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Geografia

Geografia Geral: agropecuária no mundo

1ª parte: agricultura
A agricultura é uma atividade milenar, por meio da qual a humanidade passou a
constituir sociedades fixas (sedentárias) ligadas ao meio rural e ao Setor Primário da
economia.
A agricultura cumpre importantes funções, tais como:
♦ produzir alimentos para atender às necessidades da população;

♦ produzir o excedente agrícola para ser exportado;

♦ fornecer matérias-primas para o setor industrial (algodão para indústria têxtil, laranja

para indústria de sucos, etc.);


♦ e atualmente produz fontes de energia alternativas (biomassa), como o álcool, re-

tirado da cana-de-açúcar.
Assim, o setor agropecuário caracteriza-se, primordialmente, pela produ-
ção de alimentos e matérias-primas, através do cultivo de plantas e da criação de
animais.
Segundo o economista Paulo Sandroni, a produção agrícola pode ser dividida
em duas categorias, conforme a importância do emprego do capital (dinheiro, tecnolo-
gia) e a da terra. Quando o capital é fator predominante, trata-se de uma agricultura in-
tensiva, quando é a terra, trata-se de uma agricultura extensiva.
A agricultura intensiva é típica dos países desenvolvidos, enquanto a extensiva
é dominante nos países não desenvolvidos.

— I. Agricultura e as condições naturais


Apesar do grande avanço tecnológico da humanidade e da utilização desse
avanço no setor agrícola, a agricultura ainda depende de certos fatores naturais, como
o clima e o solo.
Por exemplo, a maior disponibilidade de água, ligada à época das chuvas, pode
afetar a maior ou a menor produção de alimentos; a variação da temperatura influen-
cia no crescimento das plantas; nas regiões muito frias o solo congelado não permite
que as sementes cresçam e se desenvolvam; a maior ou menor fertilidade dos solos
pode levar a uma variação da produção agrícola.
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— II. Sistemas agrícolas


Analisaremos a seguir os principais sistemas agrícolas encontrados no mundo,
na atualidade:
a) Agricultura itinerante: típica de países com baixo nível tecnológico (África, Améri-
ca do Sul). É o mais atrasado dos sistemas agrícolas, é também denominado de
"roça" ou "coivara". Apresenta várias etapas: derrubada da mata, queimadas, plan-
tio e colheita. Tal procedimento continua até o esgotamento do solo e o seu poste-
rior abandono.
b) Agricultura de jardinagem: típica de países do continente asiático, utilizada no cultivo
de arroz, alimento básico dos países dessa região. Tal cultivo é realizado nos vales dos
rios e nas encostas dos morros.
Suas principais características são:
♦ Realizada em pequenas propriedades, com elevada utilização de mão de obra;

♦ Utilização de técnicas de irrigação (canais, diques, terraços) e adubação, principal-

mente com esterco (fezes de animais);


♦ Normalmente a produção é voltada para o consumo interno (subsistência).

c) Plantation: típico dos países tropicais que foram colônias, tal sistema foi introduzido
nesses países pelo colonizador europeu.
Tem as seguintes características:
♦ Utilização de grandes propriedades (latifúndio), normalmente com numerosa mão

de obra;
♦ Produção de único cultivo (monocultura) em grande quantidade (escala);

♦ Produção destinada ao mercado externo (exportação).

Exemplos de importantes plantations no mundo: café, cana-de-açúcar e cacau


no Brasil; cacau, amendoim e café na África; banana na América Central; borracha e chá
na Ásia.
d) Agricultura moderna ou dos países temperados industrializados: agricultura típica
em países da Europa, nos Estados Unidos e no Canadá.
São suas principais características:
♦ Grande utilização de máquinas, tratores e fertilizantes;

♦ Combate à erosão (desgaste do solo), através de técnicas modernas, como rotação

dos cultivos e pastagem;


♦ Irrigação;

♦ Combate às pragas, através da utilização dos agrotóxicos;

♦ Bom sistema de escoamento (transporte) e armazenamento (silos);

