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Sumário
1. Finalidade .................................................................................................................... 2
2. Âmbito de aplicação .................................................................................................... 2
3. Conceitos básicos........................................................................................................ 2
4. Considerações gerais .................................................................................................. 3
5. Utilização da faixa de passagem ................................................................................. 3
6. Loteamentos ................................................................................................................8
7. Ocupação irregular e invasão ...................................................................................... 9
8. Linhas de transmissão urbanas compactas ............................................................... 10
9. Controle de registros ................................................................................................. 11
10. Meio ambiente ......................................................................................................... 11
11. Registro de revisão .................................................................................................. 12
Ilustração 1 - Divisão da Faixa em Áreas "A", "B" e "C" ................................................ 15
Ilustração 2 - Seccionamento de Cercas Paralelas à LT ............................................... 16
Ilustração 3 - Seccionamento de Cercas Transversais à LT ......................................... 17
Ilustração 4 - Seccionamento de Alambrados Transversais à LT.................................. 18
Ilustração 5 - Seccionamento de Alambrados Paralelos à LT ....................................... 19
Ilustração 6 - Espaçamentos Verticais Mínimos ............................................................ 20
Ilustração 7 - Dimensões do Canteiro Central e Taludes .............................................. 21
Ilustração 8 - Arruamentos e Passeios Transversais..................................................... 22
Anexo I - Modelo de Carta Compromisso de Arruamento em Faixa de LT ................... 23
Anexo II - Modelo de Contrato Particular de Constituição de Servidão ......................... 24
Anexo III - Código de Águas: Decretos.......................................................................... 26
Anexo IV - Espécies Indicadas de Pequeno Porte ........................................................ 35
Anexo V - Modelo de Autorização de Utilização Econômica de Faixa de LT ................ 37
Anexo VI - Modelo de Cancelamento de Autorização Econômica................................. 40
Anexo VII - Modelo de Carta de Autorização de Ocupação de Faixa de LT.................. 41
1. Finalidade
2. Âmbito de aplicação
3. Conceitos básicos
3.6. Contrapeso
Condutor enterrado no solo ao longo do seu eixo ou sob a projeção vertical dos seus
condutores, com o objetivo de reduzir a resistência de aterramento da estrutura, torre
ou poste, para valores compatíveis com o desempenho esperado frente a curto
circuitos, surtos de manobra e descargas atmosféricas.
3.7. Autorização de passagem
Instrumento de instituição da faixa de passagem da LT através de autorização de parte
do titular do imóvel, sem ônus para a distribuidora, porém com restrições de uso.
4. Considerações gerais
A utilização da faixa de passagem de uma LT deve ser limitada ao que for compatível
com sua operação, estabilidade de estruturas, manutenção e segurança, bem como a
proteção ao meio ambiente e a segurança de terceiros. O bom estado de conservação
da faixa de passagem é fator fundamental para o bom desempenho da LT.
A Norma Técnica NBR 5422, Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia
elétrica, da ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, define os parâmetros
mínimos para dimensionamento da faixa de segurança, principalmente quanto ao
cálculo da largura e das distâncias de segurança, em função da natureza ou tipo de
utilização do terreno.
A Lei 11934 dispõe sobre os limites à exposição humana a campos eletromagnéticos,
limites estes que devem também ser considerados no dimensionamento da faixa de
segurança.
A ocupação e conservação adequada da faixa de passagem contribui para a segurança
de pessoas, do meio ambiente e de bens em sua proximidade e também para maior
rapidez na localização de anomalias e para a execução dos serviços de manutenção
na LT.
Os valores típicos das faixas de passagem das LTs da CPFL são de 30 metros, 15
metros para cada lado do eixo, para as linhas de 69, 88 e 138 kV e de 20 metros, 10
metros para cada lado do eixo, para as linhas de 34,5 kV.
Existem faixas com dimensões diferentes dos valores típicos, devendo ser consultado o
documento de instituição de passagem sempre que houver uma suspeita de invasão ou
solicitação de permissão para ocupação da faixa da LT.
Caso, na fase de projeto, seja constatada a necessidade de faixa adicional, pela
presença de plantações de elevado porte ou edificações que venham a prejudicar a
operação ou a manutenção da LT, a largura da faixa prevista junto à ANEEL, Agência
Nacional de Energia Elétrica, deve abranger estes obstáculos.
