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Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder

Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008

Cidade Triste
Norma Telles (independente)
Loucas; Literatura; Memória
ST 14 - A escrita do eu: ficções e confissões de dor I

A cidade moderna prevalece no Ocidente há mais de trezentos anos, modificada pelo transcurso
do tempo, mas sempre gerando construções literárias e culturais que a formulam, lhe respondem, ou, a
partir do século XVIII, a contestam. A cidade, cujo surgimento é inseparável do aparecimento do
romance moderno, foi percorrida por senhores sisudos, boêmios, flaneurs, operários - na vida e na
ficção - e gradativamente, os locais públicos foram se tornando cada vez mais masculinos. Na cidade
das luzes e da razão, as mulheres, mostra Perrot, foram sendo silenciadas pela modernidade masculina
e urbana e assim permaneceram até meados do século XX.
Na ficção, por entre as avenidas e ruas iluminadas, para além dos becos escuros, dos cortiços e
dos locais perigosos e de todo tipo de violência que faz parte das cidades modernas, há sempre, em
cantos e recantos ocultos, casas assombradas, ruínas, labirintos, grades e passagens secretas que
aprisionam donzelas que buscam seu lugar e sua definição meio a este mundo. De modo geral, as casas
da ficção, que pertencem a pais, maridos, ou seus prepostos, tem como complemento, os quartos
secretos ou casas escondidas onde encarceradas, sofrem muitas mulheres. E isso até hoje se levarmos
em conta os inumeráveis e incontáveis casos de violência doméstica que nunca chegam à luz do dia ou
dos refletores. Na literatura escrita por mulheres, personagens loucas, ou enlouquecidas, formam uma
metáfora que refere ao aberrante duplo do anjo do lar que vivia na sala de visitas da ficção vitoriana. A
metáfora da louca escondida nas sombras é tão poderosa que liga a idéia de esquizofrenia de autoria,
isto é, conformidade /subversão do padrão, em autoras de séculos passados às do século XX e XXI.
Liga, por exemplo, a inglesa Mary Wollstonecraft, que viveu no século XVIII, à Leonora Carrington,
artista sua conterrânea que narrou seu sofrimento como reclusa em 1940, à Maura Lopes Cançado,
escritora brasileira que no final dos anos 1950, literalmente se colocou por detrás das grades de um
hospício, a “cidade triste”, como o denomina e expressão emprestei para título deste texto que se
debruça sobre esses locais obscuros invisíveis das cidades que essas três artistas descreveram e
comentaram, cada qual a seu modo, a partir das questões do lugar e do não lugar; da razão e da
sensibilidade; da adequação/desrazão nas artes e ações de mulheres.
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Foi no final do século XVIII que a filósofa e escritora Mary Wollstonecraft descreveu, talvez pela
primeira vez, uma morada assombrada, dando-lhe nova conotação, em Maria, or the Wrongs of Women
(1791): "Moradias de horror tem sido descritas, assim como castelos, cheios de espectros e quimeras,
invocados por formulas mágicas de gênios [...] Mas, formados da mesma matéria da qual são feitos os
sonhos, o que são elas perto da mansão do desespero, a um canto da qual Maria se sentava, esforçando-
se por relembrar seus pensamentos dispersos! (WOLLSTONECRAFT:1994:7)"
A partir deste primeiro parágrafo, o leitor conhece Maria, pela voz de um narrador em terceira
pessoa. É moça e está sentada confusa a um canto de um quarto. Confusa, tenta ordenar os
pensamentos, para descobrir onde se encontra. A paisagem que enxerga através de pequena janela
engradada é formada por uma pequena extensão de azul sobre um trecho de jardim desolado que
confronta paredes e edifícios que haviam permanecido abandonados por longo tempo e depois passado
“por reparos desajeitados, meramente para deixá-los habitáveis (WOLLSTONECRAFT:1994:9)”.
Durante sua permanência no local, muitas vezes, para descansar os olhos das paredes internas tão
sombrias, Maria olhava pela estreita janela as ruínas lá fora e pensava que ruína maior ainda era a ruína
da alma humana.
