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27/09/2010 MEDIÇÕES E ERROS

Teoria de erros.
Elaboração e adaptação:

Prof. Dr. Carlos Alejandro Alfonso

Prof. Dr. M. Lazaro Chissico

1. Introdução
2. Conceitos fundamentais sobre medições
3. Quantidades aproximadas e seus erros
4. Procedimento a seguir para o cálculo de erro(U)
5. Ajuste de curvas utilizando o método dos mínimos quadrados
6. Bibliografía

1.-Introdução.

Apesar da belezamatemática de algumas das suas mais complexas e abstractas teorias,


afísica é sobretudo uma ciência experimental.

As leis naturais establecem-semediante a generalização dos dados experimentais e sua


veracidadese comprova na correspondência das suas previsões com aprática.

O método experimental originado e aplicado inicialmente pelafísica, tem alcançado uma


difusão tão grande quenão se concebe um ramo da actividade científica outecnológica em
que não desempenhe um papel fundamental.

A teoria de erros fundamenta acrítica da medição, assim como o projecto dos


sistemasdestinados a executá-la, daí sua importância técnicae científica.

Nestematerial esboçam-se brevemente os aspectos fundamentais para aavaliação da


incerteza ou erro nas medições. Não obstante as fontesfundamentais que nos servem de
suporte aparecem na bibliografia; é de assinalar que se incluem aquicritérios dos quais o
nosso juízo deve ser a entidade reguladorano estabelecimento de uma “cultura” padrão
sobre o tema: aOrganização Mundial da Standarização (ISO).

2.- Conceitos fundamentaissobre medições.


AFísica estuda muitos fenómenos que ocorrem na natureza e outrosprovocados nos
laboratórios.

Para amelhor compreenção desses fenómenos, faz-se a suadescrição, resultando na medição


duma ou de certasgrandezas físicas.

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2.1. Por “Grandeza Física”,entende-se tudo que é susceptível de ser medido.

2.2. Medir uma grandeza édeterminar o número de vezes que essa grandeza contém outra
damesma espécie, selecciona como padrão, portanto, é umconjunto de operações.

Existem dois tipos de medições:

a) medição directa

b) medição indirecta

2.3.Medição directa – É aquela em que a grandeza que sepretende medir obtém-se


comoresultado da aplicação directa do instrumento demedição, compara-se a grandeza a
medir com uma unidade da mesmaespécie; usam-se aparelhos, instrumentos, máquinas,
dispositivos,etc, indicadores que foram graduados previamente por comparaçãocom a
unidade da mesma espécie; por exemplo: para medir o comprimento deum livro usando
uma regua graduada.

2.4.Medição indirecta – aplica-se uma fórmula querelacione a grandeza a medir com outras
grandezas.

Por exemplo: para determinar a intensidadeda corrente electrica, para determinar a


densidade duma substancia, para determinar a energia cinéticade um corpo, etc.

Como é obvio, uma vez realizada amedição espera-se um resultado.

Por Resultadode uma Medição, entende-se o valor atribuido a um mensurandoobtido por


medição.

Existem dois tipos de resultados:

a) Resultado não corrigido

b) Resultado corrigido

2.5.Resultado não corrigido – é o resultado deuma medição, antes da correção, devida aos
errossistemáticos.

2.6.Resultado corrigido - é o resultado de uma medição,após a correção, devida aos erros


sistemáticos.

Sempre que se realiza umamedição, ésta, é feita na base de umacomparação com uma

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unidade da mesma espécie denominada Padrão.

2.7.Padrão – é a medida materializada, instrumento demedição, material de referencia ou


sistema demedição destinado a definir, realizar, conservar ou reproduziruma unidade ou
um ou mais valores de uma grandeza para servir como referencia.

2.8. Erros nasmedições.

Ao medir uma grandeza não se podecategoricamente afirmar que o valor encontrado é o


valor exacto.

Na medição de uma grandezacometem-se erros e interessa conhecer o erro de que pode vir
a ser afectada amedida

O conhecimento mais rigoroso da medidaocorre quando ao valor aproximado da grandeza


medida acrescentamos aindicação do erro de que vem afectado esse valor.

Quanto a origem dos erros, podem serconsiderados erros de dois tipos:

a) erros sistemáticos

b) erros acidentais

2.8.1. Errossistemáticos - Este tipo de errossão impossíveis deeliminar totalmente; o


máximo que se pode fazer éminimizá-los. Por sua vezpodem ser, de dois tipos:
Instrumentais e pessoais.

2.8.1.1-Errossistemáticos instrumentais. São aqueles inerentes aoinstrumento de medição. A


introdução de um aparelhode medida tras consigo erros devido á alteração produzidano
circuito, neste caso, o valor lido é inferior ao verdadeiro valor daintensidade da correntes,
logicamente sempre está presente o erro deescala.