♦ União dos produtores em cooperativas (empresa ou sistema formado por uma asso-

ciação de agricultores);
♦ Grande produção capaz de abastecer o mercado interno e gerar excedente para ex-

portação.
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Destacam-se cultivos como soja, milho, trigo, uva, centeio, aveia e cevada.
e) Agricultura coletiva: típica de países como China, Rússia, Israel e México. Baseiam-se
no uso coletivo e não no uso particular (individual) do solo (da terra). Exemplos:
♦ Kibutzin (Israel): fazenda coletiva de Israel, baseada no regime de copropriedade e
cooperação mútua; a terra e seu usufruto pertencem à comunidade. As tarefas produti-
vas e administrativas são realizadas pela coletividade;
♦ Ejidos (México): forma de propriedade comunal da terra, cultivada em parcelas indivi-
duais entregues a cada uma das famílias pertencentes à comunidade;

♦ Comunas populares (China): comunidades agrícolas coletivas em que a terra e os
instrumentos de trabalho pertencem à comunidade, e a organização da produção, do
abastecimento, da educação e da saúde fica também a cargo dos membros da comuni-
dade, que também escolhem os dirigentes de cada "comuna popular";

♦ Kolkhozes (cooperativas agrícolas) e sovkhozes (fazendas estatais): também eram
exemplos de sistemas agrícolas coletivos na ex-União Soviética.

— III. Agrobusiness e agroindústria


A atividade agrícola (agropecuária), em seu processo de modernização, passou
a depender do fornecimento de insumos industriais pelas "indústrias para a agricultu-
ra" e essas a depender do setor agropecuário como consumidor.
Ao mesmo tempo ocorre um processo de industrialização do setor agropecuá-
rio, a denominada "indústria da agricultura" (a agroindústria). Assim, temos uma inte-
gração entre esses setores, o chamado "complexo agroindustrial".
Complexo agroindustrial consiste na integração entre a agropecuária, as indús-
trias para a agricultura, que produzem máquinas e insumos (sementes, fertilizantes,
corretivos químicos, defensivos agrícolas, etc.) e as indústrias da agricultura, que bene-
ficiam matérias-primas agropecuárias e as transformam em produtos industrializados
(sucos, açúcar, álcool, laticínios, óleos vegetais, etc.).
A dinâmica e a modernização da agropecuária apresentam uma série de carac-
terísticas marcantes. Entre elas, destacam-se: primeiro, a participação intensa, para não
dizer o domínio, das empresas transnacionais, tanto nos complexos agroindustriais
quanto nos agronegócios.
Agronegócio ou agrobusiness é a soma de todas as operações envolvidas no
processamento e distribuição dos insumos agropecuários, nas operações de produção
nas propriedades rurais, no armazenamento e também no processamento e na distri-
buição dos produtos agrícolas e seus derivados.
Segundo, a territorialização da agropecuária (o espaço a ser ocupado por
essa atividade), sua produtividade e o que deve ser produzido são determinados a
partir dos interesses do setor industrial.

_______________________
(∗) Foram transformadas em cooperativas agrícolas de pequenos proprietários rurais na abertura eco-
nômica ocorrida, respectivamente, na China (1978) e na Rússia (1991).
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Terceiro, o desenvolvimento da estrutura produtiva da agropecuária levou a


mudanças nas relações trabalhistas dentro do setor, com destaque para o trabalho
assalariado, que se tornou predominante nas regiões de agropecuária moderna, e
estimulou a formação de uma mão de obra mais especializada.
Por último, o desenvolvimento da biotecnologia, que permite o controle na re-
produção natural dos vegetais e animais por parte do setor industrial, e a produção de
sementes geneticamente modificadas (transgênicas).

— IV. Produtos transgênicos


Organismos geneticamente modificados (OGMs) é o nome oficial dos transgêni-
cos, que formam uma lista numerosa, não só de alimentos, embora eles sejam os mais
conhecidos. Poucos assuntos científicos despertaram tanta polêmica, colocando de
um lado os cientistas e de outro os ambientalistas.

Os ambientalistas
As organizações ambientalistas se posicionam contra os transgênicos. Os
motivos são de ordem ambiental (argumentam que a transferência de genes de
uma espécie para outra pode provocar contaminação dos ecossistemas e compro-
metimento da biodiversidade); sanitária (podem causar a intensificação de reações
alérgicas nos seres humanos) e político-econômica (a dependência tecnológica e
econômica em relação aos grandes conglomerados internacionais do setor –
Monsanto – e o desenvolvimento de sementes mais rentáveis, relacionadas aos culti-
vos comerciais).

