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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS


REGIONAL JATAÍ
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO

NORTON FRANÇA SOUZA MORAES

BENEFÍCIOS DA PRATICA DA YÔGA NO TRATAMENTO DA


DEPRESSÃO

JATAÍ
2018
NORTON FRANÇA SOUZA MORAES
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BENEFÍCIOS DA PRATICA DA YÔGA NO TRATAMENTO DA


DEPRESSÃO

Pré Projeto de pesquisa apresentado como


requisito parcial para avaliação na disciplina
Conhecimento Científico e Educação Física,
no curso de Educação Física do Campus
Jataí, Universidade Federal de Goiás.
Orientadora: Profª. Dr.ª Vivianne Oliveira
Gonçalves.
Área de Pesquisa: Educação Física e Saúde.

JATAÍ
2018
SUMÁRIO
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1. PROBLEMA.............................................................................................................. 1

2. JUSTIFICATIVA....................................................................................................... 2

3. OBJETIVOS.............................................................................................................. 3

3.1 Objetivo Geral........................................................................................................... 3


3.2 Objetivos Específicos...............................................................................................
3
4. REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................... 4

4.1 4
Depressão......................................................................................................
4.2 Depressão e suicídio..................................................................................... 5

4.3 Depressão e transtorno de ansiedade.............................................…........... 5

4.4 Depressão e atividades físicas....................................................................... 6

4.5 Yôga.............................................................................................................. 7

5. METODOLOGIA...................................................................................................... 8

5.1 Caracterizações da Pesquisa..................................................................................... 8


5.2 Amostra..................................................................................................................... 8
5.3 Instrumentos de Coleta de Dados............................................................................ 8
6. CRONOGRAMA....................................................................................................... 9

REFERENCIAS............................................................................................................. 10
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1 PROBLEMA

A depressão é uma doença incapacitante e muito comum. O paciente sente-


se desestimulado a fazer atividades que antes eram prazerosas, afetando seu bem-estar
físico e mental (FLECK et al, 2003). O Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders, 4th edition (DSM-IV) afirma que há perda de interesse nas atividades em
algum nível. Os familiares, comumente reportam o afastamento do indivíduo das
atividades sociais e hobbies. E em alguns casos, ocorre grande redução de interesse e
desejo sexual.
Lopez et al (2010, p. 5) traz que a depressão é uma doença secundária, e o
fato de possuir dois ou mais transtornos, aumenta em cerca de 10 vezes a chance de
desenvolver a depressão em algum momento da vida.
BATISTA et al (2010, p. 2) afirma que o objetivo da yôga é a harmonização
do corpo, que faz dela, uma atividade agradável, que ensina o aluno a ter maior
concentração e integridade psicológica e corporal, junto com o relaxamento, que leva ao
bem-estar, raramente sentido por seus usuários, anteriormente.
O questionamento proposto é, será que a yôga aplicada na vida de pessoas
com depressão traz benefícios significativos? E de que forma a aplicação dessas
atividades podem melhorar a qualidade de vida de pacientes com depressão.
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2 JUSTIFICATIVA

Segundo o Quality of Life Assessment da Organização Mundial da Saúde


(WHOQOL, 1997, p. 1), estado saudável é caracterizado pelo bem-estar físico, mental e
social e não somente o estar livre de doenças.
Vivemos de tal forma que nem sempre fazemos o que é de nossa escolha e
eventualmente, o organismo não reage mais ao crescente estresse, causado pelas
constantes agressões, física e principalmente, psicológica, a nossa saúde, abrindo espaço
para o alojamento de pequenas doenças (BATISTA et al, 2010, p. 2).
Sonenreich et al (1991), sendo citada por Oliveira (2005, p. 28), afirma que a
atividade física ajuda na redução do risco do aparecimento da doença e a incidência em
pacientes com predisposição para tal.
Oliveira (2005, p. 27) também afirma os benefícios da yôga ao evitar o
isolamento, já que a mesma é praticada em grupos, permitindo o contato social,
compartilhamento de vivências e experiências.
A qualidade de vida de um indivíduo depressivo pode ser melhorada com a
aplicação de atividades de yôga, contribuindo para a sua inserção social, procurando
trazer o estado de bem-estar, a harmonia entre mente e corpo, o vigor e o trazer de volta
o prazer em fazer suas atividades.
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3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Investigar de que forma a inserção de atividades de yôga podem melhorar a


qualidade de vida de pessoas portadoras do transtorno depressivo maior.

