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1) A deusa Ajagur� é uma guerreira ligada a Ogum que ensinou-lhe a arte da guerra. 2) Ela rege as águas revoltas e perigosas e é venerada junto com Xangô e Ogum. 3) De acordo com o mito, a sacerdotisa Omo Oxum Ajagur� teve suas partes íntimas presas a uma cadeira por feitiçaria, o que causou um sangramento. Oxum transformou o sangue em penas de ekodidé.
1) A deusa Ajagur� é uma guerreira ligada a Ogum que ensinou-lhe a arte da guerra. 2) Ela rege as águas revoltas e perigosas e é venerada junto com Xangô e Ogum. 3) De acordo com o mito, a sacerdotisa Omo Oxum Ajagur� teve suas partes íntimas presas a uma cadeira por feitiçaria, o que causou um sangramento. Oxum transformou o sangue em penas de ekodidé.
1) A deusa Ajagur� é uma guerreira ligada a Ogum que ensinou-lhe a arte da guerra. 2) Ela rege as águas revoltas e perigosas e é venerada junto com Xangô e Ogum. 3) De acordo com o mito, a sacerdotisa Omo Oxum Ajagur� teve suas partes íntimas presas a uma cadeira por feitiçaria, o que causou um sangramento. Oxum transformou o sangue em penas de ekodidé.
Nesse aspecto ela se apresenta como uma Oxum jovem e guerreira, semelhante a Opar�; Opar� parece, por�m mais agressiva, e Ajagura mais orgulhosa. Tem um car�ter violento, impetuoso, � ligada � Ogum do qual foi presenteada com a Id� wur�, na nascente de um rio. Foi Ogum que a ensinou a guerrear. Ela nasce dos rios de �guas claras e corrente, regendo as �guas revoltas, correntezas, corredeiras, e os olhos d�agua que puxam as pessoas para o fundo.. Invariavelmente come com Xang� e Ogum e estes devem sempre ser propiciados junto � ela. Come todas as comidas rituais de Oxum, mas lhe agrada muito a coelha. Foi casada com Ob� Aganju, um orix� ancestral ligado ao fogo e todas as combust�es, e tem um enredo com ele. Tamb�m tem liga��es com Ossaim, do qual aprendeu a arte da magia e o conhecimento das ervas e seus of�s. � uma Oxum extremamente vingativa e feiticeira. � uma franca e ardilosa rival de Oy�, que teria tamb�m sido casada com Aganju. Senhora de todas as aves de penas coloridas e aves aqu�ticas e terrestres. � a iyagb� respons�vel direta pelo Ekodid� e pela hora da apresenta��o do Iyaw� � sociedade. Veste amarelo ouro e rosa beb�. Carrega abebe e alfange no peito dentro do pano da Costa, e s� o apresenta em atos especiais. Seu ad� � um dos "�nicos que poderiam vir" carregado de ikodid�s. MITOLOGIA Senh�ra do ekodid� Como surgiu o Ekodid� Uma sacerdotisa de nome Omo Oxum Ajagur�, servia � Orinxala, e estava encarregada de zelar por seus paramentos, e particularmente por sua coroa. Alguns dias antes do festival anual, umas seguidoras de Orinxala, invejosas da posi��o de Omo Oxum, decidiram roubar a coroa e jog�-la nas �guas de um rio que corria pr�ximo ao pal�cio. Quando Omo Oxum descobriu o furto, ficou desesperada. Uma menina que ela criava aconselhou-a � comprar no dia seguinte de manh�,o primeiro peixe que encontrasse no mercado. No dia seguinte Omo Oxum n�o conseguiu encontrar nenhum peixe, e foi somente na sua volta que ela encontrou um rapaz que trazia na cabe�a um grande peixe, perguntou ao rapaz se ele o vendia? Prontamente ele � atendeu. Ao chegar em casa Omo Oxum fez de tudo para abrir o peixe sem conseguir,foi ent�o que ela apanhou um "kamkubu" (faca feita da espinha dorsal de um peixe, afiad�ssima como uma navalha) e conseguiu abrir a barriga do peixe ,na qual em seu interior luzia a coroa de Oxala. Chegando o dia da grande cerim�nia, as invejosas sabendo que Omo Oxum havia miraculosamente encontrado a coroa,decidiram recorrer � trabalhos de feiti�aria para desprestigiar Omo Oxum, frente � Orinxala. Elas colocaram um preparado na cadeira em que Omo Oxum se sentava, situada ao lado do trono de Orinxala. Todos estavam reunidos de p�, esperando � chegada do grande Oba, que chegou e sentou-se e fez sentar � todos os presentes,em seguida pediu � Omo Oxum que lhe desse seus paramentos. Ela tentou levantar mas n�o conseguiu, tentou v�rias v�zes at� conseguir. Enfim,conseguiu levantar,mas o pre�o do grande esfor�o foi ter as partes baixas do seu corpo desgarradas e presas � cadeira. Ela come�ou � sangrar copiosamente manchando tudo de vermelho. Orinxala, cujo tabu � o vermelho, levantou-se inquieto. Omo Oxum, envergonhada fugiu. Segue-se uma grande o diss�ia, onde Omo Oxum foi bater na porta de todos os Orixas e nenhum deles quis receb�-la. Enfim,ela foi implorar ajuda � Oxum, que � recebeu afetuosamente, transformando o corrimento de sangue em penas de Ekodid�, que iam caindo dentro de uma caba�a, colocada ali justamente para receber as penas. Diante desse mist�rio: a transforma��o do corrimento de sangue em penas de Ekodid�,todos regozijaram-se, come�ando os tambores � rufar e um correr de todas as partes para assistir ao acontecimento. A festa se organizou todas as noites. Oxum abria as portas para receber os visitantes, que entrando apanhavam um Ekodid� e colocavam na cuia ao lado dos kauris (b�zios). Todos os Orixas vieram tomar parte do acontecimento. Finalmente, agu�ado pela curiosidade, o pr�prio Orinxala foi atra�do pelas festividades. Apresentou-se na casa de Oxum e como todos que vieram os outros convivas, saudou-a fazendo dobale, apanhou um Ekodid� e o prendeu em seus cabelos. Assim mesmo Orinxala, um Orixa funfun (branco), faz dobale em respeito e submiss�o ao poder feminino. Ve-se neste itan que o Ekodid� est� ligado ao poder feminino. Portanto, ligado a Iyami Oshorong�.