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Um dos mais clássicos livros sobre família – daqueles que se deve ter em
qualquer biblioteca de um profissional do campo da saúde mental – é o livro AS
MUDANÇAS NO CICLO DE VIDA FAMILIAR, de Betty Carter e Monica McGoldrick,
publicado no Brasil pela editora ARTMED. Com base nele é que desenvolvermos o
assunto ora em pauta. Vide o seguinte link que reproduz o capítulo I do citado livro:
TEXTO 01
Talvez quem nunca casou ainda possa alimentar que o ajustamento entre os
cônjuges seja tarefa fácil. Um casamento requer que duas pessoas renegociem juntas
uma gama de questões, grande parte delas advindas das famílias de origem de cada
um (cultura familiar). Pode-se namorar anos a fio, cinco, sete, nove, dez... porém,
quando se casa (morar juntos, dividir cotidiano, despesas e tarefas domésticas) alguns
casais não se sustentam. Entra aquela tal de “incompatibilidade de gênios”.
Virar pai e/ou mãe é, sem sombra de dúvida, um momento marcante no ciclo
de vida pessoal e familiar. Inúmeras alterações ocorrerão, inclusive na própria
personalidade dos sujeitos envolvidos. Uma nova realidade descortina-se e eles
devem fazer frete a tais mudanças. Sacrifícios e renúncias deverão ser feitas,
principalmente quanto ao campo de vida social, bem como haverá de ser efetivar
adequações psicológicas fundamentais. Não é raro, por exemplo, pais que se sentem
como que excluídos daquela relação tão primária que é a relação mãe-filho. Faz-se,
portanto, igualmente preciso encontrar um novo espaço para ele no âmbito desta nova
família inicialmente a três.
Para quem deseja aprofundar o tema oriento dá uma olhada no seguinte texto:
PATERNIDADE: VIVÊNCIA DO PRIMEIRO FILHO E MUDANÇAS FAMILIARES
(TETO 02)
CONTINUA