A ONU e os cientistas
A FAO (Organização para a Agricultura e Alimentação da ONU) e vários cientis-
tas dizem que os transgênicos possibilitaram o desenvolvimento de sementes mais re-
sistentes a alguns tipos de praga, mais facilmente adaptáveis a ambientes inóspitos e
cultivos alimentares com maior valor nutricional. Além disso, até hoje não foi compro-
vado nenhum efeito danoso à saúde humana.
Mas a ONU faz duas ressalvas: primeira, o fato de a técnica de transgênicos
não ter chegado aos agricultores pobres e ter sido direcionada para interesses eco-
nômicos; segunda, que os países que desenvolverem tais técnicas devam adotar
leis de biossegurança antes de autorizar a liberação do plantio de sementes modifi-
cadas.

Produtos orgânicos
Agricultura orgânica é aquela que não se utiliza de sementes transgênicas, agro-
tóxicos nem de fertilizantes químicos nos cultivos agrícolas. Segundo a FAO, esses pro-
dutos aumentaram sua comercialização no mundo em 20% ao ano.
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OS TRANSGÊNICOS PELO MUNDO


Por país, em 2007 (milhões de hectares)*

canola, Canadá
milho e
soja 7,0
EUA

57,7 Espanha
0,1 China
algodão,
soja, milho, algodão, milho
3,8 tomate, álamo,
canola, citros, papaia petúnia, papaia
e alfafa e pimenta
Índia Filipinas
6,2 0,3
algodão milho
Brasil
15,0
Paraguai 2,6 soja e
soja algodão Austrália
0,1
Argentina 1,8 África do Sul algodão
milho, soja e algodão
19,1
soja, milho e
algodão

As principais lavouras geneticamente modificadas

Estimativa sobre o soja algodão milho canola


aumento da renda no
campo, em 2006 (US$ bi)
3,1 2,2 1,4 0,2

Taxas globais (%)


64 43 24 20
cultivos transgênicos
36 57 76 80
plantios convencionais

(*) Exclui países com áreas de lavouras geneticamente modificadas inferiores a 100 mil hectares.
Fonte: Liz Faunce, Financial Times. In: Folha de S.Paulo, jul./2008.

— V. Comércio e protecionismo no setor agropecuário


As atividades agropecuárias representam 3% do PIB mundial, segundo o
Banco Mundial, embora o setor seja de vital importância para muitos países subde-
senvolvidos e em desenvolvimento em relação à PEA (População Economicamente
Ativa) e ao PIB (produto interno bruto), estes encontram entraves para a comerciali-
zação.
Os países em desenvolvimento e subdesenvolvidos vêm encontrando dificul-
dades em colocar seus produtos agropecuários nos principais mercados mundiais
(América Anglo-Saxônica, UE e Japão) devido a vários fatores: o uso intensivo de tecno-
logia que possibilita um alto índice de produtividade com reduzida mão de obra nos
países desenvolvidos, os subsídios governamentais, os sistemas de cotas, embargos
sanitários e ecológicos, leis anti-dumping, além do protecionismo clássico (tarifário) im-
posto pelos países desenvolvidos sobre os produtos dos países não desenvolvidos, co-
locando-os à margem do mercado agropecuário mundial.
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— VI. A OMC e a Rodada Doha

Para que serve a OMC?


Objetivo: liberalizar o mercado in-
ternacional e reduzir o protecio-
nismo. Segundo a doutrina liberal,
as trocas livres de barreiras entre A Organização Mundial do
os países aumenta o bem-estar da Comércio é uma entidade criada em
população mundial. Além disso, 1995, pelo Tratado de Marrakech,
consolidando o Gatt (Acordo Geral sobre Tarifas
acreditava-se que a interdepen-
e Comércio), Gats (serviços) e Trips
dência comercial favorecia a paz (propriedade intelectual).
duradoura.
multilaterais
Gatt: Sistema de negociações multilaterias
surgido após a Segunda Guerra em 1948, depois da
Como funciona?
fracassada tentativa de criar uma Organização
Com 153 membros, cada Internacional do Comércio
país tem peso igual nas votações – (OIC), barrada pelo
diferentemente de outras instân- Congresso dos EUA.

cias multilaterais como Bird e FMI.


