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a) JUIZ.
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT)
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL TÉCNICO JUDICIÁRIO
(TEORIA E EXERCÍCIOS)
AULA 3 - EXTRA
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CF-88
Art. 5
LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são
assegurados a razoável duração do processo e os meios que
garantam a celeridade de sua tramitação.
CPC
Art. 129. Convencendo-se, pelas circunstâncias da causa, de
que autor e réu se serviram do processo para praticar ato
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Indeclinabilidade de jurisdição.
O Juiz não pode recusar-se a decidir sob o fundamento de que há
lacuna, obscuridade ou omissão da lei. Isto porque a jurisdição é inafastável,
mesmo que a lei não seja das melhores...rs. O Estado tem o dever de cumprir
a jurisdição, aplicando o direito correspondente ao caso concreto, seja o
previsto em lei, costumes, princípios gerais do direito, etc. O direito a ser
aplicado não se restringe aos elencados nas Leis formalmente editadas, por
isso o Juiz poderá socorrer-se de outras fontes do direito como subsídio para a
decisão do conflito.
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre
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CPC
Art. 126. O juiz não se exime de sentenciar ou despachar
alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide
caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à
analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito.
Art. 127. O juiz só decidirá por eqüidade nos casos previstos
em LEI.
CC-02
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as
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CPC
Art. 128. O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta,
sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo
respeito a lei exige a iniciativa da parte.
Art. 131. O juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos
e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados
pelas partes; mas deverá indicar, na sentença, os motivos que
Ihe formaram o convencimento.
Responsabilidade do Juiz.
Os atos irregulares dos Magistrados poderão ter repercussões nas
esferas CÍVEL (perdas e danos), CRIMINAL (sanção penal) e
ADMINISTRATIVA (sanção disciplinar).
Com efeito, o Juiz poderá ser CIVILMENTE responsabilizado,
por meio de Ação Civil própria contra o Juiz e/ou contra o Estado, quando:
IMPEDIMENTO SUSPEIÇÃO
Pode ser arguido a qualquer tempo Somente poderá ser arguido até o
do processo, inclusive após a coisa início do julgamento. Se não
julgada, por meio de Ação arguido, precluirá o direito, sendo
Rescisória (art. 485, II, do CPC). É abarcado pela coisa julgada.
questão de ordem pública que não
preclui.
Trisavô(ó)
4º grau
Bisavô(ó)
3º grau
Tia-avó Avô(ó) Tio-avô
4º grau 2º grau 4º grau
Filha da Pai-mãe Filho do
Tia Tio
Tia-avó Sogro(a) Tio-avô
3º grau 3º grau
5º grau 1º grau 5º grau
Neto da Irmã Irmão Neto do
Prima EU Primo
Tia-avó Cunhado Cunhada Tio-avô
4º grau Cônjuge 4º grau
6º grau 2º grau 2º grau 6º grau
1
Extraído do site do TRE/SP: http://www.tre-sp.gov.br/eleicoes/elei2002/parentesco.htm.
2
Extraído do site: http://direitofipmoc.blogspot.com/2011/04/direito-de-familia.html.
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Juízes e também:
a. ao Órgão/Membro do Ministério Público, quando
não for PARTE (Fiscal da Lei – custus legis), e, sendo
PARTE, em todos os casos, salvo a hipótese em que
for interessado no julgamento da causa, dado o fato
que já é parte juridicamente interessada.
b. ao serventuário de justiça;
c. ao perito;
d. ao intérprete.
CPC
Art. 137. Aplicam-se os motivos de impedimento e suspeição
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Perito.
O Perito é um Auxiliar da Justiça de grande relevância,
especialmente pela carência de profissionais aptos a realizarem as respectivas
perícias (exames, vistorias ou avaliações).
Sempre que a prova do fato depender de um conhecimento técnico
ou científico, o Juiz solicitará a intervenção de um Perito especializado.
Exemplo: para caracterização de um dano ambiental é necessário um laudo
pericial conclusivo a respeito de sua efetiva ocorrência; o Juiz não tem
conhecimentos técnicos especializados em todas as áreas, razão pela qual
necessita da ajuda de profissionais com conhecimentos específicos (peritos).
Peculiaridades dos Peritos:
o A escolha dos peritos será entre Profissionais de nível
universitário (formação em nível superior),
devidamente inscritos no órgão de classe
competente (Ex: Engenheiros devem ser inscritos no
CREA; Contabilistas, no CRC; Médicos, no CRM, etc).
Para tanto, os Peritos devem comprar sua
especialidade com Certidão dos respectivos órgãos
profissionais da Classe a que pertencem (ex: CREA,
CRC, CRM, etc).
o Se não houver profissionais devidamente qualificados
na localidade (Ex: Município onde não possua indivíduo
com nível superior especializado), o Juiz poderá
designar como Perito pessoa a sua livre escolha.
o O Perito poderá escusar-se do encargo alegando
motivo legítimo. Esta escusa deve ser apresentada
dentro de 5 DIAS, contados da intimação ou do
impedimento superveniente, sob pena de se reputar
renunciado o direito a alegá-la. Se passar o prazo de 5
DIAS sem a escusa, o Perito não poderá mais
abandonar o encargo.
o Como qualquer servidor, o perito que, por DOLO ou
CULPA, prestar informações inverídicas,
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EXERCÍCIOS COMENTADOS
COMENTÁRIOS:
O perito que, por DOLO ou CULPA, prestar informações inverídicas,
responderá pelos prejuízos que causar à parte, ficará inabilitado, por 2
ANOS, a funcionar em outras perícias e incorrerá em sanção criminal (crime
especial).
CPC
Art. 147. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações
inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, ficará
inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias e
incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer.
