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ABNT/CB-04

PROJETO 04:005.09-008/1
JUNHO/2010

Indicadores de Pressão — Parte 1: Indicadores analógicos de pressão com


sensor de elemento elástico — Requisitos de fabricação, classificação e
utilização
APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto de revisão foi elaborado pela CE-04:005.09 - Comissão de Estudo Instrumentos
para Medição de Pressão – Manômetros, do ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e
Equipamentos Mecânicos, nas reuniões de:

03/09/2008 01/10/2008 05/11/2008


04/02/2009 0403/2009 01/04/20090
06/05/2009 03/06/2009 05/08/2009
02/09/2009 07/10/2009 04/11/2009
02/12/2009 03/03/2010 07/04/2010
05/05/2010

2) Este Projeto é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 14105:1998),
quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;

3) Este Projeto é previsto para receber a seguinte numeração após sua publicação como
Norma Brasileira: ABNT NBR 14105-1.

4) Não tem valor normativo;

5) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;

6) Tomaram parte na elaboração deste Projeto:

Participante Representante

ASHCROFT Sergio Luis Capassi


IPT Marisa Ferraz Figueira Pereira
IPT Willians Pereira Dutra
MEC-Q Luis Paulo Cardoso
NAKA Robert Seigi Itao
VWC Eduardo Cruz

VWC Glauci Roque da Silva


WIKA Vinícius Carlos Afonso

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PROJETO 04:005.09-008/1
JUNHO/2010

Indicadores de Pressão — Parte 1: Indicadores analógicos de pressão com


sensor de elemento elástico — Requisitos de fabricação, classificação e
utilização

Pressure Indicating — Part 1: Analogic pressure gauges with elastic sensor element —
Requirements for manufacture, classification, test and use

Sumário

Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e
outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para
Consulta Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.

Este Projeto de Norma, sob o título geral “Indicadores de pressão” tem previsão de conter as seguintes
partes:

- Parte 1: Indicadores Analógicos de Pressão com sensor de elemento elástico – Requisitos de


fabricação, classificação, ensaios e utilização

- Parte 2: Indicadores Digitais de Pressão - Requisitos de fabricação, classificação, ensaios e utilização

- Parte 3: Indicadores de Pressão – Acessórios

Introdução

Esta parte do Projeto 04:005.09-008 foi produzida com o resultado de ampla experiência dos
participantes na fabricação, classificação, ensaio e utilização de indicadores analógicos: manômetros,
vacuômetros e manovacuômetros.
O uso desta parte do Projeto 04:005.09-008 facilitará a cooperação entre fabricantes, usuários e
laboratórios de calibração, auxiliando na troca de informação, experiência e na harmonização de
normas e procedimentos.

Scope
1.1 This part of the Project 04:005.09-008 establishes the manufacturing criteria, classification, tests
and utilization of the pressure gauges, vacuum gauges and compound gauges manufactured with elastic
element for pressure and/or vacuum industrial application, regarding the following aspects:

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• Classification according to accuracy grade and pressure ranges;


• Requirements on the conditions to be applied during the instrument’s manufacturing;
• Standardization of the nominal diameter and of dial’s scale marks;
• Calibration for verify its metrologic characteristics;
• Tests;
• Minimum conditions for the use of pressure gauges in order to guarantee durability and safety
conditions.

1.2 This part of the Standard also standardizes the preferential dimensions.

1.3 This part of the Standard applies to analog indicators (pressure gauges, vacuum gauges and
compound gauges), dial-type gauges, which use elastic sensor as measuring element and indicate it by
means of a pointer moving over a concentric graduated scale.

1.3.1 Bourdon tube sensor

Nominal diameter of (40 up to 300)mm and pressure range up to 160 MPa.

1.3.2 Diaphragm and capsule sensor

Nominal diameter of (50 up to 250)mm and pressure range up to 4 MPa.

Note In this part of the Project 04:005.09-008, for simplicity, the term pressure gauge is used on the text
considering that the characteristics and concepts are the same for the vacuum gauges and compound gauges.

1 Escopo

1.1 Esta parte do Projeto 04:005.09-008 estabelece os critérios para a fabricação, classificação,
ensaios e utilização dos manômetros, vacuômetros e manovacuômetros com sensor de elemento
elástico para indicação de pressão e/ou vácuo para uso industrial, no que concerne aos aspectos de:
 classificação em classes de exatidão e faixas de pressão;
 requisitos das condições a serem aplicadas na fabricação dos instrumentos;
 padronização de diâmetros nominais e das marcações das escalas;
 calibração para verificação das características metrológicas;
 ensaios;
 condições mínimas para a utilização dos manômetros, visando garantir durabilidade e
segurança.

1.2 Esta parte da Norma também padroniza as dimensões preferenciais.

1.3 Esta parte da Norma se aplica aos indicadores analógicos (manômetros, vacuômetros e
manovacuômetros) providos de mostradores com escala graduada concêntrica, com ponteiro indicador,
que usam sensor elástico como elemento de medição.

1.3.1 Sensor tubo Bourdon


Diâmetros nominais de (40 a 300) mm com faixa de pressão até 160 MPa.
1.3.2 Sensor diafragma e cápsula

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Diâmetros nominais de (50 a 250) mm com faixa de pressão até 4 MPa .


NOTA Nesta parte do Projeto 04:005.09-008, por simplicidade de enunciado, o termo manômetro é utilizado no
texto considerando que as características e conceitos são os mesmos para vacuômetros e manovacuômetros.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste Documento Técnico ABNT.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5426:1985, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.


ABNT NBR 5427:1985, Guia para utilização da norma ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e
procedimentos na inspeção por atributos.
ABNT NBR 8133:1983, Rosca para tubos onde a vedação não é feita pela rosca – Designação,
dimensões e tolerâncias – Padronização
ABNT NBR 9491:1986, Vidros de segurança para veículos rodoviários – Especificação
ABNT NBR 12912:1993, Rosca NPT para tubos – Dimensões – Padronização
ABNT NBR 13196:1994, Manômetros para gases comprimidos utilizados em solda, corte e
processos afins – Especificação
ABNT NBR ISO 03:2006, Números preferenciais – Série de números preferenciais
ABNT NBR ISO 1000, Unidades SI e recomendações para o uso dos seus múltiplos e de
algumas outras unidades
ABNT NBR ISO 2768-1:2001, Tolerâncias para dimensões lineares e angulares sem indicação de
tolerância individual
ABNT NBR IEC 60529:2005, Invólucros de equipamentos elétricos – Proteção – Especificação
ISO 9539:1988, Materials for equipment used in gas welding, cutting and allied processes
ISO 7000: 2004, Graphical symbols for use on equipment — Index and synopsis
EN 60 068-2-27:1993, Electrical engineering – basic environmetal testing procedures – Part 2: Test Ea
and guidance: Shock
EN 60 068-2-6: 1995, Electrical engineering – basic environmetal testing procedures – Part 2: Test Fc
and guidance: Vibration (sinusoidal)

3 Termos e definições

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
manômetro
instrumento para medir e indicar pressão, tendo a pressão atmosférica como referência (Figura 1)

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Pressão A

Pressão diferencial
Pressão positiva
Pressão B

Pressão absoluta Pressão atmosférica

Pressão negativa (vácuo)

Zero absoluto

Figura 1 — Conceitos básicos de pressão

3.2
manômetro de pressão absoluta
instrumento para medir e indicar pressão, tendo a pressão zero absoluto como referência (Figura 1)

3.3
manômetro simples
instrumento dotado de um elemento elástico, uma conexão e meios para medir e indicar uma única
pressão.

3.4
manômetro duplo
instrumento dotado de dois elementos elásticos independentes, duas conexões independentes e meios
para medir e indicar duas pressões

3.5
manômetro diferencial
instrumento dotado de duas conexões e meios para medir e indicar a diferença entre essas duas
pressões (Figura 1)

3.6
manômetro de referência (Padrão)
instrumento de exatidão mais elevada, adequado para medir o erro de indicação, por comparação, de
outro manômetro

3.7
manômetro para fluido refrigerante
instrumento destinado a medir e indicar a pressão de fluidos refrigerantes (Figura 2a)

3.8
manômetro para prensa hidráulica
instrumento destinado a indicar a força resultante da pressão no cilindro de prensas hidráulicas

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3.9
manômetro de indicação de nível
instrumento apropriado para medir coluna hidrostática da pressão de um líquido

3.10
manômetro receptor
instrumento destinado a medir e indicar o sinal de saída de transmissores pneumáticos

3.11
manômetro para fluidos específicos
Instrumento destinado ao uso com fluidos específicos tais como oxigênio, acetileno e outros

3.12
manômetro com retardo
instrumento com a graduação da escala comprimida em uma ou ambas as extremidades (Figura 2b)

a) Escala especial para líquido refrigerante b) Escala comprimida de 10 a 40

Figura 2 – Exemplos de escala

3.13
manômetro com supressão
instrumento que tem a pressão inicial da escala diferente de zero (Figura 3)

Figura 3 — Escala com supressão de 0 a 25

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3.14
vacuômetro
instrumento para medir e indicar pressão negativa, tendo a pressão atmosférica como referência (Figura
1)

3.15
manovacuômetro
instrumento para medir e indicar pressão positiva e negativa, tendo a pressão atmosférica como
referência

