das ondas entre os raios de onda/ortogonais permanece constante;
2. A direção de propagação das ondas é perpendicular à crista das ondas;
Refração

As hipóteses normalmente feitas antes de realizar a análise da refração são:


1. A energia das ondas entre os raios de onda/ortogonais permanece constante;
2. A direção de propagação das ondas é perpendicular à crista das ondas;
3. A velocidade da onda depende apenas da profundidade local;
Refração

As hipóteses normalmente feitas antes de realizar a análise da refração são:


1. A energia das ondas entre os raios de onda/ortogonais permanece constante;
2. A direção de propagação das ondas é perpendicular à crista das ondas;
3. A velocidade da onda depende apenas da profundidade local;
4. As mudanças na topografia de fundo são graduais;
Refração

As hipóteses normalmente feitas antes de realizar a análise da refração são:


1. A energia das ondas entre os raios de onda/ortogonais permanece constante;
2. A direção de propagação das ondas é perpendicular à crista das ondas;
3. A velocidade da onda depende apenas da profundidade local;
4. As mudanças na topografia de fundo são graduais;
5. As ondas possuem cristas longas, com período constante, pequena amplitude e
são monocromáticas;
Refração

As hipóteses normalmente feitas antes de realizar a análise da refração são:


1. A energia das ondas entre os raios de onda/ortogonais permanece constante;
2. A direção de propagação das ondas é perpendicular à crista das ondas;
3. A velocidade da onda depende apenas da profundidade local;
4. As mudanças na topografia de fundo são graduais;
5. As ondas possuem cristas longas, com período constante, pequena amplitude e
são monocromáticas;
6. Efeitos de correntes, ventos e reflexão nas praias e obstáculos sob a água
podem ser desconsiderados.
Refração

• As linhas de propagação convergem em direção à promontórios e divergem em


direção à baías.

• Se duas linhas de propagação convergirem, a mesma quantidade de energia


estará contida numa distância menor do comprimento de crista de onda, e assim
altura das ondas irá aumentar.

• De forma contrária, se as linhas de propagação da onda divergirem, a altura das


ondas irá diminuir.
Refração
Refração

• A refração das ondas faz com que a energia das ondas seja convergida em direção
à promontórios, causando erosão.
Refração

A importância prática da refração está relacionada as seguintes razões:

1. Refração junto com o empolamento determina a altura da onda em qualquer


profundidade para um dado conjunto de condições de ondas incidentes vindas
de águas profundas.
Refração

A importância prática da refração está relacionada as seguintes razões:

1. Refração junto com o empolamento determina a altura da onda em qualquer


profundidade para um dado conjunto de condições de ondas incidentes vindas
de águas profundas.
2. A alteração na direção em partes diferentes da onda leva à divergência ou
convergência da energia da onda, afetando assim as forças atuando em
estruturas costeiras.
Refração

A importância prática da refração está relacionada as seguintes razões:

1. Refração junto com o empolamento determina a altura da onda em qualquer


profundidade para um dado conjunto de condições de ondas incidentes vindas
de águas profundas.
2. A alteração na direção em partes diferentes da onda leva à divergência ou
convergência da energia da onda, afetando assim as forças atuando em
estruturas costeiras.
3. A refração afeta a topografia do fundo em termos de erosão e acumulação de
sedimentos na praia.
Refração

A importância prática da refração está relacionada as seguintes razões:

1. Refração junto com o empolamento determina a altura da onda em qualquer


profundidade para um dado conjunto de condições de ondas incidentes vindas
de águas profundas.
2. A alteração na direção em partes diferentes da onda leva à divergência ou
convergência da energia da onda, afetando assim as forças atuando em
estruturas costeiras.
3. A refração afeta a topografia do fundo em termos de erosão e acumulação de
sedimentos na praia.
4. Os padrões de refração observados em fotos aéreas permitem uma descrição
geral da batimetria próxima à costa.
Exemplo

As figuras a seguir mostram a batimetria e o diagrama de refração para o canyon


submarino do rio Hudson na costa atlântica dos EUA. Em qual área coberta pelo
diagrama de refração você sugeriria aos pescadores deixarem seus barcos para
minimizar a chance de danos?
Onda Gigante de Nazaré
Onda Gigante de Nazaré

https://youtu.be/Yufb2MgcebM
Onda Gigante de Nazaré

https://youtu.be/Yufb2MgcebM
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Onda Gigante de Nazaré
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videos\Onda da Nazaré como se forma.mp4


Difração

• Difração é o desvio das ondas para áreas com menores amplitudes devido à
mudanças de amplitude ao longo da crista da onda.

