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25/05/2018 A igreja do segundo século

A igreja do segundo século

Um dos principais motivos em distribuir esta revista e outras publicações é para incentivar
pessoas honestas a seguir o padrão do Novo Testamento como a revelação completa e suficiente
de Deus. A base desse propósito é sólida e bíblica, mesmo se lutamos às vezes para cumprir a
grande responsabilidade que Deus tem nos dado. É impressionante que as afirmações mais fortes
no Novo Testamento sobre a importância e suficiência das Escrituras vêm dos apóstolos que
melhor conheciam a glória e autoridade de Cristo. Em duas ocasiões, Jesus deixou a luz de sua
glória brilhar de uma maneira especialmente visível. A primeira vez, Pedro, João e Tiago
testemunharam a transfiguração (Mateus 17:1-8). Na outra ocasião, Saulo de Tarso (depois
conhecido como o apóstolo Paulo) viu a luz e ouviu a voz de Jesus (Atos 9:1-7). Tiago foi o
primeiro dos apóstolos a morrer (Atos 12:1-2), mas os outros três (Pedro, João e Paulo)
continuaram durante alguns anos. Escreveram entre eles, pelo menos, 20 dos 27 livros do Novo
Testamento. Os msmos estão entre os principais personagens no livro de Atos. Esses homens
foram absolutamente convencidos da grandeza de Jesus e da autoridade de sua palavra. Nos
livros deles, não há sombra de dúvida sobre a suficiência da palavra revelada no primeiro século.
Leia cuidadosamente as seguintes passagens: João 12:47-50; Atos 4:12; 17:30-31; 1 Coríntios
4:6; 11:1; Gálatas 1:6-10; 1 Tessalonicenses 2:13; 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:3; 2 João 9-11;
Apocalipse 3:3. Um estudo desses trechos mostra que as Escrituras, como já reveladas no
primeiro século, servem de padrão completo e suficiente para o nosso serviço a Deus hoje.
Devemos obedecer os mandamentos e respeitar os exemplos encontrados no Novo Testamento,
porque é somente assim que saberemos a vontade de Deus para hoje. O alvo de cada cristão
verdadeiro é seguir as instruções que Jesus deixou para os primeiros seguidores. Cada igreja
dedicada ao Senhor vai, necessariamente, se preocupar em fazer tudos que ele pede no Novo
Testamento, e mais nada.

Enquanto o nosso apelo é simples e bíblico, ninguém deve pensar que é sempre fácil. Como
Jesus e seus discípulos enfrentaram diversas "autoridades" que defendiam suas instituições e as
religiões estabelecidas por homens, ainda há muitos que querem defender as tradições humanas,
e que sentem um desejo maior de manter suas posições entre homens do que fazer a vontade de
Deus.

Algumas dessas pessoas lutam com a contradição entre sua suposta lealdade a Cristo e as
doutrinas e práticas humanas que defendem. Muitas vezes, acabam se justificando desta maneira:
"Eu sei que tal coisa não se encontra no Novo Testamento, mas a história mostra que as igrejas
do segundo ou terceiro século a praticaram; então, estamos seguindo o exemplo daqueles
cristãos." Pense nos perigos desta abordagem às questões espirituais.

Apostasia não demora. A Bíblia está cheia de exemplos de povos que desviaram da verdade em
pouco tempo. Considere alguns: os israelitas começaram murmurar na primeira semana depois do
êxodo, e caíram na idolatria menos de três meses depois; quase todos eles morreram no deserto
por causa de desobediência a Deus; diversas gerações abandonaram o Senhor na época dos
juízes; muitos dos seguidores de Jesus desviaram enquanto ele ainda estava na terra; Paulo
predisse apostasia entre os presbíteros da igreja de Éfeso; alguns dos cristãos gálatas já estavam
abandonando o evangelho quando Paulo lhes escreveu sua carta; Tiago falou na sua carta sobre
irmãos desviados; Pedro falou de pessoas que voltaram ao pecado como cachorros lambendo o
vômito; João disse que já houve vários anticristos; etc.

Depois do primeiro século, quem pode confiar no segundo? Até o fim do primeiro século, já houve
uma tendência forte de alguns irmãos se desviarem da verdade. Deus claramente viu
congregações diferentes -- algumas fortes e outras fracas e mortas -- e já estava prestes a
castigar algumas e vomitar outras (examine as cartas às igrejas da Ásia em Apocalipse 2 e 3). Se
tudo isso já estava acontecendo no primeiro século, quem teria coragem de confiar nos exemplos
de igrejas do segundo século? Nós temos que voltar às ordens dadas no Novo Testamento,
considerando os exemplos aprovados pelo Senhor. Mas não temos nenhum direito de defender
alguma doutrina ou prática porque já existia no segundo século.