3.16
condições ambientais
condições externas que envolvem o instrumento, incluindo intempéries como temperatura, umidade,
névoa salina, atmosfera corrosiva etc., as quais podem afetar a vida ou a exatidão do instrumento

3.17
condições de serviço
condições internas inerentes ao processo. Incluem pulsações da pressão, vibrações, fluido corrosivo
etc., que podem afetar a vida ou exatidão do instrumento

3.18
pressão estável
pressão com uma variação total de até 6% por minuto do limite superior da faixa nominal do instrumento

3.19
pressão pulsante
pressão considerada não estável, porém de regularidade cíclica

3.20
pressão flutuante
pressão considerada não estável, porém sem regularidade cíclica

3.21
pressão de operação
pressão de trabalho do instrumento

3.22
pressão inicial da escala
limite inferior da faixa nominal do instrumento

3.23
fundo de escala
limite superior da faixa nominal do instrumento

3.24
sobrepressão
aplicação de uma pressão que ultrapassa o limite superior da faixa nominal do instrumento

3.25
diâmetro nominal
número de referência associado ao diâmetro externo da caixa

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3.26
invólucro
conjunto composto de caixa, visor e capa ou anel (quando necessário)

3.27
invólucro estanque
invólucro que impede vazamento do líquido de enchimento

3.28
caixa
componente que suporta, protege e envolve o mecanismo

3.29
caixa frente sólida com alívio traseiro de pressão
caixa dotada de um anteparo sólido entre o mecanismo e o visor, tendo um dispositivo de alívio de
pressão na parte traseira

3.30
caixa frente aberta com alívio de pressão
caixa sem anteparo entre o mecanismo e o visor, provida na parte lateral ou traseira, de abertura
apropriadamente fechada, mas, planejada para aliviar a pressão interna sem romper o visor ou caixa

3.31
caixa frente aberta sem alívio de pressão
caixa sem anteparo entre o mecanismo e o visor e sem qualquer dispositivo de proteção contra
ocorrência de pressões no interior do invólucro

3.32
montagem
maneira pela qual o instrumento o instrumento é fixado

3.33
montagem local
manômetro fixado pelo próprio soquete (Figuras 4a e 4b)

a) Montagem local por conexão inferior b) Montagem local por conexão traseira

Figura 4 — Montagem local por conexão

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3.34
montagem em superfície
manômetro fixado diretamente em uma superfície plana, pela caixa

3.35
montagem embutida
manômetro fixado em painel, ficando o mostrador aproximadamente no plano da superfície do painel

3.36
visor
componente transparente do invólucro que protege o mostrador e o ponteiro

3.37
capa ou anel
componente que fixa o visor à caixa

3.38
anel roscado
anel que é fixado à caixa por meio de uma rosca

3.39
anel tipo baioneta
anel que é fixado à caixa por engate rotativo

3.40
anel de retenção
anel que se deforma elasticamente adaptando-se a uma ranhura ou alojamento na parede interna da
caixa

3.41
capa de sobrepor
capa fixada à caixa por meio de parafusos

3.42
capa tipo fricção
capa fixada à caixa por fricção entre a caixa e a capa

3.43
capa tipo dobradiça
capa montada à caixa por meio de dobradiça e dotada de um fecho

3.44
afastador
Aro que, quando existente, fica entre o mostrador e o visor

3.45
mecanismo (Movimento)
conjunto mecânico composto por braço de articulação e engrenagens

3.46
sistema sensor
conjunto que converte as mudanças da pressão em deslocamento. Consiste de elemento elástico,
soquete e mecanismo

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3.47
elemento elástico
componente com características mecânicas próprias, que se deforma ante as variações de pressão
aplicadas no mesmo, ocasionando um deslocamento proporcional de sua parte livre (Figura 5)

a b c d e f

Legenda
a - Tubo Bourdon tipo C;
b - Tubo Bourdon tipo Helicoidal;
c - Tubo Bourdon tipo Espiral;
d - Diafragma;
e - Cápsula;
f - Fole.

Figura 5 — Tipos de elementos elásticos

3.48
soquete
elemento do manômetro onde está localizada a conexão de pressão

3.49
braço de articulação
componente do mecanismo que liga a extremidade móvel do elemento elástico às engrenagens

3.50
mostrador
componente que contém a escala, suas unidades e outras indicações específicas

3.51
escala
conjunto ordenado de marcas, associado a qualquer numeração, que faz parte do mostrador

3.52
faixa morta
porção da escala com indicação zero, dentro da qual o ponteiro deve permanecer, quando em repouso

3.53
batente interno
componente que limita o deslocamento do elemento elástico

3.54
batente do ponteiro
componente colocado no mostrador que limita o movimento do ponteiro em sua posição de repouso

3.55
restritor
dispositivo que restringe a passagem do fluido entre a fonte de pressão e o elemento elástico, visando
reduzir o efeito das flutuações da pressão da linha. Pode ou não fazer parte integrante do instrumento

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3.56
classe de exatidão
classe de instrumentos de medição que satisfazem a certas exigências metrológicas destinadas a
conservar os erros dentro de limites especificados. Considera-se o erro máximo admissível, expresso
em porcentagem da amplitude da faixa nominal do instrumento. Os erros de exatidão incluem histerese
e repetitividade

3.57
erro de histerese
diferença máxima entre as indicações crescentes e decrescentes, em qualquer ponto da escala, em
uma calibração (Figura 6)

(% da faixa nominal)

Erro máximo admissível superior.

100
Indicação do instrumento
Ascendente
Descendente Reta teórica do
Indicação do instrumento

instrumento
Histerese

Erro máximo admissível inferior


Erro de zero

(% faixa nominal)
0 Pressão de entrada 100

Figura 6 — Curva de linearidade, erro de histerese e erro de zero

3.58
erro de repetitividade
diferença máxima entre um número consecutivo de indicações para uma mesma pressão, em iguais
condições de operação, em um mesmo sentido de aplicação de pressão

3.59
erro devido à temperatura
erro de indicação causado pela diferença entre a temperatura ambiente e/ou a temperatura do fluido e
aquela na qual o manômetro foi calibrado

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3.60
erro de linearidade
diferença máxima entre a curva obtida pela média das indicações crescentes e decrescentes, em uma
calibração, e a reta teórica do instrumento

3.61
ajuste
operação destinada a fazer com que um instrumento de medição tenha desempenho compatível com o
seu uso

3.62
regulagem
ajuste empregando somente os recursos disponíveis no instrumento para o usuário

3.63
calibração
conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os valores
indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição ou valores representados por uma
medida materializada ou um material de referência, e os valores correspondentes das grandezas
estabelecidos por padrões

3.64
paralaxe
erro de leitura causado pelo desvio da projeção do ponteiro sobre a marca da escala, segundo uma
linha de visão não perpendicular ao plano do mostrador

4 Classificação

4.1 Classificação pelas faixas de escala de pressão

Com o propósito de considerar um nível de classificação das pressões nos processos de trabalho e
para atender aos requisitos de segurança, os manômetros são classificados em duas faixas de pressão:
baixa e alta. (Tabela 1)

Tabela 1 — Classificação por faixa de pressão

Fluido Baixa pressão Alta pressão


Gás ≤ 2,5 MPa > 2,5 MPa
Líquido ≤ 6,0 MPa > 6,0 MPa

4.2 Classificação pela classe de exatidão

As classes de exatidão e seus respectivos erros máximos admissíveis (em porcentagem da amplitude
da faixa nominal) encontram-se definidos na Tabela 2.

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Tabela 2 — Erros máximos admissíveis

Erro máximo admissível


Atrito (% da
Abaixo de ¼ Acima de ¾
Classe de De ¼ à ¾ da amplitude da
da amplitude da amplitude
Exatidão amplitude da faixa
da faixa da faixa
faixa nominal nominal)
nominal nominal
1)
A4 0,1
A3 0,25 0,25
A2 0,5 0,5
A1 1,0 1,0
A 1,5 1,5
B 3,0 2,0 3,0 2,0
C 4,0 3,0 4,0 3,0
D 5,0 4,0 5,0 3,0

4.3 Considerações gerais a respeito dos erros máximos admissíveis

4.3.1

Manômetros de classe A4 deve se manter dentro das tolerâncias especificadas antes e depois de
serem levemente batidos.

4.3.2

Em manômetros com escala suprimida, a classe de exatidão deve cobrir de 10 à 100% da amplitude da
faixa nominal.

4.3.3

Em manômetros com retardo, a classe de exatidão deve cobrir a faixa nominal, excluindo-se, portanto a
porção comprimida da mesma.

4.3.4

Em manovacuômetros, a classe de exatidão deve ser expressa como porcentagem da amplitude da


faixa nominal, isto é, somando-se os valores máximos da escala de pressão e de vácuo, considerando-
se a mesma unidade da indicação.

4.3.5

A padronização dos diâmetros nominais em função da classe de exatidão encontra-se na Tabela 3.

Tabela 3 — Diâmetros Nominais comparados com as Classes de Exatidão

Diâmetro Classe de Exatidão


Nominal
A4 A3 A2 A1 A B C D
(mm)
40 e 50 X X X X
63 X X X X X
80 X X X X X
100 e 114 X X X X
160 X X X X
250 e 300 X X X X X

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5 Dimensões

5.1 Tolerâncias gerais

As tolerâncias gerais deverão estar em conformidade com a norma ABNT NBR ISO 2768-1.

