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Tipo de Documento: Orientação Técnica

Área de Aplicação: Linhas de Transmissão


Título do Documento:
Ocupação de Faixa de Linha de Transmissão

Sumário

1. Finalidade .................................................................................................................... 2
2. Âmbito de aplicação .................................................................................................... 2
3. Conceitos básicos........................................................................................................ 2
4. Considerações gerais .................................................................................................. 3
5. Utilização da faixa de passagem ................................................................................. 3
6. Loteamentos ................................................................................................................8
7. Ocupação irregular e invasão ...................................................................................... 9
8. Linhas de transmissão urbanas compactas ............................................................... 10
9. Controle de registros ................................................................................................. 11
10. Meio ambiente ......................................................................................................... 11
11. Registro de revisão .................................................................................................. 12
Ilustração 1 - Divisão da Faixa em Áreas "A", "B" e "C" ................................................ 15
Ilustração 2 - Seccionamento de Cercas Paralelas à LT ............................................... 16
Ilustração 3 - Seccionamento de Cercas Transversais à LT ......................................... 17
Ilustração 4 - Seccionamento de Alambrados Transversais à LT.................................. 18
Ilustração 5 - Seccionamento de Alambrados Paralelos à LT ....................................... 19
Ilustração 6 - Espaçamentos Verticais Mínimos ............................................................ 20
Ilustração 7 - Dimensões do Canteiro Central e Taludes .............................................. 21
Ilustração 8 - Arruamentos e Passeios Transversais..................................................... 22
Anexo I - Modelo de Carta Compromisso de Arruamento em Faixa de LT ................... 23
Anexo II - Modelo de Contrato Particular de Constituição de Servidão ......................... 24
Anexo III - Código de Águas: Decretos.......................................................................... 26
Anexo IV - Espécies Indicadas de Pequeno Porte ........................................................ 35
Anexo V - Modelo de Autorização de Utilização Econômica de Faixa de LT ................ 37
Anexo VI - Modelo de Cancelamento de Autorização Econômica................................. 40
Anexo VII - Modelo de Carta de Autorização de Ocupação de Faixa de LT.................. 41

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1. Finalidade

Estabelecer critérios e procedimentos para utilização e ocupação das faixas de


passagem das linhas de transmissão aéreas, limitando seu uso ao que for compatível
com a operação, manutenção, preservação do meio ambiente e a segurança das
instalações e de terceiros.

2. Âmbito de aplicação

Áreas de Engenharia, Gestão de Ativos, Jurídico Empresarial e Manutenção de Linhas


de Transmissão da CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL Santa Cruz, RGE Rio
Grande Energia, CPFL Jaguari, CPFL Leste Paulista, CPFL Mococa e CPFL Sul
Paulista.

3. Conceitos básicos

3.1. Faixa de passagem


Faixa de terra ao longo do eixo de uma LT aérea, ou corredor de LTs aéreas, declarada
de utilidade pública, com as dimensões mínimas necessárias ao seu bom desempenho,
à segurança das instalações, inclusive daquelas lindeiras à faixa, e à segurança de
terceiros.
3.2. Faixa de domínio
Faixa de passagem adquirida por meio de acordo por instrumento público extrajudicial,
decisão judicial ou prescrição aquisitiva, devidamente inscritos no cartório de registro
de imóveis.
3.3. Faixa de servidão
Faixa de passagem instituída através de instrumento público extrajudicial, decisão
judicial ou prescrição aquisitiva, inscritos no cartório de registro de imóveis, cuja
propriedade permanece com o titular do imóvel porém, com restrições ao seu uso.
3.4. Faixa de segurança
Faixa de terra ao longo do eixo da LT, necessária para garantir seu bom desempenho e
a segurança das instalações e de terceiros, definida de acordo com os critérios
estabelecidos na NBR 5422 e na Lei 11934 que dispõe sobre os limites à exposição
humana a campos eletromagnéticos, de modo a garantir o bom desempenho da LT e a
segurança das instalações e de terceiros.
3.5. Distância de segurança
Afastamento mínimo recomendado do condutor e seus acessórios energizados a
quaisquer partes, energizadas ou não, da própria LT e ao solo, ou a obstáculos
próximos à LT.

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3.6. Contrapeso
Condutor enterrado no solo ao longo do seu eixo ou sob a projeção vertical dos seus
condutores, com o objetivo de reduzir a resistência de aterramento da estrutura, torre
ou poste, para valores compatíveis com o desempenho esperado frente a curto
circuitos, surtos de manobra e descargas atmosféricas.
3.7. Autorização de passagem
Instrumento de instituição da faixa de passagem da LT através de autorização de parte
do titular do imóvel, sem ônus para a distribuidora, porém com restrições de uso.

4. Considerações gerais

A utilização da faixa de passagem de uma LT deve ser limitada ao que for compatível
com sua operação, estabilidade de estruturas, manutenção e segurança, bem como a
proteção ao meio ambiente e a segurança de terceiros. O bom estado de conservação
da faixa de passagem é fator fundamental para o bom desempenho da LT.
A Norma Técnica NBR 5422, Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia
elétrica, da ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, define os parâmetros
mínimos para dimensionamento da faixa de segurança, principalmente quanto ao
cálculo da largura e das distâncias de segurança, em função da natureza ou tipo de
utilização do terreno.
A Lei 11934 dispõe sobre os limites à exposição humana a campos eletromagnéticos,
limites estes que devem também ser considerados no dimensionamento da faixa de
segurança.
A ocupação e conservação adequada da faixa de passagem contribui para a segurança
de pessoas, do meio ambiente e de bens em sua proximidade e também para maior
rapidez na localização de anomalias e para a execução dos serviços de manutenção
na LT.

5. Utilização da faixa de passagem

Todas as obras, benfeitorias ou instalações que interfiram com a faixa de passagem da


LT, tais como loteamentos, urbanizações, linhas de distribuição ou transmissão, linhas
de telecomunicação, oleodutos, gasodutos, arruamentos, ferrovias, rodovias, hidrovias,
reflorestamentos, açudes, barragens, movimentos de terra, aterros sanitários, estações
de tratamento de água e/ou esgoto, exploração de jazidas etc., somente poderão ser
permitidas desde que respeitem os critérios de manutenção e operação da LT e com
prévia consulta e autorização da CPFL.
5.1. Largura da faixa de passagem
É determinada em função das características civis, elétricas e mecânicas da LT,
visando garantir a operação, inspeção e manutenção da linha, além da perfeita
segurança das instalações e de terceiros.

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Os valores típicos das faixas de passagem das LTs da CPFL são de 30 metros, 15
metros para cada lado do eixo, para as linhas de 69, 88 e 138 kV e de 20 metros, 10
metros para cada lado do eixo, para as linhas de 34,5 kV.
Existem faixas com dimensões diferentes dos valores típicos, devendo ser consultado o
documento de instituição de passagem sempre que houver uma suspeita de invasão ou
solicitação de permissão para ocupação da faixa da LT.
Caso, na fase de projeto, seja constatada a necessidade de faixa adicional, pela
presença de plantações de elevado porte ou edificações que venham a prejudicar a
operação ou a manutenção da LT, a largura da faixa prevista junto à ANEEL, Agência
Nacional de Energia Elétrica, deve abranger estes obstáculos.
Para LTs urbanas, ou trechos urbanos de LTs, sem faixa de servidão ou domínio
instituída, deverá ser dimensionada a faixa de segurança, conforme critérios
estabelecidos na NBR 5422 e na Lei 11934. Os limites desta faixa de segurança
deverão estar perfeitamente identificados e indicados na planta baixa do projeto
eletromecânico.
5.2. Benfeitorias não permitidas
Dentro da faixa de passagem não são permitidas benfeitorias ou atividades que
propiciem a permanência ou aglomeração constante ou eventual de pessoas ou
aquelas que coloquem em risco a operação da LT. Estas benfeitorias ou atividades
basicamente são:
- Instalações e/ou construções residenciais de qualquer natureza, tais como
edículas, garagens, barracos, favelas, residências e lotes com frente para a faixa
de passagem;
- Instalações e/ou construções industriais de qualquer natureza, tais como olarias,
fornos, chaminés, estações de bombeamento, depósitos, galpões, escritórios,
guaritas, rede de dutos etc.;
- Instalações e/ou construções comerciais de qualquer natureza, tais como bares,
depósitos, bancas de jornal, barracas, “trailers”, lojas, salas de jogos etc.;
- Instalações e/ou construções agro-pastoris, tais como currais, chiqueiros,
galinheiros, granjas, silos, cochos de sal, bebedouros, estábulos ou similares,
estacionamentos de máquinas agrícolas etc.;
- Instalações e/ou construções de igrejas, salões comunitários, templos, escolas e
cemitérios, entre outros;
- Áreas para a prática de esporte e/ou lazer, tais como praças, monumentos, clubes,
piscinas, parques infantis, campos de futebol, quadras esportivas, pistas de
atletismo ou corrida, bancos de jardim, coretos, pistas de aero-modelismo,
“motocross”, “bicicross”, “pesque-e-pagues” etc.;
- Feiras livres, festas locais, quermesses, calçadas ou passeios para pedestres ao
longo do eixo da LT etc;

