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CRITÉRIOS DE FALHA

Prof. Dr. Julio Cézar de Almeida


1

SOLICITAÇÕES INTERNAS - REVISÃO

• Tração
• Compressão
• Cisalhamento
• Flexão
• Torção 2
• Esforços combinados

1
TRAÇÃO/COMPRESSÃO

CISALHAMENTO SIMPLES

2
CISALHAMENTO DEVIDO A FLEXÃO

CISALHAMENTO DEVIDO A FLEXÃO

- V – força cortante
- Q – momento estático de primeira ordem
- I – momento de inércia da secção
- b – largura da peça no ponto em análise 6

3
CISALHAMENTO DEVIDO A FLEXÃO
Secção retangular:
Secção circular:
τ =0

τ = τ max

FLEXÃO

4
TORÇÃO – SECÇÕES CIRCULARES

CÍRCULO DE MOHR

10

5
CÍRCULO DE MOHR

Conclusões:

- a maior tensão normal possível é σ1 e a menor σ2. Nesses planos não existem tensões de
cisalhamento;

- a maior tensão de cisalhamento é τmax e a menor τmin, as quais são iguais ao raio do círculo.
Nesses planos existem tensões normais cujos valores correspondem a: (σx + σy)/2;

- se σ1 = σ2, o círculo de Mohr se degenera num único ponto e, consequentemente, não se


desenvolvem tensões de cisalhamento no plano xy;

- se (σx + σy) = 0, o centro do círculo coincide com a origem das coordenadas, existindo
assim um estado de cisalhamento puro;

- a soma das tensões normais em quaisquer dos planos mutuamente perpendiculares é


constante, ou seja: σx + σy = σx’ + σy’ = σ1 + σ2;

- os planos de tensão máxima ou mínima formam ângulos de 45º com os planos das tensões
principais.

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TEORIAS DE FALHAS

Porque as peças falham?

- porque suas tensões excederam sua resistência.

Que tipo de tensão causou a falha?

- depende do material e da sua relativa resistência à tração,


compressão ou cisalhamento. Depende também do
carregamento ser estático ou dinâmico.

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6
TEORIAS DE FALHAS
Ensaios: tração simples e torção simples

13

TEORIAS DE FALHAS

Regra geral: materiais dúcteis submetidos a carregamentos


estáticos são solicitados pelas suas tensões de cisalhamento,
enquanto que materiais frágeis são solicitados pela sua tensão
normal.

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7
TEORIAS DE FALHAS
Falhas estruturais sob condições estáticas:

→ deformação plástica excessiva;


→ fratura (dúctil ou frágil).
Critérios normalmente adotados:

→ materiais dúcteis – falha caracterizada pelo início de


escoamento;
→ materiais frágeis – falha caracterizada pela fratura.

Considerações:

→ estado uniaxial de tensões – falha prontamente detectada;


→ estado biaxial ou triaxial de tensões – dificuldade em se
estabelecer a condição de falha. 15

TEORIAS DE FALHAS
Falhas estruturais sob condições estáticas:

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8
FALHAS – MATERIAIS DÚCTEIS
TEORIA DA MÁXIMA ENERGIA DE DISTORÇÃO (TMED)
OU CRITÉRIO DE VON MISES
O mecanismo de deformação microscópico está associado ao
deslizamento relativo dos átomos do material dentro da sua estrutura
cristalina. Esse deslizamento é causado pela tensão de cisalhamento e é
acompanhado pela distorção (deformação) da forma da peça. Assim, a
energia acumulada na peça devido a essa distorção é um indicador da
magnitude de tensão de cisalhamento presente.

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FALHAS – MATERIAIS DÚCTEIS


TEORIA DA MÁXIMA ENERGIA DE DISTORÇÃO (TMED)
OU CRITÉRIO DE VON MISES
energia total de deformação: 1
U = σ .ε
2
U = [σ 1.ε 1 + σ 2ε 2 + σ 3ε 3 ]
1
2

ε1 =
1
[σ 1 −νσ 2 − υσ 3 ]
E
ε 2 = [σ 2 −νσ 1 − υσ 3 ]
mas, da Mecânica dos Sólidos: 1
E
ε 3 = [σ 3 −νσ 1 − υσ 2 ]
1
18
E

9
FALHAS – MATERIAIS DÚCTEIS
TEORIA DA MÁXIMA ENERGIA DE DISTORÇÃO (TMED)
OU CRITÉRIO DE VON MISES

resultando em: U =
1
2E
[ ]
σ 12 + σ 2 2 + σ 3 2 − 2ν (σ 1σ 2 + σ 2σ 3 + σ 1σ 3 )

A energia total de deformação é composta, entretanto, de


duas componentes distintas: uma devido ao carregamento
hidrostático responsável pela mudança de volume do corpo,
e outra devido à distorção responsável pela mudança de
forma do corpo, ou seja:
U = Uh + Ud
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FALHAS – MATERIAIS DÚCTEIS


