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Care Frater, agaph!

Louvemos antes de tudo o Nosso Deus e Mestre Adonai, a luz que contemplamos na Pirâmide
e que desde então adoramos e glorificamos com nossas obras e trabalhos, na santidade do
Samadhi. E voz digo isso porque sabemos, não porque cremos, que aquela luz não é deste
mundo e seu fogo interno está além da nossa compreensão pueril e tosca. Isto que vos direi,
ouvi também, por outros meios.

Sabei que ao homem profano é fácil criar um deus, e acreditar nele, mormente quando as
águas são tranquilas e o céu é limpo. Alguns ainda se apegam a estes produtos do imaginário,
mesmo na ausência de bonança, mas não podem ou não conseguem explicar o que os move
nesse intuito, isso se chama fé. É outra emanação da Luz, mais primitiva, quase um instinto. De
toda forma, ter fé é não saber, e ainda assim afirmar, não é verdade evidente, é crença.

Isto pode servir como um exemplo eloquente para o que vos direi. Sei que estas sem qualquer
esperança de melhoras no momento, como já vos disse, também tive momentos de total
Ocultamento da Face, que é quando nos vemos na sombra, sem luz, e Deus se oculta atrás das
nuvens.

O profano raramente serve ao Adon Olaham. Ele O teme, ou ele O ignora, ou ele não O busca,
simplesmente porque não é assunto de seu cabedal. E ele as vezes reza quando está em
apuros, mas isso é apenas uma expressão de desespero.

O que difere no transe de Ocultamento da Face para um profano e para um Iniciado é que
assim como o profano “amaldiçoa seu deus e morre”, o Iniciado é chamado ao Trabalho para
além da razão humana. Mas é melhor perecer no deserto em busca dEle, do que duvidar da
Luz uma vez a tendo visto. A Sombra do Iniciado produz fruto, porque é o Anjo que se oculta
para que o alquimista possa operar. E ele louva o Seu Deus, mesmo com a boca cheia de areia
e sangue.

O profano não adora a Deus nestas condições, ele negocia, argumenta, se desespera e por fim,
por que não consegue servir além da razão, sua oração é falsa, ela não produz fruto. Ele está
sob a sombra do Citra Ahra, isto é, daquele outro deus estéril, e não sob a sobra da Kedusha,
ou “Sob a Sombra de Suas Asas”.

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