5.2 Caixas e flanges

O usuário deverá determinar as dimensões para o corte do painel conforme os dados disponibilizados
pelos fabricantes dos instrumentos. (Figura 7)

Legenda
Ød = Diâmetro externo da caixa
Ød1 = Diâmetro da linha de centro dos furos de fixação
Ød2 = Diâmetro externo do flange
Ød3 = Diâmetro dos furos de fixação

Figura 7 — Dimensões das caixas e flanges

5.3 Considerações gerais a respeito das dimensões de caixas e flanges

Os diâmetros Ød1, Ød2 e Ød3, devem ser definidos pelo fabricante e os diâmetros Ød estão definidos
conforme Tabela 4.

Tabela 4 — Dimensões e tolerâncias

Diâmetro Nominal
(mm) Ød
(mm)
40 40 ±2
50 50 ±3
63 63 ±3
80 80 ±3
100 100 ±5
114 114 ±5
160 160 ±8
250 250 ±15
300 300 ±15

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5.4 Conexões ao processo

No soquete devem ser utilizadas roscas padronizadas conforme ABNT NBR 12912 e ABNT NBR 8133.

As dimensões para as roscas das conexões em função dos diâmetros nominais dos instrumentos estão
indicadas nas Tabelas 5 e 6.

As combinações indicadas com “–“ , na Tabela 6, não podem ser utilizadas

Tabela 5 — Tipos de roscas

Roscas paralelas Roscas cônicas


(Conforme ABNT NBR 8133) (Conforme ABNT NBR 12912 )
G 1/8 B 1/8-27 NPT
G 1/4 B 1/4-18 NPT
G 3/8 B -
G 1/2 B 1/2-14 NPT

NOTA 1 G 3/8 B não é um diâmetro preferencial.

NOTA 2 Outros tipos específicos de roscas, para certas indústrias, são aceitáveis.

Tabela 6 — Combinação de Roscas, Pressão, Material e Diâmetro Nominal

Pressão p em [ MPa ] Diâmetro


nominal
Rosca
≤ 25 > 25 ≤ 40 > 40 ≤ 60 > 60 ≤ 100 > 100 ≤ 160 preferível
(mm)
G 1/8 B
A, B A, B – – – 40, 50
1/8 NPT
G 1/4 B
A, B A, B A, B B – 40, 50, 63, 80
1/4 NPT
G 3/8 B A, B A, B A, B B – 80, 100, 114, 160
80, 100, 114, 160,
G 1/2 B A, B A, B A, B A, B C
250, 300
80, 100, 114, 160,
1/2 NPT A, B A, B A, B B –
250, 300
Legenda
Material (Requerimentos mínimos)
A = Material com tensão de escoamento Rp = 150 N/mm² (Exemplo: Latão)
B = Material com tensão de escoamento Rp = 190 N/mm² (Exemplo: Aço inoxidável 316L, monel)
C = Material com tensão de escoamento Rp = 260 N/mm² (Exemplo: Aço inoxidável 316L)

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6 Tipos de montagem

Montagem Montagem em Montagem em painel


direta superfície Fixação 3-furos Fixação garras
10 11 12 13

Conexão inferior
14

Montagem não
preferível

20 21 22 23

Conexão traseira
concêntrica

Montagem não
preferível
30 31 32 33

Conexão traseira
excêntrica

Montagem não
preferível

Figura 8 — Tipos de montagem

7 Requisitos

São requisitos aos instrumentos de medição as seguintes características:

NOTA Os métodos de ensaio para os requisitos estão descritos na Seção 8.

7.1 Classe de Exatidão

O erro de indicação dos manômetros, calibrados à temperatura de referência de 20 °C, não pode
exceder os valores indicados na Tabela 2.

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7.2 Histerese
O erro de histerese nos manômetros não pode exceder o erro máximo admissível da classe de
exatidão, na temperatura de referência de 20°C.
Para exemplificar a definição acima, o erro máximo admissível para um manômetro com amplitude de
faixa nominal de 10 MPa e classe de exatidão A1 é 1% (Tabela 2), ou seja, a diferença entre as
indicações crescente e decrescente não deverá exceder 0,1 MPa (1% de 10 MPa).

7.3 Efeito da Temperatura

A variação da indicação causada pelo efeito da temperatura não pode exceder o valor percentual
conforme a seguinte equação:

• Para manômetros com tubo Bourdon: ± 0,04 x (t2 – t1), em % da faixa nominal;
• Para manômetros com cápsula: ± 0,06 x (t2 – t1), em % da faixa nominal;
• Para manômetros com diafragma: ± 0,08 x (t2 – t1), em % da faixa nominal.
Onde:
t1 é a temperatura de referência em graus Celsius;
t2 é a temperatura ambiente em graus Celsius.

7.4 Resistência

Manômetros devem suportar pressões estáveis, sobrepressões e pressões pulsantes conforme descrito
abaixo, sem exceder os limites especificados de exatidão (ver 8.4.3). Para manovacuômetros, os
requisitos de resistência podem ser os mesmos dos manômetros com a mesma amplitude de faixa
nominal.

EXEMPLO Um manovacuômetro com faixa nominal de (- 100 a + 500 a) kPa poderá ser substituído
por um manômetro de (0 a 600) kPa.

7.4.1 Manômetros com pressão de trabalho até 75 % da faixa nominal

7.4.1.1 Pressão estável

O manômetro deve suportar uma pressão estável igual ao limite superior da faixa nominal por um
período estendido (ver 8.4.1.1).

7.4.1.2 Sobressão

O manômetro deve suportar uma sobrepressão, conforme Tabela 7, por um período curto de tempo (ver
8.4.1.2).

Tabela 7 — Limites de sobrepressão

Limite superior da faixa do manômetro


Sobrepressão a ser aplicada
(MPa)
≤ 10 1,25 x limite superior da faixa
> 10 a ≤ 60 1,15 x limite superior da faixa
> 60 a ≤ 160 1,10 x limite superior da faixa

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7.4.1.3 Pressão pulsante

O manômetro deve suportar uma pressão pulsante de 30 % a 60 % do limite superior da faixa nominal
durante o número de ciclos descritos na Tabela 8.

Tabela 8 — Ciclos de pressão pulsante

Limite superior da faixa do manômetro


Número de ciclos de pressão
(MPa)
≤ 2,5 100 000
> 2,5 a ≤ 60 50 000
> 60 a ≤ 160 15 000

7.4.2 Manômetros com pressão de trabalho igual ao limite superior da faixa nominal

7.4.2.1 Pressão estável e sobrepressão

O manômetro deve suportar uma pressão estável de 1,3 vezes o limite superior da faixa nominal por um
período estendido (ver 8.4.2.1).

7.4.2.2 Pressão pulsante

O manômetro deve suportar uma pressão pulsante de 30 % a 95 % do limite superior da faixa nominal
por 200 000 ciclos para os de elemento elástico tipo Bourdon e 100 000 ciclos para os de elemento
elásticos tipo cápsulas e diafragmas. Para manômetros classe A4, A3 e A2 são suficientes
15 000 ciclos.

7.5 Condições de Operação


7.5.1 Limites de temperatura de service

O instrumento deve suportar, sem perdas de suas características construtivas, temperaturas ambiente e
do fluido do processo de – 20 °C a + 60 °C.
As temperaturas mínima e máxima, para instrumentos com enchimento de líquido devem estar em
conformidade com as propriedades físicas do líquido de enchimento.

7.5.2 Limites de temperatura de armazenamento

O instrumento deve suportar, sem perdas de suas características construtivas, temperaturas de


armazenamento de – 40 °C a + 70 °C.
O manômetro não pode alterar a sua aparência. O mostrador e ponteiro não podem trincar, levantar
bolhas ou mudar de cor.

7.5.3 Grau de proteção do invólucro contra água e partículas externas

O grau de proteção, conforme ABNT NBR IEC 60529, mínimo recomendado é:


- Para uso interno: IP 31;
- Para uso externo: IP 44.

7.5.4 Choques mecânicos

Após a aplicação de choques mecânicos o manômetro deve manter a classe de exatidão.

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O ensaio de choques mecânicos é um requisito para instrumentos das classes A1 à D (ver 8.8).

7.5.5 Vibrações mecânicas

O erro de indicação após o ensaio de vibração não pode exceder 0,5 vezes a classe de exatidão. O
ensaio de vibração é um requerimento para instrumentos das classes A1 à D.

7.5.6 Estanqueidade

A estanqueidade não pode exceder:


• 5 x 10-3 mbar x l / s, para manômetros com tubo Bourdon;
• 5 x 10-3 mbar x l / s , para manômetros com cápsula;
• 5 x 10-2 mbar x l / s, para manômetros com diafragma;
7.5.7 Posição de montagem

A mudança da indicação devida à variação de ± 5 ° da posição nominal de montagem não pode exceder
0,5 vezes o erro da classe de exatidão do instrumento.

7.6 Mostradores e Ponteiros

7.6.1 Ângulo da escala

A escala normalmente possui um arco de 270 °, mas pode ser maior para os manômetros com classe
de exatidão A4, A3 e A2.

