Acessibilidade e Ergonomia

Arqta. Dra Maria Elisabete Lopes

Arqta. Dra. Maria Elisabete Lopes

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 ACESSIBILIDADE

Possibilidade e condição de alcance para utilização, com

SEGURANÇA E AUTONOMIA (...) por pessoa portadora de
deficiência ou com mobilidade reduzida.

É o estudo do relacionamento entre o homem e o seu

trabalho, equipamento e ambiente.
Ergonomics Research Society (1949)

A finalidade da ergonomia é de entender os efeitos de todos

os fatores ambientais que incidem sobre o homem

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 Pessoas com deficiência

Restrição Física, mental ou sensorial de natureza

permanente ou transitória que limita a capacidade
de exercer uma ou mais atividades essenciais,
causada ou agravada pelo ambiente econômico e
social.

Tipos de deficiência
Física – ambulatorial parcial e total - usuários de cadeira de rodas,
muletas, bengalas, andadores etc
Sensorial – visual /auditiva e fala (parcial ou total) -cego, surdo,
dislexo, mudo, dislalia, gago
Orgânica –doenças crônicas
Múltipla – mais que uma deficiência associadas

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 Pessoas com mobilidade reduzida e dificuldade de comunicação

Pessoas com limitações físicas, sensoriais, cognitivas, restrições

na transmissão e processamento de informações ou
comunicação, percepção, compreensão e utilização do ambiente.

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 Pessoa Idosa

Declínio gradual da capacidade física, sensorial e cognitiva

Diminuição da estatura

Perda de força física

Tempo de reação a estímulos

Processamento da informação

Limitações compatíveis com aquelas identificadas nas

pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida –
soluções universais

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 Diversidade humana

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 DESENHO UNIVERSAL

DESENHO UNIVERSAL

Desenho universal - concepção de espaços,

artefatos e produtos que visam atender
simultaneamente todas as pessoas, com diferentes
características antropométricas e sensoriais, de
forma autônoma, segura e confortável, constituindo-
se nos elementos ou soluções que compõem a
acessibilidade.

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www.presidencia.gov.br/sedh/corde ou
www.abnt.org.br
NBR 9050:2004 – Acessibilidade em edificações
NBR 13994:2000 – Elevadores de Passageiros – elevadores
para transporte de pessoa portadora de deficiência
NBR 14020- Transporte- Trem de longo percurso
NBR 14021– Transporte – Trem Metropolitano
NBR 14022- Transporte- ônibus e trólebus
NBR 14273– Transporte aéreo

Em andamento:
Piso tátil
Acessibilidade em escolas para crianças
Acessibilidade digital
Transporte - aquaviário

- USPLEGAL www.cecae.usp.br/usplegal
Informativos técnicos
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Área de transferência

Ângulos para otimização da força

Empunhadura

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 Espaço e Circulação

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Modulo de referência

Módulo de Referência de uma Pessoa em Cadeira de Rodas

Pessoas em cadeira de rodas são maioria dos casos a referência básica
para definição de dimensionamento dos espaços de circulação,
alcance manual e visual.

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 Área de Aproximação
Área de Transferência

1.20m

Módulo de Referência de
0.80 Uma pessoa em cadeira de
rodas

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 Antropometria Dinâmica – Ângulos de aplicação da Força

30° 30°

60° 30°

Alcance e Posicionamento – Tarefa a ser executada

Pessoas com maior grau de comprometimento muscular necessitam otimizar o uso

e a aplicação da força valendo-se de ângulos e posicionamentos mais favoráveis

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 Antropometria – medidas físicas do corpo humano

Estática Produtos e equipamentos exijam poucos movimentos

Funcional Medidas associadas a análise da tarefa, onde o

alcance da mão pode ter valores diferentes
dependendo da ação (apertar, girar, agarrar)

Dinâmica Utilizada para determinar alcance e faixa de

movimentos. Considera movimentos isolados

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 Ângulo de força - Empunhadura

30°

30°

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 Ângulo de força - Empunhadura

•Ângulo de força •Empunhadura

30°

30°

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Corrimão

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Empunhadura - Força

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Alcance manual

Fora do alcance manual

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 Instalações sanitárias

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 46cm

Quantidade- 5% de cada peça sanitária por sexo

Localização- dentro da rota acessível

Características do espaço- área de manobra,

transferência, alcance manual e visual
51cm

Sinalização- direcional e posicional 38cm

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Instalações sanitárias

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Tipos de transferências

É a área mínima necessária para que uma pessoa utilizando cadeiras

de rodas possa estacionar e posicionar-se ao lado do objeto para o
qual deseja transferir-se. O ideal é que o espaço permita as mais
variadas posições para transferência, dando ao usuário maior número
de opções.

PAPELEIRA PAPELEIRA PAPELEIRA

.50
.15

.24

Paralela Perpendicular
OBLÍQUA
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 FONTE: ADA
a
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Instalações sanitárias

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Instalações sanitárias

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Equilíbrio

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 Adaptações erradas
Soluções deficientes

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Instalações sanitárias

ÁREA DE GIRO
raio = 1,50m

ÁREA DE TRANSFERÊNCIA

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Chuveiro

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Chuveiro

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Bancos

1.20m

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Piscina

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Piscina

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 ESPELHO
i=10º
Espelho

TORNEIRA ELETRÔNICA

.50

.25
1.00
.80
.70

ÁREA A SER PROTEGIDA

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Lavatórios

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mictórios

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Acessórios – Alcance Manual

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Manuseio

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Formato circular entre 3 e 4,5cm

Firmemente fixado

Dupla altura

Extremidades recurvadas ou
embutidas

Ultrapassar o,30m no início e final
Corrimão

das rampas ou escadas

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Design e Posicionamento

Fora dos padrões de ergonomia

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Corrimão

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 Espaço sem obstáculos para que a pessoa que utiliza cadeira de rodas possa
manobrar, deslocar-se, aproximar-se e utilizar o mobiliário ou o elemento com
autonomia e segurança
Área de Aproximação

Sem área de aproximação o alcance

fica prejudicado
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Uso do equipamento

Fonte: Burjato(2004)- Pq. Vila Lobos

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Atividade do ambiente x acessibilidade

ESCRITÓRIO

ÁREA DE SERVIÇO

COZINHA

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Balcões - Mesas

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Alcance - Força - Atividade

30°

60°

Alcance visual Alcance manual Manipulação

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 Arqta. Dra. Maria Elisabete Lopes
melopes@usp.br

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