Maria consegue afinal convencer uma atendente, Jamima, que não é louca e as duas iniciam
uma aliança. Maria está no asilo, trancafiada pelo marido tirânico. Ela relata sua história em carta que
escreve para deixar para a filha que lhe havia sido tomada. Crescera em uma casa onde seu irmão mais
velho recebia todas as atenções e era cruel com as outras crianças. Acabou aproximando-se de vizinhos
e se enamorando do filho deles. George Venables se apresentava como rapaz honrado, mas era um
libertino. Casam-se, e ela que mal distinguia as coisas da vida, logo percebe quem é o marido. Tenta
ignorá-lo cultivando o gosto por artes e literatura. Ele se torna cada vez mais dissoluto; é jogador, perde
a fortuna e vende a mulher a um amigo. Ela então foge, vive em vários locais, mas ele sempre a
encontra. Quando tenta deixar a Inglaterra, o marido a encarcera no asilo.
Jamima, a atendente, nascera bastarda, a mãe morrera quando ainda era criança o que tornara
sua já precária situação social, ainda pior. Empregada em casa do pai, depois fez um contrato de
aprendizado com um mestre que a fazia passar fome, a espancava e a estuprou. Grávida, é expulsa pela
esposa do patrão. Incapaz de se sustentar, aborta a criança e se torna prostituta. É sustentada por um
homem e quando ele morre, torna-se atendente no asilo. Essas duas histórias de mulheres, irmanadas
pelo sofrimento, mostra-as também individualmente diferente. Ao mesmo tempo, traço sempre
ressaltado pelos críticos, borra diferenças de classe. Mas a crítica também notou que borra as diferenças
somente através do sofrimento, enquanto nos trâmites da vida, nas escolhas e gostos, é Maria que
ensina.
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A novela é o que no final do século XVIII se denominava novela Jacobina, isto é, filosófica,
querendo com isto fazer referência a textos que defendiam ideais da revolução francesa.
Wollstonescraft acrescenta realidade filosófica citando autores e escritores familiares e eventos
históricos ou fatos relevantes. Ela advoga em prol das mulheres, contra as injustiças que contra elas são
praticadas, mas como implica o título do livro, também apontando os erros e males que as mulheres
fazem a si mesmas. Mostra o casamento como causa da servidão feminina, e trata o assunto com a
mesma linguagem empregada nas lutas contra a escravidão. Os erros, ou injustiças, contra as mulheres,
então, são os casamentos sufocantes, sexualmente reprimidos, enquanto os erros cometidos pelas
mulheres são o falso sentido de valor próprio que acalentam através da linguagem da sensibilidade.
Maria, na história, vai se apaixonar novamente desta vez através da leitura de livros. Jamima, a
seu pedido lhe traz todos os livros que pode encontrar. Em um deles, certo dia, encontra uma nota
escrita por um interno, Darnford. Trocam mensagens escondendo-as em páginas de livros. Fogem, vão
para Londres. Ela observa alguns defeitos no companheiro, que logo passa a ignorá-la. Seguem juntos.
E quando tenta deixar o país com o filho recém nascido, é aprisionada.
O argumento da novela também é político, pois a instituição legal do casamento onde as
esposas eram propriedade do marido, reduzidas a condição de prisioneiras semelhante, sugere a autora,
são as mesmas dos ocupantes da Bastilha, isto é, vitimas sofredoras de tirania arbitrária, sem nenhum
direito a recursos na justiça ou à liberdade, tema caro a Wollstonecraft. A custódia das crianças também
pertencia ao pai. E a situação leva autora a crer que essas condições mantêm as mulheres inglesas em
estado de infantilismo perpétuo, criadas para sentir, não para pensar, forçadas a serem manipuladoras
com os homens que as cercam e egoístas com todas as outras pessoas.