2.8.1.2-Erros sistemáticos pessoais . São osprovocados pelo observador que realiza a


medição, o qual tende aviciar o processo pela influência de factores dependentes dele.
Porexemplo, os erros devido a dilatação térmica dosinstrumentos causada pela temperatura
do corpo humano.

2.8.2. Errosacidentais.

Quando o observador realiza umasérie de mediçoes da mesma grandeza com o mesmo


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aparelho, usandoo mesmo processo, obtem-se, em regra, valores diferentes, pouco
afastados unsdos outos. Erros deste teor são erros acidentais; como consequênciados erros
acidentais, as medidas oscilam para um e outro lado do valor dagrandeza.

3.- Quantidadesaproximadas e seus erros.

3.1- Erro absoluto. Determina-seà diferença existente entre o valor estimado e o


verdadeirovalor. Se Xo é o verdadeiro valor, X valor estimado, o erroabsoluto
é

Se > 0 , o errocometido denomina-se “ por excesso “, caso contrário ( ) o erro


é “ por defeito “.

3.2- Errorelativo. Com o erro absoluto não é suficiente para expressaro tamanho do erro,
pois o seu valor depende da unidade de medida empregue; define-se erro relativo como:

O erro relativo é uma quantidadeadimensional, e geralmente expressa-se em


porcentagem. Se se conhecesse o erroabsoluto ( ) daaproximação X a Xo, poderia se
achar o valor exacto por: Xo = X - . Ao fazer isto teria se corregido o erroexistente em X.

Na actividadeprática, sem excepção, geralmente sabe-se só que ovalor modular do erro


absoluto não é superior a certa quantidade( U ) que se conhece como incerteza ou margem
de erro ( porabreviar, Error .)

Um dos problemascentral que enfrenta a teoria de erros, consiste em establecer osmétodos


de cálculo de erro das medições,com o critério que seja o mais pequenos possível, e que ao
mesmotempo contém o erro com uma confiabilidade alta e conhecida.

Quando , pode seencontrar o valor verdadeiro no intervalo ( intervalo de


confiança )definido por:

O qual se expressaabreviadamente :

Pelas mesmas razões explicadas, aodefinir o erro relativo, introduz-se a margem de erro

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relativo por:

4.- Procedimento aseguir para o cálculo de erro ( U).


4.1- Emmedições directas.

O erro com que se medeuma grandeza física calcula-se em geral mediante a


somaquadrática de todos os erros não corrigíveis:

Em geral nos nossoslaboratórios encontramos 3 tipos de erros não corrigíveis:

. O erroaleatório

. O erro de escala

. O erro decalibração

Então podemosescrever a equação ( 1 ) assim:

4.1.1- Avaliaçãode erro aleatório:

A partir de umconjunto X1 , X2, X3, . . . Xn ( amostras), deobservações experimentais


repetidas ( realizadas com um mesmosistema de medição ) calculam-se:

(4) - Médiada amostra.

(5) S –Desvio típico da amostra.

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(6) O erro aleatório

Sendo E umparámetro que depende do nível de confiança ouconfiabilidade (Pk) eleito:

Usualmente, se escolhe entre 0.90; 0.95; 0.99 ó 0.999. Ver


tabela.

Número Níveis de confiança ( Pk )


de
Medições 0.90 0 ,95 0.99 0.999
2 6.314 12.71 63.66 636.6
3 2.920 4.303 9.925 31.60
4 2.353 3.182 5.841 12.94
5 2.132 2.776 4.604 8.610
6 2.015 2.571 4.032 6.859
7 1.943 2.447 3.707 5.405
8 1.895 2.365 3.499 5.041
9 1.860 2.306 3.355 4.781
10 1.833 2.262 3.250 4.587
11 1.812 2.228 3.169 4.437
12 1.796 2.201 3.106 4.318
13 1.782 2.179 3.055 4.221
14 1.771 2.160 3.012 4.140
15 1.761 2.145 2.977 4.073
16 1.753 2.131 2.947 4.015
17 1.746 2.120 2.921 3.965
18 1.740 2.110 2.898 3.922
19 1.734 2.101 2.878 3.883
20 1.729 2.093 2.861 3.850
21 1.725 2.086 2.845 3.819
22 1.721 2.080 2.831 3.792
23 1.717 2.074 2.819 3.767
24 1.714 2.069 2.807 3.745
25 1.711 2.064 2.797 3.659
30 1.699 2.045 2.756 3.291
1.645 1.960 2.576

Tabela B:Distribuição t de Student. Valores de E

4.1.4- Exemplo1: Determinar o erro,com nível de confiança 0.99 para um sistema demedição

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de tempo, com um cronómetro cujaapreciação ( A ) é 0.1 s, que produz as seguintes
medições( em segundos ):