3.2 Objetivos Específicos

 Apresentar o que é o transtorno depressivo maior


 Relacionar a depressão ao transtorno de ansiedade e comportamento suicida
 Apresentar o que é a yôga e os benefícios da prática de atividades físicas
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4 REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 Depressão

Segundo o DSM-IV (1994, pg. 320-321), o principal indicador do chamado


transtorno depressivo maior, é o estado de tristeza, perda de interesse e prazer em todas
atividades, durante todos ou quase todos os dias por um período de duas semanas
consecutivas. São comuns os relatos de tristeza, falta de esperança e desencorajamento.
Individualmente, também podem aparecer sintomas como: alteração no sono, no peso,
apetite; diminuição de energia; pensamentos de desvalia ou culpa, dificuldade de
raciocínio, concentração ou tomada de decisões; ou pensamentos sobre morte ou ideações
suicidas. Em indivíduos jovens, é mais comum o estado de irritação ao de tristeza.
Os dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde, de 2017, mostram
um total de 300 milhões de casos de depressão, sendo a maior causa de incapacitação ao
redor do mundo.
Fleck (2003, p. 115) diz que a doença é difícil de ser diagnosticada por um
profissional não-psiquiatra e os motivos podem ser diversos, entre eles, o paciente ter
algum tipo de preconceito relacionado ao diagnostico ou desacreditar do tratamento; já
relacionado ao médico, pode ser falta de treino, falta de tempo, descrença no tratamento,
a investigação apenas dos sintomas físicos ou a crença de que os sintomas sejam, de
alguma forma, compreensíveis.
A depressão afeta cerca de duas a três vezes mais as mulheres do que homens,
mesmo em países e comunidades diferentes. (FLECK, 2003, p. 115). Para Sweeting,
como citado por Lopez et al (2010, pg. 5), a incidência nos gêneros aumenta por volta da
adolescência, onde o indivíduo é apresentado as expectativas culturais de cada gênero,
aumentando os níveis de tensão na vida adulta. Além disso, Lopez et al (2010, pg. 4-5)
afirma que os fatores se agravam em ambientes com menor nível socioeconômico.
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4.2 Depressão e suicídio

Segundo a OMS, é comum encontrar relação entre o transtorno depressivo e


casos de ideação, tentativa de suicídio.
Em um estudo finlandês, uma amostra aleatória de 229 suicídios, mostrava
que desses, 93% possuíam transtornos de Eixo I (doenças de caráter clínico). 44% possuía
mais de um transtorno, sendo que, desses 93%, 59% possuía transtorno depressivo
(CHACHAMOVICH et al, 2009, p. 20).
Ainda como Chachamovich et al (2009, p. 20) expõe, apesar de os sintomas
do comportamento suicida aparecerem na depressão maior, apenas uma minoria tentará
alguma ação contra si, em algum ponto de sua vida, sendo apenas 15% dos pacientes,
vítimas de suicídio.
A psicologia cognitivista diz que o risco de suicídio é dado quanto maior a
ideação, o desejo de morte, a letalidade do método escolhido e principalmente, quão
profundo o desejo de desesperança do indivíduo (CHACHAMOVICH et al, 2009, p. 19).
Assim como descrito no DSM-IV (1994, p. 320-321), são recorrente as sensações de
tristeza, desvalia, desesperança e desencorajamento. Em alguns casos, o sentimento de
tristeza pode ser rejeitado inicialmente pela pessoa, como sendo algo passageiro; em casos
mais comuns, é normal o paciente apresentar irritabilidade, sendo mais comum em
crianças e adolescentes, desenvolvendo mais o comportamento irritável do que o
deprimido. Chachamovich et al (2009, p. 20) também nos traz que os dados relacionados
a irritabilidade e a impulsividade são muito mais consistentes em relação ao transtorno
depressivo e o comportamento suicida.

4.3 Depressão e transtorno de ansiedade


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Assim como dito por Lopez et al (2010, p. 5), a depressão aparece como uma
doença secundaria, sendo acompanhada de algum outro transtorno como a ansiedade e o
consumo excessivo de álcool, sendo que a presença de dois ou mais transtornos, pode
aumentar ate 10 vezes a chance do aparecimento da depressão em algum momento da
vida.
Byrne (2002), citado por Oliveira (2005, p. 13), afirma que apenas a inserção
social do homem é fator suficiente para o aparecimento de transtornos de ansiedade e que
é sempre acompanhou a jornada humana, apenas agora sendo estudada.
Zigmond e Snaith (1983, apud Vorkapic 2011, p. 51), afimam que o
transtorno não pode ser classificado como ausente ou presente, já que existem vários
níveis distribuídos pela população. O DSM-IV (1994, p. 393) apresenta algumas
desordens que são contidas na categoria da ansiedade: Ataques de pânico, agorafobia,
fobias sociais, transtorno obsessivo-compulsivo, estresse pós-traumático.

4.4 Depressão e atividades físicas

Matsudo et al. (2000); Nelson et al. (2007), citado por Matsudo (2009, p.
76), apresenta uma lista de benefícios graças a prática de atividades físicas, entre eles
estão: Controle e redução da gordura corporal, aumento de massa muscular, aumento de
flexibilidade, melhora da autoestima e imagem corporal, diminuição do risco de
manifestação da depressão, redução de ansiedade e estresse, consumo de medicamentos
e aumento da socialização, já que normalmente, as atividades são feitas em grupo; todos
esses são fatores essenciais para o tratamento da depressão.
Uma pesquisa feita por Dunn (2005, p. 6-7), aponta que a atividade física
pode ser uma monoterapia eficiente em casos de depressão leve e moderada. Foram
constatados os melhores resultados no grupo que trabalhou com a chamada dose de saúde
pública, em relação ao de menor dose e de placebo, porém, em todos os três grupos, houve
redução nos sintomas da depressão.
Resultados parecidos foram obtidos no estudo feito por Oliveira (2005, p. 25-
27), a prática de atividades físicas e a socialização reduziram os efeitos da depressão e da
ansiedade nas idosas estudadas, mas, ainda assim, somente a atividade física, não obteve
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resultados satisfatórios. Entretanto, quando aplicada em paralelo a psicoterapia, os


resultados foram potencializados, reduzindo o efeito de ambos os transtornos de forma
relevante.
4.5 Yôga

