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Pronomes Pessoais

Representam as três pessoas gramaticais que conjugam verbos e se relacionam


num diálogo, sendo as três pessoas do discurso (quem fala, pra quem fala e de
quem se fala). Os pronomes pessoais são classificados de acordo com sua função
na oração, ganhando duas divisões: retos e oblíquos. Também fazem parte deste
grupo os pronomes de tratamento.

Pronomes retos
Os pronomes retos são aqueles que assumem a função de sujeito de uma frase. É
aquele que conjuga os verbos. Segue a tabela dos pronomes retos:

Pessoa Pronome

1ª pessoa singular Eu

2ª pessoa singular Tu

3ª pessoa singular Ele/Ela

1ª pessoa plural Nós

2ª pessoa plural Vós

3ª pessoa plural Eles/Elas

Pronomes pessoais do caso reto


Exemplos

 No domingo ele chegará de viagem.


 Amanhã eu gostaria de sair.

Nos dois casos acima, o sujeito é o pronome reto.

Importante

As formas tu e vós são raramente empregadas. Costuma-se utilizar você/vocês, no entanto,


não se pode esquecer que esta forma é de terceira pessoa, não segunda, uma vez que o verbo
conjugado pelo pronome você/vocês estará sempre em terceira pessoa.

Pronomes oblíquos
Os pronomes do caso oblíquo, por sua vez, funcionam como complemento de um
nome ou um verbo, funcionando como objeto direto ou indireto. Dentro dos
oblíquos existem ainda duas outras divisões: átonos: não levam preposição em seu
emprego; tônicos: os que levam.
Confira a tabela a seguir:

Pessoa Átonos Tônicos

1ª pessoa singular me mim

2ª pessoa singular te ti

3ª pessoa singular se/o/a/lhe si/ele/ela

1ª pessoa plural nos nós

2ª pessoa plural vos vós

3ª pessoa plural se/os/as/lhes si/eles/elas

Pronomes pessoais do caso oblíquo


Sujeitos e complementos

É importante colocar que as formas ele/ela/eles/elas, como pudemos ver nas duas tabelas,
aparecem tanto no caso reto quanto no oblíquo. Isto ocorre porque estes pronomes podem
funcionar como sujeito ou complemento.

Ela partirá amanhã.

No caso acima, ela é sujeito.

O pai brigou com ele.

Nesse outro, quem é sujeito é o pai, ele torna-se apenas complemento.

Na tabela vemos os oblíquos mim, ti, si, nós e vós. Sobre estas formas, é
importante ressaltar que, se vierem acompanhadas pela preposição com, a forma
se modificará:

 Com + mim = comigo


 Com + ti = contigo
 Com + si = consigo
 Com + nós = conosco
 Com + vós = convosco
Outra modificação ocorre com as formas o, a, os, as, que se transformam
em lo, la, los, lasquando vem depois de formas verbais terminadas em r, s ou z.
Estas ainda transformam-se em no, na, nos, nas quando aparecem após os
fonemas am, em, õe, etc.

Aplicações comuns dos pronomes


Concordância
Ao utilizarmos os pronomes que designam as pessoas gramaticais em um
contexto, devemos deixa-los todos de forma uniforme, em concordância. Se
conjugamos um verbo em 1ª pessoa, devemos seguir o tratamento em 1ª pessoa.

Concordo com você, por isso o apoiarei na reunião.

Observe aqui o pronome você, de 3ª pessoa, em concordância com o átono o,


também de terceira pessoa. Essa é a frase correta, embora o mais comum seja:

Concordo com você, por isso te apoiarei na reunião.

O átono te equivale a segunda pessoa, que seria o tu no caso reto. Neste caso a
frase está incorreta, pois não há uniformidade de tratamento, já que você é
pronome de 3ª pessoa.

Sujeito e complemento
Outra regra de aplicação está relacionada às formas eu e mim, tu e ti. As
formas eu e tu, do caso reto, só podem funcionar como sujeito de uma oração,
nunca como complemento. Se, em uma frase, elas aparecerem como
complemento, deverão ser substituídas por mim e tu, respectivamente.

Muitos obstáculos surgiram entre eu e tu.

Aqui, funcionam como complemento (sujeito é "muitos obstáculos") e por isso


estão incorretas, devendo ser substituídas:

 Muitos obstáculos surgiram entre você e mim.


 Muitos obstáculos surgiram entre ti e mim.
 Muitos obstáculos surgiram entre nós.

 Eu e tu iremos ao shopping amanhã.


 Eu e você iremos ao shopping amanhã.

Aqui, as formas aparecem no sujeito, estando corretas as duas formas.

Erro comum: Eu e mim


O emprego do eu e mim também traz confusão, revelando um vício de linguagem
muito comum, onde o pronome oblíquo, incorretamente, começa a conjugar
verbos:

Você entregou a carta pra mim ler.

Quem lê sou eu, pronome do caso reto que conjuga verbos e que,
consequentemente, é o sujeito da oração. O correto seria:
Você entregou a carta para eu ler.

Outro exemplo:

Para mim, será fácil entregar este trabalho.

Aqui o complemento foi aplicado de forma correta, já que quem vai entregar o
trabalho sou eu, pronome que está subentendido e que conjuga o verbo entregar.

Ele/ela/eles/elas como complemento


Outro caso de aplicação que devemos ficar atentos está relacionado aos
pronomes ele/ela/eles/elas. Em alguns casos, estes pronomes aparecem como
complemento, no entanto, sem a preposição. Como são pronomes que pedem a
preposição se forem complemento, não podemos utiliza-los desta forma e sim
como o(s), a(s).

 Ontem de manhã encontrei elas na rua. (errado)


 Ontem de manhã encontrei-as na rua. (certo)

Pronomes reflexivos
Um último caso de aplicação dos pronomes refere-se àqueles que são utilizados
para indicar uma ação do sujeito que reflete nele mesmo. Estes são chamados
pronomes reflexivos e são as formas me, nos, te, vos, se, si, consigo.

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