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PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Registro: 2018.0000295004

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo de Instrumento nº


2189231-22.2017.8.26.0000, da Comarca de Araraquara, em que é agravante RC
AUGUSTO TRANSPORTES EPP, é agravado ESTADO DE SÃO PAULO.

ACORDAM, em 11ª Câmara de Direito Público do Tribunal de


Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Negaram provimento ao recurso.
V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão.

O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores


OSCILD DE LIMA JÚNIOR (Presidente) e AROLDO VIOTTI.

São Paulo, 24 de abril de 2018.

JARBAS GOMES
RELATOR
Assinatura Eletrônica
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

VOTO Nº 20.062/2018
11ª Câmara de Direito Público
Agravo de Instrumento nº 2189231-22.2017.8.26.0000
Agravante: Rc Augusto Transportes Epp
Agravada: Fazenda do Estado de São Paulo

AGRAVO DE INSTRUMENTO - Pretensão de assegurar o


direito à compensação de dívida tributária relativa a ICMS
com créditos consubstanciados em precatórios. Ausência de
previsão legal. Precatórios de natureza alimentar, cuja
transferência de titularidade se deu através de cessão de
direitos não se inserem na hipótese prevista no artigo 78, §
2º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, não
se revestindo, portanto, de poder liberatório de pagamento
de tributos da devedora. Precedentes. Permissivo do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, ademais, que teve
sua eficácia suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (MC
na ADIn nº 2.362/DF). Pleito de desbloqueio dos valores
penhorados em função da adesão da agravante ao PEP do
ICMS. Inadmissibilidade. A suspensão da exibilidade do
crédito não prescinde da garantia ao juízo. Inteligência do §
8°, do artigo 100 da Lei Estadual nº 6.374/89, com redação
dada pela Lei Estadual nº 11.001/01, e Decreto Estadual nº
62.709/17. Precedentes.
RECURSO NÃO PROVIDO.

Trata-se de agravo de instrumento interposto


por RC AUGUSTO TRANSPORTES EPP contra a r. decisão que,
em sede de execução fiscal proposta pela FAZENDA DO ESTADO
DE SÃO PAULO, determinou o bloqueio “on line” de numerário
de titularidade da executada.
Discorrendo sobre o desenvolvimento do
processo, sustenta, em síntese, que: a) antes da publicação da

Agravo de Instrumento nº 2189231-22.2017.8.26.0000 - Araraquara


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ordem de penhora, teria pleiteado ao juízo de primeiro grau a


liberação dos valores, em virtude de sua adesão, em 15.08.2017,
ao programa de parcelamento da dívida, tendo a primeira parcela
sido quitada antecipadamente; b) a adesão implicaria a imediata
suspensão da exigibilidade do crédito tributário, à luz do artigo
151, inciso VI, do Código de Processo Civil; c) os valores
bloqueados seriam imprescindíveis à manutenção de suas
atividades; d) teria sido imotivada a recusa da exequente em
relação à oferta à penhora de precatórios que lhe teriam sido
regularmente cedidos, em violação ao princípio da menor
onerosidade. Afirma a presença dos requisitos autorizadores da
antecipação da tutela recursal, de modo a liberar o numerário
constritado e requer, por fim, o integral acolhimento da
insurgência.
Indeferida a antecipação dos efeitos da tutela
recursal (fls. 21-24), o recurso foi processado, sobrevindo a
respectiva contraminuta (fls. 28-43).
É o breve relato.

O recurso não comporta acolhimento.


Com efeito, a discussão relativa à
aplicabilidade imediata do artigo 78, § 2º, do ADCT e a
possibilidade de se compensar débito tributário com precatório
de natureza alimentar teve repercussão geral reconhecida pelo

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Plenário do Colendo Supremo Tribunal Federal no Recurso


Extraordinário 566.349 RG/MG, sob a rubrica:

“Tema 111 - Aplicabilidade imediata do art. 78, §


2º, do ADCT para fins de compensação de débitos
tributários com precatórios de natureza alimentar”.

