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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO ___

JUIZADO ESPECIAL DO TERMO JUDICIÁRIO DE PAÇO DO LUMIAR/MA DA


COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS/MA

JULIANE CRISTINA COSTA CRUZ, brasileira, solteira, administradora,


portadora de RG nº032564342007-9, CPF nº 05402658374, residente e domiciliada à Rua São
Jorge, nº 33, Bairro Pedro Careca, no município de Paço do Lumiar - MA, por seus advogados
in fine signatários, com endereço profissional e eletrônico constantes no rodapé, com fulcro nos
art. 5º, V, da Constituição Federal, art. 927 do Código Civil e art. 294 do Código de Processo
Civil, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, interpor a presente:

AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS

em face de COMPANHIA ENERGÉTICA DO MARANHÃO - CEMAR, pessoa jurídica de


direito privado, inscrita sob o CNPJ nº 06.272.793/0001-84, com sede à Alameda A, nº 100,
Bairro Vila Palmeira, na cidade de São Luís - MA, pelas razões de fato e fundamentos de direito
seguir escandidos:
I – DO RITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS E JUSTIÇA GRATUITA
O art. 54 da Lei 9.099/95, ao tratar do recolhimento de custas nos processos dos
juizados, estabelece, ipsis litteris, que:

Art. 54. O acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de


jurisdição, do pagamento de custas, taxas ou despesas.

Parágrafo único. O preparo do recurso, na forma do § 1º do art. 42 desta Lei,


compreenderá todas as despesas processuais, inclusive aquelas dispensadas em
primeiro grau de jurisdição ressalvada a hipótese de assistência judiciária gratuita.

Desta forma, por se tratar de matéria de Juizado Especial, não incidem custas
processuais, pugnando-se, assim, pelo deferimento deste benefício.

II – BREVE RELATO DOS FATOS


No dia 02 de março do corrente ano, a Autora viu interrompido o fornecimento de
energia elétrica de sua residência, em função de corte efetuado pela empresa Requerida,
restando obrigada a ficar por horas sem energia elétrica, muito embora estivesse em dias com
suas obrigações e sem qualquer fatura em aberto junto à empresa Demandada.

Inicialmente, insta destacar que a Demandante, no dia 04 de janeiro de 2018, realizou


parcelamento junto à empresa Ré em relação a todas as faturas em aberto naquela data, não
restando para trás qualquer obrigação vencida, conforme comprovam os documentos acostados
a esta inicial.

O acordo firmado entre as partes totalizou o montante de R$ 3.681,32 (três mil


seiscentos e oitenta e um reais e trinta e dois centavos), a serem pagos através de uma entrada de
R$ 352,48 (trezentos e cinquenta e dois reais e quarenta e oito centavos) e 48 (quarenta e oito)
parcelas subsequentes de R$ 69,35 (sessenta e nove reais e trinta e cinco centavos).
Neste contexto, após realizar o parcelamento de todas as suas dívidas junto à Ré, a
Autora seguiu pagando normalmente suas faturas, sem qualquer atraso, diga-se de passagem,
conforme atestam os comprovantes de pagamento anexos a esta exordial, demonstrando-se
assim que à época do corte indevido levado a cabo pela CEMAR a Demandante não possuía
qualquer débito junto à empresa Demandada, de tal sorte que inexistiam razões para que fosse
interrompido o serviço.

E mais, no momento da realização do corte de fornecimento, os agentes da empresa


Requerida sequer entraram em contato com qualquer um dos moradores da residência,
efetuando o corte sem qualquer comunicação ou aviso prévio.

Após o corte da energia realizado pela CEMAR, a Autora entrou em contato via
telefone com a Central de Atendimento da empresa, ligação registrada sob o protocolo de nº
26783081, quando foi informada da existência de supostos débitos relativos ao ano anterior, fato
este que não se corrobora, já que a Requerente havia realizado parcelamento de todas as dívidas
em aberto junto à empresa Requerida. Ainda neste momento, fora solicitado à Autora que se
deslocasse à agência de relacionamentos da empresa Ré, ainda que tivesse adimplido com suas
obrigações.