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- Cabinas telefônicas, pontos de ônibus ou táxi, guaritas, portarias etc.;


- Estacionamentos de veículos automotores, bicicletas, carroças etc.;
- Movimentos de terra, escavações, deposições de terra, exploração de jazidas,
buracos ou erosões cuja evolução possa colocar em risco a estabilidade das
estruturas ou a integridade dos cabos condutores, cabos pára-raios ou fios
contrapesos;
- Placas de publicidade, "outdoors", antenas de rádio ou televisão etc.;
- Depósito de materiais inflamáveis ou combustíveis, materiais metálicos, sucata,
entulho, lixo, ferro velho, areia, explosivos etc;
- Realização de queimadas de qualquer natureza;
- Irrigação artificial por aspersão ou com jato d’água dirigido para cima;
- Desvios de água que venham a comprometer a estabilidade das estruturas;
- Pedreiras, mineração ou outras atividades que venham a modificar o perfil do solo;
- Qualquer outra atividade que provoque redução da distância entre os cabos da LT
e o solo;
- Estruturas de novas linhas de transmissão ou redes de distribuição, TV a cabo,
telecomunicações etc.
5.3. Divisão da faixa em áreas "A", "B" e "C"
Conforme a Ilustração 1 no final deste documento, as áreas "A", "B" e "C" estão
definidas de acordo com o seu grau de importância para operação, manutenção e
segurança da LT.
Na área "A" nenhuma benfeitoria será permitida, sob pena de impedir o acesso de
veículos e equipamentos ou a execução dos serviços de manutenção nas estruturas.
5.4. Benfeitorias permitidas nas áreas "B" e "C"
Toda e qualquer utilização da faixa de segurança deverá ser precedida de análise e
autorização por parte da CPFL, sendo que toda solicitação e a devida permissão, ou
proibição, deverão ser formalizadas por escrito.
É permitida a cultura de cereais, horticultura, floricultura, pastagens e fruticultura, desde
que constituída de espécies cuja altura máxima na idade adulta garanta que a distância
do condutor mais baixo à vegetação nunca seja inferior a 4 metros, conforme anexo IV.
É permitida a existência de açudes, lagoas e canais de água transversais ao eixo da
LT, desde que autorizados pelo órgão de preservação ambiental, e muros, desde que
obedecendo a distância mínima de 4 metros entre seu topo e o condutor mais baixo da
LT. Cercas e alambrados são permitidos desde que observados as distâncias mínimas
de segurança exigidas na Norma ABNT NBR 5422 - Projeto de linhas aéreas de
transmissão de energia elétrica, e desde que não prejudiquem a operação, inspeção e
manutenção da LT e a segurança das instalações e de terceiros. Ver a Ilustração 6 ao

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final.
Na implantação de novas linhas de transmissão, as luminárias, postes de linhas de
distribuição ou de redes telefônicas existentes poderão permanecer na área "C", desde
que obedecidas as exigências do parágrafo anterior. Caso contrário, deverão ser
relocados.
Travessias de novas linhas de distribuição ou telefônicas sob LTs existentes deverão
obedecer os seguintes documentos do Acervo Eletrônico da CPFL, GED - Gerência
Eletrônica de Documentos:
- Norma Técnica 580: Projetos de redes aéreas de distribuição urbana;
- Norma Técnica 120: Projetos de redes aéreas de distribuição rural;
- Padrões Técnicos 635, 636, 638, 1811, 1812 e 1813: Estruturas padronizadas para
redes aéreas de distribuição urbana;
- Padrões Técnicos 682, 683, 684, 685 e 686: Estruturas padronizadas para redes
de distribuição rural.
Exceto nas subestações, que possuem procedimentos específicos, cercas,
alambrados, varais e apoios metálicos para plantações, transversais ou paralelos ao
eixo da LT, deverão ser secionados e aterrados de acordo com as Ilustrações 2, 3, 4 e
5 ao final.
Nos vãos de travessias não serão permitidas emendas nos condutores ou cabos pára-
raios. Deverá ser observada a distância mínima de segurança entre condutor e
condutor, condutor e solo, condutor e partes aterradas, condutor e partes energizadas
e entre o condutor e o obstáculo atravessado pela LT, conforme a Ilustração 6 ao final.
5.5. Arruamentos ao longo da linha de transmissão
Arruamentos novos, paralelos ao longo do eixo da LT, desde que situados na área "C",
poderão ser implantados, observado um canteiro central mínimo de 18 metros, 9
metros para cada lado do eixo da LT. Para faixas com LTs paralelas, o canteiro central
deverá ter a dimensão mínima resultante da somatória das distâncias entre o eixo das
LTs extremas, mais 9 metros para cada lado do eixo das LTs extremas.
Prolongamentos de arruamentos já existentes, paralelos ao longo do eixo da LT, com
canteiro central de dimensões inferiores a 18 metros serão analisados, caso a caso,
para autorização da CPFL.
A conservação do canteiro central após a implantação do arruamento é de
responsabilidade da administração municipal ou, no caso de condomínio fechado, do
responsável pelo empreendimento.
No canteiro central não será permitida a instalação de passeios ou quaisquer
benfeitorias, tais como áreas de estacionamento, áreas de esporte de recreação ou de
lazer, ou outras atividades que possibilitem a permanência ou aglomeração de pessoas
sob a LT, ver acima o sub-item 5.2. Passeios transversais ao eixo da LT são permitidos

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desde que distantes no mínimo 15 metros da base de qualquer estrutura ou torre da


LT.
Nas estruturas da LT próximas a arruamentos marginais em nível, em desnível positivo
e em desnível negativo inferior a 0,80 metro em relação ao eixo da estrutura, conforme
a Ilustração 7 ao final, deverão ser instaladas defensas para proteção, padronizadas
pela ABNT. Para os casos em que a distância entre o perímetro da estrutura da LT e o
limite do canteiro central for igual ou superior a 3 metros, somente será necessária a
instalação de defensas para desnível positivo.
A movimentação de terra necessária para a abertura do arruamento, deverá ser feita a
partir dos limites do canteiro central, obedecendo as seguintes inclinações máximas
nos taludes:
- 2:3 (horizontal: vertical) - Cortes (desnível negativo);
- 2:1 (horizontal: vertical) - Aterros (desnível positivo).
Os taludes resultantes da movimentação de terra deverão ser protegidos com grama
ou outra proteção contra erosão.
Durante a execução de cortes de terra, atenção especial deve ser dada ao fio
contrapeso, instalado a uma profundidade variável de 0,70 a 1,00 metro, em número de
um contrapeso verticalmente coincidente com o eixo da LT ou dois contrapesos
paralelos, 10 metros para cada lado do eixo da LT. Despesas decorrentes da
recuperação por avarias ou relocação do contrapeso correrão por conta do interessado.
Nos casos onde a inclinação máxima não seja obedecida, deverá ser prevista a
construção de muro de arrimo apropriado, à custa do interessado. Os taludes
resultantes dos movimentos de terra deverão ser protegidos com grama, ou outra
proteção contra erosão, após a recuperação do fio contrapeso.
Para arruamentos transversais ao eixo da LT, deverá ser observada a distância mínima
de 15 metros entre a extremidade do canteiro e a estrutura, torre ou poste, da LT,
conforme a Ilustração 8 ao final. Os espaçamentos mínimos entre a rua e os cabos
condutores inferiores da LT deverá obedecer ao especificado na Norma Técnica ABNT
NBR 5422 - Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica, em sua versão
mais atual, transcrito na Ilustração 6 ao final desta. O ângulo entre os eixos
longitudinais da rua e da LT, no cruzamento, deverá ser próximo de 90o.
Redes de distribuição de novos loteamentos deverão obedecer ao que está
estabelecido acima no sub-item 5.4 - Benfeitorias Permitidas nas Áreas "B" e "C", no
que respeita a projetos e estruturas padronizadas, conforme a área seja urbana ou
rural.
5.6. Interferências de dutos
A travessia de dutos ou rede de dutos para quaisquer finalidades, aéreos ou
subterrâneos, com a faixa de passagem da LT deverá ser analisada e autorizada pela
CPFL, que pode exigir do interessado a apresentação de estudos de interferências

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eletromagnéticas entre a LT e o duto ou rede de dutos.