A yôga é um sistema de praticas, que busca a harmonia entre corpo e mente,


aplicadas através de um circuito de posições, chamadas asanas, combinado a técnicas de
concentração e relaxamento, que elevam a sensação de bem-estar.
Entre os benefícios, estão: aumento da flexibilidade, tônus muscular,
equilíbrio, oxigenação do organismo, melhora na concentração e relaxamento, podendo
agir em conjunto ao acompanhamento psicoterapêutico. (GOMES et al, 2004 apud
Oliveira, 2005, p. 17)
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5 METODOLOGIA

5.1 Caracterizações da Pesquisa

A pesquisa tem caráter exploratório, buscando aprofundamento com esse


transtorno que acomete grande parte da população mundial anualmente e que tende a
crescer. Essa será uma pesquisa quantitativa, então, foram selecionados dois testes para
coleta de dados.

5.2 População

A população selecionada foram os alunos graduandos da Universidade


Federal de Goiás – Regional Jataí, com idades entre 18 e 29 anos.

5.3 Amostra

Os critérios de inclusão são: disposição para prática de atividades físicas e


que não tenha entrado em nenhuma modalidade física nos últimos 6 meses.
Já os critérios de exclusão são: todos aqueles que não tem a possibilidade de praticar as
atividades de yoga.

5.4 Instrumentos de coleta de dados


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Para compreensão dos níveis de depressão foi selecionado o teste de


Inventario de Depressão de Beck II (BDI), a fim de aprofundar o conhecimento sobre o
publico da amostra.
Para a mensuração do transtorno de ansiedade, foi selecionado o Teste
IDATE (Inventario de ansiedade traço-estado).
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6 CRONOGRAMA

O cronograma estipulado se inicia no primeiro semestre letivo de 2018, na


primeira metade sendo feita a elaboração do projeto de pesquisa, junto com a pesquisa
bibliográfica, que segue ate o fim do semestre.
O período entre a segunda metade do semestre ate o semestre seguinte, é
voltada a elaboração da revisão de literatura, coleta de dados e elaboração do Trabalho de
Final de Curso, essa última, se estendendo ate o quarto trimestre letivo de 2018.
Nos três últimos meses letivos, ficam as atividades correção final do Trabalho
de Final de Curso, exame de qualificação do Trabalho de Final de Curso, e finalizando
com a apresentação pública do Trabalho de Final de Curso.
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REFERÊNCIAS

American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical manual of


mental disorders, 4th edition (DSM-IV). Washington (DC): APA; 1994.

BATISTA, Márcia do Carmelo. LIMA, Vânia Cristina Lucena. NUNES,


Karla Tâmires Cardoso. QUIRINO, Maria Aparecida Bezerra YOGA E BEM ESTAR
NA CONSTRUÇÃO DO DIA A DIA. Centro de Ciências da Saúde/Departamento de
Fisioterapia / FLUEX, 2010.

CHACHAMOVICH, Eduardo. STEFANELLO, Sabrina. BOTEGA, Neury.


TURECKIL, Gustavo. Quais são os recentes achados clínicos sobre a associação entre
depressão e suicídio?. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v. 31, supl. 1, p. S18-
S25, Maio de 2009. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
44462009000500004&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 05 de Março de 2018.
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462009000500004.

DUNN, Andrea L. TRIVEDI, Madhukar H. KAMPERT, James B. CLARK,


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Março de 2018. https://doi.org/10.1016/j.amepre.2004.09.003
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FLECK, Marcelo Pio de Almeida. et al. Diretrizes da Associação Médica


Brasileira para o tratamento da depressão (versão integral). Revista Brasileira de
Psiquiatria, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 114-122, Junho de 2003. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
44462003000200013&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 04 de Março de 2018.
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462003000200013.
LOPEZ, Mariane Ricardo Acosta. Et al. Depressão e qualidade de vida em
jovens de 18 a 24 anos no sul do Brasil Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul –
APRS, 2010. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/rprs/2011nahead/1338.pdf>.
Acesso em 03 de Março de 2018.

MATSUDO, Sandra Marcela Mahecha. Envelhecimento atividade física e


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<http://periodicos.ses.sp.bvs.br/pdf/bis/n47/a19_bisn47.pdf>. Acesso em 03 de Março de
2018.

OLIVEIRA, Juliene Azevedo. Efeitos da psicoterapia e da ioga nos


indicadores de depressao e ansiedade em mulheres idosas. Universidade Católica de
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VORKAPIC, Camila Ferreira. RANGÉ, Bernard. Os benefícios do yoga nos


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