RESPOSTA CERTA: A
COMENTÁRIOS:
Item A – errado.
A equidade poderá ser utilizada pelo Juiz como critério para a decisão do Juiz.
No entanto, dada a ampla abertura subjetiva dessa forma de decisão,
somente será possível quando prevista tal possibilidade em LEI.
Exemplos de possibilidade de decisão por meio da equidade: indenização a ser
paga por ato ilícito praticado por menor (art. 928 do CC-02); desproporção
entre a gravidade da culpa e o dano pode ser reduzida equitativamente pelo
Juiz (art. 944, parágrafo único, do CC-02); fixação do valor de alimentos (art.
1.701 do CC-02).
CPC
Art. 126. O juiz não se exime de sentenciar ou despachar
alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide
caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à
analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito.
Art. 127. O juiz só decidirá por eqüidade nos casos previstos
em LEI.
Item B – correto.
Item C – errado.
CPC
Art. 126. O juiz não se exime de sentenciar ou despachar
alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide
caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à
analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito.
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RESPOSTA CERTA: B
COMENTÁRIOS:
RESPOSTA CERTA: B
COMENTÁRIOS:
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RESPOSTA CERTA: C
COMENTÁRIOS:
RESPOSTA CERTA: E
COMENTÁRIOS:
RESPOSTA CERTA: A
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A legislação processual civil prevê dois institutos por meio dos quais é possível
afastar o juiz da demanda: o impedimento e a suspeição. Não se enquadra nas
hipóteses de suspeição previstas no CPC o fato de
a) o juiz conhecer o processo contencioso ou voluntário em primeiro grau de
jurisdição e ter-lhe proferido sentença ou decisão.
b) o juiz ser herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das
partes.
c) alguma das partes ser credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de
parentes deste, em linha reta ou na colateral até terceiro grau.
d) o juiz ser interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.
GABARITOS OFICIAIS
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RESUMO DA AULA
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IMPEDIMENTO SUSPEIÇÃO
Pode ser arguido a qualquer tempo Somente poderá ser arguido até o
do processo, inclusive após a coisa início do julgamento. Se não
julgada, por meio de Ação arguido, precluirá o direito, sendo
Rescisória (art. 485, II, do CPC). É abarcado pela coisa julgada.
questão de ordem pública que não
preclui.
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LEGISLAÇÃO ESTUDADA
CAPÍTULO IV
DO JUIZ
Seção I
Art. 125. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, competindo-
lhe:
IV - tentar, a qualquer tempo, conciliar as partes. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 1994)
Art. 127. O juiz só decidirá por eqüidade nos casos previstos em lei.
Art. 128. O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso
conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.
Art. 131. O juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias
constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes; mas deverá indicar, na sentença,
os motivos que Ihe formaram o convencimento. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1973)
Art. 132. O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se
estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos
em que passará os autos ao seu sucessor. (Redação dada pela Lei nº 8.637, de 1993)
1993)
II - recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de
ofício, ou a requerimento da parte.
Seção II
Dos Impedimentos e da Suspeição
II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como
órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha;
IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer
parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;
V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta
ou, na colateral, até o terceiro grau;
II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes
destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;
Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.
Art. 136. Quando dois ou mais juízes forem parentes, consangüíneos ou afins, em linha
reta e no segundo grau na linha colateral, o primeiro, que conhecer da causa no tribunal,
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impede que o outro participe do julgamento; caso em que o segundo se escusará, remetendo
o processo ao seu substituto legal.
I - ao órgão do Ministério Público, quando não for parte, e, sendo parte, nos casos
previstos nos ns. I a IV do art. 135;
II - ao serventuário de justiça;
IV - ao intérprete.
CAPÍTULO V
DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA
Art. 139. São auxiliares do juízo, além de outros, cujas atribuições são determinadas
pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o oficial de justiça, o perito, o depositário,
o administrador e o intérprete.
Seção I
Do Serventuário e do Oficial de Justiça
Art. 140. Em cada juízo haverá um ou mais oficiais de justiça, cujas atribuições são
determinadas pelas normas de organização judiciária.
I - redigir, em forma legal, os ofícios, mandados, cartas precatórias e mais atos que
pertencem ao seu ofício;
III - comparecer às audiências, ou, não podendo fazê-lo, designar para substituí-lo
escrevente juramentado, de preferência datilógrafo ou taquígrafo;
IV - ter, sob sua guarda e responsabilidade, os autos, não permitindo que saiam de
cartório, exceto:
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I - quando, sem justo motivo, se recusarem a cumprir, dentro do prazo, os atos que Ihes
impõe a lei, ou os que o juiz, a que estão subordinados, Ihes comete;
Seção II
Do Perito
Art. 145. Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz
será assistido por perito, segundo o disposto no art. 421.
Art. 146. O perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que Ihe assina a lei,
empregando toda a sua diligência; pode, todavia, escusar-se do encargo alegando motivo
legítimo.
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Art. 147. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá
pelos prejuízos que causar à parte, ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras
perícias e incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em
5 de outubro de 1988. 33. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
CÂMARA, Alexandre. Lições de Direito Processual Civil. Lumem júris: 2010.
DIDIER JR., Fredie. Direito Processual Civil, Volume 1. 2010.
DONIZETE, Elpídio. Curso Didático de Direito Processual Civil. 12ª Edição.
Rio de Janeiro: Lumen Juris. 2010.
FAGA, Tânia Regina Trombini. Julgamentos e Súmulas do STF e STJ. São
Paulo: Método, 2009.
FERRAZ JUNIOR, Tércio Sampaio: Introdução ao estudo de direito:
técnica, decisão, dominação. 3.Ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 25.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
PLÁCIDO E SILVA. Vocabulário Jurídico. 18. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2001.
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