Para LTs urbanas, ou trechos urbanos de LTs, sem faixa de servidão ou domínio
instituída, deverá ser dimensionada a faixa de segurança, conforme critérios
estabelecidos na NBR 5422 e na Lei 11934. Os limites desta faixa de segurança
deverão estar perfeitamente identificados e indicados na planta baixa do projeto
eletromecânico.
5.2. Benfeitorias não permitidas
Dentro da faixa de passagem não são permitidas benfeitorias ou atividades que
propiciem a permanência ou aglomeração constante ou eventual de pessoas ou
aquelas que coloquem em risco a operação da LT. Estas benfeitorias ou atividades
basicamente são:
- Instalações e/ou construções residenciais de qualquer natureza, tais como
edículas, garagens, barracos, favelas, residências e lotes com frente para a faixa
de passagem;
- Instalações e/ou construções industriais de qualquer natureza, tais como olarias,
fornos, chaminés, estações de bombeamento, depósitos, galpões, escritórios,
guaritas, rede de dutos etc.;
- Instalações e/ou construções comerciais de qualquer natureza, tais como bares,
depósitos, bancas de jornal, barracas, “trailers”, lojas, salas de jogos etc.;
- Instalações e/ou construções agro-pastoris, tais como currais, chiqueiros,
galinheiros, granjas, silos, cochos de sal, bebedouros, estábulos ou similares,
estacionamentos de máquinas agrícolas etc.;
- Instalações e/ou construções de igrejas, salões comunitários, templos, escolas e
cemitérios, entre outros;
- Áreas para a prática de esporte e/ou lazer, tais como praças, monumentos, clubes,
piscinas, parques infantis, campos de futebol, quadras esportivas, pistas de
atletismo ou corrida, bancos de jardim, coretos, pistas de aero-modelismo,
“motocross”, “bicicross”, “pesque-e-pagues” etc.;
- Feiras livres, festas locais, quermesses, calçadas ou passeios para pedestres ao
longo do eixo da LT etc;
final.
Na implantação de novas linhas de transmissão, as luminárias, postes de linhas de
distribuição ou de redes telefônicas existentes poderão permanecer na área "C", desde
que obedecidas as exigências do parágrafo anterior. Caso contrário, deverão ser
relocados.
Travessias de novas linhas de distribuição ou telefônicas sob LTs existentes deverão
obedecer os seguintes documentos do Acervo Eletrônico da CPFL, GED - Gerência
Eletrônica de Documentos:
- Norma Técnica 580: Projetos de redes aéreas de distribuição urbana;
- Norma Técnica 120: Projetos de redes aéreas de distribuição rural;
- Padrões Técnicos 635, 636, 638, 1811, 1812 e 1813: Estruturas padronizadas para
redes aéreas de distribuição urbana;
- Padrões Técnicos 682, 683, 684, 685 e 686: Estruturas padronizadas para redes
de distribuição rural.
Exceto nas subestações, que possuem procedimentos específicos, cercas,
alambrados, varais e apoios metálicos para plantações, transversais ou paralelos ao
eixo da LT, deverão ser secionados e aterrados de acordo com as Ilustrações 2, 3, 4 e
5 ao final.
Nos vãos de travessias não serão permitidas emendas nos condutores ou cabos pára-
raios. Deverá ser observada a distância mínima de segurança entre condutor e
condutor, condutor e solo, condutor e partes aterradas, condutor e partes energizadas
e entre o condutor e o obstáculo atravessado pela LT, conforme a Ilustração 6 ao final.
5.5. Arruamentos ao longo da linha de transmissão
Arruamentos novos, paralelos ao longo do eixo da LT, desde que situados na área "C",
poderão ser implantados, observado um canteiro central mínimo de 18 metros, 9
metros para cada lado do eixo da LT. Para faixas com LTs paralelas, o canteiro central
deverá ter a dimensão mínima resultante da somatória das distâncias entre o eixo das
LTs extremas, mais 9 metros para cada lado do eixo das LTs extremas.
Prolongamentos de arruamentos já existentes, paralelos ao longo do eixo da LT, com
canteiro central de dimensões inferiores a 18 metros serão analisados, caso a caso,
para autorização da CPFL.
A conservação do canteiro central após a implantação do arruamento é de
responsabilidade da administração municipal ou, no caso de condomínio fechado, do
responsável pelo empreendimento.