6. Loteamentos

6.1. Projeto
O projeto do loteamento deverá conter e atender:
- Planta do loteamento em escala 1:1000, com a situação da LT e suas estruturas,
torres ou postes, identificadas, delineamento das ruas marginais e transversais
com suas cotas e identificação da faixa de passagem;
- Perfil das ruas transversais à LT em escala 1:250, indicando as distâncias mínimas
da plataforma da rua ao cabo condutor inferior da LT e as distâncias mínimas dos
cabos de redes de distribuição de energia ou telecomunicações, quando houver, ao
cabo condutor inferior da LT;
- Vista lateral, elevação e planta de cortes e/ou aterros transversais ou longitudinais
à LT;
- Projeto detalhado e memória de cálculo dos muros de arrimo;
- Carta compromisso, assinada pelo proprietário do loteamento, conforme o modelo
do Anexo I no final desta;
- Cópia da ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, quitada e com indicação
do tipo de responsabilidade, isto é, "Projeto" ou "Projeto e Construção".
Nota: Os desenhos deverão ser em formato padronizado pela Norma Técnica ABNT
NBR 6402.
O projeto de eletrificação do empreendimento deverá ser separado do projeto de
arruamento definitivo, podendo entretanto, fazer parte do mesmo processo.
6.2. Tramitação
6.2.1. Projeto
O interessado deverá protocolar no escritório da CPFL responsável pela área de
interesse, 4 vias do projeto com todos os dados e informações conforme o sub-item
6.1, com endereço para contato e correspondência. O projeto deverá estar assinado
por engenheiro responsável, com registro no CREA e ART quitada, e pelo proprietário.
Essas 4 vias do projeto deverão ser encaminhadas pelo escritório da CPFL para a área
responsável no Departamento de Gestão de Ativos da CPFL, conforme a região onde
se situa o empreendimento.
Esta área responsável examina o projeto e, caso haja alguma irregularidade, devolve-o
ao interessado, indicando as alterações necessárias para a obtenção da autorização da
CPFL. Se estiver em ordem, após “vistar” o projeto retém uma via para seu arquivo e
encaminha uma via para a área de Projetos e Construções da Divisão de Serviços de
Distribuição, uma via para a Divisão de Serviços da Transmissão e uma ao proprietário
para que faça parte do processo de aprovação do loteamento junto à Prefeitura

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Municipal e/ou outros órgãos competentes.


O prazo máximo para a cessão do "visto" da CPFL ou devolução do projeto, caso haja
alguma irregularidade, é de 10 dias úteis.
Para os empreendimentos encaminhados via GRAPROHAB que tenham interferências
com LTs, as áreas do Departamento de Gestão de Ativos deverão enviar o parecer ao
representante da CPFL no referido órgão, que se manifestará formalmente através de
autorização com condicionante.
6.2.2. Inspeção e Recebimento da Obra
Após a conclusão do empreendimento, o proprietário ou responsável pelo loteamento
comunica o fato à área responsável no Departamento de Gestão de Ativos, para que
esta solicite à Divisão de Serviços da Transmissão que inspecione e receba a obra, de
acordo com o projeto "vistado".
Qualquer irregularidade observada durante o recebimento da obra deve ser notificada
por escrito para a adoção das medidas corretivas cabíveis. Após a regularização das
anomalias, nova inspeção de recebimento deve ser solicitada, conforme parágrafo
anterior.

7. Ocupação irregular e invasão

7.1. Detecção de anomalias


Constatada pela Divisão de Serviços da Transmissão a ocupação irregular ou invasão
da faixa de passagem da LT, ela levantará dados referentes ao evento, tais como:
- Data da inspeção que constatou a ocupação ou uso irregular ou invasão;
- Nome da LT ou ramal de LT, trecho envolvido e número das estruturas adjacentes;
- Localização da invasão em função da faixa de passagem, vão entre as estruturas
envolvidas e espaçamentos entre cabos e obstáculos;
- Relatório fotográfico do local;
- Relato dos contatos feitos com o responsável pela invasão;
- Nomes e endereço do proprietário atual e do responsável pela irregularidade ou
invasão, se diferentes;
- Situação e características principais da irregularidade ou invasão: em construção,
encerrada, habitada etc;
- Riscos e perigos potenciais, para a instalação e para o ocupante, com a
permanência da irregularidade ou invasão;
- Planta de situação da irregularidade ou invasão em relação à LT ou ramal de LT.
De posse destes dados, o Departamento de Gestão de Ativos correspondente deverá
obter junto à área responsável pela guarda da documentação referente à faixa de

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passagem as informações relevantes para o processo, tais como a largura da faixa, os


dados do proprietário do terreno e outros eventualmente necessários para a
identificação da irregularidade. Para tanto, deverá fornecer o número da planta da LT
no trecho afetado.
7.2. Procedimentos
Confirmada a ocupação ou uso irregular da faixa de passagem, o Departamento de
Gestão de Ativos tentará amigavelmente dissuadir o responsável pelo uso irregular ou
invasão a desocupar a faixa passagem, por meio de correspondência, cientificando o
infrator dos riscos a que está exposto e respectivas responsabilidades, fixando prazo
para a regularização ou desocupação e obtendo a assinatura do responsável.
Em caso de insucesso o Departamento de Gestão de Ativos solicitará à Diretoria
Jurídica que tome as providências judiciais cabíveis até a solução do problema. Para
tanto deverá elaborar um relatório contendo as seguintes informações:
- Data da inspeção que constatou o uso ou ocupação irregular;
- Nome da LT ou ramal de LT, trecho e número das estruturas adjacentes;
- Localização da ocupação irregular ou invasão em função da faixa de passagem,
vão entre as estruturas envolvidas e espaçamentos entre cabos e obstáculos;
- Relatório fotográfico do local;
- Relato dos contatos feitos com o responsável pela ocupação irregular ou invasão;
- Nomes e endereço do proprietário atual e do responsável pela ocupação irregular
ou invasão, se diferentes;
- Situação e características principais da ocupação irregular ou invasão: em
construção, encerrada, habitada etc;
- Riscos e perigos potenciais, para a instalação e para o ocupante, com a
permanência da irregularidade ou invasão;
- Planta de situação da ocupação irregular ou invasão em relação à LT ou ramal de
LT;
- Cópia do documento de instituição da faixa de passagem;
- Carta de notificação encaminhada ao ocupante;
- Outras informações solicitadas pela Diretoria Jurídica.
Para irregularidades constatadas durante a construção da LT ou ramal de LT, cabe à
Divisão de Empreendimentos do Departamento de Engenharia e Planejamento de
Rede tomar as mesmas providências acima citadas.

8. Linhas de transmissão urbanas compactas

Nas LTs urbanas compactas normalmente não existe a faixa de servidão ou de domínio

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instituída, estando seu eixo situado em passeios públicos e canteiros centrais de


avenidas. Para estes casos as restrições e permissões devem ser objeto de estudo
específico tendo por base esta orientação técnica e a faixa de segurança dimensionada
na fase de projeto.
Assim, durante a elaboração do projeto, deverá ser firmado um termo de compromisso
entre a CPFL e o órgão responsável pelas áreas percorridas pela LT, estabelecendo as
restrições de uso do solo na faixa de segurança, baseadas nesta Orientação Técnica
e/ou outros dispositivos aplicáveis.

9. Controle de registros

A gestão do processo de ocupações ou usos irregulares da faixa de passagem é


acompanhada por meio de planilhas eletrônicas caracterizadas como registros da
qualidade e que são tratadas conforme segue:

Identificação do
Planilha de Controle Gestão Processos LTs
Registro
Coleta Engenheiros e Técnicos das GAs
Ordenação Cronológica
Arquivamento Meio eletrônico
Pastas das GAs em:
- Sudeste
\pfl-cps-file\DET\Publico\Controle de Gestão Processos LT´s
- Nordeste
\\pfl-rib-fs01\DED\1_ga_ne\1.2 - Manutenção\1.2.2 - Transmissão\1.2.2.31 -
Armazenamento Processo de Gestão de Faixa de LT's\Gestão de Faixa de Servidão de LT
- Noroeste
\\pfl-bau-fs01\GA NOROESTE\1. DEL\1.04 Manutenção\1.4.2
Transmissão\1.4.2.6.Ocupação de Faixa de Linha de Transmissão\Processos NO
- Piratininga
\\pfloe-srvimpr\dep\5.Manutenção\Gestão de Faixas de LTs_Ocupações
Manutenção Última versão
Disposição Descarte

10. Meio ambiente

As atividades, projetos, serviços, orientações e procedimentos estabelecidos neste


documento, deverão atender aos princípios, políticas e diretrizes de Meio Ambiente da
CPFL, bem como atender a todos os requisitos de normas e procedimentos do Sistema
de Gestão Ambiental.
Complementarmente, os casos específicos relativos a este documento estão
detalhados no corpo do texto do mesmo, incluindo-se as designações de órgãos

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externos responsáveis, quando aplicável.