3.6; 3.6; 3.7; 3.6; 3.8; 3.7

Estes dados e oscálculos a realizar devem organizar-se numa tabela; uma formapossível é a
seguinte:

i (s)
1 3.6 -0.0667 0.0044
2 3.6 -0.0667 0.0044
3 3.6 -0.0667 0.0044
4 3.7 +0.0333 0.0011
5 3.7 +0.0333 0.0011
6 3.8 +0.1333 0.0178
22.0 Deve anular se 0.0332

Daquí:

Na tabela B temos paraPk= 0.99 e n=6 da tabelaobtemos E= 4.032 portanto:

como nãoestámos em presença de instrumentos eléctricos, aexpressão ( 3) toma a forma:

e avaliando obtemos:

= 0.16 s então devemos expressar,segundo (1)

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X= 3.67 0.16 s

Com um nível deconfiança de 0.99 ou em outras palavras, com 99 % de confiabilidade.

4.2 – Em medições indirectas.

Se a grandeza amedir depende de m as grandezas ximedidas directamente:

Y = f(xi), então

<Y> = f(<xi>),

donde <Y>é a média de Y e<xi > é a de xi .

A incerteza de Yserá (desprezando as possíveis correlações entre asgrandezas medidas):

4.2.1-Exemplo 2: Cálculo de volume ( V ) de uma esfera.

Com um palmer ou micrómetrodeterminamos n vezes o diámetro ( D ) de uma esfera.


Como o volume determina-se por:

então :

Utilizando(7) teremos:

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donde UD se determina segundo (3 ) e o valor de diámetro que utilizamos é a
média,calculada por ( 4 ).

5.- Ajuste de curvas utilizando o método dosmínimos quadrados.


5.1- Fundamentação do método.

Suponhamos que se fazem Ndeterminações das grandezas X e Y, e existem fundamentos


parasupor que Y depende de X segundouma relação polinómica determinada de grau n.

Coloca-se o problema de como determinar oscoeficientes ao, a1,. . . an para que opolinómio
obtido seja o que melhor se ajusta aos pontos experimentais.

Para isso se requer formar umafunção denominada ”de erro “ e posteriormente minimizá-
la paraachar os coeficientes da função ajustada. É dizer:

e posteriormente:

Estas últimas derivadas parciaisigualadas a zero, darão lugar às denominadasequações


normais.

5.2- Ajuste a uma relação linear do tipo Y= a X + b

Neste caso a função erroserá:

Además teremos que:

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Que nos conduzem a formar o sistema:

Resolvendo osistema, obtém-se a expressão para os coeficientes de ajuste:

5.3-Exemplo 3:

Para o seguinteconjunto de valores obtidos no laboratório ( X , Y ), cuja dependênciaé


linear, aplicam-se os mínimos quadrados para, a seguir representar os valores de Y vx X
etraçar a recta que melhor se ajuste aos dados experimentais.

X( s2 ) 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150

Y(cm) 5 19 24 30 37 50 56 72 75 83 88 95 108 120 123

Primeiro representamos os valores de Y vx X: Utilizamos oMicrosoft Excel.

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Ordenando ejuntando filas e colunas à tabela anterior:

No

1 10 5 100 50
2 20 19 400 380
3 30 24 900 720
4 40 30 1600 1200
5 50 37 2500 1850
6 60 50 3600 3000
7 70 56 4900 3920
8 80 72 6400 5760
9 90 75 8100 6750
10 100 83 10000 8300
11 110 88 12100 9680
12 120 95 14400 11400
13 130 108 16900 14040
14 140 120 19600 16800
15 150 123 22500 18450
1200 985 124000 102300

Teremos:

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Substituindo em(8) e em (9) obtémos:

a =0.839

Portanto, a rectaque melhor se ajusta aos dados experimentais é:

Y= 0.839 X - 1.476

Paratraçá-la já temos um ponto ( o , - 1.476 ), o outroencontramos avaliando a equação


anterior para um valor de Xpróximo a maioria das experiências; por exemplo X=
145,então o outro ponto por onde passa a recta é ( 145 , 120.18 ).Poderá comprovar
que todos os pontosexperimentais ficam equidistantes desta recta:

Utilizando o Microsoft Excel, obtemos a curva quemelhor se ajusta aos dados


experimentais e nos proporciona os valores da“pendiente” Y (0.8393) e de intersecção (-
1.4762):

6.- Bibliografia.

1- Introducción al laboratorio de Física.Fundamentos de la teoría de errores. Oscar


Cartaya Saíz.

2- Practicas de laboratorio Física I. Colectivo deautores. UCLV. Cuba.

3- Incertidumbre. Documento em suporte magnéticorealizado por Rolando


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3- Incertidumbre.
27/09/2010 Documento em suporte magnéticorealizado
MEDIÇÕES E ERROS por Rolando
Cárdenas. UCLV. Cuba.

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