O recurso encontra-se pendente de julgamento,


tendo constado da decisão acerca da repercussão geral:

“São duas, portanto, as questões constitucionais


postas à apreciação deste Supremo Tribunal Federal: a
primeira, relativa à aplicabilidade imediata de
dispositivo constitucional que permite a compensação
de precatório com débitos tributários (art. 78, § 2º, do
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias –
ADCT); a segunda, cujo exame dependerá da conclusão
a que se chegar na primeira, está em saber se
precatórios decorrentes de créditos de natureza
alimentar podem ser compensados com débitos
tributários.
Esses dois temas constitucionais têm relevância
econômica e jurídica, além de alcançarem uma
quantidade significativa de credores titulares de
precatórios.
De um lado há a Fazenda Pública, cujo impacto
causado pelas compensações tributárias pode provocar
alterações de monta na arrecadação tributária, o que
pode ser tão grande quanto a quantidade de precatórios
a serem pagos. De outro lado, estão os credores que
titularizam os precatórios e que vêem na compensação
tributária prevista no art. 78, § 2º, do ADCT, uma
forma de receberem seus créditos sem esperar na longa
fila daqueles títulos, na hipótese de terem débitos com
qualquer dos entes públicos, ou a cessão de direitos
para empresas que tiverem na compensação tributária
(art. 78, caput, in fine, do ADCT)”.

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(RE 566.349 RG, rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, j.


02.10.2008, DJe 30.10.2008).

Nesse ínterim, todavia, o próprio Supremo


Tribunal Federal deferiu medidas cautelares nas ADI’s nº 2356 e
nº 2362, em 25/11/2010, para suspender a eficácia do artigo 2º da
Emenda Constitucional nº 30/2000, que introduziu o artigo 78 no
Ato das Disposições Constitucionais Tributárias da Constituição
de 1988.
Vale dizer, enquanto perdurarem os efeitos
dessas decisões, o artigo 78 do ADCT não compõe o ordenamento
jurídico e não possui qualquer eficácia.
Dada a contundência dessas cautelares,
convém reproduzir a sua ementa, onde se observam severas
críticas a Emenda Constitucional nº 30/2000:

“MEDIDA CAUTELAR EM AÇÃO DIRETA DE


INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 2º DA EMENDA
CONSTITUCIONAL Nº 30, DE 13 DE SETEMBRO DE
2000, QUE ACRESCENTOU O ART. 78 AO ATO DAS
DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS.
PARCELAMENTO DA LIQUIDAÇÃO DE
PRECATÓRIOS PELA FAZENDA PÚBLICA.
1. O precatório de que trata o artigo 100 da
Constituição consiste em prerrogativa processual do
Poder Público. Possibilidade de pagar os seus débitos
não à vista, mas num prazo que se estende até dezoito
meses. Prerrogativa compensada, no entanto, pelo rigor
dispensado aos responsáveis pelo cumprimento das
ordens judiciais, cujo desrespeito constitui, primeiro,
pressuposto de intervenção federal (inciso VI do art. 34
e inciso V do art. 35, da CF) e, segundo, crime de

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responsabilidade (inciso VII do art. 85 da CF).


2. O sistema de precatórios é garantia constitucional
do cumprimento de decisão judicial contra a Fazenda
Pública, que se define em regras de natureza processual
conducentes à efetividade da sentença condenatória
trânsita em julgado por quantia certa contra entidades
de direito público. Além de homenagear o direito de
propriedade (inciso XXII do art. 5º da CF), prestigia o
acesso à jurisdição e a coisa julgada (incisos XXXV e
XXXVI do art. 5º da CF).
3. A eficácia das regras jurídicas produzidas pelo poder
constituinte (redundantemente chamado de
“originário”) não está sujeita a nenhuma limitação
normativa, seja de ordem material, seja formal, porque
provém do exercício de um poder de fato ou
suprapositivo. Já as normas produzidas pelo poder
reformador, essas têm sua validez e eficácia
condicionadas à legitimação que recebam da ordem
constitucional. Daí a necessária obediência das
emendas constitucionais às chamadas cláusulas
pétreas.
4. O art. 78 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias, acrescentado pelo art. 2º da Emenda
Constitucional nº 30/2000, ao admitir a liquidação ‘em
prestações anuais, iguais e sucessivas, no prazo
máximo de dez anos’ dos ‘precatórios pendentes na
data de promulgação’ da emenda, violou o direito
adquirido do beneficiário do precatório, o ato jurídico
perfeito e a coisa julgada. Atentou ainda contra a
independência do Poder Judiciário, cuja autoridade é
insuscetível de ser negada, máxime no concernente ao
exercício do poder de julgar os litígios que lhe são
submetidos e fazer cumpridas as suas decisões,
inclusive contra a Fazenda Pública, na forma prevista
na Constituição e na lei. Pelo que a alteração
constitucional pretendida encontra óbice nos incisos III
e IV do § 4º do art. 60 da Constituição, pois afronta ‘a
separação dos Poderes’ e ‘os direitos e garantias
individuais’.
5. Quanto aos precatórios ‘que decorram de ações
iniciais ajuizadas até 31 de dezembro de 1999’, sua
liquidação parcelada não se compatibiliza com o caput
do art. 5º da Constituição Federal. Não respeita o

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princípio da igualdade a admissão de que um certo


número de precatórios, oriundos de ações ajuizadas até
31.12.1999, fique sujeito ao regime especial do art. 78 do
ADCT, com o pagamento a ser efetuado em prestações
anuais, iguais e sucessivas, no prazo máximo de dez
anos, enquanto os demais créditos sejam beneficiados
com o tratamento mais favorável do § 1º do art. 100 da
Constituição.
6. Medida cautelar deferida para suspender a eficácia
do art. 2º da Emenda Constitucional nº 30/2000, que
introduziu o art. 78 no ADCT da Constituição de 1988”.