Documentos complementares:
- 02292 Aspectos ambientais
- 02293 Controle operacional
- 02294 Comunicação
- 02295 Requisitos legais
- 02296 Riscos ambientais
- 02299 Controle de não conformidades em meio ambiente
- 02314 Utilização e armazenamento de agrotóxicos e afins
- 02428 Gerenciamento controle e disposição de resíduos
- 02430 Planejamento e controle da arborização na coexistência com o sistema
elétrico
- 02592 Vazamento de óleo em equipamento hidráulico de caminhões
- 03404 Inspeção e limpeza de fossa séptica
- 03462 Plano de emergência para queda de condutor
- 05656 Diretrizes ambientais para empresas contratadas
- 12669 Análise e investigação de contaminação de derramamento de óleo
- 12671 Desmantelamento de áreas operacionais e avaliação de passivos
ambientais
- 12672 Ação emergencial para limpeza de derramamento de óleo
- 12689 Avaliação ambiental de novos empreendimentos
- 13020 Licenciamento ambiental
- 13102 Cadastro no IBAMA - Atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de
recursos naturais

11. Registro de revisão

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CPFL Airton Antonio Tognolo DCOL
CPFL Antonio Carlos Ceribelli DAOL
CPFL Antonio Carlos Chandretti DSOL
CPFL Aronaldo de Souza Queiroz DSOL
CPFL Darcy Costa OMET

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22 Instrução 1.16 Ronaldo Antônio Roncolatto 29/07/2011 12 de 41

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Ocupação de Faixa de Linha de Transmissão

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CPFL Jairo Luiz Girola ADSS
CPFL João Bastista Moisés OMET
CPFL José Luiz Jerep DROL
CPFL José Roberto Elias de Moraes PJ
CPFL Luiz Neto da Silva DCOL
CPFL Minoru Akiyoshi DBOL
CPFL Orfeo Migliorati Filho COLD
CPFL Orlando Turtelli Junior DROL
CPFL Paulo Sérigo Chakur CELP

Este documento foi revisado em dezembro de 2010 por:

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Piratininga Antonio Gonçalves Cardoso Gestão Ativos
Paulista José Aparecido Cavalcante Gestão Ativos Sudeste
Paulista Nilton Cesar Aparecido Marciano Gestão Ativos Nordeste
Energia Tiago de Mattos Queiroz Engenharia Manutenção

Versão Data versão


Alterações em relação à versão anterior
anterior anterior
Incluído o item de registros de revisão.
Incluído o título da NBR 5422.
Alterado texto de "aprovado pela CPFL" para "autorizado pela CPFL".
1.6 05/09/2003 Alterado texto de "aprovação da CPFL" para "autorização da CPFL".
Alterado texto de "aprovação com condicionante" para "autorização com
condicionante".
Alterado texto de "solicita a aprovação de" para "solicita a autorização de".
Incluída a CPFL Piratininga.
1.7 11/12/2003 Incluído no texto a informação de LT aérea.
Incluído 88kV na tabela de espaçamentos verticais mínimas.
1.8 27/12/2006 Incluído o anexo IV.
1.9 29/12/2006 Alterado o texto"eixo transversal da LT" para "eixo da LT" nas ilustrações.
1.10 02/01/2007 Incluídos os anexos V, VI e VII.
1.11 28/08/2007 Geral - adequação às questões de meio ambiente.
Incluído o item 9 Controle de registros.
1.12 21/12/2009
Renumerados os itens subsequentes ao item 9 incluído.
Geral - substituído o termo "faixa de servidão e segurança" por "faixa de
passagem".
Item 2 Âmbito aplicação - incluída a RGE Rio Grande Energia, a CPFL Santa
Cruz, A CPFL Jaguari, A CPFL Leste Paulista, a CPFL Mococa e a CPFL Sul
1.13 09/03/2010 Paulista.
Item 3 Conceitos básicos - incluídos os conceitos "faixa de passagem" e
"autorização de passagem"; excluídos os conceitos "expropriante", "largura
da faixa de segurança" e "prescrição aquisitiva".
Item 4 Condições gerais - incluído parágrafo sobre a consideração da Lei

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Versão Data versão


Alterações em relação à versão anterior
anterior anterior
11934 para o dimensionamento da faixa de passagem.
Item 5.1 Largura da faixa de passagem - incluído parágrafo sobre a
indicação em planta dos limites da faixa de segurança para os projetos sem
faixa de servidão ou domínio instituída.
Item 7 Ocupação irregular e invasão - adequação das áreas responsáveis e
procedimentos.
item 9 Controle de riscos - atualizados os endereços das pastas para
1.14 10/09/2010
armazenamento.
1.15 13/12/2010 Incluído item meio ambiente

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Ilustração 1 - Divisão da Faixa em Áreas "A", "B" e "C"

LIMITES DA FAIXA DE SERVIDÃO


"L" metros

EIXO DA LT

Área "C"

L1

Base
da
Torre
L1

Área "A"

Área "B"
Área "C"

L3 L2 L3

Valores de L1, L2 e L3
Para L = 30 metros Para L = 20 metros
L1 = 2 metros L1 = 2 metros
L2 = 18 metros L2 = 12 metros
L3 = 6 metros L3 = 4 metros

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Ilustração 2 - Seccionamento de Cercas Paralelas à LT

Seccionar a cada 200 metros


e aterrar no ponto central

Seccionador Conector Seccionador


preformado preformado "L" preformado

cerca

300 mm
Arame AG - 4 BWG
Vista Frontal Massa calafetadora

Haste terra
cantoneira 2400 mm

eixo da LT

abaixo de
20 metros
Ponto seccionado Ponto aterrado Ponto seccionado

cerca

5 metros 5 metros
Seccionar a cada 200 metros
e aterrar no ponto central
Ponto seccionado Ponto seccionado
cerca

Vista em Planta

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Ilustração 3 - Seccionamento de Cercas Transversais à LT

LIMITES DA FAIXA DE SERVIDÃO

EIXO DA LT

Seccionador Conector Seccionador


preformado preformado "L" preformado

cerca

300 mm
Arame AG - 4 BWG
Vista Frontal Massa calafetadora

Haste terra
cantoneira 2400 mm

Ponto seccionado Ponto aterrado Ponto seccionado

cerca

EIXO DA LT

LIMITES DA FAIXA DE SERVIDÃO

Vista em Planta

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Ilustração 4 - Seccionamento de Alambrados Transversais à LT

LIMITES DA FAIXA DE SERVIDÃO

EIXO DA LT

Presilha crosby

100 mm 300 mm 100 mm


Arame AG - 4 BWG
Massa calafetadora
Vista Frontal
Haste terra
cantoneira 2400 mm

Ponto seccionado Ponto aterrado Ponto seccionado

alambrado

EIXO DA LT

LIMITES DA FAIXA DE SERVIDÃO

Vista em Planta

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Ilustração 5 - Seccionamento de Alambrados Paralelos à LT

Seccionar a cada 200 metros


e aterrar no ponto central

Presilha crosby

100 mm 300 mm 100 mm


Arame AG - 4 BWG
Massa calafetadora
Vista Frontal
Haste terra
cantoneira 2400 mm

eixo da LT

abaixo de
20 metros
Ponto seccionado Ponto aterrado Ponto seccionado

alambrado

5 metros
Seccionar a cada 200 metros
e aterrar no ponto central
Ponto seccionado

Vista em Planta

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Ilustração 6 - Espaçamentos Verticais Mínimos

Condutor inferior na temperatura


máxima de projeto, sem vento

D
D E

C
B A F

DISTÂNCIAS VERTICAIS MÍNIMAS - metros

Tensão da Linha - kV
Item Distância Travessia sobre:
138 - 88 69 34,5

1 Campo aberto com acesso somente a pedestres 6,30 6,00 6,00


A
2 Área utilizada por máquina agrícola 7,20 6,50 6,50

3 Ruas, avenidas ou carreadores rurais 8,40 8,00 8,00


B
4 Rodovia, pavimentadas ou não 8,70 8,00 8,00

5 Ferrovia não eletrificada ou não eletrificável 9,70 9,00 9,00


C
6 Ferrovia eletrificada ou eletrificável 12,70 12,00 12,00

7 Estrutura de ferrovia eletrificada 4,70 4,00 4,00


D
8 Linha de transmissão, rede de distribuição ou telecomunicação 3,50 3,00 1,80

9 E Cultura adulta 4,00 4,00 4,00

10 Águas navegáveis F = "h" + valor à direita 2,70 2,00 2,00


F
11 Águas não navegáveis 6,70 6,00 6,00

Notas:
1. Para vão em suspensão acrescentar 0,02b - itens 4 a 10 - à distância vertical mínima, onde "b" é a distância em
metros entre o eixo do obstáculo e o eixo da estrutura mais próxima.
2. Para vão ancorado em uma estrutura, acrescentar à distância vertical mínima - itens 4 a 10 - o aumento de flecha pelo
rompimento do condutor no vão adjacente, lado da suspensão.
3. Para o item 10, "h" é a altura do maior mastro, fixado pelo responsável pela hidrovia. Adotar para a distância vertical
mínima "F" o maior valor obtido entre os itens 10 e 11.
4. Para vão horizontal entre 700 e 1.000 metros, acrescentar 0,50 metro ao valor da distância vertical mínima. Para vão
acima de 1.000 metros, acrescentar 1,00 metro ao valor da distância vertical mínima.
5. Para o item 8, considerar a tensão "kV" mais elevada.