7.6.2 Marcas da escala

As marcas da escala devem possuir valores que representem 1 x 10n, 2 x 10n ou 5 x 10n da unidade,
onde n é um número inteiro que poderá ser positivo, negativo ou zero.

As quantidades mínimas de marcas em função da classe de exatidão e dos diâmetros nominais estão
na Tabela 9 (ver exemplos ilustrativos no Anexo A).

Os limites superiores da faixa de indicação seguem os valores dos números preferenciais, conforme
ABNT NBR ISO 03:2006.

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Tabela 9 — Quantidade mínima de marcas

Amplitude Quantidade mínima de marcas


Diâmetro
da faixa Classe de exatidão
nominal
nominal A4 A3 A2 A1 A B C D
40 – – – – 20 20 20 20
50 – – – – 20 20 20 20
1
10 63 – – – 20 20 20 20 20
100 80 – – – 50 50 50 50 50
. 100 – – 100 50 50 50 – –
. 114 – – 100 50 50 50 – –
. 160 – 200 100 50 50 – – –
n
1x10
250 500 200 100 50 50 – – –
300 500 200 100 50 50 – – –
40 – – – – 32 32 32 32
50 – – – – 32 32 32 32
1,6
16 63 – – – 32 32 32 32 32
160 80 – – – 80 32 32 32 32
. 100 – – 160 80 32 32 – –
. 114 – – 160 80 32 32 – –
. 160 – 160 160 80 32 – – –
n
1,6 x10
250 320 320 160 80 32 – – –
300 320 320 160 80 32 – – –
40 – – – – 25 25 25 25
50 – – – – 25 25 25 25
2,5
25 63 – – – 25 25 25 25 25
250 80 – – – 50 50 50 50 50
. 100 – – 125 50 50 50 – –
. 114 – – 125 50 50 50 – –
. 160 – 125 125 50 50 – – –
n
2,5 x10
250 500 250 125 50 50 – – –
300 500 250 125 50 50 – – –
40 – – – – 20 20 20 20
50 – – – – 20 20 20 20
4
40 63 – – – 40 20 20 20 20
400 80 – – – 80 40 40 40 40
. 100 – – 160 80 40 40 – –
. 114 – – 160 80 40 40 – –
. 160 – 200 160 80 40 – – –
n
4 x10
250 400 200 160 80 40 – – –
300 400 200 160 80 40 – – –
40 – – – – 30 30 30 30
6 50 – – – – 30 30 30 30
60 63 – – – 30 30 30 30 30
600 80 – – – 60 60 60 60 60
. 100 – – 120 60 60 60 – –
. 114 – – 120 60 60 60 – –
. 160 – 120 120 60 60 – – –
n
6 x10 250 300 300 120 60 60 – – –
300 300 300 120 60 60 – – –

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7.6.3 Marcas da escala

A espessura das marcas da escala não pode exceder 1/5 da distância entre as marcas (ver exemplos
ilustrativos no Anexo A).
A distância entre as marcas não pode ser inferior a 1 mm e ser tão constante quanto possível.
A diferença entre a maior e a menor distância não pode exceder 1/5 da menor distância.
7.6.4 Numeração da escala

A numeração da escala pode ser conforme escolha do fabricante (Ver exemplos ilustrativos no Anexo
A).
7.6.5 Dimensões do ponteiro

A ponta do ponteiro não pode ter largura maior que a marca de menor espessura da escala.
O ponteiro deve cobrir de 1/10 a 9/10 do comprimento da menor marca da escala.
O comprimento mínimo do ponteiro entre o eixo e a ponta do mesmo está descrito na Tabela 10.

Tabela 10 — Comprimento mínimo do ponteiro

Diâmetro Comprimento mínimo


nominal do ponteiro
(mm) (mm)
40 14
50 18
63 23
80 28
100 36
114 40
160 62
250 95
300 115

7.6.6 Mostradores com banda espelhada

Manômetros com classe de exatidão A4 devem possuir um mostrador com uma banda espelhada.
Manômetros com classe de exatidão A3 e A2 devem incorporar acessórios para minimizar erros de
paralaxe, tais como ponteiro tipo faca. Podem também possuir uma banda espelhada.
7.6.7 Informações no mostrador

a) A unidade de pressão deve estar gravada, sendo preferencialmente do SI, conforme


ABNT NBR ISO 1000;
b) a classe de exatidão deve estar gravada, de preferência no final da escala;
c) o símbolo do tipo de elemento elástico pode ser gravado. (Tabela 11);
d) manômetros adequados para trabalhar com pressão estável igual ao limite superior da faixa nominal
devem possuir uma marca de identificação no valor do limite superior da faixa nominal. (Figura 9);
e) o símbolo indicando a posição de trabalho do manômetro deve ser gravado quando o fabricante for
solicitado a calibrar o manômetro em posição diferente da vertical. (Figura 10);

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f) se o usuário solicitar um manômetro padrão, para ser calibrado em uma temperatura diferente da de
referência, esta deve estar gravada. Aplica-se a manômetros com classe de exatidão A4, A3 e A2;
g) se o manômetro obtiver os requisitos de exatidão somente para utilização em um dos fluidos, gás ou
líquido, então isto deve estar gravado. Aplica-se a manômetros com classe de exatidão A4, A3, A2;
h) o número dessa parte da Norma pode ser gravado;
i) o nome ou logotipo do fabricante e/ou cliente deve estar gravado;
j) o número de série deve estar gravado nos manômetros com classe de exatidão A4 e A3 e pode ser
gravado nos de classe de exatidão A2 a D;
k) se o manômetro tiver partes molhadas diferentes de latão, bronze, chumbo ou solda prata, então o
material das partes molhadas pode ser gravado.
l) manômetros com requisitos específicos de segurança devem estar gravados conforme especificado
em 7.7;
m) manômetros para uso em oxigênio, amônia ou acetileno devem estar gravados conforme
especificado em 7.8;

Figura 9 — Marca de indentificação

Tabela 11 — Símbolo para os tipos de elementos elásticos

Tipo do Elemento
Símbolo
sensor

Bourdon circular

Bourdon espiral

Bourdon helicoidal

Cápsula

Diafragma

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Figura 10 — Símbolo da posição de trabalho do manômetro

7.6.8 Batente do ponteiro

Manômetros com pressão estável de trabalho igual ao limite superior da faixa nominal não podem
possuir batente do ponteiro no ponto zero. Manômetros com máxima pressão estável de trabalho de
75 % do limite superior da faixa nominal podem possuir batente do ponteiro no ponto zero.
7.7 Segurança

Manômetros seguros devem proteger o operador contra a ruptura do elemento sensor e da descarga da
alta pressão de fluidos dentro do invólucro do instrumento, refletindo a explosão e os destroços da parte
frontal do manômetro, projetando-os para a parte traseira.
7.7.1 Manômetros com caixa com disco de ruptura

Quando o disco de ruptura é incorporado ao manômetro (designação de segurança S1) este deve
operar a uma pressão não maior do que a metade da pressão de ruptura do visor. Quando o
instrumento for selado para enchimento da caixa, o disco de ruptura deve ser incorporado à caixa.
Esses manômetros não necessitam marcação especial.
7.7.2 Manômetros com requisitos específicos de segurança

Esta parte da Norma define dois tipos de manômetros com requisitos específicos de segurança:
 Diâmetros nominais de (40 a 80) mm sem frente sólida (designação de segurança S2);
 Diâmetros nominais de (40 a 300) mm com frente sólida (designação de segurança S3);
Todos os manômetros com requisitos específicos de segurança devem cumprir os requisitos definidos
em 7.7.2.1, 7.7.2.2, 7.7.2.3 e 7.7.3.5. Os manômetros com frente sólida devem ainda atender aos
requisitos definidos em 7.7.3.4.
7.7.2.1 Liberação de energia

Os manômetros com requisitos específicos de segurança devem passar no ensaio de liberação de


energia conforme 8.12.2.2, o qual simula uma ruptura do elemento sensor e a liberação de alta energia
de gás dentro do invólucro do manômetro.

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7.7.2.2 Visor
O visor deve ser construído de material que não gere estilhaços ao se romper, tais como vidro de
segurança laminado, conforme ABNT NBR 9491 ou plástico especial.

7.7.2.3 Disco de ruptura


O disco de ruptura deve ser incorporado ao manômetro e romper a uma pressão não maior do que a
metade da pressão de ruptura do visor e não maior do que 150 kPa.
A descrição do ensaio está em 8.12.1.2.
A área do disco de ruptura deve ser a maior possível.

NOTA Para manômetros com requisitos específicos de segurança sem frente sólida, as características do disco
de ruptura, conforme 7.7.1 são suficientes.

7.7.2.4 Frente sólida

A frente sólida deve ser parte da caixa como uma estrutura fixa permanente entre o elemento sensor e
o mostrador. A quantidade e o diâmetro dos furos na frente sólida deve ser a menor possível, limitando-
se a furos para parafusos de fixação, eixo do ponteiro (pinhão), suportes do mostrador e passagem do
fluido de enchimento. Esses furos não podem exceder 5 % da área total da frente sólida.
7.7.2.5 Marcações

Manômetros com requisitos específicos de segurança e diâmetros nominais de (40 a 80) mm sem frente
sólida (designação de segurança S2) podem possuir a marcação S impressa no mostrador e o número
desta parte do Projeto 04:005.09-008.
Manômetros com requisitos específicos de segurança e diâmetros nominais de (40 a 300) mm com
frente sólida (designação de segurança S3) podem possuir a marcação S impressa no mostrador e o
número desta parte do Projeto 04:005.09-008.