Cumpre ressaltar que a Demandante reside em local de difícil acesso, sem qualquer
estrutura de pavimentação, o que inviabiliza o rápido deslocamento para resolver quaisquer
problemas junto às agências de relacionamento da empresa Requerida, problema este que
notadamente se acentua neste período de chuvas, até porque a Autora não possui veículo
próprio, dependendo de transporte público para locomover-se.

Agrave-se a situação pelo fato de que na residência da Autora vive uma criança
recém-nascida, que conta atualmente com 02 (dois) meses de idade e depende essencialmente de
energia elétrica para sobreviver, visto que se trata de serviço essencial e básico que deve ser
garantido a todos indistintamente. Assim como, vale pontuar que a Demandante é portadora de
deficiência física, possuindo limitações que tornam ainda mais difícil o trânsito diário.

Nesse ínterim, após tentar resolver o conflito pelas vias administrativas, busca a
Requerente reparação pelos enormes transtornos causados por parte da Empresa Requerida, que
procedeu com corte indevido do fornecimento de energia elétrica, mesmo que a Autora estando
em dias com suas obrigações, razão pela qual pugna a autora pela reparação em caráter de danos
morais, dados os diversos transtornos físicos e estresse mental a que esteve submetida.

III – DO DIREITO

III.a – Do Caráter Consumerista da Relação


A Carta Magna de 1988, inovando de forma brilhante, erigiu a proteção do
consumidor ao patamar constitucional de garantia fundamental, estabelecendo com maestria em
seu art. 5º, XXXII, conforme vejamos:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
[...]
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;(grifos
nossos)

O Código de Defesa do Consumidor, em seu art. 3º, § 2º, estabelece com claridade
solar que a natureza das relações entre as partes em questão é uma natureza consumerista, ou
seja, regem-se pelas normas do CDC:

Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional


ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade
de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação,
exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de
serviços.

§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.


§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante
remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária,
salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

O art. 22 do Código de Defesa do Consumidor, ao tratar da prestação de serviços por


órgãos públicos ou empresas concessionárias, dispõe, in verbis:

Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias,


permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são
obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos
essenciais, contínuos.
Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das
obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a
cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código.

Desta forma, é obrigação da empresa Requerida o fornecimento de serviços


adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, in casu, CONTÍNUOS, ou seja,
ininterruptos, principalmente porque no caso em comento a Autora estava em dias com suas
obrigações, inexistindo qualquer embasamento que justifique a interrupção do serviço.

III.b – Do Dano Moral


A incapacidade da instituição demandada em adotar medidas que garantam a plena
execução do serviço de fornecimento, em conformidade aos padrões de qualidade e exigências
estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor, notadamente em seu art. 22, não podem
gerar ônus a ser imposto ao usuário, mais especificamente porque no caso em discussão a
Autora não se furtou ao cumprimento de suas obrigações, ao contrário, cumpriu dentro do prazo,
não existindo motivo justo para a interrupção do serviço..

Ademais, toda esta situação levou a Demandante a uma situação vexatória e


humilhante, isto fora alvo de corte indevido de energia elétrica, sem qualquer aviso prévio,
situação que foi vista e percebida por seus vizinhos, inclusive alguns destes sendo trazidos como
testemunha ocular ao processo em questão.
O Código de Defesa do Consumidor, em seu art. 6º, dispõe que:

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais,


coletivos e difusos;

VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou


reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos,
assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;

Destarte, percebes-se que a reparação dos danos morais sofridos constitui direito
básico do consumidor, assim como o acesso aos órgãos judiciárias com vias a garantir o
exercício de tal direito, o que ocorre perfeitamente no caso concreto, dado que a Autora busca a
reparação pelos diversos transtornos sofridos em função da situação epigrafada.

Neste sentido é o entendimento dos Tribunais Pátrios, conforme vejamos:

RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INTERRUPÇÃO


TEMPORÁRIA INDEVIDA NO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA.
DÉBITO QUE MOTIVOU O CORTE DEVIDAMENTE ADIMPLIDO. FALHA
SISTÊMICA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA CONCESSIONÁRIA DE
SERVIÇO PÚBLICO, NOS TERMOS DO ART. 37, § 6, DO CDC.
RESPONSABILIDADE DA CONCESSIONÁRIA EM FORNECER O SERVIÇO
DE FORMA EFICIENTE, SEGURA, ADEQUADA E CONTÍNUA. DANOS
MORAIS CARACTERIZADOS. DO QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO.
RECURSO DESPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71006847503, Terceira Turma
Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Giuliano Viero Giuliato, Julgado
em 29/06/2017).