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Ilustração 7 - Dimensões do Canteiro Central e Taludes

LIMITES DA FAIXA DE SERVIDÃO

9 metros 9 metros

PASSEIO
2
CANTEIRO CENTRAL 1
2
3
PASSEIO
EIXO DA LT
RUA

Desnível Negativo Desnível Positivo

RUA

LIMITES DA FAIXA DE SERVIDÃO

9 metros 9 metros

PASSEIO CANTEIRO CENTRAL PASSEIO

EIXO DA LT

RUA RUA

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Ilustração 8 - Arruamentos e Passeios Transversais

Limite da Faixa
30 m

Estrutura
mínimo
15 m

RUA RUA
RUA

Canteiro
Central

RUA 9m 9m
RUA
Eixo da LT

RUA
mínimo
15 m

Estrutura

Limite da Faixa
30 m

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Anexo I - Modelo de Carta Compromisso de Arruamento em Faixa de LT

“Local”, “dia” de “mês” de “ano”

CPFL - Companhia Paulista - Piratininga - de Força e Luz

Prezados Senhores,

“Nome do proprietário”, proprietário do empreendimento “nome do empreendimento”,


abaixo assinado, desejando lotear uma gleba de terra onde existe a linha de transmissão
da CPFL de “tensão da linha” kV, entre as estruturas “número da estrutura inicial” e
“número da estrutura final” da LT “nome da linha de transmissão ou ramal”, solicita a
autorização de arruamento na faixa de passagem, conforme projeto anexo.
Outrossim, declara que se responsabiliza por todo e qualquer dano ou interferência que
porventura venha a ocorrer durante a implantação do projeto acima citado, ficando a CPFL
isenta de quaisquer responsabilidades, sejam elas materiais ou pessoais.

“Assinatura do proprietário”

“Endereço completo para correspondência”

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Anexo II - Modelo de Contrato Particular de Constituição de Servidão

LT “tensão da linha” kV “nome da linha de transmissão ou ramal”

Estacas: “estaca km + m inicial” a “estaca km + m final”

Contrato particular de constituição de servidão que entre si fazem “Nome do Proprietário”,


como outorgante(s), e a Companhia Paulista de Força e Luz, com sede na Cidade de
Campinas, como outorgada.
Pelo presente instrumento particular, de um lado, como outorgante(s) “Nome e qualificação
completa do Proprietário - profissão, estado civil, regime de comunhão de bens se casado,
número do RG, número do CPF, endereço” e, de outro lado, como outorgada, a
Companhia Paulista (Piratininga) de Força e Luz, concessionária de serviços públicos de
eletricidade, com sede em Campinas, à Rodovia Campinas - Mogi Mirim, km 2,5, com seus
atos constitutivos arquivados em “dia” de “mês” de “ano” sob n.º “número do registro na
Junta Comercial”, na Junta Comercial do Estado de São Paulo, inscrita no Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ sob o n.º “número do CNPJ”, neste ato representada
na forma de seus Estatutos por “qualificação dos Procuradores da CPFL”, têm entre si por
firme, justo e contratado o seguinte:
I. Os outorgantes são únicos senhores e legítimos proprietários, livre e desembaraçado
de quaisquer ônus, de “descrição do imóvel de acordo com o titulo de propriedade”, imóvel
esse objeto da TRANSCRIÇÃO/MATRÍCULA N.º “número da matrícula do imóvel” do
Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de “Município sede da Comarca”, Estado de
São Paulo, cadastrado junto ao INCRA/PREFEITURA sob o n.º “número do cadastro no
INCRA ou Prefeitura Municipal”.
II. Os outorgantes, pelo presente, constituem em favor da outorgada e seus sucessores
servidão convencional perpétua para implantação de torres ou postes para a passagem de
linhas de transmissão de energia elétrica, assim como de linhas telefônicas auxiliares,
através de sua aludida propriedade e conseqüente servidão, com início “descrição
detalhada da faixa de servidão”. Tudo conforme o descrito e caracterizado no desenho
“número do desenho da faixa de servidão” que, rubricado pelas partes, passa a fazer parte
integrante do presente instrumento.
III. Os outorgantes limitarão, na faixa de terra descrita na Cláusula II, o seu uso e gozo ao
que for compatível com a existência da servidão, abstendo-se em conseqüência de
praticar, dentro dela, quaisquer atos que lhe embaracem ou lhe causem danos, incluídos
entre eles os de erguerem construções ou plantações de elevado porte. Obrigam-se, por
si, herdeiros e sucessores a:
a) respeitar e manter a servidão ora constituída;

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b) não efetuar escavações em torno das estruturas num diâmetro igual à largura da faixa
descrita na Cláusula II;
c) não executar construções de qualquer natureza ao longo da faixa.
IV. A outorgada não poderá cercar a área da presente servidão e se obriga a indenizar,
pelo seu justo valor, os danos por ventura causados à propriedade dos outorgantes em
decorrência da construção, operação e manutenção das linhas de transmissão.
V. As servidões supra são constituídas a título gratuito, mas as partes atribuem ao
presente, para os fins de direito, o valor de R$ 1,00 (um real).
E, por estarem assim justas e contratadas, assinam as partes o presente instrumento em
três vias, de igual teor, juntamente com duas testemunhas juridicamente capazes.

“Local”, “dia” de “mês” de “ano”

“Identificação e assinatura do(s) Outorgante(s)”

“Identificação e assinatura do(s) Procurador(es) da CPFL”

“Identificação e assinatura da(s) Testemunha(s)”

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Anexo III - Código de Águas: Decretos

‰ DECRETO LEI N.º 7.062, DE 22 DE NOVEMBRO DE 1944

Dispõe sobre os bens e instalações utilizadas na produção, transmissão, transformação e


distribuição de energia elétrica. (* V. Decreto nº 41.019, de 26.02.57, arts. 63 e 64).

O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da


Constituição,
DECRETA:
Art. 1º Os homens e instalações utilizadas na produção, transmissão e transformação e
distribuição de energia hidro ou termoelétrica desde que sujeitos às normas do Código de
Águas - Decreto n.º 24.643 de 10 de julho de 1934 - e dos Decretos-Lei n.ºs 2.281, de 5 de
junho de 1940; 3.128, de 19 de março de 1941 e 5.764, de 19 de agosto de 1943, ainda
que operadas por empresas preexistentes àquele Código, concorrendo diretamente para
aquelas atividades, são vinculadas a esses serviços, não podendo ser desmembradas,
vendidas ou cedidas sem prévia e expressa autorização dos poderes competentes,
definidos nas leis e regulamentos sobre a matéria.
* V. Decreto n.º 61. 581, de 20.10.67, art. 4º.
Art. 2º Os atos dos Governos Estaduais e Municipais que se proponham a promover a
desapropriação desses bens e instalações, na conformidade do Decreto-Lei n.º 3.365, de
21 de junho de 1941, ficam sujeitos à aprovação prévia do Presidente da República, na
forma do Decreto-Lei n.º 1.202, de 8 de abril de 1939, e ouvidos o Ministério da Agricultura
e o Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica.
Art. 3º O artigo precedente se aplica às desapropriações em curso, sustentando-se, até à
aprovação de que trata o art. 2º, os efeitos dos atos estaduais ou municipais
correspondentes.
Art. 4º O presente Decreto-Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 22 de novembro de 1944, 123º da Independência e 56º da República.

GETÚLIO VARGAS

Apolônio Salles
Alexandre Marcondes Filho

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DOU 24.11.44

‰ DECRETO N.º 35.851, DE 16 DE JULHO DE 1954

Regulamenta o art. 151, alínea c, do Código de Águas (Decreto n.º 24.643, de 10 de julho
de 1934).

O Presidente da República, usando da atribuição que Ihe confere o art. 87, inciso I, da
Constituição, e atendendo ao disposto no art. 151 alínea c do Decreto n.º 24.643, de 10 de
julho de 1934,
DECRETA:
Art. 1º As concessões para o aproveitamento industrial das quedas d’água, ou, de modo
geral, para produção, transmissão e distribuição de energia elétrica, conferem aos seus
titulares o direito de constituir as servidões administrativas permanentes ou temporárias,
exigidas para o estabelecimento das respectivas linhas de transmissão e de distribuição. *
V. art. 4º.
Art. 2º A constituição da servidão a que se refere o artigo anterior, depende da expedição,
pelo Poder Executivo, de Decreto em que, para esse efeito, se reconheça a conveniência
de estabelecê-la e se declarem de utilidade pública as áreas destinadas a passagem da
linha.
§ 1º Para a fixação das áreas sujeitas ao ônus da servidão, a administração terá em vista,
entre outros característicos, a tensão da linha, o número de circuitos e o tipo da
construção.
§ 2º A servidão compreende o direito, atribuído ao concessionário, de praticar, na área por
ela abrangida, todos os atos de construção, manutenção, conservação e inspeção das
linhas de transmissão de energia elétrica e das linhas telegráficas e telefônicas auxiliares,
sendo-lhe assegurado ainda o acesso à área da servidão, através do prédio serviente,
desde que não haja outra via praticável.
Art. 3º Os proprietários das áreas atingidas pelo ônus limitarão o uso e gozo das mesmas
ao que for compatível com a existência da servidão, abstendo-se, em conseqüência, de
praticar, dentro delas, quaisquer atos que a embaracem ou Ihe causem dano, incluídos
entre eles os de erguerem construções ou fazerem plantações de elevado porte.
§ 1º A administração, ao expedir o decreto de servidão, poderá vedar que tais construções
ou plantações se façam em uma faixa paralela à área da servidão, estabelecendo-lhe os
respectivos limites.
§ 2º Aos concessionários é assegurado o direito de mandar podar ou cortar quaisquer
árvores, que, dentro da área da servidão ou na faixa paralela à mesma, ameaçam as
linhas da transmissão ou distribuição.
Art. 4º Uma vez expedido o decreto de que trata o art. 1º, a constituição da servidão se
realizará mediante escritura pública, em que o concessionário e os proprietários
interessados estipulem, nos termos do mesmo decreto, a extensão, o limite do ônus e os

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direitos e obrigações de ambas as partes.