7.8 Manômetros para uso em oxigênio, acetileno ou amônia

Os manômetros para essas aplicações devem possuir requisitos específicos de segurança. Ver também
ABNT NBR 13196.
Todos os materiais que entram em contato com o oxigênio ou acetileno devem estar em conformidade
com a ISO 9539.
7.8.1 Manômetros para uso em oxigênio

As partes molhadas dos manômetros devem estar livres de óleo e graxa. Apenas lubrificantes
adequados ao uso com oxigênio na máxima pressão de trabalho podem ser utilizados. O mostrador
deve ser marcado com o texto “NÃO USE ÓLEO” em vermelho ou o símbolo internacional para esse
tipo de aplicação, conforme Figura 11.

Figura 11 — Símbolo para o plano do mostrador (ISO 7000)

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7.8.2 Manômetros para uso em acetileno

O mostrador deve ser marcado com a palavra “ACETILENO”.


7.8.3 Manômetros para uso em amônia
O mostrador deve ser marcado com a palavra “AMÔNIA” ou a inscrição NH3. Este manômetro deve
possuir escalas com valores equivalentes de temperatura.
7.9 Manômetros com enchimento de líquido
Manômetros com enchimento de líquido no invólucro devem conter dispositivos para assegurar o
equilíbrio da pressão atmosférica dentro da caixa.

8 Ensaios

Os ensaios aqui descritos devem ser de competência do fabricante.


A temperatura de referência, quando pertinente, deve ser de 20 °C ± 2 °C para todos os ensaios de
classificação do modelo de manômetro, em todas as classes de exatidão e para os ensaios de
aceitação de amostras de manômetros de uma produção seriada, para as classes de exatidão A4, A3 e
A2.
A tolerância da temperatura de referência pode ser ± 5 °C para os ensaios de aceitação de amostras de
manômetros de uma produção seriada, nas demais classes de exatidão.
A posição do mostrador deve ser a posição indicada no manômetro, com tolerância de ± 3°.
Ao ensaiar manômetros de classe de exatidão A4, A3 e A2, a temperatura de referência pode variar
dentro dos limites especificados, desde que essa variação de temperatura não afete a indicação do
instrumento.
Os tipos de ensaios normalmente realizados devem ser os listados na Tabela 13.

8.1 Ensaios de classificação de modelo (produto novo) e aceitação de produção em série

A Tabela 12, em função das faixas de pressão, define o grupo para os ensaios descritos na Tabela 13.

Tabela 12 — Seleção das amostras em função da faixa de pressão

Grupo da Faixas de pressão Mínima quantidade


faixa de (kPa) de amostras
pressão Mínimo Máximo (mesma escala)
-60 / 0 -100 / 300
I 0 / 60 0 / 400
4

-100 / 500
II 0 / 600
0 / 4 000 4

III 0 / 6 000 0 / 40 000 4

IV 0 / 60 000 0 / 160 000 4

Caso o fabricante produza manômetros de faixas diferentes, porém dentro de um mesmo grupo, a
escolha da faixa ensaiada deve ser:
 a menor faixa produzida para manômetros do grupo I;
 ao critério do fabricante para manômetros dos grupos II e III;

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 A maior faixa produzida para manômetros do grupo IV.

Tabela 13 — Resumo de ensaios, requisitos e aceitação da produção em série

Aceitação da
Classificação do modelo (Produto novo)
produção em série
Número de amostras a serem
Descrição do ensaio
ensaiadas
Ensaios Requisitos Ensaios Requisitos
Grupo Grupo Grupo Grupo
I II III IV

Inspeção visual – – – –
Conformidade com as
– – – –
dimensões de desenho
4
Ensaio de
8.10 7.5.6 8.10 7.5.6
estanqueidade
Classe de exatidão e
8.2 7.1; 7.2 8.2 7.1; 7.2
histerese
Influência da posição
8.11 7.5.7
de montagem
Efeito da temperatura 8.3 7.3
Temperatura de
8.5 7.5.1
operação
Temperatura de
8.6 7.5.2
armazenamento
Grau de proteção 8.7 7.5.3 2

Resistência à pressão
estável
8.4 7.4
Resistência à pressão
pulsante
Efeitos de vibração
8.9 7.5.5
mecânica
Efeitos de choques
8.8 7.5.4
mecânicos
Manômetros para ensaios de
disco de ruptura e liberação de
energia devem ser preparados
Segurança: disco de conforme descrito em 8.12.1.2 e
8.12.1.2 7.7.1
ruptura 8.12.2.2.
São necessárias no mínimo 5
amostras para esses ensaios.
O ensaio para uma construção
específica do invólucro é
considerado suficiente quando o
Ensaio de liberação de ensaio de liberação de energia do
8.12.2.2 7.7.2.1 elemento sensor for realizado para
energia
o valor máximo de pressão a qual
o invólucro foi projetado.

O fabricante pode definir o critério de seleção das amostras para cada grupo e também a seqüência dos
ensaios.

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O ensaio de aceitação de amostras de produção seriada deve ser efetuado para todos os manômetros
com classe de exatidão A4, A3 e A2. Todos os outros a serem ensaiados devem estar de acordo com
NQA = 1,5 conforme ABNT NBR 5426 e ABNT NBR 5427, exceto para o ensaio de estanqueidade que
deve ser feito em todos os manômetros.

O ensaio de histerese, para a aceitação de amostras de produção seriada, deve ser efetuado somente
para manômetros com classe de exatidão A4, A3 e A2.

8.2 Ensaio para determinação da classe de exatidão e histerese

Para se determinar a classe de exatidão de um manômetro, calibrá-lo conforme Seção 9.


A histerese pontual é calculada pela diferença entre a pressão aplicada em um determinado ponto na
pressão ascendente e na descendente.
Os valores dos erros de exatidão e da histerese obtidos não podem exceder os valores da Tabela 2. Ver
7.1 e 7.2.

8.3 Ensaio do efeito da temperatura

O manômetro a ser ensaiado deve ser submetido à temperatura máxima e mínima, descritas em 7.5.1
em espaçamentos de 20 °C a partir da temperatura de referência até a temperatura máxima e a
temperatura de referência até a temperatura mínima, atingindo o equilíbrio térmico em cada ponto. Após
o equilíbrio térmico na temperatura ambiente, refazer o ensaio descrito em 8.2.

8.4 Ensaio de resistência

Ver requisitos em 7.4.

8.4.1 Manômetros com pressão de trabalho até 75 % da faixa nominal

8.4.1.1 Pressão estável

O instrumento deve ser submetido à máxima pressão e mantido nesta por 12 horas.

8.4.1.2 Sobrepressão

O instrumento deve ser pressurizado conforme 7.4.1.2 e mantido nesta por 15 minutos.

8.4.1.3 Pressão pulsante

O manômetro deve ser submetido a uma pressão pulsante de forma aproximadamente senoidal com
valor mínimo de (30 ± 5) % a (60 ± 5) % do limite superior da faixa nominal, com uma freqüência de 20
a 60 ciclos por minuto e por uma quantidade de ciclos definida em 7.4.1.3.
Se o equipamento de ensaio não conseguir operar a uma freqüência de 20 ciclos por minuto, ao ensaiar
manômetros com faixa nominal maior do que 100 MPa, a freqüência pode ser reduzida até um ciclo por
minuto.

8.4.2 Manômetros com pressão de trabalho igual ao limite superior da faixa nominal

8.4.2.1 Pressão estável e sobrepressão

O manômetro deve ser submetido a uma pressão de 1,3 vezes o limite superior da faixa nominal e
mantido nesta por 12 horas.
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8.4.2.2 Pressão pulsante

O manômetro deve ser submetido a uma pressão pulsante de forma aproximadamente senoidal com
valor mínimo de (30 ± 5) % a (95 ± 5) % do limite superior da faixa nominal, com uma freqüência de 20
a 60 ciclos por minuto e por uma quantidade de ciclos definida em 7.4.2.2.
Se o equipamento de ensaio não conseguir operar a uma freqüência de 20 ciclos por minuto, ao ensaiar
manômetros com faixa maior do que 100 MPa, a freqüência pode ser reduzida até um ciclo por minuto.

8.4.3 Ensaio de determinação da classe de exatidão após ensaio de resistência

Após a finalização dos ensaios de resistência, o manômetro deve permanecer em repouso por 1 hora.
Após esse período, o ensaio descrito em 8.2 deve ser conduzido e o erro de indicação não pode
exceder 1,2 vezes a classe de exatidão.
Para manômetros com faixa de 0 a 100 MPa e 0 a 160 MPa o erro de indicação não pode exceder 1,5
vezes a classe de exatidão.

8.5 Ensaio para determinação dos limites de temperatura de serviço

O sistema sensor deve ser colocado em uma câmara climática por 24 horas na máxima temperatura de
operação e com uma pressão 2,5 vezes o limite superior da faixa nominal até 100 MPa ou 1,5 vezes o
limite superior da faixa nominal acima de 100 MPa.
Após, deve ser conduzido o ensaio de estanqueidade conforme 8.10 à temperatura ambiente. Não é
necessário verificar a classe de exatidão.

