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UFU - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA

FEELT - FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA


ACIONAMENTOS ELÉTRICOS

PARTIDA DE MOTOR DE INDUÇÃO


TRIFÁSICO COM FASE DIVIDIDA.
COMANDO ATRAVÉS DE UM
CONTROLADOR LÓGICO
PROGRAMÁVEL (CLP)

ALUNO: THALES WILSON LOPES DA ROCHA

PROFESSOR: DR. MARCELO LYNCE RIBEIRO CHAVES


1. Objetivos

Dar partida em um motor de indução trifásico de com as seguintes características:

 4 pólos;  In=20A;
 Pn=7,5cv;  Ip/In=8;
 Nn=1740rpm;  fp=0.8;
 Vn=220V;  J=0,01875Kgm2;

O acionamento será feito com fase dividida utilizando um controlador lógico


programável (CLP). O controlador utilizado foi o LOGO da SIEMENS. O experimento
foi baseado nos circuitos de potência e de controle mostrados abaixo:

Fig 1.1 – Circuito de potência


Fig 1.2 – Circuito de Controle

2. Introdução teórica

2.1 Partida Fase dividida

O procedimento consiste em partir o motor com apenas a metade da fase


proporcionando assim uma corrente de partida e um conjugado de partida
equivalente a metade de seu valor nominal. Após um tempo a outra metade do
enrolamento é inserida no circuito, que agora funcionará com seus valores nominais.
A ligação dos enrolamentos do motor está foi ligada em ∆∆. Logo:

2.2 Controlador Lógico Programável (CLP) – LOGO

O Controlador Lógico Programável (CLP) foi idealizado nos Estados Unidos da


América, no final da década de 1960, pela indústria automobilística, que na época, tinha
a necessidade de criar um elemento de controle versátil e, ao mesmo tempo, com uma
rápida capacidade de modificação de sua programação. O CLP pode receber ou enviar
informações para o processo, através de sinais, classificados como sinais digitais ou
sinais analógicos.

Os sinais digitais são os que possuem dois estados definidos: Ligado ou


desligado. Como exemplo de sinais digitais de entrada pode ser citado: Botões de
controle; sensores de presença; chaves de fim-de-curso; entre outros. E, como exemplo
de sinais digitais de saída, tem-se: Lâmpadas de controle; sirenes; displays; eletro-
válvulas; chaves magnéticas; entre outros.
Neste experimento foi utilizado o CLP LOGO, da SIEMENS.

1- Alimentação de tensão
2- Entradas
3- Saídas
4- Cavidade para módulo com tampa
5- Campo de operação
6- Display LCD

Fig 2.1 - LOGO

O logo é um relê inteligente com saídas de até 10A. Com as suas 8 funções
básicas e 28 funções especiais, o módulo lógico LOGO! Substitui uma enorme gama
de equipamentos de comutação, desde relês temporizados a contatores. O logo
economiza espaço no painel elétrico, requer menos acessório e espaço de
armazenamento, e pode ser expandido sempre que necessário. Então, ele não reduz
apenas custos, mas tempo também – em até 70%.

O logo coloca a disposição diferentes elementos. Estes são em funções tais como:

SF: Lista das funções especiais

GF: Lista das funções básicas.

Co: Lista dos terminais

BN: Lista dos blocos já prontos e reutilizáveis no circuito

Funções básicas

E (AND)

A saída do AND (= e) só aceita o estado 1, se todas as entradas tiverem o estado


1, ou seja, estiverem fechadas. Se uma entrada deste bloco não for utilizada (x), é válido
para a entrada: x = 1.

Fig 2.2 – Bloco da função E


Funções especiais

Relé de Impulso

A ativação e desativação da saída realizam-se através de um breve impulso na


entrada, toda vez e que a entrada passa de 0 para 1 a saída modifica seu estado, ou seja,
é ativada ou desativada.

Fig 2.3 - Bloco da função relé de impulsos

Relé temporizado

Um sinal de entrada gera na saída um sinal de duração parametrizável. Quando a


entrada Trg tem sinal 1, a saída Q se comuta imediatamente em sinal 1. Quando T a
alcança o valor ajustado a saída Q volta para o sinal 0.