• É particularmente importante na área de sombra de obstáculos como ilhas,


promontórios e quebra-mares destacados.
Difração
Difração
Atrito

• As ondas começam a sentir o fundo quando propagam-se para águas rasas.

• As órbitas circulares das partículas de água se tornam achatadas.

• A energia das ondas é dissipada pelo atrito no fundo do mar, resultando num
movimento de sedimentos para frente e para trás.

• Quanto mais suave for a inclinação do fundo, mais cedo as ondas incidentes irão
sentir o fundo, e maior será a perda de energia por atrito antes das ondas
quebrarem.
Arrebentação

• O processo de arrebentação inicia quando a onda excede o limite de altura


possível (𝐻𝑚𝑎𝑥 ) para uma determinada profundidade ℎ:

𝐻𝑚𝑎𝑥 /ℎ ≈ 0.75
Arrebentação

• Quando as ondas quebram na costa, a energia que elas receberam do vento é


dissipada.
• Parte da energia é refletida de volta para o mar, a quantidade depende do
declividade da praia – quanto mais suave o declive da praia, menos energia é
refletida.
• Parte da energia é dissipada como som e calor na arrebentação.
• Parte da energia é usada para quebrar rochas ou partículas minerais em menores,
e para mover sedimentos.
• Ondas não muito energéticas tendem a construir a praia, enquanto ondas de
tempestade a destoem .
Arrebentação

• A arrebentação das ondas pode ser classificada em quatro tipos principais,


embora possam ser vistas arrebentações de caráter intermediário e/ou mais de
um tipo de arrebentação na mesma praia ao mesmo tempo.

• O declive da praia é influenciado parcialmente pelo tipo de onda prevalecente e


parcialmente pelo tamanho das partículas de sedimento da praia, que por sua vez
depende da energia das ondas que erodem e transportam os sedimentos.
Arrebentação
Arrebentação

Progressiva ou deslizante (spilling breaker) – ocorre em praias de baixa declividade


(inferior a 3%), nas quais a ondas gradualmente empina-se para deslizar pelo perfil,
dissipando sua energia através de uma larga faixa
Arrebentação

Progressiva ou deslizante (spilling breaker) – Normalmente começam a uma certa


distância da costa e ocorrem quando uma camada de água na crista da onda move-
se para frente mais rapidamente que a onda como um todo. Dissipam sua energia
gradualmente.
Arrebentação

Mergulhante (plunging breaker) – ocorre em praias de declividade moderada a alta


(3 a 11º). A onda empina-se abruptamente ao aproximar-se da costa e quebra
violentamente formando um tubo, dissipando sua energia sobre uma pequena
porção do perfil, através de um vórtice de alta turbulência.
Arrebentação

Mergulhante (plunging breaker) – A energia dissipada pelas ondas mergulhantes é


concentrada no ponto em que a onda atinge o fundo e pode ter grandes efeitos
erosivos.
Arrebentação

Frontal (collapsing) – ocorre em praias de declividade moderada, representam uma


transição de mergulhante para ascendente.
Arrebentação

Ascendente (surging breaker) – ocorre em praias de declividade tão alta que a onda
não chega a quebrar, ascendendo sobre a face praial e interagindo com o refluxo
das ondas anteriores
Arrebentação

Se você observar ondas mergulhantes em uma praia e andar ao longo da praia até
uma região onde a praia se torna mais íngreme, qual diferença você espera
encontrar na arrebentação das ondas?
Efeito das correntes nas ondas