O pleito de desbloqueio dos valores


penhorados em razão da adesão da agravante ao Programa
Especial de Parcelamento (PEP) também não comporta
acolhimento.
Nos termos do § 8°, do artigo 100 da Lei
Estadual nº 6.374/89, com redação conferida pela Lei Estadual nº
11.001/01, “em se tratando de débito inscrito e ajuizado, a execução
fiscal somente terá seu curso sustado após assinado o termo de acordo,
recolhida a primeira parcela e garantido o Juízo, ainda que o
parcelamento tenha sido deferido antes da garantia processual”.
Outrossim, dispõe o artigo 8º, inciso I, do
Decreto Estadual nº 62.709/17, que institui o Programa Especial
de Parcelamento -PEP do ICMS:

“Artigo 8º - A concessão dos benefícios previstos neste


decreto:
I - não dispensa, na hipótese de débitos ajuizados, a
efetivação de garantia integral da execução fiscal, bem como o
pagamento das custas, das despesas judiciais e dos honorários

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advocatícios, ficando estes reduzidos para 5% (cinco por


cento) do valor do débito fiscal”.

Consta, ainda, do Termo de Aceite do PEP do


ICMS nº 20322839-4, item 3.2.2, que “o curso do processo judicial
correspondente somente será sustado após a celebração do parcelamento e
efetivada a garantia integral do juízo”(fls. 235).
Portanto, a suspensão da exigibilidade do
crédito não prescinde da garantia do juízo, mesmo após a
celebração do PEP, sendo oportuno observar, ainda, que, ao
contrário do que sustenta a agravante, a determinação do
bloqueio de ativos financeiros data de 10 de agosto de 2017 (fls.
200) e precede, portanto, a adesão ao parcelamento, celebrada em
15/08/2017 (fls. 235).
Nesse sentido que aqui se decide é a
jurisprudência do Colendo Superior Tribunal de Justiça:

“TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO NO


RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL.
BLOQUEIO DE VALORES VIA BACENJUD ANTES
DA ADESÃO AO PARCELAMENTO.
IMPOSSIBILIDADE DE LEVANTAMENTO.
AGRAVO INTERNO DA CONTRIBUINTE
DESPROVIDO.
1. A jurisprudência desta Corte entende que a
despeito de o parcelamento suspender a exigibilidade
do crédito tributário, não tem o condão de
desconstituir a garantia dada em juízo, por não
extinguir a obrigação.
2. Agravo Interno da contribuinte desprovido”.
(AgInt no REsp 1488977 / RS, 1ª Turma, rel. Min.

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NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, j. 21/06/2017);

“EXECUÇÃO FISCAL. CONTRIBUIÇÃO


PREVIDENCIÁRIA. BLOQUEIO DE ATIVOS.
BACENJUD. PARCELAMENTO. GARANTIA DADA
EM JUÍZO. DESCONSTITUIÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE.
I - É pacífico neste STJ o entendimento de que o
parcelamento tributário suspende a exigibilidade do
crédito, porém não tem o condão de desconstituir a
garantia dada em juízo. Precedentes: REsp nº
1.229.028/PR, Rel. Min. MAURO CAMPBELL
MARQUES, DJe de 18/10/2011; AgRg no REsp nº
1.208.264/MG, Rel. Min. HAMILTON CARVALHIDO,
DJe de 10/12/2010; AgRg no REsp nº 1.249.210/MG, Rel.
Min. HUMBERTO MARTINS, DJe de 24/06/2011.
(...)
III - Agravo regimental improvido.
(REsp 1229028 / PR, 2ª Turma, rel. Min. MAURO
CAMPBELL MARQUES, j. 11.10.2011);

“TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PENHORA


REALIZADA SOBRE ATIVOS FINANCEIROS.
SISTEMA BACEN JUD. PARCELAMENTO.
MANUTENÇÃO DA GARANTIA. PRECEDENTES. 1.
Nos termos da jurisprudência do STJ, o parcelamento
da dívida tributária, por não extinguir a obrigação,
implica a suspensão da execução fiscal, e não sua
extinção, que só se verifica após quitado o débito,
motivo pelo qual a penhora realizada em garantia do
crédito tributário deve ser mantida até o cumprimento
integral do acordo. 2. Precedentes: AgRg no REsp
1.511.329/SC, Rel. Ministro OG FERNANDES,
SEGUNDA TURMA, julgado em 07/04/2015, DJe
15/04/2015; AgRg no AREsp 322.772/PE, Rel. Ministro
CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em
13/08/2013, DJe 19/08/2013. Agravo regimental
improvido.”
(AgRg nos EDcl no REsp 1542201/PE, 2ª Turma, Rel.
Ministro HUMBERTO MARTINS, publicado em
26.10.15).

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É este também o posicionamento desta Egrégia


Corte de Justiça:

“APELAÇÃO - RECURSO ESPECIAL - Artigo 1.040,


inciso II, CPC (vigente) - Retratação ou manutenção da
decisão do v. Acórdão – Execução Fiscal – Hipótese em
que, muito embora o devedor tenha aderido ao
programa de parcelamento de débitos fiscais, a
suspensão da exigibilidade da dívida demanda a prévia
garantia do juízo - Julgamento de mérito do REsp nº
957.509/RS, Tema nº 365, DJ de 05.05.2015 - Nova
conclusão ao Relator por ordem do DD. Presidente da
Seção de Direito Público - Cumprimento do disposto no
art. 1.040, inciso II, do CPC (vigente) - Juízo de
retratação ou manutenção da decisão -
Inaplicabilidade do art. 1.040, II, do NCPC (vigente) -
Manutenção do v. Acórdão, com remessa dos autos à
Egrégia Presidência da Seção de Direito Público, de
modo que sejam analisados os requisitos de
admissibilidade do Recurso Especial”.
(Agravo de Instrumento nº 2045451-92.2015.8.26.0000,
Rel. Des. Marcelo L. Theodósio, j. em 04.04.2017).

“RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO EM


EXECUÇÃO FISCAL. TRIBUTÁRIO. ICMS.
PARCELAMENTO DO DÉBITO FISCAL. PENHORA.
GARANTIA DO JUÍZO. Em que pese a existência de
parcelamento do débito fiscal, a legislação exige a
garantia do juízo para a suspensão da execução.
Inteligência do art. 151 e 155-A do Código Tributário
Nacional e art. 100, §6º e §8º, da Lei Estadual 6374/89 e
art. 8º, inciso I, do Decreto Estadual 58.811/12.
Precedentes desta C. 5ª Câmara de Direito Público.
Decisão que determinou o oferecimento de bens à
penhora mantida. Recurso desprovido”
(Agravo de Instrumento nº 2044798-22.2017.8.26.0000,
Rel. Des. Marcelo Berthe, j. em 24.04.2017);

“EXECUÇÃO FISCAL. ICMS. Adesão a parcelamento.


Decisão que suspendeu a execução e manteve o nome do

Agravo de Instrumento nº 2189231-22.2017.8.26.0000 - Araraquara


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devedor no cadastro do SERASA. Irresignação do


executado. Não cabimento. A adesão a programa de
parcelamento após o ajuizamento da execução não
implica a automática suspensão da execução e da
inscrição do nome do devedor no cadastro de
inadimplentes - para o que se faz necessária também
a garantia do juízo, segundo a lei estadual específica
do parcelamento de ICMS. Não configuração de
violação ao art. 151 do CTN, nem aos direitos
fundamentais de livre iniciativa ou liberdade de
trabalho. Inaplicabilidade do decidido no recurso
repetitivo REsp 957.509 (tema 365). Decisão mantida.
Recurso não provido”.
(Agravo de Instrumento nº 2098944-47.2016.8.26.0000,
Rel. Des. Paulo Galizia, j. em 06.06.2016).

Como se vê, mais não é preciso dizer.


Isto posto, nega-se provimento ao recurso.
Eventual insurgência apresentada em face
deste acórdão estará sujeita a julgamento virtual, nos termos da
Resolução nº 549/2011 do Colendo Órgão Especial deste Egrégio
Tribunal de Justiça, ressaltando-se que as partes poderão, no
momento da apresentação do recurso, opor-se à forma do
julgamento ou manifestar interesse no preparo de memoriais. No
silêncio, privilegiando-se o princípio da celeridade processual,
prosseguir-se-á o julgamento virtual, na forma dos §§ 1º a 3º do
artigo 1º da referida Resolução.

José Jarbas de Aguiar Gomes


Relator

Agravo de Instrumento nº 2189231-22.2017.8.26.0000 - Araraquara

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