Se a entrada Trg passa de 1 para 0 antes de terminar o tempo T a a saída Q também


passa de 1 para 0.

Fig .4 – Bloco da função relé temporizado

2.3 Dimensionamento dos contatores

De acordo com os dados do motor citado acima temos as seguintes especificações dos
contatores:

Contator C1 e C2

IREGIME > 20A ;

IRUPTURA = IP /2 = 80 A ;

IE ≥ IRUPTURA /(6 a 8) ≥ 10 A

Máximo Fusível admissível: 50A


2.4 Dimensionamento de Fusível

Com relação a especificação dos fusíveis que serão integrados ao circuito, dimensiona-
os com os seguintes dados:

Fusível do tipo FNH00-35U

Corrente de fusão: 35A

Tempo de fusão (tf): 4 a 5 s

2.5 Dimensionamento do Relé Térmico


São usados para a proteção da instalação contra as sobrecargas inadmissíveis.
Para a especificação do relé térmico é muito importante levar em consideração o
tipo de operação dos motores. O relé escolhido para esse caso foi o RW27D, por
atender as seguintes necessidades:

Faixa de ajuste do motor: de 10-15A


Máximo fusível admissível: 50A

2.6 Coordenação entre fusível, relé térmico e contatores

Inicialmente conhecendo a curva do relé térmico e levando-se nesta curva a relação


Ip/In, obtém-se o tempo de disparo do relé que devera ser maior que o tempo de partida,
para garantir aceleração nominal do motor. Com base no tempo de disparo do relé e
com a corrente de partida, obtém-se o fusível mínimo que mantém a seletividade com o
relé térmico.
Para proteger o relé térmico com o fusível basta ver se o valor de fusível máximo do
relé térmico é maior que o do fusível escolhido. O mesmo acontece para a proteção dos
contatores.

3. Procedimentos práticos

Ao pressionarmos a botoeira b1 aciona o função BL01( relé de impulso). Este


por sua vez mandará sinal 1 para sua saída. A saída do bloco BL01 é a entrada do BL03
(Porta E), que ao encontrar um sinal 1 do contator C1 envia um sinal 1 para a entrada de
BL02(Relé temporizado), que aguardará o tempo pré-programado e enviara um sinal 1
para sua saída.

No circuito de controle teremos:

Ao pressionarmos b1 é iniciado programa contido no LOGO, este por sua vez


fecha o contato Q1 energizando a bobina do contator C1. Com essa bobina energizada o
motor vai partir com fase dividida.

Após o tempo estipulado o controlador lógico fecha o contato Q 2, energizando a


bobina do contator C2, com isso a outra metade da fase entra no circuito.
A programação do sistema de controle terá o seguinte diagrama de blocos,
conforme foi explicado acima.

Fig 3.1 – Diagrama de blocos para o controle de partida com fase dividida de MIT
4. Conclusão

Foi possível conhecer um pouco mais sobre a partida fase dividida em motores de
indução trifásica, observar sua partida um pouco mais suave, com relação a partida
direta, pois parte com a metade da corrente nominal, funcionando bem onde não exige a
partida com carga nominal, pois o conjugado também parte com a metade da nominal.

Conhecemos um pouco mais sobre a utilização de CLP, vendo algumas de suas


diversas aplicações, como a de relé temporizado e um relé de impulsos, alem de suas
aplicações aprendemos também a programação em CPL, que é bastante simples depois
de feito o diagrama de blocos do sistema de controle.

O dimensionamento de contatores e fusíveis foi também alvo de estudo neste


relatório, para que a ligação fosse feita com a devida segurança, para a rede.

5. Anexos

Curvas do fusível

Fig 5.1 – Gráfico Tempo de fusão x Corrente


6. Bibliografia;

Manual do LOGO;
Catálogo de Fusíveis da WEG;
Catálogo de contatores da WEG;
Caderno da aula teórica e anotações feitas no laboratório;

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