• A intensidade das correntes de maré varia com a posição e com o tempo. Em


desembocaduras de estuários as correntes podem atingir velocidades superiores
a 2 m/s.
• Ondas propagando-se em direção a um estuário durante a vazante da maré
frequentemente avançam sobre correntes contrárias cada vez mais intensas.
• As ondas propagando-se em uma corrente contrária se tornam mais altas,
íngremes e curtas. As ondas não se propagam contra correntes com velocidade
superior a metade da velocidade de grupo.
• Como as correntes afetam a velocidade da onda, elas também causam refração
da ondas, mudando as direções de propagação.
Efeito das correntes nas ondas
Efeito das correntes nas ondas

• Considere uma onda em águas profundas, movendo-se de uma região sem


correntes para outra com correntes na direção paralela a propagação das ondas.
• O número de ondas passando em um ponto fixo em cada região num dado
intervalo deve ser o mesmo, caso contrário ondas teriam que desaparecer ou
serem geradas entre os dois pontos (a frequência, ou período, deve se manter
constante).
Efeito das correntes nas ondas

Como o comprimento e a altura da onda serão afetados se a corrente tem uma


direção (a) a favor ou (b) contra à direção de propagação das ondas?
Efeito das correntes nas ondas

Como o comprimento e a altura da onda serão afetados se a corrente tem uma


direção (a) a favor ou (b) contra à direção de propagação das ondas?
Uma corrente na direção a favor da propagação das ondas aumentará a velocidade
das ondas, embora o período permaneça constante:

L0 = comprimento de onda quando a corrente é zero


c0 = velocidade da onda quando a corrente é zero
L = comprimento da onda na corrente
c = velocidade da onda na corrente
u = velocidade da corrente
Efeito das correntes nas ondas

Como o comprimento e a altura da onda serão afetados se a corrente tem uma


direção (a) a favor ou (b) contra à direção de propagação das ondas?

Como c + u é maior que c0, e T permanece constante, L deve ser maior que L0 (as
ondas ficam mais longas)
Além disso, as ondas ficam mais baixas, porque a taxa de transferência de energia
depende da velocidade de grupo e da altura da onda. Se a taxa de transferência de
energia permanece constante, com o aumento da velocidade das ondas, a altura
tem que diminuir.
Efeito das correntes nas ondas

Como o comprimento e a altura da onda serão afetados se a corrente tem uma


direção (a) a favor ou (b) contra à direção de propagação das ondas?
De forma oposta, se a corrente está contra a direção de propagação das ondas, L irá
diminuir; as ondas se tornarão mais curtas e mais altas.
A altura da onda aumentará ainda mais como resultado de um ganho de energia
vinda das correntes.
Efeito das correntes nas ondas

• A interação entre ondas e correntes oceânicas pode gerar ondas de alturas


excepcionalmente grandes.
• Uma região do oceano conhecida pela ocorrência de ondas gigantes que podem
causar sérios danos a navios é na costa leste da África do Sul, onde está presente
a corrente das Agulhas.
• Ondas com períodos de 14 s, com comprimentos longos de aproximadamente
300 m, são comuns. As alturas das ondas nesta região podem chegar a 30 m, o
que resulta em ondas muito íngremes (declive ≈ 0,1).
• As ondas do oceano raramente são regulares, e normalmente não é possível
prever as alturas de ondas individuais.
Efeito das correntes nas ondas

videos\BBC.Horizon.2002.Freak.Wave.Divx521.MP3.www.MVGroup.org.avi
Correntes geradas pelas ondas

• Ondas transportam energia e momento. Este transporte de momento atua como


uma tensão na água (tensão de radiação).
• Gradientes nesta tensão atuam como forças que podem gerar mudanças no
declive da superfície da água e correntes.
Correntes geradas pelas ondas

Na zona de surfe, o transporte de momento em direção à costa diminui devido à


arrebentação das ondas, o que gera uma força direcionada para a costa
responsável por um aumento no nível médio do mar (wave-setup) e por correntes
induzidas pelas ondas.
Correntes geradas pelas ondas
Correntes geradas pelas ondas
Correntes geradas pelas ondas

