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Tempo de trabalho socialmente necessário é aquele requerido para produzir um valor de uso
qualquer, nas condições dadas de produção socialmente normais, e com o grau social médio de habilidade e de
intensidade de trabalho. Logo o valor das mercadorias são quantificadas pela quantidade de trabalho
socialmente necessária para sua produção, portanto ela tem um valor, na qual é vendida no mercado.
Todo capitalista industrial, para iniciar seu ciclo produtivo, necessita adquirir, mercadorias em forma de
matérias-primas e para isso precisa de uma importância em dinheiro. Porém, a compra de mercadorias só faz
sentido se o valor gasto for transformado em um montante maior do que aquele inicialmente dispendido.
Marx chama de D o dinheiro inicialmente investido em mercadorias, M a mercadoria propriamente dita e
D’ o dinheiro obtido com a venda de mercadorias no mercado de bens.
A magnitude que diferencia D de D’ é exatamente a mais-valia, ele só consegue obter lucro com a
extração de mais-valia, que também expressa o grau de exploração da força de trabalho pela capitalista.
As matérias-primas não mudam de valor por si só, existe apenas uma mercadoria que, combinado
ou não com máquinas e equipamentos, tem o poder de elevar o valor das outras mercadorias. Essa
mercadoria é a força de trabalho.
o valor da força de trabalho (valor gasto para o pagamento), é medida pelo tempo necessário para sua
produção, a jornada de trabalho é de 8 horas, porém o trabalhador sobrevive com o equalente a 5 horas de seu
trabalho, é este o valor que o capilista pagará ao trabalhador, o restante ficará nas mãos do empresário
em forma de mais-valia.
A mais-valia absoluta é gerada através do aumento da jornada de trabalho, quando o salário
permanece constante. Mais-valia relativa, que consiste na redução do tempo socialmente necessário. É
importante lembrar que a mais-valia relativa não pode ser gerada no curto prazo.