O sistema de legal inglês a respeito dos casamentos só seria alterado no século seguinte. Mas as
injunções são poderosas e embora diferente, o patriarca, continuou, agora através de poder e dinheiro, a
impor suas regras ainda por longo tempo. Leonora Carrington, artista envolvida no grupo dos
surrealistas em Paris, sentiu o peso das garras do poder familiar. Ela escreveu, em 1944, Down Bellow,
onde narra em conto surreal sua estadia numa casa de saúde na Espanha, onde fora parar por
intervenção de sua familia.
“Segunda feira, 23 de agosto de 1943
Faz exatamente três anos estive internada no sanatório do Dr. Morales, em Santander, Espanha,
depois de ter sido declarada louca incurável pelo doutor Pardo em Madrid e pelo cônsul britânico
(CARRINGTON:1992:155)”.
Carrington estava então com 23 anos, havia sido deserdada pela família alguns anos antes
quando decidiu ser artista e deixou o solar no norte da Inglaterra para ir morar na França com Max
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Ernst. Durante a guerra quando ele é levado para campo de concentração para estrangeiros, na
França, ela sofre uma crise emocional. Amigos vão visitá-la e alarmados por seu estado e pela
aproximação dos alemães, resolvem levá-la consigo até a Espanha. A viagem é um pesadelo e a
ansiedade e angustia de Carrington vão se agravando até o ponto em que, já em Madri, entra pela
embaixada britânica afirmando ter a missão de matar Hitler que havia hipnotizado o mundo todo
(CHWICK:1997:84).
A família, contatada, intervém e um seu representante, dizendo que iriam levá-la à praia em San
Sebatian, coloca-a em um automóvel onde é anestesiada sem perceber e internada em Santander,
diagnosticada como psicótica. Foi tratada com injeções de Cardiazol que induzia espasmos semelhantes
a dos choques elétricos e que ela considerava uma tortura psicológica inenarrável. Cinqüenta anos mais
tarde, ela já artista renomada, o Dr Morales em uma entrevista, cogita que o diagnóstico dela, na época,
feito por médicos católicos possa ter sido influenciado pela visão de mundo Surrealista, escândalo
então para alguns, e que posteriormente talvez nem fosse considerada enferma (ABERTH:2004).
“Em Madri, ainda não havia conhecido o sofrimento ‘em sua essência’: vagava pelo desconhecido com
o abandono e o valor da ignorância [...] Despertei [da anestesia] num quarto minúsculo, sem janelas
para fora; a única que havia estava numa parede à direita, que me separava do quarto contíguo
(CARRINGTON: 1992:170)”.
Não sabe onde está. Ninguém lhe diz nada. Doloroso despertar; pergunta-se se estaria em um
hospital, talvez tivesse sido vítima de desastre de automóvel. Descobre que tem mãos e pés amarrados
com correias de couro porque entrara ali lutando como “uma tigressa”. Acaba descobrindo que está na
clínica do Dr Morales. Percebe que é outono, que a vegetação era européia, que talvez ainda estivesse
na Espanha.
Ela desenha um mapa, reproduzido no livro, cujo perímetro circunscreve o espaço físico do
internamento deixando o mundo de fora. Esse mundo interior é assinalado por vários símbolos arcanos,
várias zonas distintas, biblioteca, horta, várias ‘casas’, cada qual com um nome, como o sitio onde fica
logo ao chegar: “A paisagem deserta, cemitério de Covadonga”, nome este da filha morta do medico
proprietário da clínica. O numerado 2 assinala o sitio “Radiografia”, onde lhe ministravam o
insuportável tratamento com Cardiazol e ela ali desenha um caixão mortuário onde repousa um corpo
com duas cabeças. Do caixão sai uma linha pontilhada que segue até um portão de barras de ferro
sólido e que está fechado, embora permita enxergar, através dele, elementos externos fantasmagóricos.
Para Carrington, lembra Aberth, o tratamento provocava torturas psicológicas agonizantes que a faziam
vivenciar a dissolução do ego. Esta autora pensa que escrever o livro significou também a volta
triunfante de Carrignton ao Surrealismo, desta vez em seus próprios termos.