Art. 5º Os proprietários das áreas sujeitas à servidão têm direito à indenização
correspondente à justa reparação dos prejuízos a eles causados pelo uso público das
mesmas e pelas restrições estabelecidas ao seu gozo.
Art. 6º Os concessionários poderão promover, no caso de embaraço oposto pelos
proprietários, a constituição da servidão, ou ao respectivo exercício, as medidas judiciais
necessárias ao seu reconhecimento, cabendo-lhes também a faculdade de utilizar-se do
processo de desapropriação, nos termos do art. 40 do Decreto-Lei n.º 3.365, de 21 de
junho de 1941.
Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 16 de julho de 1954; 133º da Independência e 66º da República.

GETÚLIO VARGAS

Apolônio Salles

DOU 19.07.54

‰ DECRETO N.º 84.398, DE 16 DE JANEIRO DE 1980

Dispõe sobre a ocupação de faixas de domínio de rodovias e de terrenos de domínio


público e a travessia de hidrovias, rodovias e ferrovias por linhas de transmissão,
subtransmissão e distribuição de energia elétrica e dá outras providências.
V. Decreto n.º 24.643, de 10-07-34, art. 151, letra a.
V. Decreto n.º 41.019, de 26.02.57, art. 108, letra a.
V. Decreto n.º 86.859, de 19.01.82.

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 81, item III, da
Constituição, e tendo em vista o disposto na alínea a, do art. 151 do Decreto n° 24.643, de
10 de julho de 1934 (Código de Águas),

DECRETA:
“Art. 1º A ocupação de faixas de domínio de rodovias, ferrovias e de terrenos de domínio
público, e a travessia de hidrovias, rodovias, ferrovias, oleodutos e linhas de transmissão
de energia elétrica de outros concessionários, por linhas de transmissão, subtransmissão e
distribuição de energia elétrica de concessionários de serviços públicos de energia elétrica,

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Ocupação de Faixa de Linha de Transmissão

serão autorizados pelo órgão público federal, estadual ou municipal ou entidade


competente, sob cuja jurisdição estiver a área a ser ocupada ou atravessada.
Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, será considerada entidade
competente a pessoa física ou jurídica que, em razão de concessão, autorização ou
permissão, for titular dos direitos relativos à via de transporte, duto ou linha a ser
atravessada, ou a ter a respectiva faixa de domínio ocupada.”
* Redação dada pelo Decreto n.º 86.859, de 19.01.82.
Art. 2º Atendidas as exigências legais e regulamentares referentes aos respectivos
projetos, as autorizações serão por prazo indeterminado e sem ônus para os
concessionários de serviços públicos de energia elétrica.
Art. 3º O órgão público ou entidade competente deverá manifestar-se sobre os projetos,
concedendo autorização formal para execução da obra, no prazo máximo de 30 (trinta)
dias, contados da data de seu recebimento, restringindo-se, na apreciação, ao trecho de
ocupação ou travessia da área sob sua jurisdição.
§ 1° Em caso de solicitação de esclarecimentos adicionais ou exigências regulamentares
ao concessionário, o órgão público ou administração competente terá novo prazo,
improrrogável, de 30 (trinta) dias, contados a partir do recebimento dos esclarecimentos ou
da satisfação das exigências regulamentares, para pronunciamento final.
“§ 2º A não manifestação do órgão ou entidade competente, nos prazos previstos neste
artigo, implicará na outorga tácita da autorização pretendida, para execução da obra.”
* Redação dada pelo Decreto n° 86.859, de 19-01-82.
Art. 4º Na execução das obras de que trata este Decreto, os trabalhos de assentamento,
modificação ou conservação das linhas não poderão interromper o tráfego, salvo com
prévia autorização do órgão público ou entidade competente.
Art. 5° Caberá ao concessionário de serviços públicos de energia elétrica:
I - Manter e conservar as linhas de sua propriedade de que trata este Decreto.
II - Custear o reparo dos danos causados à via de transporte em decorrência de obras de
implantação, reforma ou ampliação de linhas de transmissão, subtransmissão e
distribuição de energia elétrica de sua propriedade.
III - Custear as modificações de linhas cujos suportes estejam implantados em faixas de
domínio de rodovia, ferrovia e hidrovia, ressalvado o disposto no item I do art. 6º.
IV - Ressarcir quaisquer danos causados a instalações e benfeitorias das entidades a que
se refere este Decreto, em caso de ocupação de terrenos de domínio público ou faixas de
domínio.
Art. 6° Caberá ao órgão público ou entidade competente:
I - Custear as modificações de linhas já existentes, sempre que estas se tornem exigíveis
em decorrência da extensão, duplicação e implantação de nova rodovia, ferrovia ou
hidrovia.
II - Custear o reparo dos danos causados à linha de transmissão, subtransmissão e
distribuição de energia elétrica que tenha sido afetada por outras de sua responsabilidade.

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Ocupação de Faixa de Linha de Transmissão

III - Permitir livre acesso às suas dependências de empregados ou prepostos dos


concessionários para inspeção das travessias e execução de serviços com os mesmos
relacionados, ressalvado o direito de exigir a substituição dos que considerar impróprios ou
inconvenientes a qualquer título.
Art. 7° Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

Brasília, 16 de janeiro de 1980; 159° da Independência e 92° da República.

JOÃO FIGUEIREDO

Eliseu Resende
César Cals Filho

‰ DECRETO N° 86.859, DE 19 DE JANEIRO DE 1982

Altera o Decreto n° 84.398, de 16 de janeiro de 1980, que dispõe sobre a ocupação de


faixas de domínio de vias de transporte e de terrenos de domínio público e a travessia de
vias de transporte, por linhas de transmissão, subtransmissão e distribuição de energia
elétrica.

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 81, item III, da
Constituição,

DECRETA:
Art. 1º O art. 1º e o § 2° do art. 3º do Decreto n.º 84.398, de 16 de janeiro de 1980, passam
a vigorar com a seguinte redação, acrescido o art. 1° de parágrafo único:
“Art. 1° A ocupação de faixas de domínio de rodovias, ferrovias e de terrenos de domínio
público, e a travessia de hidrovias, rodovias, ferrovias, oleodutos e linhas de transmissão
de energia elétrica de outros concessionárias, por linhas de transmissão, subtransmissão e
distribuição de energia elétrica de concessionários de serviços públicos de energia elétrica,
serão autorizadas pelo órgão público federal, estadual ou municipal ou entidade
competente, sob cuja jurisdição estiver a área a ser ocupada ou atravessada.
Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, será considerado entidade
competente a pessoa física ou jurídica que, em razão de concessão, autorização ou
permissão, for titular dos direitos relativos à via de transporte, duto ou linha a ser
atravessada, ou a ter a respectiva faixa de domínio ocupada.”
“Art. 3º

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§ 2° A não manifestação do órgão ou entidade competente, nos prazos previstos neste


artigo, implicará na outorga tácita da autorização pretendida, para execução da obra.”
Art. 2º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

Brasília, 19 de janeiro de 1982; 161º da Independência e 94° da República.

JOÃO FIGUEIREDO

César Cals
Hélio Beltrão

‰ DECRETO N.º 90.378, DE 29 DE OUTUBRO DE 1984

Delega competência ao Ministro de Estado das Minas e Energia para a prática do ato que
menciona.

O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 81, item III, da
Constituição, tendo em vista o art. 2º do Decreto n.º 35.851, de 16 de junho de 1954, o art.
12 do Decreto-Lei n.º 200, de 25 de fevereiro de 1967, o instituído pelo Decreto n.º 88.740,
de 18 de julho de 1979, e o que consta do Processo n.º MME 703.401/83,

DECRETA:
Art. 1º É delegada competência ao Ministro de Estado das Minas e Energia para declarar
de utilidade pública, para fins de constituição de servidão administrativa, as áreas
destinadas à passagem de linhas de transmissão e de distribuição de energia elétrica, de
que trata o Decreto nº 35.851, de 16 de julho de 1954.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

Brasília, 29 de outubro de 1984; 163º da Independência e 96º da República.

JOÃO FIGUEIREDO

César Cals Filho

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‰ LEI N.º 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995 - DOU 14.02.95

Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos


previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências.