No canteiro central não será permitida a instalação de passeios ou quaisquer
benfeitorias, tais como áreas de estacionamento, áreas de esporte de recreação ou de
lazer, ou outras atividades que possibilitem a permanência ou aglomeração de pessoas
sob a LT, ver acima o sub-item 5.2. Passeios transversais ao eixo da LT são permitidos
6. Loteamentos
6.1. Projeto
O projeto do loteamento deverá conter e atender:
- Planta do loteamento em escala 1:1000, com a situação da LT e suas estruturas,
torres ou postes, identificadas, delineamento das ruas marginais e transversais
com suas cotas e identificação da faixa de passagem;
- Perfil das ruas transversais à LT em escala 1:250, indicando as distâncias mínimas
da plataforma da rua ao cabo condutor inferior da LT e as distâncias mínimas dos
cabos de redes de distribuição de energia ou telecomunicações, quando houver, ao
cabo condutor inferior da LT;
- Vista lateral, elevação e planta de cortes e/ou aterros transversais ou longitudinais
à LT;
- Projeto detalhado e memória de cálculo dos muros de arrimo;
- Carta compromisso, assinada pelo proprietário do loteamento, conforme o modelo
do Anexo I no final desta;
- Cópia da ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, quitada e com indicação
do tipo de responsabilidade, isto é, "Projeto" ou "Projeto e Construção".
Nota: Os desenhos deverão ser em formato padronizado pela Norma Técnica ABNT
NBR 6402.
O projeto de eletrificação do empreendimento deverá ser separado do projeto de
arruamento definitivo, podendo entretanto, fazer parte do mesmo processo.
6.2. Tramitação
6.2.1. Projeto
O interessado deverá protocolar no escritório da CPFL responsável pela área de
interesse, 4 vias do projeto com todos os dados e informações conforme o sub-item
6.1, com endereço para contato e correspondência. O projeto deverá estar assinado
por engenheiro responsável, com registro no CREA e ART quitada, e pelo proprietário.
Essas 4 vias do projeto deverão ser encaminhadas pelo escritório da CPFL para a área
responsável no Departamento de Gestão de Ativos da CPFL, conforme a região onde
se situa o empreendimento.
Esta área responsável examina o projeto e, caso haja alguma irregularidade, devolve-o
ao interessado, indicando as alterações necessárias para a obtenção da autorização da
CPFL. Se estiver em ordem, após “vistar” o projeto retém uma via para seu arquivo e
encaminha uma via para a área de Projetos e Construções da Divisão de Serviços de
Distribuição, uma via para a Divisão de Serviços da Transmissão e uma ao proprietário
para que faça parte do processo de aprovação do loteamento junto à Prefeitura
Nas LTs urbanas compactas normalmente não existe a faixa de servidão ou de domínio
9. Controle de registros
Identificação do
Planilha de Controle Gestão Processos LTs
Registro
Coleta Engenheiros e Técnicos das GAs
Ordenação Cronológica
Arquivamento Meio eletrônico
Pastas das GAs em:
- Sudeste
\pfl-cps-file\DET\Publico\Controle de Gestão Processos LT´s
- Nordeste
\\pfl-rib-fs01\DED\1_ga_ne\1.2 - Manutenção\1.2.2 - Transmissão\1.2.2.31 -
Armazenamento Processo de Gestão de Faixa de LT's\Gestão de Faixa de Servidão de LT
- Noroeste
\\pfl-bau-fs01\GA NOROESTE\1. DEL\1.04 Manutenção\1.4.2
Transmissão\1.4.2.6.Ocupação de Faixa de Linha de Transmissão\Processos NO
- Piratininga
\\pfloe-srvimpr\dep\5.Manutenção\Gestão de Faixas de LTs_Ocupações
Manutenção Última versão
Disposição Descarte
EIXO DA LT
Área "C"
L1
Base
da
Torre
L1
Área "A"
Área "B"
Área "C"
L3 L2 L3
Valores de L1, L2 e L3
Para L = 30 metros Para L = 20 metros
L1 = 2 metros L1 = 2 metros
L2 = 18 metros L2 = 12 metros
L3 = 6 metros L3 = 4 metros
cerca
300 mm
Arame AG - 4 BWG
Vista Frontal Massa calafetadora
Haste terra
cantoneira 2400 mm
eixo da LT
abaixo de
20 metros
Ponto seccionado Ponto aterrado Ponto seccionado
cerca
5 metros 5 metros
Seccionar a cada 200 metros
e aterrar no ponto central
Ponto seccionado Ponto seccionado
cerca
Vista em Planta
EIXO DA LT
cerca
300 mm
Arame AG - 4 BWG
Vista Frontal Massa calafetadora
Haste terra
cantoneira 2400 mm
cerca
EIXO DA LT
Vista em Planta
EIXO DA LT
Presilha crosby
alambrado
EIXO DA LT
Vista em Planta
Presilha crosby
eixo da LT
abaixo de
20 metros
Ponto seccionado Ponto aterrado Ponto seccionado
alambrado
5 metros
Seccionar a cada 200 metros
e aterrar no ponto central
Ponto seccionado
Vista em Planta
D
D E
C
B A F
Tensão da Linha - kV
Item Distância Travessia sobre:
138 - 88 69 34,5
Notas:
1. Para vão em suspensão acrescentar 0,02b - itens 4 a 10 - à distância vertical mínima, onde "b" é a distância em
metros entre o eixo do obstáculo e o eixo da estrutura mais próxima.