8.6 Ensaio para determinação dos limites de temperatura de armazenamento

O manômetro completo, sem pressão, deve ser colocado em uma câmara climática por um período
mínimo de 24 horas nas temperaturas máxima e mínima.
Imediatamente após, observar qualquer mudança na aparência do manômetro e, depois de 1 hora na
temperatura de referência, efetuar o ensaio de exatidão, histerese e estanqueidade conforme 8.2 a
8.10.
Após o ensaio, o manômetro deve satisfazer os requisitos descritos em 7.1, 7.2 e 7.5.2 quanto à
exatidão e histerese e não apresentar alterações na aparência.

8.7 Ensaio para determinação do grau de proteção do invólucro contra água e partículas
externas

Seguir a ABNT NBR IEC 60529.

8.8 Ensaio de choque mecânico

Os equipamentos para o ensaio de choque mecânico devem estar conforme EN 60 068-2-27. O ensaio
deve ser feito com 150 m/s² e meia onda senoidal nos dois sentidos dos três eixos ortogonais. Executar
três ensaios de choques em cada eixo, totalizando 18 choques. O manômetro deve estar pressurizado
com 50 % do limite superior da faixa nominal e montado na posição de uso. Após o ensaio, o
manômetro deve satisfazer os requisitos de exatidão e histerese conforme descrito em 7.1 e 7.2.

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8.9 Ensaio de vibração mecânica

O manômetro deve ser instalado em posição de uso em um equipamento de ensaio de vibração


conforme EN 60068-2-6. O manômetro deve ser submetido a vibrações nos três eixos ortogonais,
conforme as seguintes condições:
 Aceleração: 5 m/s²;
 Freqüência: 10 Hz à 150 Hz;
 Taxa de varredura de 1 oitava por minuto durante 2 horas por eixo.
O manômetro deve estar pressurizado com 50 % do limite superior da faixa nominal. Após o ensaio, o
erro de indicação não pode exceder 1,5 vezes a exatidão do manômetro.

8.10 Ensaio de estanqueidade

O ensaio de estanqueidade deve ser realizado no limite superior da faixa nominal. Manômetros com
limite superior da faixa nominal até 2 500 kPa devem ser ensaiados com gás. Acima dessa pressão, o
ensaio pode ser realizado com líquido.

8.11 Ensaio de alteração de indicação devido à posição de montagem

O manômetro deve ser montado com uma inclinação frontal de 5° em relação à posição normal de
montagem. Efetuar o ensaio de exatidão e histerese conforme 8.2. A alteração na indicação do
manômetro não deve exceder 0,5 vezes a sua exatidão. Este ensaio deve ser efetuado nas inclinações
frontal, posterior, lateral esquerda e lateral direita.

8.12 Ensaio de segurança

8.12.1 Instrumentos com disco de ruptura

8.12.1.1 Requisitos construtivos

A existência do disco de ruptura deve ser verificada por uma inspeção.

8.12.1.2 Ensaio do disco de ruptura

Conectar o manômetro a uma fonte de gás com pressão crescente (se necessário com fluxo controlado)
e aplicar pressão pela conexão do manômetro (com o tubo Bourdon removido do sistema de medição)
até a atuação do disco de ruptura. A pressão de atuação deve ser registrada. Outros pontos de
vazamento do invólucro, exceto o disco de ruptura, devem estar vedados com selantes de baixa
resistência.
O disco de ruptura deve atuar sem haver quebra do visor, expulsão do visor ou de qualquer outro
componente.
Repetir o ensaio com o disco de ruptura bloqueado até a ruptura do visor. Essa pressão deve ser
registrada.
Invólucros com possibilidade de enchimento de líquidos devem ser ensaiados com e sem líquido de
enchimento. Para o ensaio com enchimento de líquido, a posição de montagem pode ser invertida.

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8.12.2 Manômetros com requisitos específicos de segurança

8.12.2.1 Requisitos construtivos

Os requisitos construtivos descritos em 7.7.2.2, 7.7.2.3 e.7.7.2.4 devem ser verificados por inspeção.

8.12.2.2 Ensaio de liberação de energia

Todos os diâmetros nominais dos manômetros com requisitos específicos de segurança devem ser
submetidos ao ensaio de liberação de alta pressão de gás conforme abaixo:
a) Manômetros com requisitos específicos de segurança sem frente sólida (designação de segurança
S2)
- O gás deve ser injetado dentro do invólucro do manômetro com energia (pressão x volume) de
1,5 vezes a energia contida dentro do elemento sensor, quando o mesmo atinge o limite superior da
faixa nominal.
b) Manômetros com requisitos específicos de segurança com frente sólida (designação de segurança
S3)
- O gás deve ser injetado dentro do invólucro do manômetro com energia (pressão x volume) de
2,5 vezes a energia contida dentro do elemento sensor quando o mesmo atinge o limite superior da
faixa nominal até 100 MPa ou 1,5 vezes a energia contida dentro do elemento sensor quando o mesmo
atinge o limite superior da faixa nominal acima de 100 MPa;
- O gás em alta pressão deve ser injetado no invólucro pelo soquete com furo de comunicação com
diâmetro de no mínimo 5 mm para manômetros com diâmetro nominal de (40 até 63) mm e furo de
comunicação com diâmetro de no mínimo 10mm para manômetros com diâmetros nominais maiores.

O gás utilizado para o ensaio de liberação de energia deve ser armazenado pressurizado no
equipamento de ensaio para proporcionar o nível adequado de energia. O volume de gás deve ser
conectado ao invólucro através de válvula de acionamento rápido. Válvulas ou quaisquer outras
conexões da tubulação devem possuir uma secção transversal não inferior a 28 mm². O comprimento
de qualquer conexão da tubulação ou furo não deve exceder 65 mm. O tempo de abertura da válvula
não deve exceder 50 ms ou, alternativamente, a pressão no soquete do instrumento deve atingir o valor
máximo em até 30 ms.

Invólucros com possibilidade de enchimento de líquidos devem ser ensaiados com e sem líquido de
enchimento. Ao ensaiar com enchimento, as entradas do invólucro podem ser vedadas com um selante
temporário (o qual será totalmente expelido durante o teste) ou, alternativamente o manômetro pode ser
montado na posição invertida. No caso de formação de bolha de ar dentro do invólucro, esta deve ser
eliminada pelo preenchimento total do invólucro com o líquido de enchimento. O percurso do gás pode
ser aumentado em até 50 mm, mas a secção transversal não pode ser reduzida abaixo de 28 mm².
O projeto dos equipamentos de ensaio de liberação de energia deve incluir proteções para prevenir
lesões ao operador(es).

8.12.2.3 Desempenho dos manômetros com requisitos específicos de segurança

O desempenho dos manômetros com requisitos específicos de segurança é considerado satisfatório se,
durante o ensaio de liberação de energia, nenhuma partícula ou fluido forem projetados na direção
frontal do manômetro.

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9 Calibração

9.1 Padrões

Os padrões utilizados nas calibrações são selecionados de acordo com a classe de exatidão do
instrumento a ser calibrado. Podem ser utilizados manômetro de coluna líquida
(aproximadamente na faixa nominal de – 100 kPa até + 100 kPa), balança de pressão ou
manômetro de referência (Padrão).

9.1.1 Manômetro de referência

Ver definição em 3.6.


Os seguintes requisitos, para manômetro de referência analógico, devem ser considerados para
a sua utilização:

a) deve ter classe de exatidão no mínimo quatro vezes superior à classe do manômetro em
calibração;
b) o diâmetro nominal deve estar conforme a Tabela 3;
c) no mostrador deve constar a classe de exatidão, e é desejável constar a inscrição “Manômetro
Padrão”;
d) a faixa nominal deve ser de 1,3 a 1,6 vezes a faixa nominal do manômetro em calibração;
e) não pode possuir batente de ponteiro;
f) deve possuir recursos que minimizem os erros de paralaxe;
g) a largura da extremidade do ponteiro não pode ser maior que a largura das marcas da escala.

No caso de outros manômetros de referência, tais como manômetros digital, transdutores de pressão, o
erro máximo admissível deve ser quatro vezes menor do que a classe de exatidão do manômetro em
calibração.

9.2 Considerações inicias

9.2.1 A frequência de calibração de um instrumento depende, entre outros fatores, da freqüência de


utilização, cuidado no manuseio e conservação das características metrológicas.

9.2.2 A temperatura de (20 ± 2) °C é considerada adequada e serve de referência para todos os


procedimentos de calibração dos manômetros. Devem ser evitadas oscilações de temperaturas
superiores a 1ºC durante a calibração.

9.2.3 A quantidade mínima de pontos para a calibração está descrita na Tabela 14. Esses pontos
devem ser distribuídos sobre toda a faixa nominal do manômetro a ser calibrado. O número de ciclos
de calibração deve ser no mínimo dois.

Tabela 14 — Quantidade mínima de pontos

Quantidade mínima
Classe
de pontos
A4, A3 e A2 10
A1, A, B, C e D 5

9.2.4 A resolução da escala do manômetro em calibração a ser considerada no cálculo de incerteza


pode ser preferencialmente escolhida igual a 1, 1/2, 1/5 ou 1/10 do valor de uma divisão da escala

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9.3 Método de calibração

9.3.1 Aplicar pressão (manômetro) ou vácuo (vacuômetro) máximos no instrumento e permanecer


nessa condição até que se perceba a estanqueidade do sistema.