A aprovação se dá por consenso.
Depois de aprovado, o acordo segue para ratificação interna em cada país.

Conflitos
A organização pode arbitrar conflitos comerciais internacionais para evitar as
medidas unilaterais que são contrárias a seus princípios.

— Entenda a Rodada Doha

O que é?
Negociação multilateral iniciada em 2001, na capital do Catar, para promover a
mais ambiciosa abertura do comércio mundial, com a redução de barreiras nas áreas
de agricultura, indústria e serviços.

Prazo
O prazo inicial para a finalização das negociações era 2004. A relutância dos ne-
gociadores em aprofundar cortes nas barreiras comerciais levou a um impasse, que
dura até hoje.

Protagonistas
Brasil e Índia, líderes do G-20, grupo dos países em desenvolvimento.
Estados Unidos e União Europeia, em nome das nações ricas.
Fonte: Folha de S.Paulo, jul./2008.
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Agricultura e problemas ambientais


— I. Desertificação e erosão dos solos
A desertificação do planeta é ocasionada por dois fatores aliados: ação do ho-
mem e o desgaste natural do meio ambiente. A consequência é um processo de degra-
dação cujo estágio final é o deserto. Queimadas, desmatamentos, manejo inadequado
do solo (que, com a remoção sucessiva do material vegetal, tende a tornar os solos po-
bres em nutrientes) e dos recursos naturais vêm sendo responsáveis pelo desencadea-
mento do processo em várias partes do mundo (Sudeste Asiático; Sahel, na África;
Andes, na América do Sul).
Porém, o reflorestamento e técnicas mais adequadas de cultivo podem ameni-
zar o problema: no plantio direto, o cultivo é feito sobre a palha da lavoura anterior. O
mato é eliminado com herbicidas seletivos e o solo não é revolvido com arados. Fica
coberto o ano todo, protegido contra ação erosiva dos ventos e da chuva. Outras práti-
cas conservacionistas também são importantes: rotação de cultivos e pastagens; em
terrenos com declividade, a técnica de plantio, seguindo as curvas de nível e a forma-
ção de terraços, ajuda a reter a água em áreas de morro (pequenos canais que acompa-
nham as curvas de nível do terreno).

— II. Poluição de solos e alimentos


O uso intenso de agrotóxicos na agricultura e antibióticos na pecuária, para
combater pragas na lavoura e doenças no gado, pode trazer consequências negativas.
As verduras, as frutas, os cereais, até o leite e a carne são contaminados por resíduos de
inseticidas (DDT, BHC) e outros produtos químicos nocivos à saúde (mercúrio, fosfatos
e antibióticos).
Também o uso excessivo de adubos químicos provoca alterações ambientais.
Com as chuvas, boa parte deles é carregada aos rios e lençóis subterrâneos, poluin-
do-os e comprometendo a qualidade da água utilizada para o abastecimento dos cen-
tros urbanos próximos.

— III. Laterização e lixiviação


São problemas típicos de solos ligados às regiões de clima úmido e quente.
A lixiviação consiste no processo de “lavagem” superficial dos sais minerais do
solo pela água da chuva, tornando-o mais ácido e pobre em nutrientes.
A laterização consiste na formação de uma espessa e compacta camada ferrugi-
nosa, de cor avermelhada, ocasionada pelo processo de erosão.
Tais problemas podem ser solucionados por meio de técnicas modernas de cul-
tivo, maior utilização de fertilizantes e pela calagem (colocação de calcário no solo para
diminuir sua acidez).