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25/05/2018 A igreja do segundo século

"Mas eles dizem: Não andaremos." O apelo que Deus faz hoje é o mesmo que fez através de
Jeremias: "Assim, diz o SENHOR: Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas
veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa
alma; mas eles dizem: Não andaremos" (Jeremias 6:16). Quando Jeremias pregou tais
palavras, ele foi fortemente criticado. Qualquer pessoa hoje que fala contra as mudanças que os
homens estão introduzindo nas igrejas vai ser criticada. As congregações que decidem manter
sua independência no serviço de Deus, não se alinhando com nenhum tipo de denominação ou
associação de igrejas, crescerão na fé, mas serão atacadas pelos fariseus e escribas da nossa
época, que querem defender partidos políticos e tradições humanas para manter seu poder e
influência.

Este comentário do historiador John L. Mosheim, sobre as mudanças do segundo século,


descreve bem as tendências de muitos hoje que querem melhorar o plano de Deus:

"Durante grande parte deste século todas as igrejas continuavam a ser, como a princípio,
independentes umas das outras, nem eram ligadas por nenhum consórcio ou confederação ...
Mas, com o passar do tempo, tornou-se costume para todas as igrejas cristãs dentro da mesma
província unirem-se e formarem uma espécie de sociedade ou comunidade mais ampla; e, à
maneira das repúblicas confederadas, manterem suas convenções em tempos determinados, e ali
deliberarem pela vantagem comum de toda a confederação.... Estes concílios -- dos quais não
aparece nenhum vestígio antes da metade deste século -- mudaram quase toda a forma da
Igreja." (História Eclesiástica, Vol. I, pág. 116).

Durante os últimos seis anos de trabalho no Brasil, eu tenho observado a sinceridade de muitas
pessoas corajosas que têm enfrentado pastores, presbíteros, convenções, etc. na defesa do
evangelho puro. Algumas dessas pessoas estavam em sistemas denominacionais, mas
perceberam pelo estudo da palavra de Deus que foi necessário sair do meio daqueles erros para
estar em comunhão com Deus (2 Coríntios 6:14 - 7:1). Eu dou graças a Deus pelo exemplo e a fé
de tais pessoas, e oro que Deus continue abençoando os vários grupos independentes que estão
seguindo a palavra dele em várias partes do país, e em outros países.

Mas, ao mesmo tempo, alguns outros que começaram bem estão abandonando o padrão do Novo
Testamento para organizar denominações humanas. Ao invés de buscar a Deus, "segundo nos
fora ordenado" (1 Crônicas 15:13), essas pessoas defendem vários erros em nome das "nossas
igrejas" ou de "nossos missionários". E, como os profetas de antigüidade foram criticados e
rejeitados, as pessoas que ensinam contra esses desvios serão criticadas e rejeitadas hoje. Mas,
vamos lembrar que é melhor estar sozinhos com Deus do que no meio da multidão que rejeita a
palavra dele.

Para entender bem o perigo de abandonar o Senhor e seguir as idéias humanas, considere alguns
exemplos atuais de coisas que estão acontecendo no Brasil entre pessoas que alegam seguir
somente a Bíblia. Procure na sua Bíblia para ver se essas idéias refletem as praticas das igrejas
aprovadas por Deus no primeiro século, ou das que desviaram dele no segundo século ou depois.

Um presbítero afirmou para mim que a igreja hoje precisa seguir o Novo Testamento, mas
defendeu os direitos de um homem sem filhos crentes ser o único pastor de uma
congregação. (Estude Atos 20:17; Filipenses 1:1; 1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9).

Um jornalzinho evangélico criticou as nossas publicações porque não defendemos nenhuma


placa de igreja. (Leia Marcos 9:38-41; 1 Coríntios 1:10-13).

Um evangelista atacou uma congregação que ele nem conhece por não praticar um
determinado ato de louvor da maneira que ele ensina. Ele mesmo admite que tal prática não
se encontra na Bíblia. A defesa dele: algumas igrejas do segundo século a praticaram!
(Lembre-se de Gálatas 1:6-10).

Em diversos lugares, pessoas que dizem ser fiéis a Cristo estão organizando conferências e
convenções regionais e nacionais, sociedades missionárias e encontros de pastores. Aos
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poucos, tais reuniões estão tomando mais e mais liberdade em fazer decisões que envolvem
várias congregações, criando organizações denominacionais. De vez em quando,
recebemos convites para participar de encontros deste tipo, mas os convites ainda não
vieram acompanhados por explicações bíblicas do porquê de tais reuniões e convenções.
(Leia Atos 20:28; 1 Pedro 5:1-3).

Na mania de criar ou manter uma imagem de serem igrejas importantes e de influência no


mundo, algumas congregações não suportam a sã doutrina, mas convidam políticos ou
pregadores não cristãos, que nem ensinam a verdade sobre a salvação, para ensinar e
participar de seu louvor. (Pense em 1 Timóteo 5:20-22; 2 João 9-11).

Caro leitor, examine bem o que você mesmo faz e apoia. As denominações continuarão
defendendo suas tradições, e homens descontentes com a simplicidade do padrão bíblico criarão
novas denominações. Mas você pode fazer como Jesus, e servir a Deus livre das doutrinas e
tradições erradas dos homens. Que Deus te abençoe na sua procura da verdade.

- por Dennis Allan

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