NOTA No caso de manovacuômetro a solicitação será nos dois limites da faixa de indicação do instrumento.

9.3.2 Aliviar totalmente a pressão (manômetro) ou vácuo (vacuômetro).

9.3.3 Iniciar a calibração com aplicação crescente (carregamento) de pressão ou vácuo, nos pontos
previamente determinados, até que o instrumento sob calibração atinja esses valores. Registrar as
indicações correspondentes do padrão.

9.3.4 Antes do registro de cada indicação, é importante bater, levemente, como por exemplo, com a
ponta do dedo, no visor ou na caixa do instrumento para minimizar o erro devido ao atrito do ponteiro.

9.3.5 Aliviar continuamente (descarregamento) a pressão ou vácuo, efetuando a calibração nos


mesmos pontos definidos no carregamento. Caso dois pontos pré-determinados sejam ultrapassados,
iniciar novamente essa parte do ciclo.

9.3.6 Repetir 9.3.3 até 9.3.5, no mínimo uma vez.

9.3.7 Caso seja emitido um certificado de calibração este deve estar em conformidade com os
requisitos da ABNT NBR IEC 17025.

10 Limpeza

10.1 Geral
São descritos os requisitos específicos quanto à limpeza dos manômetros para os usuários e diretrizes para os
fabricantes.
Se a limpeza do manômetro é importante para a aplicação, como em uso envolvendo processamento de
alimentos, apoio à vida ou fluidos oxidantes, o usuário deve especificar o nível de limpeza apropriado, conforme
descrito na Tabela 15.
Se os requisitos de limpeza não estiverem descritos na Tabela 15, o usuário deve informar ao fabricante quais são
os critérios para a limpeza do manômetro.

Tabela 15 — Nível de limpeza

Tamanho e Quantidades admissíveis Hidrocarbo-


Nível de Requisitos gerais de Partículas Fibras netos
2)
limpeza limpeza Tamanho Qtde Tamanho Qtde máximo
1) 1)
[ µm ] máxima [ µm ] máxima [ ppm ]
I Condição normal de
limpeza obtida por Sem limites Sem limites Sem limites Sem limites Sem limites
práticas de alto padrão
IV O manômetro deve estar < 100 Sem limites < 700 Sem limites 50
3)
visualmente (olho nu)
livre de umidade e 100 até 500 25 700 até 1 000 10
partículas estranhas > 500 0 > 1 000 0
detectáveis (cavaco,
escória de solda, óleo de
corte, graxa, óleo ou
outros contaminantes)
que podem ser
prejudiciais ao bom
funcionamento mecânico
do manômetro

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1) Quantidade = Número obtido por lavagem com solvente;


2) ppm por lavagem com solvente (aproximadamente, o volume contido na superfície molhada);
3) Excluindo os procedimentos de detecção de partículas, fibras e hidrocarbonetos.

10.2 Nível de limpeza

A limpeza é determinada pelo tamanho e quantidade máxima dos contaminantes sólidos nas partes
molhadas ou pela quantidade de contaminantes (hidrocarbonetos) encontrados nos fluidos utilizados
para a lavagem e/ou limpeza dessas superfícies. (Tabela 15)

10.3 Inspeção

A concentração de hidrocarbonetos pode ser determinada por métodos como espectrofotometria de


infravermelho ou radiação de luz negra (ultravioleta) de ondas longas [aproximadamente 3 600
angstroms (360 nm)], pela avaliação do solvente utilizado na lavagem das partes molhadas.
Quando for utilizado método de radiação de luz negra, o fabricante deve assegurar que o solvente
empregado dissolve todos os hidrocarbonetos presentes e que todos os hidrocarbonetos são
detectáveis e fluorescentes à luz negra.
As partículas e fibras retidas no filtro de papel, pelo qual o solvente utilizado atravessou, são
normalmente medidas, por exemplo, em um microscópio.

10.4 Embalagem

Os manômetros devem ser embalados de tal maneira que os requisitos de limpeza sejam preservados.
O usuário deve tomar precauções para que o nível de limpeza seja preservado no soquete e no
elemento sensor do manômetro após o mesmo ser retirado da embalagem para a instalação.

11 Embalagem para transporte

Considerando-se o meio de transporte, os manômetros devem ser embalados de maneira a preservar


as suas propriedades de medição, prevenir danos físicos e manter a classe de exatidão dentro dos
limites de erro permitido.

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12 Designação

Manômetro ABNT 14105-1 - 10 B 100 G1/2B 0/160 kPa - A1 - S3 - IV


Descrição

Norma

Tipo de montagem

Tipo do elemento sensor


(B = bourdon; C = Cápsula; D = Diafragma)
Diâmetro nominal

Conexão ao processo

Faixa nominal
(Sem sinais de mais e
menos)
Classe de exatidão

Designação de segurança S1, S2 ou S3 (Se


existir)
Nível de limpeza

NOTA Exemplo de faixa nominal para manovacuômetros e vacuômetros sem sinal: 1/0,6; 0,6/0;

NOTA Designação de segurança:


S1 – Manômetros com disco de ruptura
S2 – Manômetros com requisitos específicos de segurança sem frente sólida
S3 – Manômetros com requisitos específicos de segurança com frente sólida

13 Seleção e instalação

13.1 Introdução

Manômetros são equipamentos utilizados para a medição da pressão, a qual implica:


• A seleção do instrumento adequado às condições de uso;
• A consideração de certas regras e precauções relativas à
o Armazenamento;
o Instalação;
o Segurança em relação às condições de serviço;
o Manutenção.

13.2 Seleção do Elemento Sensor

A seleção do tipo de elemento sensor pode ser conforme Tabela 16.

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Tabela 16 — Seleção do elemento sensor

Fluido do Processo
Tipo do
Líquidos
elemento Faixa nominal Gás ou
sensor Baixa Alta
vapor Poluído
viscosidade viscosidade
1) 1)
Tubo Bourdon 0,06 MPa a 160 MPa X X
Diafragma 0,25 kPa a 4 000 kPa X X X X
2)
Cápsula 0,1 kPa a 60 kPa X X

NOTA 1 Deve ser utilizado separador;

NOTA 2 A cápsula e a tubulação devem estar totalmente preenchidas com o líquido.

13.3 Segurança
13.3.1 Faixa nominal

A faixa nominal do manômetro deve ser escolhida de tal maneira que a máxima pressão de trabalho
não exceda 75 % do limite superior da faixa nominal, para pressões estáveis e não exceda 65 % do
limite superior da faixa nominal para pressões pulsantes.

13.3.2 Segurança

Os manômetros com concepção segura devem ser selecionados em função das exigências específicas
de segurança das aplicações.
Os critérios de seleção de manômetros com tubo Bourdon estão descritos na Tabela 17.
Para os manômetros com cápsulas e diafragmas normalmente não há requisitos específicos de
segurança, mas o fabricante deve ser consultado sobre condições especiais das aplicações, por
exemplo: possibilidade de altas sobrepressões.
Manômetros com cápsulas e diafragmas não são recomendados para o uso em oxigênio e acetileno.
Entretanto, quando for absolutamente necessário, o fabricante deve ser consultado.

Tabela 17 — Critério de seleção do manômetro com tubo Bourdon (requisito de segurança)

Fluido do 1)
Líquido Gás ou vapor
processo
Enchimento
do invólucro
Seco Cheio Seco Cheio
Diâmetro
< 100 ≥ 100 < 100 ≥ 100 < 100 ≥ 100 < 100 ≥ 100
nominal
Faixa
≤ > ≤ > ≤ > ≤ > ≤ > ≤ > ≤ > ≤ >
nominal
2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5
[ MPa ]
Classe
mínima de 0 0 0 0 S1 S1 S1 S1 0 S2 S1 S3 S1 S2 S1 S3
segurança

Classes de segurança:
0 – Manômetros sem disco de ruptura
S1 – Manômetros com disco de ruptura
S2 – Manômetros com requisitos específicos de segurança sem frente sólida
S3 – Manômetros com requisitos específicos de segurança com frente sólida (alto nível de segurança)

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Todos os manômetros para aplicações em oxigênio e acetileno devem possuir requisitos específicos de
segurança. Manômetros com invólucro preenchido com glicerina não podem ser utilizados em oxigênio
ou fluido de processo fortemente oxidante. Em tais aplicações podem ser utilizados fluidos altamente
fluorados ou clorados. Esta tabela representa aplicações normais em relação à segurança. O usuário
deve ter consciência de seus requisitos especiais e pode utilizar manômetros com requisitos específicos
de segurança em pressões abaixo de 2,5 MPa.

13.3.3 Materiais

Os elementos sensores dos manômetros podem ser fabricados a partir de diversos materiais. Por isso é
necessário escolher dentre todos esses materiais o mais adequado ao tipo do fluido do processo e a
pressão do mesmo. O usuário deve informar ao fabricante todos os dados referentes aos materiais que
são compatíveis com o fluido de processo em relação às condições específicas da medição.
Se não houver material compatível, é necessário incluir um selo diafragma entre o fluido do processo e
o manômetro.
O enchimento do sistema selo diafragma / manômetro deve sempre ser efetuado pelo fabricante e estes
dois (selo diafragma / manômetro) não devem ser separados.