O padrão das correntes na zona de surfe varia com a direção das ondas à costa e
heterogeneidades na batimetria, criando correntes longitudinais (deriva litoral) e
correntes transversais (corrente de retorno)
Correntes geradas pelas ondas
Correntes geradas pelas ondas

• Ondas incidentes com ângulos oblíquos à costa geram correntes longitudinais e,


consequentemente, transporte de sedimento ao longo da costa
Correntes geradas pelas ondas
Ondas infra-gravíticas

• Na zona de surfe, a combinação entre o set-up induzido pelas ondas e a


propagação das ondas em grupo gera ondas de baixa-frequência que irradiam
para o mar como ondas infra-gravíticas (surf beat).
Ondas infra-gravíticas

videos\Dramatic Moment Where Elderly Couple Are DRAGGED Out To Sea.mp4


Tsunamis

• Tsunami é uma palavra japonesa para ondas oceânicas de comprimento muito


grande.
• São causadas por perturbações sísmicas (terremotos), mas também pelo
escorregamento de massas de sedimento ou rocha instáveis no fundo do oceano,
e pela queda de cometas no oceano.
• Tsunamis normalmente possuem comprimentos na ordem de centenas de
quilômetros. Assim, mesmo no oceano aberto, a razão entre comprimento para
profundidade é tal que um tsunami viaja como uma onda em águas rasas – sus
velocidade é sempre governada pela profundidade.
• Embora um tsunami viaje com grande velocidade no oceano aberto, a sua altura
de onda é pequena, na ordem de 1 metro, e assim é frequentemente não
detectado.
Tsunamis

• Tsunamis ocorrem com mais frequência no oceano Pacífico, devido a maior


atividade sísmica.
• A detecção de terremotos pode fornecer uma previsão da possibilidade de
tsunamis
Tsunamis

videos\Japan Tsunami 2011 - Wave Destruction.avi


Tsunamis

Qual seria a velocidade de um tsunami em oceano aberto sobre uma planície


abissal? (Assuma uma profundidade de 5,5 km.)
Tsunamis

Qual seria a velocidade de um tsunami em oceano aberto sobre uma planície


abissal? (Assuma uma profundidade de 5,5 km.)

Como o comprimento de onda é muito longo comparado com a profundidade de


5500 m sobre planícies abissais, o tsunami deve ser tratado como uma onda em
águas rasas:

que é mais que 800 km/h.


Seiches

• Um seiche é uma onda estacionária, que pode ser considerada como a soma de
duas ondas progressivas viajando em direções opostas.
• Seiches podem ocorrer em lagos, baías, estuários ou portos que estão abertos
para o mar em um lado.
• Em baías e estuários, a água é relativamente rasa comparada com o comprimento
da onda do seiche.
• O período do seiche é determinado pelo comprimento da bacia e a profundidade
da água.
• Em uma bacia fechada (e.g., um lago), o nível de água é alternadamente alto e
baixo em cada extremidade, enquanto que no meio o nível permanece constante.
Neste caso, o comprimento da bacia corresponde a metade do comprimento do
seiche.
Seiches
Seiches

• No nó, onde o nível da água é constante, o escoamento horizontal da água é


maior.
• Nos anti-nós, onde a oscilação do nível de água é maior, há um mínimo
movimento horizontal da água.
Seiches
Seiches

• Se a profundidade dividida pelo comprimento da bacia for menor que 0,1, então
pod-se considerar que as ondas propagam-se em águas rasas, com velocidade
𝑔𝑑, e o período de oscilação, T (em segundos), é dado por:

Onde l é o comprimento (em metros) da bacia e d a sua profundidade (em metros).