2ª parte: pecuária
Atividade rural, ligada ao Setor Primário da economia, que compreende a cria-
ção de gado – bovino (boi), caprino (cabras), ovino (ovelhas), equino (cavalos), suíno
(porcos), muares (mula), asininos (asnos) –, além de aves, coelhos, abelhas, etc. Serve à
produção de alimentos, matéria-prima, meios de transporte, etc.
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AGROPECUÁRIA NO MUNDO
OCEANO GLACIAL ÁRTICO OCEANO GLACIAL ÁRTICO
I. Terra do Norte milho
Is. Nova Zembla CEI trigo
Groenlândia latic
Terra lã chá ínios
CÍRCULO POLAR ÁRTICO de a
d eir

ão
Baffin ma

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Mar

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milho/soja Europa Bering


açúcar
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fruta o/c Mar

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laticín
milho/soja soja

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Canadá Med
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TRÓPICO DE CÂNCER ra arroz


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café OCEANO ç PACÍFICO


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frutas tropicais ATLÂNTICO arr o
Central ma tex
Oriente laticínios lá
ilho ca fé
m am end Médio açúcar cacau
EQUADOR oim I. Borneo Ásia de
café África Sudeste óleo
cacau chá I. Sumatra farin de palmeira
flores Colômbia Ocidental África ma ha d
caféo Oriental café
ã ndio e
ca
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OCEANO PACÍFICO alg al OCEANO ÍNDICO

ar
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café
cacau
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carne

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TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO suc Madagáscar

alim
Brasil trigo
Austrália
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lho tas

Linha de Apoio
mi o
trig lã
laticín

África

Argentina carne e
lã do Sul Tasmânia rn
Uruguai vinhos ca

Nova
Zelândia
Terra do Fogo

OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO


CÍRCULO POLAR ANTÁRTICO

Terra de Vitória

201
Legenda:
agricultura primitiva de subsistência pastoreio
agricultura intensiva de subsistência pecuária extensiva Comércio agropecuário:
agricultura comercial de produtos tropicais pecuária intensiva importações exportações
agrícolas China agrícolas
agricultura comercial de cereais agricultura associada à criação
agricultura mediterrânea áreas não utilizadas Fonte: Maria Elena Simielli, Geoatlas, Ed. Ática, pág. 20.
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A atividade pecuarista pode ser classificada quanto à finalidade e quanto ao sis-


tema de criação.
Quanto à finalidade, temos:
♦ Pecuária de corte: destinada ao abate; portanto, à produção de carne, lã, couro, etc.;

♦ Pecuária leiteira: destinada à produção de leite e derivados.

Quanto ao sistema de criação, temos:


♦ Pecuária extensiva: gado criado à solta em grandes propriedades e em pastagens na-

turais;
♦ Pecuária intensiva: gado criado confinado, geralmente em pequenas propriedades,

com ração adequada e técnicas modernas de criação.


A pecuária, principalmente nas regiões com maior desenvolvimento econômi-
co e tecnológico, vem apresentando uma maior produtividade dos rebanhos, devido à
melhoria da assistência veterinária e sanitária, aprimoramento das pastagens, e melho-
ria e aprimoramento dos rebanhos.

— Pecuária no mundo
Segundo a FAO, a Índia, o Brasil e os EUA têm os maiores rebanhos bovinos do
mundo. Já os maiores criadores de suínos e aves são China, EUA e Brasil.
O comércio internacional utiliza uma escala de 0 a 4 para pontuar o grau de con-
taminação da carne produzida por um país. Quanto mais baixa a nota, menor o risco de
a carne estar contaminada e maior o seu valor no mercado.
As principais enfermidades que atingem os rebanhos são: doença da vaca louca,
febre aftosa e gripe do frango.

Exercícios

01. (MACK) Considere as afirmações sobre a implantação da agricultura moderna ou


intensiva que é encontrada em larga escala nos países desenvolvidos.
I. Utilização da pesquisa agronômica com o objetivo de aperfeiçoamento genético
das espécies.
II. Predomínio de grandes propriedades rurais, às quais se aplica a especulação imobiliária,
objetivando a valorização da terra.
III. Intensa utilização de fertilizantes, corretivos e defensivos agrícolas.
IV. Desenvolvimento de uma rede de transportes estruturada, permitindo rápido aces-
so entre as áreas de produção e as áreas de consumo.
São verdadeiras:
a) apenas I, II e IV. b) apenas I, III e IV. c) apenas II, III e IV.
d) apenas I e II. e) I, II, III e IV.