2. Para vão ancorado em uma estrutura, acrescentar à distância vertical mínima - itens 4 a 10 - o aumento de flecha pelo
rompimento do condutor no vão adjacente, lado da suspensão.
3. Para o item 10, "h" é a altura do maior mastro, fixado pelo responsável pela hidrovia. Adotar para a distância vertical
mínima "F" o maior valor obtido entre os itens 10 e 11.
4. Para vão horizontal entre 700 e 1.000 metros, acrescentar 0,50 metro ao valor da distância vertical mínima. Para vão
acima de 1.000 metros, acrescentar 1,00 metro ao valor da distância vertical mínima.
5. Para o item 8, considerar a tensão "kV" mais elevada.
9 metros 9 metros
PASSEIO
2
CANTEIRO CENTRAL 1
2
3
PASSEIO
EIXO DA LT
RUA
RUA
9 metros 9 metros
EIXO DA LT
RUA RUA
Limite da Faixa
30 m
Estrutura
mínimo
15 m
RUA RUA
RUA
Canteiro
Central
RUA 9m 9m
RUA
Eixo da LT
RUA
mínimo
15 m
Estrutura
Limite da Faixa
30 m
Prezados Senhores,
“Assinatura do proprietário”
b) não efetuar escavações em torno das estruturas num diâmetro igual à largura da faixa
descrita na Cláusula II;
c) não executar construções de qualquer natureza ao longo da faixa.
IV. A outorgada não poderá cercar a área da presente servidão e se obriga a indenizar,
pelo seu justo valor, os danos por ventura causados à propriedade dos outorgantes em
decorrência da construção, operação e manutenção das linhas de transmissão.
V. As servidões supra são constituídas a título gratuito, mas as partes atribuem ao
presente, para os fins de direito, o valor de R$ 1,00 (um real).
E, por estarem assim justas e contratadas, assinam as partes o presente instrumento em
três vias, de igual teor, juntamente com duas testemunhas juridicamente capazes.
GETÚLIO VARGAS
Apolônio Salles
Alexandre Marcondes Filho
DOU 24.11.44
Regulamenta o art. 151, alínea c, do Código de Águas (Decreto n.º 24.643, de 10 de julho
de 1934).
O Presidente da República, usando da atribuição que Ihe confere o art. 87, inciso I, da
Constituição, e atendendo ao disposto no art. 151 alínea c do Decreto n.º 24.643, de 10 de
julho de 1934,
DECRETA:
Art. 1º As concessões para o aproveitamento industrial das quedas d’água, ou, de modo
geral, para produção, transmissão e distribuição de energia elétrica, conferem aos seus
titulares o direito de constituir as servidões administrativas permanentes ou temporárias,
exigidas para o estabelecimento das respectivas linhas de transmissão e de distribuição. *
V. art. 4º.
Art. 2º A constituição da servidão a que se refere o artigo anterior, depende da expedição,
pelo Poder Executivo, de Decreto em que, para esse efeito, se reconheça a conveniência
de estabelecê-la e se declarem de utilidade pública as áreas destinadas a passagem da
linha.