Seiches

• Em algumas bacias abertas para o oceano em uma extremidade (e.g., baías e


estuários), é possível que um nó ocorra na entrada da bacia e um anti-nó na
extremidade de terra.
• Neste caso, o comprimento da bacia corresponde a um quarto do comprimento
de onda do seiche. O período de ressonância é então calculado pela equação:

• Para uma onda estacionária se desenvolver, o período de ressonância da bacia


deve ser igual ao período da onda ou igual a um pequeno número inteiro
múltiplo do período da onda.
Seiches

Um pequeno porto, aberto para o mar em uma extremidade, possui um


comprimento de 90 m e 10 m de profundidade. Qual seria o efeito de ondas de
Swell com período de 18 s chagando na entrada do porto?
Seiches

Um pequeno porto, aberto para o mar em uma extremidade, possui um


comprimento de 90 m e 10 m de profundidade. Qual seria o efeito de ondas de
Swell com período de 18 s chagando na entrada do porto?

Como o período de ressonância do porto é aproximadamente 36 s, ondas com


período de 18 s (metade de 36 s) iriam formar uma onda estacionária no porto.
Sumário

Ondas idealizadas com formas sinusoidais têm:


➢ comprimento de onda (distância entre cristas sucessivas),
Sumário

Ondas idealizadas com formas sinusoidais têm:


➢ comprimento de onda (distância entre cristas sucessivas),

➢ altura (diferença vertical entre a cava e a crista),


Sumário

Ondas idealizadas com formas sinusoidais têm:


➢ comprimento de onda (distância entre cristas sucessivas),

➢ altura (diferença vertical entre a cava e a crista),

➢ declividade (razão entre a altura e o comprimento),


Sumário

Ondas idealizadas com formas sinusoidais têm:


➢ comprimento de onda (distância entre cristas sucessivas),

➢ altura (diferença vertical entre a cava e a crista),

➢ declividade (razão entre a altura e o comprimento),

➢ amplitude (metade da altura da onda),


Sumário

Ondas idealizadas com formas sinusoidais têm:


➢ comprimento de onda (distância entre cristas sucessivas),

➢ altura (diferença vertical entre a cava e a crista),

➢ declividade (razão entre a altura e o comprimento),

➢ amplitude (metade da altura da onda),

➢ período (intervalo de tempo entre ondas sucessivas passando em um ponto


fixo) e frequência (inverso do período).
Sumário

• Ondas na água mostram variações cíclicas no nível da água (deslocamento), de –a


(amplitude) na cava até +a na crista.

• O deslocamento da água varia no espaço (um comprimento de onda entre cristas


sucessivas) e no tempo (um período entre cristas num ponto fixo).

• Ondas mais íngremes diferem mais do modelo sinusoidal simples.


Sumário

• Ondas transferem energia através de um material sem um significativo


movimento resultante do próprio material, mas partículas individuais são
deslocadas e retornam à posição de equilíbrio com o passar das ondas.

• Ondas de superfície ocorrem nas interfaces entre fluidos, por causa do


movimento relativo entre os fluidos, ou porque os fluidos são perturbados por
uma força externa.

• Ondas que ocorrem nas interfaces entre camadas de água com diferentes
densidades no oceano são chamadas ondas internas.
Sumário

• A maioria das ondas superficiais no mar são geradas pelo vento.

• Ondas geradas pelo vento, são mantidas pela tensão superficial e pela gravidade,
embora apenas a gravidade seja importante para ondas na água maiores que 1,7 cm em
comprimento.

• Quanto mais forte o vento, maiores as ondas, então ventos variáveis produzem ondas de
diferentes tamanhos.

• Um vento constante produz um mar completamente desenvolvido, com alturas


significativas média do terço superior das ondas) dependentes da velocidade do vento.
Sumário

• Partículas de água em ondas em águas profundas seguem trajetórias


aproximadamente circulares, mas com um pequeno deslocamento (drift) para a
frente.

• Os diâmetros das trajetórias na superfície correspondem a altura das ondas, mas


decrescem exponencialmente com a profundidade.

• Em águas rasas, as órbitas se tornam achatadas próximo ao fundo.


Sumário

• Em águas mais profundas que metade do comprimento de onda, a velocidade da


onda é proporcional a raiz quadrada do comprimento de onda (𝑐 = 𝑔𝐿/2𝜋),
não sendo afetada pela profundidade.