Art. 29. Incumbe ao poder concedente:


I - regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação;
II - aplicar as penalidades regulamentares e contratuais;
III - intervir na prestação do serviço, nos casos e condições previstos em lei;
IV - extinguir a concessão, nos casos previstos nesta Lei e na forma prevista no contrato;
V - homologar reajustes e proceder à revisão das tarifas na forma desta Lei, das normas
pertinentes e do contrato;
VI - cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas
contratuais da concessão;
VII - zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e
reclamações dos usuários, que serão cientificados, em até trinta dias, das providências
tomadas;
VIII - declarar de utilidade pública os bens necessários à execução do serviço ou obra
pública, promovendo as desapropriações, diretamente ou mediante outorga de poderes à
concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis;
IX - declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão
administrativa, os bens necessários à execução de serviço ou obra pública, promovendo-a
diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a
responsabilidade pelas indenizações cabíveis;
X - estimular o aumento da qualidade, produtividade, preservação do meio ambiente e
conservação;
XI - incentivar a competitividade; e
XII - estimular a formação de associações de usuários para defesa de interesses relativos
ao serviço.
Art. 31. Incumbe à concessionária:
I - prestar serviço adequado, na forma prevista nesta Lei, nas normas técnicas aplicáveis e
no contrato;
II - manter em dia o inventário e o registro dos bens vinculados à concessão;
III - prestar contas da gestão do serviço ao poder concedente e aos usuários, nos termos
definidos no contrato;
IV - cumprir e fazer cumprir as normas do serviço e as cláusulas contratuais da concessão;
V - permitir aos encarregados da fiscalização livre acesso, em qualquer época, às obras,
aos equipamentos e às instalações integrantes do serviço, bem como a seus registros

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contábeis;
VI - promover as desapropriações e constituir servidões autorizadas pelo poder
concedente, conforme previsto no edital e no contrato;
VII - zelar pela integridade dos bens vinculados à prestação do serviço, bem como segurá-
los adequadamente; e
VIII - captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à prestação do serviço.
Parágrafo único. As contratações, inclusive de mão-de-obra, feitas pela concessionária
serão regidas pelas disposições de direito privado e pela legislação trabalhista, não se
estabelecendo qualquer relação entre os terceiros contratados pela concessionária e o
poder concedente.
Art. 35. Extingue-se a concessão por:
I - advento do termo contratual;
II - encampação;
III - caducidade;
IV - rescisão;
V - anulação; e
VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do
titular, no caso de empresa individual.
§ 1º Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis,
direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e
estabelecido no contrato.
§ 2º Extinta e concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente,
procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários.
§ 3º A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo poder
concedente, de todos os bens reversíveis.
§ 4º Nos casos previstos nos incisos I e II deste artigo, o poder concedente, antecipando-
se à extinção da concessão, procederá aos levantamentos e avaliações necessários à
determinação dos montantes da indenização que será devida à concessionária, na forma
dos arts. 36 e 37 desta Lei.
Art. 9º A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora
da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no
contrato.
§ 1º A tarifa não será subordinada à legislação específica anterior.
§ 2º Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o
equilíbrio econômico-financeiro.
§ 3º Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de quaisquer
tributos ou encargos legais, após a apresentação da proposta, quando comprovado seu
impacto, implicará a revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso.
§ 4º Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio

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econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à


alteração.

‰ LEI Nº 9.074, DE 7 DE JULHO DE 1995

Estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviços


públicos e dá outras providências.
Art. 10. Cabe ao poder concedente declarar a utilidade pública para fins de desapropriação
ou instituição de servidão administrativa, das áreas necessárias à implantação de
instalações concedidas, destinadas a serviços públicos de energia elétrica, autoprodutor e
produtor independente.

‰ LEI N.º 9.427, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1996 - DOU 27.12.96

Institui a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, disciplina o regime das


concessões de serviços públicos de energia elétrica e dá outras providências.
Art. 14. O regime econômico e financeiro da concessão de serviço público de energia
elétrica, conforme estabelecido no respectivo contrato, compreende:
I - a contraprestação pela execução do serviço, paga pelo consumidor final com tarifas
baseadas no serviço pelo preço, nos termos da Lei n.º 8.987, de 13 de fevereiro de 1995;
II - a responsabilidade da concessionária em realizar investimentos em obras e instalações
que reverterão à União na extinção do contrato, garantida a indenização nos casos e
condições previstos na Lei n.º 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e nesta Lei, de modo a
assegurar a qualidade do serviço de energia elétrica;
III - a participação do consumidor no capital da concessionária, mediante contribuição
financeira para execução de obras de interesse mútuo, conforme definido em regulamento;
IV - apropriação de ganhos de eficiência empresarial e da competitividade;
V - indisponibilidade, pela concessionária, salvo disposição contratual, dos bens
considerados reversíveis.
Art. 18. A ANEEL somente aceitará como bens reversíveis da concessionária ou
permissionária do serviço público de energia elétrica aqueles utilizados, exclusiva e
permanentemente, para produção, transmissão e distribuição de energia elétrica.

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Anexo IV - Espécies Indicadas de Pequeno Porte

Nome comum Nome científico Copa Floração


Acássia Baiana Acacia polyphylla A Amarela
Adenantera ou Carolina Adenanthera pavonina A Amarela
Aglaia Aglaia odorata C Creme
Alfeneiro da China Ligustrum sinenses A Branca
Algodão da Praia Hibiscus pernambucensis A Amarela
Astrapéia Branca Dombeya tiliacea A Branca
Astrapéia Rosa Dombeya wallichii A Rosa
Calicarpa Roxa Callicarpa reeversii A Roxa
Camélia Camellia japonica A Branca, rosa e vermelha
Canudo de Pito Cassia bicapsularis A Amarela
Cássia Cassia spectabilis A Amarela
Cássia Macranta Cassia macranthera A Amarela
Cássia Silvestre Cassia sylvestre A Amarela
Embiriçu Pequeno Eristheca gracilipes A Branca
Eritrina Erythrina speciosa P Vermelha,salmão e branca
Espirradeira Nerium oleander A Rosa
Estifia Stifftia chrisantha A Vermelha,amarela e branca
Flamboyanzinho Ceasalpinia pulcherrima A Vermelha
Flamboyanzinho amarelo Ceasalpinia pulcherrima varflava A Amarela
Gardênia Eugenia gardineriana A Branca
Grevilha de Jardim Grevillea forsterii A Vermelha
Gustávia Gustavia augusta A Rosa
Hibisco Branco Hibiscus tiliaceos A Branca
Hibisco ou Mimo Hibiscus rosa-sinensis A Branca,amarela e vermelha
Hibisco Variegato Hibiscus variegato A Vermelha
Ipê Amarelo do Campo Tabebuia chrysotricha A Amarela
Ipê de Jardim Tecoma spp A Amarela
Ipê Rosa Anão Tabebuia avellanedae paulensis A Rosa
Ipê Rosa de Flor Grande Tebebuia rose-alba Var. violacea A Branca e rosa
Louro Cordia superba A Branca
Manacá Pequeno Brunfelsia uniflora C Branca e violácea
Manacá da Serra Tibouchina mutabilis A Branca,rosa e solferina
Murta de Cheiro Murraya exotica A Branca
Pitosporo Pittosporus pendandrum A Branca
Resedá Lagerstroemia indica A Rosa,branca e arroxeada
Camboim Blepharocalix suaveleus A Amarela, branca
Primavera Brunfelsia uniflora A Azul, roxa, branca
Topete-de-cardeal Dodonaea viscosa A Vermelha
Pitangueira Eugenia uniflora A Branca

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Nome comum Nome científico Copa Floração


Guamirim Gomidesia palustris A Branca
Camboim Myrciaria cuspidata A Branca
Camboim bala Myrciaria delicatula A Amarela, branca
Pau-ferro verdadeiro Myrrhinum loranthoides C Amarela, branca
Araçá Psidium cattleyamum A Branca
Fedegoso Senna bicapsularis A Amarela
Angiquinho Calliandra selloi A Vermelha
Ipê-amarelo Tabebuia crisotrycha C Amarela
Quaresmeira-da-serra Tibouchina sellowiana A Rosa, branca
Copa: A = arredondada ; C = colunar; P = piramidal
Nota: Dependendo das condições locais, o porte dessas espécies recomendadas pode ultrapassar as
dimensões previstas.

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Anexo V - Modelo de Autorização de Utilização Econômica de Faixa de LT

TERMO DE AUTORIZAÇÃO
UTILIZAÇÃO ECONÔMICA DE FAIXA DE DOMÍNIO DE LT
Autorização "número"

Pelo presente instrumento, a Companhia Piratininga de Força e Luz, com sede à Rodovia
Campinas - Mogi Mirim km 2.5, Jardim Santana, município de Campinas-SP, CNPJ
04.172.213/0001-51, Inscrição Estadual 244.946.329.113, representada em conformidade
com o seu Estatuto Social e parágrafo único do Artigo 144 da Lei 6.404/76, doravante
denominada simplesmente Piratininga, Autoriza a Título Precário a "nome, RG e CPF do
Autorizado", domiciliado à "endereço do Autorizado", telefone "telefone do Autorizado",
doravante denominado Autorizado, a utilização econômica de área na faixa de domínio de
linha de transmissão mediante as condições descritas a seguir.