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Um primo seu, médico em Santander, descobre-a na clínica e decide leva-a para Madrid. Ali,
porém, foi que um empregado graduado da Imperial Chemicals, a poderosa empresa em que o pai dela
ocupava posição de dirigente, vem informá-la que a família estivera fazendo preparativos para que
fosse para aquela nova casa de saúde, agora na África do Sul. Apavorada, decide escapar. Não
consegue fazê-lo de imediato e segue para Portugal, onde tomaria o navio junto com uma
acompanhante. Em Lisboa, empregando um ardil, consegue fugir: escolhe uma loja grande que pensa,
acertadamente, ter duas saídas, pretexta ir comprar luvas, corre para fora, toma um táxi e refugia-se no
consulado mexicano onde tinha um amigo, Renato Leduc, conhecido dos tempos de Paris. Pede asilo,
este lhe é concedido, mas para poder sair do país os dois precisaram se casar. São bons amigos e
companheiros. Vão primeiro para Nova Iorque e um ano depois para o México onde ela vive até hoje
tendo realizado significativa carreira como artista.
As memórias de seu confinamento são marcadas por imagens de dor e violência. O relato
descreve uma busca psíquica por autonomia na linguagem da jornada de alquimistas em busca de auto-
conhecimento. Ela tenta com essa simbologia estruturar a compreensão da realidade psíquica. “O
emprego de imagens alquímicas permite-lhe romper com o autobiográfico e estabelecer conexões mais
profundas entre a experiência individual e a unidade cósmica (CHADWICK:1997:85).
Maura Lopes Cançado (1929-1993), em 1965, também faz um inquietante relato, este bem
diverso, da experiência do hospício que se tornou também uma das primeiras denúncias das condições
desumanas em que viviam os reclusos na época. Mas a narrativa não se limite ao documental, é ficção
literária. A escritora cria a personagem Maura Lopes Cançado. Esta, nascida em Minas Gerais, numa
família tradicional e de posses, foi menina mimada. Aos cinco anos aprendera a ler sozinha e também
conhecera o sexo. Mocinha, resolve ser piloto. Entra para o aeroclube, acaba destruindo o avião que a
mãe lhe dera e logo se casa com um aviador. Teve um filho e antes de um ano descasou. O marido
tentou interná-la, dizem, mas ela conseguiu ir para o Rio de Janeiro, deixando o filho. Ali uma vida
sem freios, de inicio divertida, logo tediosa. Tornou-se jornalista e escritora elogiada, trabalhava no
suplemento literário do Jornal do Brasil. Sem saber o que fazer, em turbilhão psíquico, pede para ser
internada em uma casa de saúde. Diz que precisava de amor e proteção e o sanatório lhe parecia
romântico. Começa assim uma peregrinação de asilo em asilo que só terminará com sua morte.
Na terceira internação descreve: Esta “cidade triste se compõe de seis edifícios abrigando,
normalmente, creio, dois mil e quinhentos habitantes (não estou bem certa do número). Doentes
mentais ou como tais considerados. [...] A noite não consigo dormir, ouço gritos dos doentes [...] não
compreendo o hospital de Engenho de Dentro abrigando tuberculosos no clima mais quente do Rio
(CANÇADO:1965:43)”.
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Ela escreve sempre, publica; escreve com um toquinho de lápis, em sua cama em um quarto
pequeno e quase nu. É um quarto frio. “É hospício, deus – e tenho frio (Cançado:1965:44)”. O que a
assombra na loucura é a eternidade, loucura é eternidade. O hospício é árido, os dias neutros, as
noites opacas.
Estou de novo aqui, e isto é ____ Por que não dizer? Dói. Será por isso que venho?
__ Estou no hospício, deus. E hospício é este branco sem fim, onde nos arrancam o
coração a cada instante, trazem-no de volta, e o recebemos: trêmulo, exangue ___ e
sempre outro. Hospício são as flores frias que se colam em nossas cabeças perdidas
em escadarias de mármore antigo, subitamente futuro ___como o que não se pode
ainda compreender. [...] Hospício é não se sabe o que, porque Hospício é deus.