• Para ondas em águas mais rasas que 1/20 do comprimento de onda, a velocidade
da onda é proporcional a raiz quadrada da profundidade (𝑐 = 𝑔𝑑) e não
depende do comprimento de onda.
Sumário

• Para ondas idealizadas, a velocidade c, comprimento L, e período T podem ser


relacionadas pela equação c = L/T. Além disso, cada característica pode ser
expressa em termos das outras duas, por exemplo, c = 1,56T e L = 1,56T2.

• Ondas com comprimentos diferentes se tornam dispersas, porque ondas com


comprimentos maiores e com períodos mais longos viajam mais rapidamente que
ondas menores.
Sumário

• Se dois trens de onda de comprimento de onda e alturas similares viajam na


mesma área do oceano, eles interagem.

• Onde eles estão em fase, o deslocamento da água (nível) é duplicado, enquanto


que onde estão fora de fase, o deslocamento (nível) é zero.

• A interação resulta em um único trem de onda, viajando como uma série de


grupos de onda, cada grupo separado dos grupos adjacentes por uma região
quase livre de ondas.
Sumário

• A velocidade do grupo de ondas em águas profundas é metade da velocidade de


onda.

• Em águas mais rasas, a velocidade da onda se aproxima da velocidade do grupo,


até que as duas coincidem em profundidades menor que 1/20 do comprimento
de onda, onde 𝑐 = 𝑔𝑑
Sumário

• A energia das ondas é proporcional ao quadrado da altura, e viaja com a


velocidade de grupo.

• A energia das ondas total propagada por segundo por unidade de comprimento
da crista da onda se conserva.

• Assim, ondas entrando em águas mais rasas ou afuniladas na entrada de uma


baía ou estuário aumentam em altura com a diminuição da velocidade de grupo.
Sumário

• A dissipação da energia das ondas resulta de carneirinhos, atrito entre moléculas


de água, resistência do ar, e interações não-lineares entre as ondas (troca de
energia entre ondas de diferentes frequências).

• A maior parte da atenuação ocorre na ou perto da área da tempestade.


Sumário

• Ondas de swell são geradas em tempestades no oceano e viajam longas


distâncias da sua origem, sendo pouco afetadas pelo vento ou por ondas
menores de maior frequência.

• A energia das ondas associada com o comprimento das cristas das ondas diminui
com o aumento da distância da tempestade, devido ao espalhamento da energia
com o aumento do comprimento da frente de onda.
Sumário

• Ondas em águas rasas podem ser refratadas - variações na profundidade causam


variações na velocidade de diferentes partes da crista da onda.

• Devido à refração, as cristas das ondas se tornam cada vez mais paralelas com as
curvas isobatimétricas.

• A energia das ondas refratadas é conservada, então ondas convergentes tendem


a aumentar em altura, enquanto ondas divergentes tendem a diminuir.
Sumário

• Ondas em águas rasas dissipam energia por atrito com o fundo e pela
arebentação.

• Em geral, quanto mais íngreme for a onda e mais suave a inclinação da praia,
antes irá começar a dissipação de energia ao largo.
Sumário

• Ondas propagando-se a favor de uma corrente diminuem em altura, enquanto


que ondas viajando contra uma corrente aumentam em altura, a menos que a
velocidade da corrente exceda metade da velocidade de grupo.

• Se isso ocorrer, as ondas não se propagam mais, mas aumentam de altura até se
tornarem instáveis e arrebentarem.
Sumário

• Tsunamis são causados por terremotos ou pelo escorregamento de sedimentos, e


por causa dos seus grandes comprimentos de onda suas velocidades são sempre
governadas pela profundidade do oceano.

• A altura da onda dos Tsunamis é pequena no oceano aberto, mas pode se tornar
destrutivamente grandes próximo à costa.
Sumário

• Seiches (ondas estacionárias) são oscilações de corpos d’água, de forma que nos
anti-nós existem grandes variações nos níveis de água, mas pouco movimento
lateral, enquanto que nos nós ocorre o contrário.

• O período das oscilações é proporcional ao comprimento da bacia e


inversamente proporcional a raiz quadrada da profundidade.

• Um seiche é prontamente estabelecido quando o comprimento das ondas que


chegam é igual a quatro vezes o comprimento da bacia.

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