§ 1º Para a fixação das áreas sujeitas ao ônus da servidão, a administração terá em vista,
entre outros característicos, a tensão da linha, o número de circuitos e o tipo da
construção.
§ 2º A servidão compreende o direito, atribuído ao concessionário, de praticar, na área por
ela abrangida, todos os atos de construção, manutenção, conservação e inspeção das
linhas de transmissão de energia elétrica e das linhas telegráficas e telefônicas auxiliares,
sendo-lhe assegurado ainda o acesso à área da servidão, através do prédio serviente,
desde que não haja outra via praticável.
Art. 3º Os proprietários das áreas atingidas pelo ônus limitarão o uso e gozo das mesmas
ao que for compatível com a existência da servidão, abstendo-se, em conseqüência, de
praticar, dentro delas, quaisquer atos que a embaracem ou Ihe causem dano, incluídos
entre eles os de erguerem construções ou fazerem plantações de elevado porte.
§ 1º A administração, ao expedir o decreto de servidão, poderá vedar que tais construções
ou plantações se façam em uma faixa paralela à área da servidão, estabelecendo-lhe os
respectivos limites.
§ 2º Aos concessionários é assegurado o direito de mandar podar ou cortar quaisquer
árvores, que, dentro da área da servidão ou na faixa paralela à mesma, ameaçam as
linhas da transmissão ou distribuição.
Art. 4º Uma vez expedido o decreto de que trata o art. 1º, a constituição da servidão se
realizará mediante escritura pública, em que o concessionário e os proprietários
interessados estipulem, nos termos do mesmo decreto, a extensão, o limite do ônus e os
GETÚLIO VARGAS
Apolônio Salles
DOU 19.07.54
O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 81, item III, da
Constituição, e tendo em vista o disposto na alínea a, do art. 151 do Decreto n° 24.643, de
10 de julho de 1934 (Código de Águas),
DECRETA:
“Art. 1º A ocupação de faixas de domínio de rodovias, ferrovias e de terrenos de domínio
público, e a travessia de hidrovias, rodovias, ferrovias, oleodutos e linhas de transmissão
de energia elétrica de outros concessionários, por linhas de transmissão, subtransmissão e
distribuição de energia elétrica de concessionários de serviços públicos de energia elétrica,
JOÃO FIGUEIREDO
Eliseu Resende
César Cals Filho
O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 81, item III, da
Constituição,
DECRETA:
Art. 1º O art. 1º e o § 2° do art. 3º do Decreto n.º 84.398, de 16 de janeiro de 1980, passam
a vigorar com a seguinte redação, acrescido o art. 1° de parágrafo único:
“Art. 1° A ocupação de faixas de domínio de rodovias, ferrovias e de terrenos de domínio
público, e a travessia de hidrovias, rodovias, ferrovias, oleodutos e linhas de transmissão
de energia elétrica de outros concessionárias, por linhas de transmissão, subtransmissão e
distribuição de energia elétrica de concessionários de serviços públicos de energia elétrica,
serão autorizadas pelo órgão público federal, estadual ou municipal ou entidade
competente, sob cuja jurisdição estiver a área a ser ocupada ou atravessada.
Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, será considerado entidade
competente a pessoa física ou jurídica que, em razão de concessão, autorização ou
permissão, for titular dos direitos relativos à via de transporte, duto ou linha a ser
atravessada, ou a ter a respectiva faixa de domínio ocupada.”
“Art. 3º
JOÃO FIGUEIREDO
César Cals
Hélio Beltrão
Delega competência ao Ministro de Estado das Minas e Energia para a prática do ato que
menciona.
O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 81, item III, da
Constituição, tendo em vista o art. 2º do Decreto n.º 35.851, de 16 de junho de 1954, o art.
12 do Decreto-Lei n.º 200, de 25 de fevereiro de 1967, o instituído pelo Decreto n.º 88.740,
de 18 de julho de 1979, e o que consta do Processo n.º MME 703.401/83,
DECRETA:
Art. 1º É delegada competência ao Ministro de Estado das Minas e Energia para declarar
de utilidade pública, para fins de constituição de servidão administrativa, as áreas
destinadas à passagem de linhas de transmissão e de distribuição de energia elétrica, de
que trata o Decreto nº 35.851, de 16 de julho de 1954.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
JOÃO FIGUEIREDO
contábeis;
VI - promover as desapropriações e constituir servidões autorizadas pelo poder
concedente, conforme previsto no edital e no contrato;
VII - zelar pela integridade dos bens vinculados à prestação do serviço, bem como segurá-
los adequadamente; e
VIII - captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à prestação do serviço.