13.3.4 Outras especificações

O fabricante deve ser consultado quando a aplicação do manômetro envolver pressões pulsantes,
vibrações, temperaturas extremas, choques mecânicos, sólidos em suspensão, fluidos do processo
viscoso ou quimicamente agressivo, ambiente agressivo ou necessitar correção da pressão de coluna
de líquido.

13.4 Transporte

O transporte deve ser escolhido de forma a preservar as características físicas e funcionais do


manômetro.
No caso de manômetros para aplicação específica, como por exemplo, manômetros de referência ou
manômetros sensíveis às variações de pressão atmosférica, o cliente pode deixar que o fabricante
indique ou escolha o melhor método de transporte.

13.5 Armazenamento antes da instalação

Os manômetros devem ser armazenados em locais secos, limpos, com temperatura entre
– 40 °C a + 70 °C e protegidos contra choques mecânicos.

13.6 Instalação

13.6.1 Geral

O usuário deve se assegurar que o manômetro a ser utilizado foi adequadamente selecionado quanto
ao tipo construtivo e a faixa nominal.
Se necessário, poderá ser instalada uma válvula de isolação para facilitar a remoção dos manômetros
para manutenção.
A conexão da pressão deve ser estanque:
 Manômetros com roscas cilíndricas: A vedação da pressão é feita por um anel de vedação sobre a
face de vedação da rosca. O anel de vedação deve ser de material compatível com o fluido do
processo;

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 Manômetros com roscas cônicas: A vedação é normalmente feita nos filetes da rosca, mas é
comum o uso de outros materiais de junção na rosca externa antes da montagem. Os materiais de
junção devem ser compatíveis com o fluido do processo;
 Manômetros com diafragma e flange de conexão devem ser conectados conforme recomendações
das normas de flanges;
 Os manômetros com montagem direta devem ser fixados ao processo por meio de chave, na parte plana do
soquete.
O manômetro não pode ser fixado ao processo aplicando-se torque no invólucro, pois isso poderá
causar danos ao instrumento;

Ao aplicar a primeira pressão, deve-se observar se não existem vazamentos.

Todos os manômetros devem ser montados na posição vertical, exceto quando marcado no mostrador
conforme Figura 10;

Quando o manômetro possuir disco de ruptura, deve ser observada uma distância mínima de 20 mm de
qualquer obstáculo.

13.6.2 Condições especiais

13.6.2.1 Choques mecânicos

Os manômetros não podem ser submetidos a choques mecânicos.


Se a instalação for suscetível a choques mecânicos, os manômetros devem ser montados remotamente
e conectados através de tubos flexíveis.

13.6.2.2 Vibrações

Quando o suporte do manômetro estiver sujeito a vibrações, algumas soluções podem ser adotadas:
 Uso de enchimento de líquido no invólucro do manômetro;
 Se as vibrações forem muito altas ou aleatórias, os manômetros devem ser montados remotamente
e conectados através de tubos flexíveis.

NOTA A presença de vibrações pode ser detectada através da oscilação contínua, freqüentemente irregular, da
extremidade do ponteiro.

13.6.2.3 Pressão pulsante

Pressões pulsantes geralmente são encontradas em manômetros instalados em bombas. Elas são
responsáveis por considerada redução da vida útil do elemento sensor e do movimento do manômetro.
A pressão pulsante geralmente é detectada pela grande amplitude das oscilações do ponteiro do
manômetro. Nesse caso é necessário interpor um amortecedor de pulsação entre a fonte de pressão e
o elemento sensor.

13.6.2.4 Sobrepressão

Qualquer sobrepressão cria um estresse do elemento sensor e conseqüentemente reduz sua vida útil e
a exatidão.
É preferível utilizar um instrumento com o limite superior da faixa nominal maior do que a máxima
pressão do processo e, que, conseqüentemente, absorverá as sobrepressões e supressões mais
facilmente (ver 13.3.1).
Supressões podem ser tratadas da mesma forma que a pressão pulsante. Sobrepressões de longa
duração podem ser bloqueadas instalando-se um sistema de proteção contra sobrepressões.

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13.6.3 Temperatura

13.6.3.1 Temperatura ambiente

Quando a temperatura ambiente estiver acima dos limites especificados para o manômetro, uma
solução é distanciá-lo do ambiente, quando possível.
Deve ser aplicada uma correção da indicação quando o manômetro possuir classe de exatidão A4, A3
ou A2 e for utilizado em temperatura diferente da temperatura de referência (20 °C ± 2 °C).

13.6.3.2 Temperatura do fluido do processo

Para proteger o manômetro da temperatura elevada do fluido do processo, pode-se utilizar um tubo
sifão ou um dispositivo similar para assegurar que somente o fluido condensado entre em contato com o
elemento sensor do manômetro. O tubo sifão ou dispositivo similar deve sempre ser instalado próximo
ao manômetro, ser preenchido com fluido condensado antes da instalação e pressurizado para evitar
que o fluido quente atinja o manômetro na primeira medição.
O fluido dentro do elemento sensor do manômetro não pode se congelar ou se cristalizar.
Quando a temperatura do fluido não puder ser modificada, usualmente é utilizado um selo diafragma
entre o fluido do processo e o manômetro. Esse selo diafragma deve possuir um líquido de transmissão
capaz de suportar a temperatura do fluido do processo.

13.6.4 Limpeza

Algumas aplicações requerem manômetros com um grau de limpeza especial. Nessas aplicações, o
usuário deve assegurar que o instrumento está corretamente especificado e instalado (exemplo: serviço
isento de óleo e graxa para uso em oxigênio).

13.6.5 Pressão da coluna de líquido

O instalador deve estar ciente da pressão da coluna de líquido que pode agir sobre o manômetro. Este
deve ser ajustado levando em consideração a pressão da coluna de líquido e o ajuste deve ser marcado
no mostrador.

13.6.6 Iniciando o serviço

Uma instalação deve sempre ser posta em funcionamento cuidadosamente para evitar supressões ou
variações bruscas de temperatura. Válvulas de isolação devem ser abertas lentamente.

13.6.7 Manutenção

A segurança geral de uma instalação depende, muitas vezes, das condições de operação do
manômetro. É essencial que a pressão indicada pelo manômetro seja confiável. Deste modo, qualquer
manômetro que apresentar uma indicação duvidosa deve ser imediatamente removido, comprovada a
classe de exatidão e calibrado novamente, se necessário.
A confirmação da classe de exatidão do manômetro deve ser feita regularmente.
A comprovação da classe de exatidão e a calibração do manômetro devem ser efetuadas por pessoal
competente, utilizando padrões adequados.

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Anexo A
(informativo)

Exemplos de escalas para manômetros classe A2

Tabela A.1 — Diâmetros nominais, disposição das marcas e numeração para manômetros de classe A2

Amplitude Quantidade Valor de


Diâmetro da faixa mínima de uma
nominal nominal marcas divisão Disposição das marcas e numeração

1 0,01 0 0,1 0,2 0,8 0,9 1,0


10 0,1 0 1 2 8 9 10
100 100 1 0 10 20 80 90 100
. .
. .
. .
n n-2
1x10 1x10

1,6 0,01 0 0,1 0,2 1,4 1,5 1,6


16 0,1 0 1 2 14 15 16
160 160 1 0 10 20 140 150 160
. .
. .
. .
n n-2
1,6 x10 1x10

2,5 0,02 0 0,5 2,0 2,5


100
25 0,2 0 5 20 25
a
250 125 2 0 50 200 250
300
. .
. .
. .
n n-2
2,5 x10 2x10

4 0,025 0 0,5 3,5 4,0


40 0,25 0 5 35 40
400 160 2,5 0 50 350 400
. .
. .
. .
n
4 x10 2,5x10n-2

6 0,05 0 1,0 5,0 6,0


60 0,5 0 10 50 60
600 120 5 0 100 500 600
. .
. .
. .
n n-2
6 x10 5x10

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Anexo B
(informativo)

Definições das partes do manômetro

Batente interno
Tubo
Visor
Cápsula
Extremidade
Mostrador
móvel

Mostrador Invólucro Ponteiro

Braço
Ponteiro articulado Movimento

Segmento
Escala
Soquete
Movimento
Soquete
Conexão processo

Conexão ao processo

Figura B.1 — Partes internas manômetro com tubo Figura B.2 — Partes internas manômetro
capsular

Ponteiro Ponteiro

Movimento Movimento

Mostrado Mostrado

Vareta de Vareta de
Escala transmissão Escala transmissão

Corpo Câmara de
Parafuso Corpo
referência
Diafragma
(Evacuada e selada)
Diafragma
Corpo inferior
Anel de
Corpo inferior
Conexão ao Fole Conexão processo

Figura B.3 — Partes internas manômetro com diafragma Figura B.4 — Partes internas manômetro com
diafragma para medição de pressão absoluta

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Ponteiro
Movimento

Mostrado

Vareta de
Escala transmissão

Fole Corpo

Corpo inferior
Diafragma

Pressão P1 Pressão P2

Figura B.5 — Partes internas manômetro diferencial

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 41/41

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