(TJ-RS - Recurso Cível: 71006847503 RS, Relator: Giuliano Viero Giuliato,


Data de Julgamento: 29/06/2017, Terceira Turma Recursal Cível, Data de
Publicação: Diário da Justiça do dia 06/07/2017)

CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO ORDINÁRIA COM


PEDIDO DECLARATÓRIO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO COM PEDIDO
DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E REPETIÇÃO DE INDÉBITO.
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. CORTE NO FORNECIMENTO
DE ENERGIA ELÉTRICA OCORRIDO QUANDO A CONTA COBRADA JÁ
ESTAVA PAGA. INTERRUPÇÃO INDEVIDA. DANOS MORAIS
CONFIGURADOS. HIPÓTESE DE DANO MORAL "IN RE IPSA". FIXAÇÃO
DE MONTANTE CONDIZENTE A REPARAR O DANO E PUNIR O
INFRATOR. RESTITUIÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS.
ART 42, CDC. APLICABILIDADE. CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO
DO RECURSO. PRECEDENTES. - O corte indevido no fornecimento de
energia elétrica enseja reparação por danos morais. Dada a essencialidade
que o serviço possui, o dano moral, no caso, decorre simplesmente da
ocorrência da interrupção irregular, ou seja, opera-se "in re ipsa", sendo
desnecessária a prova do prejuízo dela advindo. "EMENTA: CIVIL.
RESPONSABILIDADE CIVIL. APELAÇÕES CÍVEIS. CONTRATO DE
TELEFONIA MÓVEL EMPRESARIAL. ALTERAÇÃO UNILATERAL DO
PLANO CONTRATADO PELA PARTE AUTORA. AUSÊNCIA DE
DEMONSTRAÇÃO, PELA PARTE RÉ, DE QUE COMUNICOU À AUTORA
SOBRE A MODIFICAÇÃO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. INTELIGÊNCIA DO ART. 14, DO CDC.
DEVER DE INDENIZAR POR DANOS MATERIAIS QUE SE RECONHECE.
DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. INEXISTÊNCIA DE PROVA DO
ABALO À HONRA OBJETIVA DA PARTE AUTORA. APELO DA PARTE RÉ:
MANUTENÇÃO DA DETERMINAÇÃO DE RESTITUIÇÃO EM DOBRO DAS
QUANTIAS COBRADAS E PAGAS INDEVIDAMENTE. AUSÊNCIA DE
DEMONSTRAÇÃO DO ENGANO JUSTIFICÁVEL. SUCUMBÊNCIA MÍNIMA
DA PARTE AUTORA. ALTERAÇÃO PARCIAL DA DISTRIBUIÇÃO DOS
ÔNUS SUCUMBENCIAIS. APELO DA AUTORA CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. APELO DA PARTE RÉ CONHECIDO E
DESPROVIDO". (AC nº 2013.015169-9, Relatora Juíza Convocada Tereza
Maia, j. em 04.02.2014) (destaquei).

(TJ-RN - AC: 20170099195 RN, Relator: Desembargador João Rebouças.,


Data de Julgamento: 27/02/2018, 3ª Câmara Cível)

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. AÇÃO


INDENIZATÓRIA. CORTE INDEVIDO NO FORNECIMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA. CONSUMIDORA ADIMPLENTE. COBRANÇA DE TARIFA DE
RELIGAÇÃO DA UNIDADE CONSUMIDORA. REPETIÇÃO DO INDÉBITO.
POSSIBILIDADE. ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CDC. DANO MORAL
IN RE IPSA. QUANTUM INDENIZATÓRIO. MAJORAÇÃO DE R$1.000,00
PARA R$5.000,00. POSSIBILIDADE. RECURSO PROVIDO. (Classe:
Apelação,Número do Processo: 8000802-19.2016.8.05.0119, Relator (a):
Regina Helena Ramos Reis, Segunda Câmara Cível, Publicado em: 07/12/2017
)

(TJ-BA - APL: 80008021920168050119, Relator: Regina Helena Ramos Reis,


Segunda Câmara Cível, Data de Publicação: 07/12/2017)
Segundo Minozzi, doutrinador italiano que defende ferrenhamente a ressarcibilidade
do dano moral, o seu conceito de dano moral defende que “é a dor, o espanto, a emoção, a
vergonha, a aflição física ou moral, em geral uma dolorosa sensação provada pela pessoa,
atribuindo à palavra dor o mais largo significado”.