Parágrafo único. As contratações, inclusive de mão-de-obra, feitas pela concessionária
serão regidas pelas disposições de direito privado e pela legislação trabalhista, não se
estabelecendo qualquer relação entre os terceiros contratados pela concessionária e o
poder concedente.
Art. 35. Extingue-se a concessão por:
I - advento do termo contratual;
II - encampação;
III - caducidade;
IV - rescisão;
V - anulação; e
VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do
titular, no caso de empresa individual.
§ 1º Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis,
direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e
estabelecido no contrato.
§ 2º Extinta e concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente,
procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários.
§ 3º A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo poder
concedente, de todos os bens reversíveis.
§ 4º Nos casos previstos nos incisos I e II deste artigo, o poder concedente, antecipando-
se à extinção da concessão, procederá aos levantamentos e avaliações necessários à
determinação dos montantes da indenização que será devida à concessionária, na forma
dos arts. 36 e 37 desta Lei.
Art. 9º A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora
da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no
contrato.
§ 1º A tarifa não será subordinada à legislação específica anterior.
§ 2º Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o
equilíbrio econômico-financeiro.
§ 3º Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de quaisquer
tributos ou encargos legais, após a apresentação da proposta, quando comprovado seu
impacto, implicará a revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso.
§ 4º Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio
TERMO DE AUTORIZAÇÃO
UTILIZAÇÃO ECONÔMICA DE FAIXA DE DOMÍNIO DE LT
Autorização "número"
Pelo presente instrumento, a Companhia Piratininga de Força e Luz, com sede à Rodovia
Campinas - Mogi Mirim km 2.5, Jardim Santana, município de Campinas-SP, CNPJ
04.172.213/0001-51, Inscrição Estadual 244.946.329.113, representada em conformidade
com o seu Estatuto Social e parágrafo único do Artigo 144 da Lei 6.404/76, doravante
denominada simplesmente Piratininga, Autoriza a Título Precário a "nome, RG e CPF do
Autorizado", domiciliado à "endereço do Autorizado", telefone "telefone do Autorizado",
doravante denominado Autorizado, a utilização econômica de área na faixa de domínio de
linha de transmissão mediante as condições descritas a seguir.
utilização inadequada da área ora autorizada, devendo também arcar com todas as
despesas decorrentes de serviços e benfeitorias que, a critério exclusivo da Piratininga, se
tornem necessárias à concessão da presente autorização.
2. O Autorizado não poderá efetuar qualquer tipo de cultura que não a constante deste
Termo de Autorização nem tampouco quaisquer benfeitorias sem o prévio e expresso
consentimento e autorização da Piratininga.
3. O Autorizado se obriga ao cumprimento das exigências legais relativas à utilização de
faixa de domínio de linha de transmissão e também quanto ao disposto no documento
Piratininga GED22.
4. O Autorizado se obriga a manter a área ora autorizada limpa, sem a presença de mato
alto, lixo, entulho ou qualquer objeto, sob pena de ser cancelado o presente Termo de
Autorização.
5. O Autorizado de obriga a manter uma passagem de acesso à área autorizada para as
equipes de manutenção da Piratininga ou seus prepostos, de acordo com o item 4 das
condições de utilização econômica da área.
550,00 m
Eixo da LT
Pelo presente instrumento, a Companhia Piratininga de Força e Luz, com sede à Rodovia
Campinas - Mogi Mirim km 2.5, Jardim Santana, município de Campinas-SP, CNPJ
04.172.213/0001-51, Inscrição Estadual 244.946.329.113, representada em conformidade
com o seu Estatuto Social e parágrafo único do Artigo 144 da Lei 6.404/76, comunica o
Cancelamento da Autorização de Utilização Econômica de Faixa de Domínio de LT
"número da autorização cancelada", concedida em "dia" de "mês" de "ano" a "nome, RG e
CPF do Autorizado", domiciliado à "endereço do Autorizado", telefone "telefone do
Autorizado", conforme estabelecido nos seus itens 1 a 6 dos prazos e cancelamentos.
À
"Identificação do Solicitante"