(CANÇADO:1965:37-38).

É cruel, especialmente consigo mesma, impiedosa. É provocadora e agressiva, assustada, sente


o medo tentando dela se apossar. E permanece meio as companheiras, mulheres despojadas, “nós
mulheres soltas”, diz, rindo doidas por trás das grades, “em excesso de liberdade".
Neste livro não é um marido, um pai ou um vilão qualquer que aprisiona uma moça. É ela
própria que, tendo interiorizado os padrões e não conseguindo apreciá-los, segui-los ou deles se livrar,
opta pelo encarceramento. Para narrar o cotidiano emprega técnicas narrativas ficcionais, círculos
concêntricos com digressões significativas, disjunções irônicas entre perspectivas diferentes para o
mesmo evento. Usa prosa e verso, descreve delírios coerentes sem nunca devassar sua intimidade.
Entremeia as seqüências com citações de escritores ou pensadores e busca sempre referências escritas,
até mesmo transcreve os diagnósticos, sugerindo, talvez, mais do que muitas novelas, um trabalho
literário consciente. A autora-personagem se faz e desfaz numa linguagem elaborada que ela própria
diferencia daquilo que escrevem suas companheiras. Lopes Cançado se define como escritora. Este é o
movimento constante do diário: querer/negar, começar/parar. Assombrada por diferentes versões do eu,
Lopes Cançado criança inteligente e precoce inventou, vida a fora, histórias exóticas sobre si mesma.
Trata-se, afirma Lima, mais da conquista de uma linguagem e sua ventura, sua experiência nas bordas
de um limite possível do que propriamente de exercício de uma produção literária convencional. A
escrita, no entanto, não conseguiu resgatá-la da enfermidade psíquica ou dos círculos infernais nos
quais se meteu.
As figurações que mostramos aqui formam três desenhos, três momentos, de casas assombradas
e esquecidas, que conformam a cidade triste onde se esconderam ou foram escondidas mulheres que
buscaram um estilo adequado de expressão daquilo que a sociedade declarou fora dos seus limites.
Polis e Patos, a cidade e o sofrimento ou sofrimento e paixão como lugares da cidade grande. O foco se
voltou para algumas outras localizações, outras plantas de espaços, diferentes, desviantes, anomalias
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como blocos para a re-costrução ou redesenho das cidades, na interligação do biológico com o cultural
e o tecnológico. Não é uma valorização do outro per se que perseguimos, mas uma tentativa de livrar o
processo de vir a ser do topos clássico de dicotomias e oposições como o claro, racional, civilizado
contraposto ao escuro, irracional, selvagem. O objetivo continua sendo encontrar cartografias das
mudanças que ocorrem nas cidades da cultura pós- industrial (Braidotti:2006:170).

Referências Bibliográficas
ALBERTH, Susan L.(2004. Leonora Carrington, Surrealism, Alchemy and Art). Grower House: Lund
Humphries.
BRAIDOTTI, Rose (2006). Transpositions. Cambridge: Polity Press.
CANÇADO, Maura Lopes (1965). Hospicio é deus. Rio de Janeiro: José Álvaro
Editor.
CARRINGTON, Leonora (1992). La casa Del miedo, Memórias de abajo. Mexico: Siblo Veintiuno
editores, trad. Francisco T. Oliver.
CHADWICK, Whitney (1997). Women Artists and the Surrealist Movement. Great Britain: Thames
and Hudson.
LIMA, Sergio (s/d). “Notas acerca do movimento Surrealista no Brasil” in Triplov. www.triplov.com/
surreal/sergio_lima.html consultado em 12 de abril de 2008.
POOVEY, Mary (1984). The proper lady and the woman writer. Chicago: Chicago University Press.
WOLLSTONECRAFT, Mary (1994). Maria or the wrongs of woman, with an introduction by Anne K.
Mellor. New York: W.W. Norton & Company.

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