Para Savatier, renomado doutrinador francês, dano moral “é qualquer sofrimento


humano que não é causado por uma perda pecuniária, e abrange todo atentado à reputação da
vítima, à sua autoridade legitima, ao seu pudor, à sua segurança e tranquilidade, ao seu amor
próprio estético, à integridade de sua inteligência, a suas afeições”.

Maria Helena Diniz ensina que “dano moral vem a ser a lesão de interesses não
patrimoniais de pessoa física ou jurídica, provocado pelo fato lesivo”.

Destarte, no caso em tela, o Demandante se viu indevidamente na situação de ficar


sem o fornecimento de energia elétrica, muito embora estivesse quite com qualquer obrigação
de pagamento junto à empresa Requerida, conforme comprovam todos os documentos anexos a
esta exordial de mérito, percebendo-se, assim, o descaso da Ré com o consumidor e a má-fé no
corte indevido de energia elétrica.

Nesse interim, Excelência, insta pugnar nesse momento que o dano moral seja
concedido não somente pelo caráter reparador, MAS TAMBÉM PELO CARÁTER
PUNITIVO E SANCIONADOR, isto porque a instituição demandada é uma instituição de
porte gigantesco, que fatura bilhões todos os anos, não sendo passível de aceite o claro
aviltamento de direitos levados a cabo pela demandada, que mesmo tendo conhecimento das leis
e normas a seguir, age com abuso e desrespeito ao consumidor hipossuficiente.

Ademais, TAL PRÁTICA POR PARTE DA REQUERIDA NÃO MAIS PODE


FICAR SEM RESPOSTA, restando necessária a condenação da Requerida em quantum
indenizatório justo, reparador e sancionador, de tal forma que se possa compelir a instituição ré
a melhorar a sua prestação de serviços e, consequentemente, respeitar e atuar de forma correta
em relação aos consumidores.

Neste contexto, a Demandante pugna pela reparação moral ao importe de R$


10.000,00 (dez mil reais), nos termos do que ordena o art. 292, V do Código de Processo Civil.

IV – DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA


O art. 6º, VIII do Código de Defesa do Consumidor, ao tratar do ônus da prova nas
relações consumeristas, estabelece que:

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:


[...]
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus
da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil
a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de
experiências; (grifos nossos).

Desta maneira, cumpre dizer que no caso em tela, o Autor se qualifica por ser parte
hipossuficiente em relação à ré, visto que esta última se caracteriza por ser instituição financeira
de grandíssimo porte, faturando bilhões de reais anualmente, razão pela qual pugna-se pelo
deferimento da inversão do ônus da prova, para que a demandada demonstre a licitude das
cobranças realizadas.

V – DO PEDIDO
Ex positis, pugna pela citação da empresa Demandada para, querendo, apresentar
contestação à presente, bem como a intimação do Ilustre Membro do Ministério Público, para
que se manifeste e, ao final, requer seja julgada TOTALMENTE PROCEDENTE A
PRESENTE AÇÃO, condenando a Requerida ao pagamento de quantia de reparação por danos
morais, no importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais), em função dos diversos transtornos e
angústias impostos à consumidora, assim como em caráter punitivo e sancionador à Requerida;
Requer também o deferimento da INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA, para que a ré
seja incumbida de demonstrar a justificativa do corte indevido de energia elétrica, nos moldes
do art. 6º, VIII, do CDC;
Requer o deferimento da gratuidade da justiça, nos termos da Lei nº 9.099/95.

Dá-se à causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), para efeitos fiscais.

Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
São Luís/MA, 26 de Março de 2018.

Dimas Salustiano da Silva


OAB/MA 3.830

Ângelo Sousa Lima


OAB/PA 26.226

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