02. (MACK) Estabelecendo comparações entre a agricultura itinerante (I) e a agricul-


tura de jardinagem (II), sob o ponto de vista das técnicas agrícolas, produtividade e
abastecimento, constatamos que:
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a) tanto em I como em II, a produção está voltada exclusivamente para a subsistência


da família do agricultor, pois ambas se utilizam somente de técnicas arcaicas e rudi-
mentares.
b) tanto em I como em II, verifica-se a intensa utilização da mecanização, exemplificada
pelo uso cada vez maior de insumos agrícolas para o abastecimento do mercado externo.
c) apenas em I as técnicas são tradicionais e arcaicas, já que a adoção das técnicas, em II,
é altamente capitalizada e ocorre somente em países desenvolvidos, garantindo alta
produtividade e rentabilidade.
d) em I, devido à falta de capitalização, é comum a utilização das queimadas como for-
ma de acelerar o cultivo para a subsistência, enquanto, em II, o cultivo ocorre em pe-
quenas propriedades, com cuidados com o solo e com as lavouras, que resultam em
alta produtividade e rentabilidade.
e) em I, mescla-se a utilização de técnicas tradicionais com inovações tecnológicas,
porque a produção busca o abastecimento do mercado interno, enquanto em II, com
técnicas altamente capitalizadas, a produção visa exclusivamente ao mercado externo.

03. (MACK) Recentemente, a modernização agrícola e a sua inserção na economia glo-


balizada levou os especialistas a cunharem a expressão agrobusiness, conjunto de ativi-
dades que se caracteriza, exceto:
a) por atender à lógica do mercado, porém, prevendo meios de intervenção estatais,
como financiamentos, políticas reguladoras de estoques e incentivos às exportações.
b) por resgatar antigas relações de trabalho no campo, como o arrendamento de terras
e a parceria, além de ocupar elevada parcela de mão de obra devido à intensividade
dos cultivos.
c) pela produção em larga escala, procura constante do aumento da produtividade e
adaptação da produção às exigências do mercado.
d) por se apoderar de grandes extensões de terras e investir pesadamente em tecnolo-
gia avançada, sistemas de irrigação, fertilização e controle de pragas.
e) por ser praticado nos moldes de um empreendimento de grande porte, voltado para
os mercados nacional e internacional.

04. (PUC-PR) "Produtores ganham com plantio de soja tradicional, mas querem a
transgênica."
"Preferência europeia por grão convencional faz crescer demanda."
(Folha de S.Paulo, 04.08.2000.)
A questão da biotecnologia está registrada na imprensa. Sobre a biotecnologia na agri-
cultura, podemos considerar:
I. A revolução da biotecnologia na agropecuária vai desde a inserção do hormônio do
crescimento bovino no gado, para aumentar a produção de leite, até as transferências
de embriões, as alterações genéticas das células reprodutoras dos peixes, aves, coelhos
e porcos, criação de plantas resistentes a vírus e insetos, até a criação de lavouras insen-
síveis a determinados pesticidas, etc.
II. A biotecnologia também põe em risco as possibilidades que o mundo em desenvol-
vimento tem de melhorar a sua posição econômica relativa. A pesquisa relacionada
com o DNA – a engenharia genética – oferece as melhores perspectivas de aumentar a
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produção geral de alimentos, mas é muito cara e está quase que exclusivamente nas
mãos de companhias agroquímicas e biotécnicas do mundo desenvolvido.
III. Mesmo que os agricultores dos países em desenvolvimento fossem capazes de
custear os métodos mais novos de agricultura biotécnica, eles se tornariam depen-
dentes – como muitos de seus colegas no mundo desenvolvido – das empresas oci-
dentais para os hormônios, sementes, fertilizantes e herbicidas necessários.
Está(ão) correta(s):
a) somente I. b) somente II. c) somente III. d) somente I e II. e) todas.

05. (VUNESP) Plantation é um sistema agrícola introduzido pelos europeus nas regiões
tropicais. Os principais produtos cultivados são: café, cacau, cana-de-açúcar, seringuei-
ras, algodão e sisal.
Escreva sobre as principais características desse sistema agrícola, comparando-o com o
sistema de subsistência que havia nos países onde a plantation foi introduzida.

06. (FUVEST) Estabeleça comparações entre a agricultura itinerante e a agricultura de


jardinagem do ponto de vista das técnicas agrícolas e da mão de obra.

