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Situação do acidente nuclear no Japão

O acidente nuclear em Fukushima, provocado pelo terremoto e tsunami de 11 de março


que devastaram o nordeste do Japão, representa muitas perguntas sobre os riscos para a
população e perigos futuros.

O porta-voz do governo, Yukio Edano, pediu perdão "aos moradores de Fukushima, ao


povo do Japão e à comunidade internacional" pelo desastre nuclear. Na segunda, o
governo já tinha anunciado a decisão de ampliar as zonas de evacuação nas localidades
situadas fora do raio de exclusão atual, de 20 quilômetros. Comprovou-se que, nessas
áreas, há elevados níveis de radioatividade, que podem ser prejudiciais à saúde. "A
prioridade do governo é evitar os danos à saúde da população", garantiu Kan. Enquanto
isso, o porta-voz da Agência de Segurança Nuclear do Japão (NISA), Hidehiko
Nishiyama, tentava minimizar a sensação de medo causada pela decisão de equiparar as
tragédias de Fukushima e Chernobyl.

De acordo com o porta-voz, os acidentes têm elementos diferentes. Além disso, afirmou
ele, as emissões radioativas de Fukushima equivalem até agora a 10% das liberadas pelo
reator de Chernobyl. Antes, o acidente em Fukushima estava no nível 5. Agora, chegou
ao 7, o topo da Escala Internacional Nuclear e de Fatos Radiológicos (INES). A
Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) classifica esse tipo de acidente como
aquele que supera em milhares de vezes os níveis de radiação suportados sem que haja
dano ao organismo. Os japoneses lembram que ninguém morreu por exposição à
radiação de Fukushima, enquanto Chernobyl registrou pelo menos trinta mortos em
decorrência da explosão de um reator.
12/04/2011 - 05:21

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/depois-de-equiparar-tragedia-de-fukushima-a-
de-chernobyl-toquio-tenta-acalmar-populacao-radioatividade-esta-caindo

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