TEORIA DA MÁXIMA ENERGIA DE DISTORÇÃO (TMED)
OU CRITÉRIO DE VON MISES
em termos das tensões principais, tem-se:
σ 1 = σ h + σ 1d
σ 2 = σ h + σ 2d
σ 3 = σ h + σ 3d

cuja soma, permite escrever:


σ 1 + σ 2 + σ 3 = 3σ h + (σ 1d + σ 2 d + σ 3 d )

Considerando, agora, uma mudança de volume sem


distorção, tem-se: σ1 + σ 2 + σ 3
=σh 20
3

10
FALHAS – MATERIAIS DÚCTEIS
TEORIA DA MÁXIMA ENERGIA DE DISTORÇÃO (TMED)
OU CRITÉRIO DE VON MISES
A energia de deformação associada à mudança hidrostática
de volume vale:

Uh =
1
2E
[ ]
σ h 2 + σ h 2 + σ h 2 − 2ν (σ h 2 + σ h 2 + σ h 2 ) =
3 (1 − 2ν ) 2
2 E
σh

ou ainda, mediante as tensões principais:


3 (1 − 2ν ) σ 1 + σ 2 + σ 3 2
Uh = ( )
2 E 3
Uh =
(1 − 2ν ) 2
6E
[
σ 1 + σ 2 2 + σ 3 2 + 2(σ 1σ 2 + σ 2σ 3 + σ 1σ 3 ) ]
21

FALHAS – MATERIAIS DÚCTEIS


TEORIA DA MÁXIMA ENERGIA DE DISTORÇÃO (TMED)
OU CRITÉRIO DE VON MISES
consequentemente, a energia de distorção passa a valer:

Ud = U − Uh =
1
2E
[
σ 12 + σ 2 2 + σ 3 2 − 2ν (σ 1σ 2 + σ 2σ 3 + σ 1σ 3 ) ]

6E
[
(1 − 2ν ) 2
σ 1 + σ 2 2 + σ 3 2 + 2(σ 1σ 2 + σ 2σ 3 + σ 1σ 3 ) ]

Ud =
1 +ν 2
3E
[
σ 1 + σ 2 2 + σ 3 2 − σ 1σ 2 − σ 2σ 3 − σ 1σ 3 ]
22

11
FALHAS – MATERIAIS DÚCTEIS
TEORIA DA MÁXIMA ENERGIA DE DISTORÇÃO (TMED)
OU CRITÉRIO DE VON MISES
Premissa do critério:

“ocorre escoamento quando a energia de deformação por


distorção em uma unidade de volume alcança ou excede
à energia de deformação por distorção por unidade de
volume correspondente ao escoamento sob tração ou
compressão do mesmo material”

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FALHAS – MATERIAIS DÚCTEIS


TEORIA DA MÁXIMA ENERGIA DE DISTORÇÃO (TMED)
OU CRITÉRIO DE VON MISES
Para um corpo de prova, num ensaio de tração simples:

σ 1 = σ esc

Ud =
1
[
σ esc 2 + σ 2 2 + σ 3 2 − 2ν (σ 1σ 2 + σ 2σ 3 + σ 1σ 3 ) ] 1 +ν
2E Ud = σ esc 2
(1 − 2ν )
[ ]
3E
− σ esc 2 + σ 2 2 + σ 3 2 + 2(σ 1σ 2 + σ 2σ 3 + σ 1σ 3 ) 24
6E

12
FALHAS – MATERIAIS DÚCTEIS
TEORIA DA MÁXIMA ENERGIA DE DISTORÇÃO (TMED)
OU CRITÉRIO DE VON MISES
na igualdade:

1 +ν
3E
.σ esc =
2 1 +ν 2
3E
[
σ 1 + σ 2 2 + σ 3 2 − σ 1σ 2 − σ 2σ 3 − σ 1σ 3 ]

ou:
σ esc 2 = σ 12 + σ 2 2 + σ 32 − σ 1σ 2 − σ 2σ 3 − σ 1σ 3

a inclusão de um coeficiente de segurança resulta em:


σ esc
= σ 1 + σ 2 + σ 3 − σ 1σ 2 − σ 2σ 3 − σ 1σ 3
2 2 2

CS
25

FALHAS – MATERIAIS DÚCTEIS


TEORIA DA MÁXIMA ENERGIA DE DISTORÇÃO (TMED)
OU CRITÉRIO DE VON MISES
para um estado biaxial de tensões (EPT), tem-se:
σ esc 2 = σ 12 − σ 1σ 2 + σ 2 2

Elipse de Von Mises

Sy = σe

26

13
FALHAS – MATERIAIS DÚCTEIS
TEORIA DA MÁXIMA ENERGIA DE DISTORÇÃO (TMED)
OU CRITÉRIO DE VON MISES

27

FALHAS – MATERIAIS DÚCTEIS


TEORIA DA MÁXIMA ENERGIA DE DISTORÇÃO (TMED)
OU CRITÉRIO DE VON MISES
Resistência ao escoamento sob cisalhamento puro:

τ max
σ1 =
2
σ2 = σ3 = 0
σ esc
τ max = ≅ 0,577.σ esc
3 28

14
FALHAS – MATERIAIS DÚCTEIS
TEORIA DA MÁXIMA ENERGIA DE DISTORÇÃO (TMED)
OU CRITÉRIO DE VON MISES
para um estado triaxial de tensões, tem-se um cilindro
circular inclinado em relação aos eixos das 3 tensões
principais, ou seja:

29

FALHAS – MATERIAIS DÚCTEIS


TEORIA DA MÁXIMA TENSÃO CISALHANTE (TMTC) OU
CRITÉRIO DE ESCOAMENTO DE TRESCA
Premissa do critério:
“ocorre escoamento sempre que a tensão máxima de
cisalhamento em qualquer elemento iguala-se ou excede
à tensão máxima de cisalhamento em um corpo de prova
de ensaio de tração do mesmo material, quando esse
começa a escoar”

30

15
FALHAS – MATERIAIS DÚCTEIS
TEORIA DA MÁXIMA TENSÃO CISALHANTE (TMTC) OU
CRITÉRIO DE ESCOAMENTO DE TRESCA

→ matematicamente, pode-se considerar:


σ esc
τ max =
2 σ1 − σ 3
τ 13 =
2
σ 2 − σ1
τ 21 =
2
σ3 −σ 2
τ 32 =
2
considerando-se o MAIOR valor disponível para a tensão
tangencial. 31

FALHAS – MATERIAIS DÚCTEIS


TEORIA DA MÁXIMA TENSÃO CISALHANTE (TMTC) OU
CRITÉRIO DE ESCOAMENTO DE TRESCA
para um estado biaxial de tensões (EPT), tem-se:

Hexágono de Tresca

S y = σe

32

16
FALHAS – MATERIAIS DÚCTEIS
TEORIA DA MÁXIMA TENSÃO CISALHANTE (TMTC) OU
CRITÉRIO DE ESCOAMENTO DE TRESCA

33

FALHAS – MATERIAIS DÚCTEIS


TEORIA DA MÁXIMA TENSÃO CISALHANTE (TMTC) OU
CRITÉRIO DE ESCOAMENTO DE TRESCA
para um estado triaxial de tensões, descreve-se um
prisma hexagonal inclinado em relação aos eixos das 3
tensões principais, ou seja:

34

17
FALHAS – MATERIAIS FRÁGEIS
- os materiais frágeis rompem ao invés de escoarem;
- em geral (materiais não uniformes), a fratura frágil sob
tração é diferente da fratura frágil sob compressão;
- materiais que apresentam fraturas frágeis similares, em
tração e compressão, são ditos uniformes.

Avaliando-se os círculos de Mohr a seguir representados:

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FALHAS – MATERIAIS FRÁGEIS


TEORIA MODIFICADA DE MOHR
→ aplicação específica para materiais que apresentam
tensões de ruptura à tração diferenciadas da tensão de ruptura
à compressão (materiais não uniformes);
→ obtida mediante 3 ensaios distintos (tração, compressão e
torção), a partir dos quais torna-se possível construir 3 círculos
de Mohr distintos e sobrepostos, caracterizando um “envelope
de falhas” obtido pela reta tangente à esses círculos.

36

18
FALHAS – MATERIAIS FRÁGEIS
TEORIA MODIFICADA DE MOHR

σ rup
CS = (t)

σ eq

σ eq = MAX (C1 , C 2 , C 3 , σ 1 , σ 2 , σ 3 )

σeq - tensão equivalente de Dowling


37

FALHAS – MATERIAIS FRÁGEIS


TEORIA MODIFICADA DE MOHR

 2σ rup(t) − σ rup(c) 
1
C1 = σ1 − σ 2 + (σ 1 + σ 2 )
2 − σ rup(c) 
 
 2σ rup(t) − σ rup(c) 
1
C2 = σ 2 −σ3 + (σ 2 + σ 3 )
2 − σ rup(c) 
 
 2σ rup(t) − σ rup(c) 
1
C3 = σ 3 − σ1 + (σ 3 + σ 1 )
2 − σ rup(c) 
 

38

19
FALHAS – MATERIAIS FRÁGEIS
TEORIA DA MÁXIMA TENSÃO NORMAL OU CRITÉRIO DE
RANKINE
Premissa do critério:
“um elemento mecânico falha quando pelo menos uma
das tensões principais atinge o valor do limite de ruptura,
seja a tração ou a compressão”

σ 1 = σ rup /cs
EPT:
σ 2 = σ rup /cs

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BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA

- HAMROCK, Bernard J. – Elementos de Máquinas –


McGraw-Hill;
- Elementos de Máquinas de Shigley - Projeto de
Engenharia Mecânica – BUDYNAS e NISBETT. McGraw
Hill (Bookman) – 8ª Ed.
- JUVINALL, Robert – Projeto de Componentes de
Máquinas.
- NORTON, Robert – Projeto de Máquinas, Bookman.

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