07. (UNICAMP) "Os avanços biotecnológicos fazem-se notar sobretudo no setor agrí-
cola. A cada ano são anunciados os resultados de novos experimentos, tais como mani-
pulação genética para a obtenção de sementes mais produtivas e criação de novos
tipos de plantas, levando a um grande aumento da produção de alimentos. Entretanto,
o problema da fome permanece: ela regressou até mesmo nos centros industriais do
Ocidente, a ponto de Ricardo Abromovay afirmar: ‘O faminto hoje vive em um mundo
de fartura’." (O que é a fome, Brasiliense, 1983.)
Por que, apesar dos avanços tecnológicos, a fome permanece como um problema
mundial?

08. (VUNESP) Apesar de toda a discus-


são acadêmico-científica a respeito dos
produtos transgênicos, a área plantada
no mundo vem aumentando ano a ano,
passando de 1,7 milhão de hectares em
1996 para 67,7 milhões de hectares em
2003. Observe o mapa, que apresenta
os países onde ocorre a plantação de
transgênicos.
a) Que diferenças podem ser destaca-
das quanto ao número de países onde
se cultivam os transgênicos nos he- plantação de transgênicos
(FAO, 2004.)
misférios Norte e Sul? Cite três produ-
tos agrícolas nos quais já acontece a aplicação da engenharia genética.
b) Aponte dois argumentos favoráveis à produção transgênica: um, relativo à seguran-
ça alimentar, e outro, relativo à segurança do meio ambiente.
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Respostas

01. b 02. d 03. b 04. e


05. A plantation, como sistema agrícola, tem as seguintes características: utilização de
grandes extensões de terras (latifúndios) e de mão de obra numerosa; é um sistema
monocultor com produção agroindustrial em larga escala e voltada para o mercado ex-
terno. Emprega, em alguns casos, capital estrangeiro.
Antes de a plantation ser introduzida no mundo tropical, encontrávamos nessas áreas
os seguintes sistemas agrícolas:
♦ agricultura itinerante, o mais arcaico dentre os sistemas agrícolas tropicais, apresen-
tando técnicas primitivas, baixa produtividade e as seguintes etapas: derrubada da
mata, queimada, plantio e colheita; esgotamento do solo, abandono da área em favor
de outras, repetindo-se o processo;
♦ agricultura de jardinagem, característica da Ásia de Monções, que se caracteriza por
pequenas propriedades e mão de obra abundante, reduzida utilização de máquinas,
sendo que todo trabalho humano realizado visa obter o máximo de produção e produ-
tividade para alimentar o maior número possível de pessoas.
06. Agricultura itinerante e agricultura de jardinagem são características de áreas tropi-
cais de países do chamado Terceiro Mundo.
A agricultura itinerante é basicamente de subsistência, marcada pela utilização de pri-
mitivas técnicas agrícolas e de uso do solo, com baixa produtividade, o que leva ao rápi-
do esgotamento do solo. Esse sistema agrícola tende a avançar em áreas de matas,
destruídas por queimadas.
A agricultura de jardinagem é marcada pela utilização de abundante mão de obra, uso
intensivo do solo, baixa utilização de implementos agrícolas mecanizados. Pode ser
agricultura de subsistência e também comercial, com a comercialização do excedente.
07. As fomes absoluta (ou total) e relativa no mundo estão relacionadas a uma série de
fatores, tais como: o baixíssimo poder aquisitivo; o baixo nível de informação de pa-
drões nutricionais recomendáveis; o elevado desperdício de alimentos nos processos
de produção, armazenamento e distribuição; catástrofes naturais (secas, pragas, ero-
são dos solos, etc.); a destruição da estrutura produtiva e distributiva por guerras e con-
flitos regionais; dificuldade de acesso às técnicas e tecnologias modernas e políticas de
produção agrícola que priorizam os cultivos para exportação.
08. a) O maior número de países que cultiva produtos transgênicos está no hemisfério
Norte. Dentre os produtos agrícolas em que já acontece a aplicação da engenharia ge-
nética, destacam-se: soja, milho, algodão, tomate e trigo.
b) Dentre os fatores favoráveis, temos: a possibilidade de um aumento do teor nutricio-
nal dos alimentos, do aumento da produtividade e da diminuição do uso de defensivos
agrícolas.
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