DAS CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO ECONÔMICA DA ÁREA


1. A Piratininga autoriza a utilização econômica de uma área de "área em metros
quadrados" m2 na faixa de domínio da LT "nome da LT", trecho entre as estruturas "início e
fim", no município de "nome do município", conforme croqui do anexo integrante deste
Termo de Autorização, exclusivamente para o cultivo de plantações rasteiras e horticultura.
2. A utilização econômica ora autorizada não poderá, a qualquer tempo e por qualquer
forma, afetar as instalações da Piratininga ou interferir nos serviços por ela prestados.
3. Caso a Piratininga, a seu critério exclusivo, verifique irregularidades na utilização
econômica ora autorizada, deverá o Autorizado, por sua conta e risco, fazê-las cessar
imediatamente, responsabilizando-se por todos os prejuízos delas decorrentes, sob pena
de ser cancelado o presente Termo de Autorização.
4. Cercas, se necessárias, deverão ser seccionadas e aterradas conforme estabelece o
documento Piratininga GED22 e dotadas de portões com cadeado padrão Piratininga,
ficando o Autorizado responsável pelas despesas com a instalação e manutenção das
cercas.
5. A Piratininga poderá, sempre e em qualquer circunstância, sem prévio aviso, adentrar na
área ora autorizada para a manutenção de suas instalações sem que o Autorizado, sob
qualquer pretexto, possa obstá-la.
6. O presente Termo de Autorização não poderá ser transferido pelo Autorizado a terceiros
e não constitui cessão de servidão ativa a seu favor ou de terceiros, a qualquer tempo
decorrido.

DAS RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES DO AUTORIZADO


1. O Autorizado se responsabiliza, total e exclusivamente, por todos os danos e prejuízos,
pessoais ou materiais, causados à Piratininga, seus prepostos ou terceiros, resultante da

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utilização inadequada da área ora autorizada, devendo também arcar com todas as
despesas decorrentes de serviços e benfeitorias que, a critério exclusivo da Piratininga, se
tornem necessárias à concessão da presente autorização.
2. O Autorizado não poderá efetuar qualquer tipo de cultura que não a constante deste
Termo de Autorização nem tampouco quaisquer benfeitorias sem o prévio e expresso
consentimento e autorização da Piratininga.
3. O Autorizado se obriga ao cumprimento das exigências legais relativas à utilização de
faixa de domínio de linha de transmissão e também quanto ao disposto no documento
Piratininga GED22.
4. O Autorizado se obriga a manter a área ora autorizada limpa, sem a presença de mato
alto, lixo, entulho ou qualquer objeto, sob pena de ser cancelado o presente Termo de
Autorização.
5. O Autorizado de obriga a manter uma passagem de acesso à área autorizada para as
equipes de manutenção da Piratininga ou seus prepostos, de acordo com o item 4 das
condições de utilização econômica da área.

DOS PRAZOS E CANCELAMENTO


1. O presente Termo de Autorização entrará em vigor a partir da data de sua assinatura
pela Piratininga e pelo Autorizado, por um prazo de dois anos e poderá ser renovado findo
o prazo ora estabelecido.
2. O descumprimento pelo Autorizado de quaisquer das condições e obrigações parte
deste Termo de Autorização, implicará em seu imediato cancelamento.
3. O presente Termo de Autorização poderá ser cancelado por qualquer uma das partes, a
qualquer tempo, sem a necessidade de notificação judicial ou extrajudicial, bastando para
tanto uma simples comunicação por escrito sobre o interesse do cancelamento,
independente do motivo.
4. Encerrada a validade deste Termo de Autorização ao fim do prazo estabelecido ou pelo
seu cancelamento por qualquer uma das partes, o Autorizado se obriga a retirar toda a
plantação existente na área autorizada, desocupando-a integralmente ou, não o fazendo,
fica a Piratininga autorizada a fazê-lo.
5. As despesas decorrentes da limpeza da área autorizada ficarão às expensas do
Autorizado, não lhe cabendo qualquer direito a indenização, retenção ou compensação
pela plantação ou benfeitorias por ele feitas.
6. Qualquer utilização pelo Autorizado de área da faixa de domínio que não a ora
concedida, será tratada como invasão e implicará no imediato cancelamento deste Termo
de Autorização.
7. As partes elegem o foro da Comarca de Campinas para dirimirem quaisquer dúvidas ou
questionamentos oriundos deste Termo de Autorização.

E por assim estarem as partes justas e acordadas, assinam o presente Termo de

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Área de Aplicação: Linhas de Transmissão
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Ocupação de Faixa de Linha de Transmissão

Autorização, juntamente com o croqui referido no item 1 das condições de utilização


econômica da área, em duas vias de igual teor e forma.

"Local", "dia" de "mês" de "ano"

Companhia Piratininga de Força e Luz

"Identificação e assinatura do Gerente da GA"

"Identificação e assinatura do Autorizado"

"Identificação e assinatura da Testemunha 1"

"Identificação e assinatura da Testemunha 2"

Anexo - Croqui sem escala da área ora autorizada.

550,00 m

Limite da Faixa de Domínio


13,50 m

Acesso para manutenção das torres Portão

Eixo da LT

144 143 142 141


Estrada do Condor
50,00 m

Aceiro ao redor das torres


conforme GED22
36,50 m

Área autorizada = 27.500,00 m²

Limite da Faixa de Domínio

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Área de Aplicação: Linhas de Transmissão
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Anexo VI - Modelo de Cancelamento de Autorização Econômica

COMUNICADO DE CANCELAMENTO DE TERMO DE AUTORIZAÇÃO


UTILIZAÇÃO ECONÔMICA DE FAIXA DE DOMÍNIO DE LT
Comunicado "número"

Pelo presente instrumento, a Companhia Piratininga de Força e Luz, com sede à Rodovia
Campinas - Mogi Mirim km 2.5, Jardim Santana, município de Campinas-SP, CNPJ
04.172.213/0001-51, Inscrição Estadual 244.946.329.113, representada em conformidade
com o seu Estatuto Social e parágrafo único do Artigo 144 da Lei 6.404/76, comunica o
Cancelamento da Autorização de Utilização Econômica de Faixa de Domínio de LT
"número da autorização cancelada", concedida em "dia" de "mês" de "ano" a "nome, RG e
CPF do Autorizado", domiciliado à "endereço do Autorizado", telefone "telefone do
Autorizado", conforme estabelecido nos seus itens 1 a 6 dos prazos e cancelamentos.

E por assim estarem as partes justas e acordadas, assinam o presente Comunicado de


Cancelamento de Termo de Autorização, em duas vias de igual teor e forma.

"Local", "dia" de "mês" de "ano"

Companhia Piratininga de Força e Luz

"Identificação e assinatura do Gerente da GA"

"Identificação e assinatura do Autorizado"

"Identificação e assinatura da Testemunha 1"

"Identificação e assinatura da Testemunha 2"

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Anexo VII - Modelo de Carta de Autorização de Ocupação de Faixa de LT

Carta "número" - "sigla GA emitente"


"Local", "dia" de "mês" de "ano"

À
"Identificação do Solicitante"

Assunto: Autorização de "descrição da ocupação pretendida" de Faixa de LT


Referências: "Identificação dos documentos encaminhados pelo Solicitante"

Em atenção ao assunto e referências acima, informamos que a "descrição da ocupação


pretendida" na faixa de "servidão ou domínio" da LT "nome da LT", trecho entre as
estruturas "início e fim", "atende ou não atende" os preceitos do documento CPFL GED22,
Ocupação de Faixa de Linha de Transmissão. Portanto, "está ou não está" autorizada,
observadas as condições a seguir.
"Autorizada"
1. A CPFL não detém a posse da área em questão mas sim e tão somente os direitos de
servidão de passagem aérea, não podendo aprovar a sua utilização. Esta deve ser obtida
pelo interessado junto ao proprietário do imóvel ou seu responsável legal. "Item válido
somente para autorização de ocupação de faixas de servidão"
2. O início dos serviços deve ser comunicado à CPFL, na pessoa do Sr. "nome do
responsável CPFL", telefone "número do telefone do responsável CPFL", com
antecedência mínima de "dias" dias.
3. Quaisquer danos causados às instalações da CPFL durante a execução dos serviços
necessários ou durante utilização da ocupação pretendida serão de inteira
responsabilidade do solicitante e os seus custos, inclusive aqueles referentes a problemas
no sistema elétrico, ressarcidos à CPFL.
4. Esta autorização refere-se exclusivamente à ocupação descrita nos documentos em
referência.
5. "Outras observações".
"Não Autorizada"
1. "Expor os motivos da não autorização".

"Identificação e assinatura do Gerente da GA"

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


22 Instrução 1.16 Ronaldo Antônio Roncolatto 29/07/2011 41 de 41

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